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Dec 3793-2024-1

O Decreto 3793 estabelece o Regimento das Unidades Educacionais da Rede Pública Municipal de Magé, definindo sua organização e funcionamento em conformidade com legislações vigentes. O documento detalha as finalidades e objetivos da Secretaria Municipal de Educação, além de descrever a estrutura técnico-administrativo-pedagógica e as responsabilidades da gestão escolar. Também aborda as funções e deveres dos diretores, supervisores educacionais e professores especialistas em educação.

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O Decreto 3793 estabelece o Regimento das Unidades Educacionais da Rede Pública Municipal de Magé, definindo sua organização e funcionamento em conformidade com legislações vigentes. O documento detalha as finalidades e objetivos da Secretaria Municipal de Educação, além de descrever a estrutura técnico-administrativo-pedagógica e as responsabilidades da gestão escolar. Também aborda as funções e deveres dos diretores, supervisores educacionais e professores especialistas em educação.

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DECRETO 3793, DE

16/12/2024
REGIMENTO DAS UNIDADES EDUCACIONAIS DA REDE
PÚBLICA MUNICIPAL DE MAGÉ

Prof. Rogério Soares / @rogeriomsoares_ 1


TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Prof. Rogério Soares / @rogeriomsoares_ 2


CAPÍTULO I - DA IDENTIFICAÇÃO

Art. 1º Este Regimento escolar dispõe sobre a organização e o funcionamento das


Unidades Educacionais da Rede Pública Municipal de Magé, mantidas pela Prefeitura
Municipal de Magé, que administra na forma disposta neste Regimento em
consonância com as legislações federais, estaduais e municipais vigentes.

§ 1º As Unidades Educacionais da Rede Pública Municipal de Magé funcionam em


horário parcial e/ou integral, sendo compostas por diferentes níveis e modalidades de
ensino, identificadas de acordo com o tipo de atendimento a que se destinam, a saber:

a) Educação Infantil e Ensino Fundamental I e II;


b) Educação de Jovens e Adultos (presencial e semipresencial;
c) Educação Especial e Inclusiva;
d) Escolas de Educação Integral em Tempo Integral.¹

Prof. Rogério Soares / @rogeriomsoares_ 3


§ 2º As Unidades Educacionais da Rede Pública Municipal de Magé são classificadas
de acordo com o número de turmas, nas seguintes categorias:

A de 01 (um) a 150 (cento e cinquenta) alunos;

B de 151 (cento e cinquenta e um) a 350 (trezentos e cinquenta) alunos;

C de 351 (trezentos e cinquenta e um) a 600 (seiscentos) alunos;

D de 601 (seiscentos e um) a 900 (novecentos) alunos;

E de 901 (novecentos e um) a 1200 (mil e duzentos) alunos;

F acima de 1201 (mil duzentos e um) alunos.

Prof. Rogério Soares / @rogeriomsoares_ 4


TÍTULO II - DAS FINALIDADES E OBJETIVOS

Art. 2º A Secretaria Municipal de Educação de Magé - SME - tem como finalidade


implementar as Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional em conformidade com
as metas, planos e programas do Governo Federal, Estadual e Municipal.

§ 1º O presente Regimento é o documento oficial da Secretaria Municipal de Educação de


Magé que fixa a organização administrativo-pedagógica e disciplinar dos
estabelecimentos de ensino.²

§ 2º Fica sob a responsabilidade de cada Unidade Educacional a construção de orientadores


dos processos de ensino e aprendizagem que, em linhas gerais, terão seus pressupostos
emanados pela Secretaria Municipal de Educação e que serão integrados ao referido
Regimento.

Prof. Rogério Soares / @rogeriomsoares_ 5


TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

Prof. Rogério Soares / @rogeriomsoares_ 6


DA ESTRUTURA TÉCNICO-ADMINISTRATIVO-PEDAGÓGICA
Art. 3º A equipe técnico-administrativo-pedagógica da Unidade Educacional abrange:

I - Servidores do campo pedagógico;


II - Servidores do campo administrativo;
III - Servidores do campo operacional.

Art. 5º A equipe de assessoramento técnico-administrativo-pedagógico dá suporte ao


processo educativo, devendo, portanto, conhecer as metas e a filosofia da Unidade
Educacional.

Prof. Rogério Soares / @rogeriomsoares_ 7


Art. 6º É vedado à equipe técnico-administrativo-pedagógica:

I - Discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente alunos ou


qualquer membro da comunidade escolar;

II - Tomar decisões individuais que venham a comprometer e/ou prejudicar o processo


pedagógico; (5)

III - Expor colegas de trabalho, alunos ou qualquer membro da comunidade a situações


constrangedoras;

IV - Ausentar-se da Unidade Educacional, sem a autorização da Gestão Escolar;

V - Divulgar, utilizando qualquer meio de comunicação e/ou publicidade, assuntos que envolvam
direta ou indiretamente o nome da escola ou de alunos, sem a autorização da Gestão Escolar
e/ou da Secretaria Municipal de Educação;

Prof. Rogério Soares / @rogeriomsoares_ 8


VI - Promover excursões, jogos de qualquer natureza, coletas ou campanhas envolvendo o
nome da escola, sem a autorização da Secretaria Municipal de Educação;

VII - Comercialização de bens ou serviços de qualquer natureza, dentro das Unidades


Educacionais, sem a autorização prévia da Secretaria Municipal de Educação.

Prof. Rogério Soares / @rogeriomsoares_ 9


SEÇÃO I - Da Gestão Escolar

Art. 7º O Diretor Geral e o Diretor Adjunto formam a Gestão Escolar das Unidades
Educacionais.

REQUISITO PARA SER DIRETOR:


Art. 8º Os diretores deverão ter Graduação em Licenciatura Plena em Pedagogia ou
Pós-Graduação com carga horária mínima de 360 (trezentas e sessenta) horas, na área da
Educação.³

RESPONSABILIDADE:
Art. 9º O Diretor Geral e o Diretor Adjunto são responsáveis pela organização das
atividades técnicas, administrativas e pedagógicas do estabelecimento de ensino.

Prof. Rogério Soares / @rogeriomsoares_ 10


competência da Gestão Escolar (LEITURA) art 10
● Adotar medidas com base nos dispositivos legais quanto às possíveis irregularidades
constatadas na Unidade Educacional, comunicando-as ao Conselho Escolar e aos
órgãos superiores competentes;
● II - Elaborar o Plano de Gestão Escolar, de acordo com as orientações da Secretaria
Municipal de Educação;
● III - Propiciar o entrosamento do Estabelecimento de Ensino sob sua direção com
outras instituições educacionais e culturais, planejando atividades auxiliares,
administrativas e as de envolvimento comunitário;
● IV - Organizar o funcionamento da Unidade Educacional em conjunto com os demais
componentes da equipe diretiva e técnico-pedagógica, conforme orientações da
Secretaria Municipal de Educação;
● V - Acompanhar o processo pedagógico desenvolvido na Unidade Educacional,
favorecendo a implementação de estratégias que visem à redução dos índices de
retenção e evasão;

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● VI - Representar oficialmente a escola perante as autoridades federais, estaduais,
municipais e junto à comunidade;
● VII - Cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regimento, bem como a legislação
vigente;
● VIII - Aplicar as penalidades previstas neste Regimento;
● IX - Promover o bom relacionamento entre os membros da Unidade Educacional com a
comunidade escolar e local;
● X - Receber, informar e despachar todo tipo de documentação e encaminhar às
autoridades competentes;
● XI - Gerir movimentos participativos da comunidade escolar;
● XII - Garantir o efetivo exercício do servidor no estabelecimento de ensino na função
para qual foi designado, delegando tarefas e observando diariamente o cumprimento
da frequência e pontualidade de todos os funcionários;

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● XIII - Acompanhar os índices educacionais, comparando os resultados da Unidade
Educacional com as demais esferas, municipal, estadual e federal, para tomada de
decisões na melhoria do processo ensino-aprendizagem;
● XIV - Coordenar, junto com o Professor Especialista em Educação, o período das
avaliações internas e externas, com base nos instrumentos avaliativos e orientações
da Secretaria Municipal de Educação;
● XV - Planejar e participar do Conselho de Classe, junto com o Professor Especialista
em Educação, objetivando a avaliação e tomada de decisões relativas ao Processo
Pedagógico;
● XVI - Garantir o cumprimento do Programa de Combate à Evasão e Repetência
Escolar (PCERE) e Regime de Progressão Parcial (RPP), atendendo aos prazos
previstos nas orientações da Secretaria Municipal de Educação;
● XVII - Autorizar a matrícula e a transferência de alunos, observando os aspectos legais
e as normas estabelecidas pelas legislações em vigor, do Sistema Municipal de
Ensino;
● XVIII - Zelar pela frequência dos alunos e acompanhar o processo pedagógico
desenvolvido na Unidade Educacional, favorecendo a implementação de estratégias
que visem à redução dos índices de retenção e evasão;

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● XIX - Zelar pela conservação e manutenção do prédio da Unidade Educacional, como
patrimônio público e bens permanentes que lhe são confiados, encaminhar anualmente
uma cópia do inventário dos bens patrimoniais sob sua responsabilidade à Secretaria
Municipal de Educação e providenciar reparos e reposição necessária à conservação,
junto aos órgãos competentes;
● XX - Indicar ou solicitar à Secretaria Municipal de Educação remanejamento,
contratação, substituição e designação de pessoal para a Unidade Educacional;
● XXI - Garantir o cumprimento do calendário escolar junto com o Professor Especialista
em Educação;
● XXII - Garantir informações aos pais e responsáveis sobre a frequência, avaliação e
processo de aprendizagem dos alunos;
● XXIII - Comunicar ao Conselho Tutelar e à Secretaria Municipal de Educação, por meio
de relatórios e/ou Ficha de Comunicação de Aluno Infrequente (FICAI), os casos de:
(4)
○ a) maus tratos; b) omissão dos pais; c) reiteração de faltas injustificadas.

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● XXIV - Zelar pelo cumprimento de normas disciplinares do corpo discente, em consonância
com as legislações vigentes;
● XXV - Aprovar escala de férias do quadro de pessoal sem comprometer o atendimento e a
organização da Unidade Educacional, devendo estar de acordo com as orientações da
Secretaria Municipal de Educação;
● XXVI - Colocar à disposição da Secretaria Municipal de Educação, por ofício, através de
relatório, o profissional da Educação que não cumprir as normas estabelecidas neste
Regimento, depois de esgotados os recursos para solucionar o problema dentro da Unidade
Educacional;
● XXVII - Assinar os documentos expedidos pela secretaria da Unidade Educacional, que já
tenham sido conferidos e revisados;
● XXVIII - Garantir a legalidade, a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos;
● XXIX - Organizar a Unidade Educacional, após deliberações da Secretaria Municipal de
Educação, sobre a criação, otimização e/ou supressão de turmas;
● XXX - Promover a utilização adequada do espaço físico e do material didático existente na
Unidade Educacional para uso do professor, mantendo o fluxo de comunicação quanto ao
acervo disponível e orientando o uso para que não haja insuficiência, acúmulo ou desperdício
de material;

Prof. Rogério Soares / @rogeriomsoares_ 15


● XXXI - Manter a comunidade escolar informada sobre as ações e atividades que
ocorrem na Unidade Educacional, tais como cardápio da merenda escolar, prestações
de contas, agendas pedagógicas, planos de ação, projetos, reuniões do Conselho
Escolar, dentre outros;
● XXXII - Incentivar a participação de todos os envolvidos no Programa de Formação
Continuada dinamizados pela Secretaria Municipal de Educação, organizando a escola
de forma que o professor e demais funcionários participem das formações, sem
prejuízo ao dia letivo do aluno;
● XXXIII - Deliberar sobre processos e petições no âmbito de sua competência ou
remetê-los, devidamente informados, a quem de direito, dentro dos prazos legais;
● XXXIV - Apresentar previamente à Secretaria Municipal de Educação as atividades que
serão realizadas na Unidade Educacional no decorrer do ano letivo;
● XXXV - Assegurar o cumprimento dos dias letivos estabelecidos no calendário escolar
em conformidade com o mínimo estabelecido na legislação vigente, assim como os
horários de planejamento do professor;
● XXXVI - Supervisionar o controle de estoque de gêneros da merenda escolar e sua
distribuição mensal, de acordo com as orientações do Departamento de Alimentação
Escolar, assegurando sua qualidade e a distribuição.

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● XXXVII - Promover a organização e o funcionamento do Conselho Escolar, enquanto
membro do mesmo, zelando pelo cumprimento do Regimento Escolar e registrando
todas as reuniões mensais e/ou as extraordinárias em ata;
● XXXVIII - Planejar e utilizar os recursos financeiros, juntamente com o Conselho
Escolar, de acordo com as orientações da Secretaria Municipal de Educação
apresentando, sempre que necessário, as contas do movimento financeiro da Unidade
Educacional aos órgãos competentes, tendo todos os registros em ata;
● XXXIX - Coordenar a elaboração e atualização do Projeto Político Pedagógico da
Unidade Educacional, com a participação do Conselho Escolar e dos profissionais da
Educação lotados na Unidade.

