UNIVERSIDADE LICUNGO
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURSO DE LICENCIATURA EM ENSINO DE QUÍMICA COM
HABILITAÇÕES EM GESTÃO DE LABORATÓRIO
RELATÓRIO FINAL DE ESTAIO PEDAGÓGICO DE QUÍMICA
CATARINA
RELATÓRIO FINAL DE ESTAIO PEDAGÓGICO DE QUÍMICA.
Dondo
2025
CATARINA
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO PEDAGÓGICO DE
QUÍMICA.
DOCENT
Dondo
2025
CAPITULO I: INTRODUÇÃO
1.1. Introdução
O presente relatório objectiva relatar de forma sucinta todos os aspectos
relevantes que aconteceram ao longo do I semestre que decorreu a cadeira de estágios
pedagógico de Química, bem como, fazer uma reflexão em torno do percurso do
Estágio Pedagógico desde as aulas na faculdade até ao processo de leccionação no
âmbito do estágio pedagógico na escola.
O estágio pedagógico decorreu na Escola Secundária do Dondo, esta escola
localiza-se, na Autarquia do Dondo, na província de Sofala. O relatório de estágio
pedagógico consiste na elaboração de um documento que resume toda situação vivida
no campo, as observações, práticas, críticas e sugestões para o melhoramento das
actividades e estratégias de implementação para a respectiva disciplina na escola.
Com o estágio pedagógico procuro adquirir conhecimento, habilidades e
experiência que me possa valorizar enquanto profissional da área, formando-me com
excelência, procurando ser mais e melhor. E complementar o conhecimento teórico,
obtido em todo o meu percurso académico, como a habilidade na operacionalização
num contexto prático, tanto em actividades lectivas, como não lectivas.
O método usado para a elaboração deste relatório foi a observação directa das
aulas lecionadas. O estágio pedagógico desenvolvem actividade do processo de ensino –
aprendizagem (PEA), pesquisa, desenvolvimento de competências do saber ensinar,
aprender, saber ser e saber conviver profissionalmente assim como desenvolver
capacidade de análise e contribuição crítica e criadora para uma melhoria da qualidade
de ensino.
As práticas pedagógicas completam outras disciplinas de formação específicas e geral
na construção do perfil integrado do futuro professor, em especial de Química.
1.2. Objectivos
1.2.1. Gerais
Observar e compreender a dinâmica do processo de ensino-aprendizagem da
disciplina de Química no contexto escolar moçambicano.
Aplicar na prática os conhecimentos teóricos adquiridos ao longo da formação
docente.
1.2.2. Específicos
Planificar aulas de Química de forma coerente com os conteúdos programáticos
e com o nível das turmas.
Executar actividades lectivas respeitando os princípios da pedagogia e da
didáctica da Química.
Elaborar e aplicar instrumentos de avaliação adequados aos objectivos de
aprendizagem.
Diagnosticar dificuldades de aprendizagem dos alunos e propor estratégias de
superação.
Utilizar recursos didácticos diversificados que favoreçam a compreensão dos
conteúdos químicos.
Promover a participação activa dos alunos nas aulas teóricas e práticas.
Observar o comportamento dos alunos e desenvolver estratégias de gestão de
sala de aula.
Reflectir sobre os pontos fortes e fracos da prática pedagógica com base em
autoavaliações regulares.
Cooperar com o professor tutor e demais docentes na organização das
actividades escolares.
Produzir registos e relatórios que permitam documentar o percurso e os
resultados do estágio.
1.3. Metodologia e Técnicas Usadas para a Elaboração do Relatório
A elaboração do presente relatório de estágio pedagógico na disciplina de
Química assentou numa abordagem metodológica de natureza qualitativa, utilizando
métodos bibliográficos e empíricos. Procurou-se descrever e analisar criticamente as
práticas pedagógicas observadas e desenvolvidas durante o estágio, tendo em vista a
consolidação da formação docente.
1.3.1 Método Bibliográfico
Recorreu-se ao método bibliográfico, que segundo Artur (2010, p. 63), consiste
no levantamento e análise de materiais com dados já organizados e publicados, sejam
eles de natureza escrita ou electrónica. Este método permitiu fundamentar teoricamente
as práticas observadas, bem como apoiar as reflexões desenvolvidas ao longo do
estágio.
