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Ecologia 2

O documento aborda o fluxo de matéria orgânica e energia nos ecossistemas, explicando a ecologia trófica e a cadeia alimentar, que inclui produtores, consumidores e decompositores. Destaca a importância dos diferentes níveis tróficos e a relação entre organismos, além de discutir a produtividade primária e secundária. Também menciona a relevância do controle biológico e a complexidade das teias alimentares.
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Ecologia 2

O documento aborda o fluxo de matéria orgânica e energia nos ecossistemas, explicando a ecologia trófica e a cadeia alimentar, que inclui produtores, consumidores e decompositores. Destaca a importância dos diferentes níveis tróficos e a relação entre organismos, além de discutir a produtividade primária e secundária. Também menciona a relevância do controle biológico e a complexidade das teias alimentares.
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ECOSSISTEMA

Como ocorre fluxo de matéria


orgânica e energia nos
ecossistemas?
ECOLOGIA TRÓFICA

Este termo ecológico representa o vínculo


existente entre um grupo de organismos
presentes em um ecossistema, os quais são
regulados pela relação predador-presa. É
através da cadeia alimentar, ou cadeia trófica,
que é possível a transferência de energia
entre os seres vivos.

Maria Tereza F de Morais


A cadeia ou rede alimentar é constituída
pelos seguintes níveis:

PRODUTORES - São os organismos


clorofilados capazes de fazer fotossíntese ou
quimiossintetizantes que produzem e
acumulam energia através de processos
bioquímicos utilizando como matéria prima a
água, gás carbônico e luz.
Produtores – seres autotróficos ( fixam CO2) → matéria
orgânica e biomassa
Maria Tereza F de Morais
Maria Tereza F de Morais
Maria Tereza F de Morais
Em ambientes afóticos (sem luz)- os
produtores utilizam como fonte de energia
para a síntese de matéria orgânica a energia
liberada nas reações químicas de oxidação
efetuadas nas células – exemplo: reações de
oxidação de compostos de enxofre.
Este processo é denominado
quimiossíntese e é realizado por muitas
bactérias terrestres e aquáticas.
Maria Tereza F de Morais
Consumidores

Seres heterotróficos:
dependentes da matéria orgânica para geração de
energia e construção de biomassa.

Consumidores primários:
Alimentam-se dos produtores- herbívoros

Consumidores secundários:
Alimentam-se dos herbivoros - carnívoros

Maria Tereza F de Morais


Consumidores de terceira
ordem em diante
• Carnívoros
• Insetívoros
Os animais insetívoros são aqueles que se alimentam de
insetos. Esses animais apresentam uma grande
necessidade de proteína para o seu sustento alimentar
diário.
São exemplos de animais insetívoros: as aranhas, os sapos,
os tatus, as salamandras e outras espécies animais.
• Os consumidores podem ser :
• Predadores
• Parasitas
• Detritívoros(necrófagos) ou
sapróvoros
• Animais Onívoros
• Os animais onívoros são aqueles
que em sua base alimentar
sustentada e baseada tanto no
consumo da carne de outros
animais como em vegetais.
• Os animais onívoros podem ser
predadores e possuem um
aparelho digestivo desenvolvido
e adaptado para realizar o
metabolismo dos diferentes tipos
de alimento que são
consumidos.
• Exemplo: Javali, porco, Humano
• Os animais granívoros são aqueles que possuem como
principal fonte de alimentação as sementes de plantas ou
grãos.
• Entre os animais granívoros estão espécies de mamíferos,
aves e insetos, como por exemplo: galinhas, araras,
papagaios e outras espécies.
• As aves granívoras apresentam bico e pata específicos e
próprios para a sua alimentação.
• Os animais detritívoros são confundidos com os
animais carnívoros, no entanto eles não saem em
caçada atrás de sua alimentação, pois eles se
alimentam dos restos de animais e vegetais mortos.
FLUXO DE ENERGIA

Sol ENERGIA DISSIPADA NOS DIFERENTES NÍVEIS TRÓFICOS

Energia Produtor

Consumidor
Primário Consumidor
Secundário
Decompositores

Maria Tereza F de Morais


NIVEIS TRÓFICOS
Cada elo da cadeia

Maria Tereza F de Morais


Níveis Tróficos
•O conjunto de indivíduos que se alimenta
dos mesmos nutrientes estão colocados em
um mesmo nível trófico.

