PRODUTO 2
DOCUMENTO TÉCNICO CONTENDO RESULTADOS DE CONSULTA PÚBLICA
REALIZADA NO SETOR MUSEAL, TENDO EM VISTA COLETAR OPINIÕES E
INFORMAÇÕES SOBRE O CAMPO, CONSIDERANDO DEMANDAS E
NECESSIDADES DOS MUSEUS E PONTOS DE MEMÓRIA
Relatório técnico apresentando ao Instituto Brasileiro
de Museus – IBRAM, bem como a Organização dos
Estados Ibero-Americanos para a Educação, a
Ciência e a Cultura (OEI), segundo produto da
Consultoria Especializada em Participação Social,
contratada em âmbito do Projeto OEI/BRA/17/003.
ALEXANDRE OLIVEIRA GOMES
Brasília
15 de agosto de 2024
PRODUTO 2
DOCUMENTO TÉCNICO CONTENDO RESULTADOS DE CONSULTA PÚBLICA
REALIZADA NO SETOR MUSEAL, TENDO EM VISTA COLETAR OPINIÕES E
INFORMAÇÕES SOBRE O CAMPO, CONSIDERANDO DEMANDAS E
NECESSIDADES DOS MUSEUS E PONTOS DE MEMÓRIA.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Elementos e Componentes – SNC ........................................................ 24
Figura 2 - Elementos e Componentes – PNM ....................................................... 25
Figura 3 - Sistema de Participação Social - PNM/IBRAM ..................................... 37
Figura 4 - Museus Públicos Federais vinculados ao IBRAM (Mapa) .................. 49
Figura 5 - Centros e Museus de Ciência – Aquário, Jardins Botânicos, Museus
e Centros, Parques e Jardins Zoobotânicos, Planetários e
Observatórios e Zoológicos (2015) ....................................................... 52
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Instâncias de Participação Social Regulamentadas no IBRAM -
Agosto de 2024 ....................................................................................... 17
Tabela 2 - Instrumentos, Componentes e Mecanismos da PNM – por Ano ....... 19
Tabela 3 - Instrumentos de Gestão, Processo de Adesão e Componentes da
Estrutura do SNC - Lei 14.835/2024 ...................................................... 21
Tabela 4 - Espelhamento entre SNC e PNM – Estrutura e Componentes
(Parágrafo 2º- do Artigo 216-A da Constituição Federal/1988, Artigo
7º- da Lei 14.835/2024, Lei nº 11.904/2009, Lei nº 11.906/2009 e
Decreto nº 8.124/2013)............................................................................ 22
Tabela 5 - Espelhamento entre SNC, PNM e Sistemas de Cultura nos Entes
Federados – Estrutura e Componentes ................................................ 26
Tabela 6 - Sistema de Participação Social da PNM/IBRAM ................................. 36
Tabela 7 - Museus Públicos Federais vinculados ao IBRAM .............................. 48
Tabela 8 - Instituições de Memória, Patrimoniais e Museológicas do Ministério
da Defesa – Marinha, Exército e Aeronáutica ...................................... 53
Tabela 9 - Sistemas Estaduais de Museus Brasileiros/Órgãos Gestores de
Políticas Públicas para Museus e Patrimônio ...................................... 55
Tabela 10 - Estrutura e Componentes do Instrumental Metodológico ............... 60
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 6
2 PLANO NACIONAL DE CULTURA, SISTEMA NACIONAL DE CULTURA E
POLÍTICA NACIONAL DE MUSEUS: INSTRUMENTOS, COMPONENTES,
MECANISMOS E INSTÂNCIAS DE PARTICIPAÇÃO SOCIAL .................. 12
3 DESENHANDO OS SISTEMAS DE PARTICIPAÇÃO SOCIAL: POLÍTICAS
CULTURAIS E POLÍTICA SETORIAL DE MUSEUS ................................... 29
4 UNIVERSO DA CONSULTA PÚBLICA SOBRE PARTICIPAÇÃO SOCIAL . 38
4.1 OBJETIVOS .................................................................................................... 38
4.2 FORMATO E DIVULGAÇÃO .......................................................................... 38
4.3 DURAÇÃO ...................................................................................................... 39
4.4 INSTITUIÇÕES, PESSOAS E COLETIVIDADES: ESTADO E SOCIEDADE
CIVIL COMO PÚBLICO-ALVO ....................................................................... 39
4.4.1 Pessoas Físicas................................................................................................ 40
4.4.2 Instituições e Coletividades da Sociedade Civil ................................................ 41
4.4.2.1 Levantamento de dados sobre Redes de Memória, Patrimônio e
Museologia Social ...................................................................................... 44
4.4.3 Instituições e Coletividades do Estado ............................................................ 45
4.4.3.1 Museus Públicos Federais: museus do IBRAM/MinC, instituições da
Rede Federal de Educação (MEC), do MCTI (museus de ciência e
tecnologia) e do Ministério da Defesa......................................................... 47
4.4.3.2 Sistemas de Museus e Departamentos de Patrimônio ............................. 55
5 INSTRUMENTAL METODOLÓGICO PARA CONSULTA PÚBLICA
VISANDO O APERFEIÇOAMENTO E A INSTITUCIONALIZAÇÃO DO
SISTEMA DE PARTICIPAÇÃO SOCIAL DA PNM/IBRAM ......................... 60
5.1 ESTRUTURA E COMPONENTES.................................................................. 60
5.2 CABEÇALHO .................................................................................................. 61
5.3 PARTE I: PERFIL, IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE
PARTICIPANTES ........................................................................................... 63
5.3.1 Instrumento Metodológico 1. Pessoas Físicas ................................................. 63
5.3.2 Instrumento Metodológico 2. Sociedade Civil ................................................... 69
5.3.3 Instrumento Metodológico 3. Estado ................................................................ 73
5.4 PARTE II: PARTICIPAÇÃO SOCIAL E POLÍTICAS MUSEOLÓGICAS ......... 76
5.5 PARTE III: FINAL ............................................................................................ 89
CONCLUSÃO ........................................................................................................... 91
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 93
ANEXO 1 – LEVANTAMENTO DE DADOS SOBRE REDES DE MEMÓRIA,
PATRIMÔNIO E MUSEOLOGIA SOCIAL – JULHO DE 2024................... 100
ANEXO 2 – INSTRUMENTO METODOLÓGICO 1. PESSOAS FÍSICAS .............. 118
ANEXO 3 – INSTRUMENTO METODOLÓGIO 2. SOCIEDADE CIVIL .................. 133
ANEXO 4 – INSTRUMENTO METODOLÓGICO 3. ESTADO ................................ 146
ANEXO 5 – ORGANOGRAMA ELEMENTOS E COMPONENTES - SNC ............. 159
ANEXO 6 – ORGANOGRAMA ELEMENTOS E COMPONENTES – PNM............ 160
ANEXO 7 – ORGANOGRAMA SISTEMA DE PARTICIPAÇÃO SOCIAL -
PNM/IBRAM ............................................................................................... 161
6
1 INTRODUÇÃO
A Constituição de 1988, especialmente, significou uma sólida base para o
desenvolvimento dos mais diversos tipos de participação da população na
fiscalização, controle, formulação das políticas públicas e atos da
administração. Os modernos instrumentos de participação popular como os
conselhos, as ouvidorias, o orçamento participativo, as comissões de
legislação participativa são apenas alguns dos mecanismos criados em
decorrência da abertura democrática e do sistema estabelecido pela
Constituição de 1988, baseada em princípios que permitem a criação, a
renovação e a reinvenção constantes das formas de participação da sociedade
nos atos do Estado (Macedo, 2008, p. 191).
Este Documento Técnico é o segundo Produto resultante da Consultoria
Especializada efetuada para a Organização dos Estados Ibero-Americanos para a
Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), contratada por meio de processo seletivo
regido pelo Edital 152/2023 e caracterizada pelo Termo de Referência Nº 9047 (Perfil:
PRES/01 - Gestão Participativa). As atividades técnicas realizam-se durante o período
de um ano, entre dezembro de 2023 e dezembro de 2024, vinculadas ao projeto
OEI/BRA/17/003 (Fortalecimento da capacidade técnica do Ibram para a promoção
da sustentabilidade, desenvolvimento da função social e educativa e o estímulo da
cultura digital nos museus brasileiros), tendo como ponto focal o Gabinete da
Presidência do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) e seu Núcleo de Assessoria de
Relações Institucionais (ASREL).
Realizadas sob a supervisão da ASREL, cujo ponto focal é o Sr. Michel Rocha
Correia, as atividades acontecem em formado híbrido, presencial e remoto. As
atividades presenciais ocorrem na sede da autarquia, em Brasília/DF, e em outros
estados brasileiros, oportunamente, através da participação do consultor em ações
atreladas ao alcance do resultado e produtos detalhados no Termo de Referência da
consultoria.
No período tratado neste documento técnico (maio a julho de 2024), foram
realizadas as primeiras edições do (re)Conexões IBRAM nas regiões Sudeste,
Nordeste e Norte do país. Embora o (re)Conexões tenha sido lançado oficialmente no
dia 18 de janeiro de 2024, em um evento no Museu Lasar Segall, em São Paulo 1,
apenas no período em que esse documento técnico foi elaborado iniciaram-se as
edições itinerantes nos estados brasileiros, organizadas em parceria com sistemas de
1
“MinC presente no lançamento do Programa (Re)Conexões, do Ibram”. Notícia publicada pela ASCOM/MinC no
dia 19/01/2024. Disponível via: https://www.gov.br/cultura/pt-br/assuntos/noticias/minc-presente-no-lancamento-do-
programa-re-conexoes-do-ibram . Acessado em: 04/07/2024.
7
museus, secretarias de cultura e instituições afins ao campo museal. Além de ter
integrado o GT PNSM2 e auxiliado à servidora Vera Mangas, responsável técnica pela
ação, na concepção do objeto, metodologia e objetivos do (re)Conexões3, participei
da organização e realização das edições do referido evento nos estados de Rio de
Janeiro, Pernambuco e Amazonas.
Assim, no período de elaboração deste documento técnico, foram realizadas
três viagens de trabalho, a saber: à Brasília, entre 15 e 18 de maio4; ao Rio de Janeiro,
entre 27 e 29 de maio (para participar do evento (re)Conexões IBRAM – Edição Rio
de Janeiro)5,6; e à Manaus, entre 13 e 15 de junho (para participar do evento
(re)Conexões IBRAM – Edição Amazonas)7,8. Além destas viagens, participei da
organização e execução do evento (re)Conexões IBRAM – Edição Pernambuco,
realizado no dia 4 de junho, no Centro Cultural Cais do Sertão, na cidade do Recife
(por conta de residir na cidade de Olinda, vizinha a Recife, não foi necessária a
2
O GT PNSM (Plano Nacional Setorial de Museus), foi instituído pela Portaria IBRAM nº 2556, de 04 de dezembro
de 2023, com a finalidade de acompanhar e subsidiar o processo de revisão e elaboração do PNSM. Participei das
reuniões virtuais deste GT, composto por servidores dos diferentes setores/diretorias do IBRAM, colaborando na
elaboração de uma metodologia voltada à formulação do novo PNSM, a ser construído em diálogo com o campo
museológico brasileiro (estados, municípios e organizações da sociedade civil).
3
O (Re)Conexões IBRAM é uma reedição do evento Conexões IBRAM, realizado em 2012, reformulado para
funcionar enquanto uma instância de diálogo e articulação permanente e itinerante, organizado em parceria com
secretarias de cultura dos estados brasileiros, para a ampliação da participação social no debate sobre políticas
públicas. A edição de 2024 tem uma atenção voltada à discussão sobre o novo PNSM.
4
Na ocasião, foram realizadas as seguintes reuniões, com os respectivos assuntos: Reunião com o Sr. Michel
Correia (ASREL) e com a Sra. Fernanda Castro (presidenta): Avaliação e Planejamento das ações da consultoria;
Reunião Virtual com Setor Museológico brasileiro (junto com a ASREL e a presidência): 8º Fórum Nacional de
Museus e formas de participação social na formulação do Plano Nacional Setorial de Museus; Reunião com o Sr.
Joel Santana, diretor da Diretoria de Difusão, Fomento e Economia de Museus/DDFEM: formas de participação
social na Política Nacional de Economia de Museus, em elaboração; Reunião com a Sra. Raquel Fuscaldi, chefe
da Divisão de Museologia Social da Coordenação de Museologia Social e Educação (DIMUS/COMUSE/DPMUS):
articulação das ações da consultoria com as atividades relacionadas às políticas setoriais sob responsabilidade da
Dimus, em especial, aquelas relativas ao Programa Pontos de Memória; certificação, editais, portarias de
institucionalização, processo de definição do comitê gestor, articulação regional com iniciativas certificadas e com
as redes de museologia social, entre outros temas atinentes ao programa.
5
Participei do evento (re)CONEXÕES IBRAM, Edição RJ, realizado no dia 28 de maio de 2024 na sede do Museu
de Arte do Rio de Janeiro (RJ), acompanhando a equipe do IBRAM, a saber: o Sr. Michel Correia (ASREL), Sra.
Fernanda Castro (presidenta). Sr. Luiz Renato (DDFEM) e Sra. Vera Mangas (Gabinete da Presidência/Sistema
Brasileiro de Museus).
6
“Ibram promoverá evento do (re)CONEXÕES no Rio de Janeiro”. Notícia publicada pela ASCOM/IBRAM no dia
15/05/2024. Disponível via: https://www.gov.br/museus/pt-br/assuntos/noticias/ibram-promovera-evento-do-programa-
reconexoes-no-rio-de-janeiro . Acessado em: 04/07/2024.
7
Participei do evento (re)CONEXÕES IBRAM, Edição AM, realizado no dia 16 de junho de 2024 no Palacete
Provincial de Manaus (AM), acompanhando a equipe do IBRAM, a saber: o Sr. Michel Correia (ASREL), a Sra.
Fernanda Castro (presidenta) e a Sra. Vera Mangas (Gabinete da Presidência/Sistema Brasileiro de Museus).
8
“Ibram promove (re)CONEXÕES na Região Norte, em Manaus”. Notícia publicada pela ASCOM/IBRAM no dia
17/06/2024. Disponível via: https://www.gov.br/museus/pt-br/assuntos/noticias/ibram-promove-re-conexoes-na-regiao-
norte-em-manaus . “Manaus sediará primeiro evento do programa (re)CONEXÕES na região Norte”. Notícia
publicada pela ASCOM/Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Amazonas no dia 07/06/2024. Disponível
via: https://cultura.am.gov.br/manaus-sediara-primeiro-evento-do-programa-reconexoes-na-regiao-norte/ . “Secretaria
de Cultura e Ibram debatem acerca do Plano Nacional Setorial de Museus 2025-2035”. Notícia publicada pela
ASCOM/Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Amazonas no dia 14/06/2024. Disponível via :
https://cultura.am.gov.br/secretaria-de-cultura-e-ibram-debatem-acerca-do-plano-nacional-setorial-de-museus-2025-
2035/ . Todos conteúdos acessados em: 04/07/2024.
8
realização de viagem)9. Além destas viagens, participei de uma reunião realizada no
dia 15 de julho, na Pinacoteca do Ceará, em Fortaleza (na ocasião, já me encontrava
na cidade), juntamente com a Sra. Fernanda Castro, o Sr. Michel Correia e a Sra.
Maria Angelica Gonsalves (Diretora do Departamento de Planejamento e Gestão
Interna/DPGI-IBRAM). O encontro reuniu gestores/as do Instituto Mirante e da Rede
Pública de Equipamentos da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (SECULT/CE),
tendo como pautas a programação do 8º- Fórum Nacional de Museus, a realização do
evento (re)Conexões IBRAM – Edição CE e suas atividades autogestionadas.
Além destes eventos, foi realizado o (re)Conexões IBRAM – Edição Minas
Gerais, em Belo Horizonte, no dia 26 de junho de 2024, na Universidade Federal de
Minas Gerais, em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas
Gerais e o Sistema Estadual de Museus de Minas Gerais (o qual não participei
presencialmente)10.
No período indicado, as principais atividades remotas foram a participação nos
quatro grupos criados para a articulação e interlocução com as equipes locais de
mediadores/as e relatores/as, organizados para a orientação sobre a condução das
ações dos eventos (re)Conexões no RJ, PE, AM e MG. No mês de julho ocorreu um
intervalo na realização dos eventos (re)Conexões, cujo retorno está previsto para
acontecer em agosto, com as edições nos estados do Acre (dia 15) da Paraíba (dia
27).
O objeto da Consultoria Especializada é realizar estudos e ações voltadas a
subsidiar decisões relativas à reestruturação das políticas de participação social
no IBRAM, contemplando atividades relativas à análise, sistematização e revisão dos
mecanismos de participação existentes e à proposição de instâncias, mecanismos,
9
“Ibram promoverá evento do (re)CONEXÕES em Recife”. Notícia publicada pela ASCOM/IBRAM no dia
29/05/2024. Disponível via: https://www.gov.br/museus/pt-br/assuntos/noticias/ibram-promovera-evento-do-re-
conexoes-em-recife . “Ibram reúne profissionais do setor no (re)CONEXÕES, em Recife”. Notícia publicada pela
ASCOM/IBRAM no dia 06/06/2024. Disponível via: https://www.gov.br/museus/pt-br/assuntos/noticias/ibram-reune-
profissionais-do-setor-no-re-conexoes-em-recife . “Recife terá primeiro evento do Programa (re)CONEXÕES do
Nordeste”. Notícia publicada no Jornal Diário de Pernambuco no dia 31/05/2024. Disponível via:
https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/viver/2024/05/recife-tera-primeiro-evento-do-programa-re-conex-es-
do-nordeste.html . “Pernambucanos discutem o futuro dos museus do país no programa (re)CONEXÕES”. Notícia
publicada pela SECULT/PE em 05/06/2024. Disponível via:
https://www.cultura.pe.gov.br/canal/secultpe/pernambucanos-discutem-o-futuro-dos-museus-do-pais-no-programa-
reconexoes/ . Fotografias do evento, registradas pela ASCOM/Fundarpe e SECULT/PE, estão disponíveis via:
https://www.flickr.com/photos/fundarpe/albums/72177720317609561/ . Todos conteúdos acessados em: 04/07/2024.
10
“Belo Horizonte sedia o evento (re)CONEXÕES na próxima semana”. Notícia publicada pela ASCOM/IBRAM no
dia 17/06/2024. Disponível via: https://www.gov.br/museus/pt-br/assuntos/noticias/belo-horizonte-sedia-o-evento-re-
conexoes-na-proxima-semana . “Belo Horizonte sedia mais uma edição do (re)CONEXÕES”. Notícia publicada pela
ASCOM/IBRAM no dia 28/06/2024. Disponível via: https://www.gov.br/museus/pt-br/assuntos/noticias/belo-
horizonte-sedia-mais-uma-edicao-do-re-conexoes . Acessados em: 04/07/2024.
9
instrumentos e processos consultivos, visando a ampliação do protagonismo da
sociedade civil e da gestão compartilhada das políticas museológicas desde os
princípios da transversalidade, da intersetorialidade e da democracia
participativa, através do estabelecimento de instâncias de diálogo permanente e da
criação de canais de participação que promovam e aprofundem o protagonismo da
sociedade civil nas ações institucionais do IBRAM, autarquia do Ministério da Cultura
(MinC) do Governo Federal responsável pelas políticas públicas para o setor
museológico nacional. Serão apresentados quatro Documentos Técnicos (grifos e
negrito do autor).
O primeiro documento técnico foi elaborado no período entre dezembro de
2023 e maio de 2024 (Documento técnico contendo análise crítica das políticas
públicas, incluindo atos normativos, órgãos, estruturas, mecanismos e ferramentas de
participação social no setor museal, em vigência entre 2009 e 2023). O primeiro
estudo identificou, sistematizou (em tabela) e analisou a legislação de museus relativa
à participação social, entre os anos de 2009 e 2023, com indicação dos trechos
relacionados à temática, identificação das instâncias de participação social e
normativos correlatos, identificação das ferramentas de operacionalização da
participação social e normativos correlatos; efetuando ainda um levantamento e
análise de estudos, modelos e experiências exitosas de participação e comunicação
do setor museal, compreendendo estratégias de articulação e mobilização social.
Este estudo constitui o segundo produto, Documento técnico contendo
resultados de consulta pública realizada no setor museal, tendo em vista coletar
opiniões e informações sobre o campo, considerando demandas e
necessidades dos museus e Pontos de Memória (negrito do autor).
As atividades que resultaram no conteúdo deste produto, direcionadas pela
interlocução com a ASREL e com a presidência do IBRAM, foram acordadas na
reunião de trabalho realizada no dia 16 de maio de 2024. A partir desta orientação
institucional, este produto apresenta um instrumental metodológico para realização de
consulta pública junto a indivíduos e grupos sociais a serem envolvidos nos eventos,
nas instâncias e mecanismos de participação social no âmbito de atuação do IBRAM.
Conforme acordado, a análise dos dados gerados por meio deste instrumental
metodológico, que constitui a atividade 2.4 do tópico “5.1 Especificação (PRES/01 -
Gestão Participativa)”, do Termo de Referência, será efetuada no documento técnico
3 (grifos do autor).
10
O instrumento metodológico visa produzir informações e consultar o setor
museológico brasileiro sobre as políticas de participação social em âmbito da Política
Nacional de Museus (PNM), frente aos desafios da divisão de responsabilidades e da
colaboração entre os entes federativos, impostos pelos avanços da institucionalização
do Sistema Nacional de Cultura (SNC) e das ferramentas e instrumentos da política
setorial de museus.
Com este Produto, prosseguimos com os estudos relacionados à formulação de
estratégias e metodologias de consulta pública, voltados à elaboração de subsídios
para a consolidação e o aperfeiçoamento das instâncias, mecanismos, processos e
instrumentos de participação existentes, bem como para a criação de novas estruturas
participativas, que fortaleçam e ampliem a gestão compartilhada da sociedade civil
nas políticas museológicas do país. A formulação em curso alinha-se aos atuais
avanços na legislação sobre participação social nas políticas públicas (especialmente,
relativas à instituição do Sistema de Participação Social11) e nas políticas culturais
(especialmente, a sanção recente de dois marcos regulatórios estratégicos, o do
Sistema Nacional de Cultura/SNC12 e o do fomento ao SNC13).
O documento técnico está dividido em 5 partes, sendo a primeira esta Introdução e a
última, a Conclusão. Nos capítulos 2 (Plano Nacional de Cultura, Sistema Nacional de Cultura
e Política Nacional de Museus: Instrumentos, Componentes, Mecanismos e Instâncias de
Participação Social) e 3 (Desenhando os Sistemas de Participação Social: Políticas Culturais
e Política Setorial e Museus), apresentamos um histórico da formulação dos
mecanismos e instrumentos de participação social das políticas culturais em âmbito
federal à luz do processo concomitante de construção das políticas públicas para o
setor museológico no país. No capítulo 4 (Universo da Consulta Pública Sobre
Participação Social) discorremos e apresentamos detalhadamente o instrumental
metodológico para a consulta pública sobre participação social, objeto deste produto.
As ações, estudos e proposições desta consultoria convergem para a atualização
dos pressupostos da PNM em articulação com o SNC, em especial, para a
institucionalização e a regulamentação de um sistema integrado de participação social
da política setorial de museus como políticas de Estado, associadas aos avanços
11
Decreto Nº 11.407, de 31 de janeiro de 2023. Institui o Sistema de Participação Social.
12
Lei Nº 14.835, de 04 de abril de 2024. Institui o marco regulatório do Sistema Nacional de Cultura (SNC), para
garantia dos direitos culturais, organizado em regime de colaboração entre os entes federativos para gestão
conjunta das políticas públicas de cultura.
13
Lei Nº 14.903, de 27 de Junho de 2024. Estabelece o marco regulatório do fomento à cultura, no âmbito da
administração pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
11
concretos no regime de colaboração associado ao pacto federativo, na divisão de
responsabilidades entre entes federados, ao estabelecimento da reparação histórica
a grupos sociais excluídos historicamente e à diversidade como paradigma dos
processos participativos das políticas culturais.
12
2 PLANO NACIONAL DE CULTURA, SISTEMA NACIONAL DE CULTURA E
POLÍTICA NACIONAL DE MUSEUS: INSTRUMENTOS, COMPONENTES,
MECANISMOS E INSTÂNCIAS DE PARTICIPAÇÃO SOCIAL
Na primeira década do século XXI estava em curso um projeto de estruturação
de uma política cultural de Estado para o país. Segundo Lia Calabre,
A construção do Plano Nacional de Cultura (PNC) foi um processo de longa
duração, que ocupou parte dos dois mandatos do Presidente Lula e deve ser
analisado como um grande exercício de democracia participativa. [...] Ou, como
prefiro dizer, nos revela uma cartografia dos desejos, na área de cultura, de
parte significativa da população brasileira [...]. Ao trabalho do Minc se somou o
das secretarias de cultura dos estados e municípios e a participação do
Congresso Nacional. Houve uma efetiva consulta a todas as regiões do país
(Calabre, 2013, p. 03).
Entre 2003 e 2009, este processo de participação social promoveu um debate
público em prol da construção de uma política de Estado para a Cultura, que se
capilarizou em todo país. Centenas de encontros, fóruns, seminários, consultas
públicas, reuniões etc., reunindo gestores públicos e sociedade civil foram realizados.
A maior fonte de contribuições para o início da elaboração do PNC foi a das
propostas de diretrizes que foram produzidas na 1º- Conferência Nacional de
Cultura (CNC), realizada em 2005, e que constituiu uma inovação no campo
da participação social mais ampla para a área da cultura. As conferências
intermunicipais, municipais, estaduais e macrorregionais que precederam a
Conferência Nacional, possibilitaram, em todas as regiões do país, a instalação
de diferentes espaços, de reflexão e debate sobre a situação da cultura no
Brasil, avaliando perspectivas, levantando possibilidades de avanços e
propondo novas formas de atuação. Formalmente a CNC foi uma das etapas
do processo de elaboração do Plano Nacional de Cultura, instituído através da
Emenda Constitucional no 48, de 1º- de agosto de 2005. A CNC coletou
propostas de diretrizes para a elaboração do Plano (Calabre, 2013, p.5-6).
A partir da 1º- Conferência Nacional de Cultura, em 2005, esse processo
passou a ser supervisionado pelo Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC) 14.
Cabe destacar, como parte da construção participativa do Plano Nacional de Cultura,
a elaboração de diferentes planos setoriais de políticas culturais. Existem hoje 14
Planos Setoriais elaborados, das seguintes áreas/linguagens: Arquivos, Artes visuais,
14 “O CNPC é um órgão colegiado que compõe o Sistema Nacional de Cultura (SNC) e integra a estrutura básica
do Ministério da Cultura. O CNPC foi instituído pela Constituição Federal, art. 216-A, § 2º, inciso II, pelo Decreto
nº 5.520/2005 e pela Portaria nº 28/2016. Ele tem por finalidade propor a formulação de políticas públicas, com
vistas a promover a articulação e o debate dos diferentes níveis de governo e a sociedade civil organizada, para o
desenvolvimento e o fomento das atividades culturais no território nacional”. Informação disponível via:
https://abrir.link/PKYSR . Acessado em: 28/04/2024.
13
Artesanato, Circo, Culturas populares, Culturas Indígenas, Culturas Afro-Brasileiras,
Dança, Design, Livro e leitura, Moda, Museus, Música e Teatro15.
Com esta perspectiva o documento final da Primeira Conferência Nacional de
Cultura em 2005, sinalizava que deveria existir uma espécie de SUS (Sistema
Único de Saúde) para a Cultura, ou seja, um Sistema Nacional que abarcasse
todas as vertentes culturais existentes. Esse documento alicerçou as bases
legais para a Emenda Constitucional de nº 48, de 10 de agosto de 2005, no
artigo 215 da Constituição Federal, inclusão de um terceiro parágrafo, referente
ao Plano Nacional de Cultura (PNC) (Souza, 2017, p. 6).
A Lei n° 12.343/2010, alicerçada no Parágrafo 3º- do Artigo 215 da Constituição
Federal16, instituiu o PNC desde um conjunto de princípios, objetivos, divisão de
atribuições, formas de financiamento, sistemas de monitoramento e avaliação,
diretrizes, estratégias, ações e metas. O PNC passou a orientar os poderes públicos,
em suas três esferas, na formulação das políticas culturais, tendo como base a
articulação entre diversidade e participação social. O Anexo da Lei N° 12.343 (Plano
Nacional de Cultura - Diretrizes, Estratégias e Ações) é composto de 5 capítulos, o
último deles dedicado inteiramente do caráter estratégico da participação social nas
políticas culturais de Estado: Capítulo V – Da Participação Social estimular a
organização de instâncias consultivas, construir mecanismos de participação da
sociedade civil, ampliar o diálogo com os agentes culturais e criadores.
O primeiro governo Lula (2003-2010) retomou os investimentos estatais
relativos às políticas culturais, com as medidas estruturantes para a área: a
elaboração do Sistema Nacional de Cultura (SNC), do Sistema Nacional de
Informações e Indicadores Culturais (SNIIC) e do Plano Nacional de Cultura (PNC).
Como uma das primeiras proposições setoriais construídas paralelamente à própria
formulação do PNC, em maio de 2003 foi instituída a Política Nacional de Museus
(PNM), após um amplo debate junto a uma diversidade de sujeitos, coletividades e
instituições do campo museológico brasileiro. Através de uma intensa agenda de
atividades, o setor de museus foi pioneiro no processo de estruturação de políticas
15 Informações disponíveis via: https://abrir.link/ZzFiW . Acessado em: 28/04/2024.
16 O parágrafo 3º do Artigo 215, instituído pela Emenda Constitucional Nº- 48, de 2005, estabeleceu que: “§ 3º A
lei estabelecerá o Plano Nacional de Cultura, de duração plurianual, visando ao desenvolvimento cultural do País
e à integração das ações do poder público que conduzem à:
I defesa e valorização do patrimônio cultural brasileiro;
II produção, promoção e difusão de bens culturais;
III formação de pessoal qualificado para a gestão da cultura em suas múltiplas dimensões;
IV democratização do acesso aos bens de cultura;
V valorização da diversidade étnica e regional.”
14
culturais, sendo um dos que mais avançou na institucionalização de suas políticas
setoriais. Este avanço se deu em direção a um processo de autonomização, que
resultou na criação de uma autarquia própria, de um marco regulatório específico e
de um ato normativo de regulamentação, entre 2009 e 2013.
Os instrumentos, componentes, mecanismos e instâncias de participação
social da PNM foram constituídos, inicialmente, com a criação do Departamento de
Museus e Centros Culturais (DEMU/IPHAN)17 e do Sistema Brasileiro de Museus
(SBM) 18, em 2004, este que foi o primeiro sistema setorial de políticas culturais do
país. A autonomização das políticas museológicas frente às políticas patrimoniais se
concretizou com o projeto da lei de criação do IBRAM, que tramitou entre 2005 e 2009
no Congresso Nacional. Tal processo se institucionalizou com a criação do órgão de
regulação do setor e com a instituição de um estatuto legal voltado à regulamentação
da área, nos quais a participação da sociedade civil possuía uma dimensão
estratégica e institucionalizada. Na visão de Nilson Moraes,
No Brasil, no período de 2003 a 2009, pode ser observada uma trajetória que
possui continuidade e um aprofundamento de um projeto de mudanças
institucionais. Esse projeto exige e cria condições para novas relações entre
museu, Estado e sociedade. [...] poderíamos, com o objetivo de formulação de
uma síntese, demonstrar que, do ponto de vista do Estado e das ações que
regem as políticas museológicas, esta continuidade e coerência de ações estão
assinaladas na existência de marcos estruturantes, a partir da constituição da
Política Nacional de Museus (PNM): a criação do Departamento de Museus e
Centros Culturais (DEMU); a formulação e institucionalização do Sistema
Brasileiro de Museus (SBM); o estabelecimento do Estatuto dos Museus (EM);
e, finalmente; a aprovação e constituição do Instituto Brasileiro de Museus
(IBRAM). Para alguns, o fim deste processo, que se inicia com a criação do
IBRAM e, para outros observadores, o IBRAM significa o fim de um processo
e o começo de outro [...] (Moraes, 2009, p. 60) (grifo do autor).
Com a criação do DEMU e do SBM, se fortificou uma estrutura institucional para a
implementação das ações propostas para a PNM. Quatro processos se destacaram e
alavancaram a política museal nestes primeiros anos: o Cadastro Nacional de
Museus, o Programa Formação e Capacitação em Museologia, o incentivo à criação
dos sistemas de museus nos entes federados e o aumento exponencial do fomento e
financiamento ao setor museal.
17
Decreto 5.040, de 7 de abril de 2004. Aprova a estrutura regimental e o quadro demonstrativo dos cargos em
comissão e das funções gratificadas do IPHAN, e dá outras providências (Cria o Departamento de Museus e
Centros Culturais/DEMU, como um dos órgãos específicos e singulares do IPHAN).
18 Decreto nº 5.264, de 5 de novembro de 2004. Institui o Sistema Brasileiro de Museus e dá outras providências.
Este Decreto vigorou até a promulgação do Decreto nº 8.124, de 17 de outubro de 2013, que o revogou e
regulamentou a Lei nº 11.904 (Estatuto de Museus) e a Lei nº 11.906 (Criação do IBRAM).
15
Em 2009, o campo museológico havia avançado significativamente na
institucionalização de suas políticas setoriais.
Em janeiro de 2009 se deu a criação do IBRAM19 e a instituição do Estatuto de
Museus20, que estruturaram um nível inédito de autonomia e regulação para o setor.
Em 2013, foi emitido o Decreto destinado à regulamentação de ambos os atos
normativos21. Entre 2009 e 2013, por meio destes atos normativos, foram criadas
múltiplas instâncias e instrumentos de gestão, articulação e execução das políticas
públicas museais da PNM. Uma parte destes instrumentos foi regulamentado por atos
normativos emitidos nos anos posteriores.
O Decreto nº 8.124/2013 regulamentou um conjunto de instrumentos da PNM em
meio aos quais se institucionalizaram processos de participação social em âmbito do
IBRAM, previstos em seu Título II – Dos Instrumentos da Política Nacional de Museus.
O próprio ato normativo já prescrevia que alguns destes instrumentos seriam
regulamentados posteriormente, como os que se referem:
Ao Registro de Museus (parágrafo 3º- do Artigo 7º-);
Aos procedimentos de reconhecimento da categoria de Museu Associado ao
IBRAM (Parágrafo 3º- do Artigo 9º-)22;
Aos critérios para participação no Cadastro Nacional de Museus (parágrafo 1º-
do Artigo 10º-);
À inserção de informações no Cadastro Nacional de Bens Culturais
Desaparecidos (parágrafo único Artigo 13º-);
Ao estabelecimento do Regimento Interno do Comitê Gestor do SBM
(parágrafo 7º- do Artigo 19º-).
