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Relatório MeDiNa Joao-Lucas

O relatório apresenta a análise do dimensionamento de pavimentos utilizando o programa MeDiNa, destacando a comparação com o método CBR. A análise indica que o MeDiNa oferece maior precisão e flexibilidade, resultando em uma espessura total de 50 cm, enquanto o CBR sugere 77,5 cm. O documento conclui que o MeDiNa é preferível devido à sua capacidade de adaptar-se às condições locais e fornecer informações detalhadas sobre os materiais utilizados.
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O relatório apresenta a análise do dimensionamento de pavimentos utilizando o programa MeDiNa, destacando a comparação com o método CBR. A análise indica que o MeDiNa oferece maior precisão e flexibilidade, resultando em uma espessura total de 50 cm, enquanto o CBR sugere 77,5 cm. O documento conclui que o MeDiNa é preferível devido à sua capacidade de adaptar-se às condições locais e fornecer informações detalhadas sobre os materiais utilizados.
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Universidade Federal Rural do Semiárido

Engenharia Civil
Centro de Engenharias - CE
Docente: Bruno Tiago Angelo da Silva
Discente: João Lucas Bastos Martins

Relatório do dimensionamento MeDiNa

Mossoró/RN
2024.1
Programa MeDiNa v.1.1.9.0 - abr/2023
Cópia registrada para João Lucas ([email protected]), da empresa Universidade Federal Rural do Semiárido.

Análise do pavimento

Empresa: Universidade Federal Rural do Semiárido


Nome do Projeto:
Responsável pelo projeto: João Lucas

Seção do pavimento analisada considerando os dados inseridos pelo Engenheiro Projetista no programa MeDiNa.

Tipo de via: Sistema Arterial Principal


Nível de confiabilidade: 95%
Período de projeto: 10 anos.

Análise realizada em 21/10/2024 às 21:00:10 no modo: Pavimento Novo (Nível A)


Área trincada prevista no pavimento no fim do período: 25,5%
Afundamento de Trilha de Roda previsto no pavimento no fim do período: 5,6mm

ALERTAS
- Esta análise não constitui o dimensionamento da estrutura do pavimento!

ATENÇÃO: O programa MeDiNa é apenas uma ferramenta de cálculo que auxilia o projetista no dimensionamento ou
na avaliação de pavimentos, conforme descrito no Guia do Método Mecnístico Empírico. O conhecimento das
propriedades dos materiais a serem aplicados na estrutura do pavimento, por meio de ensaios de laboratório, assim
como o conhecimento detalhado do tráfego são imprescindíveis para a elaboração do projeto. O sucesso do projeto
somente será alcançado se as propriedades dos materiais consideradas no dimensionamento sejam aplicadas no
campo e verificadas a partir de ensaios geotécnicos com um controle de qualidade rigoroso.
Portanto, a responsabilidade pelo projeto é exclusivamente do engenheiro projetista, que deve entender e
avaliar criteriosamente os resultados gerados pelo programa, antes de aprovar o projeto para a execução no campo.

Estrutura do pavimento

Coef de
Cam Material Espessura (cm) Módulo de Resiliência
Poisson
CONCRETO ASFÁLTICO Resiliente Linear
1 5,0 0,30
RJ CAP 30/45 #19,1mm Sepetiba MR = 11613 MPa
MATERIAL GRANULAR Resiliente Linear
2 15,0 0,35
Brita Graduada - Gnaisse C2 MR = 279 MPa
Resiliente Não Linear
MR = 83 MPa (1º mês)
SOLO FINO, SILTOSO OU ARGILOSO k1 = 51,80
3 30,0 0,45
Solo NA' (s:1492) k2 = 0,360
k3 = -0,790
k4 = 0,000
SUBLEITO Resiliente Linear
4 SL 0,45
Solo Siltoso NS' MR = 189 MPa

Materiais

1-4
1 - CONCRETO ASFÁLTICO: RJ CAP 30/45 #19,1mm Sepetiba

Propriedades Modelos
Ensaio de Fadiga
Tipo de CAP = CAP 30/45 - PG 70-16
-Modelo: k1 .(et ^ k2)
Massa específica (g/cm³) = 2,4
-Coeficiente de Regressão (k1): ≥ 9,0e-14
Resistência à tração CD (MPa) = 2,65
-Coeficiente de Regressão (k2): ≥ -3,785
Teor de asfalto (%) = 6,0
-Classe de Fadiga: ≥ 0
Volume de vazios (%) = 5,0
-FFM (100µ a 250µ): ≥ 0,53
Faixa Granulométrica = #19,1mm
Flow Number Mínimo
Abrasão Los Angeles (%) = 40,0
- Condição de Tráfego Normal: ≥ 118 ciclos
Norma ou Especificação = DNIT ES 31
- Condição de Tráfego Severa: ≥ 334 ciclos