•Os produtores estão colocados no 1º nível


trófico

•Os consumidores primários, aqueles que se


alimentam dos produtores, são herbívoros
e constituem o 2º nível trófico
Maria Tereza F de Morais
Níveis Tróficos

•Os consumidores secundários compõem o 3º


nível trófico, sendo os carnívoros Após esses
existe o 4º nível trófico e assim por diante

•Os decompositores ocupam sempre o último


nível da transferência de energia formando
um grupo especial que degrada tanto
produtores quanto consumidores
Maria Tereza F de Morais
Maria Tereza F de Morais
CONSUMIDORES TERCIÁRIOS - São os grandes

predadores como os tubarões, orcas e leões, os quais

capturam grandes presas, sendo considerados os

predadores de topo de cadeia. Tem como

característica, normalmente, o grande tamanho e

menores densidades populacionais.

Maria Tereza F de Morais


DECOMPOSITORES - São os organismos

responsáveis pela decomposição da matéria

orgânica, transformando-a em nutrientes minerais que

se tornam novamente disponíveis no ambiente. Os

decompositores, representados pelas bactérias e

fungos, são os últimos elo da cadeia trófica, fechando

o ciclo.

ONÍVORO - Alimentam-se de tudo

Maria Tereza F de Morais


Cadeia e teia alimentar
CADEIA E TEIA ALIMENTAR
• Caracterização dos ecossistemas
são o fluxo de energia via:
• Cadeia alimentar
• Teia alimentar
• Ciclagem de nutrientes
Qual a importância de se conhecer as
cadeias alimentares?

Uso natural de animais ou plantas que possam


controlar ou equilibrar o ecossistema de forma a
evitar o uso de pesticidas e quaisquer outras
formas artificiais que possam desequilibrar em
longo prazo o ambiente, ou ainda, provocar sérias
reações nos animais e até os seres humanos que
ali habitam.
Maria Tereza F de Morais
Exemplos de controle biológico:
- peixes no controle da esquistossomose;
- peixes no controle de larvas de Aedes
aegypti ;
- bactérias e vírus no controle de pragas e
insetos.

Maria Tereza F de Morais


Cadeia alimentar em ecossitema
terrestre:
Cadeias e teias alimentares.
O quê é?

Percurso de matéria e energia que se


inicia sempre por um produtor e termina
em um decompositor, chamamos de
cadeia alimentar. Em outras palavras:

É uma seqüência linear de seres vivos,


uns servindo de alimento a outros,
sucessivamente.
Maria Tereza F de Morais
Ou...
• È uma série linear de organismos
pela qual flui a energia
originalmente captada pelos seres
autotróficos fotossintetizantes e
quimiossintetizantes.
CADEIA ALIMENTAR

DECOMPOSITORES
Fungos e
bactérias

CONSUMIDOR
Serpente
TERCIÁRIO

CONSUMIDOR
Pássaro SECUNDÁRIO

CONSUMIDOR
Gafanhoto
PRIMÁRIO

Planta
PRODUTOR

Maria Tereza F de Morais


2. Teias alimentares

Entretanto, a cadeia alimentar não mostra o quão


complexas são as relações tróficas em um
ecossistema. Para isso utiliza-se o conceito de
teia alimentar, o qual representa uma verdadeira
situação encontrada em um ecossistema, ou seja,
várias cadeias interligadas ocorrendo
simultaneamente
Maria Tereza F de Morais
TEIA ALIMENTAR é a relação
entre os diversos organismos
de um ecossistema.
Usando as cadeias alimentares
construa uma teia alimentar
Retire desta teia alimenta cadeias onde a onça e a cobra
ocupem níveis tróficos diferentes
Pirâmides ecológicas
3. Pirâmides ecológicas
a- Pirâmides de números: considera-se
apenas a densidade (n° indivíduo/área ou
volume) em diferentes níveis tróficos.
b- Pirâmides de biomassa: considera-se a
biomassa (unidade de massa/área ou
volume)
c- Pirâmides energéticas: indica a
magnitude energética das interações
tróficas dentro de uma comunidade.

