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Leguminosas Perenes de Inverno e Verão

O documento aborda leguminosas perenes de verão e inverno, destacando suas características, cultivo e manejo. Especificamente, analisa espécies como amendoim forrageiro, alfafa, leucena e trevo-branco, enfatizando sua importância na alimentação animal e na fertilidade do solo. O trabalho é um requisito para a obtenção do grau de Tecnólogo em Agropecuária na URI.

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Leguminosas Perenes de Inverno e Verão

O documento aborda leguminosas perenes de verão e inverno, destacando suas características, cultivo e manejo. Especificamente, analisa espécies como amendoim forrageiro, alfafa, leucena e trevo-branco, enfatizando sua importância na alimentação animal e na fertilidade do solo. O trabalho é um requisito para a obtenção do grau de Tecnólogo em Agropecuária na URI.

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS

MISSÕES – URI
PRÓ-REITORIA DE ENSINO, PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
CÂMPUS DE FREDERICO WESTPHALEN - RS
ÁREA DO CONHECIMENTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGROPECUÁRIA

ESTUDANTES: EVILLYN CHE, MÔNICA MARTINS, LEONARDO


ROCKENBACH, BRUNO MATIAS E LUCAS TRINDADE

LEGUMINOSAS PERENES DE VERÃO E INVERNO

FREDERICO WESTPHALEN -RS


2024
EVILLYN CHE, MÔNICA MARTINS, LEONARDO ROCKENBACH, BRUNO
MATIAS E LUCAS TRINDADE

LEGUMINOSAS PERENES DE VERÃO E INVERNO

Trabalho de Forragicultura
apresentado como requisito parcial à
obtenção do grau de Tecnólogo em
Agropecuária, Área do conhecimento
Ciências Agrárias da Universidade
Regional Integrada do Alto Uruguai e
das Missões – Câmpus de Frederico
Westphalen.

Orientador(a): Prof. Dr. Sandro José


Paixão

FREDERICO WESTPHALEN
2024
LEGUMINOSAS PERENES DE VERÃO E INVERNO

Leguminosas perenes são espécies de plantas que podem ser utilizadas para
pastoreio ou produção de reservas, além de serem usadas como acompanhantes de
pastagens de longa duração, também tem como característica manter seu potencial de
crescimento o ano todo, porém existem certas espécies que alcançam seu auge de
produção em determinadas épocas do ano.
A seguir falaremos de algumas espécies de leguminosas perenes de verão e
inverno:

1. AMENDOIM FORRAGEIRO

1.1 Origem
O Arachis é uma leguminosa da família Fabaceae (Papilionoideae), nativa da
Argentina, Bolívia, Paraguai, Uruguai e principalmente do Brasil (RINCÓN et al.,
1992; MONTENEGRO & PINZÓN, 1997).
As cultivares da espécie Arachis pintoi, denominadas de amendoim forrageiro,
encontram-se difundidas nas zonas tropicais e subtropicais do Brasil e do mundo. Tal
fato deve-se às suas características, tais como: prolificidade, elevada produtividade de
forragem, altos teores de proteína bruta e digestibilidade, excelente palatabilidade,
resistência ao pastejo intenso aliada à ótima competitividade quando associado com
gramíneas.

1.2 Botânica e adaptação


É uma planta herbácea, perene de trópico e subtrópico úmido (FISHER &
CRUZ, 1994), alcançando de 20 a 50 cm de altura, de crescimento rasteiro e
estolonífera.
Quando o propósito está na obtenção de forragem com propagação por semente
são necessários 6-8 kg haP -1P, com 60- 80% de germinação para dispor uma população
de 40.000 plantas por hectare. Geralmente, lança densas quantidades de estolões
ramificados, que se enraízam até 1,50 m horizontalmente em todas as direções. Em
condições de sombreamento ou em determinada fase do crescimento quando atinge o
índice de área foliar crítico apresenta crescimento mais vertical com maior alongamento
do caule e menor densidade de folhas, hábito de fuga também se desenvolve em função
de pastejo intensivo. Neste caso, apresenta reduções no tamanho de folhas e
espaçamento de entre-nós para maior proteção dos pontos de crescimento.

