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Saúde Pública Alerta para Os Perigos Do Cigarro Eletrônico - Secretaria de Saúde Do Distrito Federal

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal alerta sobre os riscos à saúde do uso de cigarros eletrônicos, que são tão prejudiciais quanto os convencionais, podendo causar doenças graves como câncer e problemas respiratórios. A Anvisa está realizando uma consulta pública sobre a proibição desses dispositivos até 9 de fevereiro. O tratamento antitabagismo está disponível em 77 unidades de saúde do DF para ajudar os interessados a parar de fumar.
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Saúde Pública Alerta para Os Perigos Do Cigarro Eletrônico - Secretaria de Saúde Do Distrito Federal

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal alerta sobre os riscos à saúde do uso de cigarros eletrônicos, que são tão prejudiciais quanto os convencionais, podendo causar doenças graves como câncer e problemas respiratórios. A Anvisa está realizando uma consulta pública sobre a proibição desses dispositivos até 9 de fevereiro. O tratamento antitabagismo está disponível em 77 unidades de saúde do DF para ajudar os interessados a parar de fumar.
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SECRETARIA DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL

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Secretaria de Saúde do Distrito Federal Notícias

08/02/2024 às 17h56

Saúde pública alerta para os perigos do cigarro eletrônico


Utilização dos aparelhos faz tão mal quanto o uso convencional do tabaco. Tratamento antitabagismo está
disponível em 77 unidades de saúde do Distrito Federal. Anvisa faz consulta pública sobre o tema até esta
sexta-feira (9)
Agência Brasília

O aroma, o sabor e o formato dos cigarros eletrônicos podem até ser diferentes dos convencionais, mas os riscos à saúde são os mesmos.
Ainda que esteja disfarçado de algo recreativo, o cigarro eletrônico também é derivado do tabaco e, por isso, causa a inalação de monóxido
de carbono, alcatrão e tantas outras substâncias prejudiciais ao organismo. Além disso, pode conter nicotina, uma droga que causa vício e
morte, dependendo do fabricante.

Como os cigarros eletrônicos são pequenos, podem ser disfarçados de chaveiros ou pen drives. Foto: Joedson Alves/Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) faz, desde dezembro, uma consulta pública sobre os cigarros eletrônicos no Brasil. A
pesquisa termina nesta sexta-feira (9) e deve ser feita pelo formulário eletrônico específico, disponível no portal da agência. Basta preencher
os campos de identificação da pessoa interessada e enviar as contribuições.

A consulta é sobre a manutenção da proibição dos dispositivos eletrônicos para fumar no país e uma proposta de norma que prevê ainda a
proibição da fabricação, importação, comercialização, distribuição, armazenamento, transporte, publicidade e divulgação destes produtos ao
público, sendo ele consumidor ou não.

Os principais riscos do consumo do cigarro eletrônico são o surgimento de câncer, doenças respiratórias e cardiovasculares, como infarto,
morte súbita e hipertensão arterial. Há, ainda, a possibilidade de contrair a doença pulmonar chamada Evali, sigla em inglês para lesão
pulmonar associada ao uso de produtos de cigarro eletrônico ou vaping. Segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT),
os principais sintomas são tosse, dor torácica e dispneia, além de dor abdominal, náuseas, vômitos, diarreia, febre, calafrios e perda de peso.
Os principais riscos do consumo do cigarro eletrônico são o surgimento de câncer, doenças respiratórias e cardiovasculares, como infarto,
morte súbita e hipertensão arterial. Foto: Joedson Alves/Agência Brasil

“É uma doença aguda em que o pulmão fica muito enrijecido e não há remédio para isso. É uma situação muito grave em que precisamos
usar uma série de remédios para melhorar a saúde da pessoa”, explica a pneumologista da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF),
lotada no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), Gilda Elizabeth Fonseca. Os danos causados pelo consumo do cigarro eletrônico incluem
ainda envelhecimento precoce, falta de ar e cansaço excessivo.

‌ fumaça inalada passivamente também é perigosa: “São os mesmos riscos do cigarro convencional. Se a pessoa está próxima, em ambiente
A
fechado, por um bom tempo, está se expondo aos mesmos riscos”, esclarece a médica. “Tem muita nicotina e muitos metais pesados que
causam mal ao serem queimados e inalados. A fumaça chega muito rápido ao pulmão e ao cérebro, é muito volátil. Isso faz com que seja
mais fácil viciar e causar dependência química”, aponta.

Os eletrônicos foram popularizados com a prerrogativa errônea de que são uma alternativa para a interrupção do uso dos convencionais. A
informação não é reconhecida pelo Ministério da Saúde e, inclusive, a comercialização, importação e propaganda dos cigarros eletrônicos é
proibida pela Anvisa. “Nenhum cigarro está isento de riscos”, frisa Fonseca. “Para quem já tem algum problema cardiorrespiratório, os
malefícios são ainda mais graves. E também já temos casos de jovens com doenças que antes eram mais comuns em pessoas mais velhas,
como câncer no pulmão sem histórico na família”, acrescenta.

A consulta pública da Anvisa sobre venda do cigarro eletrônico no Brasil fica no ar até esta sexta-feira. Foto: Divulgação/Ministério da Saúde
‌ especialista da SES-DF alerta a importância da conscientização sobre os riscos do consumo do cigarro eletrônico. Gilda ressalta, ainda, que,
A
pelo fato de os cigarros eletrônicos serem mais populares entre adolescentes e jovens, os pais e responsáveis devem ficar atentos aos
hábitos dos filhos. “Como (os cigarros) são pequenos, podem ser facilmente escondidos em estojos, bolsos… É preciso cuidado para que
nossa juventude não se vicie”, destaca. Diferentemente do convencional, o modelo eletrônico não utiliza fogo, uma vez que funciona a bateria,
e é apresentado em diferentes formatos, como pen-drive e caneta. Além disso, a formulação inclui aditivos para saborizar a fumaça e
mascarar os efeitos danosos do consumo.

‌Com saúde, sem cigarro

A melhor opção, tanto para o consumo dos cigarros eletrônicos quanto dos convencionais, é sempre parar de fumar. A Secretaria de Saúde
coordena o Programa de Controle do Tabagismo no DF, conforme orientação da Coordenação Nacional do Programa de Controle do
Tabagismo/ Instituto Nacional do Câncer (INCA/MS). A pasta oferece tratamento e atendimento aos pacientes em 77 unidades de saúde do
DF, além da prevenção para que o hábito não atinja mais pessoas.

Interessados em interromper o vício devem procurar a unidade de saúde mais próxima de casa ou do trabalho. O tratamento consiste em
encontros individuais ou em grupo com médico e equipe da Estratégia Saúde da Família. Inicialmente, são quatro encontros semanais e, ao
longo do avanço do paciente, as reuniões passam a ser quinzenais e mensais, com duração total de um ano. O objetivo é avaliar o grau de
dependência em relação ao cigarro e traçar um plano terapêutico individual, de modo cognitivo-comportamental e medicamentoso, se
necessário.

Acesse aqui a relação dos Centros de Atendimentos de Tabagismo.

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