Maria Tereza F de Morais


ENERGIA E MATERIA NOS ECOSSISTEMAS

Maria Tereza F de Morais


Maria Tereza F de Morais
O fluxo de energia e níveis tróficos:

O sol fotossintetizantes organismos

unidirecional
Maria Tereza F de Morais
Maria Tereza F de Morais
Maria Tereza F de Morais
Maria Tereza F de Morais
Maria Tereza F de Morais
Maria Tereza F de Morais
Maria Tereza F de Morais
Maria Tereza F de Morais
PRODUTIVIDADE:
• PPL (Produtividade Primária Líquida): é toda a energia que os
produtores armazenam a partir da fotossíntese(PPB) menos o que
eles gastam na respiração (R), assim a PPL é o que o consumidor
primário vai ter disponível do produtor. (PPL=PPB-R)

• (A) A produtividade primária líquida é relativamente maior nos ecossistemas marinhos que nos
terrestres. Isso porque os produtores do fitoplâncton (B) têm crescimento rápido e acumulam pouca
matéria orgânica em seus corpos. O inverso ocorre em uma floresta (C), em que as árvores crescem
lentamente e acumulam muita matéria em seus troncos.
• Fonte: Amabis e Martho - Biologia 3
Produtividade
• Produtividade Primária Bruta (PPB) de um Ecossistema: é a
quantidade de material produzido pela fotossíntese, num
período fixo de tempo
• Produtividade Primária Líquida (PPL): é a parte da energia dos
produtores utilizável como alimento para os consumidores. Pois
a outra parte é utilizada pelos produtores em suas funções vitais
• PP Varia com:
– Estação do ano PPB = PPL + R
– Idade do indivíduo
– Clima (PPL é superior em climas tropicais)
– Disponibilidade de água, sais minerais e intensidade luminosa
Produtividade secundária
líquida
• PSL (Produtividade Secundária Líquida): é a energia que o
consumidor primário conseguiu retirar dos produtores (PPL) menos o
que ele gastou no metabolismo (M): sendo assim o que estará
disponível para os consumidores secundários
PSL (Produtividade Secundária Líquida):
1 BEZERRO 300 COELHOS

500 kg Peso corporal 500 kg


8,3 kg Consumo diário de feno 33,3 kg

120 dias Duração do feno 30 dias

0,9 kg Ganho de peso por dia 3,6 kg

109 kg Ganho de peso com 1 t 109 kg


de feno
20.000 kcal Perda diária de caloria 80.000 kcal

A produtividade secundária líquida (PSL) dos coelhos é cerca de quatro vezes


maior que a do gado. O cálculo de produtividade leva em conta que coelhos,
com a mesma quantidade de alimento, ficam prontos para o abate em um quarto
do tempo necessário ao gado. (Dados de Philipson, em Ecologia energética. São
Paulo, Companhia Editora Nacional/EDUSP, 1969.)
MAGNIFICAÇÃO TRÓFICA
ACUMULO NO AMBIENTE DE PRODUTOS INDUSTRIAIS

BIOACUMULAÇÃO

MAGNIFICAÇÃO TRÓFICA
Japão 1950 → DOÊNÇA DE MINAMATA

- contaminação de mercúrio nos rios → plâncton, peixes →


homem

- mil pessoas morreram e 2 mil ficaram surdas.

Maria Tereza F de Morais


Maria Tereza F de Morais
Maria Tereza F de Morais
Maria Tereza F de Morais
“A vida que a gente quer
depende do que a gente faz”

Obrigada !

