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Manual Dekalb White

O manual de manejo das poedeiras DEKALB WHITE orienta sobre as características, manejo e nutrição para maximizar a performance produtiva e econômica. Destaca a importância do manejo inicial e cuidados com as instalações para prevenir doenças, além de fornecer diretrizes específicas para o crescimento e período de postura das aves. As informações são baseadas em observações de campo e visam garantir o sucesso na produção de ovos.
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
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O manual de manejo das poedeiras DEKALB WHITE orienta sobre as características, manejo e nutrição para maximizar a performance produtiva e econômica. Destaca a importância do manejo inicial e cuidados com as instalações para prevenir doenças, além de fornecer diretrizes específicas para o crescimento e período de postura das aves. As informações são baseadas em observações de campo e visam garantir o sucesso na produção de ovos.
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MOD. REV.

05 - DATA 01/02/2009
INTRODUÇÃO
As poedeiras DEKALB WHITE apresentam maturidade sexual precoce,
altos picos de postura e extraordinária persistência pós-pico até o período final
do ciclo produtivo. Estas características contribuem para o elevado número de
ovos por ave alojada que, combinado com um bom peso dos ovos e baixo
consumo de ração, permite uma ótima performance produtiva e econômica.
A DEKALB WHITE é altamente adaptável às diversas condições
climáticas, é dócil e de fácil manejo.
Este guia tem o intuito de orientar o produtor de ovos sobre os objetivos
de desempenho e as especificações da poedeira DEKALB WHITE, bem como as
práticas de manejo e nutrição que lhe permitirão obter o desempenho e o
potencial econômico máximos da DEKALB WHITE.
Os dados e recomendações apresentados nesta publicação baseiam-se
em observações de campo detalhadas e em resultados de testes internos. Os
objetivos de desempenho e especificações são apresentados na forma de um
guia de referência para o manejo do lote e não consistem em qualquer tipo de
garantia de obtenção de desempenho equivalente ou semelhante.
O Período de um dia até a produção do primeiro ovo é crítico na vida de
uma poedeira. É durante esse tempo que a capacidade fisiológica da ave é
desenvolvida. Um bom manejo no período de cria e recria conduz ao sucesso na
fase de produção.

M A N U A L D E M A N E J O D A S P O E D E I R A S D E K A L B W H I T E 01
ÍNDICE
Características da linhagem 05

Período de Crescimento
Manejo inicial 07
Recebimento do lote 08
Cuidado com as instalações antes de
receber as pintainhas e biosseguridade 09
Debicagem 11
Distribuição de equipamentos 12
Densidade das aves durante as fases de Cria e Recria 13
Programa de vacinação 13
Água 13
Programa de iluminação 14
Nutrição das frangas 17
Monitoramento do desempenho das frangas 19
Uniformidade das frangas 21
Seleção das aves 21

Período de Postura
Transferência para o galpão de postura 22
Densidade 22

M A N U A L D E M A N E J O D A S P O E D E I R A S D E K A L B W H I T E 03
Água 23
Saneamento 23
Nutrição das poedeiras 24
Exigências energéticas na dieta e sua relação
com o consumo de ração 24
Necessidades de aminoácidos e nutrientes
não energéticos essenciais 25
Necessidades de cálcio e fósforo 25

Monitoramento do desempenho das poedeiras


Manutenção de registros 28
Medição do tamanho dos ovos 28
Medição do peso corporal 29
Qualidade da casca do ovo 29

04 M A N U A L D E M A N E J O D A S P O E D E I R A S D E K A L B W H I T E
Características da Linhagem
Tabela 1

Cria/Recria = 97%.
Viabilidade
Produção = 90%.

Maturidade Sexual 50% de produção com 21 semanas.

Pico de Postura 94 à 96%.

Tamanho dos Ovos Peso médio com 80 semanas = 66,1gr.

Casca de alta resistência em todo ciclo de produção


Casca dos Ovos e formato excelente para embalagem. Peso específico
médio, com 80 semanas, maior que 1,080 gr/ml.

Consumo médio Durante a produção 105gr.

Aves dóceis, calmas, de fácil manejo e


Comportamento
adaptação ao ambiente.

Densidade recomendada durante


Alojamento
a produção > 375cm²/ave.

Obs: As informções acima devem ser consideradas como referência, podendo variar de acordo com as
características regionais e devido às diversas condições de manejo, arraçoamento e ambiência.

M A N U A L D E M A N E J O D A S P O E D E I R A S D E K A L B W H I T E 05
Período de Crescimento
Manejo Inicial

1. Aqueça o galpão antes de alojar os pintos. Não faça o aquecimento das


aves em ambiente não ventilado. Uma vez atingida a temperatura correta no
galpão, acione os ventiladores na velocidade mínima e ajuste o sistema de
aquecimento para manter a temperatura ideal em toda área do galpão. Falhas
no fornecimento adequado nas trocas de ar, na fase inicial do aquecimento
aumentam, significativamente, o risco de doenças respiratórias e atraso no
desenvolvimento do lote;
2. Mantenha a umidade relativa mínima em 60 % no interior do galpão;
3. Forre no alojamento dos pintos, o piso da gaiola, pelo menos, nos
primeiros 5 dias de alojamento;
4. Forneça água e ração desde o momento do descarregamento dos pintos;
5. Estimule o consumo inicial de ração, distribuindo um pouco de ração
sobre o papel de cada gaiola e calhas dos comedouros;
6. Inicie com o fornecimento de 22 a 23 horas de luz e 30 a 40 lux de
intensidade luminosa nos primeiros 7 dias para estimular a ingestão de água e
ração. Siga as direções do programa de iluminação descritas neste manual;
7. Observe atentamente qualquer problema de temperatura, umidade,
nutrição, água ou doença nos pintos, principalmente, nas primeiras 3 semanas;
8. No caso de criação em piso fique atento para Coccidiose. A vacinação é
uma boa maneira de prevenir esta doença;
9. Atente-se para apatia e respiração ofegante seguidas de prostração que
indicam temperaturas extremamente altas. Agrupamento é um sinal de
temperaturas excessivamente baixas;
10. Distribua ao final da 4ª semana de idade, as aves em todas todas as
gaiolas, separando-as por peso para suplementar as aves menores. Neste
momento as aves maiores devem ser distribuídas nas partes internas do galpão e

M A N U A L D E M A N E J O D A S P O E D E I R A S D E K A L B W H I T E 07
as menores nas laterais, onde há maior incidência de luz.
11. Controle semanalmente o crescimento. Isso é fundamental para checar
a real evolução do lote. Quanto antes se obtiver esse conhecimento, mais cedo
se pode corrigir eventuais problemas.