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Art. 11. O Diretor Adjunto, nas suas atribuições, deverá, também, substituir o
Diretor Geral nas faltas e impedimentos, conduzindo a Unidade Educacional de
acordo com o estabelecido neste Regimento.

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SEÇÃO II - Do Pedagogo na Função de Supervisor Educacional

Art. 12. O Supervisor Educacional é o Pedagogo que tem atuação em macrossistema e


microssistema, fornecendo assessoramento para o desenvolvimento do trabalho
escolar e educacional.
Art. 13. Para atuar na função de Supervisor Educacional faz-se necessário ter graduação
em Licenciatura Plena em Pedagogia ou Pós-graduação em Supervisão Educacional,
sendo admitido mediante Concurso Público e Provas de Títulos.

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SEÇÃO III - Do Professor Especialista em Educação
Subseção I Da atuação do Professor Especialista em Educação

● EXERCE FUNÇÃO DE articulador, cabendo-lhe resgatar a importância das


relações profissionais envolvendo professor-aluno, escola-comunidade-família, numa
ação globalizadora e integrada dentro da Unidade Educacional, pressupondo-se que
sua atuação seja mais voltada para o contexto político-pedagógico, a partir da
compreensão crítica da relação da escola com a sociedade.
Art. 17. A atuação do Professor Especialista em Educação será em microssistema, ou
seja, na Unidade Educacional
● FUNÇÃO: interagir nas ações pedagógicas desenvolvidas, propondo a construção
e dinamização de um currículo integrado (6), orientando e estimulando o trabalho
do professor numa atitude de constante busca de estudo, de troca, ousadia e
compromisso, a partir da compreensão crítica da relação da escola com a comunidade;

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Art. 18 deveres do Professor Especialista em Educação (LEITURA)
● I - Planejar, orientar, coordenar, administrar, avaliar, supervisionar e inspecionar o processo
pedagógico, interagindo nas ações pedagógicas desenvolvidas, propondo a construção e
dinamização de um currículo integrado, orientando e estimulando o trabalho do professor
numa atitude de constante busca de estudo, de troca, ousadia e compromisso com a
educação;
● II - Orientar e aconselhar a Equipe Docente, individualmente ou em grupo, tendo em vista o
desenvolvimento integral e harmônico de suas potencialidades, habilidades e interesses;
● III - Orientar o Corpo Docente no desenvolvimento de suas atividades profissionais, através
de assessoria técnico-pedagógica;
● IV - Orientar e supervisionar a aplicação de métodos, técnicas e procedimentos didáticos,
bem como a execução dos Planos e Programas estabelecidos e/ou adotados pela
Secretaria Municipal de Educação;
● V - Participar e acompanhar a elaboração de planejamentos, projetos e adaptação de
programas visando ao desenvolvimento integral do aluno e à qualidade na
educação;

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● VI - Avaliar o processo ensino-aprendizagem, examinando relatórios e coordenando
as ações pertinentes à organização e efetivação dos Conselhos de Classe para
contribuir na eficácia dos métodos de ensino empregados e providenciar as
reformulações adequadas para a melhoria do processo educacional;
● VII - Orientar e acompanhar na definição de ações voltadas para a avaliação, controle
e melhoria do desempenho dos alunos e dos profissionais envolvidos no processo
pedagógico;
● VIII - Coordenar o período das avaliações internas e externas, com base nos
instrumentos avaliativos e orientações da Secretaria de Educação;
● IX - Acompanhar os índices educacionais, comparando os resultados da Unidade
Educacional com as demais esferas, municipal, estadual e federal, para tomada de
decisões na melhoria do processo ensino-aprendizagem;
● X - Acompanhar e avaliar, junto com a equipe docente e os demais integrantes da
equipe técnico-pedagógica, o processo ensino-aprendizagem, visando à melhoria da
qualidade de ensino;

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● XI - Participar dos Programas de Formação Continuada, a fim de contribuir para o
desenvolvimento qualitativo dos profissionais em sua área de atuação e ainda outras
atribuições afins;
● XII - Colaborar na organização, caracterização e acompanhamento de turmas e grupos;
● XIII - Colaborar na busca e seleção de materiais didáticos indispensáveis à realização dos
Planos de Ensino, juntamente com os professores e a equipe técnico-administrativa da
escola;
● XIV - Preparar material pedagógico de apoio e como sugestão, visando ao atendimento e
melhor desenvolvimento do educando;
● XV - Coordenar a ação pedagógica do corpo docente, incentivando o aprimoramento e a
articulação entre os diferentes turnos existentes na Unidade Educacional;
● XVI - Acompanhar e orientar registros do professor, no Diário de Classe, referente à
frequência e avaliação do aluno;
● XVII - Participar de discussões e estudos de caso, debatendo com outros profissionais
problemas e situações apresentados, trocando informações técnicas, visando à prestação de
um atendimento amplo e consistente ao aluno;

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● XVIII - Participar da integração escola-família-comunidade, organizando, em parceria com a
equipe técnico-pedagógica, reuniões com pais/responsáveis, professores e demais
profissionais de ensino;
● XIX - Manter contato com os pais/responsáveis, orientando-os e expondo os objetivos do
trabalho desenvolvido junto ao educando, para que colaborem e participem adequadamente
do seu desenvolvimento;
● XX - Participar das atividades administrativas de controle e de apoio referentes à sua área de
atuação;
● XXI - Orientar e analisar, junto com os educadores e demais membros da Unidade
Educacional, a situação de alunos egressos de outros estabelecimentos e/ou de outros
Sistemas de Ensino, visando à sua adequação ao ano de escolaridade em que forem
matriculados, possibilitando a sua classificação ou reclassificação, caso necessário,
observando-se as orientações da Secretaria Municipal de Educação;
● XXII - Participar da construção, de avaliação e de reconstrução do Projeto Político
Pedagógico da Unidade Educacional, propondo e executando ações, junto ao corpo docente,
que possam garantir a sua execução;

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● XXIII - Analisar e acompanhar de forma articulada com os demais membros da equipe
técnico-administrativa a execução das estratégias a serem utilizadas pelos professores nos
estudos de recuperação, registrando e arquivando esses procedimentos;

● XXIV - Elaborar o seu Plano de Ação de forma participativa e integrada, a partir do


Planejamento da Escola, definido no Projeto Político Pedagógico da Unidade Educacional;

● XXV - Registrar sistematicamente suas práxis, bem como o trabalho pedagógico


desenvolvido, incentivando o Professor também a fazê-lo, utilizando os diferentes registros
como instrumento de reflexão, análise e construção do fazer pedagógico, para um processo
contínuo de ação-reflexão-ação;

● XXVI - Orientar e acompanhar as atividades nas Salas de Apoio Pedagógico, quando houver,
tais como: Sala de Leitura, Laboratório de Informática, Sala de Recursos dentre outras;

● XXVII - Assegurar a divulgação do Regimento das Unidades Educacionais, conhecer, fazendo


conhecer e atendendo às determinações dele emanadas;

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● XXVIII - Orientar e acompanhar estágios de estudantes, de acordo com as
orientações da Secretaria Municipal de Educação;
● XXIX - Promover atividade de orientação para o trabalho, tendo como princípio a
relação trabalho-conhecimento vinculada à prática social;
● XXX - Estimular e criar situações que levem o aluno a participar das atividades
escolares, através de eleições de representantes de turma, de representantes de
grêmio estudantil, tendo como ponto de apoio um professor representante;
● XXXI - Acompanhar o planejamento e a implementação de estratégias de discussão
acerca da representatividade nas eleições estudantis;
● XXXII - Orientar o aluno representante de turma para a participação ativa no espaço
escolar;
● XXXIII - Promover situações e condições que favoreçam o desenvolvimento do
educando, a construção de sua identidade pessoal/grupal, não se estabelecendo
somente como recurso de resolução de problemas, mas também como prevenção;

Prof. Rogério Soares / @rogeriomsoares_ 26


● XXXIV - Acompanhar os alunos sob medida disciplinar aplicada por falta grave;

● XXXV - Encaminhar ao AEE - Atendimento Educacional Especializado - em função das


condições específicas dos alunos da Rede Municipal de Ensino, para que sejam avaliados e o
resultado encaminhado à Coordenação da Educação Especial e Inclusiva;

● XXXVI - Participar do cumprimento do Programa de Combate à Evasão e Repetência Escolar


(PCERE), junto com os demais membros da equipe gestora;

● XXXVII - Acompanhar e participar do processo do Regime de Progressão Parcial - RPP,


verificando quais alunos estão neste regime e articulando junto aos professores e Gestão
Escolar o seu cumprimento;

● XXXVIII - Promover a integração e a articulação entre todos os segmentos que compõem a


comunidade escolar: Gestão, equipe técnico-pedagógica, professores, alunos, funcionários e
famílias, visando à construção de um espaço educativo colaborador, ético e solidário;

● XXXIX - Socializar o fluxo de informações, visando ao intercâmbio de experiências e à


melhoria na qualidade da educação;
Prof. Rogério Soares / @rogeriomsoares_ 27
● XL - Participar da definição de estratégias que visem à efetiva melhoria do desempenho dos
alunos e dos profissionais envolvidos no trabalho pedagógico, investigando e analisando os
possíveis fatores causadores de dificuldade de aprendizagem, de comportamento observável
e de relações sociais;
● XLI - Planejar, junto com a equipe técnico-administrativa, e participar do Conselho de Classe,
objetivando a avaliação, a tomada de decisão e a melhoria do processo educativo;
● XLII - Pesquisar, estudar e selecionar assuntos específicos de seu campo de trabalho,
procurando manter-se atualizado;
● XLIII - Participar de reuniões, encontros, seminários, e outros, quando convocado pela
Secretaria Municipal de Educação;
● XLIV - Participar da construção do Plano Educacional Individualizado (PEI), de forma coletiva
com o professor regente e o professor do AEE - Atendimento Educacional Especializado;
● XLV - Orientar e acompanhar as ações planejadas no Plano Educacional Individualizado (PEI)
pelo professor regente e professor do AEE - Atendimento Educacional Especializado;
● XLVI - Encaminhar ao AME - Atendimento Multidisciplinar Especializado, aqueles alunos, com
dificuldade no processo de ensino aprendizagem.

Prof. Rogério Soares / @rogeriomsoares_ 28


SEÇÃO IV - Da Secretaria da Unidade Educacional
Art. 19. A secretaria é o órgão administrativo encarregado do serviço de escrituração
escolar, de pessoal, de arquivo, da emissão e recepção de documentos relativos à Unidade
Educacional.

Art. 20. O Secretário Escolar é o responsável pelo funcionamento e expediente da


secretaria (7), podendo ser auxiliado em suas tarefas por funcionários qualificados.

Artigos: 21 a 25 informam sobre REGISTROS, DOCUMENTOS ESCOLARES, IMPRESSOS


E ARQUIVOS ESCOLARES. (ACREDITO SER DE POUCA RELEVÂNCIA, MAS VALE A
LEITURA 1x TAMBÉM)

Prof. Rogério Soares / @rogeriomsoares_ 29


Subseção I Do Professor na Função do Secretário Escolar
Art. 26. O Secretário Escolar é o responsável pelo funcionamento e expediente da
secretaria, competindo-lhe assessorar administrativa e pedagogicamente a gestão
escolar e zelar pela legalidade, autenticidade e demais requisitos de que se reveste essa
função.
Parágrafo único. A função é provida por professor devidamente habilitado, efetivo e/ou
admitido por Concurso Público, indicado e subordinado diretamente ao Gestor Escolar.
Art. 27. As atividades da secretaria são divididas em:
a) expediente e escrituração escolar;
(atendimento ao público, preparo e expedição da correspondência, organização dos
registros, assentamentos escolares e processamentos digitais)
b) arquivo.
(trabalho de fichário de todos os registros escolares que lhes digam respeito.)

Prof. Rogério Soares / @rogeriomsoares_ 30


Subseção II - Do Professor na Função de Auxiliar de Secretaria

Art. 29. O Auxiliar de Secretaria tem como função assessorar diretamente o Secretário
Escolar, executando as tarefas administrativas e pedagógicas que lhe são designadas.

Prof. Rogério Soares / @rogeriomsoares_ 31


SEÇÃO V - Dos Agentes Municipais - Nível Elementar e Médio

Subseção I - Dos Lotados em Unidades Escolares

Equipe de Pessoal de Apoio:

● Merendeiro
● Auxiliar de Serviços Gerais
● Vigia / Zelador (noturno e diurno) e
● Porteiro

Subseção II - Do Inspetor Disciplinar

Art. 32. O cargo de Inspetor Disciplina será composto por professor readaptado.

Prof. Rogério Soares / @rogeriomsoares_ 32


SEÇÃO VI - Do Dirigente de Turno
Art. 34. A função do Professor Dirigente de Turno deverá ser exercida por professor
concursado e/ou efetivo pertencente ao corpo docente da Unidade Educacional.
Parágrafo único. O Professor Dirigente de Turno tem como finalidade apoiar a direção
da escola na execução e acompanhamento das atividades técnico
administrativo-pedagógicas. O mesmo, em caso de eventual ausência do professor
regente, estando a Unidade Educacional sem condições de suprir a carência,
deverá assumir a turma temporariamente.