O Decreto de Regulamentação, portanto, já estabelecia a necessidade da
formulação de um conjunto de atos normativos posteriormente para aprofundar a
regulamentação de muitos dos instrumentos instituídos. Alguns destes atos
normativos foram emitidos nos anos seguintes, no entanto, particularmente entre 2016
e 2022, isso ocorreu de modo cada vez mais vagaroso e menos eficiente, no contexto
de instabilidade política e desmonte das políticas culturais.
19 Lei nº 11.904, de 14 de janeiro de 2009. Institui o Estatuto de Museus e dá outras providências.
20
Lei nº 11.906, de 20 de janeiro de 2009. Cria o Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM, cria 425 (quatrocentos
e vinte e cinco) cargos efetivos do Plano Especial de Cargos da Cultura, cria Cargos em Comissão do Grupo-
Direção e Assessoramento Superiores - DAS e Funções Gratificadas, no âmbito do Poder Executivo Federal, e dá
outras providências.
21 Decreto nº 8.124, de 17 de outubro de 2013. Regulamenta dispositivos da Lei nº 11.904, de 14 de janeiro de
2009, que institui o Estatuto de Museus, e da Lei nº 11.906, de 20 de janeiro de 2009, que cria o Instituto Brasileiro
de Museus - IBRAM.
22
De todos estes instrumentos enumerados, apenas os procedimentos relativos aos processos e critérios legais
para o reconhecimento da categoria de Museu Associado ao IBRAM ainda não existem.
16
Os processos, mecanismos e instrumentos associados a diferentes formatos de
participação social nas políticas públicas museológicas foram construídos e
aperfeiçoados ao longo dos quinze anos de existência do IBRAM. Todos eles hoje
estão alocados em diferentes setores, diretorias, coordenações e divisões da
autarquia. Sua execução, monitoramento, avaliação e aperfeiçoamento mobilizam e
engajam diretores/as, coordenadores/as, chefes/as, servidores/as e funcionários/as,
por um lado; e, por outro, profissionais, estudantes, pesquisadores/as, gestores/as e
demais sujeitos e coletividades da sociedade civil atuantes no setor museal. Após a
instituição destas ferramentas e mecanismos entre 2009 e 2013, os atos normativos
que foram sendo emitidos, esmiuçaram o funcionamento e a operacionalização destas
instâncias. O caso do SBM, a única criada antes deste período, é uma exceção, por
tratar-se de uma instância de participação social estratégica e que teve um papel
crucial em um momento de articulação da sociedade civil frente às políticas
museológicas anterior ao Estatuto e ao IBRAM. Os mecanismos e instrumentos de
operacionalização da participação social surgidos a partir de políticas e programas
resultantes de mobilizações do campo museológico a partir da década de 2000,
resultaram de dinâmicas sócio-políticas com forte influência dos movimentos da
sociedade civil (nos referimos, em especial, às políticas públicas de museologia social
e educação museal).
O aprofundamento do pacto federativo em relação ao campo museológico,
articulado à criação do PNC e da PNM (2003), estimularam a estruturação e a
capilarização das políticas culturais e museológicas em estados e municípios. No
campo museal, a profusão de encontros, seminários, colóquios e eventos estaduais,
locais, regionais e nacionais, incrementaram um debate público permanente. Como
um desafio para os dias atuais, destaca-se um elemento em comum às diferentes
áreas/setores da cultura: o fato de que, após outubro de 1988, “Apesar da garantia
constitucional, as regulamentações específicas estabelecendo as maneiras pelas
quais o pleno exercício e direito de manifestação e o acesso às fontes da cultura se
efetivariam, não foram elaboradas” (Calabre, 2013, p. 04).
No tópico 2.3.4 (Participação Social na Legislação de Museus no Brasil:
Tabulação de Dados e Informações (2009 – 2023) do produto 1, elencamos os
principais mecanismos e instrumentos/ferramentas de participação social
17
regulamentados e que estão em voga atualmente, sob a responsabilidade do IBRAM23.
Sintetizamos, na tabela abaixo, estes principais processos, planos, programas e
instâncias e os seus respectivos mecanismos e instrumentos de operacionalização da
participação social:
Tabela 1 - Instâncias de Participação Social Regulamentadas no IBRAM - Agosto de
2024
Instâncias Mecanismos e Instrumentos
Instrumento de Operacionalização:
Regimento interno do Comitê Gestor
Mecanismos de Operacionalização:
Comitê Gestor; Regimento Interno;
Sistema Brasileiro de Museus – SBM
previsão de criação de Grupos Temáticos
(ainda não efetivada); sistemas estaduais
e municipais de museus articulados ao
SBM (institucionalizados pelos entes
federados);
Instrumentos de Operacionalização:
Conselho Consultivo do Patrimônio Regimento Interno
Museológico
Instrumentos de Operacionalização:
documento institucional do PNSM, cuja
primeira edição foi publicizada em 2010;
Plano Nacional Setorial de Museus – atualmente está em discussão a
PNSM elaboração do novo PNSM, para os
próximos 10 anos (2025-2035);
Instrumentos de Operacionalização:
Plataforma Museusbr, Formulário de
Solicitação de Registro, Termo de
Solicitação de Registro, Declaração de
Registro de Museus Extinção de Museu, Declaração de Fusão
de Museus, Declaração de Incorporação
de Museus, Formulário de Recurso ao
23Estas informações estão sistematizadas, no produto 1, na Figura 2 - Participação Social na Legislação de
Museus no Brasil (2009 - 2023) (páginas 40 a 47).
18
Comitê Gestor do Sistema Brasileiro de
Museus;
Sistema Nacional de Identificação e Instrumentos de Operacionalização:
Plataforma para Mapeamento Plataforma Museusbr, Cadastro Nacional
Colaborativo, Gestão e de Museus, Registro de Museus,
Compartilhamento de Informações Formulário de Visitação Anual, Rede
sobre os Museus Brasileiros Nacional de Identificação de Museus –
ReNIM;
Mecanismos de operacionalização:
Encontros Nacionais de Educação
Museal; instância de representação,
Política Nacional de Educação Museal consulta e participação social (em
– PNEM processo de discussão com o setor);
Instrumento de operacionalização:
Plataforma digital
(https://pnem.museus.gov.br/ );
Instrumentos de Operacionalização:
Certificação como Ponto de Memória,
Termo de Adesão, Regimento Interno e
Cadastro Nacional de Pontos de
Memória;
Programa Pontos de Memória
Mecanismos de Operacionalização:
Comissão de Certificação, Teia da
Memória, como encontro nacional de
Pontos de Memória; e Comitê Consultivo.
FONTE: O autor (2024)
Na tabela a seguir, organizamos a sequência temporal de criação jurídico-legal dos
diferentes instrumentos, componentes, mecanismos e instâncias de participação
social da PNM, que espelham o PNC e o SNC, inclusive no que se refere à
institucionalidade da participação social.
19
Tabela 2 - Instrumentos, Componentes e Mecanismos da PNM – por Ano
Ano Instrumentos, Componentes e Mecanismos
Sistema Brasileiro de Museus (SBM)
Comitê Gestor do SBM***
2009 Sistemas de Museus
Associações de Amigos de Museus
Conselho Consultivo
Plano Nacional Setorial De Museus*
Registro De Museus
Museu Nacional**
Museu Associado ao Ibram**
2013 Cadastro Nacional De Museus
Inventário Nacional Dos Bens Culturais Musealizados
Cadastro Nacional De Bens Culturais Desaparecidos
Sistema Brasileiro De Museus***
Programa de Fomento aos Museus e à Memória
Brasileira**
2014 Conselho Consultivo do Patrimônio Museológico
(CCPM)***
Regimento Interno*
Comissão de Certificação
Cadastro Nacional
Programa Pontos de
2017 Memória* Formas de adesão e
anuência
Teia da Memória
Comitê Consultivo do Programa Pontos de Memória*
Política Nacional de Educação Museal – PNEM*
Rede Nacional de Identificação de Museus – ReNIM
2021 Plataforma Museusbr
Formulário de Visitação Anual (FVA)
2022 Ouvidoria do IBRAM
Comitê de Gestão do IBRAM
---------- Fórum Nacional de Museus**
* Parcialmente regulamentados
OBS: ** Sem providências de regulamentação
*** Atos normativos com regulamentação em revisão
FONTE: O Autor (2024)
Apesar dos significativos avanços na estruturação de uma PNM, estas lacunas
na regulamentação dos processos de participação social do setor museológico
brasileiro nas políticas públicas fragilizam sua consolidação e comprometem a
20
segurança jurídica das pactuações efetuadas pelo setor frente às mudanças
governamentais e a outras questões que geram instabilidade na governança do
Estado (grifos do autor).
A gestão federal em curso do presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), iniciada
em janeiro de 2023, reestabeleceu a participação social como método de governo e
horizonte para as políticas de Estado, anulando atos normativos em contrário e
retomando a institucionalização das políticas públicas de cultura e de participação
social24.
Esse processo se refletiu diretamente nas políticas museológicas. Nesse setor,
o período de aproximadamente um ano e meio de gestão do MinC sob o comando de
Margareth Menezes, que tem a historiadora Fernanda Castro na presidência do
IBRAM, se caracterizou pela rearticulação da participação social com a diversidade
do setor museológico brasileiro. Alguns processos destacaram-se: a repactuação dos
compromissos relativos às políticas públicas do campo com diferentes segmentos
nele atuantes, incluindo a retomada das instâncias colegiadas (especificamente, o
Conselho Consultivo do Patrimônio Museológico e o Comitê Gestor do Sistema
Brasileiro de Museus); a reestruturação dos marcos legais e a emissão de atos
normativos visando o realinhamento da gestão pública museológica; a formulação de
um novo Plano Nacional Setorial de Museus (PNSM); e o processo de reestruturação
interna do IBRAM; entre outros. Tais ações em curso nas políticas museológicas
convergiram com a retomada da institucionalização do Sistema Nacional de
Cultura/SNC.
Nesse sentido, a sanção presidencial da Lei 14.835, em abril de 2024,
representou um marco na institucionalização das políticas culturais como políticas de
Estado no Brasil. Entre continuidades e descontinuidades, o conteúdo do marco
regulatório do SNC, que também tem sido chamado de “SUS da Cultura”, representa
o amadurecimento de aproximadamente 20 anos de discussões sobre as políticas
culturais no Brasil, condensando as contribuições de diferentes gerações de
gestores/as e fazedores/as de cultura de todo país. Além dos pressupostos dos
Artigos 215 e 216, junto às colaborações das Emendas Constitucionais nº- 48/2005 e
nº- 71/2012 (que configuraram, respectivamente, a inserção do paragráfo 3º- do Artigo
24Em dia 31 de janeiro de 2024 foram emitidos dois Decretos que atualizaram a institucionalidade das políticas
públicas de participação social. Foram eles: Decreto nº 11.406, de 31 de janeiro de 2023. Institui o Conselho de
Participação Social da Presidência da República; e o Decreto nº 11.407, de 31 de janeiro de 2023. Institui o Sistema
de Participação Social.
21
215, relativo ao PNC; e do Artigo 216-A, relativo ao SNC), o ato normativo é uma
atualização estratégica de demandas e necessidades do setor cultural brasileiro que,
represadas entre 2016 e 2022, voltaram com toda força ao debate público com a
gestão federal iniciada em 2023.
Na tabela abaixo, organizamos os instrumentos de gestão, as etapas do
processo de adesão e os componentes da estrutura do SNC, instituídos pela Lei
14.835/2024.
Tabela 3 - Instrumentos de Gestão, Processo de Adesão e Componentes da Estrutura
do SNC - Lei 14.835/2024
Artigos do ato Instrumentos, Processos e Componentes do SNC
normativo
Plano Nacional de Cultura (PNC)
Instrumentos de Sistema Nacional de Financiamento à Cultura (SNFC)
Gestão do SNC Sistema Nacional de Informações e Indicadores
(Art. 5º, § 1º-) Culturais (SNIIC)
Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC)
Formalização da adesão perante a União por meio de
instrumento próprio
Processo de Publicação de lei específica de criação dos sistemas
Adesão dos estaduais, distrital ou municipais de cultura, conforme o
Entes Federados ente federativo
ao SNC Criação, no âmbito de cada ente federativo ou sistema,
(Art. 5º-, § 4º) de conselho de política cultural, de plano de cultura e de
fundo de cultura próprios
Criação e implementação, no âmbito dos Estados, de
comissão intergestores bipartite, para operacionalização
do respectivo sistema estadual de cultura.
Órgãos Gestores da Cultura
Conselhos de Política Cultural
Conferências de Cultura
Estrutura e Comissões Intergestores
Componentes do Planos de Cultura
SNC (Art. 7º) Sistemas de Financiamento à Cultura
Sistemas de Informações e Indicadores Culturais
Programas de Formação na Área da Cultura
Sistemas Setoriais de Cultura
FONTE: O autor (2024)
22
Com a regulamentação de um sistema público federativo para o setor cultural
foram estabelecidos princípios e diretrizes comuns para as políticas públicas culturais
no país, definidos os papéis, as diferentes atribuições e as responsabilidades a serem
assumidas pelos entes federados. Com a sanção presidencial dos marcos regulatórios
para o SNC e para o fomento ao setor cultural, foi estabelecida uma normatização
para os mecanismos de transferência de recursos e criados espaços comuns de
participação social. Estas instâncias e formatos de participação, ao mesmo tempo em
que se capilarizam da União aos Municípios, passando por Estados e Distrito Federal,
também se espelham nas políticas setoriais das diferentes
linguagens/áreas/categorias das políticas culturais. Tais atos normativos recentes
garantem uma maior segurança jurídica para os processos de gestão compartilhada
entre sociedade civil e os entes federados, nos quais um dos ganhos refere-se à uma
maior possibilidade de continuidade para as políticas públicas culturais mesmo com a
mudança de tendências político-partidárias no comando da máquina pública.
Na tabela a seguir, organizamos as informações acerca da estrutura e dos
componentes do SNC e seu espelhamento na PNM, em consonância com a legislação
vigente e com as instâncias, instrumentos e mecanismos existentes no setor
museológico (alguns deles, ainda não regulamentados).
Tabela 4 - Espelhamento entre SNC e PNM – Estrutura e Componentes (Parágrafo 2º-
do Artigo 216-A da Constituição Federal/1988, Artigo 7º- da Lei 14.835/2024, Lei nº
11.904/2009, Lei nº 11.906/2009 e Decreto nº 8.124/2013)
Nível Federal Política Setorial
Legislação Política Nacional de Museus
Sistema Nacional de Cultura
Órgãos Gestores da Cultura Instituto Brasileiro de Museus - IBRAM
MinC
Conselho Consultivo do Patrimônio
Museológico
Conselhos de Política Cultural
Comitê Gestor do Sistema Brasileiro de
Conselho Nacional de Política
Museus
Cultural
Comitê Consultivo do Programa Pontos de
Memória
Conferências de Cultura
23
Fórum Nacional de Museus/FNM
Conferência Nacional de
Cultura/CNC
Comissões Intergestores
----------
Comissão Intergestores Tripartite
Planos de Cultura Plano Nacional Setorial de Museus/PNSM
Plano Nacional de Cultura
Planos Setoriais
Sistemas de Financiamento à
Cultura
Programa de Fomento aos Museus e à
Fundo Nacional de Cultura Memória Brasileira
SNFC – Sistema Nacional de
Financiamento a Cultura
Sistema Nacional de Identificação e
Sistemas de Informações e
Indicadores Culturais Plataforma para Mapeamento
Colaborativo, Gestão e Compartilhamento
SNIIC – Sistema Nacional de
Informações e Indicadores de Informações Sobre os Museus
Culturais
Brasileiros
Programas de Formação na
Área da Cultura
Programa Saber Museus
Programa Nacional de Formação
de Gestores e Conselheiros
Culturais
Sistemas Setoriais de Cultura
Sistema Nacional de Bibliotecas
Sistema Brasileiro de Museus
Públicas
Sistema Brasileiro de Museus
Sistema Nacional de Patrimônio
Cultural
FONTE: O Autor (2024)
Nos organogramas a seguir, apresentamos graficamente as informações
relativas à normatização instituída pelo SNC para a estruturação das políticas
culturais, que propõe um modelo unificado para os diferentes entes federados e para
24
as políticas setoriais. Na primeira imagem25, apresentamos graficamente como o
modelo, que institui um regime de colaboração, democrático e participativo entre os
entes federados e a sociedade civil, se configura desde o Governo Federal e do órgão
gestor das políticas culturais à nível nacional, o Ministério da Cultura (MinC).
Figura 1 - Elementos e Componentes – SNC
FONTE: O autor (2024)
O segundo organograma26 organiza o modo como o setor de museus, através
da Política Nacional de Museus (PNM), espelha, reproduz e adapta às suas
especificidades os elementos e os componentes previstos para o que tem sido
chamado de “atividade orgânica da cultura”, instituída pelo SNC.
25
Anexo 5. Elementos e Componentes - SNC
26
Anexo 6. Elementos e Componentes – PNM.
25
Figura 2 - Elementos e Componentes – PNM
FONTE: O autor (2024)
Apresentamos na tabela a seguir o espelhamento entre as estruturas e os
componentes instituídos pelo Sistema Nacional de Cultura no Governo Federal, nos
sistemas culturais nos entes federados (Estados, Municípios e DF) e na política
setorial de museus (PNM), tendo como base os ator normativos de referência: o
Parágrafo 2º- do Artigo 216-A da Constituição Federal/1988 e o Artigo 7º- da Lei
14.835/2024.
26
Tabela 5 - Espelhamento entre SNC, PNM e Sistemas de Cultura nos Entes Federados
– Estrutura e Componentes
Nível Federal Estados Municípios
Legislação Política Setorial Política Política
Sistema Política Nacional Estadual de Municipal de
Nacional de de Museus Museus Museus
Cultura
Órgãos gestores Instituto Brasileiro de Secretarias Secretarias
da cultura
Museus - IBRAM estaduais municipais
MinC
Conselho Consultivo
do Patrimônio
Museológico
Conselhos de
Comitê Gestor do Conselhos Conselhos
Política Cultural
Sistema Brasileiro de Estaduais de Municipais de
Conselho
Museus Cultura Cultura
Nacional de
Política Cultural Comitê Consultivo do
Programa Pontos de
Memória
Fórum
Conferências de
Cultura Fórum Nacional de Fórum Estadual Municipal de
Museus/FNM de Museus Museus (etapas
Conferência
Nacional de (etapa setorial da (etapa estadual locais dos
Cultura/CNC
CNC) do FNM) fóruns
estaduais)
Comissões
Intergestores
Comissão
---------- Intergestores ----------
Comissão
Bipartite
Intergestores
Tripartite
27
Planos de Cultura Plano Estadual Plano Municipal
Plano Nacional de Cultura de Cultura
Plano Nacional Setorial de Plano Estadual Plano Municipal
de Cultura Museus/PNSM Setorial de Setorial de
Planos Setoriais Museus Museus
Sistemas de
Financiamento à
Programa de Fundo Estadual Fundo Municipal
Cultura
Fomento aos de Cultura de Cultura
Fundo Nacional
Museus e à Memória SEFC - Sistema SMFC - Sistema
de Cultura
Brasileira Estadual de Municipal de
SNFC – Sistema
Financiamento Financiamento
Nacional de
Financiamento a a Cultura a Cultura
Cultura
Criar um
Criar um SEIIC Sistema
Sistema Nacional de - Sistema Municipal de
Sistemas de
Identificação e Estadual de Informações e
Informações e
Indicadores Plataforma para Informações e Indicadores
Culturais
Mapeamento Indicadores Culturais –
SNIIC – Sistema Colaborativo, Gestão Culturais SMIIC
Nacional de
e Compartilhamento
Informações e
Indicadores de Informações (Fornecer (Fornecer
Culturais
Sobre os Museus informações e informações e
Brasileiros colaborar para colaborara para
o SNIIC) o SEIIC)
Programas de Criar um Criar um
Formação na
Programa Programa
Área da Cultura
Programa Saber Estadual de Municipal de
Programa
Museus Formação na Formação na
Nacional de
Formação De Área da Cultura Área da Cultura
Gestores e
– PROMFAC. – PROMFAC.
Conselheiros
Culturais
Sistemas
Setoriais de
Cultura
28
Sistemas Sistemas
Sistema Nacional Sistema Brasileiro de Estaduais de Municipais de
de Bibliotecas
Museus Museus Museus
Públicas
Sistema
Brasileiro de
Museus
Sistema Nacional
de Patrimônio
Cultural
FONTE: O autor (2024)
29
3 DESENHANDO OS SISTEMAS DE PARTICIPAÇÃO SOCIAL: POLÍTICAS
CULTURAIS E POLÍTICA SETORIAL DE MUSEUS
O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às
fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das
manifestações culturais (Art. 215 da Constituição Federal de 1988).
Na institucionalização de mecanismos de participação nas políticas públicas,
impulsionada pela Constituição de 1988, destaca-se como elemento da
arquitetura da participação a descentralização administrativa com gestão
participativa, em particular na seguridade social (Artigo 194º), na saúde (Artigo
198º), na assistência social (Artigo 203º) e na educação (Artigo 206º) (Lima, et
al, 2014, p.9).
O Sistema Nacional de Cultura (SNC) possui princípios doutrinários e
organizativos instituídos na Constituição Federal (1988), regidos pela Lei do Plano
Nacional de Cultura (2010) e regulamentados na Lei do Marco Regulatório do SNC
(2024) e na Lei do Fomento à Cultura (2024). A Política Nacional de Museus (PNM)
possui três marcos legais basilares: a lei de criação do IBRAM (2009), a lei de
instituição do Estatuto de Museus (2009) e o Decreto de Regulamentação do IBRAM
e do Estatuto (2013). A participação social possui uma dimensão estratégica tanto no
PNC e no SNC quanto na PNM.
A cultura é direito de todos e dever do Estado brasileiro, garantida mediante
políticas públicas que promovam e protejam a diversidade, especialmente das culturas
populares, indígenas e afro-brasileiras. O Plano Nacional de Cultura (PNC) foi
estabelecido em âmbito da Constituição Federal de 1988 através da Emenda
Constitucional nº 48 (2005), por meio da inserção do parágrafo terceiro no Artigo 215,
que instituiu como seus objetivos: a defesa e valorização do patrimônio cultural
brasileiro (Inciso I); a produção, promoção e difusão de bens culturais (Inciso II); a
formação de pessoal qualificado para a gestão da cultura em suas múltiplas
dimensões (Inciso III); a democratização do acesso aos bens de cultura (Inciso IV) e
a valorização da diversidade étnica e regional (Inciso V). O PNC, instituído em 2010
pela Lei nº 12.343, representou um marco na institucionalização das políticas públicas
culturais no Brasil. Em 2012, através da Emenda Constitucional nº- 71, foi criado o
Artigo 216-A na Carta Magna, que institucionalizou o Sistema Nacional de Cultura
(SNC), “organizado em regime de colaboração, de forma descentralizada e
participativa”. O SNC institui
30
[...] um processo de gestão e promoção conjunta de políticas públicas de
cultura, democráticas e permanentes, pactuadas entre os entes da Federação
e a sociedade, tendo por objetivo promover o desenvolvimento humano, social
e econômico com pleno exercício dos direitos culturais (Artigo 216-A da
Constituição Federal de 1988).
O parágrafo primeiro do Artigo 216-A estabeleceu que o SNC tem como
fundamento a política nacional de cultura e as diretrizes estabelecidas no PNC,
regendo-se por um conjunto de doze princípios27, dos quais destacamos: a
cooperação entre os entes federados (Inciso IV); a autonomia dos entes federados
e das instituições da sociedade civil (Inciso VIII); e a democratização dos processos
decisórios com participação e controle social (Inciso X) (negrito do autor). No
parágrafo segundo do Artigo 216-A, também instituído pela Emenda Constitucional nº-
71, foi estabelecida a estrutura e os componentes do SNC, a ser institucionalizada
nos diferentes entes federados objetivando a capilarização de um sistema público de
cultura em todo o país.
O SNC foi fundamentado nos princípios de participação social, cooperação,
autonomia e divisão de responsabilidades entre os entes federados, fortalecendo um
“sistema democrático estabelecido na Constituição” que, nos termos de José Antonio
Moroni (2005),
[...] é resultado de um processo que exigiu não só a democratização, mas
também a publicização do Estado, a necessidade do controle social em cinco
dimensões: formulação, deliberação, monitoramento, avaliação e
financiamento das políticas públicas (Moroni apud Macedo, 2008, p. 186)
(grifo e negrito do autor).
As disposições estabelecidas pela Constituição Federal de 1988 (Artigos 215 e
216), acrescidas pelas contribuições fundamentais dos atos normativos instituídos
(Emendas Constitucionais) em 2010 (PNC) e em 2012 (SNC), forneceram as bases
para a institucionalidade das políticas culturais para o Estado brasileiro. Enquanto a
regulamentação do SNC, já preconizada no parágrafo terceiro do Artigo 216-A,
27 São princípios do Sistema Nacional de Cultura, instituídos no parágrafo 1º- do Artigo 216-A:
I – diversidade das expressões culturais;
II – universalização do acesso aos bens e serviços culturais;
III – fomento à produção, difusão e circulação de conhecimento e bens culturais;
IV – cooperação entre os entes federados, os agentes públicos e privados atuantes na área cultural;
V – integração e interação na execução das políticas, programas, projetos e ações desenvolvidas;
VI – complementaridade nos papéis dos agentes culturais;
VII – transversalidade das políticas culturais;
VIII – autonomia dos entes federados e das instituições da sociedade civil;
IX – transparência e compartilhamento das informações;
X – democratização dos processos decisórios com participação e controle social;
XI – descentralização articulada e pactuada da gestão, dos recursos e das ações;
XII – ampliação progressiva dos recursos contidos nos orçamentos públicos para a cultura.
31
ocorreu apenas em abril de 2024 (por meio da Lei Nº 14.835); a criação dos sistemas
estaduais de cultura, preconizada no parágrafo quarto do Artigo 216-A, aconteceu de
modo variado conforme os diferentes engajamentos das gestões públicas dos entes
federados do país, iniciando em 2006, com a criação do pioneiro Sistema Estadual de
Cultura do Ceará (SIEC)28, no qual foi instituído o Sistema Estadual de Museus do
Ceará (SEM/CE) (criado em 2005 e regulamentado em 2006)29.
O lapso temporal de 12 anos existente entre a Emenda Constitucional nº-71 e
a regulamentação do SNC, causou um descompasso no ritmo de institucionalização
dos sistemas de cultura dos entes federados (nacional, estaduais, municipais e
distrital) como políticas de Estado. Tal lapso temporal tende a diminuir frente aos
atuais esforços institucionais do MinC, que tem se empenhado em retomar os diversos
espaços e instâncias de participação social, em colaboração com os órgãos gestores
da cultura nos diferentes entes federados e com a sociedade civil.
O instrumental metodológico apresentado neste produto, voltado à consulta
pública sobre as políticas de participação social para museus, se insere no atual
desafio de institucionalização das políticas públicas culturais, em articulação com os
avanços da estruturação do SNC à nível nacional e nos diferentes entes federados; e
com a necessidade de ampliar o debate público e as pactuações relativas ao
planejamento, aos acordos sobre a cooperação e a divisão de responsabilidades e
atribuições entre entes federados em um setor específico das políticas culturais.
Diferentes instrumentos, mecanismos e processos de participação social se
estruturaram historicamente no aparato normativo brasileiro a partir da PNM (2003).
Alguns destes instrumentos foram institucionalizados com a criação do IBRAM (2009)
e a instituição do Estatuto de Museus (2009) e, em um primeiro momento,
regulamentados pelo Decreto 8.124 (2013). Posteriormente, alguns dos mecanismos
institucionalizados por estes três atos normativos foram sendo melhor regulamentados
em sua estrutura, funcionamento e componentes, através de atos normativos emitidos
a partir de 2013. A partir de maio de 2016, com o crescente e permanente desmonte
das políticas públicas culturais, este processo foi desestruturado, atingindo o ápice na
gestão federal de Jair Bolsonaro, entre 2019 e 2022, na qual o MinC foi extinto e a
28 Lei nº 13.811 de 16/08/2006. Institui, no âmbito da administração pública estadual, o Sistema Estadual da Cultura
- SIEC, indica suas fontes de financiamento, regula o fundo estadual da cultura e dá outras providências.
29
Lei Nº 13.602, de 28 de junho de 2005. Institui, no âmbito da Administração Pública Estadual, o Sistema Estadual
de Museus do Ceará – SEM/CE, e dá outras providências; e Decreto N º 28.419, de 04 de outubro de 2006.
Regulamenta a lei nº 13.602, de 28 de junho de 2005, que institui, no âmbito da administração estadual, o Sistema
Estadual de Museus do Ceará – Sem/CE, e dá outras providências.
32
institucionalização das políticas culturais por parte do Estado brasileiro foi
praticamente paralisada.
As diferentes formas de participação social nas políticas setoriais conformam
um espelhamento que corresponde aos componentes que estruturam os mecanismos
de participação social do SNC, na especificidade dos diversos setores da cultura. Nos
setores específicos, estes componentes comuns formam os subsistemas setoriais.
Através dos avanços do regime de cooperação associado ao pacto federativo, o
mesmo modelo se capilariza em Estados, Municípios e Distrito Federal, através de
subsistemas federativos de cultura, seus mecanismos locais de participação social e
suas políticas setoriais. Estas políticas setoriais, por sua vez, se articulam com as
respectivas políticas setoriais, por meio de um sistema orgânico, dinâmico, integrado
e articulado.
A participação social instituída no SNC é refletida nos diferentes mecanismos,
instrumentos, instâncias e espaços de participação das políticas públicas museais à
nível federal. Os instrumentos de participação social para o setor museal encontram-
se em diferentes níveis de institucionalização. Alguns estão mais avançados, como os
colegiados (conselhos e comitês) de gestão compartilhada, enquanto outros ainda não
possuem nenhuma regulamentação que assegure a segurança jurídica advinda de
sua institucionalidade como instância de gestão pública em colaboração da política
setorial de museus.
Há algumas demandas sob as quais é preciso avançar mais precisamente para
a institucionalização dos processos de participação social no setor museológico. Estas
demandas, identificadas enquanto lacunas de regulamentação para a consolidação
de um sistema de participação social integrado para o setor museológico, serão
priorizadas dentre as questões e temáticas inseridas na consulta efetuada por meio
deste instrumental metodológico (grifos do autor).
Uma destas demandas refere-se à regulamentação da instância mais ampla de
participação social do setor museológico brasileiro, o fórum nacional de museus, cujas
sete edições foram realizadas entre 2004 e 201730. O fórum é o maior evento do setor
301º Fórum Nacional de Museus (2004): Salvador/BA;
2º Fórum Nacional de Museus (2006): Ouro Preto/MG;
3º Fórum Nacional de Museus (2008): Florianópolis/SC;
4º Fórum Nacional de Museus (2010): Brasília/DF;
5º Fórum Nacional de Museus (2012): Petrópolis/RJ;
6º Fórum Nacional de Museus (2014): Belém/PA;
7º Fórum Nacional de Museus (2017): Porto Alegre/RS.
33
museológico brasileiro, reunindo a diversidade de coletividades e sujeitos que atuam
no país. Teve 7 edições que foram fundamentais para a construção participativa da
PNM. Ainda não possui nenhuma regulamentação que institucionalize e normatize sua
organização, objetivos e estratégias, articuladas à um sistema de participação social
para as políticas setoriais de museus.
No que se refere ao espelhamento entre SNC/PNC e PNM, o fórum possui um
papel correlato ao da conferência nacional de cultura para as políticas públicas
culturais à nível nacional (que são normatizadas como componentes do SNC). Na
prática, mesmo sem regulamentação e nem institucionalização, as setes edições o
firmaram enquanto o espaço de debate público por excelência para as deliberações,
acordos e pactuações entre Estado, entes federados e sociedade civil sobre as
políticas públicas para o setor. Portanto, o exemplo do fórum é um dos mais didáticos
em relação à necessidade posta às políticas públicas museais de sanar as defasagens
de regulamentação existente entre algumas de suas instâncias decisórias e sua
institucionalidade, como parte de um sistema integrado de participação social 31. Junto
a isso, também é preciso especificar como se processa a colaboração e dividir as
atribuições relativas ao sistema de participação social da política setorial de museus
em diferentes níveis federativos, capilarizando-a. Esse processo precisa envolver os
poderes públicos e a sociedade civil, ocorrendo concomitantemente ao avanço da
implementação e da institucionalidade dos diferentes componentes que estruturam os
sistemas de cultura nos entes federados. Sanar estas lacunas de regulamentação é
uma das medidas imprescindíveis para dotar o sistema de participação social nas
políticas setoriais museológicas de um maior nível de segurança jurídica, através de
sua institucionalização por meio de atos normativos que consolidem espaços,
processos, instrumentos e mecanismos de diálogo entre Estado e sociedade civil no
setor museal.
Para sanar estas lacunas na regulamentação dos processos de participação
social será preciso definir e sistematizar o fluxo e a integração entre atividades, ações,
estratégias e procedimentos, articulados à sua institucionalização como instâncias
permanentes e sistemáticas de discussão, deliberação e controle social sobre as
31
Um outro exemplo é o (re)Conexões IBRAM. Em 2012, o Conexões IBRAM percorreu 17 estados do país
realizando debates públicos sobre as novas políticas e instrumentos de gestão museais. O (re)Conexões IBRAM
2024 tem promovido o debate público sobre a elaboração do novo PNSM (2025-2035). A ação, ainda não
regulamentada, integra-se ao sistema de participação social do IBRAM, como uma instância permanente de
diálogo entre Estado e sociedade civil, cuja principal característica será a itinerância pelos estados brasileiros.
34
políticas públicas museais. Este instrumento metodológico visa, portanto, colaborar
para que a formulação desse processo ocorra por meio de uma consulta pública que
viabilize a colaboração da sociedade civil e de setores estatais. Essa consulta dá-se
de modo paralelo a um processo em curso, estimulado pela realização dos eventos
itinerantes (re)Conexões IBRAM, que tem efetuado o diálogo institucional voltado à
pactuação de acordos relativos às formas de cooperação e a divisão de atribuições e
responsabilidades entre os diferentes entes federados, no caso, Estado (representado
pelo IBRAM), sistemas de museus, órgãos gestores das políticas museais dos entes
federados32.
A partir de um debate público permanente sobre participação social, é possível
construir metodologias e experiências que permitam o amadurecimento de estratégias
eficazes que fundamentem a formulação de instrumentos eficientes voltados à
colaboração entre Estado e Sociedade Civil para o aperfeiçoamento da participação
social como prática de cidadania e exercício democrático, por meio da articulação
entre as diferentes instâncias e os poderes públicos nos entes federados. Ao
reconhecer na participação social uma dimensão estratégica para a renovação de
suas políticas de gestão institucional, além de estimular o fortalecimento das
instâncias de diálogo e colaboração com a sociedade civil, o IBRAM tem se aberto à
criação de novas instâncias de gestão compartilhada, como parte do processo de
normatização e institucionalização dos instrumentos da PNM.