Recebimento do Lote

1. Antes do recebimento do lote, verificar o estado de conservação das


cortinas, bem como o seu funcionamento (baixar e levantar);
2. Montar o sistema de casulo;
3. Regular campânulas e aquecedores, distribuí-los ao longo do galpão,
verificar o estoque de gás ou lenha para que seja suficiente para todo o período
de cria (2 a 3 semanas);
4. Aquecer o galpão pelo menos 2 horas antes da chegada do lote;
5. Distribuir a cama, instalar as proteções do aquecedor e abastecer os
bebedouros e comedouros;
6. Verificar a ventilação, de modo a, manter os ventiladores na velocidade
mínima à medida que o galpão é aquecido. A ausência de troca de ar na fase
inicial de aquecimento aumenta significativamente o risco de contaminação por
vírus e bactérias;
7. Distribuir os pintos nos círculos ou gaiolas assim que chegarem ao
galpão. Fazer a imersão dos bicos de algumas aves nos bebedouros infantis, e
acionar os bebedouros tipo nipple e tipo copo para ajudá-las a localizar a água;
8. Controlar e registrar a temperatura do galpão. Para isso é preciso instalar
termômetros a certa distância das bordas dos círculos e das gaiolas, em alguns
pontos no interior do galpão;
9. A duração do período de aquecimento do lote pode ser variável.
Portanto, deve-se avaliar o desenvolvimento do lote e a época do ano
(inverno/verão);

08 M A N U A L D E M A N E J O D A S P O E D E I R A S D E K A L B W H I T E
10. Observar as pintainhas com freqüência, mesmo durante a noite, para
verificar a ocorrência de qualquer problema. Exemplo: amontoamento.
11. As temperaturas da fase inicial de aquecimento recomendadas
encontram-se na tabela a seguir:

Tabela 2 - TEMPERATURAS NA FASE DA CRIA

Idade (dias) Temperatura ( ºC )

1º e 2º 32º

3º ao 5º 30º

A partir do 6º dia 28º


Obs: Verificar sempre se as aves estão bem distribuídas, comendo e bebendo
normalmente. Estas são as principais referências para verificar se elas têm um
bom conforto térmico.

Cuidados com as instalações antes de receber as pintainhas e


biosseguridade da Cria/ Recria

Uma rígida limpeza, desinfecção e um bom isolamento do lote são práticas


muito importantes à prevenção de doenças. A reposição de lotes, usando o
sistema “all-in all-out” em instalações isoladas e totalmente limpas, consiste na
melhor forma de evitar perdas de desempenho associadas ao acúmulo de
patógenos.

M A N U A L D E M A N E J O D A S P O E D E I R A S D E K A L B W H I T E 09
Na verificação da limpeza dos galpões e manejo
dos lotes devem constar as seguintes atividades:

1. Retirar do galpão todos os equipamentos que possam ser removidos.


Lavar e desinfetar e, em seguida, mantê-los em área limpa;
2. Remover todo lixo, cama e restos de ração;
3. Limpar a seco todos os caibros, forros, paredes laterais, equipamentos
para ração e água, entradas de admissão de ar, pás dos ventiladores, grades dos
ventiladores, campânulas, pisos, áreas de armazenagem e de trabalho e silos de
ração;
4. Lavar todas as superfícies e gaiolas com água sob alta pressão, contendo
detergente para dissolver gorduras e óleos;
5. Desinfetar os galpões com um agente sanitizante aprovado e seguir as
instruções do fabricante;
6. Reinstalar os equipamentos removíveis e desinfetar o galpão com um
produto aprovado;
7. Iniciar um programa rígido de isolamento com sinalização do tipo
“Acesso Proibido a Visitantes” e não permitir que visitas não convidadas entrem
no galpão. Exigir que todos os funcionários que tenham acesso às instalações
tomem banho e usem roupas e sapatos limpos;
8. Os pedilúvios devem conter desinfetante limpo e é preciso adotar um
programa eficaz de controle contra moscas e roedores e ainda, retirar as aves
mortas diariamente;
9. Ao fazer o manejo de vários lotes, sempre partir do grupo mais jovem
para o mais velho. Seguir rigorosamente a política de roupas e calçados limpos e
manter um registro dos visitantes. Não permitir que funcionários ou equipes
terceirizadas entrem na granja sem tomar banho, vestir roupas limpas e
desinfetar os equipamentos. Ex.: equipe de debicagem e vacinas;
10. Manter as portas do galpão de aves trancadas. Controlar a
movimentação dos caminhões de ração e de ovos e não permitir que os
motoristas tenham acesso aos galpões das aves.

10 M A N U A L D E M A N E J O D A S P O E D E I R A S D E K A L B W H I T E
Debicagem
o o
A debicagem de todas as pintainhas deve ocorrer entre o 7 e 10 dia de
vida. O bico deve ser aparado com precisão e cauterizado com lâmina aquecida
até atingir a tonalidade vermelho-cereja escuro (600ºC a 650oC). O orifício
deve ser ajustado de modo a possibilitar a debicagem a uma distância de 2,0mm
da narina. Para evitar queimaduras na língua, deve-se pressionar delicadamente
a garganta da ave durante o processo de debicagem.
Em frangas, a redebicagem deverá ocorrer entre a 9ª e 11ª semana de
idade. O corte deve ser reto e feito à distância máxima de 4 a 5 mm da narina.
Cauterize a área, contornando bem os cantos do bico, a temperatura da lâmina
deve ser de 650ºC a 750ºC.

