Guia Ubs
Guia Ubs
@enferya
conteúdos abordados:
1. SINAIS VITAIS
2. PAPANICOLAU
3. HIPERTENSÃO
4. DIABETES
5. CURATIVOS
6. SONDAS
7. OSTOMIAS
8. PRÉ-NATAL
9. PUERICULTURA
10. EXAME FÍSICO
11. VITAMINAS A e K
12. MARCOS DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL
13. TRIAGEM NEONATAL E SINAIS VITAIS
14. CALENDÁRIO VACINAL
15. IST
16. SOAP
@enferya
sinais vitais
Temperatura: Frequência cardíaca:
a faixa normal é considerada de 36 a 38 °C, Normal: 60-100 bpm
porem pode variar com a literatura. Taquicardia: >100 bpm
Locais: oral, retal, artéria temporal, axilar, Bradicardia: <60 bpm
membrana timpânica, esofágica, artéria
pulmonar, bexiga urinária. Lactente: 120-160 bpm
Hipotermia: <36 °C Infante: 90-140 bpm
Pirexia 39 °C -40° C Pré-escolar: 80-110 bpm
Hiperpirexia > 40 °C Escolar: 75-100 bpm
Frequência respiratória:
Eupneico: 12-20 rpm
Taquipneia: >20 rpm Saturação de SatO2
Bradipneia: <12 rpm Valores normais em adulto e crianças: 92 a 98%
3 doses
VIP Poliomielite 2, 4 e 6 meses 0,5 ml IM
Reforço aos 15 meses
2 doses
VRH Diarreia por rotavírus 1,5 ml VO
2 e 4 meses
2 doses
PENUMO-10 Pneumonias, otites, meningites e sinusites. 0,5 ml IM
2, 4 e reforço ao 12M
2 doses
MENINGO C Meningite C 0,5 ml IM
3, 5 e reforço ao 12M
TETRAVIRAL sarampo, caxumba, rubéola e varicela 2 doses: 12M (tríplice) e 15M (tetra) 0,5 ml SC
@enferya 4
CALÉNDARIO DE VACINA INFANTIL PART 2
nome das
essa vacina protege contra: quantas doses? qual volume? qual a VIA DE ADM?
VACINAS
@enferya 5
CALÉNDARIO DE VACINA INFANTIL- RESUMO
Ao nascer BCG e Hepatite B
2 meses Penta, Vip, Pneumo-10 e VORH
3 meses Meningo C
4 meses Penta, Vip, Pneumo-10 e VORH
5 meses Meningo C
6 meses Penta, Vip e Covid-19, Influenza
7 meses Covid-19, Influenza
9 meses Febre amarela, Covid-19
12 meses Pneumo-10, Meningo C, Tríplice viral
15 meses Hepatite A, VIP (reforço), DTP e Tetra viral
4 anos DTP. Varicela e Febre amarela
7 anos DT
10 anos a 14 anos Dengue
11 anos Meningo ACWY
9 a 14 anos HPV
@enferya 6
OBSERVAÇÕES:
@enferya 7
CALÉNDARIO DE VACINA ADOLESCENTE
nome das VACINAS essa vacina protege contra: quantas doses? qual volume? qual a VIA DE ADM?
HEPATITE B Hepatite B 3 doses 0,5 ml IM
Meningite meningocócica A, C,
MENINGO ACWY 1 dose 0,5 ml IM
W, Y
COVID-19
proteína spike codificada para Duas doses anuais da vacina covid-19 monovalente
Idosos acima de 0,5ml IM
a subvariante XBB 1.5 (XBB) com intervalo de 6 meses entre cada dose
60 anos
@enferya 9
OBSERVAÇÕES:
COVID-19
@enferya 10
CALÉNDARIO DE VACINA GESTANTE
nome das
essa vacina protege contra: quantas doses? qual volume? qual a VIA DE ADM?
VACINAS
1 dose
Influenza Influenza 0,5 ml IM
OBS: campanha
@enferya 11
SALA DE IMUNIZAÇÃO: ARMAZENAMENTO
TEMPOS DOS IMUNOBIOLÓGICOS
NAS INSTÂNCIAS:
CENADI: CENTRAIS ESTADUAIS: (6 A 12 MESES)
CRIE: CENTRAIS REGIONAIS, DISTRITAIS OU MUNICIPA
(3 A 6 MESES)
LOCAL: SALA DE VACINAÇÃO (1 MÊS)
REFRIGERADOR:
CÂMARA REFRIGERADA:
IMUNOBIOLÓGICOS ARMAZENADOS À TEMPERATURA
POSITIVA (+2 A +8 °C; IDEAL +5 °C)
FREEZER CIENTÍFICO:
IMUNIBIOLÓGICOS ARMAZENADOS À TEMPERATURA
NEGATIVA (-25 A -15 °C)
INDICADO PARA ARMAZENAMENTO DAS BOBINAS
PARA CONSERVAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS.