A participação social, colocada como um dos pilares principais da atual política
de gestão estratégica do IBRAM, vem sendo tratada em diferentes espaços
institucionais internos no órgão e no diálogo com múltiplos setores da sociedade civil.
Um aspecto a ressaltar refere-se à institucionalização dos processos de
participação social enquanto um elemento fundamental na consolidação da
reestruturação em curso do Sistema Brasileiro de Museus (SBM). Uma contribuição
digna de nota para a consolidação de um sistema integrado de participação social
relaciona-se com uma das mudanças em curso na estrutura organizacional do IBRAM,
que se encontra em trâmite nas instâncias pertinentes do Governo Federal. No novo
desenho institucional, será criada a Coordenação de Participação Social,
Conselhos e Comitês, vinculada à ASREL, enquanto um dos órgãos de assistência
32
Nos (re)Conexões IBRAM realizados no Rio de Janeiro, Recife e Manaus foram assinados Acordos de
Cooperação Técnica (ACT’s), relacionados à consecução de parcerias técnicas e colaborações atinentes às
políticas setoriais de museus nestes entes federados. No caso dos estados de Pernambuco e Amazonas, estes
ACT’s têm por objeto, entre outras questões, a cooperação para a criação de seus sistemas estaduais de museus.
35
imediata e direta à presidência da autarquia. Ao integrar a criação e institucionalidade
dos canais de diálogo do Estado com a sociedade civil, no debate público sobre o
regime de colaboração e a divisão de responsabilidades e atribuições entre os entes
federados no planejamento e execução de políticas museológicas, um novo desafio
se coloca. Refere-se à integração da sociedade civil em estruturas e mecanismos de
participação social capilarizados, integrados e articulados, especialmente nas
instâncias de gestão colegiadas previstas para os sistemas de museus, nos conselhos
de cultura e em outras instâncias que venham a ser criadas nos diferentes entes
federados (como colegiados de gestão participativa em museus públicos). Para isso,
o atual processo em curso de reestruturação do Sistema Brasileiro de Museus (SBM)
possui uma importância estratégica, na medida em que é um dos pilares da
participação social e interlocução entre entes federados e sociedade civil para o
planejamento, execução, monitoramento, avaliação e controle social das políticas
públicas museológicas33.
A proposta da nova estrutura organizacional do IBRAM, alinhada à ampliação
e institucionalização da participação social na autarquia, foi elaborada no contexto de
formulação de um novo Planejamento Estratégico, alinhado aos ditames da
participação social como política de Estado em âmbito do Governo Federal e, no
terreno das políticas culturais, frente aos desafios da diversidade como paradigma, da
reparação histórica como objetivo e da superação das desigualdades estruturais da
sociedade brasileira como desafio.
Na tabela a seguir, organizamos os diferentes elementos e componentes que
estão se configurando enquanto partes integrantes de um sistema de participação
social em âmbito da PNM/IBRAM. Este sistema de participação social em concepção
possui 26 instâncias de gestão compartilhada para as políticas públicas
museológicas, sendo 3 relacionadas a sistemas de museus, 4 a redes de museus, 4
colegiados participativos e 5 formatos de eventos/encontros (3 de caráter nacional e
2 de caráter regional/estadual/distrital), 2 órgãos internos e 8 instrumentos de gestão.
33
O SBM está passando por um debate interno para sua reestruturação e formulação de um novo ato normativo
de regulamentação, que inclui a discussão sobre a composição de seu Comitê Gestor e suas atribuições.
36
Tabela 6 - Sistema de Participação Social da PNM/IBRAM
Instâncias de Articulação, Pactuação, Deliberação, Monitoramento e Controle Social
Sistema Nacional de Cultura
Sistemas de Museus
Sistema Brasileiro de Museus
Sistemas de Museus (Estados, Municípios e Distrito Federal)
Redes de Museologia Social
Redes de Museus Redes de Museus Redes de Educadores em Museus
Redes Profissionais
Outras Redes
Conselho Consultivo do Patrimônio Museológico
Comitê Gestor do Sistema Brasileiro de Museus
Comitê Consultivo do Programa Pontos de Memória
Colegiados e Conselhos
Instância de Gestão Compartilhada da PNEM
Fórum Nacional de Museus
Pré-fóruns (fóruns estaduais, municipais e distrital)
Eventos e Encontros (re)Conexões IBRAM
EMUSE – Encontro Nacional de Educação Museal
Teia da Memória – Encontro Nacional dos Pontos de Memória
Órgãos Ouvidoria
Coordenação de Participação Social, Conselhos e Comitês
Instrumentos de Gestão das Políticas Museológicas
Programa de Fomento aos Museus e à Memória Brasileira
Programa Pontos de Memória
Programa Saber Museus
Programa Nacional de Acessibilidade em Museus e Pontos de Memória - Acesse Museus
Plano Nacional Setorial de Museus/PNSM
Política Nacional de Educação Museal/PNEM
Política Nacional de Economia de Museus
Sistema nacional de identificação e plataforma para mapeamento colaborativo, gestão e
compartilhamento de informações sobre os museus brasileiros
FONTE: O Autor (2024)
.
O organograma a seguir é uma representação gráfica que reorganiza os
elementos e componentes da tabela anterior, formando o Sistema de Participação
da PNM/IBRAM34. Estes elementos, ao mesmo tempo em que espelham/refletem a
estrutura da “atividade orgânica da cultura” proposta pelo SNC, trazem novos
componentes, específicos das singularidades do setor museal e da forma como se
34
Anexo 7. Sistema de Participação Social - PNM/IBRAM.
37
configuraram historicamente os processos de participação social no campo nos
últimos 20 anos, desde que a PNM foi instituída.
Figura 3 - Sistema de Participação Social - PNM/IBRAM
FONTE: O Autor (2024)
Considerando que, com a ampliação e consolidação do Sistema Nacional de
Cultura e da Política Nacional de Museus, as ramificações, capilarizações e
correspondências deste modelo integrado e reflexivo se disseminarão nos diferentes
entes federados (como, por exemplo, nos sistemas de museus e nos planos
estaduais/municipais/distrital de museus), estas instâncias aumentarão quantitativa e
qualitativamente de maneira exponencial à nível nacional, nos 26 Estados, Municípios
e Distrito Federal.
38
4 UNIVERSO DA CONSULTA PÚBLICA SOBRE PARTICIPAÇÃO SOCIAL
4.1 OBJETIVOS
O instrumento metodológico tem como principal finalidade realizar uma consulta
pública junto à diversidade de PESSOAS FÍSICAS (indivíduos), instituições e
coletividades do ESTADO e da SOCIEDADE CIVIL atuantes no campo museológico
brasileiro, visando produzir informações que colaborem para a implementação de
ações e estratégias participativas voltadas à promoção dos avanços necessários para
o aperfeiçoamento, a articulação e a institucionalização de um sistema nacional
de participação social para a política setorial de museus, coordenado pelo
Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) e integrado aos componentes de participação
social do Plano Nacional de Cultura e do Sistema Nacional de Cultura (SNC), em
âmbito do Ministério da Cultura (MinC) do Governo Federal (grifos do autor).
O resultado desta consulta servirá para fortalecer os espaços e mecanismos de
participação social existentes, ampliá-los e criar novas instâncias democráticas de
gestão compartilhada, deliberativas, de monitoramento, de avaliação e de controle
social das políticas setoriais de museus, institucionalizando-as. Os processos de
institucionalização têm como referência as prerrogativas, componentes, instrumentos
e processos instituídos pelo SNC e pela PNM, articulandas ao regime de cooperação,
ao pacto federativo e à divisão de responsabilidades entre os diferentes entes
federados referentes às políticas culturais para o setor museal.
4.2 FORMATO E DIVULGAÇÃO
A consulta pública será realizada em formato virtual.
No momento, está em processo de criação a “Participe IBRAM”, uma plataforma
do órgão destinada a alocar, divulgar e realizar, em meios digitais, a diversidade de
processos de participação social existentes e em planejamento por parte da autarquia.
Caso seja possível, recomenda-se que a consulta pública seja efetuada através dela.
Um outra possiblidade é que a consulta seja disponibilizada através da Plataforma
Participa + Brasil35, gerenciada pela Secretaria Nacional de Participação
Social/Secretaria Geral da Presidência da República (SNPS/SGPR). Esta plataforma
foi criada para “[...] promover e qualificar o processo de participação social, a partir da
35 Disponível via: https://www.gov.br/participamaisbrasil/ . Acessada em: 06/08/2024.
39
disponibilização de módulos para divulgação de consultas e audiências públicas,
pesquisas e na promoção de boas práticas”36. No momento, suas funcionalidades
estão migrando e logo serão incorporadas totalmente pela Plataforma Brasil
Participativo37.
Na impossibilidade desta consulta pública ser realizada nas referidas
plataformas digitais, recomenda-se que a ASREL/IBRAM avalie sobre a plataforma
digital mais adequada para a sua realização.
Para a divulgação da consulta, recomenda-se a utilização das páginas oficiais
do IBRAM, especificamente:
Página institucional na internet: https://www.gov.br/museus/pt-br
Redes e Mídias Sociais:
YouTube: https://www.youtube.com/@IbramMuseus
Instagram: https://www.instagram.com/museusbr/
Facebook: https://www.facebook.com/MuseusBR/
X: https://www.twitter.com/IbramMuseu
4.3 DURAÇÃO
Sugerimos que o instrumental metodológico proposto seja aplicado durante o período
de 2 meses (60 dias).
4.4 INSTITUIÇÕES, PESSOAS E COLETIVIDADES: ESTADO E SOCIEDADE
CIVIL COMO PÚBLICO-ALVO
Parte-se aqui de uma noção genérica e contemporânea de sociedade civil. De
fato, trata-se de um conceito clássico da sociologia política, mas, na atualidade,
ele tende a ser utilizado num modelo de divisão tripartite da realidade: Estado,
Mercado e Sociedade Civil (Scherer-Warren, 2006 p.110).
36 Disponível via: https://www.gov.br/participamaisbrasil/sobre . Acessado em: 05/08/2024.
37 “Construída para que a população possa contribuir com a criação e melhoria das políticas públicas. De
responsabilidade da Secretaria Nacional de Participação Social da Secretaria Geral da Presidência da República
(SNPS/SGPR), a plataforma foi desenvolvida em software livre com o apoio da Dataprev, da comunidade Decidim-
Brasil, do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) e da Universidade de Brasília (UnB).
[...] Estamos desenvolvendo novas funcionalidades, para incorporar as funções atualmente desempenhadas pela
plataforma antiga Participa+Brasil, que hoje já hospeda informações de 56 conselhos e realiza em média 30
consultas públicas por mês. Em breve, todos os processos ocorrerão no Brasil Participativo: conselhos nacionais
poderão criar suas páginas para memória e votação de novas(os) conselheiras(os); ministérios e outros órgãos
federais poderão realizar consultas públicas para escutar a população com objetivo de definir decretos, portarias
e outras ações; conselhos e Ministérios poderão também realizar etapas digitais em conferências nacionais,
elegendo delegadas(os) a partir de mobilização de votos e propostas feitas na plataforma”. Disponível via:
https://brasilparticipativo.presidencia.gov.br/processes/brasilparticipativo/f/33/ . Acessado em: 05/08/2024.
40
Para a elaboração deste documento técnico, ocorreu um alinhamento prévio junto
à ASREL e à presidência do IBRAM dos perfis de interesse para a realização da
consulta a ser efetuada por meio do instrumental metodológico aqui proposto. Além
dos perfis de indivíduos atuantes no setor museológico (PESSOAS FÍSICAS), a
consulta destina-se a instituições e coletividades da SOCIEDADE CIVIL e do
ESTADO que compõem o campo museal brasileiro. Assim, além da proposição do
instrumental metodológico, efetuamos um levantamento de dados preliminares sobre
alguns dos grupos sociais, organizações e instituições prioritárias, a partir destes
perfis de interesse para a produção das informações desta consulta pública (grifos do
autor).
O instrumental metodológico proposto possui algumas pequenas variações, para
melhor se adequar aos três perfis de público-alvo priorizados, suas especificidades e
às formas de participação social particulares de cada um deles em âmbito das políticas
públicas museais.
Procedemos a seguir ao detalhamento dos grupos sociais que compõem cada um
dos perfis de interesse para esta consulta pública sobre participação social no setor
museal.
4.4.1 Pessoas Físicas
Os homens fazem sua própria história, mas não a fazem como querem; não a fazem sob
circunstâncias de sua escolha e sim sob aquelas com que se defrontam diretamente, legadas e
transmitidas pelo passado” (Marx, 1986, p. 17).
A história se faz ela mesma de tal maneira que o resultado final é sempre oriundo de conflitos de
muitas vontades individuais, cada uma das quais, por sua vez, é moldada por um conjunto de
condições particulares de existência. Existem inumeráveis forças que se entrecruzam, uma
série infinita de paralelogramas de forças que dão origem a uma resultante: o fato histórico
(Engels, 1987, p. 40).
Na categoria de PESSOAS FÍSICAS, a consulta pública destinar-se-á
prioritariamente a indivíduos atuantes no setor museal brasileiro, em sua diversidade.
No entanto, será aberta a quaisquer pessoas que desejem participar e colaborar com
suas opiniões e sugestões.
O Instrumento Metodológico 1 destina-se a produzir informações junto a
indivíduos, dentre os quais, especificamos:
Profissionais de Museus/Cultura/Artes;
Gestores Públicos;
41
Gestores Privados;
Pesquisadores/as;
Curadores/as e Colecionadores/as;
Docentes;
Estudantes;
Integrantes/Articuladores(as) de Redes de Memória, Patrimônio e Museologia
Social;
Conselheiros/as e Ex-Conselheiros/as de Colegiados de Participação Social
(comitês, conselhos, etc.) dos setores de
Memória/Patrimônio/Museus/Museologia e áreas afins;
Ativistas, Militantes e Lideranças Políticas;
Visitantes Frequentes de Museus;
Fazedores de Cultura e Agentes Artístico-Culturais;
Indígenas;
Quilombolas;
Integrantes de Povos e Comunidades Tradicionais;
Outras pessoas.
4.4.2 Instituições e Coletividades da Sociedade Civil
Nesta perspectiva teórica, a sociedade civil, embora configure um campo
composto por forças sociais heterogêneas, representando a multiplicidade e
diversidade de segmentos sociais que compõem a sociedade, está
preferencialmente relacionada à esfera da defesa da cidadania e suas
respectivas formas de organização em torno de interesses públicos e valores,
incluindo-se o de gratuidade/altruísmo, distinguindo-se assim dos dois
primeiros setores acima que estão orientados, também preferencialmente,
pelas racionalidades do poder, da regulação e da economia. É importante
enfatizar, portanto, que a sociedade civil nunca será isenta de relações e
conflitos de poder, de disputas por hegemonia e de representações sociais e
políticas diversificadas e antagônicas. Às vezes, também, a sociedade civil é
tratada como sinônimo de “terceiro setor”, mas isso não é adequado e
comporta certa ambigüidade. O termo “terceiro setor” tem sido empregado
também para denominar as organizações formais sem fins lucrativos e não-
governamentais, com interesse público. A sociedade civil inclui esse setor, mas
também se refere à participação cidadã num sentido mais amplo (Scherer-
Warren, 2006 p.110).
A sociedade civil brasileira atuante no setor museológico é caracterizada por uma
profunda diversidade. Tal multiplicidade pode ser abalizada em relação aos múltiplos
marcadores sociais da diferença existentes no país, historicamente constituído por
42
uma enorme diversidade étnico-cultural e uma profunda desigualdade social. Tal
dualismo social brasileiro é hoje ainda mais evidenciado pela politização das
diferenças em âmbitos culturais, econômicos, regionais, políticos, étnicos, raciais, de
gênero, de classe, de sexualidade, etárias etc. Considerando a interseccionalidade38
como fator fundamental na articulação entre os marcadores sociais da diferença, a
caracterização da sociedade civil atuante no campo museológico brasileiro torna-se
ainda mais complexa. Existe uma defasagem entre as instâncias de representação, a
pluralidade e a diversidade de grupos sociais atuantes no setor museológico brasileiro,
que se ampliou bastante nos últimos vinte anos. É notório o fato de que a maior parte
dos grupos sociais que expressam nossa diversidade ainda permanecem sub
representados nas estruturas democráticas e participativas do setor museal.
A revisão crítico-institucional em curso acerca dos formatos de diálogo
estabelecidos entre IBRAM e Sociedade Civil, objetiva a reestruturação das instâncias
de participação social na autarquia. Um dos fundamentos dessa revisão pauta-se na
necessidade de implantação de medidas que assegurem a ampliação da participação
social como parte da reparação histórica junto a grupos sociais historicamente
excluídos das políticas culturais e do direito à memória, secularmente resistentes aos
processos de subalternização.
No campo museológico, em particular, extremamente elitizado historicamente,
para que isso ocorra de forma ampla, múltipla e regionalizada, a participação social
precisa estar associada a outras medidas articuladas às políticas de direito à memória,
intersetoriais e transversais, como implementação de cotas, reservas de vagas,
incentivos por critérios variados, mecanismos de acesso diferenciados, ações
afirmativas etc. É necessário que o avanço na institucionalização dos mecanismos de
participação social se articule com a diversidade enquanto fundamento das políticas
38 Segundo Kimberlé Crenshaw (1989), “A associação de sistemas múltiplos de subordinação tem sido descrita de
vários modos: discriminação composta, cargas múltiplas, ou como dupla ou tripla discriminação. A
interseccionalidade é uma conceituação do problema que busca capturar as conseqüências estruturais e
dinâmicas da interação entre dois ou mais eixos da subordinação. Ela trata especificamente da forma pela qual o
racismo, o patriarcalismo, a opressão de classe e outros sistemas discriminatórios criam desigualdades básicas
que estruturam as posições relativas de mulheres, raças, etnias, classes e outras. Além disso, a
interseccionalidade trata da forma como ações e políticas específicas geram opressões que fluem ao longo de tais
eixos, constituindo aspectos dinâmicos ou ativos do desempoderamento. Utilizando uma metáfora de intersecção,
faremos inicialmente uma analogia em que os vários eixos de poder, isto é, raça, etnia, gênero e classe constituem
as avenidas que estruturam os terrenos sociais, econômicos e políticos. É através delas que as dinâmicas do
desempoderamento se movem. Essas vias são por vezes definidas como eixos de poder distintos e mutuamente
excludentes; o racismo, por exemplo, é distinto do patriarcalismo, que por sua vez é diferente da opressão de
classe. Na verdade, tais sistemas, freqüentemente, se sobrepõem e se cruzam, criando intersecções complexas
nas quais dois, três ou quatro eixos se entrecruzam”. (Documento para o Encontro de Especialistas em Aspectos
da Discriminação Racial Relativos ao Gênero - Kimberlé Crenshaw, 1989) (Crenshaw, 2002, p. 177).
43
públicas culturais e museológicas, associando-se aos processos de reparação
histórica da atuação genocida do Estado Brasileiro, especialmente frente às
populações indígenas, afro-brasileiras e às vítimas da ditadura civil-militar.
É notável que o protagonismo crescente de grupos sociais que passaram a se
organizar para uma atuação sistemática no campo museológico brasileiro possui um
forte viés de classe, raça, gênero e sexualidade. Nesse sentido, é necessário articular
o debate público sobre intersetorialidade e transversalidade das políticas
museológicas e de memória com a discussão sobre diversidade e
interseccionalidade, quatro conceitos-chave para a fundamentação da revisão dos
formatos de participação social no IBRAM (negritos do autor).
Ao trazer as perspectivas da sociedade civil, por meio desta consulta pública, será
possível planejar mais adequadamente a criação de instâncias que ampliem os
formatos de participação social para setores até então excluídos e/ou marginalizados
das instâncias de representação e decisão das políticas museais. Assim, o
alinhamento à defesa do Estado Democrático de Direito deve estar junto ao
reconhecimento das múltiplas formas de organização social das
diferenças/diversidades presentes na sociedade brasileira, como paradigmas para a
institucionalização dos processos de participação social como política pública de
Estado.
O Instrumento Metodológico 2 destina-se às coletividades e instituições da
sociedade civil atuantes no setor museológico, que possuem em comum a
ausência de vínculos administrativos com os poderes públicos. Tratam-se de
órgãos, entidades, instituições e coletivos, formalizados ou não, dentre os quais,
especificamos (grifos e negrito do autor):
Instituições Museais, de Memória, Educacionais e Artísticas;
Redes de Memória e Museologia Social;
Redes de Educadores em Museus;
Redes de Profissionais;
Povos e Organizações Indígenas;
Povos e Comunidades Tradicionais;
Populações e Organizações Quilombolas;
ONG’s, Associações e Entidades do 3º- Setor;
Entidades de Classes e congêneres;
44
Pontos de Memória, Pontos de Cultura e Pontos de Leitura;
Movimentos Sociais, Federações e Sindicatos;
Organizações Sociais de Cultura (OS’s);
Entidades Privadas;
E outras.
4.4.2.1 Levantamento de dados sobre Redes de Memória, Patrimônio e
Museologia Social
Scherer-Warren (1999, p. 23) observa que a noção de rede vem sendo muito utilizada
pelos movimentos sociais, como conceito propositivo, para referir-se a uma estratégia
de ação coletiva, baseada numa cultura solidarística, cooperativa, horizontalizada e
mais democrática, para uma nova forma de organização da sociedade. Para apreensão
do conceito propositivo de redes, a autora recorre aos enfoques antropológicos e
sociológicos atribuídos às redes (1999, p. 24). No enfoque antropológico, em Barnes
(1987), a noção de rede descreve a forma de relação entre indivíduos, decorrente das
conexões preexistentes no cotidiano, como vizinhança, parentesco, amizade, trabalho,
classe, dentre outras, tipificando-as pela intensidade em elos fracos ou fortes. Em
Radcliffe-Brown (1952), Nadel (1957) a noção de rede se presta à explicação da
estrutura social como uma rede definida pelo conjunto de relacionamentos sociais
existentes, organizados em rede. Para Scherer-Warren (1999, p. 25), nos dois enfoques,
as redes sociais estão relacionadas com o tecido social, seja caracterizando o sistema
social, seja como decorrente de relações preexistentes (Silva et al, 2012, p.117).
Considerando a ausência de informações organizadas sobre as redes de memória,
patrimônio e museologia social atuantes no país, aprofundamos a investigação com o
objetivo de reunir informações para uma caracterização mais detalhada destas redes
e de outros coletivos da sociedade civil que possuam perfis, objetivos, áreas e
formatos de atuação de interesse ao escopo das ações da consultoria. Esta
sistematização foi aprofundada a partir da junção de informações prévias provenientes
de duas fontes de dados: das pesquisas efetuadas pelo consultor, entre 2012 e 2019
(Gomes, 2019); e da planilha cedida pelo DPMUS/IBRAM, relativa às redes de
memória e museologia social convidadas para o I EMUSE (Julho de 2023,
Cachoeira/BA). A partir destes dois conjuntos, apresentamos, no Documento Técnico
1, uma primeira sistematização destas informações39. Na tabela apresentada no
Anexo 1 40, apresentamos um panorama mais completo, que constitui um
levantamento inédito de dezessete redes de memória e museologia social surgidas
39 Disponibilizadas na Tabela 4 - Levantamento de dados sobre Redes de Memória, Patrimônio e Museologia Social
(Março/maio de 2024), páginas 77 a 81.
40 Anexo 1. Levantamento de dados sobre Redes de Memória, Patrimônio e Museologia Social - Julho de 2024.
45
no cenário museal brasileiro nos últimos 20 anos, entre 2004 e 2024. Parte
significativa destas redes congrega iniciativas integrantes do Programa Pontos de
Memória do IBRAM.
Em 2009, 12 experiências-piloto iniciaram o Programa Pontos de Memória,
localizadas em áreas urbanas das cidades de Belém/PA, Belo Horizonte/MG,
Brasília/DF, Curitiba/PR, Fortaleza/CE, Maceió/AL, Porto Alegre/RS, Recife/PE, Rio
de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, Salvador/BA e Vitória/ES. A ampliação do programa foi
consolidada por meio de três editais públicos, lançados em 2011, 2012 e 2014.
Através deles, aumentou vertiginosamente a quantidade de coletivos participantes,
com a entrada de mais 48 iniciativas contempladas com recursos em 2011 (45 no
Brasil e 3 no exterior), e de mais 60 em 2012 (50 no Brasil e 10 no exterior). Em 2013,
o programa chegou a 120 iniciativas de memória integrantes. No edital de 2014, foram
aprovadas mais 47 iniciativas (44 no Brasil e 3 no exterior), totalizando 167 projetos
contemplados pelo Programa Pontos de Memória. “Até novembro de 2014, quando
realizou a IV Teia de Memória, o Ibram havia identificado quase 300 iniciativas de
memória e Museologia Social, muitas delas articuladas em redes territoriais e
temáticas” (IBRAM, 2016, p.9-10).
Em 2023, o processo de certificação realizado pelo IBRAM efetuou o
cadastramento como ponto de memória para além do financiamento público das
iniciativas, tornando-o inclusive critério para a participação no edital Prêmio Pontos de
Memória 2023. Recomendado também para iniciativas pioneiras e para as já
premiadas nos editais anteriores, a certificação mudou completamente o cenário do
programa, com a identificação de 495 iniciativas como pontos de memória. Com esta
certificação, foi gerado um volumoso banco de dados com informações sobre um
amplo universo de iniciativas de memória e museologia social no país.
Recomendamos que os contatos destas iniciativas, reunidos no processo de
certificação, sejam utilizados para a divulgação da consulta pública41.
4.4.3 Instituições e Coletividades do Estado
41Além do banco de dados gerado com a certificação dos Pontos de Memória, é possível acessar, com o objetivo
de divulgação da consulta pública, as informações da Plataforma Rede Cultura Viva, responsável por hospedar o
“Cadastro Nacional de Pontos e Pontões de Cultura”, existente em âmbito do Programa Cultura Viva/MinC,
conforme os termos da Lei n. 13.018, de 22 de julho de 2014, que trata da Política Nacional de Cultura Viva -
PNCV, regulamentada pela Instrução Normativa n. 08, de 11 de maio de 2016, do Ministério da Cultura.
46
O desenvolvimento histórico das sociedades humanas vem produzindo uma infinidade
de práticas e instituições políticas, conforme a especificidade de cada sociedade e as
influências que exercem e recebem de outras sociedades, bem como das relações
entre grupos e indivíduos que as compõem. Isso faz da trajetória de cada sociedade
um conjunto único de recursos institucionais políticos: um Estado republicano
certamente se distinguirá de outro mesmo reunindo características que lhes permitam
ser classificados como republicanos. O mesmo pode-se dizer de monarquias
constitucionais, de repúblicas presidencialistas, de monarquias parlamentaristas, de
repúblicas parlamentaristas, de ditaduras e outras. Em uma palavra: é da constituição
do Estado Moderno e sua diversidade contemporânea que as Ciências Políticas vêm
se encarregando desde há muito tempo. Maquiavel empregou o termo em 1513 e,
desde então, Estado está associado ao conceito de sociedade política: reunião de
pessoas que buscam alcançar determinado interesse mediante recursos de poder
estatal legitimamente estabelecido e reconhecido (Recio e Nascimento, 2012, p.7-8).
As instituições estatais atuantes no setor museal são caracterizadas por unidade
e diversidade. A unidade que nos permite agrupá-las refere-se à sua vinculação
administrativa com os poderes públicos em diferentes esferas (federal, distrital,
estaduais e municipais). Sua diversidade, além de relacionar-se com as diferentes
tipologias de museus subdivididas conforme seus acervos (se tratamos de unidades
museológicas), referem-se também aos variados vínculos funcionais e burocrático-
administrativos que possuem com as Unidades da Federação que fazem parte.
Portanto, um importante fator de diversidade relaciona-se ao lugar social que ocupam
na gestão pública. Estes vínculos determinam as formas de participação, inserção e
atuação destas instituições, órgãos e coletividades no campo museal. Nos termos
deste documento técnico, nos fundamentamos nas definições e conceituações do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentadas a seguir.
Segundo o Censo de 2022 do IBGE, no que se refere à Divisão Político-
Administrativa (DPA)42, a República Federativa Presidencialista do Brasil é dividida em
42Segundo definição do IBGE, a Divisão Político-Administrativa (DPA) “Abrange os recortes que compreendem as
divisas estaduais, limites municipais, distritais e subdistritais. A gestão da DPA é competência dos estados no que
compete à criação, incorporação, fusão e desmembramento de municípios. Aos municípios, cabe a gestão da DPA
relacionada às estruturas territoriais dos territórios sob sua jurisdição” (IBGE, 2022, p. 35).
47
26 Estados43, 1 Distrito Federal44, 1 Distrito Estadual (Fernando de Noronha/PE) e
5.568 Municípios45, totalizando 5.596 Unidades da Federação (UF’s)46.
O Instrumento Metodológico 3 destina-se às coletividades e instituições do
Estado atuantes no setor museológico, que possuem em comum os vínculos
administrativos com os poderes públicos, em quaisquer uma das esferas de
governo (Governo Federal, Estados, Municípios e Distrito Federal). Tratam-se de
órgãos, entidades e instituições, dentre as quais, especificamos (grifos e negrito do
autor):
Instituições Museais;
Sistemas de Museus;
Redes de Museus;
Órgãos Gestores;
Instituições de Memória, Educacionais, Culturais e Artísticas,
Instituições Governamentais;
E outras.
4.4.3.1 Museus Públicos Federais: museus do IBRAM/MinC, instituições
da Rede Federal de Educação (MEC), do MCTI (museus de ciência
e tecnologia) e do Ministério da Defesa
O IBRAM é atualmente responsável administrativamente por 30 instituições
museológicas. Segundo a página institucional do órgão:
As instituições museológicas vinculadas ao Ibram se distribuem em nove estados do
Brasil. Os museus estão sediados em edificações dos séculos XVIII, XIX e XX,
construídas originalmente para outros usos. Dentre elas podem ser encontrados
palácios, casas de câmara e cadeia, edificações militares, edifícios de uso religioso,
imóveis residenciais e escola (a Academia de Belas Artes). Os Museus Ibram ocupam
43 Segundo definição do IBGE, Estado é a “Unidade federativa autônoma de maior abrangência territorial na
organização político-administrativa do Brasil, compartilhando seu espaço geográfico com os municípios” (IBGE,
2022, p. 35).
44 Segundo definição do IBGE, Distrito Federal é a “Unidade da federação (UF) brasileira onde se localiza a sede
do Governo Federal; a capital federal é Brasília. Possui características legislativas reservadas tanto aos estados
quanto aos municípios, sendo vedada sua divisão em municípios. (IBGE, 2022, p. 35).
45 Segundo definição do IBGE, município é a “Unidade federativa autônoma de caráter local cuja criação,
incorporação, fusão ou desmembramento se faz por lei estadual, observada a continuidade territorial. A criação de
novo município depende de consulta prévia às populações diretamente interessadas, através de plebiscito. O
município pode se subdividir territorialmente para fins administrativos podendo criar, organizar e suprimir distritos
e outras estruturas territoriais legais, observados os princípios estabelecidos na Constituição Federal e na
Constituição do Estado” (IBGE, 2022, p. 36).
46 Segundo definição do IBGE, Unidade da Federação (UF) é “Ente autônomo (governo, legislação e arrecadação
próprios) que juntos formam a República Federativa do Brasil” (IBGE, 2022, p.36).
48
uma área de mais de 931 mil m², composta por 99 edificações (81 mil m²), incluindo
jardins históricos, espaços verdes, áreas de proteção ambiental e matas nativas. As
áreas expositivas representam mais de 47 mil m².47
Na tabela abaixo enumeramos os museus públicos federais vinculados ao
IBRAM, dividindo-os por região e Município/Estado48.
Tabela 7 - Museus Públicos Federais vinculados ao IBRAM
Região Nordeste
Museu Município/Estado
Museu Casa Histórica de Alcântara Alcântara (MA)
Museu da Abolição Recife (PE)
Região Centro-Oeste
Museu Município/Estado
Museu Casa da Princesa (Casa Pilar de Goiás (GO)
Setecentista)
Museu das Bandeiras Cidades de Goiás (GO)
Museu de Arte Sacra da Boa Morte Cidade de Goiás (GO)
Região Sul
Museu Município/Estado
Museu das Missões São Miguel das Missões (RS)
Museu Victor Meirelles Florianópolis (SC)
Região Sudeste
Museu Casa da Hera Vassouras (RJ)
Museu Casa de Benjamin Constant Rio de Janeiro (RJ)
Museus Castro Maya (Museu
Chácara do Céu e Museu do Açude) Rio de Janeiro (RJ)
Museu da Inconfidência Ouro Preto (MG)
Museu da República Rio de Janeiro (RJ)
Museu de Arqueologia de Itaipu Niterói (RJ)
Museu de Arte Religiosa e Cabo Frio (RJ)
Tradicional
Museu de Arte Sacra de Paraty Paraty (RJ)
Museu do Diamante Diamantina (MG)
Museu do Ouro - Casa Borba Gato Sabará (MG)
Museu Forte Defensor Perpétuo Paraty (RJ)
Museu Histórico Nacional Rio de Janeiro (RJ)
Museu Imperial Petrópolis (RJ)
Museu Lasar Segall São Paulo (SP)
47 Informações disponíveis via: https://www.gov.br/museus/pt-br/museus-ibram . Acessado em: 06/08/2024.
48 Informações disponíveis via: https://www.gov.br/museus/pt-br/museus-ibram . Acessado em: 06/08/2024.
49
Museu Nacional de Belas Artes Rio de Janeiro (RJ)
Museu Regional Casa dos Ottoni Serro (MG)
Museu Regional de Caeté Caeté (MG)
Museu Regional de São João del-Rei São João del-Rei (MG)
Museu Solar Monjardim Vitória (ES)
Museu Villa-Lobos Rio de Janeiro (RJ)
FONTE: IBRAM (2024)
A imagem a seguir apresenta estas instituições museológicas, que estão
distribuídas nas regiões Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país49.
Figura 4 - Museus Públicos Federais vinculados ao IBRAM (Mapa)
FONTE: IBRAM (2024)
Além dos 30 museus vinculados ao IBRAM/MinC, há instituições museais e de
memória vinculadas administrativamente a vários outros Ministérios do Governo
Federal, dentre os quais destacamos:
Museus Públicos do Ministério da Educação (MEC) - Museus da Rede Federal
de Educação;
49 Informações disponíveis via: https://www.gov.br/museus/pt-br/museus-ibram . Acessado em: 06/08/2024.
50
Museus Públicos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI);
Museus Públicos do Ministério da Defesa (que reúne instituições museais e de
memória vinculadas às Forças Armadas, Exército, Marinha e Aeronáutica).