Foto 1 Foto 2

7 a 10 dias com 2mm 9 a 11 semanas com 4 a 5mm

Debicar somente aves sadias e com bom desenvolvimento corporal. A


debicagem é um processo que afeta a anatomia do bico da ave, por isso mesmo
tem que ser feita com critério e por pessoal treinado.
Verificar sempre o estado dos equipamentos e lâminas. Assegurar que as
lâminas estejam sempre afiadas durante a debicagem. Deve-se substituí-las
sempre que necessário.

M A N U A L D E M A N E J O D A S P O E D E I R A S D E K A L B W H I T E 11
Aumentar os níveis de ração nos comedouros e água nos bebedouros até
que os bicos estejam bem cicatrizados.
Utilizar uma dieta pré-inicial, ou uma ração de formulação especial, ou
ainda de alta densidade para situações de estresse no período de sete dias após
a debicagem. Essas medidas podem ajudar a reduzir a perda de peso. Não faça
a debicagem se as aves estiverem estressadas ou doentes. Para evitar o retardo
do início da maturidade sexual, não se deve debicar as aves após a 11ª semana
de idade.
A debicagem é uma operação muito delicada e importante que deve ser
feita corretamente. Falhas no manejo da debicagem podem prejudicar a
viabilidade, uniformidade e, consequentemente, o desempenho produtivo do
lote.
É aconselhável a utilização de Vitamina K na água, 48 horas antes e após a
debicagem para prevenir hemorragias em períodos quentes.
Distribuição de equipamentos
Tabela 3 - DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTO / AVES

Equipamentos Idade (semanas) Dimensionamento


Comedouro tipo bandeja
1 1 bandeja/50 aves
(60x40x4cm)

Bebedouro copo pressão 1 1 bebedouro/50 aves

Até 4 1/20 aves


Bebedouro tipo “NIPLLE”
De 5 a 18 1/10 aves
Bebedouro
Até 16 2,5m /100 aves
linear (calha)

Bebedouro
Até 16 1/80 à 100 aves
automático (35cm)
3 a 10 4,5m/100 aves
Comedouro Linear
11 a 16 7,0m/100 aves
Comedouro
Até 16 1/30 aves
Tubolar (45cm)

12 M A N U A L D E M A N E J O D A S P O E D E I R A S D E K A L B W H I T E
Densidade das aves durante as Fases de Cria e Recria

Tabela 4 - RECOMENDAÇÕES DE DENSIDADE PARA PISO E GAIOLAS


2 2
Idade (semanas) Piso (ave/m ) Gaiola (cm/ave)

1a4 15 a 20 140

5 a 17 8 a 10 375
Obs.: O dimensionamento do número de aves/gaiola é de extrema importância. A disputa por espaço
leva ao retardamento do desenvolvimento corporal, queda de uniformidade e canibalismo.

Programa de vacinação

Os programas de vacinação têm como objetivo proteger o lote contra


doenças ao longo da vida. Os desafios contra doenças variam em todo o mundo
e, portanto, o planejamento dos programas de vacinação deve levar em conta a
exposição a doenças, à virulência das cepas patogênicas locais e aos níveis de
imunidade parental. Pintos de um dia devem ser livres de Mycoplasma
gallisepticum (MG) e Mycoplasma synoviae (MS). Os programas de vacinação
devem incluir proteção contra Doença de Newcastle (DN), Bronquite Infecciosa
(BI), Encefalomielite Aviária (EA), Bouba Aviária (BA), Doença de Gumboro (DG)
entre outras doenças de acordo o desafio da granja ou região.
Não vacine as aves em períodos de estresse intenso ou quando o lote
estiver enfrentando problemas sanitários.

Água

A água é um nutriente essencial ao crescimento e desenvolvimento.


Independente da temperatura, deve estar sempre disponível. O consumo de
água será influenciado pela temperatura ambiente e por outros fatores. Os
sistemas de água utilizados no galpão de frangas devem ser do mesmo tipo e da
mesma cor que os utilizados no galpão de postura.
M A N U A L D E M A N E J O D A S P O E D E I R A S D E K A L B W H I T E 13
A água deve ser clorada e monitorada para que não ultrapasse o nível de
0,3 - 0,4 ppm/ litro. Este é o nível ideal de cloro para o consumo das aves.
O consumo de água depende da temperatura ambiente. Acima de 21º C, o
consumo deve aumentar para possibilitar à ave manter sua temperatura
corporal. Em períodos quentes, é preciso fornecer água fria às aves o que
melhora a produtividade. É importante proteger as caixas d’água da exposição
direta ao sol.
Deve-se fornecer, sempre, água de boa qualidade, mantendo os
bebedouros sempre limpos e com água fresca. Lavar os bebedouros (copinhos)
pelo menos duas vezes ao dia e conferir os bebedouros de válvula regularmente,
para evitar sujeiras, entupimentos e ou vazamentos.
Regular a altura dos bebedouros a cada semana, favorecendo o acesso às
aves, sendo: acima do dorso (bebedouros pendulares ) ou acima da cabeça
(Nipple ).
Após a debicagem e transferência das aves, deve-se estimular o consumo
de água pelo menos por duas semanas e separar as aves mais debilitadas que
não se adaptaram ao novo sistema de bebedouros.

Programa de iluminação

A DEKALB WHITE apresenta maturidade sexual precoce, bom tamanho de


ovo, alto pico de postura e número excelente de ovos/ave alojada. Para se
beneficiar ao máximo deste potencial genético, é importante seguir o programa
de iluminação recomendado.
1. Cria - Fornecer 22 horas de luz na 1ª semana. A partir da 2ª semana,
diminuir gradativamente até que a criação atinja a 10ª semana somente com luz
natural;
2. Recria - Entre 10ª e 18ª semanas, deixar a criação em luz natural, pois
quanto menor forem os estímulos de luz, maior será a idade de maturidade
sexual;
3. Iniciar a fotoestimulação quando atingirem 5% de produção. O estímulo

14 M A N U A L D E M A N E J O D A S P O E D E I R A S D E K A L B W H I T E
luminoso deverá ser de 1 hora, em seguida aumentar até atingir o máximo de 16
horas (natural + artificial). Lembramos que para iniciar o programa de luz, as
aves deverão estar com peso corporal conforme o padrão e com ótima
uniformidade de maturidade sexual.