MANUAL_rede_frio_2017_web_VF.pdf 12
@enferya
EXAME CITOPATÓLOGICO
O Câncer de Colo de Útero é uma lesão É recomendado abstinência sexual prévia ao exame, mas
invasiva intrauterina ocasionada na prática a presença de espermatozoides não
principalmente pelo HPV, o papilomavírus compromete a avaliação microscópica.
humano. O exame não deve ser feito no período menstrual. Deve-se
aguardar o quinto dia após o termino da menstruação.
@enferya https://www.diagnosticosdobrasil.com.br/uploads/requisicoes-e-orientacoes/2022/07/instrucao-de-coleta- 13
papanicolau-meio-liquido-web.pdf
EXAME CITOPATÓLOGICO
Coleta Ectocervical
Coleta endocervical
@enferya https://www.diagnosticosdobrasil.com.br/uploads/requisicoes-e-orientacoes/2022/07/instrucao-de-coleta- 14
papanicolau-meio-liquido-web.pdf
EXAME CITOPATÓLOGICO
Coleta em gestantes
No caso de pacientes grávidas, a coleta endocervical não é contraindicada, mas
deve ser realizada de maneira cuidadosa e com uma correta explicação do
procedimento e do pequeno sangramento que pode ocorrer após o procedimento.
Como existe uma eversão fisiológica da junção escamo-colunar do colo do útero
durante a gravidez, a realização exclusiva da coleta ectocervical na grande
maioria destes casos fornece um esfregaço satisfatório para análise laboratorial
(INCA, 2016).
@enferya https://www.diagnosticosdobrasil.com.br/uploads/requisicoes-e-orientacoes/2022/07/instrucao-de-coleta- 15
papanicolau-meio-liquido-web.pdf
EXAME CITOPATÓLOGICO
depois ter
realizado 2 o intervalo entre os
exames exames será agora 3 anos
negativos com de:
intervalo anual
@enferya 16
EXAME CITOPATÓLOGICO
Recomendações iniciais após resultado de exame citopatológico anormal
Grau de
Resultados suspeição Conduta
Repetição da citologia em 6
Em células escamosas Provavelmente não neoplásica Menor meses (≥ 30 anos) ou 12 meses
(< 30 anos)
Grau de
Resultados suspeição Conduta
Carcinoma epidermoide
Maior Encaminhamento para colposcopia
invasor
@enferya 19
Sinais de gravidez
Sinais de gravidez
atraso mentrual; náuseas; vômitos; tonturas; salivação excessiva; mudança de apetite;
aumento da frequência urinária; aumento do volume das mamas; hipersensibilidade nos
Sinais de presunção de gravidez
mamilos; saída de colostro pelos mamilos; cor violácea da vulva e aumento do volume
abdominal.
amolecimento do cérvice uterina; paredes vaginais aumentadas com aumento da
Sinais de probabilidade
vascularização; positividade do beta HCG.
Sinais de certeza presença dos batimentos cardíacos fetais, movimentos fetais; ultrassonografia.
@enferya 20
cálculo
Como calcular a:
É a referência de duas datas: data da última menstruação e data da consulta
Contam-se quantos dias se passaram entre esse intervalo;
IDADE GESTACIONAL
O total de dias será dividido por 7
O resultado da divisão será a quantidade de semanas, e o resto da divisão será o n° de dias.
Pode ser pelo gestograma ou a regra de naegele;
DATA PROVÁVEL DO PARTO Se a DUM foi em janeiro, fevereiro ou março será: +7 dias e +9 meses, mantendo o ano.
Se a DUM foi entre abril e dezembro, o cálculo será: +7 dias, -3 meses e +1 ano.
quando o número de dias encontrado for maior que o número de dias no mês, passe os dias excedentes para o mês
seguinte, adicionando 1 ao final do cálculo no mês.