Na página institucional do MEC há um georreferenciamento cartográfico que
apresenta a “Visão Geográfica do Painel de Museus da Rede Federal de Educação –
Museus, Acervos, Coleções e Espaços”. A plataforma eletrônica assinala o expressivo
número de 322 iniciativas existentes em 57 IFES (Institutos Federais de Ensino
Superior), dentre as quais destacamos as 70 iniciativas existentes no Estado de Minas
Gerais, 43 no Rio de Janeiro (em 2 IFES) e 46 no Rio Grande do Sul (em 4 IFES).
Tratam-se de museus universitários, pinacotecas, salas de memória,
memoriais institucionais, museus de arte, acervos e coleções musealizadas, casas da
cultura, museus de geociências, museus virtuais, observatórios sismológicos, galerias
de arte, museus de ciências, museus antropológicos, redes de museus, museus de
história natural, museus de etnologia e arqueologia, museus de cultura popular,
espaços científico-culturais, laboratórios de memória, centros de documentação e
memória, museus de ciência e tecnologia, arquivos, bibliotecas, coleções
taxonômicas, herbários, museus de farmácia, ciência e técnicas, centros culturais,
centros de referência, museus de entomologia, museus de zoologia, memoriais
acadêmicos, parques de ciências, planetários, museus de anatomia humana, museu
de geociências, coleções biológicas, museus interativos, museus de ciências
morfológicas, museus de arte contemporânea, coleções cientificas, coleções de
animais taxidermizados, entre outros50.
Um outro ministério que congrega museus públicos federais é o Ministério da
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Os Centros e Museus de Ciência e Tecnologia são espaços de educação formal e não
formal, reconhecidos por sua missão de preservação e fortalecimento do conhecimento
científico e cultural, compostos por artefatos e exposições, periódicas e permanentes,
em que ocorrem práticas interativas. São exemplos desses espaços: planetários,
observatórios, herbários, aquários, jardins e parques botânicos, zoológicos, coleções
científicas, núcleos de estudos de ciências e unidades móveis de ciência51.
50 A lista completa dos museus, acervos, coleções, espaços e as informações adicionais sobre tipologia, temática,
sites e contatos dos museus da Rede Federal de Educação, estão disponíveis via: https://www.gov.br/mec/pt-
br/museus-federais/lista-de-museus . Para visualização em tela cheia, acessar:
https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiNzI2MzM0NjMtODk3YS00N2I2LWJjYzctZDYxNjZmYmZiOWNiIiwidCI6ImI4YzI1OTM
yLTVlNzYtNGIyYi05YzUzLWQ0MTc0NWU5YzkyZCJ9 . Todos os links acessados em: 06/08/2024.
51 Informações disponíveis via:
https://antigo.mctic.gov.br/mctic/opencms/ciencia/SEPED/popularizacaoCeT/_tecnologia/Centros_e_Museus_de_Ciencia_
e_Tecnologia.html . Acessado em: 06/08/2024.
51
Dentre os museus do MCTI, merecem destaque o o Museu de Astronomia e
Ciências Afins (MAST), no Rio de Janeiro e o Museu Paraense Emilio Goeldi (MPEG),
em Belém do Pará, este último fundado em 1868, um dos mais antigos e importantes
museus do país.
Um importante e confiável fonte de informações sobre os museus de ciência e
tecnologia são os dados divulgados pela Associação Brasileira de Centros e Museus
de Ciência (ABCMC)52. Seu catálogo de referência (elaborado em parceria com a
Casa da Ciência/Centro Cultural de Ciência e Tecnologia da UFRJ e o Museu da
Vida/Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz), o “Guia de Centros e Museus de Ciência do
Brasil” 53, cuja terceira edição foi publicada em 2015, traz informações, histórico,
endereços e contatos de instituições de todo Brasil. A publicação tem o objetivo de
[...] divulgar os diversos tipos de espaços voltados à popularização da ciência
espalhados pelo país. Além dos centros e museus de ciência, foram considerados
zoológicos, jardins botânicos, parques e jardins zoobotânicos, aquários, planetários e
observatórios. Desde a segunda edição, em 2009, houve um aumento de 41% do
número de instituições incluídas, passando de 190 para 268. Desse total, 155 estão no
Sudeste; 44, no Sul; 43, no Nordeste; 15, no Centro-Oeste; 11, no Norte. Como se pode
ver, a distribuição regional permanece desigual, mas nota-se crescimento em algumas
regiões antes mais desfavorecidas (Centros e Museus de Ciência do Brasil, 2015, p. 5).
Embora parte considerável dos museus de ciência e tecnologia brasileiros
sejam administrados por poderes públicos, há inúmeras instituições deste porte
pertencentes a instituições da sociedade civil. Remontando às mais antigas
instituições museais do país54, da década de 1980 em diante,
[...] com o incentivo a partir de políticas públicas no âmbito dos governos federal e
estaduais, foram criados novos centros de ciências e divulgação científica como o
Espaço Ciência Viva/RJ (1983), o MAST-CNPq/RJ (1985), a Estação Ciência/SP
(1987), a Casa da Ciência/RJ (1995), o Espaço Ciência/PE (1995), o Museu de Ciência
e Tecnologia da PUC/RS (1998) e o Museu da Vida/RJ (1999), dentre outros.55
52 A página da Associação Brasileira de Museus e Centros de Ciência (ABCMC) é uma importante fonte de
informações sobre estas instituições no país. Disponível via: http://www.abcmc.org.br/ . Acessado em: 06/08/2024.
53 O Guia de Centros e Museus de Ciências (2015) está disponível via: https://abcmc.org.br/abcmc/wp-
content/uploads/2020/09/Guia-Centros-e-Museus-2015-baixa-resolu%C3%A7%C3%A3o-divulga%C3%A7%C3%A3o.pdf .
Acessado em: 06/08/2024.
54 Como o Jardim Botânico (RJ) (1808), o Museu Nacional (RJ) (1818), o Museu Paraense Emílio Goeldi/PA (1868)
e o Museu Paulista/SP (1893).
55
Disponível via: https://www.gov.br/cnpq/pt-br/assuntos/popularizacao-da-ciencia/museus-e-centros-de-ciencia .
Acessado em: 06/08/2024.
52
Embora não faça uma distinção entre museus públicos e não-públicos, o gráfico
a seguir, divulgado na página do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (CNPq) 56, foi elaborado a partir das informações do referido Guia de
Centros e Museus de Ciência do Brasil (2015), apresentando a distribuição regional
destes museus de ciência e tecnologia no Brasil:
Figura 5 - Centros e Museus de Ciência – Aquário, Jardins Botânicos, Museus e
Centros, Parques e Jardins Zoobotânicos, Planetários e Observatórios e Zoológicos
(2015)
FONTE: CNPq (2024)
O Ministério da Defesa também possui um significativo patrimônio museológico
incorporado em instituições públicas federais. Cada uma das Forças Armadas possui
suas próprias instituições museais, voltadas à preservação e divulgação da memória,
história e acervos militares. Na tabela a seguir, sistematizamos informações sobre
instituições de memória, patrimoniais e museológicas vinculadas ao Ministério da
Defesa:
56
Disponível via: https://www.gov.br/cnpq/pt-br/assuntos/popularizacao-da-ciencia/museus-e-centros-de-ciencia .
Acessado em: 06/08/2024.
53
Tabela 8 - Instituições de Memória, Patrimoniais e Museológicas do Ministério da
Defesa – Marinha, Exército e Aeronáutica
Marinha – 14 Instituições57
Museu/Instituição Cidade/Estado/Endereço/Contatos/Email/Site
Museu Naval Rio de Janeiro/RJ
Ilha Fiscal Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha
(DPHDM): (21) 9 8045 0236
[email protected]
https://www.marinha.mil.br/dphdm/ilha-fiscal
Complexo Cultural da Marinha Boulevard Olímpico, Praça XV, Rio de Janeiro, RJ
Museu do Corpo de Fuzileiros Praça Barão de Ladário s/nº – Ilha das Cobras, Rio de Janeiro/RJ, (21)
Navais 2126-5053.
Espaço da memória histórica Rua Barão de Jaceguai s/nº – Ponta da Armação – Ponta D'Areia –
da Diretoria de Hidrografia e Niteroi/RJ
Navegação (21) 2189-3387
[email protected]
[email protected]
Museu da Imigração da Ilha Av. Paiva, s/nº - Ilha das Flores - Neves - São Gonçalo/RJ
das Flores https://www.miif.org.br/
(21) 3707-9598 / 9504
Rua Comandante Ituriel s/nº – Fluminense - São Pedro da Aldeia/RJ.
Museu da Aviação Naval [email protected]
https://www.marinha.mil.br/comforaernav/museu_naval
(22) 2621-4133.
Museu Oceanográfico do Praça Daniel Barreto, s/nº - Praia dos Anjos - Arraial do Cabo - RJ -
Instituto de Estudos do Mar CEP: 28930-000.
Almirante Paulo Moreira [email protected]
https://www.marinha.mil.br/ieapm/?q=museu
Espaço Histórico Almirante https://www.marinha.mil.br/ciasc/espaco-historico
Sylvio de Camargo (21) 3396-1955
Museu Naval de Rio Grande Rua Almirante Serqueira e Souza, 179 – Vila Militar – Rio Grande, RS.
(53) 32336108 / ramal 4028
Centro Cultural da Marinha Rua Antônio Luz, 260 - Centro - Florianópolis/SC
Museu Náutico Forte de Santo Antônio da Barra - Largo do Farol da Barra, s/nº -
Barra, Salvador, BA. (71) 3264 3296 / 3331 8039
https://www.museunauticodabahia.org.br/
Corveta Museu Solimões Pará (está docada para reparos)
Museu Marítimo Jenipapeiro, Bairro da Camboa, Ponta da Amarração, São Luís/MA.
(98) 3232-5233.
57 Informações coligidas a partir do site institucional da Marinha do Brasil, disponível via:
https://www.marinha.mil.br/museus-navais . Acessado em: 06/08/2024.
54
Exército – 5 Instituições58
Museu/Instituição Cidade/Estado/Endereço/Contatos/Email/Site
Departamento de Cultura e Educação do Exército
DPHCEx - Praça Duque de Caxias, 25, 13º Andar - Centro - Rio de
Janeiro - RJ - CEP: 20.221-260.
Seção de Patrimônio e Planejamento Cultural
Diretoria de Patrimônio Telefone: (21) 2519 – 4500
Histórico e Cultural do Exército [email protected]
https://www.dphcex.eb.mil.br/
Centro de Estudos e Pesquisas de História Militar do Exército
(21) 2519-4608
[email protected]
Museu Histórico do Exército e Praça Coronel Eugênio Franco n. 1 - Posto 6 - Copacabana - Rio de
o Forte de Copacabana Janeiro - Brasil | CEP: 22070-020
https://www.mhexfc.eb.mil.br/pt-br/
Museu Militar Conde de Av. Pedro II, 383 - São Cristóvão, Rio de Janeiro - RJ, 20941-070
Linhares Telefone: (21) 2589-9581
[email protected]
https://www.mhexfc.eb.mil.br/pt-br/mmcondedelinhares.html
Praça da Comunidade Luso Brasileira - Recife, PE, 50030-270
Museu Militar do Forte do Brum [email protected]
(81) 3224-4620
R. dos Andradas, 630 - Centro Histórico, Porto Alegre - RS, 90020-002
Museu Militar do Comando Telefone: (51) 3220-6618
Militar do Sul https://cms.eb.mil.br/index.php/home-2/comando-cms/ex-
comandantes?view=article&id=9980&catid=9
Aeronáutica – 5 Instituições59
Museu/Instituição Cidade/Estado/Endereço/Contatos/Email/Site
Instituto Histórico-Cultural da https://www2.fab.mil.br/musal/
Aeronáutica
Av. Marechal Fontenele, 2000 - Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro -
Museu Aeroespacial (MUSAL) RJ, 21740-000
https://www2.fab.mil.br/musal/
Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial
58 Informações coligidas a partir da notícia publicada no site do Ministério da Defesa, “Museus das Forças Armadas
preservam a memória e a história militar”, em 18/05/2021, disponível via: https://www.gov.br/defesa/pt-br/centrais-
de-conteudo/noticias/museus-das-forcas-armadas-preservam-a-memoria-e-a-historia-militar . Acessado em: 06/08/2024.
59 Informações coligidas a partir da notícia publicada no site do Ministério da Defesa, “Museus das Forças
Armadas preservam a memória e a história militar”, em 18/05/2021, disponível via: https://www.gov.br/defesa/pt-
br/centrais-de-conteudo/noticias/museus-das-forcas-armadas-preservam-a-memoria-e-a-historia-militar . Acessado em:
06/08/2024.
55
Memorial Aeroespacial São José dos Campos, São Paulo
Brasileiro R. Dra. Tânia Lis Tizzoni Nogueira, s/nº - Parque Martin Cerere, São
José dos Campos - SP, 12227-000
(12) 3947-6014; 3947-7844
Centro de Cultura Espacial e Centro de Lançamento da Barreira do Inferno, em Parnamirim, Rio
Informações Turísticas Grande do Norte; (84) 3216-1455 / 3216-1304 ou via e-mail:
[email protected] Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão.
Casa de Cultura Aeroespacial
[email protected] (98) 32169263
(98) 3216-9263
FONTE: O autor (2024)
4.4.3.2 Sistemas de Museus e Departamentos de Patrimônio
A ASREL nos forneceu o conjunto das informações mais atualizadas que foram
sistematizadas pelo IBRAM até o ano de 2022, referentes aos sistemas de museus
em funcionamento no país e a órgãos gestores de políticas públicas para museus e
patrimônio60. As informações da tabela abaixo foram coligidas a partir deste
levantamento, resumindo-as em quatro campos informacionais (Estado,
Departamento, Nome do responsável, Email).
Tabela 9 - Sistemas Estaduais de Museus Brasileiros/Órgãos Gestores de Políticas
Públicas para Museus e Patrimônio
Estado Departamento Nome do Email
responsável
Divisão de
Patrimônio Minoru Kinpara
[email protected] Histórico e (Presidente da om;
ACRE Cultural Fundação de
[email protected].
(Fundação de Cultura Elias br
Cultura Elias Mansour - FEM)
Mansour)
Seção de Pablo Maia cultura.promemoria
ALAGOAS Patrimônio / Pró- (Assessor) @gmail.com
Memória
Coordenadoria
de Preservação
[email protected].
AMAPÁ da Memória br
60A planilha em formato Excel, intitulada Sistemas Estaduais de Museus Brasileiros/Departamentos de Patrimônio,
continha as seguintes informações: Estado, Departamento, Nome, Email, Telefone, Endereço.
56
Material e Marcia Miranda
Imaterial da Silva
(Coordenadora)
Departamento
[email protected].
AMAZONAS de Gestão de Aline Santana gov.br;
Museus (Diretora) palaceteprovincial@
cultura.am.gov.br
DIMUS -
[email protected].
Diretoria de Maria de Fátima gov.br;
BAHIA Museus / dos Santos fatima.dimus@gmail
Sistema (Diretora) .com;
Estadual de secdir.dimus@gmail.
Museus com
Coordenadoria
de Patrimônio
[email protected] Cultural e Jessica Ohara om;
CEARÁ Memória - Pacheco Chuab
[email protected].
COPAM - (Coordenadora) br
SECULT/CE
Sistema Roberta F. sistemamuseusce@
CEARÁ Estadual de Machado Gomes gmail.com;
Museus do
[email protected].
Ceará br
Subsecretaria do
DISTRITO Patrimônio Felipe Ramón
[email protected]FEDERAL Cultural do (Subsecretário) v.br
Distrito Federal /
SUPAC
ESPÍRITO Gerência de Patricia Bragatto patricia.bragatto@se
SANTO Memória e Guimaraes cult.es.gov.br (e-
Patrimônio mail voltou)
Superintendênci Bruna Santana
GOIÁS a de Patrimônio Arruda
[email protected] Histórico e (Superintendente) ov.br
Artístico
Gerência de
Museus,
GOIÁS Bibliotecas, Isadora Maria isadora.mfcastro@goi
Instituto do Livro Ferreira Castro as.gov.br
e Arquivo
Histórico
57
Sistema
MARANHÃO Maranhense de Amélia Cunha (98) 98508-3357
Museus - SIMM
Superintendente
MATO de Preservação Robinson de robinsonaraujo@sec
GROSSO do Patrimônio Carvalho Araújo el.mt.gov.br
Histórico e (Superintendente)
Museológico
MATO Gerência de Fernanda fernandamachado@
GROSSO Gestão Machado secel.mt.gov.br
Museológica
MATO SIEM/MS -
GROSSO DO Sistema Douglas Alves da [email protected]
SUL Estadual de Silva ov.br
Museus (Coordenador)
Superintendênci
a de Bibliotecas,
MINAS Museus, Arquivo Célia Ramos [email protected]
GERAIS Público e (Superintendente) .br
Equipamentos
Culturais
Diretoria de
Museus e
MINAS Coordenadora Pollyanna
GERAIS do SEMMG - Lacerda Machado sistemademuseus@se
Sistema (Diretora de cult.mg.gov.br
Estadual de Museus)
Museus de
Minas Gerais
SIMOP - Eloá Araújo, suportesmop@hotm
MINAS Sistema de Ingrid Borges e ail.com;
GERAIS Museus de Ouro Romilda Mesquita [email protected]
Preto
Sistema secretariadosim@g
PARÁ Integrado de Armando Sobral mail.com
Museus e [email protected]
Memoriais .br
Secretaria de Pedro Daniel de
PARAÍBA Estado da Carli Santos (83) 3255-8726 /
Cultura da (Secretário) 8705
Paraíba
Coordenação do [email protected]
PARANÁ Sistema .br;
58
Estadual de Karina Muniz karinamviana@secc.
Museus - Viana pr.gov.br
COSEM (Coordenadora)
Gerência Geral
PERNAMBUC de Preservação Célia Campos celia.campos@fund
O do Patrimônio arpe.pe.gov.br
Cultural
Coordenação de Patrícia Mendes
PIAUÍ Registro e dos Santos
[email protected] Conservação – (Coordenadora)
CRC/SECULT
Superintendênci lucienne.cultura@g
RIO DE a de Museus e Lucienne mail.com
JANEIRO Coordenação do Figueiredo dos
Sistema Santos sistemademuseus.rj
Estadual de Jorge Santanna @gmail.com
Museus - SIM/RJ
Sistema
RIO GRANDE Estadual de Carine Silva semrsmuseus@gmail.
DO SUL Museus do Rio Duarte com
Grande do Sul
(SEM/RS)
Departamento Ananda Azevedo
RORAIMA de Patrimônio Cardoso Ramos
[email protected] Cultural (Diretora) v.br
Gerência de Renilton Roberto
SANTA Museus/ Sistema da Silva Matos de
[email protected]CATARINA Estadual de Assis
Museus (Coordenador)
(SEM/SC)
Unidade de
Preservação do
Patrimônio
Museológico da
Secretaria de
[email protected]SÃO PAULO Cultura e Renata Cittadin v.br /
Economia
[email protected] Criativa (UPPM- .br
SEC)/ Sistema
Estadual de
Museus
(SISEM/SP)
59
Gerência de
Acervos e
TOCANTINS Patrimônio Alline Alves [email protected]
Histórico, Santos da Silva o.gov.br
Artístico e
Cultural
FONTE: IBRAM (2022)
60
5 INSTRUMENTAL METODOLÓGICO PARA CONSULTA PÚBLICA
VISANDO O APERFEIÇOAMENTO E A INSTITUCIONALIZAÇÃO DO
SISTEMA DE PARTICIPAÇÃO SOCIAL DA PNM/IBRAM
O instrumental metodológico é composto por três instrumentos de consulta
específicos, direcionados para cada um dos perfis de interesse como público-alvo,
conforme a caracterização efetuada no tópico 4.4. São eles:
INSTRUMENTO METODOLÓGICO 1. PESSOAS FÍSICAS
INSTRUMENTO METODOLÓGICO 2. SOCIEDADE CIVIL
INSTRUMENTO METODOLÓGICO 3. ESTADO
Um destes instrumentos é dedicado a perfis individuais (Instrumento
Metodológico 1. Pessoas Físicas), enquanto os outros dois são direcionados a
coletividades e instituições. A única diferença substancial entre eles está na Sessão 2
da Parte 1, relativa às informações referentes à identificação de participantes
individuais, que possui campos informacionais destinadas à caracterização das
pessoas e coletividades participantes da consulta.
Além deste capítulo de caráter descritivo e explicativo, cada um dos
instrumentos metodológicos está disponibilizado em sua totalidade nos seguintes
anexos:
Anexo 2. Instrumento Metodológico 1. Pessoas Físicas;
Anexo 3. Instrumento Metodológico 2. Sociedade Civil;
Anexo 4. Instrumento Metodológico 3. Estado
5.1 ESTRUTURA E COMPONENTES
Apresentamos na tabela a seguir a estrutura e os componentes do Instrumental
Metodológico.
Tabela 10 - Estrutura e Componentes do Instrumental Metodológico
Partes Texto para Sessões Internas
apresentação
Apresentação da
Cabeçalho consulta pública, ----------
61
objetivos, formato,
duração e público-alvo
Elementos e Entre o cabeçalho e a Parte I,
Organograma 1 Componentes – SNC recomendamos a inserção da
(Anexo 5) referida imagem
Parte I. Esta parte é dedicada Sessão 1. Escolha do perfil61
Perfil, Identificação a traçar um perfil
Sessão 2. Identificação do
e Caracterização pessoal e institucional
perfil62
de Participantes dos/as participantes
Sessão 3. Caracterização do
perfil
Elementos e
Componentes – PNM
(Anexo 6) Entre a Parte I e a Parte II
Organogramas 2 e e recomendamos a inserção das
3 Sistema de referidas imagens
Participação Social -
PNM/IBRAM (Anexo 7)
Esta parte é destinada
a produzir informações
sobre as instâncias de
Parte II. articulação, pactuação,
Participação Social deliberação,
e Políticas monitoramento e Sessão Única
Museológicas controle social;
sistemas de museus,
redes de museus e
instrumentos de
gestão das políticas
museológicas
Parte III. Duas questões abertas
Final e opcionais (com Sessão Única
limitação de caracteres
para respostas)
FONTE: O Autor (2024)
5.2 CABEÇALHO
61
Nesta sessão, estarão disponíveis as opções para a escolha de um dos três perfis de interesse para a
participação na consulta pública.
62
Algumas das questões inseridas na Sessão 2. Identificação do perfil, do Instrumento Metodológico 1. Pessoas
Físicas, foram adaptadas de um instrumento de cadastramento em formulação por parte do IBRAM (Cadastro de
Agentes para Participação Social), que nos foi cedido pela presidenta do órgão, a Sra. Fernanda Castro, para
subsidiar a elaboração deste instrumento de consulta.
62
O Cabeçalho é a página inicial da consulta pública, na qual são apresentadas
suas informações gerais, objetivos, formato, duração e público-alvo. A seguir está o
cabeçalho da consulta pública que é objeto deste estudo técnico.
Consulta Pública sobre Participação Social do IBRAM
Seja bem vindo/a/e a consulta pública sobre participação social do Instituto Brasileiro
de Museus (IBRAM).
Essa consulta visa produzir informações junto ao setor museológico brasileiro sobre a
política pública de participação social vigente, instituída entre 2003 e 2024, em âmbito
da Política Nacional de Museus (PNM), frente aos atuais desafios colocados pela
institucionalização de processos, instâncias e instrumentos da política setorial de
museus, em articulação com os avanços do Sistema Nacional de Cultura (SNC).
O resultado desta consulta servirá para aperfeiçoar os processos dialógicos e
participativos existentes, consolidar os mecanismos, ampliar os espaços e criar novas
instâncias democráticas de gestão compartilhada entre entes federados e sociedade
civil para as políticas setoriais de museus. As informações produzidas serão utilizadas
como subsídios para a institucionalização de um sistema integrado de participação
social do IBRAM, tendo como referência as prerrogativas, componentes, instrumentos
e processos instituídos pelo Plano Nacional de Cultura (PNC), pelo SNC e pela PNM.
A consulta pública estará disponível no período de 2 meses (XX/XX a XX/XX/2024),
destinada a três perfis de interesse: PESSOAS FÍSICAS, instituições e coletividades
da SOCIEDADE CIVIL e do ESTADO.
Para maiores informações sobre o SNC, conheça a Lei 14.835, de 4 de abril de 2024,
que instituiu o seu marco regulatório63
63
Disponível via: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2024/Lei/L14835.htm . Acessado em:
08/08/2024.
63
Para maiores informações sobre a PNM, conheça o Caderno Política Nacional de
Museus – Memória e Cidadania (2003)64 e a publicação Política Nacional de Museus
(2007)65.
5.3 PARTE I: PERFIL, IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE
PARTICIPANTES
Neste tópico, disponibilizamos a Parte I de cada Instrumento Metodológico, que
possuem variações entre si para melhor se adequarem as especificidades dos
distintos perfis.
A Parte I possui o seguinte texto de abertura (comum aos três instrumentos):
----------
PARTE I. PERFIL, IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE
PARTICIPANTES
Esta parte é dedicada a traçar um perfil pessoal e institucional dos/as
participantes
----------
A Parte I está dividida em três sessões, conforme abaixo:
Sessão 1. Perfil de Participante da Consulta;
Sessão 2. Identificação de Participante da Consulta;
Sessão 3. Caracterização de Participante da Consulta.
Apresentamos a seguir, a Parte I de cada um dos três instrumentos metodológicos.
5.3.1 Instrumento Metodológico 1. Pessoas Físicas
Sessão 1. Escolha o perfil para participar da Consulta Pública:
(X) Pessoa Física (profissionais de museus/cultura/artes, gestores públicos, gestores
privados, pesquisadores/as, curadores/as e colecionadores/as, docentes,
64
Disponível via: https://www.gov.br/museus/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/cadernos-e-revistas/politica-
nacional-de-museus-2013-memoria-e-cidadania . Acessado em: 08/08/2024.
65
Disponível via: https://www.museus.gov.br/wp-content/uploads/2010/01/politica_nacional_museus.pdf . Acessado
em: 08/08/2024.
64
estudantes, servidores públicos, integrantes/articuladores/as de redes de memória,
patrimônio e museologia social, conselheiros/as e ex-conselheiros/as de colegiados
de participação social dos setores de memória/patrimônio/museus e áreas afins,
ativistas, militantes e lideranças políticas, visitantes frequentes de museus,
fazedores/as de cultura e agentes artístico-culturais, indígenas, quilombolas,
integrantes de Povos e Comunidades Tradicionais, outras)
Sessão 2. Identifique a opção mais adequada para seu perfil pessoal:
( ) Profissionais de museus/cultura/artes
( ) Gestores públicos
( ) Gestores privados
( ) Pesquisadores/as
( ) Curadores/as e Colecionadores/as
( ) Docentes
( ) Estudantes
( ) Servidor público
( ) Integrantes/articuladores/as de redes de memória, patrimônio e museologia social
( ) Conselheiros/as e ex-conselheiros/as de colegiados de participação social dos
setores de memória/patrimônio/museus e áreas afins
( ) Ativistas, militantes e lideranças políticas
( ) Visitantes frequentes de museus,
( ) Fazedores/as de cultura e agentes artístico-culturais
( ) Indígenas
( ) Quilombolas
( ) Integrantes de Povos e Comunidades Tradicionais
( ) Outra(s). Qual(is):______________________________________________
Sessão 3. Informações Pessoais
Nome da pessoa e vínculos institucionais (se houver):__________________
CPF: ________________________
Estado:
65
( ) Acre - AC
( ) Alagoas - AL
( ) Amapá - AP
( ) Amazonas - AM
( ) Bahia - BA
( ) Ceará - CE
( ) Distrito Federal - DF
( ) Espírito Santo - ES
( ) Goiás - GO
( ) Maranhão - MA
( ) Mato Grosso - MT
( ) Mato Grosso do Sul - MS
( ) Minas Gerais - MG
( ) Pará - PA
( ) Paraíba - PB
( ) Paraná - PR
( ) Pernambuco - PE
( ) Piauí - PI
( ) Rio de Janeiro - RJ
( ) Rio Grande do Norte - RN
( ) Rio Grande do Sul - RS
( ) Rondônia - RO
( ) Roraima - RR
( ) Santa Catarina - SC
( ) São Paulo - SP
( ) Sergipe - SE
( ) Tocantins – TO
Contatos:
Endereço (rua/avenida/travessa; Bairro; Localidade; Município, CEP):
Telefone fixo:
Telefone celular:
66
Endereço de email:
Redes sociais:
Qual sua nacionalidade?
( ) Brasileira
( ) Brasileira Nacionalizada
( ) Estrangeira
Faixa Etária
( ) 10 a 19 anos
( ) 20 a 29 anos
( ) 30 a 39 anos
( ) 40 a 49 anos
( ) 50 a 59 anos
( ) 60 a 69 anos
( ) 70 a 79 anos
( ) 80 anos ou mais
( ) Prefiro não informar
Grau de Instrução e Titulação
( ) Ensino Fundamental completo
( ) Ensino Fundamental incompleto
( ) Ensino Médio completo
( ) Ensino Médio incompleto
( ) Ensino Superior completo
( )Ensino Superior incompleto
( ) Especialização completa
( ) Especialização incompleta
( ) Mestrado completo
( ) Mestrado incompleto
67
( ) Doutorado completo
( ) Doutorado incompleto
( ) Notório Saber/Mestres/a da Cultura
( ) Outro(s). Qual? ___________________
( ) Prefiro não informar
Principal(is) Área(s) de Atuação (marcar até 2 opções)
( ) Gestão de Museus
( ) Gestão de Políticas Públicas
( ) Associativismo
( ) Ativismo Político
( ) Ensino
( ) Pesquisa
( ) Educação
( ) Extensão
( ) Produção Cultural e Artística
( ) Assistência Social
( ) Territórios
( ) Patrimônio e Memória
( ) Museologia Social
( ) Educação Museal
( ) Acessibilidade e Inclusão
( ) Ecomuseus e Museus Comunitários
( ) Museus Universitários
( ) Acervos e Coleções Museológicas
( ) Fiscalização museal
( ) Fomento e Sustentatibilidade em museus
( ) Combate ao tráfico ilícito de bens culturais
( ) Gestão de riscos de bens musealizados
( ) Arquitetura de Museus
( ) Sistemas e Redes de Museus
( ) Gênero e Diversidade Sexual
( ) Diversidade Étnica
68
( ) Antirracismo
( ) Outra(s). Qual(is)? ____________________________
Qual a sua identidade de gênero?
( ) Homem cisgênero (pessoa que se identifica com o gênero que foi atribuído no
seu nascimento)
( ) Homem transgênero (pessoa que se não identifica com o gênero que foi
atribuído no seu nascimento)
( ) Mulher cisgênero (pessoa que se identifica com o gênero que foi atribuído no
seu nascimento)
( ) Mulher transgênero (pessoa que se não identifica com o gênero que foi atribuído
no seu nascimento)
( ) Não-binárie (pessoa cuja identidade de gênero e expressão não é limitada ao
masculino e feminino)
( ) Prefiro não informar
( ) Outra. Qual? ____________________
Qual a sua orientação sexual?
( ) Bissexual
( ) Homossexual
( ) Heterossexual
( ) Pansexual
( ) Prefiro não informar
( ) Outra(s). Qual(is)? _______________________
Como você se autodeclara em relação à raça/cor?
( ) Amarela
( ) Branca
( ) Indígena
( ) Negra (Pardos)
( ) Negra (Pretos)
69
( ) Prefiro não informar
Outra. Qual?: _______________
Você possui alguma deficiência?
( ) Não
( ) Sim. Qual? _________________
Apresentação e Breve Descrição de sua Atuação no Campo Museológico.
Até 2000 caracteres
5.3.2 Instrumento Metodológico 2. Sociedade Civil
Sessão 1. Escolha o perfil para participar da Consulta Pública:
(X) Sociedade Civil (instituições, entidades e coletivos, formalizados ou não, sem
vínculos com os poderes públicos, como instituições museais, instituições de
memória, instituições educacionais, instituições culturais e artísticas, redes de
memória, patrimônio e museologia social, redes de educadores em museus, redes de
profissionais, povos indígenas, populações quilombolas, povos e comunidades
tradicionais, ong’s, associações, entidades do 3º-setor, entidades de classes e
congêneres, pontos de memória, pontos de cultura, pontos de leitura, movimentos
sociais, federações, sindicatos e organizações políticas, organizações sociais de
Cultura (OS’s), entidades privadas e outras)
Sessão 2. Identifique a opção mais adequada para o perfil de sua
instituição/entidade/coletivo da sociedade civil.
( ) Instituições Museais (museus particulares/privados, museus comunitários,
ecomuseus etc.)
( ) Instituições de Memória (arquivos, bibliotecas, institutos históricos etc.)
( ) Instituições Educacionais (universidades, faculdades, institutos, grupos de
Pesquisa etc.)
( ) Instituições Culturais e Artísticas
( ) Redes de Memória e Museologia Social
70
( ) Redes de Educadores em Museus
( ) Redes de Profissionais do Campo Museológico
( ) Povos e Organizações Indígenas
( ) Populações e Organizações Quilombolas
( ) Povos e Comunidades Tradicionais (PCT’s)
( ) Organizações Não-Governamentais, Associações e Entidades do 3º- Setor
( ) Entidades de Classes e congêneres (de categorias profissionais)
( ) Pontos de Memória, Pontos de Cultura e Pontos de Leitura (certificados pelo
MinC)
( ) Movimentos Sociais
( ) Federações, Sindicatos e Organizações Políticas
( ) Organizações Sociais de Cultura (OS’s)
( ) Entidades Privadas (grupos empresariais, sistema S, fundações, institutos etc.)