21 22
Sensível à
Produção

16 17 18 19 20
luz

> Idade Maturidade Sexual


< Estímulos de Luz

12 13 14 15
Altamente
sensível à
Recria

luz

Semanas
10 11
9
Refratário à
luz até 10
semanas
Cria

8
Gráfico 1 - PROGRAMA DE LUZ CRIA E RECRIA

7
6
5
4
3
2
1
21
24
23
22

11
20
19
18
17
16
15
14
13
12

10

Período de Luz (horas)

M A N U A L D E M A N E J O D A S P O E D E I R A S D E K A L B W H I T E 15
Tabela 5 - TABELA DE ILUMINAÇÃO NATURAL

NORDESTE (Recife) CENTRO (Rio) SUL (Porto Alegre)

DIA NASC OCASO DUR. NASC OCASO DUR. NASC OCASO DUR.

h:m h:m Do dia h:m h:m Do dia h:m h:m Do dia

01 de janeiro 5:13 17:48 12:35 5:11 18:42 13:31 5:28 19:29 14:01
11 de janeiro 5:18 17:51 12:33 5:18 18:44 13:26 5:36 19:30 13:54
21 de janeiro 5:23 17:54 12:31 5:26 18:44 13:18 5:44 19:28 13:44
01 de fevereiro 5:27 17:54 12:27 5:33 18:40 13:07 5:54 19:23 13:29
11 de fevereiro 5:29 17:54 12:25 5:39 18:36 12:57 6:03 19:16 13:13
21 de fevereiro 5:31 17:51 12:20 5:45 18:29 12:44 6:11 19:07 12:56
01 de março 5:32 17:48 12:16 5:49 18:22 12:33 6:16 18:50 12:34
11 de março 5:32 17:43 12:11 5:53 18:14 12:21 6:23 18:47 12:24
21 de março 5:31 17:38 12:07 5:57 18:04 12:07 6:30 18:35 12:05
01 de abril 5:30 17:32 12:02 6:01 17:53 11:52 6:36 18:22 11:46
11 de abril 5:30 17:27 11:57 6:04 17:44 11:40 6:43 18:10 11:27
21 de abril 5:29 17:23 11:54 6:08 17:35 11:27 6:48 18:00 11:12
01 de maio 5:29 17:19 11:50 6:12 17:28 11:16 6:55 17:49 10:54
11 de maio 5:30 17:16 11:46 6:16 17:22 11:06 7:00 17:41 10:41
21 de maio 5:32 17:15 11:43 6:21 17:18 10:57 7:08 17:34 10:26
01 de junho 5:34 17:14 11:40 6:26 17:15 10:49 7:13 17:30 10:17
11 de junho 5:37 17:15 11:38 6:30 17:14 10:44 7:19 17:26 10:07
21 de junho 5:39 17:17 11:38 6:32 17:15 10:43 7:25 17:31 10:06
01 de julho 5:41 17:19 11:38 6:34 17:18 10:44 7:23 17:34 10:11
11 de julho 5:42 17:22 11:40 6:34 17:22 10:48 7:21 17:40 10:19
21 de julho 5:42 17:24 11:42 6:32 17:26 10:54 7:17 17:45 10:28
01 de agosto 5:40 17:26 11:46 6:27 17:31 11:04 7:11 17:51 10:40
11 de agosto 5:38 17:26 11:48 6:21 17:35 11:14 7:03 17:57 10:54
01 de setembro 5:29 17:25 11:56 6:04 17:43 11:39 6:41 18:09 11:28
11 de setembro 5:23 17:24 12:01 5:54 17:46 11:52 6:30 18:14 11:44
21 de setembro 5:18 17:23 12:05 5:44 17:49 12:05 6:17 18:20 12:03
01 de outubro 5:12 17:22 12:10 5:34 17:52 12:18 6:04 18:25 12:21
11 de outubro 5:06 17:21 12:15 5:25 17:56 12:31 5:52 18:32 12:40
21 de outubro 5:02 17:21 12:19 5:16 18:00 12:44 5:41 18:38 12:57
01 de novembro 4:49 17:22 12:23 5:08 18:05 12:57 5:31 18:46 13:15
11 de novembro 4:57 17:25 12:28 5:03 18:09 13:06 5:24 18:55 13:31
21 de novembro 4:58 17:28 12:30 5:00 18:18 13:18 5:20 19:03 13:43
01 de dezembro 4:59 17:33 12:34 4:49 18:25 13:26 5:17 19:11 13:54
11 de dezembro 5:03 17:38 12:35 5:01 18:31 13:30 5:18 19:18 14:00
21 de dezembro 5:07 17:43 12:36 5:05 18:37 13:32 5:21 19:24 14:03
31 de dezembro 5:13 17:48 12:35 5:11 18:40 13:29 5:28 19:29 14:01

16 M A N U A L D E M A N E J O D A S P O E D E I R A S D E K A L B W H I T E
Nutrição das frangas

Seleção da dieta das frangas

Uma franga DEKALB WHITE devidamente alimentada e tratada, no período


a
de crescimento, atingirá o peso e a estrutura corporal de ave adulta entre a 16 e
a
a 17 semana de vida (112-119 dias), ou seja, um bom desenvolvimento
fisiológico e, consequentemente, equilíbrio entre músculos, esqueleto e órgãos
Internos. Não se deve fazer alterações nutricionais quando as aves estiverem em
condições de estresse intenso (debilitadas).

Níveis energéticos das dietas das frangas

É importante que a dieta de crescimento contenha níveis moderados de


energia. Para garantir um consumo adequado de ração no início da produção, a
dieta de crescimento deverá conter pelo menos 3,0% de fibra e 2850 a 2950
kcal/kg EM. Isso permitirá à franga desenvolver a capacidade de ingestão de
ração e a composição corporal necessária à manutenção do desempenho de
alto pico de postura e alta produção de massa de ovos no início da produção.
O alimento das aves deve ser elaborado com matérias-primas de ótima
qualidade, seguindo os níveis nutricionais recomendados para a linhagem de
poedeiras DEKALB WHITE, a fim de garantir a expressão máxima do potencial
genético, produtivo e econômico.

