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Documento 30

O documento discute as transformações na comunicação e no jornalismo impulsionadas pela cultura participativa e pela internet, destacando a transição de consumidores passivos para produtores ativos de conteúdo. A tecnologia permitiu que os indivíduos interagissem e influenciassem a mídia, desafiando as hierarquias tradicionais e promovendo uma nova era de jornalismo, exemplificada por influenciadores digitais. Conclui-se que a evolução na comunicação é contínua e exige adaptação constante dos profissionais da área.

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O documento discute as transformações na comunicação e no jornalismo impulsionadas pela cultura participativa e pela internet, destacando a transição de consumidores passivos para produtores ativos de conteúdo. A tecnologia permitiu que os indivíduos interagissem e influenciassem a mídia, desafiando as hierarquias tradicionais e promovendo uma nova era de jornalismo, exemplificada por influenciadores digitais. Conclui-se que a evolução na comunicação é contínua e exige adaptação constante dos profissionais da área.

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

DISCIPLINA: HISTÓRIA DA COMUNICAÇÃO

PROFESSOR(A): DR. ADELINO PEREIRA DA SILVA

ALUNO(A): MILTON ANDRADE DE CAMPOS

DATA: 21/11/2024

As Transformações na Comunicação e no Jornalismo:

Proporcionadas pela cultura participativa e pela internet

Com o avanço da tecnologia e das novas formas de produção de conteúdo na era digital, a
integralização por meio dos jovens ao processo de recepção e produção de conteúdo no meio
eletrônico, proporcionou aos leitores que manifestassem suas opiniões e os mesmos
disponibilizassem na internet, mais especificamente em comunidades virtuais suas
experiencias de recepção e produção. As comunidades de fãs na internet, foram as primeiras a
usufruir de todas essas ferramentas e recursos disponibilizados pela “nova mídia”, com isso
esse mesmo público que antes era receptor acabou mudando seus status para o de produtores
culturais.

A internet, proporciona em si que as pessoas possam além da divulgação de conteúdo,


contribuir de uma maneira ativa dentro do ciberespaço sua própria cultura. Autores como
Jenkins e Vargas, mostram pontos bem interessantes, se paramos para analisar as fanfictions
ou traduzindo para o português “ficção de fã”, veremos que a mesma pode ser entendida como
a “realização de uma integração tecnológica das várias formas de produção e venda de um
produto, que permite aos consumidores o uso de um grande número de recursos e tem como
base o conceito de “cultura participativa”, dessa forma a interação dos fãs permite a eles trocas
rápidas de ideias e recursos narrativos. As ferramentas de interatividade permitiu a criação de
um movimento de pessoas ativas que renegaram a condição de consumidores passivos,
acarretando no aumento de intervenções de maneira criativas que alteram os produtos das
mídias, consequentemente dificulta que as indústrias consiga de certo modo a preservação da
integridade e também de sentido nos seus conteúdos originais.
Vivemos em um mundo onde estamos sempre evoluindo, a comunicação a 50 anos atrás
obviamente não é mesma que temos hoje, o tempo passa e as coisas também vão se
modificando, assim como a comunicação que temos agora vai ser diferente daqui a 50 anos. A
tecnologia trouxe para o público muitas ferramentas que possibilitou aos “receptores críticos e
rebeldes” fazer atualizações, melhorias e intervenções constantes nos produtos da mídia, como
uma forma de lutar contra a privatização da cultura de entretenimento, grandes movimentos
são capazes de moldar e influenciar as decisões das indústrias em relação aos seus produtos,
afinal de contas é esse mesmo público que vai consumir, não faz nenhum sentido para eles
desapontarem seus fãs. As barreiras e hierarquias que antes se encontravam entre quem
produzia e quem era o receptor, praticamente não existe mais nessa era tecnológica, nos
primórdios os receptores eram passivos no processo de comunicação, e eram facilmente
manipulados e influenciados, existe uma teoria que retrata bem esse relação, a mesma de
chama “teoria da bala mágica” ou “teoria da agulha hipodérmica” onde a mensagem era
transmitida pela mídia e recebida pelas pessoas de maneira uniforme e passiva, elas eram
instigadas e nem se davam conta do que estava acontecendo, hoje essas mesmas pessoas fazem
um movimento contrário, o consumidor desafia e questiona concepções de propriedade
intelectual e industrial, fazendo circular o conteúdo midiático por meio das redes de
compartilhamento, ou seja as redes sociais que conhecemos hoje. Segundo Jenkins, esse cultura
participativa permite o aumento da consciência social do indivíduo, melhorado sua capacidade
de tomar decisões.

Se pensarmos em um futuro não muito distante em relação as novas formas de se trabalhar


comunicação e de se fazer jornalismo, e analisarmos tudo que está acontecendo a nossa volta,
perceberemos que estamos no começo do começo da mudança, um exemplo prático são os
influenciadores digitais, youtubers ou como queiram se referir, eles transmitem a notícia em
um formato único e de uma maneira completamente diferente da qual vemos na TV, a
tecnologia conecta todo mundo a todo tempo, estamos o tempo todo interligados uns com os
outros, você já parou para pensar quanto tempo você passa com o seu celular, notebook ou
tablet por dia? Hoje é mais fácil ver uma notícia pela internet ou pela televisão? A quanto
tempo você não escuta rádio? São questionamentos que nos fazem enxergar a força da internet,
e como supracitados nos expostos acima, as novas formas de comunicação que temos hoje,
estão cada vez mais dinâmicas devido também ao que as pessoas querem, é como se já não
tivéssemos mais tempo para ligar uma TV e ficar o certo tempo parado assistindo as notícias
do dia, a correria do dia a dia já não permite “tamanho esforço”.
Temos uma grande referência em nosso estado que é o caso de Laisa Grisi, que além de ser
uma grande jornalista vem recentemente se consolidando como uma ótima influenciadora
digital, mostrando justamento essa nova forma de se comunicar com o público, a maneira como
ela se conecta com as pessoas e transmite a notícia pelas suas redes socias, é justamente o que
diz a nossa era, e cada vez mais irão surgir jornalistas como Laiza, outro exemplo é Léo Dias,
Márcio Rangel e muitos outros. Contudo, existem tantos famosos digamos assim, que nem
mesmo tem a formação em comunicação social ou em marketing, e ainda assim são
considerados jornalistas, é mais um fato que a cultura participativa não depende das grandes
fontes de mídias para se sustentar, ou para ter grande influência na população, e a tendencia é
aumentar com o passar dos anos.

Então, podemos concluir que as transformações na comunicação e no jornalismo nunca vai


parar de ocorrer obviamente, desde as primeiras maneiras do homem tentar se comunicar entre
si até os dias atuais, estamos sempre evoluindo e continuaremos no processo, a verdade é que
o digital é o futuro, as mudanças já estão ocorrendo a um certo tempo, a nossa profissão exige
muito de nós mesmo, é uma profissão de muito dinamismo, que está sempre mudando e cabe
a gente se capacitar para acompanhar ela, futuro está logo ali e para aqueles que não estão
abertos a mudança infelizmente vão acabar ficando para trás.

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