( ) Outra(s). Qual(is):______________________________________________
Responsável pelo preenchimento e função na instituição/entidade/coletivo:
CPF: ________________________
Sessão 3. Informações Institucionais
Nome da instituição/entidade/coletivo: ______________________________
CNPJ (se houver): ___________________________
Estado:
( ) Acre - AC
( ) Alagoas - AL
( ) Amapá - AP
( ) Amazonas - AM
( ) Bahia - BA
( ) Ceará - CE
( ) Distrito Federal - DF
( ) Espírito Santo - ES
71
( ) Goiás - GO
( ) Maranhão - MA
( ) Mato Grosso - MT
( ) Mato Grosso do Sul - MS
( ) Minas Gerais - MG
( ) Pará - PA
( ) Paraíba - PB
( ) Paraná - PR
( ) Pernambuco - PE
( ) Piauí - PI
( ) Rio de Janeiro - RJ
( ) Rio Grande do Norte - RN
( ) Rio Grande do Sul - RS
( ) Rondônia - RO
( ) Roraima - RR
( ) Santa Catarina - SC
( ) São Paulo - SP
( ) Sergipe - SE
( ) Tocantins – TO
Contatos:
Endereço (rua/avenida/travessa; Bairro; Localidade; Município, CEP):
Telefone fixo:
Telefone celular:
Endereço de email:
Redes sociais:
Abrangência da instituição/entidade/coletivo:
( ) Nacional
( ) Internacional
( ) Regional
( ) Estadual
72
( ) Municipal
( ) Local
( ) Outra. Qual? ___________________
Principal(is) Área(s) de Atuação (marcar até 2 opções):
( ) Gestão de Museus
( ) Gestão de Políticas Públicas
( ) Associativismo
( ) Ativismo Político
( ) Ensino
( ) Pesquisa
( ) Educação
( ) Extensão
( ) Produção Cultural e Artística
( ) Assistência Social
( ) Territórios
( ) Patrimônio e Memória
( ) Museologia Social
( ) Educação Museal
( ) Acessibilidade e Inclusão
( ) Ecomuseus e Museus Comunitários
( ) Museus Universitários
( ) Acervos e Coleções Museológicas
( ) Fiscalização museal
( ) Fomento e Sustentabilidade em museus
( ) Combate ao tráfico ilícito de bens culturais
( ) Gestão de riscos de bens musealizados
( ) Arquitetura de Museus
( ) Sistemas e Redes de Museus
( ) Gênero e Diversidade Sexual
( ) Diversidade Étnica
( ) Antirracismo
( ) Outra(s). Qual(is)? ____________________________
73
Apresentação e Breve Descrição da Atuação da Instituição/Entidade/Coletivo no
campo museológico.
Até 2000 caracteres
5.3.3 Instrumento Metodológico 3. Estado
Sessão 1. Escolha o perfil para participar da Consulta Pública:
(X) Estado (instituições, órgãos e entidades vinculadas aos poderes públicos de
quaisquer esferas, como instituições museais, sistemas de museus, redes de museus,
órgãos gestores de políticas públicas museais e patrimoniais, instituições de memória,
instituições educacionais, instituições culturais e artísticas, instituições
governamentais e outras)
Sessão 2. Identifique a opção mais adequada para sua
instituição/órgão/entidade vinculada ao Estado.
( ) Instituições Museais (museus públicos) (museus federais do IBRAM/MinC,
museus federais de outros ministérios, museus estaduais, museus municipais e
museus distritais)
( ) Sistemas de Museus (estaduais, municipais e distrital)
( ) Redes de Museus (estaduais, municipais e distrital)
( ) Órgãos gestores de políticas públicas museais e patrimoniais (secretarias,
autarquias e fundações de cultura/turismo/lazer/esporte e congêneres)
( ) Instituições de Memória (arquivos, bibliotecas, centros de documentação,
memoriais etc.)
( ) Instituições Educacionais (universidades, faculdades, institutos federais, grupos de
pesquisa acadêmica etc.)
( ) Instituições Culturais e Artísticas
( ) Instituições Governamentais
( ) Outra(s). Qual(is): ______________________________________________
Responsável pelo preenchimento e função na instituição/órgão/entidade:_
CPF: ___________________
74
Sessão 3. Informações Institucionais
Nome da instituição/órgão/entidade: ________________________________
CNPJ: ________________________
Estado:
( ) Acre - AC
( ) Alagoas - AL
( ) Amapá - AP
( ) Amazonas - AM
( ) Bahia - BA
( ) Ceará - CE
( ) Distrito Federal - DF
( ) Espírito Santo - ES
( ) Goiás - GO
( ) Maranhão - MA
( ) Mato Grosso - MT
( ) Mato Grosso do Sul - MS
( ) Minas Gerais - MG
( ) Pará - PA
( ) Paraíba - PB
( ) Paraná - PR
( ) Pernambuco - PE
( ) Piauí - PI
( ) Rio de Janeiro - RJ
( ) Rio Grande do Norte - RN
( ) Rio Grande do Sul - RS
( ) Rondônia - RO
( ) Roraima - RR
( ) Santa Catarina - SC
( ) São Paulo - SP
( ) Sergipe - SE
( ) Tocantins – TO
75
Abrangência da instituição/órgão/entidade:
( ) Nacional
( ) Internacional
( ) Regional
( ) Estadual
( ) Municipal
( ) Local
( ) Outro. Qual? __________________
Contatos:
Endereço (rua/avenida/travessa; Bairro; Localidade; Município, CEP):
Telefone fixo:
Telefone celular:
Endereço de email:
Sites e Internet:
Redes sociais:
Principal(is) Área(s) de Atuação (marcar até 2 opções):
( ) Gestão de Museus
( ) Gestão de Políticas Públicas
( ) Associativismo
( ) Ativismo Político
( ) Ensino
( ) Pesquisa
( ) Educação
( ) Extensão
( ) Produção Cultural e Artística
( ) Assistência Social
( ) Territórios
( ) Patrimônio e Memória
( ) Museologia Social
( ) Educação Museal
76
( ) Acessibilidade e Inclusão
( ) Ecomuseus e Museus Comunitários
( ) Museus Universitários
( ) Acervos e Coleções Museológicas
( ) Fiscalização museal
( ) Fomento e Sustentabilidade em museus
( ) Combate ao tráfico ilícito de bens culturais
( ) Gestão de riscos de bens musealizados
( ) Arquitetura de Museus
( ) Sistemas e Redes de Museus
( ) Gênero e Diversidade Sexual
( ) Diversidade Étnica
( ) Antirracismo
( ) Outra(s). Qual(is)? ____________________________
Apresentação e Breve Descrição da Atuação da instituição/órgão/entidade no
campo museológico
Até 2000 caracteres
5.4 PARTE II: PARTICIPAÇÃO SOCIAL E POLÍTICAS MUSEOLÓGICAS
Neste tópico, disponibilizamos a Parte II dos Instrumentos Metodológicos, que
possuem a mesma estrutura e componentes. A Parte II é apresentada por um breve
texto introdutório e composta de uma única sessão com 31 perguntas de múltipla
escolha (com uma opção para resposta curta), conforme a seguir.
PARTE II. PARTICIPAÇÃO SOCIAL E POLÍTICAS MUSEÓLOGICAS
Esta parte é destinada a produzir informações sobre as instâncias de
articulação, pactuação, deliberação, monitoramento e controle social; e sobre os
instrumentos de gestão das políticas museológicas.
O Sistema de Participação Social da PNM/IBRAM em concepção possui 26
instâncias de gestão compartilhada para as políticas públicas museológicas, sendo 3
77
relacionadas a sistemas de museus, 4 tipologias de redes de museus, 4 colegiados
participativos, 5 formatos de eventos/encontros (3 de caráter nacional e 2 de caráter
regional/estadual/distrital), 2 órgãos internos e 8 instrumentos de gestão.
1. Quais destas iniciativas considera de maior relevância para os processos de
participação social nas políticas museológicas no país?
( ) Criação e institucionalização de um Sistema de Participação Social do IBRAM
( ) Criação da Coordenação de Participação Social, Conselhos e Comitês, vinculada
à Assessoria de Relações Institucionais/ASREL da presidência do IBRAM
( ) Criação de mecanismos e instrumentos dedicados ao debate público sobre um
orçamento participativo para o setor museológico brasileiro junto à sociedade civil
( ) Realização de escutas, consultas e audiências públicas sobre questões relativas
à gestão das políticas museais nacionais
( ) Concurso público para o IBRAM com reserva de vagas e cotas para grupos sociais
excluídos historicamente das políticas públicas museológicas
( ) Políticas nacionais museológicas alinhadas às agendas políticas inclusivas e da
diversidade étnica, de gênero, sexual e anti-capacitista
( ) Editais de Fomento e Financiamento do setor museológico específicos para
iniciativas museais e de memória de grupos sociais excluídos historicamente das
políticas públicas
( ) Criação e institucionalização d Política Nacional de Economia de Museus
( ) Criação e institucionalização do Programa Nacional de Acessibilidade em Museus
e Pontos de Memória - Acesse Museus
( ) Regulamentação da categoria de “Museu Associado” do IBRAM, reconhecendo
prioritariamente iniciativas vinculadas a grupos sociais excluídos historicamente das
políticas públicas museológicas
( ) Seleção pública com chamada aberta para a direção dos museus do IBRAM
( ) Outra(s). Qual(is)? ________________
2. Quais os principais problemas/desafios para a participação social nas
políticas públicas museológicas no país?
( ) Falta de compromisso de gestores(as) públicos
( ) Ausência de corresponsabilidade da sociedade civil
( ) Mudanças governamentais e de gestores/as públicos
( ) Instabilidade na governança política do Estado
78
( ) Descontinuidade das ações, políticas e programas para o setor museal
( ) Dificuldades na cooperação entre os diferentes entes federados
( ) Ausência de apoio do Estado
( ) Inexistência de instâncias de participação adequadas
( ) Pouca representatividade e diversidade nas instâncias de participação existentes
( ) Demora na execução das ações pactuadas nas instâncias participativas
( ) Não execução das ações pactuadas nas instâncias participativas
( ) Ausência de recursos financeiros compatíveis com as demandas de participação
social do setor
( ) O uso político da participação social como retórica para legitimar as decisões de
gestores(as) públicos e governantes
( ) Outro(s). Qual(is)? ______________________
3. Quais temáticas devem ser priorizadas para a formulação de novas ações,
políticas e programas museológicos relacionados à participação social na
PNM/IBRAM?
( ) Antirracismo
( ) Diversidade étnica e racial
( ) Fomento, financiamento e sustentabilidade
( ) Acessibilidade, Inclusão e Anti-Capacitismo
( ) Formação, Capacitação e Profissionalização do setor museal
( ) Gênero e Diversidade Sexual
( ) Museologia Social e Museus Comunitários
( ) Mulheres
( ) Povos Indígenas
( ) Populações Quilombolas
( ) Povos e Comunidades Tradicionais – PCT’s
( ) Povos de Terreiros Afroindígenas
( ) Outra(s). Qual(is)? ______________________
4. Quais as melhores estratégias para garantir a representatividade e a
diversidade nas diferentes instâncias do sistema de participação social da
PNM/IBRAM?
79
( ) Criação de reserva de vagas por critérios étnico-raciais
( ) Criação de reserva de vagas por critérios de gênero e sexualidade
( ) Criação de reserva de vagas por critérios socioeconômicos
( ) Criação de reserva de vagas para Pessoas com Deficiência (PCD’s)
( ) Todas as respostas anteriores
( ) Outra(s). Qual(is)? ______________________
5. Quais as instâncias mais estratégicas para a institucionalização do sistema
de participação social da PNM/IBRAM?
( ) Instrumentos de Gestão - Programas
( ) Instrumentos de Gestão – Políticas
( ) Instrumentos de Gestão – Sistema nacional de identificação e plataforma para
mapeamento colaborativo, gestão e compartilhamento de informações sobre os
museus brasileiros
( ) Instrumentos de Gestão - Plano Nacional Setorial de Museus (PNSM)
( ) Colegiados e Conselhos
( ) Redes de Museus
( ) Sistemas de Museus
( ) Eventos e Encontros
( ) Todas as respostas anteriores
( ) Outra(s). Qual(is)? ______________________
6. Considerando as cinco dimensões do controle social (formulação,
deliberação, monitoramento, avaliação e financiamento das políticas públicas),
qual a forma mais adequada de controle social do setor museal brasileiro sob
as políticas museológicas?
( ) Reuniões periódicas com o setor museal
( ) Seminários temáticos e periódicos com o setor museal
( ) Fóruns Participativos, propositivos e deliberativos
( ) Audiências públicas
( ) Relatórios periódicos
( ) Por meio da Ouvidoria do IBRAM
( ) Grupos de Trabalho temáticos permanentes com o setor museal
80
( ) Consultas Públicas sobre temas de relevância
( ) Em um ambiente virtual de participação social
( ) Outra(s). Quais? __________________________
7. Como aperfeiçoar os mecanismos de controle social sob as políticas públicas
museológicas?
( ) Criar mais colegiados de gestão participativa
( ) Criar outras formas de participação, para além dos colegiados
( ) Criar instâncias permanentes de monitoramento e acompanhamento
( ) Criar ambientes virtuais de participação social
( ) Institucionalizar as instâncias de monitoramento nos espaços, instrumentos e
processos já existentes
( ) Integrar as diferentes instâncias de participação social em um sistema integrado
com ferramentas específicas para o monitoramento
( ) Todas as respostas anteriores
( ) Outra(s). Qual(is)? ______________________
8. Quais as instâncias do sistema de participação social da PNM/IBRAM devem
atuar mais fortemente no controle social das políticas museais?
( ) Colegiados e Conselhos
( ) Sistemas de Museus
( ) Redes de Museus
( ) Fórum Nacional de Museus
( ) (re)Conexões IBRAM
( ) Pré-fóruns (fóruns estaduais, municipais e distrital)
( ) EMUSE – Encontro Nacional de Educação Museal
( ) Teia da Memória – Encontro Nacional dos Pontos de Memória
( ) Ouvidoria do IBRAM
( ) Outra(s). Quais? _____________________
9. Em relação à intersetorialidade das políticas públicas museais, quais as áreas
das políticas culturais mais estratégicas para a articulação com o setor de
museus?
81
( ) Arquitetura e Urbanismo
( ) Arquivos
( ) Artes visuais
( ) Arte Digital
( ) Artesanato
( ) Audiovisual
( ) Expressões Artísticas Culturais Afro-Brasileiras,
( ) Circo
( ) Culturas populares
( ) Cultura dos Povos Indígenas,
( ) Cultura Digital
( ) Dança
( ) Design
( ) Livro – Leitura - Literatura e Bibliotecas
( ) Música (Música Popular e Música Erudita)
( ) Moda
( ) Patrimônio Cultural Material e Imaterial
( ) Teatro
( ) Outra(s). Quais? _____________________
10. Em relação à transversalidade das políticas museais, qual a área das
políticas públicas mais estratégica para a articulação com o setor de museus?
( ) Esporte
( ) Turismo
( ) Educação
( ) Meio Ambiente
( ) Igualdade Racial
( ) Mulheres
( ) Direitos Humanos
( ) Desenvolvimento Agrário
( ) Povos Indígenas
82
( ) Ciência, Tecnologia e Inovação
( ) Assistência Social
( ) Saúde
( ) Comunicação
( ) Desenvolvimento Regional
( ) Desenvolvimento Social
( ) Trabalho e Emprego
( ) Outra(s). Quais? _____________________
11. Quais as formas, espaços, processos e/ou instâncias de participação social
e democracia participativa mais adequadas para o setor museal? (Assinale até
três respostas)
( ) Fóruns, Reuniões, Encontros e Seminários
( ) Escutas e Consultas públicas (virtuais, presenciais e/ou híbridas)
( ) Oficinas participativas (presenciais e/ou on line)
( ) Conferências de Cultura (locais, regionais, estaduais, municipais, nacionais,
temáticas, setoriais etc.)
( ) Colegiados – Conselhos, Comitês e Comissões
( ) Plebiscito
( ) Referendo
( ) Ouvidoria
( ) Grupos Técnicos, Câmaras Temáticas e Grupos de Trabalho
( ) Orçamento participativo
( ) Audiências públicas
( ) Sufrágio universal (eleições diretas)
( ) Consulta prévia, livre, consentida e informada
( ) Outra(s). Quais? _____________________
12. Como deve ser planejado o Fórum Nacional de Museus??
( ) Pelo IBRAM
( ) Com a colaboração do setor museológico nos entes federados, em etapas prévias
(pré-fóruns)
83
( ) Em grupos de trabalho reunindo gestores públicos dos entes federados e a
sociedade civil
( ) Em fóruns e ambientes virtuais de participação social
( ) Todas as respostas anteriores
( ) Outra(s). Qual(ais)? ________________________________
13. Com que periodicidade deve ser realizado o Fórum Nacional de Museus?
( ) 2 anos
( ) 3 anos
( ) 4 anos
( ) 5 anos
( ) 6 anos
( ) Outra. Qual? ______________________
14. Qual deve ser o caráter prioritário do Fórum Nacional de Museus?
( ) Articulação
( ) Consulta
( ) Normatização
( ) Deliberação
( ) Fiscalização
( ) Planejamento
( ) Monitoramento
( ) Avaliação
( ) Formação/Capacitação
( ) Outro(s). Qual(is)? ______________________
15. Quais devem ser os objetivos estratégicos do Fórum Nacional de Museus?
( ) Aprovação do Plano Nacional Setorial de Museus (PNSM)
( ) Acompanhamento, Monitoramento e Revisão do PNSM
( ) Formação e Capacitação do setor museológico
( ) Articulação entre entes federados
84
( ) Controle social de políticas públicas museológicas
( ) Deliberações sobre as políticas públicas museológicas
( ) Reuniões das instâncias colegiadas de participação social
( ) Reuniões de delegados/as setoriais de museus
( ) Outro(s). Qual(is)? _______________________________
16. Como deve ser a escolha de representantes estaduais do setor museológico
para atuarem como delegados(as) no Fórum Nacional de Museus?
( ) Em pré-fóruns, estaduais, municipais e distritais
( ) Escolhidos entre os/as conselheiros/as das representações setoriais de
museus/patrimônio/memória nos conselhos estaduais e municipais de cultura
( ) Indicados pelo IBRAM
( ) Indicados pelos colegiados de gestão participativa existentes em âmbito do IBRAM
( ) Todas as respostas anteriores
( ) Outras. Quais? _______________________________
17. Quais funções devem ter os(as) delegados(as) do setor de museus atuantes
no Fórum Nacional de Museus?
( ) Monitoramento
( ) Controle social
( ) Avaliação
( ) Proposição
( ) Decisórias
( ) Consultivas
( ) Articulação
( ) Fiscalização
( ) Outra(s)? Qual(is)? ________________________________
18. Os/as delegados/as do setor de museus devem atuar apenas nos fóruns
nacionais ou devem possuir um mandato com objetivos, funções e duração pré-
definidas?
( ) Devem atuar apenas nos fóruns
85
( ) Devem ter um mandato com duração definida
( ) Outro(s). Qual(ais)? ________________________________
19. Qual deve ser o caráter do (re)Conexões IBRAM no sistema de participação
social da política setorial de museus, no que se refere ao diálogo entre Estado
e sociedade civil?
( ) Instância consultiva
( ) Instância deliberativa
( ) Instância de controle social
( ) Instância de articulação
( ) Instância de formação e capacitação
( ) Instância de pactuação sobre o regime de colaboração e a divisão de
responsabilidades entre os entes federados
( ) Outro(s). Qual(ais)? ________________________________
20. Quais temáticas o (re)Conexões IBRAM deve priorizar em suas próximas
edições?
( ) Pacto federativo e divisão de responsabilidades entre entes federados
( ) Institucionalização do sistema de participação social das políticas setoriais de
museus nos entes federados
( ) Sistema Nacional de Cultura e a atualização da Política Nacional de Museus
( ) Fomento, Financiamento e Sustentabilidade no Campo Museal
( ) Acessibilidade, Museus e Anti-Capacistimo
( ) Criação e acompanhamento dos sistemas de museus (estaduais, municipais e
distrital)
( ) A cooperação entre redes de museus da sociedade civil e sistemas de museus
para a ampliação e institucionalização do sistema de participação social nas políticas
museológicas
( ) Outro. Qual(ais)? ________________________________
21. Qual deve ser o tempo de duração do PNSM?
( ) 10 anos
( ) 8 anos
86
( ) 6 anos
( ) 5 anos
( ) 4 anos
( ) Outra. Qual? ______________________
22. Como o PNSM deve ser monitorado?
( ) Através do Sistema Brasileiro de Museus (SBM) e seu Comitê Gestor
( ) Através do Conselho Consultivo do Patrimônio Museológico (CCPM)
( ) Pelos demais entes federados (estados, municípios e DF), através dos sistemas
de museus
( ) No Fórum Nacional de Museus, por todo setor museal brasileiro
( ) Nos pré-fóruns de museus, através do diálogo entre entes federados e
sociedade civil
( ) Pelo corpo técnico do IBRAM
( ) Em um ambiente virtual de participação social
( ) Em diálogo com as redes de museus
( ) Todas as respostas anteriores
( ) Outra(s). Qual(is)? ______________________
23. Em quais espaços deve ser feita a avaliação e a revisão do PNSM?
( ) Virtualmente
( ) Nas edições do Fórum Nacional de Museus
( ) Nos pré-fóruns de museus, através do diálogo entre entes federados e sociedade
civil
( ) Nos eventos (re)Conexões IBRAM, nos entes federados
( ) Em um ambiente virtual de participação social
( ) Todas as respostas anteriores
( ) Outro(s). Qual(is)? ______________________
24. Como os Colegiados e Conselhos do sistema nacional de participação social
da PNM/IBRAM podem ampliar a representatividade e diversidade de sua
composição?
87
( ) Através da criação de Câmaras Temáticas Permanentes com temas e grupos
sociais relevantes para a participação social se articular com a reparação histórica e
a diversidade
( ) Implantando reserva de vagas, cotas e outras formas de acesso diferenciado para
grupos sociais excluídos historicamente das políticas públicas de museus
( ) Com a criação de um Cadastro de Agentes de Participação Social
( ) Todas as respostas anteriores
( ) Outra(s). Quais? ____________________________
25. Quais as Câmaras Temáticas mais relevantes a serem criadas para a
ampliação da representatividade e da diversidade nos Colegiados e Conselhos
integrantes do sistema de participação social da PNM?
( ) Diversidade Étnica, de Gênero e de Sexualidade
( ) Acessibilidade e Inclusão
( ) Povos Indígenas, Religiões Afroindígenas e Populações Quilombolas
( ) LGBTQIA+
( ) Por critérios de regionalidade
( ) Repatriação e restituição de acervos
( ) Todas as respostas anteriores
( ) Outra(s). Quais? ____________________________
26. Qual a instância de representação mais adequada para as diferentes redes
de museus da sociedade civil no sistema de participação social da PNM/IBRAM?
( ) Em um Fórum Interconselhos, com participação de representações das redes de
museus da sociedade civil (museologia social, educadores, profissionais)
( ) Em colegiados a serem criados para cada tipologia de redes de museus
(museologia social, educadores, profissionais)
( ) Com a criação de representações das redes de museus nas diferentes instâncias
colegiadas existentes
( ) Com a criação de Câmaras Temáticas nos colegiados já existentes
( ) Todas as respostas anteriores
( ) Outra(s). Quais? ____________________________
88
27. Qual deve ser a função prioritária dos colegiados de participação social da
PNM/IBRAM?
( ) Consultiva
( ) Deliberativa-decisória
( ) Formação-capacitação
( ) Controle Social
( ) Monitoramento
( ) Avaliação
( ) Planejamento
( ) Assessoramento
( ) Fiscalização
( ) Outro(s). Qual(is)? ______________________
28. Como deve ser a composição dos conselhos de gestão participativa?
( ) Paritária entre Estado e sociedade civil
( ) Maior quantidade de representações do Estado
( ) Maior quantidade de representações da sociedade civil
( ) Outro(s). Qual(is)? ______________________
29. Como melhorar o regime de cooperação entre os entes federados no que
se refere às políticas públicas de participação social?
( ) Com a criação de consórcios públicos entre os entes federados
( ) Com a instituição de instrumentos de cooperação técnica e outras parcerias
( ) Com o repasse e a transferência voluntária de recursos financeiros
( ) Viabilizando apoio técnico, logístico e de recursos humanos
( ) Com apoio técnico para a criação e institucionalização de sistemas de cultura nos
entes federados
( ) Com a criação, institucionalização e gestão compartilhada de instâncias
participativas para a política setorial de museus nos entes federados que espelhem o
sistema de participação social da PNM e do SNC/PNC
( ) Outra(s). Qual(is)? ______________________
89
30. Quais as formas mais eficazes de capilarização e interiorização dos
processos de participação social das políticas museais nos municípios?
( ) Seminários temáticos, regionais e locais
( ) Reuniões periódicas, regionais e locais
( ) Grupos de Trabalho permanentes, de caráter temático e territorial
( ) Articulação com segmentos sociais específicos, priorizando as áreas rurais e os
municípios de pequeno e médio portes
( ) Realização de ações presenciais em territórios, distritos, localidades e zonas rurais
dos municípios do interior dos estados
( ) Outro(s). Qual(is)? ______________________
31. Quais devem ser as responsabilidades dos Estados, Municípios e Distrito
Federal nas políticas públicas museológicas no país?
( ) Implantação do PNSM, através da formulação e execução de objetivos específicos,
estratégias e ações relacionadas às diretrizes do plano
( ) Monitoramento e avaliação do PNSM, em pré-fóruns setoriais e outras instâncias
de acompanhamento
( ) Criando, institucionalizando e gerindo instâncias participativas de gestão pública
para a agenda da política setorial de museus que espelhem o sistema de participação
social da PNM/IBRAM
( ) Os Estados colaborarem com os Municípios para a formulação e execução de
planos setoriais por meio de instâncias, espaços e instrumentos de participação social
que espelhem o SNC e a PNM
( ) Outra(s). Qual(is)? _______________________
5.5 PARTE III: FINAL
A Parte III. Final, é composta por duas questões abertas e opcionais, com
respostas limitadas a 2 mil caracteres. Após o envio das respostas, haverá um breve
texto de agradecimento aos/as participantes da consulta pública.
PARTE III. FINAL
Quais instâncias, mecanismos, instrumentos e espaços de participação social
poderiam ser criados e institucionalizados para a ampliação dos processos de
gestão compartilhada das políticas públicas museológicas?
(Opcional, resposta com até 2 mil caracteres).
90
-----------
Comentários livres sobre participação social nas políticas museológicas (críticas,
sugestões, avaliações, análises etc.)
(Opcional, resposta com até 2 mil caracteres).
----------
Agradecemos sua participação na Consulta Pública sobre Participação Social do
IBRAM. Uma primeira devolutiva sobre a consulta será realizada durante o 8º-
Fórum Nacional de Museus, que acontecerá de 25 a 29 de novembro, em
Fortaleza/CE.
Nos vemos lá!!!
91
CONCLUSÃO
Os modernos instrumentos de participação popular como os conselhos, as
ouvidorias, o orçamento participativo, as comissões de legislação participativa
são apenas alguns dos mecanismos criados em decorrência da abertura
democrática e do sistema estabelecido pela Constituição de 1988, baseada em
princípios que permitem a criação, a renovação e a reinvenção constantes das
formas de participação da sociedade nos atos do Estado. De acordo com o
sistema de princípios estabelecido na Constituição, a própria dinâmica
democrática se encarregará de criar tantos mecanismos quantos forem
necessários para a efetiva e real participação popular, vez que a democracia
passa a ser baseada não nesses ou naqueles institutos da democracia direta
ou indireta, mas na dinâmica democrática, perante uma consciente
participação da população por todas as formas previstas e possíveis, no
controle das atividades estatais, com o próprio estado a fomentar essa
participação (Macedo, 2008, p. 191).
O instrumento metodológico para a consulta pública proposto neste estudo
alinha-se aos atuais avanços jurídico-legais sobre participação social nas políticas
públicas como políticas de Estado no Brasil, convergindo para aumentar o nível de
colaboração da sociedade civil na atualização dos pressupostos da PNM e dos
processos de participação social dela decorrentes. A consulta pública proposta não
se destina à produção de informações sobre participação social em instituições
museológicas – questão imprescindível, vale destacar. Tem por escopo ampliar um
debate público sobre a participação social no setor museal que resulte na construção
de subsídios para a formulação de instrumentos legais voltados à estruturação e
institucionalização de um sistema de participação social para a especificidade da
política setorial de museus.
Para além da criação e institucionalização de novas instâncias, é necessário
fortalecer e consolidar, através dos processos jurídico-legais de institucionalização, o
que as práticas sociais legitimam como instâncias de participação social, decisão e
gestão compartilhada das políticas públicas museais, aperfeiçoando-as enquanto
mecanismos concretamente atrelados a um sistema de participação integrado,
reflexivo, dinâmico, orgânico e articulado, que se reproduza por meio da cooperação
entre os entes federados, de modo intersetorial e transversal.
Para uma melhor contextualização deste instrumental metodológico,
apresentamos neste estudo um breve histórico da construção dos mecanismos de
participação social das políticas culturais em âmbito federal à luz do processo paralelo
de formulação das políticas públicas para o setor museológico no país. A
92
fundamentação deste instrumento metodológico, portanto, passa pela compreensão
dos instrumentos de participação social da PNM de modo articulado à
institucionalização do PNC e do SNC.
As políticas culturais para o setor museológico foram pioneiras na estruturação
de mecanismos de participação social de cunho setorial e federativo. A criação do
IBRAM, a emissão do Estatuto de Museus (2009) e o Decreto de Regulamentação
destes instrumentos normativos (2013) se deram paralelamente à institucionalização
do PNC (2010) e do SNC (2012). Por um lado, os instrumentos de participação social
para o setor museológico integraram e fortaleceram os elementos e componentes de
participação social instituídos em âmbito do PNC e do SNC. Por outro, estes
instrumentos se constituíram a partir de processos específicos e singulares de diálogo
e colaboração entre o Estado e a sociedade civil, construídos desde a especificidade
das políticas culturais para o setor museal, voltadas por excelência para a gestão
pública da memória social, eminentemente transversal e intersetorial. Aprofundar esta
dualidade é um desafio atual. Para isso, é necessário sanar lacunas de legislação
(algumas das quais aqui evidenciadas) que carecem de normatização e
institucionalização para que o sistema de participação social tenha uma maior
segurança jurídica, efetividade e continuidade.
Para isso, é imprescindível fortalecer, ampliar e consolidar canais de diálogo
permanente do IBRAM com o campo museológico brasileiro em sua diversidade,
envolvendo nesta interlocução indivíduos, movimentos sociais, setores estatais e
privados. No entanto, reiteramos que esta interlocução deve priorizar os grupos
sociais historicamente excluídos das políticas culturais e de memória, fator crucial
para a articulação da institucionalização da participação social com a efetivação das
políticas museais como parte da reparação histórica do Estado brasileiro junto a estas
populações. Torna-se necessário fortalecer redes de diálogo direto, democrático e
transparente do IBRAM com estes grupos sociais, desde suas formas próprias de
organização e de seus processos de mobilização social no campo museológico, para
que possam contribuir desde suas demandas e cosmovisões para a construção de
um arcabouço jurídico que se institucionalize a partir de práticas sociais que, de fato,
democratizem os processos decisórios e assegurem o controle social das políticas
públicas para além da retórica dos discursos de participação social.
93
REFERÊNCIAS
ANDRADE DE FREITAS, Gabriel. Rede LGBT de Memória e Museologia Social:
Análise das Repercussões no Campo da Museologia no Brasil (2012-2022).
Monografia (Bacharelado em Museologia). Brasília: Universidade de Brasília, 2023.
Disponível via:
https://bdm.unb.br/bitstream/10483/39050/1/2023_GabrielAndradeDeFreitas_tcc.pdf
BAPTISTA, Jean Baptista. História e Comunidades: Interfaces Conceituais e
Práticas a partir da Carta das Missões. IN: Anais Eletrônicos do XI Encontro
Estadual de História da ANPUH. História, Memória e Patrimônio. Rio Grande: FURG,
2012, p. 501-506. Disponível via:
https://www.snh2015.anpuh.org/resources/anais/18/1346381079_ARQUIVO_artigoanpuh20
12.pdf
BOITA, Tony; BAPTISTA, Jean (orgs). Museologia comunitária LGBTQIA+ e
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2023. Disponível via: https://cdn.prod.website-
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aria_LGBTQIA_e_outros_ensaios_Queer_interseccionais_1.pdf
BOITA, Tony; BAPTISTA, Jean; CASTRO, Thainá; GOUVEIA, Inês (Orgs.) Dossiê
Museus e Museologia LGBT+. Brasília: UnB, Revista Museologia e
Interdisciplinaridade, 2022. Disponível via:
https://periodicos.unb.br/index.php/museologia/issue/view/2214
BOITA, Tony; BAPTISTA, Jean (Orgs.) Dossiê Memória, museologia LGBT+ e
museus nacionais. Anais do Museu Histórico Nacional (Vol. 57 e 58). Rio de
Janeiro: MHN, 2023/2024. Disponível via: Vol. 57:
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BAPTISTA, Jean; BOITA, Tony Willian. Protagonismo LGBT e museologia social:
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Cadernos do CEOM (Unochapecó), v. 41, p. 175-192, 2014. Disponível via:
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Constituição Federal de 1988
Decreto nº 11.406, de 31 de janeiro de 2023. Institui o Conselho de Participação
Social da Presidência da República.
Decreto nº 11.407, de 31 de janeiro de 2023. Institui o Sistema de Participação
Social.
Decreto que dispõe sobre o Conselho Nacional de Política Cultural: Decreto nº
9.891, de 27/06/2019.
Dispõe sobre a integração dos entes federados ao Sistema Nacional de Cultura –
SNC. Portaria nº46, de 28 de setembro de 2022.
Estabelece as 53 metas do Plano Nacional de Cultura. Portaria nº 123, de
13/12/2011.
Instrução Normativa n. 08, de 11 de maio de 2016, do Ministério da Cultura
Lei 14.835, de 4 de abril de 2024, que institui o marco regulatório do Sistema
Nacional de Cultura (SNC), para garantia dos direitos culturais, organizado em
regime de colaboração entre os entes federativos para gestão conjunta das políticas
públicas de cultura.
Lei do Plano Nacional de Cultura. Lei nº 12.343, de 02/12/2010.
98
Lei n. 13.018, de 22 de julho de 2014, que trata da Política Nacional de Cultura Viva
– PNCV.
Lei nº 13.811 de 16/08/2006. Institui, no âmbito da administração pública estadual, o
Sistema Estadual da Cultura - SIEC, indica suas fontes de financiamento, regula o
fundo estadual da cultura e dá outras providências.
Lei Nº 13.602, de 28 de junho de 2005. Institui, no âmbito da Administração Pública
Estadual, o Sistema Estadual de Museus do Ceará – SEM/CE, e dá outras
providências.
Decreto N º 28.419, de 04 de outubro de 2006. Regulamenta a lei nº 13.602, de 28
de junho de 2005, que institui, no âmbito da administração estadual, o Sistema
Estadual de Museus do Ceará – SEM/CE, e dá outras providências.
