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Pats Bats

O documento apresenta referências dos Pais da Igreja sobre o batismo, enfatizando sua importância para a purificação e regeneração espiritual. Inácio de Antioquia, Barnabé de Alexandria, Didaquê, Justino, Teófilo de Antioquia e Irineu de Lião discutem a necessidade do batismo para a remissão dos pecados e a entrada no Reino de Deus. As citações destacam a prática do batismo em água e a conexão com a fé em Cristo como essencial para a salvação.

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O documento apresenta referências dos Pais da Igreja sobre o batismo, enfatizando sua importância para a purificação e regeneração espiritual. Inácio de Antioquia, Barnabé de Alexandria, Didaquê, Justino, Teófilo de Antioquia e Irineu de Lião discutem a necessidade do batismo para a remissão dos pecados e a entrada no Reino de Deus. As citações destacam a prática do batismo em água e a conexão com a fé em Cristo como essencial para a salvação.

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Referências dos Pais da Igreja ao Batismo

Inácio de Antioquia
“De fato, o nosso Deus Jesus Cristo, segundo a economia de Deus, foi levado no seio de Maria, da
descendência de Davi e do Espírito Santo. Ele nasceu e foi batizado, para purificar a água na sua
paixão.” Aos Efésios 18.2
“Sem o bispo não é permitido batizar, nem realizar o ágape.” Aos Esmirniotas, 8.2
“Não se encontre entre vós nenhum desertor. Que o vosso batismo seja como escudo, a fé como elmo, o
amor como lança, a perseverança como armadura.” A Policarpo, 6.2
Barnabé de Alexandria
“Pesquisemos se o Senhor teve intenção de falar antecipadamente sobre a água e sobre a cruz. Quanto à
água, está escrito que Israel não teria recebido o batismo que leva à remissão dos pecados, mas que eles
próprios teriam constituído um. Com efeito, diz o profeta: ‘Pasma, ó céu, e que a terra trema ainda
mais! Pois este povo cometeu mal duplo: eles me abandonaram, a mim que sou a fonte viva da água, e
cavaram para si mesmos uma cisterna de morte.’” 11.1,2
“O que diz ele a seguir? ‘Havia um rio que corria, vindo da direita, e árvores esplêndidas hauriam dele
seu crescimento. Qualquer pessoa que delas comer, viverá eternamente.’ Isso significa que descemos
para a água carregados de pecados e poluição, mas subimos dela para dar frutos em nosso coração,
tendo no Espírito o temor e a esperança em Jesus. ‘Quem comer deles viverá eternamente’, quer dizer:
quem escutar, quando tais palavras são ditas, e crer nelas, viverá eternamente.” 11.10,11
Didaquê
“Quanto ao batismo, procedam assim: Depois de ditas todas essas coisas, batizem em água corrente, em
nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Se você não tem água corrente, batize em outra água; se
não puder batizar em água fria, faça-o em água quente. Na falta de uma e outra, derrame três vezes
água sobre a cabeça, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Antes do batismo, tanto aquele
que batiza como aquele que vai ser batizado, e se outros puderem também, observem o jejum. Àquele
que vai ser batizado, você deverá ordenar jejum de um ou dois dias.” 7.1-4
“Ninguém coma nem beba da Eucaristia, se não tiver sido batizado em nome do Senhor, porque sobre
isso o Senhor disse: ‘Não dêem as coisas santas aos cães’.” 9.5
O Pastor, de Hermas
“Eu lhe perguntei: “Senhora, por que a torre está construída sobre as águas?” Ela respondeu: “Já te
disse que és curioso a respeito das Escrituras e pesquisas com cuidado. Pesquisando, encontras a
verdade. Ouve porque a torre foi construída sobre as águas: é porque vossa vida foi salva pela água e
ainda o será. A torre foi construída pela palavra do Nome Todo Poderoso e glorioso, e é sustentada pela
força invisível do Senhor.” 11.5
“‘Ouvi alguns doutores dizerem que não há outra conversão além daquela do dia em que descemos à
água e recebemos o perdão dos pecados anteriores.” Ele me respondeu: ‘Ouviste bem. É assim
mesmo.’” 31.1,2
“‘Senhor, por que as pedras tiveram que subir do fundo, para ser colocadas na construção da torre,
embora tivessem esses espíritos?’ Ele respondeu: ‘Era preciso que saíssem da água, para receber a vida.
Elas não podiam entrar no Reino de Deus, senão deixando a mortalidade da vida anterior. Tais mortos
receberam o selo do Filho de Deus e entraram no Reino de Deus. De fato, antes de levar o nome do
Filho de Deus o homem está morto. Quando recebe o selo, deixa a morte e retoma a vida. O selo é a
água: eles descem à água e daí saem vivos. Também a eles foi anunciado esse selo, e eles o usaram para
