MODERNISMO
BRASILEIRO
Arte - Ensino Médio
AFINAL, O QUE É
MODERNO?
Obras Acadêmicas
Obras Acadêmicas
O COMEÇO DE TUDO
As vanguardas e as novidades estéticas que
estavam crescendo e tomando conta da Europa,
criaram novas ideias e influenciaram a América
Latina.
Lasar Segall (1889 - 1957) , em 1913 esboçou
suas artes com as ideias do Expressionismo.
Lasar Segall - Família
Enferma
ALGO POLÊMICO
Em 1917, a Artista Anita Malfatti fez sua exposição
também com influência expressionista.
Suas obras foram criticadas, pricipalmente por
Monteiro Lobato onde as chamou de "anormais".
“formada pelos que vêem anormalmente a natureza, e
interpretam-na à luz de teorias efêmeras, sob a sugestão A Mulher de Cabelos Verdes, 1915
estrábica de escolas rebeldes, surgidas cá e lá como Anita Malfatti
furúnculos da cultura excessiva”.
E A R T E M
A D O
DE
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SEMA
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A DIVISÃO EM FORMA DE
EXPOSIÇÃO
Em meio ao posicionamento dos
críticos e artistas que
consideravam que a arte deveria
ser a cópia fiel da realidade e
outros que consideravam a arte Teatro Municipal (1922)
como liberdade de criação, a
semana de 22, veio como um
"bummm" em nossa trajetória
artística.
Teatro Municipal atualmente
CONTEXTO
A semana de arte moderna foi realizada no mês de fevereiro de 1922 no Teatro
Municipal de São Paulo.
A semana de 22, ficou conhecida como uma manifestação dos artistas brasileiros a
favor da arte livre, ingênua, inventiva, e principalmente: sem preconceitos.
Concertos musicais, saraus e exposições de artes visuais foram apresentadas na
semana.
Cartaz Catálogo feito por Anúncio
por Di Cavalcanti Di Cavalcanti
ARTISTAS QUE PARTICIPARAM DA
SEMANA DE 22
ARTES VISUAIS LITERATURA MÚSICA
Anita Malfatti (1889-1964) Villa-Lobos (1887-1959)
Di Cavalcanti (1897-1976) Guiomar Novaes (1895-1979)
Victor Brecheret (1894-1955)
Mario de Andrade (1893-1945)
Lucília Guimarães (886-1966)
Menotti Del Picchia (1892-1988) Oswald de Andrade (1890-
Paulina de Ambrósio(1890-
Vicente do Rego Monteiro (1899-1970) 1954)
Zina Aita (1900-1967) 1976)
Graça Aranha (1868-1931)
John Graz (1891-1980)
Manuel Bandeira (1886-1968)
Yan de Almeida Prado (1998-1991)
Ferrignac (1892-1958)
Antonio Paim Vieira (1895-1988)
ANITTA MALFATTI
(1889-1964)
Retrato de Fernanda de
Castro (1922)
A Estudante Russa, 1915 O Barco, 1915
O Farol de Monhegan, 1915
Anita Malfatti Anita Malfatti
Anita Malfatti
A Boba, 1915 O Homem Amarelo, 1915
A Estudante, 1915
Anita Malfatti Anita Malfatti
Anita Malfatti
A Estudante Russa, 1915 O Barco, 1915
O Farol de Monhegan, 1915
Anita Malfatti Anita Malfatti
Anita Malfatti
Expressionismo
Cubismo
Cores intensas
Modificação das cores
A Boba, 1915 O Homem Amarelo, 1915
A Estudante, 1915
Anita Malfatti Anita Malfatti
Anita Malfatti
Carnaval, Di Cavalcanti
DI CAVALCANTI
(1897- 1976)
Três Mulheres (1938)
Samba (1925)
Cinco Moças (1930)
Mulheres com frutas (1932) Di Cavalcanti, Devaneio, 1927
Três Mulheres (1938)
Cinco Moças (1930)
Samba (1925) Expressionismo
Cubismo
Cores intensas
Modificação das cores
Formas suntuosas
arredondadas.
Mulheres com frutas (1932) Di Cavalcanti, Devaneio, 1927
JOHN GRAZ
(1891-1980)
Marinha, 1977 Paisagem, 1977
Índios, 1975
Viajante
Marinha, 1977 Paisagem, 1977
Fauvismo Índios, 1975
Cubismo
Cores intensas
Modificação das cores
Viajante
VICTOR BRECHERET
(1894-1955)
Portadora de perfume, 1923
Monumento às bandeiras, 1953
Surrealismo
Portadora de perfume, 1923 Cubismo
Corpo humano de
forma orgânica
Monumento às bandeiras, 1953
VICENTE DO REGO
MONTEIRO (1899-1970)
Figura, Vicente do Rego Monteiro
Menino nu e tartaruga, 1923
Goleiro, s/d
Maternidade
indígena, 1924
Menino nu e tartaruga, 1923
Goleiro, s/d
Maternidade
indígena, 1924
Cubismo
Figuras geométricas
Formas arredondadas
O GRUPO DOS 5 (1922-1929)
Anita Malfatti
Mário de Menotti Del Tarsila do
Andrade Oswald de
Picchia Amaral
Andrade
Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade, Anita Malfatti, Mário de
Andrade e Menotti del Picchia, formaram o “Grupo dos Cinco”.