NOTÍCIAS, MATÉRIAS E REPORTAGENS
A Associação Rede de Museus e Pontos de Memória do Sul da Bahia tem nova
diretoria (Notícia em blog, 2022). Disponível via:
https://jonildogloria.blogspot.com/2022/02/a-associacao-rede-de-museus-e-pontos-de.html
Memoriais e museus de terreiros de candomblé se reúnem para formação de
uma rede (Notícia no site da Diretoria de Museus do Instituto do Patrimônio Artístico
e Cultural da Bahia/DIMUS/IPAC, 2013). Disponível via:
https://dimusbahia.wordpress.com/2013/05/30/memoriais-e-museus-de-terreiros-de-
candomble-se-reunem-para-formacao-de-uma-rede/
Memorial Kisimbiê sedia I Encontro da Rede de Memoriais de Terreiros de
Candomblé. (Notícia no site da DIMUS/IPAC, 2013). Disponível via:
https://dimusbahia.wordpress.com/2013/05/27/memorial-kisimbie-sedia-i-encontro-
da-rede-de-memoriais-de-terreiros-de-candomble/
Rede de museus sociais conecta memórias e lutas de comunidades do Rio
(reportagem da Agência Brasil/2023). Disponível via:
https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2023-07/rede-de-museus-sociais-
conecta-memorias-e-lutas-de-comunidades-do-rio
Terreiros criam rede para manter memória (Matéria no Jornal A Tarde, 2023).
Disponível via: https://atarde.com.br/bahia/bahiasalvador/terreiros-criam-rede-para-
manter-memoria-541498
VÍDEOS, DOCUMENTÁRIOS E CONTEÚDOS AUDIOVISUAIS
Documentário da Rede Nacional de Pontos de Cultura e Memória Rurais.
Disponível via: https://www.youtube.com/watch?v=8R7sKaOyL1Y&t=41s .
99
Documentário sobre o 5º Encontro Internacional de EcoMuseus e Museus
Comunitários - Juiz de Fora/MG (2 partes):
https://www.youtube.com/watch?v=CJfSUvX_bxk ;
https://www.youtube.com/watch?v=eG8TrhAo2I0 .
Rede SP de Memória e Museologia Social (Coletivo, Vídeo/2020). Disponível via:
https://www.youtube.com/watch?v=t76-YK-qLho;
https://labdobemviver.wordpress.com/2020/12/09/rede-sp-de-memoria-e-
museologia-social-apresenta-se-em-video-no-epm2020/
Redes de Memória e Resistência - A Rede de Museologia Social do Rio de
Janeiro (documentário, 2018, direção: Paulo Rosa, realização: Remus RJ).
Disponível via: https://www.youtube.com/watch?v=_sc1xHROIL4
Reportagem sobre o III Fórum Nacional de Museus Indígenas (Outubro de 2017,
PI) - Programa Caminhos e Trilhas/TV Meio Norte:
https://www.youtube.com/watch?v=7L2SxV3jcjc&t=196s
100
ANEXO 1 – LEVANTAMENTO DE DADOS SOBRE REDES DE MEMÓRIA,
PATRIMÔNIO E MUSEOLOGIA SOCIAL – JULHO DE 2024
Ano de
Criação
e
Tipo de Rede Conteúdos de Canais de
(temática, referência comunicação
Nome/Sigla abrangência (textos, vídeos, (email, redes sociais,
territorial e/ou publicações, sites, blogs e pontos
grupos notícias, focais)
sociais, reportagens etc.)
povos,
organizações
e
movimentos)
Email:
[email protected]
Redes Sociais:
2004 Carta de Princípios https://www.facebook.co
da ABREMC m/ABREMC/?locale=pt_
Associação Nacional (agosto de 2022) BR
Brasileira de
Ecomuseus Ecomuseus, Disponível via: https://twitter.com/abrem
c
e Museus museus https://docs.google.co
m/document/d/1HmIR Sites e blogs:
Comunitário comunitários,
B- https://abremc.blogspot.c
s museus de
lLKf0CUbv_UevlS3zp om/
ABREMC território e
3Cd0xyRry55Hog8FI Pontos Focais:
iniciativas
QM/edit?pli=1 Terezinha Resende:
similares
Email:
Martinsmtrmartins@yaho
o.com.br
Email:
museuscomunitariosce2
[email protected]
Redes Sociais:
https://www.facebook.co
m/profile.php?id=100079
915441138
Sites e blogs:
https://museuscomunitari
Ata da Reunião para
os.wordpress.com/
a Articulação da
101
Rede Cearense de
Museus
Comunitários -
Outubro de 2011
(ata de
reunião/2011)
Disponível via:
https://www.academia Pontos Focais:
.edu/99121198/Ata_d
a_Reuni%C3%A3o_p Liduína Rodrigues
ara_a_Articula%C3% (Museu da Boneca de
A7%C3%A3o_da_Re
Pano):
de_Cearense_de_Mu
Fone: 85 9 8631-3064
seus_Comunit%C3%
E-mails:
A1rios_Outubro_de_2
011 museudabonecadepano
@gmail.com
[email protected]
Declaração de
m
Princípios, Objetivos
e Resoluções da
João Paulo Vieira
Rede Cearense de
(Projeto Historiando):
Museus
2011 Fone: 85 9 9733-4490
Comunitários.
Estadual - CE Email:
(documento/2013) joaopaulo.historiando@g
Rede
mail.com
Cearense Movimentos Disponível via:
de Museus sociais em https://museuscomuni João do Cumbe - João
Comunitário geral, museus tarios.wordpress.com/
Luís Joventino do
s indígenas, wp-
Nascimento (Museu
museus content/uploads/2013/
Comunitário do
RCMC comunitários, 05/declarac3a7c3a3o-
de-princc3adpios- Cumbe):
ecomuseus e
objetivos-e- Fone: 85 9 9726-0734
iniciativas de
resoluc3a7c3b5es-da- Email:
memória
rede-cearense-de- [email protected]
museus- m
comunitc3a1rios.pdf
A Rede Cearense de
Museus
Comunitários:
processos e
desafios para a
criação de um
102
campo museológico
autônomo,
Alexandre Gomes e
João Paulo Vieira
(artigo/2014)
Disponível Via:
https://pegasus.unoch
apeco.edu.br/revistas/
index.php/rcc/article/vi
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Documentário sobre
o 5º Encontro
Internacional de
EcoMuseus e
Museus
Comunitários - Juiz
de Fora/MG (2
partes):
https://www.youtube.c
om/watch?v=CJfSUv
X_bxk ;
https://www.youtube.c
om/watch?v=eG8Trh
Ao2I0
Email:
redememorialgbt@gmail.
Protagonismo LGBT com
e museologia social: Redes Sociais:
uma abordagem https://www.facebook.co
afirmativa aplicada à m/redememorialgbt?local
e=pt_BR
identidade de
gênero, Jean Sites e blogs:
https://memoriaslgbt.wor
Baptista e Tony
dpress.com/rede-lgbt/
Boita (artigo/2014)
https://redelgbtmemoria
museologia.blogspot.co
Disponível via: m/
https://bell.unochapec Pontos Focais:
o.edu.br/revistas/inde
Tony Willian Boita:
x.php/rcc/article/view/
Fone: 62 9 9493-1479
2602
Email:
[email protected]
Do movimento à
teoria: investigando
103
a construção e a Jean Baptista:
aplicabilidade da Fone: 62 9 9287-6422
Museologia LGBT Email:
em espaços de jeantiagobaptista@gmail.
memórias com
dissidentes, de
Mayara Lacal Cunha Luan Apollo Ribeiro
Ladeia Santos Messias
(monografia/2022) (representante da
Rede LGBT no
Disponível via: Conselho Consultivo
https://repositorio.ufsc do Patrimônio
.br/handle/123456789 Museológico/IBRAM):
/234151 Fone: 79 9 9933-7519
Email:
Rede LGBT de
[email protected] Memória e m/
Museologia Social:
Análise das Marisa Bueno e Souza
Repercussões no (Museu da Diversidade
Campo da Sexual do Estado de
Museologia no São Paulo):
Brasil (2012-2022), Fone: 11 9 8335-4750
Gabriel Andrade de Email:
Freitas marisa.bueno@institutoo
(monografia/2023) deon.org.br/
Disponível via: Caio de Souza
https://bdm.unb.br/bits Tedesco:
tream/10483/39050/1/ Email:
2023_GabrielAndrade
[email protected] DeFreitas_tcc.pdf m
2012
Revista Memórias Mayara Lacal Cunha
Temática Ladeira (Museu
LGBT (todas
Nacional Transgênero de
edições)
História e Arte -
Movimento MUTHA):
Disponível via:
Rede LGBT LGBTQIA+, https://memoriaslgbt. Fone: 48 9 9658-9587
de Memória profissionais, wordpress.com/ Email:
e pesquisadores mayaralacal.mus@gmail.
Museologia , professores, Dossiê Museus e com
Social estudantes e Museologia LGBT+
ativistas da (org: Tony Boita,
causa
104
LGBTQIA+ Jean Baptista, Giovanna Silveira
atuantes no Thainá Castro e Inês Santos:
campo museal Gouveia) (Revista Fone: 62 9 8427-9181
Museologia e Email:giiovanna.gss@g
Interdisciplinaridade mail.com
/UnB, 2022)
Leonardo da Silva
Disponível via: Vieira (Museu da
https://periodicos.unb. Diversidade Sexual do
br/index.php/museolo Estado de São Paulo):
gia/issue/view/2214 Fone: 11 9 6081-0892
Email:
Dossiê Memória, leonardo.silva.vieira@alu
museologia LGBT+ mni.usp.br
e museus nacionais
(org.: Jean Baptista
e Tony Boita) (Anais
do Museu Histórico
Nacional)
Disponível via:
Vol. 57:
https://anaismhn.mus
eus.gov.br/index.php/
amhn/issue/view/67
Vol. 58:
https://anaismhn.mus
eus.gov.br/index.php/
amhn/issue/view/69
Museologia
comunitária
LGBTQIA+ e outros
ensaios
queer
interseccionais,
organização: Tony
Boita e Jean
Baptista (livro/2023)
Disponível via:
https://cdn.prod.websi
te-
files.com/6478631d73
105
358e82618d5c52/65a
1776f15a77837b9d03
5c9_Museologia_Com
unitaria_LGBTQIA_e_
outros_ensaios_Quee
r_interseccionais_1.p
df
Email:
Museus indígenas, redeindigenadememoria
mobilizações @gmail.com
étnicas e Redes Sociais:
cosmopolíticas da https://www.instagram.co
memória: um estudo m/redeindigenadememor
antropológico, ia/
Alexandre Gomes
(Tese/2019) https://www.facebook.co
m/redeindigenamemoria/
?locale=pt_BR
Disponível via:
Sites e blogs: não
https://repositorio.ufpe
encontrado
.br/handle/123456789
/36806 Pontos Focais:
Nalson Kanindé (Ponto
Porque tudo o que é de Memória Museu
coisa que está no Indígena Kanindé e
museu é nosso! representante da Rede
Museus indígenas, Indígena no Conselho
mobilizações Consultivo do
étnicas e a Rede Patrimônio
Indígena de Museológico/IBRAM):
Memória e Fone: 85 9 9735-6775
Museologia Social, Email:
Alexandre Gomes [email protected]
2014 (artigo/2018)
Antônia Kanindé
Temática Disponível via: (Antonia dos Santos
Nacional https://www.museus.g Silva) (Secretaria dos
ov.br/wp- Povos Indígenas do
Movimento
content/uploads/2019/ Ceará e Museu
Indígena e
12/Anais- Kanindé):
Indigenista 200anosMuseusBrasil Fone: 85 9 8103-1155
Rede _FINAL.pdf Email:
Indígena de Movimento
[email protected]Memória e Indígena e O passado vai tá om
Museologia Indigenista sempre na frente do
Social atuantes na presente”: museus
106
área da indígenas em rede, Ronaldo Kapinawá
museologia etnografia em (José Ronaldo França
indígena, processo, Alexandre de Siqueira) (Memorial
memória, Gomes (artigo/2016) Kapinawá Diniz
patrimônio, Alexandre):
acervos Disponível via: Fone: 87 9 9962-9401
comunitários, https://www.sisemsp.o ; 87 9 81393015
territórios e rg.br/wp- Email:
conhecimentos content/uploads/2023/ ronaldosique2014@gmai
tradicionais 03/IV_encontro_indig l.com
enas_museus.pdf
Fabrício Karipuna
Reportagem sobre o (Fabrício Narciso dos
III Fórum Nacional Santos):
de Museus Fone: 96 9 9967-1868
Indígenas (Outubro Email:
de 2017, PI) -
[email protected] Programa om
Caminhos e
Trilhas/TV Meio Dirce Kaingang (Dirce
Norte: Jorge Lipu):
https://www.youtube.c Fone: 14 9 9729-3839
om/watch?v=7L2SxV
3jcjc&t=196s Luiz Weymilawa Suruí
Fone: 69 9 9900-5420
Email:
[email protected] Email:
Rede de Museologia redemuseologiasocialrj@
Social do Rio de gmail.com
Janeiro, R. M. Silva Redes Sociais:
e R. Januário https://www.instagram.co
(artigo/2014) m/remusrj/
https://www.facebook.co
m/remusrj/?fref=ts
Disponível via:
Sites e blogs:
https://bell.unochapec
https://rededemuseologia
o.edu.br/revistas/inde
x.php/rcc/article/view/ socialdorj.blogspot.com/
2616 Pontos Focais:
Sandra Maria de
Sobre a Rede de Souza Teixeira (Museu
Museologia Social das Remoções):
do Rio de Janeiro, Fone: 21 9 9675-2358
107
Felipe Silva (relato, Email:
s/d) sandramdsouza9@gmail
.com
Disponível via:
https://redespmuseolo Yasmine Martins (PPG
giasocial.files.wordpre em
ss.com/2014/08/texto Museologia/UNIRIO):
_rede_rj_felipesilva2. Fone: 21 9 7037-2220
pdf Email:
yasminemartinsb@gmail.
com ;
Rede de Museologia yasminemartinsbarbosa
Social do Rio de @gmail.com
Janeiro - Memória e
Resistência, Natalia de Assis
Rondelly Cavula, Fone: 21 9 6861-7679
Nathalia Lardosa, Email:
Alana Mendonça,
[email protected].
Cláudia Rose br
Ribeiro da Silva,
Inês Gouveia, Leu Fernanda Nogueira
Cruz, Luísa Calixto e Fone: 21 9 6755-7077
Mirela Araújo Email:
(artigo/2021) Fernandanogueira@unig
ranrio.br
Disponível via:
https://www.museolog Marina Mafra
ia- Fone: 21 9 9866-7039
portugal.net/files/teori Email:
aepratica_sociomuse
[email protected]ologia2021_0.pdf om
A rede de Valeria Correa Couto
Museologia Social Fone: 21 9 9382-9934
do Rio de Janeiro: Email:
um balanço em
[email protected]movimento, Mário om ;
Chagas, Juliana
[email protected]Veiga, Rondelly .br
Cavulla
(artigo/2021) Sarah Braga
Fone: 21 97871-9191
Disponível via: Email:
https://www.museolog
[email protected]ia-
108
portugal.net/files/teori Luís Henrique Porto
aepratica_sociomuse Fone: 21 9 8230-5851
2013 ologia2021_0.pdf Email:
[email protected] Rede de museus
Estadual – RJ sociais conecta Nathália Lardosa
memórias e lutas de Fone: 21 99404-8446
Rede de comunidades do Rio Email:
Museologia Comunidades (reportagem da
[email protected]Social do populares, Agência om
Rio de movimentos Brasil/2023)
Janeiro sociais e
instituições Disponível via:
que atuam no https://agenciabrasil.e
bc.com.br/geral/notici
campo da
a/2023-07/rede-de-
memória,
museus-sociais-
patrimônio e conecta-memorias-e-
cultura lutas-de-
comunidades-do-rio
Redes de Memória
e Resistência - A
Rede de
Museologia Social
do Rio de Janeiro
(documentário,
2018, direção:
Paulo Rosa,
realização: Remus
RJ)
Disponível via:
https://www.youtube.c
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ROIL4
Email:
Rede SP de redespmuseologiasocial
Memória e @gmail.com
Museologia Social: Redes Sociais:
a construção de um https://www.youtube.com
caminho decolonial, /watch?v=t76-YK-qLho
Juliana Maria de https://www.instagram.co
m/remmus.sp/
109
Siqueira https://www.facebook.co
(artigo/2020) m/redespmemoriaemuse
2014 ologiasocial/
Disponível via: Sites e blogs:
Estadual – SP https://www.museolog https://redespmuseologia
ia- social.wordpress.com/
Rede SP de Iniciativas portugal.net/files/intro Pontos Focais:
Memória e culturais de ducao_sociomuseolog Suzy da Silva Santos:
Museologia base ia_10.07.2020.pdf Fone:11 9 74841923
Social comunitária Email:
Rede SP de [email protected]
ReMMus que atuam no
Memória e m
campo da
Museologia Social
memória,
(Coletivo, Dirce Kaingang (Dirce
patrimônio
Vídeo/2020) Jorge Lipu):
cultural e
Fone: 14 9 9729-383
museologia
Disponível via:
social e
https://www.youtube.c
comunitária
om/watch?v=t76-YK-
qLho ;
https://labdobemviver.
wordpress.com/2020/
12/09/rede-sp-de-
memoria-e-
museologia-social-
apresenta-se-em-
video-no-epm2020/
Memoriais e Email: não encontrado
museus de terreiros Redes Sociais: não
de candomblé se
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reúnem para
Sites e blogs: não
formação de uma
encontrado
rede (Notícia no site
Pontos Focais:
da Diretoria de
Museus do Instituto
Rosângela Nascimento
do Patrimônio
(Terreiro Mokambo e
Artístico e Cultural
Memorial Kisimbiê)
da
Bahia/DIMUS/IPAC,
Fone: 71 8788-1829
2013)
Disponível via:
https://dimusbahia.wo
rdpress.com/2013/05/
30/memoriais-e-
110
museus-de-terreiros-
de-candomble-se-
reunem-para-
formacao-de-uma-
rede/
Memorial Kisimbiê
sedia I Encontro da
Rede de Memoriais
de Terreiros de
2013
Candomblé
Rede de
(Notícia no site da
Museus e Temática e
DIMUS/IPAC, 2013)
Memoriais Estadual
de Terreiros
Disponível via:
de BA
https://dimusbahia.wo
Candomblé
rdpress.com/2013/05/
da Bahia Museus e 27/memorial-kisimbie-
memorias de sedia-i-encontro-da-
REMMUT terreiros de rede-de-memoriais-
candomblé de-terreiros-de-
candomble/
Terreiros criam rede
para manter
memória (Matéria
no Jornal A Tarde,
2023)
Disponível via:
https://atarde.com.br/
bahia/bahiasalvador/t
erreiros-criam-rede-
para-manter-
memoria-541498
Email:
[email protected]
A Carta das Missões om
- Documento da Redes Sociais:
Rede dos Pontos de https://www.facebook.co
Memória e m/redepontosdememoria
rs
Iniciativas
Comunitárias em Sites e Blogs:
http://redepontors.blogsp
Memória e
ot.com/
111
Museologia Social
do Rio Grande do
Sul (Repim-RS),
Cláudia Feijó, Diego
Luiz Vivian, Jean
Baptista, Luciane de
Oliveira Almeida,
Tony Boita, Treyce
Ellen Goulart
(artigo/2014) Pontos Focais:
Teresinha Beatriz
Disponível via: Medeiros:
https://bell.unochapec Email:
Rede de 2012 o.edu.br/revistas/inde [email protected]
Pontos de x.php/rcc/article/view/ om
Memória e Estadual – RS 2619
Iniciativas Cláudia Feijó da Silva:
de Memória Ata do 1º- Encontro Fone: 51 9 8162-1989
e Pontos de da Rede dos Pontos
Museologia Memória e de Memória e
Social do Iniciativas de Iniciativas
Rio Grande Memória e Comunitárias em
do Sul Museologia Memória e
REPIM-RS Social Museologia Social
do Rio Grande do
Sul (ata de
reunião/2012)
Disponível via:
https://drive.google.co
m/file/d/0B2vB8uEJJ_
vtLV9TQW9CbmtPbH
M/view?resourcekey=
0-
hcNEofsJqPWDRuLw
RggDeg
História e
Comunidades:
Interfaces
Conceituais e
Práticas a partir da
Carta das Missões,
112
Jean Baptista
(artigo/2012)
Disponível via:
https://www.snh2015.
anpuh.org/resources/
anais/18/1346381079
_ARQUIVO_artigoanp
uh2012.pdf
Rede de
Pontos de Estadual - PA ---------- ----------
Memória do
Pará
A Associação Rede Email: não
de Museus e Pontos encontrado
de Memória do Sul Redes Sociais:
2017 da Bahia tem nova https://www.instagram.co
Rede de diretoria (Notícia em m/sulbahiaredemuseus/
Museus e Estadual e blog, 2022) Sites e blogs: não
Pontos de Regional encontrado
Memória do Disponível via: Pontos Focais:
Sul da Sul da Bahia https://jonildogloria.blo Anarleide Cruz
Bahia gspot.com/2022/02/a- Menezes:
associacao-rede-de- Fone: 73 9 9981-4337
museus-e-pontos- Email:
de.html
[email protected] Email:
raimundomelo66@gmail.
com
Redes Sociais:
Rede de Estadual – RN https://www.facebook.co
Pontos de m/MuseusComunitariosR
N/?locale=pt_BR
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Museus Pontos de Sites e blogs: não
Comunitário Memória e encontrado
s do Rio Museus Pontos Focais:
Grande do Comunitários Raimundo Melo:
Norte Fone: 84 9 9950-4984
Email:
raimundomelo66@gmail.
com
Email:
[email protected] 113
m;
[email protected]
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encontrado
Sites e blogs:
não encontrado
Pontos Focais:
Raimundo Muniz
Carvalho:
Email:
[email protected]
m
Fone: 98 9 9133-9642
Rede de Nadir Olga Cruz:
Pontos de Fone: 98 9 8822-8756
Memória e Email:
Museologia ---------- ----------
[email protected] m.br;
Social do
[email protected]Maranhão
m.br
José do Nascimento
Pereira de Almeida:
Fone: 98 9 8917-8074;
9 9707-6952
Email:
[email protected]
m
Email:
[email protected]
ov.br
Redes Sociais: não
encontrado
Sites e blogs: não
encontrado
Rede de Pontos Focais:
Pontos de Paula Nunes Costa
Memória do Fone: 21 9 8833-5946
Espírito ---------- ---------- Email:
Santo [email protected]
ov.br
Vander Antônio Costa:
114
Fone:
Email:
[email protected]
om
Email:
forumdemuseusdaamaz
A Museologia [email protected]
Comunitária como Redes Sociais:
Instrumento Ativista https://www.instagram.co
e Propositivo: A m/forumdemuseusdaam
Experiência do azonia2?igsh=NnAweGF
Fórum de Museus 6NDF5djFu
de Base
Comunitária da https://www.facebook.co
Amazônia nos m/p/F%C3%B3rum-de-
museus-de-base-
Projetos da
comunit%C3%A1ria-e-
Associação
pr%C3%A1ticas-
Brasileira de socioculturais-da-
Ecomuseus e Amaz%C3%B4nia-
Museus 100063107114643/?paip
Comunitários v=0&eav=AfbWTeR9QC
(Abremc), Lúcia KWARVMhqXD6nxY1zZ
Santana, Graça A. ZIB7iLPZelnZvP8ZUr17
Santana e Regina GSVDFEN728Kt-H-
de Oliveira (artigo, kn7_I&_rdr
2023). Sites e blogs: não
2018 encontrado
Fórum de Disponível via:
Museus de Temática https://mapacultural.p
Bases a.gov.br/files/space/2
Comunitária Regional – 186/outras-narrativas-
s e Práticas Amazônia sobre-museus-
contribuicao-
Sociocultura
amazonia.pdf
is da Ecomuseus,
Amazônia Pontos de Pontos Focais:
Missiva de Nazaré -
memória e de
MEMÓRIA ACESA Lúcia das Graças
Cultura e
(Documento Final Santana da Silva:
Museus Rurais
da XVII Conferência lucinha@museu-
Internacional do goeldi.br
MINOM, Amazônia/
Brasil, 2016).
115
Disponível via:
http://www.minom-
icom.net/files/minom-
nazareth-3missiva.pdf
O Desafio da
Museologia Social
na Amazônia: A
Experiência do
Fórum de Museus
de Base
Comunitária, de
Lúcia das Graças
Santana da Silva,
Maria das Graças
Alves Santana e
Maria das Graças
da Silva
(artigo/2019).
Disponível via:
http://www.sebramusr
epositorio.unb.br/inde
x.php/4sebramus/4se
bramus/paper/viewFil
e/385/510
Email:
Livro da Rede [email protected]
Nacional de Pontos om
de Cultura e Redes Sociais:
Memória Rurais www.youtube.com/@me
(2019) moriaseculturasruraistv
https://www.facebook.co
m/redepontosdeculturaru
Disponível via:
rais/?locale=pt_BR
https://ecomuseurural.
https://www.instagram.co
wixsite.com/pontodec
m/pontosdeculturaseme
2014 ulturarurais/post/livro-
moriarurais/
da-rede-nacional-de-
pontos-de-cultura-e-
Temática Sites e blogs:
mem%C3%B3ria-
rurais https://ecomuseurural.wi
Nacional xsite.com/pontodecultura
rurais
116
Rede Documentário da https://culturarurallatino.
Nacional de Pontos de Rede Nacional de wixsite.com/redculturarur
Pontos de Cultura e/ou Pontos de Cultura e al
Cultura e Pontos de Memória Rurais Pontos Focais:
Memória Memória, (2022) Marjorie de Almeida
Rurais integrantes do Botelho:
Programa Disponível via: Email:
Cultura https://www.youtube.c
[email protected] Viva/MinC e om/watch?v=8R7sKa om
OyL1Y&t=41s Fone: 22 9 9926-1322
do Programa
Pontos de
Livro Cultura Rural: Daraína Pregnolatto:
Memória/IBRA
brotes de saberes Email:
M
en América Latina,
[email protected] compilación de
María Emilia de la
Iglesia e Marjorie
Botelho (2022)
Disponível via:
https://culturarurallatin
o.wixsite.com/redcultu
rarural
Email:
museologia.kilombola@g
mail.com
Redes Sociais:
https://www.youtube.com
2019 /@museologiakilombola9
081
Museologia
https://www.facebook.co
Temática Kilombola
m/museologia.kilombola
(breve histórico da
https://www.instagram.co
Nacional RMK no site do m/museologiakilombola/
Rede ICOM) ?hl=pt-br
Museologia Estudantes e Sites e blogs: não
Kilombola profissionais encontrado
117
de Museologia, Disponível via: Pontos Focais:
RMK pessoas https://www.icom.org. Lucas Ribeiro Lima:
negras br/?p=2132 Fone: 75 9 8193-9859
habitantes de Email:
zonas rurais e Rede Museologia
[email protected].
urbanas, Kilombola edu.br
quilombolas e Disponível via:
não https://www.icom.org. Vitor Luiz Medeiros de
quilombolas br/?page_id=2870 Souza - Vitú
Fone: 31 9 9344-4718
Email:
vitorluismedeiroos@gmai
l.com
Email:
2023 brune.ribeirodasilva@gm
ail.com
Redes Sociais:
Temática https://www.instagram.co
Rede m/rede.transmuse/
Transmuse Nacional --------- Sites e blogs: não
encontrado
Pessoas Pontos Focais:
Transgênero Brune Ribeiro da Silva
atuantes no Fone: 21 9 9900-9159
Email:
campo museal
brune.ribeirodasilva@gm
brasileiro
ail.com
118
ANEXO 2 – INSTRUMENTO METODOLÓGICO 1. PESSOAS FÍSICAS
INSTRUMENTO METODOLÓGICO 1. PESSOAS FÍSICAS
Consulta Pública sobre Participação Social do IBRAM
Seja bem vindo/a/e a consulta pública sobre participação social do Instituto Brasileiro
de Museus (IBRAM).
Essa consulta visa produzir informações junto ao setor museológico brasileiro sobre
a política pública de participação social vigente, instituída entre 2003 e 2024, em
âmbito da Política Nacional de Museus (PNM), frente aos atuais desafios colocados
pela institucionalização de processos, instâncias e instrumentos da política setorial
de museus, em articulação com os avanços do Sistema Nacional de Cultura (SNC).
O resultado desta consulta servirá para aperfeiçoar os processos dialógicos e
participativos existentes, consolidar os mecanismos, ampliar os espaços e criar
novas instâncias democráticas de gestão compartilhada entre entes federados e
sociedade civil para as políticas setoriais de museus. As informações produzidas
serão utilizadas como subsídios para a institucionalização de um sistema integrado
de participação social do IBRAM, tendo como referência as prerrogativas,
componentes, instrumentos e processos instituídos pelo Plano Nacional de Cultura
(PNC), pelo SNC e pela PNM.
A consulta pública estará disponível no período de 2 meses (XX/XX a XX/XX/2024),
destinada a três perfis de interesse: PESSOAS FÍSICAS, instituições e coletividades
da SOCIEDADE CIVIL e do ESTADO.
Para maiores informações sobre o SNC, conheça a Lei 14.835, de 4 de abril de
2024, que instituiu o seu marco regulatório66
66 Disponível via: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2024/Lei/L14835.htm . Acessado em:
08/08/2024.
119
Para maiores informações sobre a PNM, conheça o Caderno Política Nacional de
Museus – Memória e Cidadania (2003)67 e a publicação Política Nacional de Museus
(2007)68.
----------
PARTE I. PERFIL, IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE PARTICIPANTES
Esta parte é dedicada a traçar um perfil pessoal e institucional dos/as participantes
Sessão 1. Escolha o perfil para participar da Consulta Pública:
(X) Pessoa Física (profissionais de museus/cultura/artes, gestores públicos, gestores
privados, pesquisadores/as, curadores/as e colecionadores/as, docentes,
estudantes, servidores públicos, integrantes/articuladores/as de redes de memória,
patrimônio e museologia social, conselheiros/as e ex-conselheiros/as de colegiados
de participação social dos setores de memória/patrimônio/museus e áreas afins,
ativistas, militantes e lideranças políticas, visitantes frequentes de museus,
fazedores/as de cultura e agentes artístico-culturais, indígenas, quilombolas,
integrantes de Povos e Comunidades Tradicionais, outras)
Sessão 2. Identifique a opção mais adequada para seu perfil pessoal:
( ) Profissionais de museus/cultura/artes
( ) Gestores públicos
( ) Gestores privados
( ) Pesquisadores/as
( ) Curadores/as e Colecionadores/as
( ) Docentes
( ) Estudantes
( ) Servidor público
( ) Integrantes/articuladores/as de redes de memória, patrimônio e museologia social
( ) Conselheiros/as e ex-conselheiros/as de colegiados de participação social dos
setores de memória/patrimônio/museus e áreas afins
( ) Ativistas, militantes e lideranças políticas
( ) Visitantes frequentes de museus,
( ) Fazedores/as de cultura e agentes artístico-culturais
( ) Indígenas
( ) Quilombolas
( ) Integrantes de Povos e Comunidades Tradicionais
( ) Outra(s). Qual(is):______________________________________________
Sessão 3. Informações Pessoais
Nome da pessoa e vínculos institucionais (se houver):__________________
67 Disponível via: https://www.gov.br/museus/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/cadernos-e-revistas/politica-
nacional-de-museus-2013-memoria-e-cidadania . Acessado em: 08/08/2024.
68 Disponível via: https://www.museus.gov.br/wp-content/uploads/2010/01/politica_nacional_museus.pdf . Acessado
em: 08/08/2024.
120
CPF: ________________________
Estado:
( ) Acre - AC
( ) Alagoas - AL
( ) Amapá - AP
( ) Amazonas - AM
( ) Bahia - BA
( ) Ceará - CE
( ) Distrito Federal - DF
( ) Espírito Santo - ES
( ) Goiás - GO
( ) Maranhão - MA
( ) Mato Grosso - MT
( ) Mato Grosso do Sul - MS
( ) Minas Gerais - MG
( ) Pará - PA
( ) Paraíba - PB
( ) Paraná - PR
( ) Pernambuco - PE
( ) Piauí - PI
( ) Rio de Janeiro - RJ
( ) Rio Grande do Norte - RN
( ) Rio Grande do Sul - RS
( ) Rondônia - RO
( ) Roraima - RR
( ) Santa Catarina - SC
( ) São Paulo - SP
( ) Sergipe - SE
( ) Tocantins – TO
Contatos:
Endereço (rua/avenida/travessa; Bairro; Localidade; Município, CEP):
Telefone fixo:
Telefone celular:
Endereço de email:
Redes sociais:
Qual sua nacionalidade?
( ) Brasileira
( ) Brasileira Nacionalizada
( ) Estrangeira
Faixa Etária
( ) 10 a 19 anos
( ) 20 a 29 anos
( ) 30 a 39 anos
( ) 40 a 49 anos
( ) 50 a 59 anos
121
( ) 60 a 69 anos
( ) 70 a 79 anos
( ) 80 anos ou mais
( ) Prefiro não informar
Grau de Instrução e Titulação
( ) Ensino Fundamental completo
( ) Ensino Fundamental incompleto
( ) Ensino Médio completo
( ) Ensino Médio incompleto
( ) Ensino Superior completo
( )Ensino Superior incompleto
( ) Especialização completa
( ) Especialização incompleta
( ) Mestrado completo
( ) Mestrado incompleto
( ) Doutorado completo
( ) Doutorado incompleto
( ) Notório Saber/Mestres/a da Cultura
( ) Outro(s). Qual? ___________________
( ) Prefiro não informar
Principal(is) Área(s) de Atuação (marcar até 2 opções)
( ) Gestão de Museus
( ) Gestão de Políticas Públicas
( ) Associativismo
( ) Ativismo Político
( ) Ensino
( ) Pesquisa
( ) Educação
( ) Extensão
( ) Produção Cultural e Artística
( ) Assistência Social
( ) Territórios
( ) Patrimônio e Memória
( ) Museologia Social
( ) Educação Museal
( ) Acessibilidade e Inclusão
( ) Ecomuseus e Museus Comunitários
( ) Museus Universitários
( ) Acervos e Coleções Museológicas
( ) Fiscalização museal
( ) Fomento e Sustentatibilidade em museus
( ) Combate ao tráfico ilícito de bens culturais
( ) Gestão de riscos de bens musealizados
( ) Arquitetura de Museus
( ) Sistemas e Redes de Museus
( ) Gênero e Diversidade Sexual
( ) Diversidade Étnica
122
( ) Antirracismo
( ) Outra(s). Qual(is)? ____________________________
Qual a sua identidade de gênero?
( ) Homem cisgênero (pessoa que se identifica com o gênero que foi atribuído no
seu nascimento)
( ) Homem transgênero (pessoa que se não identifica com o gênero que foi
atribuído no seu nascimento)
( ) Mulher cisgênero (pessoa que se identifica com o gênero que foi atribuído no
seu nascimento)
( ) Mulher transgênero (pessoa que se não identifica com o gênero que foi atribuído
no seu nascimento)
( ) Não-binárie (pessoa cuja identidade de gênero e expressão não é limitada ao
masculino e feminino)
( ) Prefiro não informar
( ) Outra. Qual? ____________________
Qual a sua orientação sexual?