1.3.2 Observação Directa
A observação directa foi um dos métodos fundamentais utilizados, sendo
considerada imprescindível em qualquer modalidade de investigação, especialmente na
área da educação. Permitiu o acesso directo aos fenómenos pedagógicos vivenciados no
contexto real de ensino-aprendizagem.
Segundo Barros Lehfeld (2003), “observar significa aplicar atentamente os
sentidos a um objecto para adquirir um conhecimento claro e preciso”. A observação
directa oferece como vantagem a obtenção de informações tal como ocorrem
naturalmente, sem interferência ou mediação externa.
Durante o estágio, este método foi aplicado de forma sistemática, possibilitando
a recolha de dados relevantes e a verificação de factos concretos no ambiente escolar,
incluindo aspectos físicos, pedagógicos e organizacionais da escola.
1.3.3 Método de Análise de Dados
A análise dos dados obtidos durante o estágio foi feita com base em princípios
metodológicos definidos por Libâneo, que entende o método como o caminho para
atingir um determinado objectivo educacional. De acordo com Piletti (1991, p. 245), os
métodos podem ser divididos em dois grandes grupos: métodos tradicionais e métodos
activos ou novos.
Durante a prática pedagógica, o estagiário, orientado pelo tutor, utilizou
intencionalmente diferentes métodos de ensino, nomeadamente:
Método expositivo: usado para apresentação teórica de conteúdos;
Trabalho independente: estimulado através de actividades individuais e tarefas
práticas;
Elaboração conjunta: aplicada na construção colectiva do conhecimento, por
meio da interacção entre o professor e os alunos.
Os métodos activos foram valorizados, por se basearem no princípio de que o aluno
é um ser em desenvolvimento, cuja participação activa no processo de aprendizagem é
essencial ao seu crescimento intelectual.
1.3.4 Técnica de Assistência
Para além da observação, foi também utilizada a técnica de assistência, que
segundo Lakatos e Marconi (1992, p. 107), consiste na utilização dos sentidos para
recolher dados sobre aspectos específicos da realidade educativa. Esta técnica não se
limita apenas a ver ou ouvir, mas envolve também examinar atentamente os
acontecimentos e fenómenos pedagógicos, com o intuito de compreendê-los em
profundidade.
Através da assistência em sala de aula, foi possível acompanhar as práticas do
professor tutor, compreender a dinâmica da turma e reflectir sobre a eficácia das
estratégias utilizadas no processo de ensino-aprendizagem da Química.
CAPITULO II: DESCRIÇÃO E ANÁLISE DO DECURSO DO ESTÁGIO NA
ESCOLA
2. Estágio Pedagógico
O Estágio Pedagógico, não pode tratar do ensino, por parte do futuro professor,
sem considerar simultaneamente a aprendizagem, por parte do estudante. A prática
pedagógica é o estudo da situação institucional, isto é, do processo de ensino e
aprendizagem, e nesse sentido enfatiza a relação professor-estudante praticante.
O processo do estágio pedagógico desempenha suas funções nas escolas onde
segundo Segundo Libâneo (1994), escola é lugar onde a Educação decorre.
2.1. Planificação/panejamento
Consiste na programação dos trabalhos escolares para um curso (plano de curso)
ou para cada unidade do plano de curso (plano de unidade) ou para cada parte da
unidade (pano de aula). (Ibid:42)
2.1.1. Plano de Ensino
Plano de ensino é um roteiro organizado das unidades didácticas para um ano ou
semestre. É denominado plano de curso ou plano de unidade didáctica e contém os
seguintes componentes: justificativa da disciplina em relação aos objectivos da escola;
objectivos gerais, específicos, conteúdos, tempo provável e desenvolvimento
metodológico. Libâneo (2006),
2.1.2.Objectivos de ensino
De acordo com Pilletti, é a descrição clara daquilo que pretendemos alcançar
com a nossa actividade docente
Plano de aula: segundo Nerci (2002), plano de aula é uma reflexão sobre o trabalho a
ser realizado na sala de aulas. Então pode se afirmar que o plano de aula como um guião
que o professor usa para se orientar no exercício da leccionação das suas aulas.