M A N U A L D E M A N E J O D A S P O E D E I R A S D E K A L B W H I T E 17
Tabela 6 - NÍVEIS NUTRICIONAIS PARA AS FASES INICIAL, CRIA E RECRIA

RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS
Inicial Recria I Recria II
Nutrientes (1-5 semanas) (6-10 semanas) (11-15 semanas)
Energia (kcal / kg) 2950 2900 2850
Proteína Bruta (%) 21,0 19,00 16,0
Cálcio (%) 1,10 1,10 1,10
Fibra Bruta (%) < 5,0 < 5,0 <5,0
Fósforo Disponível (%) 0,48 0,45 0,42
Metionina Disponível (%) 0,52 0,52 0,32
Metionina + Cistina Disponível (%) 0,75 0,65 0,64
Lisina Disponível (%) 1,00 0,82 0,82
Ácido Linoléico (%) >1,50 >1,50 >1,50
Sódio 0,20 0,17 0,16
Obs: Deve-se trocar as rações ( Inicial, Recria I e Recria II ) quando as aves atingirem o peso da tabela e não
pela idade. Portanto, a idade serve apenas como referência.

Tabela 7 - NÍVEIS VITAMÍNICOS PARA AS FASES INICIAL, CRIA E RECRIA

Vitaminas Unidade Inicial Recria


1 a 8 sem. 9 a 18 sem.
Vitamina A UI 6.000.000 4.000.000
Vitamina D3 UI 1.200.000 800.000
Vitamina E UI 15.000 15.000
Vitamina K3 g 1,350 0,675
Vitamina B1 g 0,985 0,493
Vitamina B2 g 2,000 1,503
Vitamina B6 g 1,478 0,493
Vitamina B12 mg 7.500 5.000
Niacina g 12,438 10,945
Ácido Fólico g 0,498 0,498
Pantotenato de Cálcio g 6,860 3,920
Biotina g 0,025 0,025

18 M A N U A L D E M A N E J O D A S P O E D E I R A S D E K A L B W H I T E
Tabela 8 - NÍVEIS MINERAIS PARA AS FASES INICIAL, CRIA E RECRIA

Minerais Unidade Ùnico


Cobre g 8,00

Ferro g 40,00

Manganês g 70,00

Iodo g 1,00

Selênio g 0,25

Zinco g 60,00
Obs: o alimento das aves deve ser elaborado com matérias-primas de ótima qualidade,
seguindo os níveis nutricionais recomendados para a linhagem de poedeiras DEKALB
WHITE, a fim de garantir a expressão máxima do potencial genético, produtivo e
econômico.

Monitoramento do desempenho das frangas

Manutenção de registros

Durante o período de Cria e Recria, os dados de mortalidade, consumo de


ração, ganho de peso e uniformidade devem ser acompanhados semanalmente
e registrados no formulário: Cria, Recria e Produção Dekalb White.

Quando trocar de ração

A substituição do tipo de ração deve ocorrer de acordo com o peso e


desenvolvimento corporal das aves. Caso as aves não estejam com peso dentro
do padrão, deve ser mantida a ração ou se necessário, fornecer uma ração mais
densa e energética para que este lote recupere o desenvolvimento normal.

M A N U A L D E M A N E J O D A S P O E D E I R A S D E K A L B W H I T E 19
Como calcular o peso corporal

O peso corporal das frangas deve ser calculado a partir de, no mínimo, 100
aves pegas ao acaso, espalhadas por todo o galpão. Portanto, deve-se pesar
todas as aves de cada gaiola sempre que se calcular o peso das aves.
Fórmula: PM = Somatório dos pesos individuais
Nº total de aves da amostra

Tabela 9 - ACOMPANHAMENTO DO LOTE DURANTE CRIA E RECRIA

Idade Viabilidade Peso Ganho de Consumo de Ração


(semanas) (%) Corporal (g) Peso (g) Ave/Dia (g) Acumulado (Kg)

1 99,3 73 38 8 0,1
2 98,8 130 57 13 0,1
3 98,5 190 60 20 0,3
4 98,3 250 60 26 0,5
5 98,2 320 70 31 0,7
6 98,1 395 75 36 0,9
7 98,0 475 80 39 1,2
8 97,9 560 85 42 1,5
9 97,8 650 90 45 1,8
10 97,7 735 85 48 2,2
11 97,6 820 85 51 2,5
12 97,5 905 85 54 2,9
13 97,4 980 75 57 3,3
14 97,3 1060 80 60 3,7
15 97,2 1130 70 63 4,2
16 97,1 1190 60 66 4,6
17 97,0 1250 60 70 5,1
Obs.: As primeiras seis semanas da ave são extremamente importantes para o seu futuro produtivo,
portanto deve-se ter como meta alcançar ou superar (+/- 5%) o peso padrão.

20 M A N U A L D E M A N E J O D A S P O E D E I R A S D E K A L B W H I T E
Uniformidade das frangas

A uniformidade das frangas afetará o momento e a extensão do pico de


produção. Na 17a semana de idade (119 dias) 80% das frangas deverão
alcançar a faixa de 10% do peso médio.
Fórmula:
Uniformidade = N.º de aves dentro ± 10% do PM X 100
N.º total de aves da amostra
Doenças, alta densidade, nutrição insatisfatória e debicagem inadequada
são fatores que podem influenciar negativamente o ganho de peso corporal e a
uniformidade das aves.

Gráfico 2 - CURVA DE DISTRIBUIÇÃO DA UNIFORMIDADE DOS PINTOS

-10% PM +10%

80%

Tabela 10 - AVALIAÇÃO DA UNIFORMIDADE

Ótima acima 90%


Boa 80 a 90%
Média 70 a 79%
Insuficiente 60 a 69%

Seleção das aves

Durante a Cria e Recria deve-se selecionar aves menores e mais fracas


agrupando-as separadamente, para evitar competição por alimento entre elas.
Assim, será dado suporte para a recuperação dessas aves, melhorando a
uniformidade, bem como a viabilidade durante a Cria e Recria.

