FICHA DE TRABALHO – BIOLOGIA E GEOLOGIA – 11º ANO

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Nº:____ Turma:____ Data: __/__/_____

Assunto: Capítulo 2 – Deformações: Falhas e Dobras

I
Observe a figura seguinte que representa, esquematicamente, uma falha.
1. Classifique a falha representada. Justifique a sua resposta.

Nos itens de 2 a 4 selecione a letra que permite obter uma afirmação correta.
2. A profundidade elevada e sob ação de grandes tensões, as rochas entram em
rutura mais ____, revelando então um comportamento ____. Neste caso, a
deformação diz-se que ocorre em regime ____.
(A) facilmente […] plástico […] dúctil (C) dificilmente […] elástico […] frágil
(B) facilmente […] elástico […] frágil (D) dificilmente […] plástico […] dúctil

3. Chama-se anticlinal
(A) a qualquer tipo de dobra.
(B) a uma dobra em que o núcleo da antiforma é ocupado pelas rochas mais antigas.
(C) a uma dobra em que o núcleo da sinforma é ocupado pelas rochas mais recentes.
(D) a qualquer dobra com a concavidade voltada para baixo.

4. A tensão ____ faz diminuir o volume das rochas durante a metamorfização, ____, por conseguinte, a sua densidade.
(A) litostática […] diminuindo (C) não-litostática […] diminuindo
(B) litostática […] aumentando (D) não-litostática […] aumentando

5. Selecione as letras que permitem obter uma afirmação correta. Uma falha normal
(A) formou-se num regime de deformação frágil.
(B) formou-se num regime de deformação dúctil.
(C) pode ter-se formado num regime de deformação frágil como num regime de deformação dúctil.
(D) o teto subiu em relação ao muro.
(E) o teto desceu em relação ao muro.

6. As rochas podem apresentar diferentes comportamentos quando submetidas à atuação de forças. Classifique cada uma
das seguintes afirmações como verdadeira (V) ou falsa (F).
(A) A maioria das rochas manifesta um comportamento frágil em condições de baixa pressão e baixa temperatura.
(B) As rochas com comportamento dúctil fraturam, logo é ultrapassado o seu limite de elasticidade.
(C) Uma mesma rocha pode manifestar um comportamento frágil ou dúctil, dependendo das condições de pressão e
temperatura a que está sujeita.
(D) Em rochas com comportamento dúctil, a atuação de forças distensivas conduz à formação de dobras.
(E) No comportamento elástico, a deformação é irreversível.
(F) No comportamento plástico, a alteração da forma ou do volume dos materiais mantém-se de modo permanente,
mesmo que cesse a atuação do estado de tensão.

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7. A ocorrência de falhas é mais comum perto da superfície da Terra do que em profundidade. Explique a razão deste facto.

II
Os fósseis de Valongo, em particular as trilobites e os graptólitos, desde há muito que despertaram o interesse da
comunidade científica nacional e internacional. O Parque Paleozoico foi criado com o
propósito de permitir a preservação e mesmo de impedir a destruição do património
geológico existente na região de Valongo.
Com o desenvolvimento deste projeto, pretende-se disponibilizar um espaço físico aberto
nas serras de Valongo, onde os visitantes, através de circuitos interpretativos de diferentes
níveis, poderão contactar com diferentes aspetos das ciências geológicas e, e das ciências
paleontológicas.
Na área ocorre a grande estrutura geológica designada por anticlinal de Valongo. Trata-se
de um anticlinal assimétrico, com direção NW-SE, cujo eixo mergulha 5°a 15° para NW,
com um plano axial inclinado 60° para NE.
As formações que constituem esta estrutura têm idades que variam do Pré-Câmbrico ou
Câmbrico ao Carbónico. Em particular, as formações do Ordovícico e do Silúrico são bastantes ricas em fósseis animais e as
do Carbónico contêm importante flora fóssil.

1. Indique qual a razão para diferença geométrica entre o aspeto atual e o aspeto original da trilobite representada na figura.

2. Relacione, com base no texto, as diferenças de fácies reveladas pelas rochas da região de Valongo com as flutuações do
nível do mar ao longo do tempo.

Nos itens de 3 a 5 selecione a letra que permite obter uma afirmação correta.
3. Observe os esquemas da figura.

De entre os esquemas da figura o que melhor reproduz a geometria do anticlinal de Valongo é o

(A) I (B) ll (C) III (D) IV

4. O principal fator de metamorfismo responsável pela formação do anticlinal de Valongo foi

(A) a tensão litostática. (C) o calor.
(B) a tensão não litostática. (D) a circulação de fluidos.