entrar no Reino de Deus.’ Eu perguntei: ‘Senhor, por que as quarenta pedras também sobem com eles
do abismo, visto que estas já haviam recebido o selo?’ Ele respondeu: ‘Porque esses apóstolos e
doutores que anunciaram o nome do Filho de Deus, adormecidos no poder e na fé do Filho de Deus, o
anunciaram também àqueles que tinham morrido antes deles, e lhes deram o selo do anúncio. Desceram
com eles à água e novamente subiram. Contudo, desceram vivos e subiram vivos, enquanto os que
estavam mortos antes deles desceram mortos e subiram vivos. É graças a eles que estes últimos
receberam o nome do Filho de Deus. Por isso, subiram com eles, foram ajustados à construção da torre,
e colocados sem ser lavrados, porque morreram na justiça e na pureza. Apenas não tinham o selo.
Agora tens a explicação dessas coisas.’” 93.1-6
Justino, o Mártir
“Explicaremos agora de que modo, depois de renovados por Jesus Cristo, nos consagramos a Deus,
para que não aconteça que, omitindo este ponto, demos a impressão de proceder um pouco
maliciosamente em nossa exposição. Todos os que se convencem e acreditam que são verdadeiras essas
coisas que nós ensinamos e dizemos, e prometem que poderão viver de acordo com elas, são instruídos,
em primeiro lugar, para que com jejum orem e peçam perdão a Deus por seus pecados anteriormente
cometidos, e nós oramos e jejuamos juntamente com eles. Depois os conduzimos a um lugar onde haja
água e pelo mesmo banho de regeneração, com que também nós fomos regenerados, eles são
regenerados, pois então tomam na água o banho em nome de Deus, Pai soberano do universo, e de
nosso Salvador Jesus Cristo e do Espírito Santo. É assim que Cristo disse: ‘Se não nascerdes de novo,
não entrareis no Reino dos Céus’. É evidente para todos que, uma vez nascidos, não é possível entrar
de novo no seio de nossas mães. Também o profeta Isaías, como citamos anteriormente, disse como
fugiriam dos pecados aqueles que antes pecaram e agora se arrependem. Eis o que ele disse: ‘Lavai-
vos, purificai-vos, tirai as maldades de vossas almas e aprendei a fazer o bem, julgai o órfão e fazei
justiça à viúva; então vinde e conversemos, diz o Senhor. Se vossos pecados forem como a púrpura, eu
os tornarei brancos como a lã; se forem como o escarlate, eu os alvejarei como a neve. Se não me
escutardes, a espada vos devorará, porque assim falou a boca do Senhor’. A explicação que aprendemos
dos apóstolos sobre isso é a seguinte: uma vez que não tivemos consciência de nosso primeiro
nascimento, pois fomos gerados por necessidade de um germe úmido, através da união mútua de
nossos pais, e nos criamos em costumes maus e em conduta perversa, agora, para que não continuemos
sendo filhos da necessidade e da ignorância, mas da liberdade e do conhecimento e, ao mesmo tempo,
alcancemos o perdão de nossos pecados anteriores, pronuncia-se na água, sobre aquele que decidiu
regenerar-se e se arrepende de seus pecados, o nome de Deus, Pai e soberano do universo; e aquele que
conduz ao banho pronuncia este único nome sobre aquele que vai ser lavado. Com efeito, ninguém é
capaz de dar um nome ao Deus inefável; se alguém se atrevesse a dizer que esse nome existe, sofreria a
mais vergonhosa loucura. Esse banho chama-se iluminação, para dar a entender que são iluminados os
que aprendem estas coisas. O iluminado se lava também em nome de Jesus Cristo, que foi crucificado
sob Pôncio Pilatos, e no nome do Espírito Santo, que, por meio dos profetas, nos anunciou previamente
tudo o que se refere a Jesus.” I Apologia, 61.1
“Este alimento se chama entre nós Eucaristia, da qual ninguém pode participar, a não ser que creia
serem verdadeiros nossos ensinamentos e se lavou no banho que traz a remissão dos pecados e a
regeneração e vive conforme o que Cristo nos ensinou.” Ibid. 66.1
“De fato, Isaías não vos mandou a um banho, para vos falar de vossos assassínios e outros pecados,
pois toda a água do mar não seria suficiente para isso. Foi para aquele banho de salvação que o profeta
indicou para os que se arrependem e se purificam. Não por meio de sangue de bodes e ovelhas, nem
pela cinza dos bezerros, nem pelas oferendas de flor de farinha, mas pela fé, por meio do sangue de
Cristo e da sua morte.” Diálogo com Trifão, 13.1
“Assim, como diz Isaías, por esse banho da penitência e do conhecimento que foi instituído por causa
da iniquidade dos povos de Deus, nós alcançamos a fé e sabemos que esse, predito pelo profeta, é o
único que pode purificar aqueles que fazem penitência; essa é a água da vida. Esses poços que cavastes
para vós mesmos estão gastos e para nada vos servem. Com efeito, que proveito tem um banho que só