Endossada pelo Grupo dos Cinco, a Semana de Arte Moderna de 1922
é considerada um ponto culminante da insatisfação dos artistas no
que se refere aos modelos importados da Europa, os chamados
"ismos": Cubismo, Surrealismo, Dadaísmo, entre outros. Além disso,
os modernistas tinham o objetivo de reafirmar a cultura nacional,
buscando sua pluralidade e essência através da arte.
TARSILA DO AMARAL (1886-1973)
Tarsila do Amaral nasceu em 1 de setembro de 1886, no
Município de Capivari, interior do Estado de São Paulo.
Estudou em São Paulo, no Colégio Sion e depois em
Barcelona, na Espanha, onde fez seu primeiro quadro,
‘Sagrado Coração de Jesus’, em 1904.
Quando voltou, casou-se com André Teixeira Pinto, com
quem teve a única filha, Dulce.
Em 1920, foi estudar em Paris, na Académie Julien. Ficou
lá até junho de 1922 e soube da Semana de Arte Moderna
(que aconteceu em fevereiro de 1922) através das cartas
da amiga Anita Malfatti.
Quando voltou ao Brasil, Anita a introduziu no grupo
modernista e Tarsila começou a namorar o escritor
Oswald de Andrade.
As obras de Tarsila do Amaral são divididas em
3 fases.
A primeira é a chamada fase Pau Brasil, que vai
de 1924 a 1928. Nela, Tarsila do Amaral explora
com intensidade a temática nacional. Ela se
apropria da estética cubista aprendida na
França mas sua paleta é completamente
brasileira. Depois de passar algum tempo
afastada do país, Tarsila quer representar seu
próprio país.
‘Encontrei em Minas as cores
que adorava em criança.
Fase Pau-Brasil
Ensinaram-me depois que eram
feias e caipiras… Vinguei-me da
(1924-1928)
opressão, passando-as para as
minhas telas: azul puríssimo,
rosa violáceo, amarelo vivo,
verde cantante… Pintura limpa,
sobretudo sem medo dos
cânones convencionais.
Liberdade e sinceridade, uma
certa estilização que a adaptava
à época moderna.’
Morro da Favela, 1924
Tarsila do Amaral
A Cuca, 1924
Estação Central do Carnaval em Madureira,
Brasil, 1924 1924
Palmeiras, 1925 Vendedor de A feira I, 1925
frutas, 1925
Fase Antropofágica (1928-1930)
O MOVIMENTO ANTROPOFÁGICO
que ocorre como um
desdobramento do Pau-Brasil,
pressupõe que os artistas
brasileiros devem alimentar-se de
Tela mais importante do
ideias vanguardistas europeias, não movimento. A Tarsila deu de
presente ao seu marido, Oswald
para copiá-las mas para repensar e de Andrade na época.
recriar junto aos temas e cores
brasileiras, criando uma arte que
delineará os contornos da
identidade artística nacional. Abaporu, 1928
Manifesto Antropófago
O Manifesto Antropófago ou
Antropofágico foi um
manifesto literário escrito por
Oswald de Andrade, publicado
em maio de 1928, que tinha por
objetivo repensar a
dependência cultural
brasileira.
Floresta, 1929 Sol Poente, 1929 Antropofagia, 1929
Urutu, 1928
A Lua, 1928
Na estética modernista brasileira, a ideia antropófaga diz
respeito às referências europeias e de outras culturas
(mas sobretudo as vanguardas europeias). Por mais que a
identidade nacional fosse uma busca constante, era
necessário “deglutir” a cultura estrangeira, se apropriar
dela e procurar nela aquilo que pudesse servir como
referencial de interesse para a cultura brasileira. Tarsila
se apropria especialmente do Cubismo e posteriormente
do Surrealismo, mas seus temas sempre dizem respeito ao
Brasil.
Fase Social (1933)
São trabalhos da artista que revelam
a proposta de cunho social.
Tarsila fez uma exposição em Moscou
em 1931 e depois desta viagem
participou de reuniões do Partido
Comunista, acompanhada do seu
namorado na época, o médico Osório
César. Sensibilizada com a causa
operária no mundo e também no
Brasil, pintou a obra Operários em
1933. Pintou também Segunda Classe
no mesmo ano.
Os operários, 1933
Costureiras, 1950
Segunda classe, 1933
Referências
www.todamateria.com.br
www. enciclopédiitaucultural.org.br
https://mundoeducacao.uol.com.br/artes/tarsila-do-amaral.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biografia/tarsila-amaral.htm
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/artes/modernismo
PROENÇA, Graça. História da Arte. São Paulo: Editora Ática, 1994.
LUCCA, Lisie de. Apostila História da Arte.