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II Da equipe de apoio multidisciplinar à educação
SEÇÃO I - Do Psicólogo

Art. 37. O cargo do psicólogo será exercido por profissional, legalmente habilitado em
psicologia, concursado para este fim.

§ 1º Sua função deve ser de agir nos fatores relacionados aos processos de
desenvolvimento humano, aos processos de aprendizagem, às relações interpessoais e
às dimensões institucionais.

§ 2º Este profissional é responsável pela avaliação, encaminhamento, orientação e


acompanhamento do aluno nas unidades educacionais, bem como de suas famílias,
além de atuar de forma preventiva, diagnóstica e interventiva nos processos de
aprendizagem.

Prof. Rogério Soares / @rogeriomsoares_ 34


COMPETÊNCIAS DO PSICÓLOGO: (LEITURA)

I - Aplicar técnicas e princípios psicológicos apropriados ao desenvolvimento intelectual,


social e emocional do indivíduo, empregando conhecimentos dos vários ramos da
psicologia; II - Proceder ou providenciar a aplicação de técnicas psicológicas adequadas
nos casos de dificuldade escolar, familiar ou de outra natureza, baseando-se em
conhecimentos sobre a psicologia da personalidade e no psicodiagnóstico.

III - Participar na elaboração de planos e políticas referentes ao sistema educacional,


visando promover a qualidade, a valorização e a democratização do ensino;

IV - Estudar sistemas de motivação da aprendizagem, métodos novos de treinamento,


ensino e avaliação, baseando-se no conhecimento dos processos de aprendizagem, da
natureza e causas das diferenças individuais, para auxiliar na elaboração de
procedimentos educacionais diferenciados capazes de atender às necessidades
individuais;
Prof. Rogério Soares / @rogeriomsoares_ 35
V - Analisar as características de indivíduos supra e infradotados, utilizando métodos de
observação e experiências, para recomendar programas especiais de ensino compostos de
currículos e técnicas adequadas às diferentes qualidades de inteligência;

VI - Participar de programas de orientação profissional e vocacional, aplicando testes de


sondagem de aptidões e outros meios, a fim de contribuir para a futura adequação do
indivíduo ao trabalho e sua consequente autorrealização;

VII - Identificar a existência de possíveis problemas na área da psicomotricidade e distúrbios


sensoriais ou neuropsicológicos, aplicando e interpretando testes e outros reativos
psicológicos, para aconselhar o acompanhamento adequado e a forma de resolver as
dificuldades ou encaminhar o indivíduo para acompanhamento com outros especialistas;

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SEÇÃO II - Do Assistente Social

● Sua atuação deve estar voltada para o desenvolvimento pleno da cidadania em


todas as esferas sociais, promovendo a inclusão e a participação da comunidade
escolar.

● É o profissional que atua visitando, orientando, avaliando e encaminhando os


estudantes e suas famílias junto à escola, atuando como mediador entre a
comunidade e a instituição, garantindo o acesso aos serviços e direitos previstos pela
legislação.

Art. 41. O Assistente Social deve atuar em consonância com as diretrizes do Sistema
Único de Assistência Social (SUAS), desenvolvendo projetos que visem à proteção social
e ao fortalecimento de vínculos familiares e comunitários.

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Art. 42. É de responsabilidade do Assistente Social promover ações de educação em
direitos, conscientização e mobilização da comunidade escolar, visando à prevenção de
situações de vulnerabilidade e à promoção de políticas públicas.

Art. 43. O Assistente Social deve integrar a equipe pedagógica da escola, contribuindo
para a elaboração de projetos e atividades que atendam às necessidades sociais dos
alunos e suas famílias, além de acompanhar casos de estudantes em situação de risco ou
vulnerabilidade.

Art. 44. O Assistente Social deverá manter uma documentação sistemática das
atividades realizadas e dos atendimentos prestados, garantindo a transparência e a
continuidade dos serviços oferecidos na unidade escolar.

Prof. Rogério Soares / @rogeriomsoares_ 38


SEÇÃO III - Do Fonoaudiólogo

§ 2º Sua função deve ser a de atuar de forma preventiva e fazer encaminhamentos


relativos à área da linguagem, comunicação escrita e oral, voz e audição.

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COMPETÊNCIAS DO FONOAUDIÓLOGO: (LEITURA)

I - Desenvolver trabalho de prevenção referente à área da linguagem, comunicação escrita


e oral, voz e audição;

II - Assessorar a comunidade escolar em assuntos específicos e globais relacionados à


fonoaudiologia;

III - Realizar triagem junto à equipe técnico-pedagógica, com a finalidade de detectar


possíveis dificuldades ou alterações que possam dificultar o processo de aprendizagem,
dando encaminhamento para setores públicos de atendimento clínico existentes no
município;

IV - Orientar as atividades específicas, além de auxiliar o professor em atividades que


possam favorecer o desenvolvimento global e linguístico do aluno;

V - Participar em projetos de pesquisas ligados ao desenvolvimento da linguagem escrita,


linguagem oral, voz e audição, de interesse da rede pública;

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VI - Participar de atividades vinculadas às técnicas psicomotoras, quando destinadas à
correlação de distúrbios auditivos ou de linguagem;

VII - Acompanhar estágios de habilitação em fonoaudiologia na Secretaria Municipal de


Educação;

VIII - Selecionar, pesquisar e estudar assuntos específicos de seu campo de trabalho,


procurando manter-se atualizado quanto aos processos de aprendizagem;

IX - Promover encontros, oficinas, palestras, estudos e pesquisas junto às escolas e aos


profissionais da educação da rede de ensino com temas que possam contribuir para melhor
entendimento de problemas fonoaudiólogos.

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SEÇÃO IV - Do Nutricionista

Art. 47. A Secretaria Municipal de Educação dispõe de Nutricionista Escolar, responsável


pelo acompanhamento e assessoramento às Unidades Educacionais em todo o
atendimento de merenda escolar.

§ 1º O profissional a que se refere o caput deste artigo, atua de forma itinerante,


atendendo a todas as Unidades Educacionais da Rede.

§ 3º Este profissional compõe o Departamento de Alimentação Escolar. O provimento do


cargo será realizado mediante Concurso Público de Provas e Títulos e a nomeação se
dará por ato da Secretaria Municipal de Educação.

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Competências do Nutricionista (LEITURA)

I - Realizar diagnóstico das condições do setor de merenda escolar;

II - Solicitar, quando necessário, guia de remanejamento de gêneros, colhendo assinaturas


dos responsáveis envolvidos no processo;

III - Preencher todos os formulários pertinentes ao serviço, como guias de baixa de gêneros,
termo de acompanhamento na ocasião de visitas às Unidades Educacionais, entre outros;

IV - Elaborar relatório semestral de cada unidade escolar visitada durante o período,


fazendo constar a descrição das necessidades de melhorias e as providências adotadas;

V - Colaborar na organização dos informativos mensais do Departamento de Alimentação


Escolar;

VI - Verificar o cumprimento das solicitações do Departamento de Alimentação Escolar


dentro das Unidades Educacionais;

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VII - Ministrar o cardápio da merenda escolar, elaborado pela Secretaria Municipal de
Educação;

VIII - Acompanhar mensalmente o quantitativo de alunos das Unidades Educacionais,


verificando sua relação com a quantidade de merenda utilizada;

IX - Acompanhar a validade e a qualidade dos gêneros e da preparação da merenda


escolar, como também a higienização da despensa, cozinha, armários, refrigeradores,
refeitório;

X - Investigar qualquer denúncia relativa a furto de gêneros;

XI - Controlar o estoque de gêneros existentes nas Unidades Educacionais;

XII - Fazer levantamento semanal das necessidades das Unidades Educacionais, quanto às
instalações e equipamentos;

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XIII - Manter a relação de funcionários do setor de merenda escolar, conhecendo número de
manequim e de calçado;
XIV - Verificar o uso de uniforme dos funcionários do setor de merenda escolar, bem como o padrão
de limpeza;
XV - Acompanhar o desempenho profissional da equipe de merenda escolar e a forma de
tratamento para com os alunos;
XVI - Orientar quanto ao registro diário em caderno de controle de estoque de gêneros, como
também quanto ao registro diário, por turno, das ocorrências relativas à merenda escolar;
XVII - Solicitar que o cardápio de merenda da semana seja afixado em local visível, dentro do setor;
XVIII - Manter a equipe informada acerca das normas legais, promovendo encontros, palestras,
estudos, oficinas e outros, que visem a elevar a autoestima e o reconhecimento da importância do
trabalho desenvolvido;
XIX - Garantir que a oferta de alimentação escolar esteja em consonância com a Lei Federal nº
11.947/2009, que garante que todos os alunos matriculados em escolas públicas do Brasil tenham
acesso à alimentação na escola.

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III - DAS ÁREAS INTEGRADAS
SEÇÃO I DO CORPO DOCENTE - PROFESSOR REGENTE I E PROFESSOR REGENTE II

Subseção I - Dos Princípios e Diretrizes do Magistério (ART 49) (8)


I - Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o
saber;
III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV - Respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V - Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI - Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII - valorização do profissional da educação escolar;
VIII - Gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de
ensino;
IX - Garantia de padrão de qualidade;
X - Valorização da experiência extraescolar;
XI - Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

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Subseção II - Do Campo de Atuação dos Docentes

CARGO FORMAÇÃO ATUAÇÃO

Professor Regente I Licenciatura Plena na sua área de exercerá sua docência nos Anos
atuação Finais do Ensino Fundamental.

Professor Regente II Formação Inicial em Magistério atuará na Educação Infantil e nos


Anos Iniciais do EnsinoFundamental,
exercendo sua docência no núcleo
comum e na parte diversificada do
currículo.

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Direitos e deveres do corpo docente (LEITURA DOS ARTIGOS 52 E 53)
DIREITOS:

I - Elaborar as avaliações do aproveitamento escolar de acordo com os instrumentos avaliativos definidos pela
Secretaria Municipal de Educação, seguido de revisão pedagógica pelo Professor Especialista em Educação;

II - Participar de reuniões promovidas pela escola onde se regulamentam os interesses da educação municipal, tendo
direito ao recebimento de informações que estejam direta ou indiretamente relacionadas ao trabalho docente;

III - Avaliar os trabalhos escolares, conferindo-lhes notas, conceitos e relatórios descritivos;

IV - Realizar experiências pedagógicas, isoladamente ou em conjunto com outros professores, desde que, previamente
submetido seu planejamento à apreciação da Equipe Técnico-Pedagógica;

V - O respeito à sua autoridade e o prestígio no desempenho de seu trabalho;

VI - Receber equidade de tratamento, sem distinção de caráter religioso, orientação sexual, político, de raça ou cor,
tendo o direito de manifestar queixas e reclamações, assim como sugerir ações que possam contribuir para a melhoria
do processo ensino-aprendizagem;

VII - De dispor, no ambiente de trabalho, de meios para preparar eficientemente suas aulas e do material didático
adequado;

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VIII - Ter sua segurança resguardada, de modo que possa entrar, permanecer e sair de seu ambiente de
trabalho sem se expor aos perigos iminentes da violência em virtude de sua atuação profissional;
IX - De receber, da Rede Municipal de Ensino, os meios para o seu aperfeiçoamento intelectual bem como a
assistência técnica e supervisão convenientes ao seu constante aperfeiçoamento profissional;
X - Participar e opinar sobre programas, propostas curriculares e sua execução, técnicas e métodos
utilizados e adoção do livro didático;
XI - Propor à Equipe Técnico-administrativo-pedagógica medidas que objetivam o aprimoramento dos
métodos de ensino, de avaliação, de administração e de disciplina;
XII - Comparecer às reuniões ou cursos relacionados com as atividades docentes que lhe sejam pertinentes,
como forma de aperfeiçoamento, especialização ou atualização;
XIII - Ser comunicado das ações e atividades que ocorrem na Unidade Educacional, tais como atas de
prestações de contas, atas de reuniões do Conselho Escolar, dentre outros, tendo direito ao
questionamento, verificação e análise dos documentos apresentados, objetivando a lisura e transparência
nas informações prestadas;
XIV - Dispor de 1/3 (um terço) da sua jornada de trabalho para planejamento de atividades extraclasse, de
acordo com a Lei nº 11.378/2008.