@enferya 21
Solicitação de exames complementares no pré-natal de risco habitual
fonte: Guia do Pré-natal e Puerpério na Atenção Primária à Saúde (APS)- SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL
1º TRIMESTRE
Hemoglobina e Hematócrito:
COMO INTERPRETAR:
Valor normal: Hemoglobina acima de 11 g/dL
Anemia leve a moderada: Hemoglobina entre 8 e 11 g/dL
Anemia grave: Hemoglobina abaixo de 8 g/dL
O QUE FAZER:
Se houver anemia: realizar o tratamento e monitorar os níveis de hemoglobina seguindo os
Protocolos de Atenção Básica: Saúde das Mulheres.
Anemia grave ou sem resposta ao tratamento: encaminhar para o Pré-Natal de Alto Risco.
Eletroforese de hemoglobina
COMO INTERPRETAR:
HbAA: Normal, ausência de doença falciforme.
HbAS: Traço falciforme (heterozigose para hemoglobina S), sem doença falciforme.
HbAC: Traço para hemoglobina C (heterozigose), sem doença falciforme.
HbA com outra variante: Não indica doença falciforme.
HbSS ou HbSC: Indicam presença de doença falciforme.
O QUE FAZER:
Gestantes com traço falciforme: Devem receber orientações detalhadas sobre a condição
genética pela equipe da Atenção Primária à Saúde (APS). Além disso, é necessário solicitar a
eletroforese de hemoglobina do(a) parceiro(a).
Doença falciforme: Encaminhar para o Pré-Natal de Alto Risco Tipo II.
@enferya 22
Solicitação de exames complementares no pré-natal de risco habitual
fonte: Guia do Pré-natal e Puerpério na Atenção Primária à Saúde (APS)- SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL
1º TRIMESTRE
Urina tipo I
COMO INTERPRETAR:
Leucocitúria: Quantidade superior a 10.000 células/mL ou mais de 5 células por campo.
Hematúria: Quantidade superior a 10.000 células/mL ou entre 3 a 5 hemácias por campo.
Proteinúria: Valores alterados quando superiores a 10 mg/dL.
Presença de outros elementos: Não requer condutas específicas.
O QUE FAZER:
Leucocitúria: Realizar urocultura para confirmar a presença de infecção do trato urinário
(ITU). Se a urocultura não estiver disponível, iniciar tratamento empírico.
Cilindrúria, hematúria sem ITU ou sangramento genital, e proteinúria maciça ou persistente
em dois exames consecutivos: Avaliação médica necessária; encaminhar ao Pré-Natal de
Alto Risco, se indicado.
Proteinúria:
Traços de proteinúria: Repetir em 15 dias; se persistir, encaminhar para o Pré-Natal de Alto
Risco.
Traços de proteinúria com hipertensão e/ou edema: Encaminhar imediatamente à emergência
obstétrica.
Proteinúria maciça: Encaminhar ao Pré-Natal de Alto Risco.
Pielonefrite: Encaminhar diretamente à emergência obstétrica.
ITU refratária ou de repetição: Encaminhar ao Pré-Natal de Alto Risco.
@enferya 23
Solicitação de exames complementares no pré-natal de risco habitual
fonte: Guia do Pré-natal e Puerpério na Atenção Primária à Saúde (APS)- SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL
1º TRIMESTRE
PCR para clamídia e gonococo Pessoa gestante ≤30 anos ou >30 anos com fatores de risco
COMO INTERPRETAR:
Negativo: Resultado normal.
Positivo: Indica presença de Chlamydia trachomatis e/ou Neisseria gonorrhoeae.
O QUE FAZER:
Nos casos positivos, deve-se tratar conforme o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas
para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) ou suas
atualizações.
Fatores de risco incluem:
Novo parceiro(a) sexual nos últimos 60 dias.
Múltiplos parceiros(as) sexuais simultâneos.
Parceiro(a) sexual com IST.
Não uso ou uso inadequado de preservativo.
Trabalhadoras do sexo.
Uso abusivo de álcool e outras drogas.
HIV positivo.
História prévia de IST.
@enferya 24
Solicitação de exames complementares no pré-natal de risco habitual
fonte: Guia do Pré-natal e Puerpério na Atenção Primária à Saúde (APS)- SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL
1º TRIMESTRE
Tipo sanguíneo e Fator Rh
COMO INTERPRETAR:
Tipo sanguíneo + fator Rh positivo: A(+), B(+), AB(+), O(+).
Tipo sanguíneo + fator Rh negativo: A(-), B(-), AB(-), O(-).