1.3 Clima e solo


Um clima, tropical ou subtropical, que ofereça precipitação anual superior a
1500 mm e secas inferiores a quatro meses têm condições
A temperatura ideal para o crescimento está em torno de 25-30ºC, paralisando o
crescimento em temperaturas abaixo de 10°C.
Os solos ideais são de textura franca, de média fertilidade, com matéria orgânica
igual ou superior a 3%, bem drenado, pH em torno de 6,0-6,5, tolerando condições de
má drenagem e encharcamento temporário. Adapta-se a solos pobres em nutrientes,
deficientes em fósforo, potássio, cálcio e magnésio, ácidos (pH 5,0) e alta toxidade de
alumínio (75%), fato que tem maior influência durante o desenvolvimento inicial no
estabelecimento.

1.4 Plantio e manejo


O plantio, em clima tropical, deve ser efetuado no início do período chuvoso
(VALENTIM et al., 2000). No subtrópico, o plantio é realizado na primavera, desde que
ocorram condições de temperatura favorável e de umidade adequada no solo. Uma vez
escolhida a área para a instalação da pastagem realiza-se a adubação de correção e
calagem, conforme a análise do solo. A espécie requer doses de fósforo (P) e potássio
(K), incorporados no momento da semeadura, em vista do lento estabelecimento
(MONTENEGRO & PINZÓN, 1997). A adubação de reposição deve ser realizada no
segundo ano, com 50% das doses de fertilizantes utilizados no plantio.

A determinação da época de primeira utilização da pastagem se realiza através


de observação da matéria seca disponível. Em monocultivo nas regiões tropicais a
utilização pode ser feita a partir do sexto mês após plantio, na época chuvosa
quando geralmente apresenta 100% de cobertura do solo, com intervalos de 45-60
dias de rebrote (CAVALI et al., 2002; MONTENEGRO & PINZÓN, 1997;
VALENTIM et al., 2000). No subtrópico deve ser feita na estação de crescimento
primaveril seguinte ao estabelecimento, com intervalos de 40- 55 dias de
crescimento.
A manutenção da pastagem composta por Arachis pintoi em balanço adequado
com às gramíneas associadas depende do período de ocupação/descanso e carga animal.
Duas unidades de animal por hectare em pastejo intenso por 1-2 dias e período de
descanso de 30 dias favorecem a persistência da leguminosa. Cargas baixas de uma
unidade de animal por hectare em pastejo de 6 dias e período de descanso de 35-60 dias
favorecem a gramínea.

1.5 Cultivares

Arachis pintoi ‘Amarillo’ (1987)


Arachis pintoi ‘Amarillo - MG-100’ (1995)
Arachis pintoi ‘Alqueire-1’ (1998)
Arachis pintoi ‘Porvenir’ (1998)
Arachis pintoi ‘Belmonte’ (1999)

2. ALFAFA

2.1. Origem

A alfafa (Medicago sativa) é uma leguminosa forrageira perene, originária da Ásia


Menor e do Sul do Cáucaso, que é amplamente cultivada em todo o mundo. É
considerada uma das mais importantes plantas forrageiras da atualidade, por apresentar
características como:

 Alta produtividade
 Elevado teor proteico
 Boa palatabilidade
 Alta digestibilidade
 Capacidade para fixar N no solo
 Baixa sazonalidade da produção de forragem
 Excelente adaptação às mais diversas regiões brasileiras.