Maria Tereza Ferreira de Morais

Maria Tereza F de Morais


Maria Tereza F de Morais
Instituto Federal do Espirito Santo
Campus Itapina

ECOSSISTEMAS
ECOLOGIA BÁSICA

Odum

Maria Tereza F de Morais


1. Conceito do Ecossistema

Biótico

INTERAÇÃO ECOSSISTEMA

Abiótico

Maria Tereza F de Morais


Ecossistemas – unidade funcional básica
na ecologia

1846 -1903
1887 – Forbes – Dokuchaev e
1877- Mobius –
biocenose- Microcosmos – Morozov – 1935 A.G.
estudou um conceito Tansley - Saída
Entrada comunidade de biocenose –
ostras lago
ecologia
Ecossistema
florestal

Maria Tereza F de Morais


Ecossistemas – a natureza como um sistema

1971-Odum –
1950 -1968 – Ecologia de
1944 - Bertalanffy- ecossistemas
Sukachev - Teoria geral de :campo definitivo e
Geobiocenose sistemas quantitativo da
ecologia

Maria Tereza F de Morais


ECOSSISTEMA

A troca de matéria e energia é


fundamental e parte integrante do
funcionamento de um ecossistema

Maria Tereza F de Morais


Componentes básicos do ecossistema :

1. A comunidade:converte parte da energia


solar em matéria orgânica
2. O fluxo de energia: só ocorre em um
sentido
3. Ciclagem de nutrientes: os nutrientes
necessários para a vida podem ser
reutilizados por inúmeras vezes.
Fluxo de energia

Fluxo de energia ocorre num só sentido (energia


luminosa é convertida em MO, que é uma forma
de energia mais concentrada,mas a maior parte
é degradada, passa pelo sistema e sai dele na
forma de energia calórica.
A energia pode ser armazenada e depois liberada sob
controle, mas não pode ser reutilizada.

Em contraste, os materiais e a água podem ser


reutilizados inúmeras vezes.

A eficiência da reciclagem e a grandeza das


importações e exportações de nutrientes varia muito
entre sistemas
Linguagem de energia elaborada por Odum

Fonte de energia

Depósitos

Autótrofos

Heterótrofos

Maria Tereza F de Morais


Limites do ecossistema
Fluxo de E
Sentido único Exportção de E
armazenada (m. o.
e organismos)

Circuito de contrôle
por retroalimentação
Fonte de E de E e depósito de E
(funções motrizes) A
H
ESTRUTURA BIÓTICA
(a comunidade)
H H
Entrada de materiais
(nutrientes) e organismos H

S Exportação
de materiais
Ciclo e depósito Sumidouro
de materiais de calor

Autótrofos Heterótrofos Depósito-Storages

Fig. 2.1, Odum: Diagrama funcional de um ecossistema, modelo simplificado de compartimentos

Maria Tereza F de Morais


O fluxo de energia produz estrutura biótica claramente definida e
Ciclagem de materiais entre as partes vivas e não vivas,

Maria Tereza F de Morais


Sistema aberto – ambiente de entrada e ambiente de saída

Respiração

Respiração
Respiração

Calor Calor

E Produtores Herbívoros Carnívoros

Calor

Calor
Reserv. de
Nutrientes
Decompo- Calor
sitores
Fluxo de energia
Ciclagem de nutrientes
Respiração
Ecossistema funcional
.
A energia pode ser armazenada e depois
liberada sob controle, ou exportada,mas
não pode ser reutilizada.

Os materiais , inclusive os nutrientes


para a vida (carbono, nitrogênio, fósforo,
etc) e a água podem ser reutilizados
inúmeras vezes.

Maria Tereza F de Morais


O ecossistema é um sistema aberto

Fig. 2.2, Odum: Modelo de ecossistema enfatizando as funções externas, que devem ser
consideradas como parte integral do conceito de ecossistema
Maria Tereza F de Morais
Maria Tereza F de Morais
Parâmetros que influenciam no tamanho do ambiente de
entrada e saída :

1. Tamanho do sistema – quanto maior menos dependente


do exterior
2. Intensidade metabólica – quanto mais alta a taxa,
maiores a entrada e saída
3. Equilíbrio autotrófico-heterotrófico –maior
desequilíbrio, mais elementos externos são
necessários para reequilibrar.
4. Estádio de desenvolvimento – sistemas jovens se
diferem dos sistemas maduros.