Aula é um momento didáctico em que se dedica a aquisição de novos conhecimentos ou
aquisição de uma tarefa coordenada e ordenado de uma forma sequenciada.
Escola: segundo Piletti, (2001) escola é um lugar, ambiente em que as crianças ou
jovens se reúnem entre si e com educadores profissionais para tomarem consciência
mais profunda de suas aspirações e valores mais íntimos e mais legítimos e tomarem
decisões mais esclarecidas sobre a sua vida, a partir de aprendizagem significativa.
Educação: segundo Piletti, (2004) educação é acção que as gerações adultas exercem
sobre gerações novas orientando sua conduta por meio de transmissão de conjunto de
conhecimentos, normas, valores, crenças, usos e costumes aceites pelo grupo social.
Aluno é a pessoa que recebe instrução ou educação de algum mestre em
estabelecimento de ensino. De acordo com o conceito acima referenciado, pode se
entender que, aluno é o indivíduo que tem ido a escola contribuir e receber
conhecimentos.
Professor: segundo Piletti (2004), professor é um mero mediador da informação que os
estudantes trazem de diversos locais. De acordo com a definição acima citada, pode-se
entender que, professor é uma pessoa que ensina, media uma ciência, uma arte, uma
técnica ou uma disciplina.
O papel da escola é preparar os jovens de modo a torná-los cidadãos activos e
responsáveis na família, no meio em que vivem (cidade, aldeia, bairro, comunidade) ou
no trabalho.
Para conseguir este feito, o professor deverá colocar desafios aos seus alunos,
envolvendo-os em actividades ou projectos, colocando problemas concretos e
complexos. A preparação do aluno para a vida passa por uma formação em que o ensino
e as matérias leccionadas tenham significado para a vida do jovem e possam ser
aplicados a situações reais.
O ensino - aprendizagem das diferentes disciplinas que constituem o currículo
fará mais sentido se estiver ancorado aos quatro saberes acima descritos interligando os
conteúdos inerentes à disciplina, às componentes transversais e às situações reais.
2.2.Recursos de ensino
Segundo Piletti (2001), recursos de ensino são componentes do ambiente da
aprendizagem que dão origem a estimulação para o aluno. De acordo com a definição
acima citada, pode se entender que recurso de ensino é tudo aquilo que o docente lhe
facilita a leccionação da sua aula.
Turma: segundo o Regulamento geral das escolas do ensino básico, turma é o conjunto
de alunos que frequentam num determinado espaço ou sala de aula. De acordo com o
conceito acima referenciado, pode se entender que turma é um conjunto de indivíduos
que recebem instrução num determinado espaço ou sala de aulas.
2.3. Método de ensino
Segundo Nerci (2002), método é o conjunto de procedimentos escolares lógicos
e psicologicamente estruturados de que o professor recorre para orientar a aprendizagem
dos educandos de modo que eles construam o conhecimento, desenvolvam capacidades,
habilidades, formar atitudes e convicções; o método representa a maneira de conduzir o
pensamento ou acções para alcançar o objectivo, isto é, o caminho para atingir um
objectivo.
2.4. Funções didácticas de uma aula
Segundo Nerci (2002) São etapas ou fases do processo de ensino e
aprendizagem. Elas apresentam sequencialmente e com uma interligação. De acordo
com o conceito acima referenciado, entende se função didáctica como passos que
compõem uma aula. E podem ser Introdução/Motivação, Mediação/Assimilação,
Domínio/consolidação e controlo/avaliação.
Motivação - Segundo Nerci, é todo e qualquer trabalho escolar que consiste em
predispor o educando para os trabalhos escolares.
Mediação e Assimilação - Segundo Velariano (1979), é a função didáctica na qual o
aluno adquire o património sócio cultural e científico.
Domínio e consolidação - Segundo Libaneo (1994), é a função didáctica na qual se
torna firme os conhecimentos na esfera cognitiva do aluno.
Controle e avaliação - Segundo Libaneo (1994), é a função didáctica na qual se
verifica o grau de assimilação dos conhecimentos pelo aluno.