Muito utilizada na alimentação de animais como vacas, porcos, entre outros. O


feno de alfafa é um ótimo alimento para os suínos, principalmente para as porcas
criadeiras.
A alfafa também possui propriedades medicinais, sendo que seus extratos são
ricos em flavonoides, proteínas aminoácidos, compostos fenólicos, niacina, ácido
pantotênico, biotina e minerais.
É uma das leguminosas destinadas a alimentação animal com o grande potencial
de crescimento latente. Isto se dá em virtude da sua elevada capacidade de produção de
forragem, associado à excelente adaptação da cultura as mais diversas regiões
brasileiras. Em nível mundial, a alfafa é plantada em mais de 32 milhões de hectares,
sendo os Estados Unidos, Rússia, Canadá e Argentina os maiores produtores desta
leguminosa. A nível nacional, estima-se que a área cultivada com alfafa seja de
aproximadamente 40 mil hectares, sendo 90% desta área nos estados do Paraná e no Rio
Grande do Sul. Entretanto, apesar de sua produção se concentrar no Sul, tem-se
expandido também para regiões como Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste.

2.2. Plantio e manejo

No que diz respeito aos seus requisitos para o cultivo e tratos culturais, a alfafa é
altamente exigente em fertilidade de solo, apresentado melhores resultados em solos
com elevados teores de matéria orgânica.

É uma planta que possui um bom desenvolvimento em solos com pH neutro ou


alcalino (pH 6,5 a 7,5), contudo isso não é um fator limitante, visto que pode se
desenvolver também em solos levemente ácidos.

Outro ponto positivo desta planta são os seus atributos físico-químicos, que revelam
a sua excelente capacidade nutricional. Estudos realizados pela Embrapa Pecuária
Sudeste, estimam que, de maneira geral, a alfafa contém:

 22 a 25% de proteína bruta,


 1,6% de cálcio,
 0,26% de fósforo
 65 a 70% de Nutrientes Digestíveis Totais

Estes valores são superiores aos das principais espécies vegetais utilizadas na
pecuária, como o milho, a cana-de-açúcar e o capim-elefante.

A alfafa é uma das forrageiras mais importantes e promissoras da atualidade, sendo


especialmente indicada para a alimentação de vacas de alto potencial genético. Para o
plantio de alfafa, é importante considerar os regimes de temperatura e luz solar. A alfafa
precisa de um mínimo de 6 a 8 horas de luz solar por dia para crescer saudável. A
colheita da alfafa deve ser realizada a 5 centímetros do nível do solo, assim que o
florescimento da planta alcançar a porcentagem de 80%.

3. LUCENA

3.1. Origem

Leucena, é uma planta nativa da America Central. É uma leguminosa perene,


palatável com grande utilidade na alimentação de suínos, bovinos e caprinos, e sua
resitência à seca foi de grande importância para sua utilização nos sistemas de
alimentação de animais no Brasil Central em décadas.
A leucena é originária da América Central, de onde se dispersou para outras partes
do mundo devido a sua versatilidade de utilização, podendo ser empregada para
forragem, produção de madeira, carvão vegetal e melhoramento do solo.
Nas regiões tropicais, em solos férteis bem drenados esta leguminosa pode produzir,
de forma barata, elevadas quantidades de proteína para serem empregadas na
alimentação animal.
É uma planta altamente palatável para o gado, e sua tolerância à seca é de grande
relevância para ser empregada nos sistemas de alimentação do rebanho no Brasil
Central.

3.2. Botânica e adaptação

A leucena mantém-se verde na estação seca, perdendo somente os folíolos em secas


muito prolongadas ou com geadas fortes. A planta apresenta um sistema radicular
profundo, com poucas raízes laterais, que ocorrem em pequeno número, próximas à
superfície do solo e que portam nódulos fixadores de nitrogênio com 2,5 a 15 mm de
diâmetro e com formato freqüentemente multilobado.
As folhas são bipinadas, com 15 a 20 cm de comprimento, apresentando quatro a
dez pares de pinas, cada uma com cinco a vinte pares de folíolos em cada pina. Cada
folíolo apresenta 7 a 15 cm de comprimento e 3 a 4 mm de largura.
As leucenas crescem nos trópicos e subtrópicos em regiões de até 500 m de altitude,
suportando grandes diferenças de precipitação, luminosidade, salinidade do solo,
inundações periódicas, fogo, geadas leves e seca.