M A N U A L D E M A N E J O D A S P O E D E I R A S D E K A L B W H I T E 21
Período de Postura
Transferência para o galpão de postura

O galpão de postura deve ser limpo, desinfetado, assim como o sistema de


água também deve estar limpo e a água clorada.
A idade ideal para transferir as frangas para o galpão de postura deve ser
antes do início de produção, entre 15 e 16 semanas (105 -112 dias).
Fornecer às aves vitaminas hidrossolúveis e eletrólitos por 3 dias antes e 3
dias depois da transferência.
Durante a transferência das aves, proceder de maneira ordenada e
cuidadosa para evitar fraturas ósseas ou lesões no sistema reprodutivo.
Favorecer o acesso à ração e à água, principalmente as aves criadas no
piso com bebedouros pendulares e transferidas para gaiolas com bebedouros
tipo Nipple. Manter estímulos constantes de consumo de ração pelo menos nas
duas semanas seguintes à transferência.

Tabela 11 - DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTO NA FASE DE PRODUÇÃO

Equipamentos Idade (semanas) Dimensionamento

Bebedouro Após 18 1 válvula/6 a 8 aves

Comedouro Linear Após 18 9,0m/100 aves

Comedouro Tubular Após 18 1 comedouro/30 a 40 aves

Densidade

Em gaiola: depende do tipo de gaiola e do número de aves a serem


2
alojadas, sendo recomendado no mínimo de 375 cm por ave .
No piso: é recomendado 7 a 8 aves por m2, com 4 a 5 aves por boca de
ninho.

22 M A N U A L D E M A N E J O D A S P O E D E I R A S D E K A L B W H I T E
Água

O consumo de água é um indicador da saúde do lote. Desse modo, quedas


bruscas no consumo podem chamar a atenção para problemas de saúde. O
consumo de água deve ser medido diariamente (por meio de hidrômetro). À
temperatura ambiente de 21ºC, as aves consumirão a metade da quantidade
consumida a 32ºC e, portanto, o consumo de água deverá ser correlacionado à
temperatura do galpão.
A água é um nutriente vital à poedeira. É um dos principais componentes do
ovo e fundamental para a regulação da temperatura corporal. Quando a
temperatura é superior a 32ºC, o consumo de água pode ultrapassar 100% o
consumo diário de nutrientes (tabela 11). Uma poedeira jamais deve ser privada
de água. O tipo e a cor dos sistemas de água do galpão de postura devem ser
semelhantes aos utilizados no galpão de crescimento. A água fornecida às
poedeiras deve ser adequada para consumo humano.

Saneamento

Saneamento e isolamento são tão importantes para as aves adultas quanto


para frangas de crescimento. Devem-se seguir as mesmas etapas
recomendadas para as frangas ao limpar os galpões de postura. Quando as
frangas forem transferidas do galpão de crescimento para o de postura, utilize
apenas caixas e veículos limpos e desinfetados para o transporte. As equipes
envolvidas na atividade deverão tomar banho, usar roupas e sapatos limpos.
Forneça macacões, toucas e calçados limpos para os funcionários.
Mantenha as portas do galpão trancadas. Estabeleça procedimentos para
controlar a entrada e saída dos caminhões de ração e de ovos. Evite o acesso
dos motoristas aos galpões das aves. Mantenha os visitantes a distância.

M A N U A L D E M A N E J O D A S P O E D E I R A S D E K A L B W H I T E 23
Nutrição das poedeiras

As recomendações nutricionais para as poedeiras DEKALB WHITE


encontram-se detalhadas nas páginas a seguir. Um programa básico de nutrição
de poedeiras será apresentado e seguido pela ingestão diária recomendada de
nutrientes selecionados, além de dietas sugeridas para as diferentes fases de
produção. O programa nutricional básico tem como objetivo atingir as metas de
desempenho em uma série de condições de manejo e ambiente. Entretanto, a
alimentação das aves, com base na taxa de produção, tamanho dos ovos, idade
e consumo de ração, consiste no método nutricional mais preciso e econômico.
Vários programas nutricionais permitem aumentar o controle do produtor sobre
o tamanho dos ovos à medida que as aves se desenvolvem e evitam o
fornecimento excessivo ou deficitário de nutrientes.

Exigências energéticas na dieta e sua relação


com o consumo de ração

A necessidade energética das poedeiras está diretamente relacionada às


necessidades de manutenção que variam de acordo com peso corporal,
temperatura ambiente, empenamento, requisitos para ganho de peso corporal
normal e as exigências para a produção de massa de ovos (% de produção x
peso dos ovos).
Como o consumo de ração é inversamente proporcional à temperatura
ambiente, é importante saber qual é o consumo de ração de um determinado
lote de poedeiras. Assim, a densidade de nutrientes da dieta poderá ser ajustada
para fornecer, independentemente da ingestão de ração, o consumo adequado
de todos os nutrientes essenciais.

24 M A N U A L D E M A N E J O D A S P O E D E I R A S D E K A L B W H I T E
Necessidades de aminoácidos e nutrientes não-energéticos essenciais

As necessidades nutricionais não-energéticas não variam conforme a


temperatura e o empenamento, mas com a idade e com a produção da massa
de ovos. As poedeiras devem consumir quantidades adequadas de todos os
nutrientes não-energéticos essenciais, independente do consumo de ração. A
deficiência de qualquer um dos 10 aminoácidos essenciais limitará o uso dos
nove restantes. Quando não é possível fazer a suplementação com aminoácidos
sintéticos, a seqüência de aminoácidos limitantes é aparentemente metionina,
lisina, treonina, triptofano, isoleucina e arginina. Entretanto, a maioria das
fábricas de ração acaba suplementando metionina e lisina sintéticas e a treonina
passa a ser o primeiro aminoácido limitante na maioria das dietas de poedeiras
comerciais.
Como o consumo de ração varia consideravelmente em função da
temperatura e do empenamento e as necessidades de nutrientes não-
energéticos permanecem relativamente constantes, os avicultores devem variar a
densidade nutricional da dieta de acordo com o nível de consumo de ração. A
adoção de tal programa evitará quedas na produção e redução no tamanho dos
ovos em períodos quentes.