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DEVERES:

I - A presença nos trabalhos escolares, de acordo com a sua carga horária, com o respectivo cronograma, e o cumprimento do
Calendário Escolar nos termos da lei vigente;

II - Estar presente em sala de aula e não permitir que os alunos sob sua responsabilidade fiquem sozinhos;

III - Participar da construção e execução do Projeto Político Pedagógico da Unidade Educacional;

IV - Participar de reuniões pedagógicas, projetos, conselhos de classes e seminários promovidos pela escola ou Secretaria
Municipal de Educação;

V - Fazer uso do horário de planejamento para a análise, construção e elaboração de atividades e registros, sua formação em
serviço, de maneira individual e/ou coletiva;

VI - Manter com todos os demais membros da comunidade escolar um relacionamento de caráter ético e cooperativo;

VII - Manter atualizado o diário de classe (físico e digital), especialmente no aspecto de conteúdos programáticos, notas,
frequências dos alunos e registrar continuamente as ações pedagógicas, visando à avaliação da ação educativa;

VIII - Cooperar para a manutenção das boas normas disciplinares, não somente durante as suas aulas, mas também nos intervalos
e recreios;

IX - Desenvolver, com a regularidade prevista, os seus planos de curso, planos de aula e atividades variadas e reservas;

X - Apresentar-se na escola com trajes adequados às circunstâncias do trabalho escolar, não utilizar chinelos, shorts, vestidos ou
saias curtas, roupas decotadas e/ou transparentes;

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XI - Receber condignamente as autoridades e visitantes;

XII - Comunicar à autoridade competente, em tempo hábil, sua necessidade de faltar ao trabalho, para que seja providenciada a
sua substituição, deixando previamente atividades na Secretaria da Unidade Educacional, salvo em casos de emergências;

XIII - Cumprir a carga horária de trabalho estipulada pela Secretaria Municipal de Educação, de acordo com o Edital do Concurso e
legislação vigente;

XIV - Cumprir 1/3 (um terço) de planejamento de acordo com as determinações da Secretaria Municipal de Educação; XV -
Comunicar por escrito, à Secretaria da Unidade Educacional, o expressivo número de faltas do aluno, para que sejam tomadas as
devidas providências legais(Programa de Combate à Evasão e Repetência Escolar);

XVI - Abster-se, nas atividades escolares, de fazer proselitismo político-partidário;

XVII - Respeitar a diferença individual do aluno, considerando as possibilidades e limitações de cada um, garantindo sua
permanência e participação em aula;

XVIII - Realizar, contínua e permanentemente, a avaliação do aproveitamento escolar do alunado, replanejando o trabalho, quando
necessário, e registrando seus avanços e dificuldades;

XIX - Participar da reunião de avaliação do processo escolar, apresentando registros referentes às ações pedagógicas e vida
escolar do aluno, analisando e discutindo as causas do não aproveitamento satisfatório e propondo medidas para superá-las;

XX - Encaminhar à equipe técnico-administrativo-pedagógica, após o conselho de classe, as notas, os conceitos e/ou relatórios das
avaliações bimestrais, semestrais (Educação de Jovens e Adultos) e/ou anuais, e os dados de apuração de assiduidade referentes
aos alunos de sua classe, conforme especificação e prazos fixados pelo cronograma escolar;

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XXI - Selecionar, pesquisar e estudar assuntos específicos do campo de trabalho,
procurando manter-se atualizado quanto aos processos de ensino aprendizagem;
XXII - Zelar pelo bom nome da Unidade Educacional, dentro e fora dela, mantendo uma
conduta compatível com o ato de educar;
XXIII - Manter atualizados os registros digitais de acordo com as solicitações da Secretaria
Municipal de Educação;
XXIV - Participar e incentivar os alunos na participação das avaliações externas, seguindo
as orientações da Secretaria Municipal de Educação.
XXV - Selecionar, junto à Equipe Diretiva, os livros didáticos que serão utilizados como um
dos instrumentos de apoio às suas aulas, seguindo as orientações do Programa Nacional
do Livro Didático - PNLD;
XXVI - Elaborar o Plano Educacional Individualizado (PEI), visando entender as
necessidades, potencialidades e dificuldades do aluno, sendo revisado periodicamente.

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Art. 54. É vetado ao corpo docente:

I - Dedicar seu período de aula a assuntos alheios aos objetivos propostos pela Unidade
Educacional;

II - Aplicar penalidades que possam causar constrangimento ao aluno, com extensão aos
seus familiares;

III - Fazer-se substituir nas atividades de classe por terceiros, sem prévio conhecimento e
acordo da Gestão Escolar.

Art. 55. O corpo docente é responsável pela eficiência do ensino-aprendizagem,


cumprindo-lhe realizar os estudos que contribuam para o seu desenvolvimento em sala de
aula.

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SEÇÃO II - Do Estimulador Materno-infantil

Art. 56. O Grupo de Estimuladores Materno-Infantis é constituído de profissionais com


ingresso através de Concurso Público de Provas e Títulos, para atuação na Educação
Infantil, sendo todo o trabalho desenvolvido sob a supervisão e orientação do professor
da turma.

Art. 57. A função do Estimulador Materno-Infantil, com área de atuação específica em


creche, é auxiliar a criança no momento de transição do núcleo familiar para o
escolar, tendo em vista as necessidades afetivas, sociais, motoras e cognitivas dessa
faixa etária.

Art. 58. De acordo com a Lei nº 2412/2018, compete ao Estimulador Materno-Infantil:


(LEITURA)

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I - Acompanhar e participar da elaboração do planejamento pedagógico, bem como de sua implementação;
II - Auxiliar o professor no desenvolvimento de todas as atividades pedagógicas e de outras que se fizerem
necessárias;
III -Registrar e informar ocorrências que impossibilitem o acompanhamento adequado dos alunos e das atividades;
IV - Incentivar a participação de todos os alunos no desenvolvimento das atividades pedagógicas e outras inerentes ao
processo educativo;
V - Substituir eventualmente o professor, quando necessário, realizando as atividades previamente planejadas por ele;
VI - Participar das reuniões pedagógicas, conselhos de classe e reuniões de pais, quando solicitados;
VII - Estabelecer relação de parceria e colaboração ativa com todos os membros envolvidos com a equipe
administrativa e pedagógica da Unidade Escolar;
VIII - Realizar, juntamente com os alunos, as atividades relacionadas à higiene, alimentação e repouso, interagindo no
desenvolvimento da autonomia, levando-se em conta o atendimento específico a cada faixa etária;
IX - Conduzir, acompanhar, recepcionar e entregar os alunos a seus responsáveis;
X - Zelar pela manutenção, organização e limpeza da sala de aula e dos materiais;
XI - Participar efetivamente de cursos, seminários e palestras promovidos pela Unidade Escolar, pela Secretaria
Municipal de Educação e Cultura, além de outras instituições.

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IV - DO CORPO DISCENTE
Art. 59. O corpo discente é constituído pelos alunos regularmente matriculados na Unidade
Educacional, sendo o centro e a razão de todas as atividades educativas.

Art. 60. Os direitos e deveres dos alunos são fundamentalmente fixados na Constituição
Federal, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, no Estatuto da Criança e do
Adolescente e no Plano Municipal de Educação, em vigor.

Art. 61. Fica assegurada ao aluno a liberdade de expressão, para as quais a comunidade
escolar deve concorrer ativamente, criando condições e oferecendo oportunidades e meios.

DIREITOS, DEVERES E VEDAÇÕES DOS ALUNOS (LEITURA DOS ARTIGOS 62, 63 E 65)

Art. 64. Fica proibido o uso de telefones celulares, máquinas fotográficas e aparelhos
eletrônicos em geral nas salas de aula, bibliotecas e outros espaços de estudos, por alunos,
salvo com autorização do estabelecimento de ensino, para fins pedagógicos.

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Art. 62. Constituem direitos do aluno os emanados das normas de ensino, das demais
disposições legais pertinentes e deste Regimento, sendo: (LEITURA)

I - Participar das atividades escolares, sociais, cívicas e recreativas destinadas à sua formação,
promovidas pela Unidade Educacional e pela Secretaria Municipal de Educação, respeitando os
critérios estabelecidos;

II - Ser respeitado e valorizado em sua individualidade, sem comparações e/ou preferências pela
direção, pela equipe técnico-pedagógica, professores, funcionários e colegas;

III - Propor atividades, projetos e programas de seu interesse à direção da Unidade


Educacional (10);

VI - Apresentar oralmente ou por escrito, manifestação de insatisfação contra atos e atitudes


agressivas que lhe causem dano moral ou físico, omissões ou deficiências por parte de colegas,
professores e funcionários e falta de eficiência e eficácia educativa nos serviços oferecidos pela
Unidade Educacional, assistido por seu representante legal, quando menor ou incapaz;

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V - Apresentar defesa, quando acusado de qualquer comportamento indevido ao ambiente
escolar, devendo ser assistido por seu representante legal, quando menor ou incapaz;

VI - Ser orientado em suas dificuldades de relacionamento com colegas e/ou professores com
apoio da equipe técnico-pedagógica;

VII - Ter acesso a todo o processo avaliativo e aos critérios utilizados pelo professor, assim como
receber os trabalhos, provas e outros instrumentos devidamente corrigidos e mensurados, quando
for o caso, em tempo hábil, a fim de receber orientações para superação das dificuldades,
porventura, encontradas;

VIII - Ter conhecimento, através do boletim escolar ou outro instrumento utilizado pela Unidade
Educacional, dos resultados das avaliações e frequência obtidas durante cada bimestre;

XI - Requerer matrícula ou transferência, quando maior de idade ou por intermédio do


responsável, se menor ou incapaz;

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X - Ter acesso aos recursos materiais, didáticos e pedagógicos da Unidade Educacional; XI -
Receber ensino de qualidade, ministrado por profissionais habilitados para o exercício de suas
funções e atualizados em suas áreas de atuações;

XI - Receber ensino de qualidade, ministrado por profissionais habilitados para o exercício de suas
funções e atualizados em suas áreas de atuações;

XII - Ter garantidas novas oportunidades de aprendizagem através de estudo de recuperação


contínua e paralela;

XIII - Ter garantidas novas oportunidades de aprendizagem através do Regime de Progressão


Parcial, nos anos finais do Ensino Fundamental, desde que esteja de acordo com as
determinações contidas neste Regimento;

XVI - Apresentar recurso de revisão dos resultados obtidos nas avaliações, junto à gestão da
Unidade Educacional, sempre que se considerar prejudicado;

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XV - Participar da elaboração, desenvolvimento, acompanhamento e avaliação do projeto
político-pedagógico da Unidade Educacional;

XVI - Ser devidamente informado de todos os seus direitos e deveres, que deverão ser exercidos
e respeitados pela comunidade escolar, para o pleno desenvolvimento da sua cidadania;

XVII - Participar, na qualidade de representante de turma ou de membro do Conselho Escolar, das


reuniões do Conselho de Classe, em momento a ser designado pela equipe técnico-pedagógica;

XVIII - Organizar-se em grêmios estudantis.

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Art. 63. Constituem deveres do aluno, além dos preceituados nos dispositivos legais, os
definidos neste Regimento:

I - Frequentar com assiduidade e pontualidade às aulas e demais atividades escolares,


tendo atenção à frequência mínima exigida de 75% (setenta e cinco porcento) do total da
carga horária anual para aprovação, além de observar que:

a) a pontualidade supramencionada se refere ao horário determinado para entrada e saída


dos alunos na escola, correspondendo ao início e término de cada turno, incluindo os alunos
que são acompanhados por seus responsáveis legais;

b) será admitida a tolerância de 15 (quinze) minutos;

c) excedendo o tempo de tolerância, o ingresso do aluno atrasado será permitido mediante


registro do atraso no Livro de Ocorrência, para ciência do responsável,salvo os casos
justificados;

Prof. Rogério Soares / @rogeriomsoares_ 61


d) a partir do 5º atraso, dentro de um período de 30 dias, o caso deverá ser informado
ao Conselho Tutelar, salvo os casos justificados;

e) Sob nenhuma hipótese, a criança e o adolescente serão impedidos de assistir às


aulas, salvo nos casos de suspensão previstos no art. 75, Inciso III.

II - Dedicar-se efetivamente aos estudos;

III - Tratar com urbanidade, generosidade, solidariedade e respeito todos os integrantes da


comunidade escolar;

IV - Apresentar-se na Unidade Educacional ou participar de qualquer outra atividade


pedagógica devidamente uniformizado;

V - Respeitar as normas disciplinares da Unidade Educacional;

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VI - Apresentar solicitação por escrito e assinada pelo responsável para fins de saída
antecipada, se menores de 18 (dezoito) anos;

VII - Agir com honestidade e responsabilidade na execução das atividades escolares;

VIII - Contribuir com atitudes éticas e saudáveis para a preservação da cultura


organizacional da Unidade Educacional;

IX - Comparecer aos eventos formais e informais promovidos pela Unidade Educacional e


pela Secretaria Municipal de Educação; (11)

X - Apresentar à Unidade Educacional atestado médico que justifique seu afastamento


temporário, por motivo de doença ou outro impedimento, tendo conhecimento de que sua
falta não será abonada, mas fundamentada somente para fins de registros e
resultados finais;

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XI - Realizar todas as atividades escolares visando o seu aprimoramento pessoal e a
avaliação do seu desempenho escolar;

XII - Colaborar na preservação do patrimônio escolar, responsabilizando-se pelos danos a


ele causados e participar de eventos referentes à sua preservação.