3.3. Clima e solo

O seu melhor desenvolvimento, no entanto, é obtido em áreas onde chove de 600 a


1.700 mm suportando bem épocas curtas de estiagem. É uma planta que prefere
insolação direta, perdendo as folhas na sombra e com geadas leves, rebrotando, no
entanto, logo após a sua ocorrência.
A leucena não cresce bem em solos ácidos, latossólicos com alto teor de alumínio e
geralmente deficientes em cálcio, molibdênio e zinco, sendo necessário, neste caso, a
inclusão de calcário e fosfatos. Cresce melhor em solos com pH próximo ao neutro, e a
nodulação e seu crescimento são afetados, adversamente, abaixo de pH 5,5.
A calagem de solos ácidos, visando elevar o pH para próximo do neutro, e
adubações pesadas de superfosfato simples melhoram bastante a camada superficial do
solo, mas as raízes da leucena, nestas condições, não se aprofundam, tornando a planta
sensível à falta de água que ocorre na estação seca, reduzindo a produção de forragem.

4. TREVO BRANCO

4.1. Origem

O trevo-branco, conhecido cientificamente como “Trifolium repens”, é uma planta


herbácea perene que pertence à família das leguminosas (Fabaceae). Sua origem
remonta à Europa e à Ásia ocidental, onde é nativo.

4.2. Importância Agrícola


É amplamente cultivado como forragem para gado devido ao seu alto teor de
proteínas. Além disso, o trevo-branco é valorizado por suas propriedades de fixação de
nitrogênio no solo, o que melhora a fertilidade do solo e reduz a necessidade de
fertilizantes químicos. A cultivar é recomendada para nutrição de bovinos, caprinos,
equinos e ovinos por meio de pastagens cultivadas consorciadas com gramíneas e
melhoramento de pastagens naturais.

4.3. Escolha do Local

Solo trevo-branco prefere solos bem drenados, ricos em matéria orgânica e com pH
entre 6,0 e 7,0. A análise do solo é recomendada para verificar a fertilidade e o pH.
A planta se desenvolve melhor em áreas com sol pleno, mas também pode tolerar
sombra parcial.
Arações e Gradagens Prepare o solo com arações profundas seguidas de
gradagens para quebrar torrões e garantir uma boa estrutura.

4.4. Semeadura

Época de Semeadura O ideal é semear na primavera ou no início do outono,


quando as temperaturas são amenas e há umidade suficiente.
Método de Semeadura O trevo-branco pode ser semeado de forma direta ou em
consórcio com outras forrageiras. A distribuição das sementes deve ser uniforme,
geralmente na taxa de 5 a 15 kg/ha, dependendo da densidade desejada.
O trevo-branco precisa de umidade adequada para germinar e crescer. Se as
chuvas forem insuficientes, a irrigação pode ser necessária nas primeiras semanas após
a semeadura.

4.5. Cortes e Pastejo

O trevo-branco pode ser cortado ou pastejado por animais. É importante não


permitir que a planta entre em florescimento antes do corte, pois isso pode reduzir a
qualidade da forragem.
O pastejo deve ser controlado para evitar o sobre pastoreio, permitindo que a planta
se recupere entre os ciclos

4.6. Temperatura

Temperaturas Ideais O trevo-branco se desenvolve melhor em temperaturas entre


15°C e 25°C. Ele é mais ativo durante a primavera e o início do verão, quando as
temperaturas estão dentro dessa faixa.
Resistência ao Frio Essa planta é relativamente resistente ao frio e pode tolerar
geadas leves. No entanto, em regiões com geadas severas, o crescimento pode ser
afetado, e a planta pode entrar em dormência.
O trevo-branco se adapta melhor a solos argilosos ou arenosos que tenham boas
drenagens. Solos compactados ou muito pesados podem limitar seu desenvolvimento.