Necessidades de cálcio e fósforo

O cálcio e o fósforo têm importância fundamental na manutenção de um


sistema esquelético saudável e na formação e deposição da casca do ovo. Na
primeira fase do período de postura (até aproximadamente 45 semanas de
idade), as aves devem receber uma dieta de pico contendo 3,80 a 3,90% de
cálcio e 0,44 a 0,48% de fósforo disponível. Para que as frangas de maturação
precoce possam desenvolver completamente os ossos medulares e começar a
produzir ao mesmo tempo em que consomem os níveis de cálcio para poedeiras, é
muito importante introduzir uma dieta para estas poedeiras. No restante da fase II, a
ingestão diária de cálcio deve variar de 3,90 a 4,10 gramas por dia e a ingestão de
fósforo disponível, de 440 a 460 miligramas por dia. Conforme mencionado,
M A N U A L D E M A N E J O D A S P O E D E I R A S D E K A L B W H I T E 25
na tabela recomendada para ingestão diária de nutrientes, o nível diário de
ingestão de cálcio deve ser elevado gradativamente e a ingestão de fósforo
disponível será reduzida à medida que a ave cresce. Cinquenta por cento da
ingestão diária de cálcio das poedeiras deve ser administrada em partículas
grandes (2-5 mm).

Tabela 12 - NÍVEIS NUTRICIONAIS INDICADOS PARA O PERÍODO DE PRODUÇÃO

Pré-Postura Produção I Produção II


Nutrientes (16 sem. à 2% produção) (até 85% produção) (abaixo 85% produção)

Energia (kcal / kg) 2.750 2.800 - 2.780 2.780 - 2.750


Proteína Bruta (%) 17,5 17,0 - 17,5 16,5 - 17,0
Fibra Bruta (%) <5,0 < 5,0 < 5,0
Cálcio (%) 2,2 3,90 - 4,10 4,10 - 4,30
Fósforo Disponível (%) 0,44 0,48 0,40
Sódio 0,16 0,180 0,175
Lisina Disponível (%) 0,74 0,80 0,74
Ácido Linoléico (%) >1,50 > 1,5 > 1,5
Metionina Disponível (%) 0,40 0,37 0,34
Metionina + Cistina Disp. 0,63 0,66 0,61
Obs: O arraçoamento das aves deve ser realizado no mínimo, entre 2 e 3 vezes por dia.
No intervalo de cada trato revire a ração ao longo do comedouro.

* Consumo médio de energia (Kcal/ave/dia) = 290 - 310


* Consumo médio diário de ração (gr) = 105gr

26 M A N U A L D E M A N E J O D A S P O E D E I R A S D E K A L B W H I T E
Tabela 13 - NÍVEIS VITAMÍNICOS INDICADOS PARA O PERÍODO DE PRODUÇÃO

Vitaminas Unidade Único


Vitamina A UI 6.000.000
Vitamina D3 UI 1.650.000
Vitamina E UI 20.000
Vitamina K3 g 1,35
Vitamina B1 g 0,985
Vitamina B2 g 3,000
Vitamina B6 g 1,478
Vitamina B12 mg 7.500
Niacina g 20,000
Ácido Fólico g 0,498
Pantotenato de Cálcio g 12,500
Biotina g 0,100

Tabela 14 - NÍVEIS MINERAIS INDICADOS PARA O PERÍODO DE PRODUÇÃO

Minerais Unidade Único


Cobre g 3,500
Ferro g 15,000
Manganês g 50,000
Iodo g 0,500
Selênio g 0,102
Zinco g 35,000

Observações gerais:
Em períodos de estresse é necessário estimular o aumento do consumo de ração. Práticas de manejo, que
incentivem o consumo de ração, incluem: aumentar o número de refeições e misturar a ração com mais
frequência; utilizar ventilação adequada; usar ingredientes de ração altamente palatáveis, umidificar os
galpões, entre outras.

M A N U A L D E M A N E J O D A S P O E D E I R A S D E K A L B W H I T E 27
Monitoramento do desempenho das poedeiras
Manutenção de registros

Registros precisos e detalhados do desempenho são parte fundamental de


um programa de manejo eficaz. As diretrizes para manejo do lote têm como
objetivo auxiliar o desenvolvimento das metas de manejo. O preenchimento
correto do “Controle de Produção Avícola” facilita a tarefa de monitoramento
dos parâmetros de desempenho. Ações corretivas de manejo deverão ser
adotadas caso o lote não atinja as metas de desempenho esperadas.
As informações sobre mortalidade e produção de ovos deverão ser
coletadas diariamente. Os dados sobre consumo de ração e tamanho dos ovos
serão registrados semanalmente. Tais dados deverão ser resumidos e o número
de ovos por ave alojada será calculado semanalmente. As poedeiras adultas
deverão ser pesadas semanalmente a partir da 18a semana de idade (126 dias)
a a
até a 35 semana. Pelo menos a cada duas semanas a partir da 35 semana. Os
dados serão colocados em um gráfico e mantidos no formulário: Cria, Recria e
Produção Dekalb White.

Medição do tamanho dos ovos

O tamanho médio dos ovos deverá ser estimado a partir de amostras de


180 a 360 ovos pesados individualmente. As metas para o peso dos ovos
definidas neste manual não incluem ovos de gema dupla. As amostras de peso
dos ovos deverão ser coletadas sistematicamente entre 8h e 10h. As médias
semanais não devem ser consideradas medições precisas, somente indicadores
das tendências de desempenho.

28 M A N U A L D E M A N E J O D A S P O E D E I R A S D E K A L B W H I T E
Medição do peso corporal

O peso corporal deve ser medido em aves de pelo menos 12 gaiolas, ou no


mínimo 100 aves, localizadas em diversas alturas e áreas de alimentação de
todo o galpão. Pese todas as aves de cada gaiola. Falhas na manutenção do
peso corporal desejado costumam resultar em desempenho insatisfatório das
poedeiras.