2 - MATERIAL GRANULAR: Brita Graduada - Gnaisse C2

Propriedades Modelos
Descrição do Material = Brita Graduada Ensaio de Deformação Permanente
Massa específica (g/cm³) = 2,288 Modelo: ep = psi1.(s3^psi2).(sd ^psi3).(N^psi4)
Umidade Ótima (%) = 4,9 Coeficiente de Regressão (k1 ou psi1): 0,0968
Energia Compactação = Modificada Coeficiente de Regressão (k2 ou psi2): -0,1685
Abrasão Los Angeles (%) = 41,0 Coeficiente de Regressão (k3 ou psi3): 0,7326
Norma ou Especificação = DNIT ES 141 Coeficiente de Regressão (k4 ou psi4): 0,0863

3 - SOLO FINO, SILTOSO OU ARGILOSO: Solo NA' (s:1492)

Propriedades Modelos
Descrição do Material = Solo areno siltoso não laterítico
Grupo MCT = NA' Ensaio de Deformação Permanente
MCT - Coeficiente c' = 0,8 Modelo: ep = psi1.(s3^psi2).(sd ^psi3).(N^psi4)
MCT - Índice e' = 1,57 Coeficiente de Regressão (k1 ou psi1): 0,57
Massa específica (g/cm³) = 1,85 Coeficiente de Regressão (k2 ou psi2): 0,71
Umidade Ótima (%) = 13,5 Coeficiente de Regressão (k3 ou psi3): 0,27
Energia Compactação = Intermediária Coeficiente de Regressão (k4 ou psi4): 0,05
Norma ou Especificação = DNIT ES 139

4 - SUBLEITO: Solo Siltoso NS'

Propriedades Modelos
Descrição do Material = Solo siltoso Papucaia - RJ
Grupo MCT = NS' Ensaio de Deformação Permanente
MCT - Coeficiente c' = 1,00 Modelo: ep = psi1.(s3^psi2).(sd ^psi3).(N^psi4)
MCT - Índice e' = 1,68 Coeficiente de Regressão (k1 ou psi1): 0,244
Massa específica (g/cm³) = 1,8 Coeficiente de Regressão (k2 ou psi2): 0,419
Umidade Ótima (%) = 13,0 Coeficiente de Regressão (k3 ou psi3): 1,309
Energia Compactação = Normal Coeficiente de Regressão (k4 ou psi4): 0,069
Norma ou Especificação = DNIT ES 137

Definição do tráfego

2-4
Volume Médio Diário no ano de abertura do tráfego: VMD (1º ano) = 100
Fator de veículo no ano de abertura do tráfego: FV = 6,39
Número de passagens anual do eixo padrão (1º ano): 2,33e+05
% Veículos na faixa de projeto: 50%
Número de passagens anual do eixo padrão na faixa de projeto: 1,17e+05
Taxa de crescimento do tráfego: 3,0%
Número Equivalente total de passagens do eixo padrão na faixa de projeto: N Eq = 1,34e+06

Eixo Tipo FE Carga (ton) FC FVi


1 Eixo simples de roda dupla 639% 8,20 1,000 6,392

Evolução dos danos no pavimento

ATR
Mês N Equiv Área Trincada
(mm)
1 9,590e+03 1,70% 4,1
6 5,790e+04 3,26% 4,6
12 1,167e+05 4,35% 4,8
18 1,763e+05 5,27% 4,9
24 2,368e+05 6,12% 5,0
30 2,982e+05 6,96% 5,1
36 3,606e+05 7,81% 5,1
42 4,238e+05 8,68% 5,2
48 4,880e+05 9,59% 5,2
54 5,532e+05 10,54% 5,3
60 6,193e+05 11,54% 5,3
66 6,864e+05 12,59% 5,4
72 7,546e+05 13,71% 5,4
78 8,237e+05 14,90% 5,4
84 8,939e+05 16,16% 5,5
90 9,651e+05 17,50% 5,5
96 1,037e+06 18,93% 5,5
102 1,111e+06 20,44% 5,5
108 1,185e+06 22,04% 5,6
114 1,261e+06 23,74% 5,6
120 1,337e+06 25,53% 5,6

Análise de Afundamento de Trilha de Roda

Afundamento de Trilha de Roda


Cam Material
(mm)
1 CONCRETO ASFÁLTICO 0,00
2 MATERIAL GRANULAR 1,38
3 SOLO FINO, SILTOSO OU ARGILOSO 2,29
4 SUBLEITO 1,93

3-4
Afundamento de Trilha de Roda
Cam Material
(mm)
Afundamento de Trilha de Roda (mm) 5,6

Deflexões

As bacias foram calculadas considerando as camadas aderidas e um fator de segurança, após avaliados dados de
campo comparativos entre FWD e Viga Benkelman. Os resultados apresentados estão a favor do dimensionamento.