XIII - Observar atentamente os cuidados com a higiene pessoal, bem como zelar pela
limpeza, conservação e preservação das instalações, dependências,materiais e mobiliários
do estabelecimento;

XIV - Abster-se de atos que perturbem a ordem, que ofendam as regras sociais de
convivência, que causem constrangimento, ofensa e/ou injúria; ou que importemem
desacato às leis, às autoridades escolares, aos colegas, professores ou funcionários, em
espaços educativos de convivência direta ou em redes sociais;

XV - Obedecer aos dispositivos deste Regimento.

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Art. 66. O não cumprimento dos deveres e obrigações estabelecidas por leis e
normas regimentais, implica na aplicação de medidas disciplinares ao aluno,
visando prevenir e evitar a reincidência de atos de indisciplina ou infracionais.

§ 1º A aplicação de medida disciplinar, ao aluno acusado da prática de ato de


indisciplina e ou ato infracional, não poderá ocorrer de forma sumária,
garantindo-lhe não somente o direito de tomar ciência formalmente, por escrito,
de sua conduta, mas também a oportunidade do exercício ao contraditório e a
ampla defesa,sempre com testemunhas, e assinatura dos presentes no registro
efetuado.

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Art. 67. Aos alunos poderão ser aplicadas as medidas disciplinares abaixo relacionadas,
que deverão ser registradas no Livro de Registro de Ocorrências da Unidade Educacional:

I - Orientação disciplinar com ações educativas dos professores, equipe pedagógica e


direção;

II - Advertência escrita, dando ciência por escrito ao responsável;

III - Suspensão às atividades escolares, que será aplicada quando o afastamento físico
do aluno for imprescindível para a garantia da integridade física e/ou emocional do aluno
e/ou de seus colegas e deverá, preferencialmente, ser aplicada pela direção, devendo
ser definida em conjunto com 02 (dois) professores e membros da equipe
técnico-pedagógica e do Conselho Escolar, que justificarão o ato no Livro de Registro de
Ocorrências da Unidade Educacional.

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IV - O afastamento nos casos de indisciplina não deverá ultrapassar de 03 (três) dias (12)

V - Transferência da Unidade Educacional, que será aplicada como medida educativa,


esgotados todos os recursos pedagógicos com a finalidade de oportunizar um novo
ambiente, uma nova proposta pedagógica, de forma consensual e com o aval dos
responsáveis, devendo esta medida ser analisada pelo órgão colegiado, equipe
pedagógica da Unidade Educacional e representantes do Conselho Escolar, registrando-se
todo o processo e colhendo-se a assinatura de todos os participantes.

Parágrafo único. Fica garantido ao aluno o direito à realização posterior de instrumentos


de avaliação aplicados durante o período da suspensão. (9)

Prof. Rogério Soares / @rogeriomsoares_ 67


Art. 68. Os atos cometidos, configurados como atos infracionais, devem ser apurados
pelas autoridades competentes, para que os envolvidos sejam responsabilizados.

§ 1º Não é atribuição da escola a investigação criminal e o julgamento, cabendo a ela fazer


a comunicação oficial com registro de ocorrência na Delegacia de Polícia e
comunicação ao Conselho Tutelar, quando se tratar de aluno com 12 anos ou mais, e
comunicação ao Conselho Tutelar, no caso de alunos menores de 12 anos.

Prof. Rogério Soares / @rogeriomsoares_ 68


§ 2º Em caso de flagrante, a escola acionará a autoridade policial competente,
notificando os responsáveis imediatamente.

§ 3º O ato infracional não poderá ser narrado de forma superficial, sendo necessária a
identificação completa do(s) aluno(s), informando a data, o horário e o local da ocorrência;
o nome dos profissionais e/ou demais pessoas envolvidas, a descrição do ato e/ou danos
causados.

§ 4º Cópias do Registro de Ocorrências da Delegacia de Polícia e da Comunicação ao


Conselho Tutelar deverão ser encaminhadas à Secretaria Municipal de Educação,
devendo também estarem arquivadas na pasta individual do aluno.

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Art. 69. Nos casos de suspeita ou confirmação de violência doméstica e/ou familiar
contra alunos, a escola deverá agir em conformidade com a Lei nº 14.344/2022(Lei Henry
Borel), tomando as seguintes medidas de proteção e encaminhamento:

I - Promover a identificação de sinais de violência doméstica e/ou familiar, observando


comportamentos que possam indicar situações de risco ou abuso, zelando sempre pelo
bem-estar do aluno;

II - Realizar a comunicação oficial e imediata ao Conselho Tutelar e, quando necessário,


às autoridades policiais competentes para apuração dos fatos, conforme estabelecido pelo
Estatuto da Criança e do Adolescente e a Lei Henry Borel;

III - Registrar no Livro de Ocorrências da Unidade Educacional o relato completo do


ocorrido, com descrição dos sinais e comportamentos observados, bem como qualquer
relato feito pelo aluno ou por terceiros sobre a suspeita de violência;

Prof. Rogério Soares / @rogeriomsoares_ 70


IV - Orientar os responsáveis legais para que busquem apoio e orientação de
profissionais da rede de proteção, incluindo atendimento psicológico e social, visando à
proteção e segurança da criança ou adolescente;

V - Assegurar ao aluno vítima de violência os direitos de acompanhamento e proteção


integral, articulando com a equipe técnico-pedagógica e os serviços especializados para
apoio psicossocial;

VI - Encaminhar cópias de todas as comunicações e registros à Secretaria Municipal de


Educação e, mantendo esses documentos na pasta individual do aluno.

Prof. Rogério Soares / @rogeriomsoares_ 71


A SME deverá ainda proporcionar a capacitação dos profissionais da educação
para a identificação de sinais de violência doméstica e familiar, promovendo um
ambiente seguro e acolhedor para que o aluno sinta-se amparado e protegido.
● A escola é responsável por informar à Secretaria Municipal de Educação sobre
toda e qualquer suspeita de ato infracional…;
● A SME deverá ser mantida informada sobre o andamento do caso…
● Em casos de registros de ocorrência ou de comunicações ao Conselho Tutelar,
cópias dos documentos deverão ser encaminhadas à Secretaria Municipal
de Educação
● A comunicação com a Secretaria Municipal de Educação deverá ocorrer de
forma imediata, preferencialmente por meio de canais oficiais

Prof. Rogério Soares / @rogeriomsoares_ 72


TÍTULO IV
DOS NÍVEIS E MODALIDADES DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Prof. Rogério Soares / @rogeriomsoares_ 73


FASE FAIXA ETÁRIA

Berçário atendimento à criança com idade de 6 (seis) meses completos a 01


(um) ano e 11 (onze) meses.

Creche I 2 (dois) anos completos ou a completar até 31 de março

Creche II 3 (três) anos completos ou a completar até 31 de março

Pré-escolar I 4 (quatro) anos completos ou a completar até 31 de março

Pré-escolar II 5 (cinco) anos completos ou a completar até 31 de março

Prof. Rogério Soares / @rogeriomsoares_ 74


● A Unidade Educacional não poderá efetuar matrícula abaixo da faixa etária
estabelecida.

● O atendimento nas turmas de Berçários e Creches I e II, dar-se-á em horário integral.

● O atendimento nas turmas de Pré-Escolar I e II dar-se-á nos turnos matutino e


vespertino, em horário parcial, exceto quando tratar-se de escolas que funcionam em
horário integral.

Prof. Rogério Soares / @rogeriomsoares_ 75


SEÇÃO I - Dos Objetivos Da Educação Infantil
Art. 73 objetivos gerais da Educação Infantil:
I - Assegurar um processo educativo em que educar e cuidar estejam vinculados como algo
indissociável.
II - Garantir segurança e conforto na primeira separação das crianças dos seus familiares/ou
pessoas com quem mantenham vínculos afetivos e proporcionar momentos de socialização
estruturada com outros adultos e crianças além daquelas do seu núcleo familiar;
III - Respeitar e acolher as vivências e os conhecimentos trazidos pelas crianças do seu
contexto familiar e social e ampliar as suas experiências e suas habilidades, (13) através de
ações pedagógicas diversificadas pautadas no respeito, na socialização, na autonomia e na
comunicação, que dialoguem com a educação familiar, considerando a riqueza das
diferentes culturas das famílias/das comunidades e a pluralidade de crianças/de infâncias.

Prof. Rogério Soares / @rogeriomsoares_ 76


objetivos específicos:
I - Promover situações de aprendizagem em ambiente educativo, tendo a brincadeira e as
interações como eixo norteador, no qual a criança se sinta desafiada a prosseguir continuamente,
construindo e reconstruindo conhecimentos, através da linguagem, em todas as suas formas de
expressão, das interações sociais e das relações que estabelece com o mundo, com a natureza e
com a cultura.
II - Estabelecer e ampliar as relações sociais, enfatizando a participação e ajuda mútua,
respeitando a diversidade e possibilitando a construção da autonomia e da cooperação;
III - Proporcionar ambiente de confiança para que toda criança possa se desenvolver e aprender,
promovendo a construção de sua autoimagem positiva e estabelecendo vínculos afetivos na troca
entre adultos e crianças.
IV - Favorecer a aquisição de experiências amplas e diversificadas que permitam ao educando o
desenvolvimento integral e harmonioso das suas características e especificidades;
V - Oportunizar à criança uma formação adequada à sua potencialidade, proporcionando-lhe
aquisição de hábitos, atitudes e valores de vida social

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SEÇÃO II - Da Organização e Funcionamento da Educação Infantil

Art. 76. A Unidade Educacional deverá se organizar de forma a oferecer, na Educação


Infantil, carga horária mínima de 800 horas anuais ministradas em, no mínimo, 200 dias
de efetivo trabalho escolar.

princípios fundamentais: ART 78

Art. 79. Considerando as particularidades do desenvolvimento da criança de 0 (zero) a 5


(cinco) anos e 11 meses, a Educação Infantil cumpre duas funções indispensáveis e
indissociáveis: educar e cuidar, utilizando metodologias que visem ao desenvolvimento
dos processos mentais característicos da faixa etária a que se destinam.

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SEÇÃO III - Do Sistema de Avaliação na Educação Infantil

Art. 81. A avaliação na Educação Infantil visa ao acompanhamento do desenvolvimento do


aluno, sem fins de promoção por nota, sendo registrada em relatórios descritivos bimestrais,
tendo por finalidade o desenvolvimento integral, considerando os aspectos físico,
psicológico, intelectual e social, conforme as seguintes regras:

I - Avaliação mediante acompanhamento e múltiplos registros do desenvolvimento da


criança, tomando como referência o Projeto-político-pedagógico da Unidade Educacional,
sem o objetivo de seleção, promoção por nota ou classificação, mesmo para o acesso ao
Ensino Fundamental;

II - Controle de frequência pela instituição de educação pré-escolar, exigida a frequência


mínima de 60% (14) (sessenta por cento) do total de horas

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Das Atividades Diversificadas na Educação Infantil

Art. 83. Nas turmas de Educação Infantil, serão desenvolvidas atividades diversificadas
pautadas na Proposta Curricular da Rede Municipal de Educação de Magé, no Projeto
Político Pedagógico da Unidade Educacional, bem como nos documentos oficiais
elaborados pela Secretaria Municipal de Educação.

Art. 84. Serão disponibilizados professores para ministrar as atividades diversificadas, que
serão desenvolvidas de acordo com o planejamento pedagógico previamente traçado.

Art. 85. O objetivo da atividade diversificada será de promover uma Educação Infantil
que contemple as interações e brincadeiras, garantindo os seis direitos de
aprendizagem: conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se.

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Art. 86. Na Educação Infantil, a parte diversificada dar-se-á através do desenvolvimento das
modalidades: Sonoridades, Encantamentos e Linguagens, Moving e Experiências
Afetivas e Relacionais, contendo propostas significativas, lúdicas e pertinentes às faixas
etárias atendidas, estando de acordo com a Matriz Curricular da Rede Municipal de Ensino
de Magé.
§ 1º As modalidades não são independentes umas das outras, ao contrário, elas são
interligadas/atreladas.
§ 2º As modalidades Sonoridades e Moving se convergem de forma muito específica com
as habilidades corporais de percepção, evidenciando claramente o estímulo com corpo,
gestos e movimentos, porém como todo trabalho na Educação Infantil, sempre há uma
interlocução entre as propostas de atividades.
Art. 87. As atividades diversificadas não terão a atribuição de notas nem caráter
reprobatório. Os alunos serão avaliados através de fichas avaliativas, relatórios ousimilares
de acordo com o definido pela Secretaria Municipal de Educação.

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II - DO ENSINO FUNDAMENTAL
O Currículo pleno deve ser orientado pela LDB nº 9394/96 e pela BNCC, incluindo Temas
Transversais e Projetos Culturais. Esses temas devem ser abordados de forma
interdisciplinar e adaptados às necessidades da comunidade escolar.

Objetivos do Ensino Fundamental:


I - Desenvolvimento da leitura, escrita e cálculo.
II - Compreensão do ambiente natural, social e político.
III - Desenvolvimento de competências e habilidades.

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Dos Anos Iniciais

Valorização de situações lúdicas de aprendizagem, com progressiva sistematização e


novas formas de relação com o mundo.

Oferecimento de atividades diversificadas como CDR, dinamização de leitura, linguagem,


e raciocínio lógico matemático.