5. Minerais com a distena e a silimanite são importantes indicadores ____ que afetou uma dada região e, por isso, dizem-se
____.
(A) do tipo de deformação […] minerais-índice
(B) do tipo de deformação […] minerais polimorfos
(C) do grau de metamorfismo […] minerais-índice
(D) do grau de metamorfismo […] minerais polimorfos

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 III
A Rocha da Pena localiza-se no Algarve, próximo de Salir, no concelho de Loulé, e está referenciada como Sítio
Classificado, ao abrigo do Decreto-Lei n.º 392/91, de 10 de Outubro. Trata-se de um património geológico que importa
valorizar e divulgar como um georrecurso cultural, não renovável, e que deve ser preservado e legado como herança às
gerações futuras. Apresenta diversas unidades litoestratigráficas, entre elas, a formação de Mira, constituída por xistos
argilosos, o complexo vulcano-sedimentar, constituído por piroclastos, tufos vulcânicos, brechas vulcânicas, escoadas de
basaltos e intrusões magmáticas, e a formação de Picavessa, constituída por calcários e brechas com fósseis de corais e de
gastrópodes. http://rochadapena.no.sapo.pt (adaptado)

Figura Corte geológico da Rocha da Pena

Na resposta a cada um dos itens de 1 a 4, selecione a única opção que permite obter uma afirmação correta.
1. As falhas 1 e 2 representadas na Figura são ____ e o seu plano de falha define-se pela direção e ____.
(A) inversas […] pela inclinação (C) normais […] pela inclinação
(B) normais […] pelo rejeto (D) inversas […] pelo rejeto

2. As falhas e as dobras que afetam as formações rochosas da Rocha da Pena resultaram

(A) todas da atuação de um regime tectónico compressivo.
(B) todas da atuação de um regime tectónico distensivo.
(C) de regimes tectónicos compressivos e distensivos.
(D) de regimes tectónicos compressivos e de cisalhamento.

3. As formações calcárias da Rocha da Pena apresentam um modelado que é devido

(A) ao facto de a água da chuva adquirir menor acidez ao atravessar as diferentes camadas da atmosfera.
(B) a um processo lento e natural de abertura de fraturas através da dissolução do carbonato de cálcio.
(C) ao enriquecimento dos calcários da formação de Picavessa em dióxido de carbono atmosférico.
(D) à introdução de águas enriquecidas em iões de cálcio no núcleo das deformações em anticlinal.

4. Os arenitos de Silves formaram-se a partir das areias, devido a processos de

(A) erosão, seguida de transporte.
(B) desidratação, seguida de cimentação.
(C) meteorização, seguida de deposição.
(D) transporte, seguido de sedimentação.

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5. A formação de Picavessa, que constitui as escarpas da Rocha da Pena, apresenta litologias indicadoras de que aqueles
materiais tiveram origem em plataformas marinhas carbonatadas de águas quentes, límpidas e pouco profundas.
Explique, utilizando o princípio das causas atuais, de que modo a presença de fósseis de corais permite deduzir o
paleoambiente em que foi originada a formação de Picavessa.

IV
Algumas pedras preciosas são variedades de corindo, um mineral raro, composto por átomos de alumínio e de oxigénio
(Al2O3). Na estrutura cristalina do corindo, alguns dos átomos de alumínio podem ser substituídos por crómio, formando-se
uma gema vermelha brilhante, designada rubi, ou por ferro e titânio, formando-se safiras azuis. Na cordilheira dos Himalaias,
encontram-se mármores com cristais de rubi, tendo o movimento das placas litosféricas contribuído para a sua formação. Há
cerca de 50 milhões de anos, entre a placa indiana e a placa euroasiática existia um mar, o Mar de Tétis.
À medida que a placa indiana se movimentou em direção à placa euroasiática, o Mar de Tétis foi-se fechando e, devido a
intrusões magmáticas, ocorreu metamorfismo das rochas carbonatadas do fundo marinho. A presença de numerosos fósseis
de animais marinhos nos estratos superiores dos Himalaias constitui uma prova da existência do Mar de Tétis.

Figura Representação esquemática do movimento das placas litosféricas, com desaparecimento do Mar de Tétis e formação
dos Himalaias, desde há 50 milhões de anos

Na resposta a cada um dos itens de 1 a 4, selecione a única opção que permite obter uma afirmação correta.
1. Os estratos superiores do monte Evereste, na cordilheira dos Himalaias, fizeram parte de um fundo marinho
(A) soerguido durante a ação de forças distensivas.
(B) subductado durante a ação de forças compressivas.
(C) soerguido durante a ação de forças compressivas.
(D) subductado durante a ação de forças distensivas.

2. No choque da placa indiana com a placa euroasiática, o material rochoso, sujeito a tensões, deforma-se de modo ____,
originando falhas em que o teto ____ em relação ao muro.
(A) irreversível […] sobe (C) reversível […] sobe
(B) irreversível […] desce (D) reversível […] desce

3. O deslocamento relativo dos dois blocos de uma falha é geralmente quantificado

(A) pela direção da falha. (C) pela inclinação da falha.
(B) pelo rejeito da falha. (D) pelo plano de falha.

4. Na cordilheira dos Himalaias observam-se dobras, formadas ____ num regime de deformação____.
(A) à superfície da Terra [...] dúctil (C) à superfície da Terra [...] frágil
(B) em profundidade [...] frágil (D) em profundidade [...] dúctil

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