Deflexões esperadas (0,01 mm) no topo da camada: CONCRETO ASFÁLTICO - RJ CAP 30/45 #19,1mm Sepetiba
Sensor 1 Sensor 2 Sensor 3 Sensor 4 Sensor 5 Sensor 6 Sensor 7 Sensor 8 Sensor 9
Equipamento
0 cm 20 cm 30 cm 45 cm 60 cm 90 cm 120 cm 150 cm 180 cm
Viga Benkelman
Raio = 10,8 cm 64 48 36 23 15 9 7 6 5
Carga = 8,2 ton
FWD
Raio = 15,0 cm 77 55 39 23 13 6 4 3 3
Carga = 4,0 ton

Deflexões esperadas (0,01 mm) no topo da camada: MATERIAL GRANULAR - Brita Graduada - Gnaisse C2
Sensor 1 Sensor 2 Sensor 3 Sensor 4 Sensor 5 Sensor 6 Sensor 7 Sensor 8 Sensor 9
Equipamento
0 cm 20 cm 30 cm 45 cm 60 cm 90 cm 120 cm 150 cm 180 cm
Viga Benkelman
Raio = 10,8 cm 81 52 36 21 13 8 7 6 5
Carga = 8,2 ton

Deflexões esperadas (0,01 mm) no topo da camada: SOLO FINO, SILTOSO OU ARGILOSO - Solo NA' (s:1492)
Sensor 1 Sensor 2 Sensor 3 Sensor 4 Sensor 5 Sensor 6 Sensor 7 Sensor 8 Sensor 9
Equipamento
0 cm 20 cm 30 cm 45 cm 60 cm 90 cm 120 cm 150 cm 180 cm
Viga Benkelman
Raio = 10,8 cm 83 43 28 17 12 9 7 6 5
Carga = 8,2 ton

Deflexões esperadas (0,01 mm) no topo da camada: SUBLEITO - Solo Siltoso NS'
Sensor 1 Sensor 2 Sensor 3 Sensor 4 Sensor 5 Sensor 6 Sensor 7 Sensor 8 Sensor 9
Equipamento
0 cm 20 cm 30 cm 45 cm 60 cm 90 cm 120 cm 150 cm 180 cm
Viga Benkelman
Raio = 10,8 cm 49 31 23 15 12 9 7 6 5
Carga = 8,2 ton

4-4
Introdução

O relatório vem mostrar de forma rápida e objetiva, uma comparação entre


os métodos de dimensionamento de pavimentos através do MeDiNa e do CBR
(California Bearing Ratio), e comentar sobre suas implicações.

Comparativo

Começando pelo objetivo de cada um, temos que o CBR tem como
objetivo avaliar a resistência do solo e a capacidade de suporte de pavimentos.
Enquanto o MeDiNa possui o objetivo de dimensionar pavimentos rodoviários
considerando as características específicas do solo brasileiro.

• Vantagens
o CBR: Os dois principais objetivos deste é a Simplicidade e o
baixo Custo.
o MeDiNa: A Precisão e a Flexibilidade são as principais
vantagens deste método.

• Comparação de resultados
o CBR: Pode ser mais simples e rápido, mas pode não refletir com
precisão as condições reais do solo em campo, e através deste
foi obtido uma espessura total de 77,5 cm.
o MeDiNa: Tende a fornecer resultados mais precisos e
adaptados às condições locais, replicando melhor o que ocorre
em campo, através deste foi obtido uma espessura total de 50
cm.

Conclusão

O melhor método usado foi o MeDiNa, devido se mostrar mais flexível


quanto aos tipos de materiais usados, como também mostrar as diversas
informações presentes em cada material comumente usado em território
brasileiro, a precisão desenvolvida pelo grupo de criadores do método, levou
muito a sério, devido a gama de informações armazenadas no seu banco de
dados, como também permite moldar, avaliar e até auxiliar no dimensionamento
do pavimento. Isso dito, o principal motivo por escolher este método também se
dar pelo fato da análise temporal e auxiliar no futuro das manutenções do
pavimento.

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