● Atividades Diversificadas são obrigatórias.


● Objetivo: aprendizado lúdico e interdisciplinar.
● Avaliação contínua e qualitativa através de conceitos

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SEÇÃO II - Dos Anos Finais

Art. 96. Nos Anos Finais do Ensino Fundamental, a progressão do conhecimento deve
ocorrer pela consolidação das aprendizagens anteriores e pela ampliação das práticas de
linguagem e da experiência estética e intercultural das crianças, considerando tanto seus
interesses e suas expectativas quanto o que ainda precisam aprender, levando em
consideração: Assegurar aos alunos um percurso contínuo de aprendizagens entre as duas
etapas do Ensino Fundamental, de modo a promover uma maior integração entre elas.
(15)

I - No processo de transição dos anos iniciais para os anos finais, evitar ruptura no processo
de aprendizagem, garantindo-lhes maiores condições de sucesso.

II - Apresentar os conteúdos curriculares de menor para maior complexidade, sobretudo


devido à necessidade de se apropriarem das diferentes lógicas deorganização dos
conhecimentos relacionados às áreas.

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III - Nos vários componentes curriculares, retomar e ressignificar as aprendizagens dos
Anos Iniciais no contexto das diferentes áreas, visando ao aprofundamento e à ampliação
das aprendizagens dos estudantes.

IV - Fortalecer a autonomia dos estudantes, oferecendo-lhes condições e ferramentas para


interagirem criticamente com diferentes conhecimentos e fontes de informação.

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SEÇÃO II - Dos Anos Finais

Art. 97. O Ensino Fundamental terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:

I - O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno


domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II - A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia,


das artes e dos valores em que fundamentam a sociedade;

III - O desenvolvimento das competências e habilidades dentro do processo


ensino-aprendizagem, tendo em vista a produção de conhecimentos e a formação de
atitudes e valores pessoais e relacionais.

IV - Os aspectos relacionados à promoção da saúde, considerando as recorrentes


recomendações acerca dos cuidados com o corpo e a importância de mantê-lo ativo, sendo
fundamentais para a vida humana e, consequentemente, para o desenvolvimento social.

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Subseção I - Das Disciplinas Diversificadas

contempla as seguintes disciplinas:

a) Cidadania e Diversidade Religiosa (CDR);


b) História, Geografia, Turismo e Meio Ambiente de Magé (HGTM);
c) Ensino de História e Cultura Africana, Afrobrasileira e Indígena (EHCAI).

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Subseção II - Do Regime de Progressão Parcial

Art. 104. Fica instituído o Regime de Progressão Parcial nas Unidades Educacionais da
Rede Municipal de Magé, a partir do 6º ano de escolaridade do Ensino Fundamental, onde
prevê que o aluno poderá ser promovido, mesmo tendo ficado retido em até dois
componentes curriculares.

§ 1º Após a realização do Conselho do 4º bimestre, todo aluno que não for aprovado
imediatamente será submetido ao Conselho de Promoção, que poderá manter a situação do
aluno como retido, caso ele fique retido em mais de duas disciplinas ou submetê-lo ao
Regime de Progressão Parcial nas disciplinas cujo o mesmo ficou retido, não podendo
ultrapassar o número de duas;

§ 2º Tendo alunos retidos no ensino regular, que sejam contemplados pelo Regime de
Progressão Parcial, o Professor Regente da disciplina deverá, na sequência do Conselho de
Promoção, preencher Relatórios Individuais que sinalizem as principais dificuldades dos
alunos e as habilidades que ainda não foram alcançadas no decorrer do ano letivo.

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SEÇÃO III - Do Sistema de Avaliação no Ensino Fundamental
Art. 114. A avaliação é entendida como um processo e tem como principal objetivo orientar a
vida escolar do aluno e indicar metas que favoreçam sua aprendizagem (16). Ela se
aplica tanto à aquisição dos conteúdos conceituais das disciplinas quanto a procedimentos
e atitudes do aluno diante do processo detrabalho individual e coletivo.

Art. 116. A avaliação tem como objetivo não apenas a verificação e o registro dos dados do
desempenho escolar, mas também privilegia a intervenção que:

I - Contempla a formação integral do aluno;

II - Tem como propósito a evolução e a melhoria contínua da aprendizagem em curso;

III - Está centrada na observação permanente dos processos de ensino e de aprendizagem;

IV - Leva em conta a diversidade dos processos de aprendizagem e a singularidade de cada


aluno.

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SEÇÃO III - Do Sistema de Avaliação no Ensino Fundamental
Art. 118. No Ensino Fundamental, a Unidade Educacional utilizará notas 0 (zero) a 100
(cem) para registrar o desempenho do aluno bimestralmente (1º ao 9º).

§ 2º No caso dos alunos com deficiência, inclusos nas classes regulares, a avaliação
deverá ser por provas adaptadas ou através de relatório, caso o aluno não tenha
condições de realizar uma avaliação;

Art. 119. Ao final do bimestre, os resultados das avaliações serão divulgados, devendo a
recuperação paralela ter ocorrido durante os bimestres na ação cotidiana da sala de
aula.

● Do 6º ao 9º ano, além da recuperação paralela, haverá também a recuperação final.

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SEÇÃO IV - Da Frequência no Ensino Fundamental
● frequência mínima exigida para aprovação: 75%
● O aluno que não frequentar as aulas, sem apresentar justificativa por período
superior a 45 dias letivos consecutivos (Ensino Fundamental) e 30 dias letivos
consecutivos (Educação de Jovens e Adultos), terá a sua matrícula cancelada.

Art. 122. A frequência é registrada em Diário de Classe, em fichas individuais e em


atas de resultados finais (17).

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SEÇÃO V - Da Recuperação no Ensino Fundamental
● Caberá ao Professor Regente estabelecer as estratégias a serem desenvolvidas nos
estudos de recuperação e apresentá-las à equipe técnico-pedagógica da Unidade
Educacional;
● Será promovido o aluno que, durante o período de recuperação final, demonstre
melhoria de aproveitamento e obtenha média final igual ou superior a 50
(cinquenta), desde que tenha frequência igual ou superior a 75% durante o ano
letivo
Art. 125. A recuperação, entendida como um dos momentos do processo de construção do
conhecimento, é um direito do aluno e será paralela e permanente com vistas à
reorientação contínua de estudos e à criação de novas situações de aprendizagem.
Art. 126. A recuperação tem a sua organização e o seu planejamento estabelecido no
Projeto Político Pedagógico da Unidade Educacional.
Art. 127. A recuperação será paralela e permanente e se processará, sempre quando
houver necessidade de intervenção na ação educativa.

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§ 1º O Professor Regente interagirá com os alunos, criando situações de desafio,
através de atividades diversificadas e novas propostas de aprendizagem.
§ 2º Caberá ao Professor Regente estabelecer as estratégias a serem desenvolvidas
nos estudos de recuperação e apresentá-las à equipe técnico-pedagógica da Unidade
Educacional, conforme prevê o artigo 13 da Lei nº 9.394/1996.
Art. 130. A recuperação paralela atende os alunos do 1º ao 9º Ano de Escolaridade e de
todas as Fases da Educação de Jovens e Adultos no formato presencial, sendo
observados os seguintes princípios:
I - O planejamento da Recuperação Paralela é de responsabilidade do Professor
Regente e da Equipe Diretiva da Unidade Escolar;
II - A Recuperação Paralela deverá ocorrer mediante revisões, esclarecimentos de
dúvidas, reorientações de estudos e outras atividades inseridas no processo de
ensino-aprendizagem.

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SEÇÃO VI - Da Aprovação e da Retenção no Ensino Fundamental
O aluno com frequência inferior a 75% estará reprovado automaticamente, mesmo que
tenha média anual para aprovação, podendo ser reclassificado no ano seguinte, de acordo
com apreciação da Equipe Pedagógica e conforme o art. 23 da LDBN;

Art. 133. A transição do aluno da Pré-Escola para o Ensino Fundamental dar-se-á


automaticamente, levando-se em consideração o desenvolvimento da criança em seus
aspectos físico, psicológico, intelectual, social e em complementação ao trabalho da família
e da comunidade.

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III - DAS MODALIDADES DA EDUCAÇÃO BÁSICA

SEÇÃO I - Da Modalidade da Educação de Jovens e Adultos


Art. 135. A modalidade Educação de Jovens e Adultos destinar-se-á àqueles jovens,
adultos e idosos que não tiveram acesso e/ou permanência ao Ensino Fundamental
na idade própria ou não o concluíram e necessitam apropriar-se da educação formal
com metodologia diferenciada que privilegie as suas especificidades.

Art. 137. A Educação de Jovens e Adultos poderá ser ofertada em diferentes turnos:
matutino, vespertino e/ou noturno e nos formatos presencial e de maneira complementar,
semipresencial, conforme disposto nas diretrizes operacionais de alcance nacional.

Art. 139. A idade mínima para ingresso na Educação de Jovens e Adultos é de 15 anos
completos, de acordo com o estabelecido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional nº 9394/96 e nas Diretrizes Operacionais da Educação de Jovens e Adultos.

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Art. 141. Os currículos do Ensino Fundamental para a Modalidade da Educação de Jovens e
Adultos devem atender às Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e
Adultos, formulados no Parecer CNE/CEB nº 11/2000.

§ 1º A Base Nacional Comum compreende, na Educação de Jovens e Adultos, os estudos e


desenvolvimento de competências básicas nas seguintes áreas do conhecimento: Linguagens,
Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.

§ 2º Os temas transversais, como ética, pluralidade cultural, saúde e orientação sexual, trabalho
e consumo e meio ambiente, além de outros, devem ser abordados numa perspectiva
interdisciplinar e definidos conforme interesse e demandas da comunidade escolar.

§ 3º A educação religiosa e o ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena são


práticas educativas integradas ao currículo, contínuas e permanentes nos cursos da Educação
de Jovens e Adultos.

§ 4º Na organização curricular das Fases Finais, além dos currículos da Base Nacional
Comum, inclui-se a Língua Inglesa, de oferta obrigatória.

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Da Oferta da Educação de Jovens e Adultos Presencial

Art. 142. O curso da Educação de Jovens e Adultos na forma presencial terá a


seguinte carga horária mínima:

I - Fases iniciais - carga horária semestral mínima de 400 horas distribuídas por
no mínimo de 100 dias letivos (19/20), respeitando ao final da Fase IV o total de
1.600horas mínimas de efetivo trabalho pedagógico e sociocultural.

II - Fases finais - carga horária semestral mínima de 400 horas distribuídas por
no mínimo 100 dias letivos, respeitando ao final da Fase VIII o total de 1.600
horasmínimas de efetivo trabalho escolar.

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Art. 143. Na Educação de Jovens e Adultos, serão ofertadas as atividades
diversificadas e as disciplinas diversificadas:

I - As atividades diversificadas serão ofertadas somente nas Fases Iniciais, sendo:


CDR (Cidadania e Diversidade Religiosa), Atividades Recreativas/Dinamizaçãode
Leitura e Linguagem e Raciocínio Lógico Matemático;

II - As disciplinas diversificadas serão ministradas somente nas Fases Finais


das turmas ofertadas no diurno (19) , sendo: CDR (Cidadania e Diversidade
Religiosa),HGTM (História, Geografia, Turismo e Meio Ambiente de Magé) e
EHCAI (Ensino de História e Cultura Africana, Afrobrasileira e Indígena).

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Da avaliação na oferta presencial de Educação de Jovens e Adultos
Art. 144. A avaliação de aprendizagem na Educação de Jovens e Adultos deve ser contínua e
cumulativa, garantindo-se, aos que demonstrarem dificuldades de desenvolvimento,
acompanhamento especial individualizado e recuperação paralela.
Art. 145. O aluno será avaliado através dos instrumentos avaliativos que constam nas
Orientações Curriculares e outras possibilidades de avaliação que ainiciativa pedagógica do
Professor Regente sugerir, com a finalidade de investigar estratégias para o aluno aprender ao
longo da vida.
Art. 146. O desenvolvimento e a aprendizagem do aluno na Educação de Jovens e Adultos
serão expressos em notas de 0 a 100, em cada componente curricular,havendo dois bimestres
avaliativos para obtenção dessas notas em cada semestre letivo.
Art. 148. Na organização do Calendário Escolar, deverão ser consideradas as condições de vida
e de trabalho do alunado no que se refere à frequência e à permanência no cotidiano escolar.
Art. 149. O Regime de Progressão Parcial não se aplicará à Modalidade de Jovens e Adultos.
(20)

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SEÇÃO II - Da Implementação e Oferta da Educação de Jovens e Adultos Semipresencial

Art. 152. A partir das Diretrizes Operacionais da Educação de Jovens e Adultos e da Lei nº 2698, de
23 de dezembro de 2023, a Prefeitura Municipal de Magé-RJ,por meio da Secretaria Municipal de
Educação, está garantindo a estrutura necessária para o funcionamento da Educação de Jovens e
Adultos no formato semipresencial, como:

I - A organização de uma Unidade Educacional para a realização das atividades relacionadas à


oferta da Educação de Jovens e Adultos; (21)

II - A presença na Unidade Educacional de trabalhadores técnico-administrativos responsáveis pela


organização e expedição de documentos;

III - Professores que atuam no atendimento aos alunos matriculados.