Qualidade da casca do ovo

A ave DEKALB WHITE é capaz de manter uma qualidade de casca excelente


à medida que envelhece. Muitos fatores, como nutrição, temperatura, saúde do
lote, espaço no piso e gaiolas, tamanho da granja, projeto da gaiola e manuseio
dos ovos. podem influenciar na qualidade da casca. Sempre que houver
necessidade, ajuste os fatores de manejo para manter a qualidade da casca
dentro dos limites aceitáveis.

M A N U A L D E M A N E J O D A S P O E D E I R A S D E K A L B W H I T E 29
Tabela 15 - TABELA DE DESEMPENHO DURANTE O PERÍODO DE PRODUÇÃO

30
OVO / PESO PESO CONSUMO
IDADE VIABILIDADE % DE POSTURA DE ALIMENTO
AVE ALOJADA CORPORAL DO OVO

18 99,90 3,0 0,2 1300 80


19 99,80 10,0 0,9 1345 45,0 87
20 99,70 2 5,0 2,7 1410 4 6,4 92
21 99,60 5 1,0 6,2 1440 4 9,1 97
22 99,50 7 1,0 11,2 1470 51,2 1 01
23 99,40 8 1,0 16 , 8 1485 5 2 ,9 1 03
24 99,30 8 5,0 22,7 1510 54,3 105
25 99,20 91,0 29,0 1520 5 5 ,5 107

M A N U A L
26 99,10 92,0 3 5 ,4 1530 5 6 ,5 107

D E
27 99,00 9 2,5 41 , 8 1540 5 7,4 107
28 98,90 9 2,8 4 8 ,2 1550 5 8,2 107
29 98,80 9 3,0 5 4,7 1560 58 ,7 107
30 98,60 9 4,0 6 1 ,2 1570 5 9,2 107

M A N E J O
31 98,50 9 4,5 6 7,7 1580 59 ,7 107
32 98,30 94,8 7 4 ,2 1590 6 0,2 107
33 98,20 95,0 8 0,7 1600 60,7 107

D A S
34 98,00 95,0 8 7 ,2 1600 61,1 107
35 97,90 94,5 9 3,7 1610 61,4 107
36 97,70 94,3 1 00 , 2 1610 61,8 107
37 97,60 94,2 106,6 1620 62,1 107
38 97,50 9 4, 1 1 1 3, 0 1620 62 ,3 107

P O E D E I R A S
39 97,30 9 4,0 119,4 1620 6 2,4 107
40 97,20 93,9 1 2 5, 8 1630 62,6 107
41 97,00 9 3,7 132,2 1630 62,8 107
42 96,90 9 3,5 1 3 8, 5 1630 63 ,0

D E K A L B
107
43 96,80 93,0 1 4 4, 8 1630 6 3,1 107
44 96,60 92,7 1 51 , 1 1640 63,3 107
45 96,50 92,5 157,3 1640 6 3,4 107

W H I T E
46 96,30 9 2,0 1 6 3, 5 1640 63,5 107
47 96,20 9 1,7 16 9, 7 1640 63,6 107
48 96, 00 91,5 1 7 5, 9 1 6 40 63 ,7 10 7
49 95,90 91 ,0 182,0 1 6 50 63,8 107
50 9 5 ,7 0 90,0 188,0 1 6 50 6 4 ,0 107
51 9 5,60 89,5 1 94,0 1650 64,1 107

M A N U A L
52 9 5 , 50 89,2 200,0 1 65 0 6 4, 2 107
53 9 5,30 8 9, 0 2 05,9 1 650 64,3 107

D E
54 95,20 88, 5 211,8 1 66 0 64 ,5 107
55 95,10 88,0 217,6 166 0 6 4, 6 107
56 94,90 87,5 22 3, 5 16 60 64 , 7 107
57 94,80 87,0 2 29,2 1660 64 ,8 107

M A N E J O
58 94,60 8 6, 5 235, 0 1 66 0 64 ,9 107
59 9 4 ,5 0 86,0 240,6 1 670 65,0 107

D A S
60 94,20 85,7 2 46 ,3 1 67 0 65,1 107
61 94 ,1 0 85,4 251,9 167 0 65 ,3 107
62 93,80 85,2 25 7,5 1670 6 5, 4 107
63 9 3,7 0 8 5, 0 2 6 3, 1 1670 65,5 107
64 93, 40 84,6 268 ,6 1 67 0 65,6 107
65 93,30 84,2 27 4, 1 1 67 0 65,7 107

P O E D E I R A S
66 93 ,0 0 83,6 279,6 1 67 0 65 , 7 107
67 92,90 8 3, 1 28 5 ,0 168 0 65,7 107
68 92 ,6 0 82 ,6 290,3 1680 65 ,8 107

D E K A L B
69 9 2,50 8 2, 0 295,6 1680 65,8 107
70 92, 20 81,8 3 00 , 9 1 68 0 65,8 1 06
71 9 2,10 81,5 30 6,2 1 68 0 65 ,8 1 06
72 91,80 80, 0 311,3 65 , 8

W H I T E
1 68 0 106
73 91,70 79 ,5 316,4 169 0 65,9 1 06
74 91,40 7 9,0 32 1,5 1690 65,9 106
75 91,30 77,5 326,4 1690 65,9 1 06
76 90,90 76,5 331,3 1 700 66,0 1 06
77 90,70 75,0 336, 0 1 70 0 66,0 1 06
78 90,40 74 ,8 34 0 , 8 1 70 0 66,0 1 06
79 90,30 7 3,0 34 5 ,4 17 00 66, 1 1 06
80 90,00 72,5 350,0 1700 66 ,1 1 06
6 2, 2 1 05

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FONTES BIBLIOGRÁFICAS
- Manual de Manejo e Nutrição Hendrix/2006
- Departamento Técnico Postura – Granja Planalto

ELABORAÇÃO
Departamento Técnico Postura – Granja Planalto
Departamento Propaganda & Marketing - Granja Planalto

REVISÃO DE TEXTO
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