2.5. Descrição da Escola Secundária do Dondo
2.5.1. Localização geográfica
A Escola secundaria do Dondo localiza-se na cidade de Dondo província de
Sofala, concretamente no bairro concito, no lado norte limita-se pela estrada nacional
N°6, lado sul cemitério Santa Isabel e lado este a Paróquia Santa Ana do Dondo.
2.5.2. Breve Historial da escola
A Escola Secundária do Dondo foi criada em 1976, meses depois das
Nacionalizações do ensino. Ela resultou da fusão da Escola de Educação de professores
do posto Escolar com a Escola de Artes e ofícios do Dondo. Ambas instituições
pertencentes a Igreja Católica (Missão Santa Ana do Dondo).
Em 1976, primeiro ano da Escola Secundária do Dondo, funcionou-se com 7
(sete) salas de aulas e o seu efetivo foi constituído por, apenas, alunos do primeiro e
segundo anos dos cursos de ensino daquelas duas Escolas, os quais foram enquadrados
na 5ª classe e 6ª classes do A.S. respectivamente, o que correspondia ao primeiro e
segundo ano do Ciclo preparatório.
De 1975 até aos dias de hoje (2025), dirigiram a função do diretor da escola
carca de 17 professores até o ultimo em exercício Sérgio Arnaldo Gove, que
recentemente foi promovido a administrador de um dos distritos da provincia de Sofala.
Actualmente, a Escola Secundária do Dondo continua a desempenhar um papel
relevante na formação académica da juventude local, oferecendo o ensino secundário do
primeiro e segundo ciclos, com destaque para as áreas das ciências naturais, humanas e
técnicas.
Jornada de Estágio na Escola Secundária do Dondo (ESD)
O presente relatório visa descrever, de forma objectiva e estruturada, as
actividades desenvolvidas no âmbito do estágio pedagógico realizado na Escola
Secundária do Dondo (ESD), no período compreendido entre 19 de Maio e finais de
Junho de 2025, no contexto da formação inicial de professores promovida pela
Universidade Licungo (UL).
1. Início do Estágio
A jornada iniciou-se com a submissão da credencial emitida pela UL,
documento que formalizava a nossa afectação à referida instituição de ensino. Após a
entrega, a Direcção da escola procedeu, sem delongas, ao deferimento do pedido,
permitindo o início imediato das actividades no arranque do 2.º trimestre,
concretamente no dia 19 de Maio de 2025.
No primeiro dia de estágio, pelas 6h30, os estagiários compareceram à
formatura, participando na entoação do Hino Nacional, momento que serviu também
para a apresentação oficial do grupo à comunidade escolar. A recepção foi conduzida
pelo Professor Otelo, docente da disciplina de Química, que nos orientou quanto ao uso
da bata e nos acompanhou até ao pátio da concentração, onde se procedeu à
apresentação formal perante os alunos.
Durante os dois primeiros tempos lectivos, assistimos à aula de Química
leccionada pelo professor tutor. Concluída a sessão, dirigimo-nos à sala dos professores,
onde nos foi disponibilizado um exemplar da acta da planificação quinzenal e
transmitidas orientações relativas à dosificação dos conteúdos.
2. Distribuição das Turmas e Acompanhamento Inicial
Foi-nos comunicado que o estágio abrangeria exclusivamente turmas de classes
sem exames finais, nomeadamente as 8.ª e 11.ª classes. A distribuição foi feita por
grupos e, no meu caso, fui integrado numa equipa de três estagiários responsável pelas
turmas da 8.ª classe, no período da tarde, sob a sub-tutoria do Professor António
Joaquim.
No dia 20 de Maio de 2025, o Professor Otelo conduziu-nos às turmas da 8.ª
classe, onde assistimos às aulas em três turmas, acompanhando o horário do referido
docente. Em cada sala, fomos devidamente apresentados e recebemos os materiais
necessários à planificação das actividades lectivas.
A mim foram atribuídas as turmas “E” e “G” da 8.ª classe. O professor tutor
recomendou o uso de uma linguagem acessível e a inclusão de exemplos do quotidiano
nas explicações, tendo em conta o facto de que a Química se tratava de uma disciplina
nova para a maioria dos alunos.