IV - Profissionais de serviços gerais para garantir o funcionamento da Unidade Educacional.

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Art. 153. O curso de Educação de Jovens e Adultos no formato à distância deve ser
complementar ao oferecido sob a forma presencial, com as seguintes características:

I - Ser ofertado apenas nas fases finais;

II - Ser garantido o material pedagógico e a estrutura adequada.

Art. 154. A Secretaria Municipal de Educação garantirá formação continuada aos servidores
que atuam na Unidade Educacional da Educação de Jovens e Adultossemipresencial.

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Desenvolvimento das atividades pedagógicas e avaliação na oferta semipresencial

Art. 155. O curso semipresencial da Educação de Jovens e Adultos tem os conteúdos


correspondentes às fases de escolarização organizados em módulos.

§ 1º Os módulos contêm a parte teórica dos componentes curriculares e atividades, que


poderão ser desenvolvidas pelos estudantes com o objetivo de aprofundar os
conhecimentos ao longo do processo de ensino-aprendizagem.

§ 2º Os módulos deverão ser produzidos em consonância com a Base Nacional Comum


Curricular - BNCC e o Documento Curricular de Magé.

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Art. 156. O desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem na Educação de Jovens
e Adultos semipresencial se desenvolve por plantões pedagógicos realizados pelos
docentes lotados na Unidade Educacional e estão voltados para orientações sobre os
conteúdos dos diferentes componentes curriculares.
§ 1º Os atendimentos poderão ser individuais ou em pequenos grupos e a coordenação
pedagógica deverá informar aos estudantes os horários de atendimento de cada docente e
sua respectiva disciplina.
§ 2º É recomendável que o educando esteja ao menos em um plantão pedagógico por
disciplina, ao longo do módulo, para que possa fazer a avaliação, entretanto essa atividade
não é obrigatória.
§ 3º É recomendável o prazo de até 10 dias, após acesso ao módulo, para o estudante
agendar a avaliação.
§ 4º Fica autorizado ao estudante ter acesso ao material de até três componentes
curriculares (disciplinas) por vez, respeitando a ordem dos módulos e da fase em que o
educando está matriculado.

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Art. 161. O estudante que não possuir documento comprobatório de escolaridade
deverá ser submetido a uma avaliação diagnóstica (22), documentada e elaborada a partir
de conteúdos presentes na Base Nacional Comum Curricular.

Parágrafo único. A avaliação de classificação deve ser elaborada a partir de conteúdos


condizentes com as Fases Iniciais da Educação de Jovens e Adultos,contendo questões
integradas baseadas nos diferentes componentes curriculares e em aspectos da sociedade,
considerando as especificidades dos alunos e desuas leituras de mundo.

Art. 162. As matrizes curriculares relativas à Educação de Jovens e Adultos Semipresencial


constam como anexos deste Regimento.

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SEÇÃO III - Da Educação Especial
Art. 163. O público-alvo da Educação Especial são alunos com deficiências, transtorno de
espectro autista e com altas habilidades/superdotação.
Art. 164. A oferta de matrícula deve ser obrigatória e gratuita dos 04 (quatro) aos 17
(dezessete) anos de idade. A partir dos 18 (dezoito) anos, o aluno deverá ser matriculado
na Educação de Jovens e Adultos.
Art. 165. O atendimento educacional especializado (AEE) nas formas complementar e
suplementar, buscando eliminar barreiras que possam dificultar o acesso, a participação e
aprendizagem, decorrente de fatores inatos ou adquiridos, de caráter temporário ou
permanente aos alunos com deficiências, Transtorno de Espectro Autista e com altas
habilidades/superdotação.
§ 2º Para frequentar as Salas de Recursos Multifuncionais (SRM), os alunos deverão ser
avaliados pelo Professor do AEE - Atendimento Educacional Especializado, a partir do
relatório descritivo elaborado pelo professor regente da classe regular - e o resultado
encaminhado à Coordenação da Educação Especial e Inclusiva.

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Art. 166. Compete ao Professor Regente da Sala de Recursos
Multifuncionais (SRM): (LEITURA)
I - Atuar como docente nas atividades de complementação e/ou suplementação
curricular específica que constituem o Atendimento Educacional Institucionalizado
público-alvo da Educação Especial;
II - Atuar de forma colaborativa com o Professor Regente da classe regular
para definição de estratégias pedagógicas que favoreçam o acesso do aluno
com deficiência ao currículo e à sua interação no grupo;
III - Promover condições para efetivar a inclusão dos alunos em todas as
atividades da escola;
IV - Orientar as famílias para seu envolvimento e participação no processo
educacional, informando a comunidade escolar acerca da legislação e normas
educacionais vigentes que asseguram o processo de inclusão educacional;

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V - Preparar material específico para uso dos alunos atendidos na Sala de
Recursos Multifuncionais (SRM) e orientar a elaboração de materiais adaptados
que possam ser utilizados pelos alunos nas classes comuns do ensino regular e
Educação de Jovens e Adultos;

VI - Articular com gestores e professores para que o Projeto Político Pedagógico


da instituição educacional se organize coletivamente numa perspectiva da
Educação Inclusiva; VII - Elaborar e executar o plano de atendimento educacional
especializado, avaliando a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos
pedagógicos e da acessibilidade.

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Subseção I - Do Plano Educacional Individualizado (PEI)

Art. 169. O Plano Educacional Individualizado (PEI) trata-se de um documento anual,


construído de forma coletiva pelo Professor Especialista em Educação, o responsável
pelo aluno, o Professor Regente de Classe e o Professor Regente da Sala de
Recursos Multifuncionais (23).

Art. 170. O preenchimento do Plano Educacional Individualizado (PEI) tem a finalidade de


conhecer o aluno com Necessidades Educacionais Especiais, compreendendo suas
competências e barreiras que impedem o desenvolvimento da sua aprendizagem.

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SEÇÃO IV - Da Escola Integral em Tempo Integral
A ampliação do tempo de permanência do aluno na Unidade Educacional deverá
contemplar jornada diária mínima de 7 (sete) horas de efetivo trabalho pedagógico,
diversificado, com utilização de metodologias diferenciadas e diretrizes curriculares

Art. 181. As Unidades Educacionais deverão cumprir um mínimo de 200 (duzentos) dias
letivos para os componentes curriculares da Base Nacional Comum Curricular

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Subseção I - Do Currículo da Escola Integral em Tempo Integral
Art. 182. O Currículo da Escola de Educação Integral em Tempo Integral será estruturado
a partir dos componentes curriculares presentes na Base Nacional Comum Curricular e
pelas atividades propostas para a jornada ampliada, pautando-se a partir dos seguintes
aspectos:
I - O despertar para a pesquisa - fomentar o desenvolvimento de experiências a partir do
incentivo à curiosidade nos estudantes (24).
II - O diálogo entre teoria e prática - os saberes produzidos ao longo do
desenvolvimento da humanidade estão pautados na relação teoria e prática. Nesse
sentido, a Escola possui um papel fundamental em buscar o diálogo entre o
conhecimento teórico com as práticas sociais.
III - Interdisciplinaridade - a perspectiva interdisciplinar leva a uma mudança de
paradigma, pois demanda dos profissionais da educação um diálogo permanente entre os
diferentes componentes curriculares e estimula a criticidade, a cooperação, a
compreensão do trabalho coletivo, a autonomia e o despertar pela curiosidade.

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§ 1o As normativas com diretrizes pedagógicas serão estruturadas pela
coordenação pedagógica da Secretaria Municipal de Educação, em diálogo com
os educadores envolvidos no processo.

§ 2o O coletivo de docentes envolvidos nas atividades didático-pedagógicas


deve construir, implementar e efetivar uma metodologia de trabalho que busque
atrair, envolver e integrar cada estudante na busca pela aprendizagem
individual e coletiva.

§ 3o O Especialista em Educação deverá acompanhar, junto aos docentes, o


desenvolvimento das atividades pedagógicas, tanto do currículo comum
quanto das atividades desenvolvidas no âmbito da jornada estendida.

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TÍTULO V
DA ORGANIZAÇÃO TÉCNICO-PEDAGÓGICA

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I - DO CURRÍCULO E PROGRAMAS
Art. 186. O Currículo das Unidades Municipais de Educação compreende componentes
curriculares, conteúdos, temas de estudo, atividades, programas, projetos,
campanhas, metodologias e procedimentos pedagógicos.
Art. 187. Os conteúdos que compõem a Base Nacional Comum Curricular e a Parte
Diversificadas têm origem nas disciplinas científicas, no desenvolvimento daslinguagens, no
mundo do trabalho, na cultura e na tecnologia, na produção artística, nas atividades
desportivas e corporais, na área de saúde e ainda incorporam saberes como os que advêm
das formas diversas de exercício da cidadania, dos movimentos sociais, da cultura escolar,
da experiência do docente, do cotidiano e dos alunos.
Art. 188. Os conteúdos da Base Nacional Comum Curricular são constituídos pelos
componentes curriculares, quais sejam, Linguagens, Matemática, Ciência da Natureza
e Ciências Humanas, favorecendo a comunicação entre diferentes conhecimentos
sistematizados e entre estes e outros saberes, mas permitindo que os referenciais próprios
de cada componente curricular sejam preservados.

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SEÇÃO II Da Educação para as Relações Étnico-Raciais

Art. 189. A educação para as relações étnico-raciais será incluída nas Unidades
Educacionais da Rede Municipal de Magé, sendo obrigatório o ensino da história e
cultura africana e indígena.

Art. 191. Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos originários
serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar de forma interdisciplinar e/ou
transdisciplinar e no âmbito das Disciplinas Diversificadas.

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Art. 190. O ensino a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da
cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos
étnicos, tais como:

I - O estudo da história da África e dos africanos;

II - A luta dos negros e dos povos originários no Brasil;

III - A cultura negra e indígena brasileira;

IV - O negro e o indígena na formação da sociedade brasileira;

V - O resgate das suas contribuições nas áreas social, cultural, econômica e política,
pertinentes à história do Brasil.

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Art. 193. As unidades educacionais do Sistema Municipal de Ensino deverão contemplar,
em seu Projeto Político-Pedagógico, referências de combate ao racismoe à discriminação
racial, por meio da inclusão de:

I - Conteúdos, conceitos, atitudes e valores a serem desenvolvidos na Educação das


Relações Étnico-raciais e no estudo de História e Cultura Africana,Afrobrasileira e Indígena;

II - Estratégias de produção de conhecimento com a experiência de vida da comunidade


escolar, problematizando-a permanentemente, com as relações étnico-raciais, em uma
perspectiva intercultural;

III - Práticas pedagógicas diversificadas no decorrer do ano letivo que promovam o


conhecimento e a divulgação das contribuições sociais e culturais dos povosafricanos,
afro-brasileiros e indígenas.

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II - DA ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA
Art. 197. O Documento Curricular da Rede Municipal de Ensino de Magé busca promover
a formação integral do aluno por meio da produção de conhecimento, do
desenvolvimento dos aspectos socioafetivos e das habilidades, ao intermediar a sua relação
com o universo da cultura.

Art. 199. O documento curricular se constitui como um instrumento de fortalecimento


do processo ensino-aprendizagem e busca consolidar a oferta de uma educação
pública de qualidade, inclusiva e democrática.

Art. 202. Nos segmentos de escolarização básica, essas habilidades se organizarão em


torno de cinco grandes eixos, que indicam a natureza do conhecimento que o aluno
precisa desenvolver: domínio de linguagens, compreensão de fenômenos, resolução
de situações-problema, construção da argumentação e elaboração de propostas de
intervenção solidária na realidade.

Prof. Rogério Soares / @rogeriomsoares_ 117


Art. 204. Todas as Unidades Educacionais da Rede Municipal de Ensino de Magé deverão
elaborar o seu Projeto Político Pedagógico, numa perspectiva de construção coletiva,
com a participação do Conselho Escolar, norteado pelas diretrizes emanadas da Secretaria
Municipal de Educação.

● No PPP, deverá constar a identidade da Escola e suas Finalidades e Objetivos da


Unidade Escolar, Diagnóstico, Princípios e Diretrizes Pedagógicas, Organização
Curricular, Procedimentos Metodológicos, Princípios de Avaliação, Recursos Humanos
e Materiais.
● Parágrafo único. O Projeto Político Pedagógico será objeto de avaliação permanente e
revisão a cada dois anos, ou a qualquer momento em que se fizer necessário.

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Art. 206. O Projeto Político Pedagógico é a construção da Identidade das
Unidades Educacionais, sendo um projeto que aponta um rumo, uma direção
para um compromisso estabelecido coletivamente. Não é um simples documento.
Ele é, acima de tudo, movimento e a organização do trabalho na escola em todas
as suas dimensões e seus objetivos são:
I - Resgatar a intencionalidade da instituição, que é a de ensinar aos alunos
os conhecimentos historicamente acumulados pela sociedade,
preparando-os para o mundo do trabalho e para a cidadania;
II - Superar a fragmentação do conhecimento e as ações individuais que
geram disputas, promovendo a gestão democrática;
III - Fortalecer o grupo para lidar com os conflitos e contradições;
IV - Intervir na prática escolar no sentido de discuti-la, analisá-la e modificá-la.