Maria Tereza F de Morais


2.ESTRUTURA DO ECOSSISTEMA

Maria Tereza F de Morais


Estrutura trófica do ecossistema
segundo Odum, 1988

Dois estratos principais ponto de vista


estrutura trófica:
1. Estrato autotrófico (auto-alimentador) –
“faixa verde”: onde ocorre fixação de
energia luminosa, utilização de substâncias
inorgânicas simples e construção de
substâncias orgânicas complexas.
2. Estrato heterotrófico (alimentador de
outro) – “faixa marrom”: onde ocorre a
utilização, rearranjo e decomposição de
materiais complexos Maria Tereza F de Morais
Componentes que constituem o
Ecossistema –ponto de vista biologico

1. Substâncias inorgânicas: Carbono, Nitrogênio e


Gás carbônico (CO2) e a água.
2. Compostos orgânicos: proteínas,
carboidratos, lipídios e substâncias húmicas.
3. Ambiente atmosférico hidrológicos e
Substrato
4. Produtores
5. Macroconsumidores
6. Microconsumidores

Maria Tereza F de Morais


Ambiente Atmosférico:
inclui o regime climático e Fatores físicos
como circulação de ventos, correntes
oceânicas, movimentos de marés, entre
outros.

Maria Tereza F de Morais


Produtores primários:

Organismos autotróficos, principalmente


plantas, que manufaturam o alimento a
partir da energia luminosa e substâncias
inorgânicas simples.
Maria Tereza F de Morais
Macroconsumidores fagótrofos:
Organismos heterotróficos, principalmente
animais, que ingerem outros organismos ou
matéria orgânica particulada;

Os heterótrofos podem
se subdividir em:
Biófagos- organismos que
se alimentam de outros
organismos vivos.
Saprófagos- que se
alimentam de matéria
morta

Maria Tereza F de Morais


Microconsumidores,saprótrofos,
“decompositores” ou osmótrofos:

Organismos heterotróficos, principalmente


bactérias e fungos obtém sua energia ou
degradando os tecidos mortos, ou absorvendo
a matéria orgânica dissolvida.

As atividades desses organismos liberam


nutrientes inorgânicos em forma disponível
para os produtores.

Maria Tereza F de Morais


Fig 2.3 Odum: Comparação entre um sistema terrestre e um aquático

Maria Tereza F de Morais


DETRITOS ORGÂNICOS

•DETRITOS(GEOLOGIA)- DESINTEGRAÇÃO DAS ROCHAS


•DETRITOS (ECOLOGIA) – TODA MATERIA ORGÂNICA
ENVOLVIDA NA DECOMPOSIÇAO DE ORGANISMOS MORTOS.
•DETRITOS (QUIMICOS) – PRODUTOS DA DECOMPOSIÇAO :
MOP (MATERIA ORGÂNICA PARTICULADA) E MOD ( MATERIA
ORGÂNICA DISSOLVIDA.

Maria Tereza F de Morais


REINOS FUNCIONAIS DA NATUREZA
(BASEADO NO TIPO DE NUTRIÇAO E FONTE DE ENERGIA)

❖PRODUTORES
❖FAGÓTROFOS
❖SAPRÓTROFOS

Maria Tereza F de Morais


Sistema de 5 reinos baseado em 3 níveis de organização:
procariota; eucariota unicelular e Eucariota multicelular.
Maria Tereza F de Morais
Whittaker realça os três possíveis modos de
nutrição, fotossíntese (autotróficos), absorção
(saprófitos) e ingestão (heterotróficos), em vez das
relações filogenéticas. A classificação de Whittaker
é, portanto, uma classificação ecológica e não
filogenética.

Maria Tereza F de Morais


Classificação ecológica

Monera e protista – três tipos de nutrição


Plantas –produtores
Fungos –absorvedores (saprotrofos)
Animais – ingetores (fagótrofos)

É uma classificação funcional e não de espécie

Maria Tereza F de Morais


Características dos macroconsumidores

•Adptados para procura e coleta de alimentos


•Desenvolvido sistema sensorineuromotor ;
digestório ; respiratório e circulatório

Os microconsumidores (sapótrofos)

“decompositores”- termo não mais utilizado pois em


certos ecossistemas alguns animais são importantes na
decomposição da matéria orgânica que fungos e
bactérias.