3. Início da Lecionação
Entre os dias 26 e 30 de Maio, demos início à leccionação das aulas, sob a
supervisão do professor tutor. A minha primeira aula foi um momento de grande
desafio, por representar o primeiro contacto efectivo com os alunos. O tutor esteve
presente durante toda a aula, a par do colega estagiário Silva, que leccionou em seguida.
Nessa ocasião, desempenhei o papel de assistente, colaborando activamente com ambos.
No final das aulas, o professor tutor emitiu apreciações pertinentes sobre a nossa
actuação, destacando aspectos positivos e apresentando críticas construtivas, que foram
fundamentais para o nosso processo de aperfeiçoamento profissional.
4. Consolidação e Avaliação Diagnóstica
Nas terceira e quarta semanas do estágio, foram realizadas sessões de
consolidação de conteúdos, seguidas da preparação e realização da 1.ª Avaliação (ACS).
O professor tutor forneceu-nos um exemplar do plano de avaliação, tendo solicitado a
elaboração de uma proposta de prova, conforme as orientações metodológicas da
disciplina.
5. Supervisão e Resultados
Na quinta semana, retomaram-se as actividades lectivas normais. No dia 19 de
Junho, tive a honra de receber a visita do supervisor institucional, Dr. Arão, que,
juntamente com o professor tutor, assistiu a uma das minhas aulas na turma G. Após a
observação, realizámos uma sessão de retroalimentação na sala dos professores, durante
a qual foram partilhadas observações relevantes sobre a minha prática pedagógica.
Na aula subsequente, procedeu-se à correcção e entrega das avaliações. O
aproveitamento dos alunos revelou-se satisfatório, com a maioria a obter resultados
positivos. Para os discentes com desempenho insatisfatório, o professor tutor propôs
estratégias de recuperação, com base na análise da participação em aula e nas
dificuldades diagnosticadas.
6. Interacção com a Comunidade Escolar
Durante o período em análise, mantivemos interacções regulares com o
professor tutor, as quais se revelaram fundamentais para o desenvolvimento da nossa
prática docente. Foram realizadas reuniões de acompanhamento e partilhadas sugestões
sobre metodologias adequadas ao ensino da Química no nível de ensino em questão.
Na semana em curso, participou-se na segunda sessão de planificação quinzenal,
realizada às 12h00, com a presença de todos os docentes da disciplina, tendo sido
lavrada a respectiva acta.
Descrição do Programa da 8ª Classe – Disciplina de Química
O Programa de Química da 8ª classe integra o currículo do Ensino Secundário
Geral e tem como objetivo principal introduzir os alunos aos fundamentos da Química,
promovendo a compreensão científica do mundo material e suas transformações. A
Química é apresentada como uma ciência prática e teórica, essencial para a vida e para o
desenvolvimento social e económico do país.
Unidade Temática I: Introdução ao Estudo da Química
Objectivos:
Compreender o papel histórico da Química desde a Alquimia até sua
consolidação como ciência moderna.
Reconhecer a Química como uma ciência central no desenvolvimento da
sociedade moderna.
Estabelecer relações entre a Química e outras disciplinas (Biologia, Física,
Geografia e Matemática).
Desenvolver consciência sobre a importância de regras de higiene e segurança
em laboratórios e nas experiências do dia-a-dia.
Adquirir competências básicas para redigir relatórios científicos e de
experiências laboratoriais.
Importância:
Estabelece as bases epistemológicas e culturais da Química, relacionando-a com o
quotidiano e outras áreas do conhecimento.
Unidade Temática II: Substâncias e Misturas
Objectivos:
Definir conceitos como matéria, substância, mistura e corpo.
Identificar propriedades específicas das substâncias.
Classificar substâncias elementares e compostas.
Distinguir misturas homogéneas e heterogéneas.
Aplicar métodos de separação de misturas.
Valorizar a utilidade prática de produtos resultantes da separação.
Importância:
Permite interpretar a realidade física com base científica, promovendo a análise crítica e
aplicação prática de métodos químicos.
Unidade Temática III: Estrutura da Matéria e Reacções Químicas
Objectivos:
Explicar conceitos como átomo, molécula, elemento químico, valência, massa
molecular e número de Avogadro.