5. ERVILHACA-FORRAGEIRA

5.1. Origem
A ervilha-forrageira, conhecida cientificamente como Pisum sativum L. subespécie
arvense, tem uma origem que remonta a regiões do Mediterrâneo e do Oriente Próximo,
onde suas formas selvagens eram inicialmente cultivadas. Essa subespécie é uma
variedade de ervilha que se adaptou ao uso forrageiro, sendo amplamente utilizada na
alimentação animal devido ao seu alto valor nutricional. Com o tempo, a ervilha-
forrageira se espalhou para diversas partes do mundo, sendo cultivada em várias regiões
temperadas e tropicais devido à sua versatilidade e facilidade de cultivo.

5.2. Tipos de solos

A planta adapta-se a solos de textura argilosa, porém mostra melhor


desenvolvimento de raízes em solos arenosos ou francos, bem drenados e soltos. Prefere
solos bem providos de matéria orgânica e pouco ácidos. Normalmente tem respondido à
aplicação de nitrogênio, de fósforo e de cálcio. Para adubação de manutenção, seguir a
indicação de calagem e de adubação para a cultura.

5.3. Manejo de implantação

A época de semeadura da ervilha-forrageira abrange o período de abril a junho.


Pode ser estabelecida por plantio direto. Nesse caso, indica-se usar espaçamento de 0,20
m e 15 a 18 sementes por metro de linha. A profundidade de semeadura deverá ser de 3
a 4 cm. A quantidade de semente varia de 80 a 90 kg ha-1. Quando consorciada, usam-
se 40 a 45 kg ha-1 de semente. O peso de 1.000 sementes é de aproximadamente 180 g.
Ervilha-forrageira pode ser semeada consorciada com gramíneas, tais como aveia
preta, centeio e cevada, para equilibrar a composição em nutrientes e facilitar as
operações de cortes.

5.4. Manejo de cortes

O ideal é realizar o corte quando a ervilhaca está no estágio de florescimento, pois é


nesse momento que ela atinge o máximo de produção de biomassa e qualidade
nutricional.
O corte deve ser feito a uma altura de aproximadamente 10 a 15 cm do solo. Isso
ajuda a preservar as gemas basais, permitindo que a planta rebrote.
Dependendo das condições climáticas e do manejo, os cortes podem ser feitos a
cada 30 a 60 dias. É importante observar o crescimento da planta para determinar o
melhor momento.

5.5. Produtividade

A ervilhaca forrageira pode produzir até 4 toneladas de massa seca por hectare. A
produção de massa seca total é maximizada quando se utilizam 136 sementes viáveis
por metro quadrado.
Em geral, a ervilhaca forrageira pode produzir entre 30 a 60 toneladas de forragem
verde por hectare ao longo de seu ciclo de crescimento. Esse número pode ser ainda
maior em condições ideais de manejo e fertilidade do solo.

5.6. Clima de adaptação


É uma planta de clima temperado, anual e precoce, com razoável desenvolvimento
em clima subtropical. Destaca-se por possuir certa rusticidade, apresentando rápido
crescimento inicial e elevada capacidade de cobertura de solo.
As plantas da ervilha-forrageira desenvolvem-se mesmo com ocorrência de geada,
desde que não frequentes e prolongadas. Temperatura amena é favorável ao
desenvolvimento vegetativo e durante a fase de maturação.
É uma planta de clima frio, que suporta temperaturas de até –5°C. Não tolera seca,
calor excessivo ou solos encharcados. A época ideal para semear ervilhaca é de abril a
maio.
REFERÊNCIAS:

https://elevagro.com/blog/caracterizacao-de-especies-leguminosas-forrageiras-parte-1/

https://www.embrapa.br/busca-de-solucoes-tecnologicas/-/produto-servico/9592/trevo-
branco-brs-urs-entrevero

https://agrossol.com/pt-BR/produtos/trevo-branco

http://www.cnpt.embrapa.br/biblio/li/li01-forrageiras/cap10.pdf

https://old.cnpgc.embrapa.br/publicacoes/ct/ct13/03leucena.html

https://zootecniabrasil.com/2023/01/22/alfafa-a-rainha-das-forrageiras/

https://institutoagro.com.br/alfafa/

https://periodicos-old.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/CAST/article/download/4687/3520

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