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Art. 207. No Projeto Político-Pedagógico, deverá constar a identidade da Escola
e suas Finalidades e Objetivos da Unidade Escolar, Diagnóstico, Princípios e
Diretrizes Pedagógicas, Organização Curricular, Procedimentos Metodológicos,
Princípios de Avaliação, Recursos Humanos e Materiais.

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III - DO REGIME ESCOLAR
SEÇÃO I - Do Calendário Escolar

Art. 208. O ano letivo independe do ano civil e tem a duração de, no mínimo, 200 (duzentos)
dias letivos e o semestre letivo, de 100 (cem) dias de efetivo trabalho escolar oferecidos a
todos os alunos, excluído o tempo reservado à recuperação final em qualquer dos casos.

● A carga horária anual da Educação Infantil e do Ensino Fundamental será de 800


(oitocentas) horas
● A carga horária diária, semanal e total deve ser considerada no sentido hora-aula, de 50
(cinquenta) minutos cada uma.

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SEÇÃO II - Da Matrícula dos Alunos

Art. 215. A matrícula nova ou a renovação é feita na época prevista na Resolução de


Matrícula, mediante instrumento próprio, que é assinado pelo responsável ou pelo aluno, se
maior, declarando aceitar as normas regimentais.

Parágrafo único. As matrículas são deferidas pelo Gestor e seu controle de responsabilidade
da Secretaria Escolar.

Art. 216. A matrícula do aluno com deficiência, Transtorno do Espectro Autista e altas
habilidades/superdotação, deverá ser assegurada, com prioridade, conforme critérios fixados
nas determinações legais vigentes, e notificada pela Unidade Educacional ao setor responsável
pela Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação, para o planejamento do
atendimento.

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Art. 217. Para a matrícula inicial no Ensino Fundamental de 9 anos, o candidato deve
ter a idade mínima de 6 (seis) anos.

● Na Educação de Jovens e Adultos, a matrícula pode ser feita mediante comprovação


de escolarização anterior ou por meio de exames de classificação.

● A idade mínima para a matrícula no curso de Educação de Jovens e Adultos é de


quinze anos.

Art. 220. É admitida, mediante exame de classificação, matrícula em qualquer etapa da


Educação Básica, do candidato sem escolarização anterior, nas seguintessituações:

I - Impossibilidade de apresentação de documento escolar válido, atestado por declaração


idônea;

II - Deficiência ou doença prolongada que tenha impedido a frequência escolar;

III - Comprovação de conhecimentos adquiridos anteriormente pelo interessado.

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Art. 221. Na Educação de Jovens e Adultos, a matrícula pode ser feita mediante
comprovação de escolarização anterior ou por meio de exames de classificação.
Parágrafo único. A idade mínima para a matrícula no curso de Educação de
Jovens e Adultos é de quinze anos.

SEÇÃO III - Da Transferência e Adaptações dos Alunos


Art. 228. A transferência é requerida em instrumento próprio dirigido à Secretaria da Escola
pelo responsável ou pelo aluno, se maior de idade.
Parágrafo único. Para aceitação da transferência do aluno pela Unidade Educacional, o
responsável ou o aluno, se maior de idade, deve apresentar os mesmosdocumentos
exigidos para a matrícula.

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Art. 230. É vedado à instituição educacional:

I - Expedir transferência alegando inadaptação ao regime escolar, para o aluno sujeito à


recuperação final;

II - Transferir o aluno por motivo de reprovação;

III - Transferir o aluno por inadaptação ao regime escolar, se não existir vaga em outra
Unidade Educacional da Rede Municipal de Ensino, a não ser que seus pais ou
responsáveis desejem transferi-lo para uma instituição educacional particular.

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Art. 232. Não é possível receber em transferência, como aprovado, o aluno que, segundo os critérios
regimentais da Unidade Educacional de origem, tenha sido reprovado, exceto nos casos seguintes:

I - Matrícula com progressão parcial, conforme o previsto neste Regimento;

II - Inexistência, no currículo em vigor da Rede Municipal de Ensino, do componente curricular em


que o aluno tenha sido reprovado, desde que seja possível a sua adaptação.

Art. 234. A Unidade Educacional pode fazer aproveitamento dos estudos realizados com êxito pelo aluno
em outra instituição educacional.

Art. 235. O aluno procedente do exterior recebe tratamento especial quanto à matrícula e à adaptação de
estudos.

Parágrafo único. Cabe à instituição educacional efetuar a equivalência de estudos, podendo ser
solicitadas orientações do Supervisor Educacional, em caso de dificuldade para sua efetivação.

Art. 236. O aproveitamento independe da forma de organização curricular dos estudos.

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Art. 237. Cabe à Direção da instituição educacional designar professores para analisar os
casos específicos de aproveitamento de estudos e decidir sobre esses.

Art. 238. A Parte Diversificada do currículo não será objeto de retenção escolar ou
recuperação do aluno transferido para ajustamento ao novo currículo, mas seráobjeto de
programação especial que lhe permita a continuidade de estudos.

Art. 239. O aproveitamento de estudos é registrado em ata própria e na ficha individual do


aluno.

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Art. 240. O aluno proveniente de outra instituição educacional é submetido à adaptação de
estudos, sob a orientação pedagógica e da Direção, quando fornecessário para o
ajustamento e o acompanhamento do novo currículo.
§ 1º Cabe ao Gestor designar equipe de professores para a análise e decisão dos casos de
adaptação.
§ 2º A adaptação de estudos é feita mediante aulas regulares, trabalhos, pesquisas e
outros, podendo efetivar-se paralelamente ao curso regular da própriaUnidade Educacional
ou outra por ela indicada, em consonância com o Professor Especialista em Educação.
§ 3º A verificação do rendimento escolar no processo de adaptação de estudos obedece aos
critérios de avaliação fixados neste Regimento.
§ 4º O processo de adaptação não precisa, necessariamente, ser concluído no mesmo
período letivo.
Art. 241. A adaptação de estudos é registrada em ata própria e os resultados, na ficha
individual do aluno, devendo ser comunicados aos interessados.

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TÍTULO VI
DOS CONSELHOS ESCOLARES, CONSELHOS DE CLASSE E
DAS REUNIÕES PEDAGÓGICAS

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I - DOS CONSELHOS ESCOLARES
SEÇÃO I - Do Conselho Escolar
Art. 246. O Conselho Escolar é um órgão colegiado constituído por representantes de todos os
segmentos da comunidade escolar, atuando em sintonia com a administração da escola e
definindo caminhos para a tomada de decisões administrativas, financeiras e político
pedagógicas condizente com as necessidades e as potencialidades da escola.

● Cada Unidade Educacional deve ter constituído o seu Conselho Escolar

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Art. 249. As funções do Conselho Escolar são:

● I - Deliberativa - acontece quando os Conselheiros Escolares decidem sobre


diversos assuntos da escola: o Projeto Político Pedagógico, o funcionamento e a
elaboração de normas internas abrangendo os aspectos administrativos, pedagógicos
e financeiros.
● II - Consultiva - ocorre quando os conselheiros têm um caráter de
assessoramento. Apresentando sugestões ou soluções que podem ser acatadas ou
não pela direção da escola.
● III - Mobilizadora - acontece quando os conselheiros promovem a participação, de
forma integrada, dos segmentos representativos da comunidade escolar.
● IV - Fiscalizadora - acontece quando os conselheiros acompanham a execução das
ações pedagógicas, administrativas e financeiras, avaliando e garantindo o
cumprimento das normas da escola e a qualidade social do cotidiano escolar.

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SEÇÃO II - Da Organização Estudantil
Art. 250. As Unidades Educacionais de Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino
proporcionarão a organização de Grêmios Estudantis ou entidades similares.

§ 1º As entidades de que trata este artigo, entre outras funções, representarão os


interesses dos alunos e expressarão suas reivindicações, direitos e deveres.

§ 2º As finalidades e atribuições dessas entidades serão especificadas em estatutos e


regimentos próprios e devem visar à consecução dos objetivos da Unidade Educacional.

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II - DOS CONSELHOS DE CLASSE

Art. 251. Ao Conselho de Classe como fator integrador da ação pedagógica, dialógica e
diagnóstica dos processos mediadores de avaliações, que norteiam as atividades desenvolvidas
durante todo o período letivo, compete: (LER ALÍNEAS DO ART. 251)

● funcionarão bimestralmente, com a participação de todos os


○ docentes de cada turma,
○ Gestor,
○ Secretário Escolar,
○ Professor Especialista em Educação e
○ Supervisor Educacional.

● O Supervisor Educacional deverá participar do Conselho de Classe quando necessário ou se


convocado pela Secretaria Municipal de Educação.

● Os Conselhos de Classe serão presididos pelo Gestor e/ou Professor Especialista em


Educação.

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Parágrafo único. A participação dos alunos representantes de turma e de membros do
Conselho Escolar dar-se-á apenas durante a discussão global dos aspectos que envolvem o
processo ensino-aprendizagem e da situação da turma, de modo geral.

Art. 252. Os Conselhos de Classe funcionarão bimestralmente, com a participação de


todos os docentes de cada turma, Gestor, Secretário Escolar, Professor Especialista
em Educação e Supervisor Educacional.

Art. 253 Os Conselhos de Classe serão presididos pelo Gestor e/ou Professor
Especialista em Educação.

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III - DAS REUNIÕES PEDAGÓGICAS
Art. 255. As Reuniões Pedagógicas constituem-se em momentos de reflexão e discussão sobre as
práticas educativas, contribuindo para construção das relações pedagógicas e de conhecimento,
objetivando a melhoria da qualidade da ação educativa.

Art. 256. Os objetivos das Reuniões Pedagógicas serão

I - Resgatar as ações responsáveis pelo educar e o educar-se, tais como a observação, o registro, a
reflexão, a síntese, a avaliação e o planejamento;
II - Identificar as questões e situações importantes para o processo educativo, buscando estratégias
para o seu redimensionamento.
III - Produzir novas competências técnicas e teóricas que irão contribuir para as mudanças e
transformações a serem realizadas no processo educativo;
IV - Assegurar à comunidade escolar o direito à participação e à crítica, no processo de
tomada de decisão;
V - Possibilitar a formação permanente dos educadores;

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VI - Aperfeiçoar a participação do coletivo da Unidade Educacional, a fim de que as ações
pedagógicas se tornem mais eficientes, propiciando o desempenho
satisfatório do projeto político pedagógico;
VII - Possibilitar a integração e a harmonia do coletivo com o uso de dinâmicas de grupo,
melhorando as relações inter e intrapessoais;
VIII - Promover a troca de experiências, habilidades e competências, por meio do estudo e
da reflexão;
IX - Produzir estudo sobre o ambiente educativo, da sua prática e comunidade escolar;
X - Promover estudo de casos relativos ao processo ensino-aprendizagem de alunos que
necessitem acompanhamento, considerando as questões de
aproveitamento, socialização, disciplina, resolução de conflitos e outros que se fizerem
presentes no cotidiano escolar.

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TÍTULO VII
DO REGIME DISCIPLINAR

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DOS DEVERES E PROIBIÇÕES
Os deveres e proibições dos membros do magistério estão no arts 257 e 258 do decreto e são
idênticos aos previstos no Estatuto dos Servidores do Município de Magé.

III - DAS RESPONSABILIDADES


As responsabilidades também possuem enunciados idênticos ao ESTATUTO. Basta a leitura para relembrar.

Art. 262. Após três advertências com relatórios ou falta grave mesmo na advertência inicial, quando a resolução
do problema esteja acima da competência da chefia imediata, será encaminhado ao Departamento
Administrativo da Secretaria Municipal de Educação um relatório conclusivo do Servidor.

§ 1º Todos os registros referentes às advertências deverão ter ciência do servidor advertido e da chefia imediata.

§ 2º Caso o servidor advertido se negue a assinar, deverá ter assinaturas, além da chefia imediata, de mais 2
(dois) funcionários como testemunhas.

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TÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

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Art. 267. A Educação Física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente
curricular obrigatório da educação básica, sendo sua prática facultativa ao aluno:

I - Que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas;


II - Maior de trinta anos de idade;
III - Que estiver prestando serviço militar inicial ou que, em situação similar, estiver obrigado à
prática da educação física;
IV - Que tenha prole

Art. 270. É vedada a cobrança de taxa ou contribuição de educando, de qualquer ano de


escolaridade ou modalidade, matriculado na Unidade Educacional, a qualquer título ou com
qualquer finalidade.

Art. 271. A Unidade Educacional não pode impedir o educando de ter acesso às suas
instalações e de frequentar as aulas por falta de uniforme ou de qualquer material didático.

Prof. Rogério Soares / @rogeriomsoares_ 140


Este material é um RESUMO do Decreto 3793/2024 e não substitui a leitura e a
memorização do decreto por completo.

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