Distinguir entre fenómenos físicos e químicos.
Aplicar a Lei de Conservação da Massa.
Classificar reacções químicas.
Efetuar cálculos químicos simples.
Estimular a experimentação e resolução de problemas.
Importância:
Fundamenta a compreensão da estrutura da matéria e das reacções químicas,
desenvolvendo raciocínio lógico e habilidades práticas.
Unidade Temática IV: Água
Objectivos:
Compreender propriedades, composição e importância da água.
Analisar a qualidade da água e métodos de purificação.
Estudar o papel do Hidrogénio e Oxigénio nas reacções redox.
Realizar experiências com soluções químicas.
Estudar os óxidos e reacções de combustão.
Aplicar conceitos de concentração molar e percentual.
Importância:
Promove consciência ecológica e científica, ligando conteúdos químicos à saúde,
ambiente e cidadania.
Obrigado, Elidio! Abaixo segue a secção "Avaliação Crítica do Estágio" redigida
com base nos pontos fortes e fracos que indicaste. A redacção está em Português de
Portugal, com um tom reflexivo, objectivo e académico, ideal para incluir no teu
relatório de estágio pedagógico.
1.6 Avaliação Crítica do Estágio na Escola Secundária do Dondo
A realização do estágio pedagógico na Escola Secundária do Dondo representou uma
experiência significativa e enriquecedora para o processo de formação docente. Durante
este período, foi possível identificar diversos aspectos positivos e desafios que
marcaram a prática pedagógica, conforme se apresenta a seguir:
Pontos Fortes
Um dos principais pontos fortes foi a boa interação com os alunos, factor que
contribuiu para criar um ambiente favorável à aprendizagem e facilitar a gestão da sala
de aula. A abertura e receptividade dos estudantes permitiram a construção de uma
relação pedagógica baseada no respeito, na escuta e na cooperação.
Outro aspecto positivo foi a disponibilidade do professor tutor, que demonstrou
prontidão para orientar, esclarecer dúvidas e sugerir melhorias ao longo do estágio. Esta
colaboração revelou-se essencial para o amadurecimento profissional e para a superação
de dificuldades iniciais no desempenho docente.
Pontos Fracos
No entanto, foram também identificados alguns pontos fracos que exigem atenção e
desenvolvimento. Um dos principais desafios enfrentados foi a dificuldade em dominar
o público, sobretudo em turmas mais numerosas e com alunos de perfis diversos. Esta
limitação teve impacto na condução de certas actividades e no controlo da disciplina em
alguns momentos.
Outra dificuldade verificada foi o domínio insuficiente de alguns conteúdos da
disciplina, o que comprometeu a fluidez e a confiança na transmissão do conhecimento
em determinadas aulas. Tal situação evidenciou a necessidade de aprofundar o estudo
dos conteúdos programáticos e de reforçar a preparação antes das aulas.
Conclusão
Findo o Estágio Pedagógico constatou-se que as práticas pedagógicas são
actividades curriculares, articuladoras da teoria e prática, que garantem o contacto
experiencial com situação pedagógica e didácticas concretas e que contribuem para
preparar de forma gradual, o estudante para a vida profissional. Estágio pedagógico é
uma actividade curricular obrigatória desenvolvida pelo estudante do 4º Ano que
proporciona a aprendizagem e prática especificamente direccionada para o exercício da
actividade educativa e facilita a inserção do futuro licenciado no mercado de trabalho.
Portanto, durante o estágio pedagógico em Química, percebeu-se que a Escola é
o campo de actuação onde se poe em prática todas as actividades que são aprendidas
teoricamente durante a formação, assim sendo, participação nas actividades, como as de
realização de planos quinzenais, planos de aula, entre outras actividades que são
desenvolvidas, são meramente importantes para o desempenho profissional do
professor.
Em suma, o estágio pedagógico foi uma oportunidade valiosa para o
desenvolvimento profissional, permitindo tomar consciência das forças a consolidar e
das fragilidades a corrigir. O processo de autoavaliação, aliado à orientação recebida,
constitui um importante ponto de partida para a melhoria contínua da prática docente,
visando uma actuação mais eficaz, confiante e comprometida com a qualidade do
ensino da Química.