( ) Bissexual
( ) Homossexual
( ) Heterossexual
( ) Pansexual
( ) Prefiro não informar
( ) Outra(s). Qual(is)? _______________________
Como você se autodeclara em relação à raça/cor?
( ) Amarela
( ) Branca
( ) Indígena
( ) Negra (Pardos)
( ) Negra (Pretos)
( ) Prefiro não informar
Outra. Qual?: _______________
Você possui alguma deficiência?
( ) Não
( ) Sim. Qual? _________________
Apresentação e Breve Descrição de sua Atuação no Campo Museológico.
Até 2000 caracteres
---------
PARTE II. PARTICIPAÇÃO SOCIAL E POLÍTICAS MUSEÓLOGICAS
123
Esta parte é destinada a produzir informações sobre as instâncias de articulação,
pactuação, deliberação, monitoramento e controle social; e sobre os instrumentos de
gestão das políticas museológicas. O Sistema de Participação Social da
PNM/IBRAM em concepção possui 26 instâncias de gestão compartilhada para as
políticas públicas museológicas, sendo 3 relacionadas a sistemas de museus, 4
tipologias de redes de museus, 4 colegiados participativos, 5 formatos de
eventos/encontros (3 de caráter nacional e 2 de caráter regional/estadual/distrital), 2
órgãos internos e 8 instrumentos de gestão.
1. Quais destas iniciativas considera de maior relevância para os processos de
participação social nas políticas museológicas no país?
( ) Criação e institucionalização de um Sistema de Participação Social do IBRAM
( ) Criação da Coordenação de Participação Social, Conselhos e Comitês, vinculada
à Assessoria de Relações Institucionais/ASREL da presidência do IBRAM
( ) Criação de mecanismos e instrumentos dedicados ao debate público sobre um
orçamento participativo para o setor museológico brasileiro junto à sociedade civil
( ) Realização de escutas, consultas e audiências públicas sobre questões relativas
à gestão das políticas museais nacionais
( ) Concurso público para o IBRAM com reserva de vagas e cotas para grupos sociais
excluídos historicamente das políticas públicas museológicas
( ) Políticas nacionais museológicas alinhadas às agendas políticas inclusivas e da
diversidade étnica, de gênero, sexual e anti-capacitista
( ) Editais de Fomento e Financiamento do setor museológico específicos para
iniciativas museais e de memória de grupos sociais excluídos historicamente das
políticas públicas
( ) Criação e institucionalização d Política Nacional de Economia de Museus
( ) Criação e institucionalização do Programa Nacional de Acessibilidade em Museus
e Pontos de Memória - Acesse Museus
( ) Regulamentação da categoria de “Museu Associado” do IBRAM, reconhecendo
prioritariamente iniciativas vinculadas a grupos sociais excluídos historicamente das
políticas públicas museológicas
( ) Seleção pública com chamada aberta para a direção dos museus do IBRAM
( ) Outra(s). Qual(is)? ________________
2. Quais os principais problemas/desafios para a participação social nas
políticas públicas museológicas no país?
( ) Falta de compromisso de gestores(as) públicos
( ) Ausência de corresponsabilidade da sociedade civil
( ) Mudanças governamentais e de gestores/as públicos
( ) Instabilidade na governança política do Estado
( ) Descontinuidade das ações, políticas e programas para o setor museal
( ) Dificuldades na cooperação entre os diferentes entes federados
( ) Ausência de apoio do Estado
( ) Inexistência de instâncias de participação adequadas
124
( ) Pouca representatividade e diversidade nas instâncias de participação existentes
( ) Demora na execução das ações pactuadas nas instâncias participativas
( ) Não execução das ações pactuadas nas instâncias participativas
( ) Ausência de recursos financeiros compatíveis com as demandas de participação
social do setor
( ) O uso político da participação social como retórica para legitimar as decisões de
gestores(as) públicos e governantes
( ) Outro(s). Qual(is)? ______________________
3. Quais temáticas devem ser priorizadas para a formulação de novas ações,
políticas e programas museológicos relacionados à participação social na
PNM/IBRAM?
( ) Antirracismo
( ) Diversidade étnica e racial
( ) Fomento, financiamento e sustentabilidade
( ) Acessibilidade, Inclusão e Anti-Capacitismo
( ) Formação, Capacitação e Profissionalização do setor museal
( ) Gênero e Diversidade Sexual
( ) Museologia Social e Museus Comunitários
( ) Mulheres
( ) Povos Indígenas
( ) Populações Quilombolas
( ) Povos e Comunidades Tradicionais – PCT’s
( ) Povos de Terreiros Afroindígenas
( ) Outra(s). Qual(is)? ______________________
4. Quais as melhores estratégias para garantir a representatividade e a
diversidade nas diferentes instâncias do sistema de participação social da
PNM/IBRAM?
( ) Criação de reserva de vagas por critérios étnico-raciais
( ) Criação de reserva de vagas por critérios de gênero e sexualidade
( ) Criação de reserva de vagas por critérios socioeconômicos
( ) Criação de reserva de vagas para Pessoas com Deficiência (PCD’s)
( ) Todas as respostas anteriores
( ) Outra(s). Qual(is)? ______________________
5. Quais as instâncias mais estratégicas para a institucionalização do sistema
de participação social da PNM/IBRAM?
( ) Instrumentos de Gestão - Programas
( ) Instrumentos de Gestão – Políticas
( ) Instrumentos de Gestão – Sistema nacional de identificação e plataforma para
mapeamento colaborativo, gestão e compartilhamento de informações sobre os
museus brasileiros
( ) Instrumentos de Gestão - Plano Nacional Setorial de Museus (PNSM)
( ) Colegiados e Conselhos
125
( ) Redes de Museus
( ) Sistemas de Museus
( ) Eventos e Encontros
( ) Todas as respostas anteriores
( ) Outra(s). Qual(is)? ______________________
6. Considerando as cinco dimensões do controle social (formulação,
deliberação, monitoramento, avaliação e financiamento das políticas públicas),
qual a forma mais adequada de controle social do setor museal brasileiro sob
as políticas museológicas?
( ) Reuniões periódicas com o setor museal
( ) Seminários temáticos e periódicos com o setor museal
( ) Fóruns Participativos, propositivos e deliberativos
( ) Audiências públicas
( ) Relatórios periódicos
( ) Por meio da Ouvidoria do IBRAM
( ) Grupos de Trabalho temáticos permanentes com o setor museal
( ) Consultas Públicas sobre temas de relevância
( ) Em um ambiente virtual de participação social
( ) Outra(s). Quais? __________________________
7. Como aperfeiçoar os mecanismos de controle social sob as políticas públicas
museológicas?
( ) Criar mais colegiados de gestão participativa
( ) Criar outras formas de participação, para além dos colegiados
( ) Criar instâncias permanentes de monitoramento e acompanhamento
( ) Criar ambientes virtuais de participação social
( ) Institucionalizar as instâncias de monitoramento nos espaços, instrumentos e
processos já existentes
( ) Integrar as diferentes instâncias de participação social em um sistema integrado
com ferramentas específicas para o monitoramento
( ) Todas as respostas anteriores
( ) Outra(s). Qual(is)? ______________________
8. Quais as instâncias do sistema de participação social da PNM/IBRAM devem
atuar mais fortemente no controle social das políticas museais?
( ) Colegiados e Conselhos
( ) Sistemas de Museus
( ) Redes de Museus
( ) Fórum Nacional de Museus
( ) (re)Conexões IBRAM
( ) Pré-fóruns (fóruns estaduais, municipais e distrital)
( ) EMUSE – Encontro Nacional de Educação Museal
( ) Teia da Memória – Encontro Nacional dos Pontos de Memória
126
( ) Ouvidoria do IBRAM
( ) Outra(s). Quais? _____________________
9. Em relação à intersetorialidade das políticas públicas museais, quais as áreas
das políticas culturais mais estratégicas para a articulação com o setor de
museus?
( ) Arquitetura e Urbanismo
( ) Arquivos
( ) Artes visuais
( ) Arte Digital
( ) Artesanato
( ) Audiovisual
( ) Expressões Artísticas Culturais Afro-Brasileiras,
( ) Circo
( ) Culturas populares
( ) Cultura dos Povos Indígenas,
( ) Cultura Digital
( ) Dança
( ) Design
( ) Livro – Leitura - Literatura e Bibliotecas
( ) Música (Música Popular e Música Erudita)
( ) Moda
( ) Patrimônio Cultural Material e Imaterial
( ) Teatro
( ) Outra(s). Quais? _____________________
10. Em relação à transversalidade das políticas museais, qual a área das
políticas públicas mais estratégica para a articulação com o setor de museus?
( ) Esporte
( ) Turismo
( ) Educação
( ) Meio Ambiente
( ) Igualdade Racial
( ) Mulheres
( ) Direitos Humanos
( ) Desenvolvimento Agrário
( ) Povos Indígenas
( ) Ciência, Tecnologia e Inovação
( ) Assistência Social
( ) Saúde
( ) Comunicação
( ) Desenvolvimento Regional
( ) Desenvolvimento Social
( ) Trabalho e Emprego
127
( ) Outra(s). Quais? _____________________
11. Quais as formas, espaços, processos e/ou instâncias de participação social
e democracia participativa mais adequadas para o setor museal? (Assinale até
três respostas)
( ) Fóruns, Reuniões, Encontros e Seminários
( ) Escutas e Consultas públicas (virtuais, presenciais e/ou híbridas)
( ) Oficinas participativas (presenciais e/ou on line)
( ) Conferências de Cultura (locais, regionais, estaduais, municipais, nacionais,
temáticas, setoriais etc.)
( ) Colegiados – Conselhos, Comitês e Comissões
( ) Plebiscito
( ) Referendo
( ) Ouvidoria
( ) Grupos Técnicos, Câmaras Temáticas e Grupos de Trabalho
( ) Orçamento participativo
( ) Audiências públicas
( ) Sufrágio universal (eleições diretas)
( ) Consulta prévia, livre, consentida e informada
( ) Outra(s). Quais? _____________________
12. Como deve ser planejado o Fórum Nacional de Museus??
( ) Pelo IBRAM
( ) Com a colaboração do setor museológico nos entes federados, em etapas prévias
(pré-fóruns)
( ) Em grupos de trabalho reunindo gestores públicos dos entes federados e a
sociedade civil
( ) Em fóruns e ambientes virtuais de participação social
( ) Todas as respostas anteriores
( ) Outra(s). Qual(ais)? ________________________________
13. Com que periodicidade deve ser realizado o Fórum Nacional de Museus?
( ) 2 anos
( ) 3 anos
( ) 4 anos
( ) 5 anos
( ) 6 anos
( ) Outra. Qual? ______________________
14. Qual deve ser o caráter prioritário do Fórum Nacional de Museus?
( ) Articulação
( ) Consulta
( ) Normatização
( ) Deliberação
128
( ) Fiscalização
( ) Planejamento
( ) Monitoramento
( ) Avaliação
( ) Formação/Capacitação
( ) Outro(s). Qual(is)? ______________________
15. Quais devem ser os objetivos estratégicos do Fórum Nacional de Museus?
( ) Aprovação do Plano Nacional Setorial de Museus (PNSM)
( ) Acompanhamento, Monitoramento e Revisão do PNSM
( ) Formação e Capacitação do setor museológico
( ) Articulação entre entes federados
( ) Controle social de políticas públicas museológicas
( ) Deliberações sobre as políticas públicas museológicas
( ) Reuniões das instâncias colegiadas de participação social
( ) Reuniões de delegados/as setoriais de museus
( ) Outro(s). Qual(is)? _______________________________
16. Como deve ser a escolha de representantes estaduais do setor museológico
para atuarem como delegados(as) no Fórum Nacional de Museus?
( ) Em pré-fóruns, estaduais, municipais e distritais
( ) Escolhidos entre os/as conselheiros/as das representações setoriais de
museus/patrimônio/memória nos conselhos estaduais e municipais de cultura
( ) Indicados pelo IBRAM
( ) Indicados pelos colegiados de gestão participativa existentes em âmbito do IBRAM
( ) Todas as respostas anteriores
( ) Outras. Quais? _______________________________
17. Quais funções devem ter os(as) delegados(as) do setor de museus atuantes
no Fórum Nacional de Museus?
( ) Monitoramento
( ) Controle social
( ) Avaliação
( ) Proposição
( ) Decisórias
( ) Consultivas
( ) Articulação
( ) Fiscalização
( ) Outra(s)? Qual(is)? ________________________________
18. Os/as delegados/as do setor de museus devem atuar apenas nos fóruns
nacionais ou devem possuir um mandato com objetivos, funções e duração pré-
definidas?
( ) Devem atuar apenas nos fóruns
129
( ) Devem ter um mandato com duração definida
( ) Outro(s). Qual(ais)? ________________________________
19. Qual deve ser o caráter do (re)Conexões IBRAM no sistema de participação
social da política setorial de museus, no que se refere ao diálogo entre Estado
e sociedade civil?
( ) Instância consultiva
( ) Instância deliberativa
( ) Instância de controle social
( ) Instância de articulação
( ) Instância de formação e capacitação
( ) Instância de pactuação sobre o regime de colaboração e a divisão de
responsabilidades entre os entes federados
( ) Outro(s). Qual(ais)? ________________________________
20. Quais temáticas o (re)Conexões IBRAM deve priorizar em suas próximas
edições?
( ) Pacto federativo e divisão de responsabilidades entre entes federados
( ) Institucionalização do sistema de participação social das políticas setoriais de
museus nos entes federados
( ) Sistema Nacional de Cultura e a atualização da Política Nacional de Museus
( ) Fomento, Financiamento e Sustentabilidade no Campo Museal
( ) Acessibilidade, Museus e Anti-Capacistimo
( ) Criação e acompanhamento dos sistemas de museus (estaduais, municipais e
distrital)
( ) A cooperação entre redes de museus da sociedade civil e sistemas de museus
para a ampliação e institucionalização do sistema de participação social nas políticas
museológicas
( ) Outro. Qual(ais)? ________________________________
21. Qual deve ser o tempo de duração do PNSM?
( ) 10 anos
( ) 8 anos
( ) 6 anos
( ) 5 anos
( ) 4 anos
( ) Outra. Qual? ______________________
22. Como o PNSM deve ser monitorado?
( ) Através do Sistema Brasileiro de Museus (SBM) e seu Comitê Gestor
( ) Através do Conselho Consultivo do Patrimônio Museológico (CCPM)
( ) Pelos demais entes federados (estados, municípios e DF), através dos sistemas
de museus
( ) No Fórum Nacional de Museus, por todo setor museal brasileiro
130
( ) Nos pré-fóruns de museus, através do diálogo entre entes federados e
sociedade civil
( ) Pelo corpo técnico do IBRAM
( ) Em um ambiente virtual de participação social
( ) Em diálogo com as redes de museus
( ) Todas as respostas anteriores
( ) Outra(s). Qual(is)? ______________________
23. Em quais espaços deve ser feita a avaliação e a revisão do PNSM?
( ) Virtualmente
( ) Nas edições do Fórum Nacional de Museus
( ) Nos pré-fóruns de museus, através do diálogo entre entes federados e sociedade
civil
( ) Nos eventos (re)Conexões IBRAM, nos entes federados
( ) Em um ambiente virtual de participação social
( ) Todas as respostas anteriores
( ) Outro(s). Qual(is)? ______________________
24. Como os Colegiados e Conselhos do sistema nacional de participação social
da PNM/IBRAM podem ampliar a representatividade e diversidade de sua
composição?
( ) Através da criação de Câmaras Temáticas Permanentes com temas e grupos
sociais relevantes para a participação social se articular com a reparação histórica e
a diversidade
( ) Implantando reserva de vagas, cotas e outras formas de acesso diferenciado para
grupos sociais excluídos historicamente das políticas públicas de museus
( ) Com a criação de um Cadastro de Agentes de Participação Social
( ) Todas as respostas anteriores
( ) Outra(s). Quais? ____________________________
25. Quais as Câmaras Temáticas mais relevantes a serem criadas para a
ampliação da representatividade e da diversidade nos Colegiados e Conselhos
integrantes do sistema de participação social da PNM?
( ) Diversidade Étnica, de Gênero e de Sexualidade
( ) Acessibilidade e Inclusão
( ) Povos Indígenas, Religiões Afroindígenas e Populações Quilombolas
( ) LGBTQIA+
( ) Por critérios de regionalidade
( ) Repatriação e restituição de acervos
( ) Todas as respostas anteriores
( ) Outra(s). Quais? ____________________________
26. Qual a instância de representação mais adequada para as diferentes redes
de museus da sociedade civil no sistema de participação social da PNM/IBRAM?
131
( ) Em um Fórum Interconselhos, com participação de representações das redes de
museus da sociedade civil (museologia social, educadores, profissionais)
( ) Em colegiados a serem criados para cada tipologia de redes de museus
(museologia social, educadores, profissionais)
( ) Com a criação de representações das redes de museus nas diferentes instâncias
colegiadas existentes
( ) Com a criação de Câmaras Temáticas nos colegiados já existentes
( ) Todas as respostas anteriores
( ) Outra(s). Quais? ____________________________
27. Qual deve ser a função prioritária dos colegiados de participação social da
PNM/IBRAM?
( ) Consultiva
( ) Deliberativa-decisória
( ) Formação-capacitação
( ) Controle Social
( ) Monitoramento
( ) Avaliação
( ) Planejamento
( ) Assessoramento
( ) Fiscalização
( ) Outro(s). Qual(is)? ______________________
28. Como deve ser a composição dos conselhos de gestão participativa?
( ) Paritária entre Estado e sociedade civil
( ) Maior quantidade de representações do Estado
( ) Maior quantidade de representações da sociedade civil
( ) Outro(s). Qual(is)? ______________________
29. Como melhorar o regime de cooperação entre os entes federados no que se
refere às políticas públicas de participação social?
( ) Com a criação de consórcios públicos entre os entes federados
( ) Com a instituição de instrumentos de cooperação técnica e outras parcerias
( ) Com o repasse e a transferência voluntária de recursos financeiros
( ) Viabilizando apoio técnico, logístico e de recursos humanos
( ) Com apoio técnico para a criação e institucionalização de sistemas de cultura nos
entes federados
( ) Com a criação, institucionalização e gestão compartilhada de instâncias
participativas para a política setorial de museus nos entes federados que espelhem o
sistema de participação social da PNM e do SNC/PNC
( ) Outra(s). Qual(is)? ______________________
30. Quais as formas mais eficazes de capilarização e interiorização dos
processos de participação social das políticas museais nos municípios?
132
( ) Seminários temáticos, regionais e locais
( ) Reuniões periódicas, regionais e locais
( ) Grupos de Trabalho permanentes, de caráter temático e territorial
( ) Articulação com segmentos sociais específicos, priorizando as áreas rurais e os
municípios de pequeno e médio portes
( ) Realização de ações presenciais em territórios, distritos, localidades e zonas rurais
dos municípios do interior dos estados
( ) Outro(s). Qual(is)? ______________________
31. Quais devem ser as responsabilidades dos Estados, Municípios e Distrito
Federal nas políticas públicas museológicas no país?
( ) Implantação do PNSM, através da formulação e execução de objetivos específicos,
estratégias e ações relacionadas às diretrizes do plano
( ) Monitoramento e avaliação do PNSM, em pré-fóruns setoriais e outras instâncias
de acompanhamento
( ) Criando, institucionalizando e gerindo instâncias participativas de gestão pública
para a agenda da política setorial de museus que espelhem o sistema de participação
social da PNM/IBRAM
( ) Os Estados colaborarem com os Municípios para a formulação e execução de
planos setoriais por meio de instâncias, espaços e instrumentos de participação social
que espelhem o SNC e a PNM
( ) Outra(s). Qual(is)? _______________________
----------
PARTE III. FINAL
Quais instâncias, mecanismos, instrumentos e espaços de participação social
poderiam ser criados e institucionalizados para a ampliação dos processos de
gestão compartilhada das políticas públicas museológicas?
(Opcional, resposta com até 2 mil caracteres).
-----------
Comentários livres sobre participação social nas políticas museológicas (críticas,
sugestões, avaliações, análises etc.)
(Opcional, resposta com até 2 mil caracteres).
----------
Agradecemos sua participação na Consulta Pública sobre Participação Social do
IBRAM. Uma primeira devolutiva sobre a consulta será realizada durante o 8º-
Fórum Nacional de Museus, que acontecerá de 25 a 29 de novembro, em
Fortaleza/CE.
Nos vemos lá!!!
133
ANEXO 3 – INSTRUMENTO METODOLÓGIO 2. SOCIEDADE CIVIL
----------
INSTRUMENTO METODOLÓGICO 2. SOCIEDADE CIVIL
PARTE I.
PERFIL, IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE PARTICIPANTES
Esta parte é dedicada a traçar um perfil pessoal e institucional dos participantes
Sessão 1. Escolha o perfil para participar da Consulta Pública:
(X) Sociedade Civil (instituições, entidades e coletivos, formalizados ou não, sem
vínculos com os poderes públicos, como instituições museais, instituições de
memória, instituições educacionais, instituições culturais e artísticas, redes de
memória, patrimônio e museologia social, redes de educadores em museus, redes de
profissionais, povos indígenas, populações quilombolas, povos e comunidades
tradicionais, ong’s, associações, entidades do 3º-setor, entidades de classes e
congêneres, pontos de memória, pontos de cultura, pontos de leitura, movimentos
sociais, federações, sindicatos e organizações políticas, organizações sociais de
Cultura (OS’s), entidades privadas e outras)
Sessão 2. Identifique a opção mais adequada para o perfil de sua
instituição/entidade/coletivo da sociedade civil.
( ) Instituições Museais (museus particulares/privados, museus comunitários,
ecomuseus etc.)
( ) Instituições de Memória (arquivos, bibliotecas, institutos históricos etc.)
( ) Instituições Educacionais (universidades, faculdades, institutos, grupos de
Pesquisa etc.)
( ) Instituições Culturais e Artísticas
( ) Redes de Memória e Museologia Social
( ) Redes de Educadores em Museus
( ) Redes de Profissionais do Campo Museológico
( ) Povos e Organizações Indígenas
( ) Populações e Organizações Quilombolas
( ) Povos e Comunidades Tradicionais (PCT’s)
( ) Organizações Não-Governamentais, Associações e Entidades do 3º- Setor
( ) Entidades de Classes e congêneres (de categorias profissionais)
( ) Pontos de Memória, Pontos de Cultura e Pontos de Leitura (certificados pelo
MinC)
( ) Movimentos Sociais
( ) Federações, Sindicatos e Organizações Políticas
( ) Organizações Sociais de Cultura (OS’s)
( ) Entidades Privadas (grupos empresariais, sistema S, fundações, institutos etc.)
( ) Outra(s). Qual(is):______________________________________________
Responsável pelo preenchimento e função na instituição/entidade/coletivo:
CPF: ________________________
134
Sessão 3. Informações Institucionais
Nome da instituição/entidade/coletivo: ______________________________
CNPJ (se houver): ___________________________
Estado:
( ) Acre - AC
( ) Alagoas - AL
( ) Amapá - AP
( ) Amazonas - AM
( ) Bahia - BA
( ) Ceará - CE
( ) Distrito Federal - DF
( ) Espírito Santo - ES
( ) Goiás - GO
( ) Maranhão - MA
( ) Mato Grosso - MT
( ) Mato Grosso do Sul - MS
( ) Minas Gerais - MG
( ) Pará - PA
( ) Paraíba - PB
( ) Paraná - PR
( ) Pernambuco - PE
( ) Piauí - PI
( ) Rio de Janeiro - RJ
( ) Rio Grande do Norte - RN
( ) Rio Grande do Sul - RS
( ) Rondônia - RO
( ) Roraima - RR
( ) Santa Catarina - SC
( ) São Paulo - SP
( ) Sergipe - SE
( ) Tocantins – TO
Contatos:
Endereço (rua/avenida/travessa; Bairro; Localidade; Município, CEP):
Telefone fixo:
Telefone celular:
Endereço de email:
Redes sociais:
Abrangência da instituição/entidade/coletivo:
( ) Nacional
( ) Internacional
( ) Regional
( ) Estadual
( ) Municipal
135
( ) Local
( ) Outra. Qual? ___________________
Principal(is) Área(s) de Atuação (marcar até 2 opções):
( ) Gestão de Museus
( ) Gestão de Políticas Públicas
( ) Associativismo
( ) Ativismo Político
( ) Ensino
( ) Pesquisa
( ) Educação
( ) Extensão
( ) Produção Cultural e Artística
( ) Assistência Social
( ) Territórios
( ) Patrimônio e Memória
( ) Museologia Social
( ) Educação Museal
( ) Acessibilidade e Inclusão
( ) Ecomuseus e Museus Comunitários
( ) Museus Universitários
( ) Acervos e Coleções Museológicas
( ) Fiscalização museal
( ) Fomento e Sustentabilidade em museus
( ) Combate ao tráfico ilícito de bens culturais
( ) Gestão de riscos de bens musealizados
( ) Arquitetura de Museus
( ) Sistemas e Redes de Museus
( ) Gênero e Diversidade Sexual
( ) Diversidade Étnica
( ) Antirracismo
( ) Outra(s). Qual(is)? ____________________________
Apresentação e Breve Descrição da Atuação da Instituição/Entidade/Coletivo no
campo museológico.
Até 2000 caracteres
--------------------
PARTE II. PARTICIPAÇÃO SOCIAL E POLÍTICAS MUSEÓLOGICAS
Esta parte é destinada a produzir informações sobre as instâncias de articulação,
pactuação, deliberação, monitoramento e controle social; e sobre os instrumentos de
gestão das políticas museológicas. O Sistema de Participação Social da
PNM/IBRAM em concepção possui 26 instâncias de gestão compartilhada para as
políticas públicas museológicas, sendo 3 relacionadas a sistemas de museus, 4
tipologias de redes de museus, 4 colegiados participativos, 5 formatos de
eventos/encontros (3 de caráter nacional e 2 de caráter regional/estadual/distrital), 2
órgãos internos e 8 instrumentos de gestão.
136
1. Quais destas iniciativas considera de maior relevância para os processos de
participação social nas políticas museológicas no país?
( ) Criação e institucionalização de um Sistema de Participação Social do IBRAM
( ) Criação da Coordenação de Participação Social, Conselhos e Comitês, vinculada
à Assessoria de Relações Institucionais/ASREL da presidência do IBRAM
( ) Criação de mecanismos e instrumentos dedicados ao debate público sobre um
orçamento participativo para o setor museológico brasileiro junto à sociedade civil
( ) Realização de escutas, consultas e audiências públicas sobre questões relativas
à gestão das políticas museais nacionais
( ) Concurso público para o IBRAM com reserva de vagas e cotas para grupos sociais
excluídos historicamente das políticas públicas museológicas
( ) Políticas nacionais museológicas alinhadas às agendas políticas inclusivas e da
diversidade étnica, de gênero, sexual e anti-capacitista
( ) Editais de Fomento e Financiamento do setor museológico específicos para
iniciativas museais e de memória de grupos sociais excluídos historicamente das
políticas públicas
( ) Criação e institucionalização d Política Nacional de Economia de Museus
( ) Criação e institucionalização do Programa Nacional de Acessibilidade em Museus
e Pontos de Memória - Acesse Museus
( ) Regulamentação da categoria de “Museu Associado” do IBRAM, reconhecendo
prioritariamente iniciativas vinculadas a grupos sociais excluídos historicamente das
políticas públicas museológicas
( ) Seleção pública com chamada aberta para a direção dos museus do IBRAM
( ) Outra(s). Qual(is)? ________________
2. Quais os principais problemas/desafios para a participação social nas
políticas públicas museológicas no país?
( ) Falta de compromisso de gestores(as) públicos
( ) Ausência de corresponsabilidade da sociedade civil
( ) Mudanças governamentais e de gestores/as públicos
( ) Instabilidade na governança política do Estado
( ) Descontinuidade das ações, políticas e programas para o setor museal
( ) Dificuldades na cooperação entre os diferentes entes federados
( ) Ausência de apoio do Estado
( ) Inexistência de instâncias de participação adequadas
( ) Pouca representatividade e diversidade nas instâncias de participação existentes
( ) Demora na execução das ações pactuadas nas instâncias participativas
( ) Não execução das ações pactuadas nas instâncias participativas
( ) Ausência de recursos financeiros compatíveis com as demandas de participação
social do setor
( ) O uso político da participação social como retórica para legitimar as decisões de
gestores(as) públicos e governantes
( ) Outro(s). Qual(is)? ______________________
137
3. Quais temáticas devem ser priorizadas para a formulação de novas ações,
políticas e programas museológicos relacionados à participação social na
PNM/IBRAM?
( ) Antirracismo
( ) Diversidade étnica e racial
( ) Fomento, financiamento e sustentabilidade
( ) Acessibilidade, Inclusão e Anti-Capacitismo
( ) Formação, Capacitação e Profissionalização do setor museal
( ) Gênero e Diversidade Sexual
( ) Museologia Social e Museus Comunitários
( ) Mulheres
( ) Povos Indígenas
( ) Populações Quilombolas
( ) Povos e Comunidades Tradicionais – PCT’s
( ) Povos de Terreiros Afroindígenas
( ) Outra(s). Qual(is)? ______________________
4. Quais as melhores estratégias para garantir a representatividade e a
diversidade nas diferentes instâncias do sistema de participação social da
PNM/IBRAM?
( ) Criação de reserva de vagas por critérios étnico-raciais
( ) Criação de reserva de vagas por critérios de gênero e sexualidade
( ) Criação de reserva de vagas por critérios socioeconômicos
( ) Criação de reserva de vagas para Pessoas com Deficiência (PCD’s)
( ) Todas as respostas anteriores
( ) Outra(s). Qual(is)? ______________________
5. Quais as instâncias mais estratégicas para a institucionalização do sistema
de participação social da PNM/IBRAM?
( ) Instrumentos de Gestão - Programas
( ) Instrumentos de Gestão – Políticas
( ) Instrumentos de Gestão – Sistema nacional de identificação e plataforma para
mapeamento colaborativo, gestão e compartilhamento de informações sobre os
museus brasileiros
( ) Instrumentos de Gestão - Plano Nacional Setorial de Museus (PNSM)
( ) Colegiados e Conselhos
( ) Redes de Museus
( ) Sistemas de Museus
( ) Eventos e Encontros
( ) Todas as respostas anteriores
( ) Outra(s). Qual(is)? ______________________
6. Considerando as cinco dimensões do controle social (formulação,
deliberação, monitoramento, avaliação e financiamento das políticas públicas),
138
qual a forma mais adequada de controle social do setor museal brasileiro sob
as políticas museológicas?
( ) Reuniões periódicas com o setor museal
( ) Seminários temáticos e periódicos com o setor museal
( ) Fóruns Participativos, propositivos e deliberativos
( ) Audiências públicas
( ) Relatórios periódicos
( ) Por meio da Ouvidoria do IBRAM
( ) Grupos de Trabalho temáticos permanentes com o setor museal
( ) Consultas Públicas sobre temas de relevância
( ) Em um ambiente virtual de participação social
( ) Outra(s). Quais? __________________________
7. Como aperfeiçoar os mecanismos de controle social sob as políticas públicas
museológicas?
( ) Criar mais colegiados de gestão participativa
( ) Criar outras formas de participação, para além dos colegiados
( ) Criar instâncias permanentes de monitoramento e acompanhamento
( ) Criar ambientes virtuais de participação social
( ) Institucionalizar as instâncias de monitoramento nos espaços, instrumentos e
processos já existentes
( ) Integrar as diferentes instâncias de participação social em um sistema integrado
com ferramentas específicas para o monitoramento
( ) Todas as respostas anteriores
( ) Outra(s). Qual(is)? ______________________
8. Quais as instâncias do sistema de participação social da PNM/IBRAM devem
atuar mais fortemente no controle social das políticas museais?
( ) Colegiados e Conselhos
( ) Sistemas de Museus
( ) Redes de Museus
( ) Fórum Nacional de Museus
( ) (re)Conexões IBRAM
( ) Pré-fóruns (fóruns estaduais, municipais e distrital)
( ) EMUSE – Encontro Nacional de Educação Museal
( ) Teia da Memória – Encontro Nacional dos Pontos de Memória
( ) Ouvidoria do IBRAM
( ) Outra(s). Quais? _____________________
9. Em relação à intersetorialidade das políticas públicas museais, quais as áreas
das políticas culturais mais estratégicas para a articulação com o setor de
museus?
( ) Arquitetura e Urbanismo
( ) Arquivos
139
( ) Artes visuais
( ) Arte Digital
( ) Artesanato
( ) Audiovisual
( ) Expressões Artísticas Culturais Afro-Brasileiras,
( ) Circo
( ) Culturas populares
( ) Cultura dos Povos Indígenas,
( ) Cultura Digital
( ) Dança
( ) Design
( ) Livro – Leitura - Literatura e Bibliotecas
( ) Música (Música Popular e Música Erudita)
( ) Moda
( ) Patrimônio Cultural Material e Imaterial
( ) Teatro
( ) Outra(s). Quais? _____________________
10. Em relação à transversalidade das políticas museais, qual a área das
políticas públicas mais estratégica para a articulação com o setor de museus?
( ) Esporte
( ) Turismo
( ) Educação
( ) Meio Ambiente
( ) Igualdade Racial
( ) Mulheres
( ) Direitos Humanos
( ) Desenvolvimento Agrário
( ) Povos Indígenas
( ) Ciência, Tecnologia e Inovação
( ) Assistência Social
( ) Saúde
( ) Comunicação
( ) Desenvolvimento Regional
( ) Desenvolvimento Social
( ) Trabalho e Emprego
( ) Outra(s). Quais? _____________________
11. Quais as formas, espaços, processos e/ou instâncias de participação social
e democracia participativa mais adequadas para o setor museal? (Assinale até
três respostas)
( ) Fóruns, Reuniões, Encontros e Seminários
( ) Escutas e Consultas públicas (virtuais, presenciais e/ou híbridas)
( ) Oficinas participativas (presenciais e/ou on line)
140
( ) Conferências de Cultura (locais, regionais, estaduais, municipais, nacionais,
temáticas, setoriais etc.)