Maria Tereza F de Morais


Diplópodes são animais importantes para a
decomposição de detritos orgânicos. Além disso,
eles possuem substâncias de defesa tóxicas e de
forte odor.
Maria Tereza F de Morais
Maria Tereza F de Morais
Maria Tereza F de Morais
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3.ESTUDO DOS ECOSSISTEMAS

Maria Tereza F de Morais


Abordagem holológica – entradas e saídas são medidas,
propriedades coletivas e emergentes do todo são avaliadas
e então investiga-se as partes componentes conforme a
necessidade.

Abordagem Merológica – partes principais são estudadas em


primeiro lugar para depois serem integradas num sistema
inteiro

Maria Tereza F de Morais


Estudo dos ecossistemas
• Abordagem holística: mede-se as entradas e
saídas de energia, as propriedades coletivas e
emergentes do todo são avaliadas;
• Abordagem reducionista: as partes principais
são estudadas primeiro, para depois serem
integradas num sistema inteiro
• Experiências nos ecossistemas a partir de
perturbações (“ ecologia do estresse”);
• Modelos computacionais (manipulação de
modelos para ver como se altera o
comportamento das partes e o resultado do
todo).
A abordagem adotada depende do objetivo do
estudo e, especialmente, do grau em que as
partes estão interligadas.

Exemplo: Insetos são pragas destrutivas num


habitat agrícola, mas não no seu habitat
natural, onde são mantidos sob controle por
parasitas, competidores, predadores ou
inibidores químicos.
Maria Tereza F de Morais
4.O CONTROLE BIOLÓGICO DO AMBIENTE GEOQUIMICO:
A HIPOTESE GAIA

Maria Tereza F de Morais


O controle biológico do ambiente
geoquímico
• Os organismos individuais não somente
se adaptam ao ambiente físico, mas,
através da sua ação conjunta nos
ecossistemas, também adaptam o
ambiente geoquímico segundo as suas
necessidades biológicas.
O controle biológico do ambiente
geoquímico
• Desta forma, as comunidades de organismos e
os seus ambientes de entrada e saída
desenvolvem-se em conjunto, como os
ecossistemas.

• A química da atmosfera e o ambiente físico


fortemente tamponado da terra (são
completamente diferentes das condições de
outros planetas) o que levou à formulação da
hipótese Gaia.
A hipótese Gaia (Lovelock, 1979)

•“ os organismos principalmente os
microrganismos, evoluíram junto com o
ambiente físico, formando um sistema
complexo de controle, o qual mantém
favoráveis à vida as condições da Terra” .
A hipótese Gaia (Lovelock, 1979)

• “ A atmosfera da Terra com o seu conteúdo singular rico em O2, e pobre


em CO2, e as condições moderadas de temperatura e pH na superfície
da Terra não podem ser explicadas sem as atividades críticas de
tamponamento das formas primitivas de vida e a continuada atividade
coordenada das plantas e microrganismos, que reduzem as flutuações
de fatores físicos que ocorreriam na ausência de sistemas vivos bem
organizados.”
No mistério do sem-fim
equilibra-se um planeta.
E no planeta um jardim
e no jardim um canteiro
no canteiro uma violeta
e sobre ela o dia inteiro
entre o planeta e o sem-
fim a asa de uma
borboleta.

Cecília Meireles
GAIA – A DEUSA DA TERRA

Maria Tereza F de Morais


Hipotese de Medeia
O paleontólogo Peter Ward, que desenvolveu a
Hipótese Medeia.
Para Ward a vida não é um fenômeno autosustentável,
mas, ao contrário, autodestrutivo (Medeia é a deusa
grega que mata os próprios filhos).
Ward não acredita que a ecologia ou o retorno do
homem a uma vida mais natural possa salvar o planeta.
Ele acredita que só a ciência e a tecnologia podem frear
o processo natural de autodestruição da Terra.
Medeia – Deusa grega
Apesar dos fortes argumentos de Peter, fico
com Hipótese Gaia, ate mesmo por instinto de
sobrevivência. Gaia é mãe, e mãe é mae!

Maria Tereza F de Morais


Maria Tereza F de Morais

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