limpa a carne e o corpo? Lavai a vossa alma da ira, da avareza, da inveja e do ódio, e o vosso corpo
ficará limpo. Isso é o que significam os ázimos, ou seja, que não pratiqueis as velhas obras do mau
fermento.” Ibid., 14.1
“E nós, que por meio dele nos aproximamos de Deus, não recebemos essa circuncisão carnal, mas a
espiritual, aquela que Henoc e outros observaram. Como éramos pecadores, a recebemos no batismo
pela misericórdia de Deus. E a todos é igualmente permitido recebê-la.” Ibid., 43.2
“Da mesma forma, nós estávamos banhados pelos gravíssimos pecados que tínhamos cometido, mas
nosso Cristo nos redimiu quando foi crucificado sobre o madeiro e quando nos purificou pela água, e
nos converteu em casa de oração e adoração.” Ibid. 86.6
“Sabemos que Cristo foi ao Jordão não porque tivesse necessidade do batismo, nem de que viesse sobre
ele o Espírito Santo em forma de pomba, como também não se dignou nascer e ser sacrificado porque
necessitasse disso, mas por amor ao gênero humano, que desde Adão havia incorrido na morte e no erro
da serpente, cada um cometendo o mal por sua própria culpa.” Ibid., 88.4
“Em outras palavras, pela água, pela fé e pelo madeiro, escaparão do futuro julgamento de Deus
aqueles que de antemão foram previstos e fazem penitência de seus pecados.” Ibid., 138.3
Teófilo de Antioquia
“No quinto dia foram criados os animais que procedem das águas, pelas quais e nas quais se mostra a
multiforme sabedoria de Deus. De fato, quem seria capaz de enumerar sua quantidade e a variedade de
suas variadíssimas espécies? Além disso, o que foi criado das águas por Deus foi abençoado por ele,
para que isso servisse de prova sobre o que os homens deveriam receber: penitência e remissão dos
pecados através da água e banho de regeneração, todos os que se aproximam da verdade, renascem e
recebem a bênção de Deus.” II Autólico, 16
Irineu de Lião
“Assim, quem possui a indefectível Regra da verdade aprendida no batismo reconhecerá os nomes, as
expressões, as parábolas que são das Escrituras, mas não a teoria blasfema deles.” Contra as Heresias I,
9.4
“Mas, pelas palavras de Pedro, está claro que os deixou na fé no Deus que já antes conheciam e
somente lhes testemunhou que Jesus Cristo é o Filho de Deus, o Juiz dos vivos e dos mortos, em nome
do qual deviam ser batizados para receberem a remissão dos pecados” Contra as Heresias III, 12.7
“E ao dar a seus discípulos o poder de fazer renascer os homens em Deus, lhes dizia: “Ide, ensinai
todos os povos e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Ibid., 17.1
“Assim como a farinha seca não pode, sem água, tornar-se uma só massa, nem um só pão, também nós
não nos poderíamos tornar um só em Cristo, sem a água que vem do céu. E assim como a terra seca não
pode frutificar sem receber água, também nós, que éramos antes lenho seco, jamais daríamos frutos de
vida, sem a chuva generosa enviada do alto. Com efeito, nossos corpos receberam, pelo banho do
batismo, a unidade que os torna incorruptíveis e as nossas almas, por sua vez, a receberam pelo
Espírito; por isso, ambos são necessários porque ambos levam à vida de Deus.” Ibid., 17.2
“Antes de tudo, a fé nos convida com insistência a recordar que recebemos o batismo para a remissão
dos pecados em nome de Deus Pai e em nome de Jesus Cristo, Filho de Deus encarnado, morto e
ressuscitado, e no Espírito Santo de Deus; que o batismo é o selo da vida eterna, o novo nascimento em
Deus, de modo que já não somos mais filhos de homens mortais, mas de Deus eterno e indefectível.”
Demonstração da Pregação Apostólica, 3
“Por isso, o batismo, nosso novo nascimento, tem lugar para estes três artigos, e nos concede renascer a
Deus Pai por meio de seu Filho no Espírito Santo, porque os portadores do Espírito de Deus são
conduzidos ao Verbo, isto é, ao Filho, que é quem os acolhe e os apresenta ao Pai, e o Pai lhes dá a
incorruptibilidade.” Ibid., 7
“Os apóstolos, com o poder do Espírito Santo enviados por ele por toda a terra, convocaram os gentios,
ensinando aos homens o caminho da vida, para afastá-los dos ídolos, da fornicação e da avareza,
purificando as suas almas e seus corpos com o batismo na água e no Espírito Santo, distribuindo e
subministrando aos crentes esse Espírito Santo que haviam recebido do Senhor.” Ibid., 41
“Com efeito, assim devem comportar-se os crentes, pelo fato de que neles habita permanentemente o
Espírito Santo, doado pelo Senhor no batismo e custodiado por aquele que [o] recebe, se é que vive na
verdade e na santidade, na justiça e na paciência.” Ibid., 42

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