( ) Colegiados – Conselhos, Comitês e Comissões
( ) Plebiscito
( ) Referendo
( ) Ouvidoria
( ) Grupos Técnicos, Câmaras Temáticas e Grupos de Trabalho
( ) Orçamento participativo
( ) Audiências públicas
( ) Sufrágio universal (eleições diretas)
( ) Consulta prévia, livre, consentida e informada
( ) Outra(s). Quais? _____________________
12. Como deve ser planejado o Fórum Nacional de Museus??
( ) Pelo IBRAM
( ) Com a colaboração do setor museológico nos entes federados, em etapas prévias
(pré-fóruns)
( ) Em grupos de trabalho reunindo gestores públicos dos entes federados e a
sociedade civil
( ) Em fóruns e ambientes virtuais de participação social
( ) Todas as respostas anteriores
( ) Outra(s). Qual(ais)? ________________________________
13. Com que periodicidade deve ser realizado o Fórum Nacional de Museus?
( ) 2 anos
( ) 3 anos
( ) 4 anos
( ) 5 anos
( ) 6 anos
( ) Outra. Qual? ______________________
14. Qual deve ser o caráter prioritário do Fórum Nacional de Museus?
( ) Articulação
( ) Consulta
( ) Normatização
( ) Deliberação
( ) Fiscalização
( ) Planejamento
( ) Monitoramento
( ) Avaliação
( ) Formação/Capacitação
( ) Outro(s). Qual(is)? ______________________
15. Quais devem ser os objetivos estratégicos do Fórum Nacional de Museus?
141
( ) Aprovação do Plano Nacional Setorial de Museus (PNSM)
( ) Acompanhamento, Monitoramento e Revisão do PNSM
( ) Formação e Capacitação do setor museológico
( ) Articulação entre entes federados
( ) Controle social de políticas públicas museológicas
( ) Deliberações sobre as políticas públicas museológicas
( ) Reuniões das instâncias colegiadas de participação social
( ) Reuniões de delegados/as setoriais de museus
( ) Outro(s). Qual(is)? _______________________________
16. Como deve ser a escolha de representantes estaduais do setor museológico
para atuarem como delegados(as) no Fórum Nacional de Museus?
( ) Em pré-fóruns, estaduais, municipais e distritais
( ) Escolhidos entre os/as conselheiros/as das representações setoriais de
museus/patrimônio/memória nos conselhos estaduais e municipais de cultura
( ) Indicados pelo IBRAM
( ) Indicados pelos colegiados de gestão participativa existentes em âmbito do IBRAM
( ) Todas as respostas anteriores
( ) Outras. Quais? _______________________________
17. Quais funções devem ter os(as) delegados(as) do setor de museus atuantes
no Fórum Nacional de Museus?
( ) Monitoramento
( ) Controle social
( ) Avaliação
( ) Proposição
( ) Decisórias
( ) Consultivas
( ) Articulação
( ) Fiscalização
( ) Outra(s)? Qual(is)? ________________________________
18. Os/as delegados/as do setor de museus devem atuar apenas nos fóruns
nacionais ou devem possuir um mandato com objetivos, funções e duração pré-
definidas?
( ) Devem atuar apenas nos fóruns
( ) Devem ter um mandato com duração definida
( ) Outro(s). Qual(ais)? ________________________________
19. Qual deve ser o caráter do (re)Conexões IBRAM no sistema de participação
social da política setorial de museus, no que se refere ao diálogo entre Estado
e sociedade civil?
( ) Instância consultiva
( ) Instância deliberativa
142
( ) Instância de controle social
( ) Instância de articulação
( ) Instância de formação e capacitação
( ) Instância de pactuação sobre o regime de colaboração e a divisão de
responsabilidades entre os entes federados
( ) Outro(s). Qual(ais)? ________________________________
20. Quais temáticas o (re)Conexões IBRAM deve priorizar em suas próximas
edições?
( ) Pacto federativo e divisão de responsabilidades entre entes federados
( ) Institucionalização do sistema de participação social das políticas setoriais de
museus nos entes federados
( ) Sistema Nacional de Cultura e a atualização da Política Nacional de Museus
( ) Fomento, Financiamento e Sustentabilidade no Campo Museal
( ) Acessibilidade, Museus e Anti-Capacistimo
( ) Criação e acompanhamento dos sistemas de museus (estaduais, municipais e
distrital)
( ) A cooperação entre redes de museus da sociedade civil e sistemas de museus
para a ampliação e institucionalização do sistema de participação social nas políticas
museológicas
( ) Outro. Qual(ais)? ________________________________
21. Qual deve ser o tempo de duração do PNSM?
( ) 10 anos
( ) 8 anos
( ) 6 anos
( ) 5 anos
( ) 4 anos
( ) Outra. Qual? ______________________
22. Como o PNSM deve ser monitorado?
( ) Através do Sistema Brasileiro de Museus (SBM) e seu Comitê Gestor
( ) Através do Conselho Consultivo do Patrimônio Museológico (CCPM)
( ) Pelos demais entes federados (estados, municípios e DF), através dos sistemas
de museus
( ) No Fórum Nacional de Museus, por todo setor museal brasileiro
( ) Nos pré-fóruns de museus, através do diálogo entre entes federados e
sociedade civil
( ) Pelo corpo técnico do IBRAM
( ) Em um ambiente virtual de participação social
( ) Em diálogo com as redes de museus
( ) Todas as respostas anteriores
( ) Outra(s). Qual(is)? ______________________
143
23. Em quais espaços deve ser feita a avaliação e a revisão do PNSM?
( ) Virtualmente
( ) Nas edições do Fórum Nacional de Museus
( ) Nos pré-fóruns de museus, através do diálogo entre entes federados e sociedade
civil
( ) Nos eventos (re)Conexões IBRAM, nos entes federados
( ) Em um ambiente virtual de participação social
( ) Todas as respostas anteriores
( ) Outro(s). Qual(is)? ______________________
24. Como os Colegiados e Conselhos do sistema nacional de participação social
da PNM/IBRAM podem ampliar a representatividade e diversidade de sua
composição?
( ) Através da criação de Câmaras Temáticas Permanentes com temas e grupos
sociais relevantes para a participação social se articular com a reparação histórica e
a diversidade
( ) Implantando reserva de vagas, cotas e outras formas de acesso diferenciado para
grupos sociais excluídos historicamente das políticas públicas de museus
( ) Com a criação de um Cadastro de Agentes de Participação Social
( ) Todas as respostas anteriores
( ) Outra(s). Quais? ____________________________
25. Quais as Câmaras Temáticas mais relevantes a serem criadas para a
ampliação da representatividade e da diversidade nos Colegiados e Conselhos
integrantes do sistema de participação social da PNM?
( ) Diversidade Étnica, de Gênero e de Sexualidade
( ) Acessibilidade e Inclusão
( ) Povos Indígenas, Religiões Afroindígenas e Populações Quilombolas
( ) LGBTQIA+
( ) Por critérios de regionalidade
( ) Repatriação e restituição de acervos
( ) Todas as respostas anteriores
( ) Outra(s). Quais? ____________________________
26. Qual a instância de representação mais adequada para as diferentes redes
de museus da sociedade civil no sistema de participação social da PNM/IBRAM?
( ) Em um Fórum Interconselhos, com participação de representações das redes de
museus da sociedade civil (museologia social, educadores, profissionais)
( ) Em colegiados a serem criados para cada tipologia de redes de museus
(museologia social, educadores, profissionais)
( ) Com a criação de representações das redes de museus nas diferentes instâncias
colegiadas existentes
( ) Com a criação de Câmaras Temáticas nos colegiados já existentes
( ) Todas as respostas anteriores
144
( ) Outra(s). Quais? ____________________________
27. Qual deve ser a função prioritária dos colegiados de participação social da
PNM/IBRAM?
( ) Consultiva
( ) Deliberativa-decisória
( ) Formação-capacitação
( ) Controle Social
( ) Monitoramento
( ) Avaliação
( ) Planejamento
( ) Assessoramento
( ) Fiscalização
( ) Outro(s). Qual(is)? ______________________
28. Como deve ser a composição dos conselhos de gestão participativa?
( ) Paritária entre Estado e sociedade civil
( ) Maior quantidade de representações do Estado
( ) Maior quantidade de representações da sociedade civil
( ) Outro(s). Qual(is)? ______________________
29. Como melhorar o regime de cooperação entre os entes federados no que se
refere às políticas públicas de participação social?
( ) Com a criação de consórcios públicos entre os entes federados
( ) Com a instituição de instrumentos de cooperação técnica e outras parcerias
( ) Com o repasse e a transferência voluntária de recursos financeiros
( ) Viabilizando apoio técnico, logístico e de recursos humanos
( ) Com apoio técnico para a criação e institucionalização de sistemas de cultura nos
entes federados
( ) Com a criação, institucionalização e gestão compartilhada de instâncias
participativas para a política setorial de museus nos entes federados que espelhem o
sistema de participação social da PNM e do SNC/PNC
( ) Outra(s). Qual(is)? ______________________
30. Quais as formas mais eficazes de capilarização e interiorização dos
processos de participação social das políticas museais nos municípios?
( ) Seminários temáticos, regionais e locais
( ) Reuniões periódicas, regionais e locais
( ) Grupos de Trabalho permanentes, de caráter temático e territorial
( ) Articulação com segmentos sociais específicos, priorizando as áreas rurais e os
municípios de pequeno e médio portes
( ) Realização de ações presenciais em territórios, distritos, localidades e zonas rurais
dos municípios do interior dos estados
( ) Outro(s). Qual(is)? ______________________
145
31. Quais devem ser as responsabilidades dos Estados, Municípios e Distrito
Federal nas políticas públicas museológicas no país?
( ) Implantação do PNSM, através da formulação e execução de objetivos específicos,
estratégias e ações relacionadas às diretrizes do plano
( ) Monitoramento e avaliação do PNSM, em pré-fóruns setoriais e outras instâncias
de acompanhamento
( ) Criando, institucionalizando e gerindo instâncias participativas de gestão pública
para a agenda da política setorial de museus que espelhem o sistema de participação
social da PNM/IBRAM
( ) Os Estados colaborarem com os Municípios para a formulação e execução de
planos setoriais por meio de instâncias, espaços e instrumentos de participação social
que espelhem o SNC e a PNM
( ) Outra(s). Qual(is)? _______________________
----------
PARTE III. FINAL
Quais instâncias, mecanismos, instrumentos e espaços de participação social
poderiam ser criados e institucionalizados para a ampliação dos processos de
gestão compartilhada das políticas públicas museológicas?
(Opcional, resposta com até 2 mil caracteres).
-----------
Comentários livres sobre participação social nas políticas museológicas (críticas,
sugestões, avaliações, análises etc.)
(Opcional, resposta com até 2 mil caracteres).
----------
Agradecemos sua participação na Consulta Pública sobre Participação Social do
IBRAM. Uma primeira devolutiva sobre a consulta será realizada durante o 8º-
Fórum Nacional de Museus, que acontecerá de 25 a 29 de novembro, em
Fortaleza/CE.
Nos vemos lá!!!
146
ANEXO 4 – INSTRUMENTO METODOLÓGICO 3. ESTADO
INSTRUMENTO METODOLÓGICO 3. ESTADO
PARTE I.
PERFIL, IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE PARTICIPANTES
Esta parte é dedicada a traçar um perfil institucional dos participantes
Sessão 1. Escolha o perfil para participar da Consulta Pública:
(X) Estado (instituições, órgãos e entidades vinculadas aos poderes públicos de
quaisquer esferas, como instituições museais, sistemas de museus, redes de museus,
órgãos gestores de políticas públicas museais e patrimoniais, instituições de memória,
instituições educacionais, instituições culturais e artísticas, instituições
governamentais e outras)
Sessão 2. Identifique a opção mais adequada para sua
instituição/órgão/entidade vinculada ao Estado.
( ) Instituições Museais (museus públicos) (museus federais do IBRAM/MinC,
museus federais de outros ministérios, museus estaduais, museus municipais e
museus distritais)
( ) Sistemas de Museus (estaduais, municipais e distrital)
( ) Redes de Museus (estaduais, municipais e distrital)
( ) Órgãos gestores de políticas públicas museais e patrimoniais (secretarias,
autarquias e fundações de cultura/turismo/lazer/esporte e congêneres)
( ) Instituições de Memória (arquivos, bibliotecas, centros de documentação,
memoriais etc.)
( ) Instituições Educacionais (universidades, faculdades, institutos federais, grupos de
pesquisa acadêmica etc.)
( ) Instituições Culturais e Artísticas
( ) Instituições Governamentais
( ) Outra(s). Qual(is): ______________________________________________
Responsável pelo preenchimento e função na instituição/órgão/entidade:_
CPF: ___________________
Sessão 3. Informações Institucionais
Nome da instituição/órgão/entidade: ________________________________
CNPJ: ________________________
Estado:
147
( ) Acre - AC
( ) Alagoas - AL
( ) Amapá - AP
( ) Amazonas - AM
( ) Bahia - BA
( ) Ceará - CE
( ) Distrito Federal - DF
( ) Espírito Santo - ES
( ) Goiás - GO
( ) Maranhão - MA
( ) Mato Grosso - MT
( ) Mato Grosso do Sul - MS
( ) Minas Gerais - MG
( ) Pará - PA
( ) Paraíba - PB
( ) Paraná - PR
( ) Pernambuco - PE
( ) Piauí - PI
( ) Rio de Janeiro - RJ
( ) Rio Grande do Norte - RN
( ) Rio Grande do Sul - RS
( ) Rondônia - RO
( ) Roraima - RR
( ) Santa Catarina - SC
( ) São Paulo - SP
( ) Sergipe - SE
( ) Tocantins – TO
Abrangência da instituição/órgão/entidade:
( ) Nacional
( ) Internacional
( ) Regional
( ) Estadual
( ) Municipal
( ) Local
( ) Outro. Qual? __________________
Contatos:
Endereço (rua/avenida/travessa; Bairro; Localidade; Município, CEP):
Telefone fixo:
Telefone celular:
Endereço de email:
Sites e Internet:
Redes sociais:
Principal(is) Área(s) de Atuação (marcar até 2 opções):
( ) Gestão de Museus
( ) Gestão de Políticas Públicas
( ) Associativismo
148
( ) Ativismo Político
( ) Ensino
( ) Pesquisa
( ) Educação
( ) Extensão
( ) Produção Cultural e Artística
( ) Assistência Social
( ) Territórios
( ) Patrimônio e Memória
( ) Museologia Social
( ) Educação Museal
( ) Acessibilidade e Inclusão
( ) Ecomuseus e Museus Comunitários
( ) Museus Universitários
( ) Acervos e Coleções Museológicas
( ) Fiscalização museal
( ) Fomento e Sustentabilidade em museus
( ) Combate ao tráfico ilícito de bens culturais
( ) Gestão de riscos de bens musealizados
( ) Arquitetura de Museus
( ) Sistemas e Redes de Museus
( ) Gênero e Diversidade Sexual
( ) Diversidade Étnica
( ) Antirracismo
( ) Outra(s). Qual(is)? ____________________________
Apresentação e Breve Descrição da Atuação da instituição/órgão/entidade no
campo museológico
Até 2000 caracteres
----------------------
PARTE II. PARTICIPAÇÃO SOCIAL E POLÍTICAS MUSEÓLOGICAS
Esta parte é destinada a produzir informações sobre as instâncias de articulação,
pactuação, deliberação, monitoramento e controle social; e sobre os instrumentos de
gestão das políticas museológicas. O Sistema de Participação Social da
PNM/IBRAM em concepção possui 26 instâncias de gestão compartilhada para as
políticas públicas museológicas, sendo 3 relacionadas a sistemas de museus, 4
tipologias de redes de museus, 4 colegiados participativos, 5 formatos de
eventos/encontros (3 de caráter nacional e 2 de caráter regional/estadual/distrital), 2
órgãos internos e 8 instrumentos de gestão.
1. Quais destas iniciativas considera de maior relevância para os processos de
participação social nas políticas museológicas no país?
( ) Criação e institucionalização de um Sistema de Participação Social do IBRAM
( ) Criação da Coordenação de Participação Social, Conselhos e Comitês, vinculada
à Assessoria de Relações Institucionais/ASREL da presidência do IBRAM
149
( ) Criação de mecanismos e instrumentos dedicados ao debate público sobre um
orçamento participativo para o setor museológico brasileiro junto à sociedade civil
( ) Realização de escutas, consultas e audiências públicas sobre questões relativas
à gestão das políticas museais nacionais
( ) Concurso público para o IBRAM com reserva de vagas e cotas para grupos sociais
excluídos historicamente das políticas públicas museológicas
( ) Políticas nacionais museológicas alinhadas às agendas políticas inclusivas e da
diversidade étnica, de gênero, sexual e anti-capacitista
( ) Editais de Fomento e Financiamento do setor museológico específicos para
iniciativas museais e de memória de grupos sociais excluídos historicamente das
políticas públicas
( ) Criação e institucionalização d Política Nacional de Economia de Museus
( ) Criação e institucionalização do Programa Nacional de Acessibilidade em Museus
e Pontos de Memória - Acesse Museus
( ) Regulamentação da categoria de “Museu Associado” do IBRAM, reconhecendo
prioritariamente iniciativas vinculadas a grupos sociais excluídos historicamente das
políticas públicas museológicas
( ) Seleção pública com chamada aberta para a direção dos museus do IBRAM
( ) Outra(s). Qual(is)? ________________
2. Quais os principais problemas/desafios para a participação social nas
políticas públicas museológicas no país?
( ) Falta de compromisso de gestores(as) públicos
( ) Ausência de corresponsabilidade da sociedade civil
( ) Mudanças governamentais e de gestores/as públicos
( ) Instabilidade na governança política do Estado
( ) Descontinuidade das ações, políticas e programas para o setor museal
( ) Dificuldades na cooperação entre os diferentes entes federados
( ) Ausência de apoio do Estado
( ) Inexistência de instâncias de participação adequadas
( ) Pouca representatividade e diversidade nas instâncias de participação existentes
( ) Demora na execução das ações pactuadas nas instâncias participativas
( ) Não execução das ações pactuadas nas instâncias participativas
( ) Ausência de recursos financeiros compatíveis com as demandas de participação
social do setor
( ) O uso político da participação social como retórica para legitimar as decisões de
gestores(as) públicos e governantes
( ) Outro(s). Qual(is)? ______________________
3. Quais temáticas devem ser priorizadas para a formulação de novas ações,
políticas e programas museológicos relacionados à participação social na
PNM/IBRAM?
( ) Antirracismo
( ) Diversidade étnica e racial
( ) Fomento, financiamento e sustentabilidade
150
( ) Acessibilidade, Inclusão e Anti-Capacitismo
( ) Formação, Capacitação e Profissionalização do setor museal
( ) Gênero e Diversidade Sexual
( ) Museologia Social e Museus Comunitários
( ) Mulheres
( ) Povos Indígenas
( ) Populações Quilombolas
( ) Povos e Comunidades Tradicionais – PCT’s
( ) Povos de Terreiros Afroindígenas
( ) Outra(s). Qual(is)? ______________________
4. Quais as melhores estratégias para garantir a representatividade e a
diversidade nas diferentes instâncias do sistema de participação social da
PNM/IBRAM?
( ) Criação de reserva de vagas por critérios étnico-raciais
( ) Criação de reserva de vagas por critérios de gênero e sexualidade
( ) Criação de reserva de vagas por critérios socioeconômicos
( ) Criação de reserva de vagas para Pessoas com Deficiência (PCD’s)
( ) Todas as respostas anteriores
( ) Outra(s). Qual(is)? ______________________
5. Quais as instâncias mais estratégicas para a institucionalização do sistema
de participação social da PNM/IBRAM?
( ) Instrumentos de Gestão - Programas
( ) Instrumentos de Gestão – Políticas
( ) Instrumentos de Gestão – Sistema nacional de identificação e plataforma para
mapeamento colaborativo, gestão e compartilhamento de informações sobre os
museus brasileiros
( ) Instrumentos de Gestão - Plano Nacional Setorial de Museus (PNSM)
( ) Colegiados e Conselhos
( ) Redes de Museus
( ) Sistemas de Museus
( ) Eventos e Encontros
( ) Todas as respostas anteriores
( ) Outra(s). Qual(is)? ______________________
6. Considerando as cinco dimensões do controle social (formulação,
deliberação, monitoramento, avaliação e financiamento das políticas públicas),
qual a forma mais adequada de controle social do setor museal brasileiro sob
as políticas museológicas?
( ) Reuniões periódicas com o setor museal
( ) Seminários temáticos e periódicos com o setor museal
( ) Fóruns Participativos, propositivos e deliberativos
( ) Audiências públicas
151
( ) Relatórios periódicos
( ) Por meio da Ouvidoria do IBRAM
( ) Grupos de Trabalho temáticos permanentes com o setor museal
( ) Consultas Públicas sobre temas de relevância
( ) Em um ambiente virtual de participação social
( ) Outra(s). Quais? __________________________
7. Como aperfeiçoar os mecanismos de controle social sob as políticas públicas
museológicas?
( ) Criar mais colegiados de gestão participativa
( ) Criar outras formas de participação, para além dos colegiados
( ) Criar instâncias permanentes de monitoramento e acompanhamento
( ) Criar ambientes virtuais de participação social
( ) Institucionalizar as instâncias de monitoramento nos espaços, instrumentos e
processos já existentes
( ) Integrar as diferentes instâncias de participação social em um sistema integrado
com ferramentas específicas para o monitoramento
( ) Todas as respostas anteriores
( ) Outra(s). Qual(is)? ______________________
8. Quais as instâncias do sistema de participação social da PNM/IBRAM devem
atuar mais fortemente no controle social das políticas museais?
( ) Colegiados e Conselhos
( ) Sistemas de Museus
( ) Redes de Museus
( ) Fórum Nacional de Museus
( ) (re)Conexões IBRAM
( ) Pré-fóruns (fóruns estaduais, municipais e distrital)
( ) EMUSE – Encontro Nacional de Educação Museal
( ) Teia da Memória – Encontro Nacional dos Pontos de Memória
( ) Ouvidoria do IBRAM
( ) Outra(s). Quais? _____________________
9. Em relação à intersetorialidade das políticas públicas museais, quais as áreas
das políticas culturais mais estratégicas para a articulação com o setor de
museus?
( ) Arquitetura e Urbanismo
( ) Arquivos
( ) Artes visuais
( ) Arte Digital
( ) Artesanato
( ) Audiovisual
( ) Expressões Artísticas Culturais Afro-Brasileiras,
( ) Circo
152
( ) Culturas populares
( ) Cultura dos Povos Indígenas,
( ) Cultura Digital
( ) Dança
( ) Design
( ) Livro – Leitura - Literatura e Bibliotecas
( ) Música (Música Popular e Música Erudita)
( ) Moda
( ) Patrimônio Cultural Material e Imaterial
( ) Teatro
( ) Outra(s). Quais? _____________________
10. Em relação à transversalidade das políticas museais, qual a área das
políticas públicas mais estratégica para a articulação com o setor de museus?
( ) Esporte
( ) Turismo
( ) Educação
( ) Meio Ambiente
( ) Igualdade Racial
( ) Mulheres
( ) Direitos Humanos
( ) Desenvolvimento Agrário
( ) Povos Indígenas
( ) Ciência, Tecnologia e Inovação
( ) Assistência Social
( ) Saúde
( ) Comunicação
( ) Desenvolvimento Regional
( ) Desenvolvimento Social
( ) Trabalho e Emprego
( ) Outra(s). Quais? _____________________
11. Quais as formas, espaços, processos e/ou instâncias de participação social
e democracia participativa mais adequadas para o setor museal? (Assinale até
três respostas)
( ) Fóruns, Reuniões, Encontros e Seminários
( ) Escutas e Consultas públicas (virtuais, presenciais e/ou híbridas)
( ) Oficinas participativas (presenciais e/ou on line)
( ) Conferências de Cultura (locais, regionais, estaduais, municipais, nacionais,
temáticas, setoriais etc.)
( ) Colegiados – Conselhos, Comitês e Comissões
( ) Plebiscito
( ) Referendo
( ) Ouvidoria
153
( ) Grupos Técnicos, Câmaras Temáticas e Grupos de Trabalho
( ) Orçamento participativo
( ) Audiências públicas
( ) Sufrágio universal (eleições diretas)
( ) Consulta prévia, livre, consentida e informada
( ) Outra(s). Quais? _____________________
12. Como deve ser planejado o Fórum Nacional de Museus??
( ) Pelo IBRAM
( ) Com a colaboração do setor museológico nos entes federados, em etapas prévias
(pré-fóruns)
( ) Em grupos de trabalho reunindo gestores públicos dos entes federados e a
sociedade civil
( ) Em fóruns e ambientes virtuais de participação social
( ) Todas as respostas anteriores
( ) Outra(s). Qual(ais)? ________________________________
13. Com que periodicidade deve ser realizado o Fórum Nacional de Museus?
( ) 2 anos
( ) 3 anos
( ) 4 anos
( ) 5 anos
( ) 6 anos
( ) Outra. Qual? ______________________
14. Qual deve ser o caráter prioritário do Fórum Nacional de Museus?
( ) Articulação
( ) Consulta
( ) Normatização
( ) Deliberação
( ) Fiscalização
( ) Planejamento
( ) Monitoramento
( ) Avaliação
( ) Formação/Capacitação
( ) Outro(s). Qual(is)? ______________________
15. Quais devem ser os objetivos estratégicos do Fórum Nacional de Museus?
( ) Aprovação do Plano Nacional Setorial de Museus (PNSM)
( ) Acompanhamento, Monitoramento e Revisão do PNSM
( ) Formação e Capacitação do setor museológico
( ) Articulação entre entes federados
( ) Controle social de políticas públicas museológicas
( ) Deliberações sobre as políticas públicas museológicas
154
( ) Reuniões das instâncias colegiadas de participação social
( ) Reuniões de delegados/as setoriais de museus
( ) Outro(s). Qual(is)? _______________________________
16. Como deve ser a escolha de representantes estaduais do setor museológico
para atuarem como delegados(as) no Fórum Nacional de Museus?
( ) Em pré-fóruns, estaduais, municipais e distritais
( ) Escolhidos entre os/as conselheiros/as das representações setoriais de
museus/patrimônio/memória nos conselhos estaduais e municipais de cultura
( ) Indicados pelo IBRAM
( ) Indicados pelos colegiados de gestão participativa existentes em âmbito do IBRAM
( ) Todas as respostas anteriores
( ) Outras. Quais? _______________________________
17. Quais funções devem ter os(as) delegados(as) do setor de museus atuantes
no Fórum Nacional de Museus?
( ) Monitoramento
( ) Controle social
( ) Avaliação
( ) Proposição
( ) Decisórias
( ) Consultivas
( ) Articulação
( ) Fiscalização
( ) Outra(s)? Qual(is)? ________________________________
18. Os/as delegados/as do setor de museus devem atuar apenas nos fóruns
nacionais ou devem possuir um mandato com objetivos, funções e duração pré-
definidas?
( ) Devem atuar apenas nos fóruns
( ) Devem ter um mandato com duração definida
( ) Outro(s). Qual(ais)? ________________________________
19. Qual deve ser o caráter do (re)Conexões IBRAM no sistema de participação
social da política setorial de museus, no que se refere ao diálogo entre Estado
e sociedade civil?
( ) Instância consultiva
( ) Instância deliberativa
( ) Instância de controle social
( ) Instância de articulação
( ) Instância de formação e capacitação
( ) Instância de pactuação sobre o regime de colaboração e a divisão de
responsabilidades entre os entes federados
( ) Outro(s). Qual(ais)? ________________________________
155
20. Quais temáticas o (re)Conexões IBRAM deve priorizar em suas próximas
edições?
( ) Pacto federativo e divisão de responsabilidades entre entes federados
( ) Institucionalização do sistema de participação social das políticas setoriais de
museus nos entes federados
( ) Sistema Nacional de Cultura e a atualização da Política Nacional de Museus
( ) Fomento, Financiamento e Sustentabilidade no Campo Museal
( ) Acessibilidade, Museus e Anti-Capacistimo
( ) Criação e acompanhamento dos sistemas de museus (estaduais, municipais e
distrital)
( ) A cooperação entre redes de museus da sociedade civil e sistemas de museus
para a ampliação e institucionalização do sistema de participação social nas políticas
museológicas
( ) Outro. Qual(ais)? ________________________________
21. Qual deve ser o tempo de duração do PNSM?
( ) 10 anos
( ) 8 anos
( ) 6 anos
( ) 5 anos
( ) 4 anos
( ) Outra. Qual? ______________________
22. Como o PNSM deve ser monitorado?
( ) Através do Sistema Brasileiro de Museus (SBM) e seu Comitê Gestor
( ) Através do Conselho Consultivo do Patrimônio Museológico (CCPM)
( ) Pelos demais entes federados (estados, municípios e DF), através dos sistemas
de museus
( ) No Fórum Nacional de Museus, por todo setor museal brasileiro
( ) Nos pré-fóruns de museus, através do diálogo entre entes federados e
sociedade civil
( ) Pelo corpo técnico do IBRAM
( ) Em um ambiente virtual de participação social
( ) Em diálogo com as redes de museus
( ) Todas as respostas anteriores
( ) Outra(s). Qual(is)? ______________________
23. Em quais espaços deve ser feita a avaliação e a revisão do PNSM?
( ) Virtualmente
( ) Nas edições do Fórum Nacional de Museus
( ) Nos pré-fóruns de museus, através do diálogo entre entes federados e sociedade
civil
( ) Nos eventos (re)Conexões IBRAM, nos entes federados
156
( ) Em um ambiente virtual de participação social
( ) Todas as respostas anteriores
( ) Outro(s). Qual(is)? ______________________
24. Como os Colegiados e Conselhos do sistema nacional de participação social
da PNM/IBRAM podem ampliar a representatividade e diversidade de sua
composição?
( ) Através da criação de Câmaras Temáticas Permanentes com temas e grupos
sociais relevantes para a participação social se articular com a reparação histórica e
a diversidade
( ) Implantando reserva de vagas, cotas e outras formas de acesso diferenciado para
grupos sociais excluídos historicamente das políticas públicas de museus
( ) Com a criação de um Cadastro de Agentes de Participação Social
( ) Todas as respostas anteriores
( ) Outra(s). Quais? ____________________________
25. Quais as Câmaras Temáticas mais relevantes a serem criadas para a
ampliação da representatividade e da diversidade nos Colegiados e Conselhos
integrantes do sistema de participação social da PNM?
( ) Diversidade Étnica, de Gênero e de Sexualidade
( ) Acessibilidade e Inclusão
( ) Povos Indígenas, Religiões Afroindígenas e Populações Quilombolas
( ) LGBTQIA+
( ) Por critérios de regionalidade
( ) Repatriação e restituição de acervos
( ) Todas as respostas anteriores
( ) Outra(s). Quais? ____________________________
26. Qual a instância de representação mais adequada para as diferentes redes
de museus da sociedade civil no sistema de participação social da PNM/IBRAM?
( ) Em um Fórum Interconselhos, com participação de representações das redes de
museus da sociedade civil (museologia social, educadores, profissionais)
( ) Em colegiados a serem criados para cada tipologia de redes de museus
(museologia social, educadores, profissionais)
( ) Com a criação de representações das redes de museus nas diferentes instâncias
colegiadas existentes
( ) Com a criação de Câmaras Temáticas nos colegiados já existentes
( ) Todas as respostas anteriores
( ) Outra(s). Quais? ____________________________
27. Qual deve ser a função prioritária dos colegiados de participação social da
PNM/IBRAM?
( ) Consultiva
( ) Deliberativa-decisória
157
( ) Formação-capacitação
( ) Controle Social
( ) Monitoramento
( ) Avaliação
( ) Planejamento
( ) Assessoramento
( ) Fiscalização
( ) Outro(s). Qual(is)? ______________________
28. Como deve ser a composição dos conselhos de gestão participativa?
( ) Paritária entre Estado e sociedade civil
( ) Maior quantidade de representações do Estado
( ) Maior quantidade de representações da sociedade civil
( ) Outro(s). Qual(is)? ______________________
29. Como melhorar o regime de cooperação entre os entes federados no que se
refere às políticas públicas de participação social?
( ) Com a criação de consórcios públicos entre os entes federados
( ) Com a instituição de instrumentos de cooperação técnica e outras parcerias
( ) Com o repasse e a transferência voluntária de recursos financeiros
( ) Viabilizando apoio técnico, logístico e de recursos humanos
( ) Com apoio técnico para a criação e institucionalização de sistemas de cultura nos
entes federados
( ) Com a criação, institucionalização e gestão compartilhada de instâncias
participativas para a política setorial de museus nos entes federados que espelhem o
sistema de participação social da PNM e do SNC/PNC
( ) Outra(s). Qual(is)? ______________________
30. Quais as formas mais eficazes de capilarização e interiorização dos
processos de participação social das políticas museais nos municípios?
( ) Seminários temáticos, regionais e locais
( ) Reuniões periódicas, regionais e locais
( ) Grupos de Trabalho permanentes, de caráter temático e territorial
( ) Articulação com segmentos sociais específicos, priorizando as áreas rurais e os
municípios de pequeno e médio portes
( ) Realização de ações presenciais em territórios, distritos, localidades e zonas rurais
dos municípios do interior dos estados
( ) Outro(s). Qual(is)? ______________________
31. Quais devem ser as responsabilidades dos Estados, Municípios e Distrito
Federal nas políticas públicas museológicas no país?
( ) Implantação do PNSM, através da formulação e execução de objetivos específicos,
estratégias e ações relacionadas às diretrizes do plano
158
( ) Monitoramento e avaliação do PNSM, em pré-fóruns setoriais e outras instâncias
de acompanhamento
( ) Criando, institucionalizando e gerindo instâncias participativas de gestão pública
para a agenda da política setorial de museus que espelhem o sistema de participação
social da PNM/IBRAM
( ) Os Estados colaborarem com os Municípios para a formulação e execução de
planos setoriais por meio de instâncias, espaços e instrumentos de participação social
que espelhem o SNC e a PNM
( ) Outra(s). Qual(is)? _______________________
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PARTE III. FINAL
Quais instâncias, mecanismos, instrumentos e espaços de participação social
poderiam ser criados e institucionalizados para a ampliação dos processos de
gestão compartilhada das políticas públicas museológicas?
(Opcional, resposta com até 2 mil caracteres).
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Comentários livres sobre participação social nas políticas museológicas (críticas,
sugestões, avaliações, análises etc.)
(Opcional, resposta com até 2 mil caracteres).
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Agradecemos sua participação na Consulta Pública sobre Participação Social do
IBRAM. Uma primeira devolutiva sobre a consulta será realizada durante o 8º-
Fórum Nacional de Museus, que acontecerá de 25 a 29 de novembro, em
Fortaleza/CE.
Nos vemos lá!!!
159
ANEXO 5 – ORGANOGRAMA ELEMENTOS E COMPONENTES - SNC
160
ANEXO 6 – ORGANOGRAMA ELEMENTOS E COMPONENTES – PNM
161
ANEXO 7 – ORGANOGRAMA SISTEMA DE PARTICIPAÇÃO SOCIAL - PNM/IBRAM