O QUE FAZER:
Realizar o exame de Coombs indireto nos seguintes casos:
Fator Rh negativo.
Histórico de hidropsia fetal ou neonatal, independentemente do fator Rh.
@enferya 25
Solicitação de exames complementares no pré-natal de risco habitual
fonte: Guia do Pré-natal e Puerpério na Atenção Primária à Saúde (APS)- SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL
1º TRIMESTRE
TSH Para pessoa gestante com fatores de risco
COMO INTERPRETAR:
Valores normais (na ausência de valores específicos fornecidos pelo laboratório):
1º trimestre: 0,1 a 2,5 mU/L
2º trimestre: 0,2 a 3 mU/L
3º trimestre: 0,3 a 3 mU/L
O QUE FAZER:
Tratar conforme o diagnóstico e encaminhar ao Pré-Natal de Alto Risco nas seguintes situações:
Suspeita de tireotoxicose gestacional, quando não for possível realizar exames de anticorpo TRAb.
Hipotireoidismo primário em uso de mais de 2,5 mcg/kg/dia de levotiroxina, sem controle adequado.
Hipertireoidismo franco ou subclínico, após afastar a tireotoxicose gestacional transitória.
Suspeita de hipotireoidismo central, com TSH normal ou baixo e T4 livre ou total baixo.
Além disso, encaminhar para acompanhamento especializado se a gestante apresentar algum dos
seguintes fatores de risco:
Idade superior a 30 anos.
Hipotireoidismo ou hipertireoidismo.
IMC ≥40 kg/m².
Histórico de radiação na cabeça ou pescoço.
Doença/cirurgia de tireoide ou teste anti-TPO reagente.
Diabetes tipo 1 ou outras doenças autoimunes.
Histórico de abortamento, perda fetal, parto prematuro, infertilidade ou ≥2 gestações anteriores.
Uso de amiodarona ou lítio.
Administração recente de contraste radiológico iodado.
História familiar de doença autoimune da tireoide ou disfunção da tireoide.
Vivência em área com deficiência de iodo moderada a grave conhecida.
@enferya 26
Solicitação de exames complementares no pré-natal de risco habitual
fonte: Guia do Pré-natal e Puerpério na Atenção Primária à Saúde (APS)- SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL
1º TRIMESTRE
Glicemia em jejum
COMO INTERPRETAR:
< 92 mg/dL: Normal
De 92 a 125 mg/dL: Diabetes Mellitus Gestacional
≥ 126 mg/dL: Diabetes Mellitus na gestação (prévio)
O QUE FAZER:
Normal: Orientar medidas não farmacológicas, como orientações dietéticas e atividade física apropriada.
Realizar o TOTG 75g entre 24 e 28 semanas.
Diabetes Mellitus Gestacional (DMG): O controle glicêmico deve ser feito diariamente, incluindo medição de
glicose em jejum, antes e 2h após as principais refeições, com os seguintes valores de referência:
Jejum: < 95 mg/dL
2h após refeições: < 120 mg/dL
Se não houver controle glicêmico adequado com medidas não farmacológicas (em até 2 semanas) ou se
houver associação com hipertensão ou macrossomia fetal, encaminhar para o Pré-Natal de Alto Risco.
Diabetes Mellitus na gestação (prévio): Encaminhar diretamente ao Pré-Natal de Alto Risco.
@enferya 27
Solicitação de exames complementares no pré-natal de risco habitual
fonte: Guia do Pré-natal e Puerpério na Atenção Primária à Saúde (APS)- SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL
1º TRIMESTRE
Urocultura e Antibiograma
COMO INTERPRETAR:
Urocultura negativa: < 100.000 unidades formadoras de colônias por mL (UFC/mL).
Urocultura positiva: > 100.000 UFC/mL.
Antibiograma: Indica os antibióticos recomendados para o tratamento.
O QUE FAZER:
Tratar conforme o antibiograma, utilizando os antibióticos indicados para o tratamento.
@enferya 28
Solicitação de exames complementares no pré-natal de risco habitual
fonte: Guia do Pré-natal e Puerpério na Atenção Primária à Saúde (APS)- SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL
1º TRIMESTRE
Teste rápido (TR) para Sífilis (treponêmico) ou VDRL (não treponêmico)
COMO INTERPRETAR:
TR ou VDRL Não reagente: Não reagente para sífilis.
TR de Sífilis (teste treponêmico) e VDRL (não treponêmico) reagentes: Diagnóstico de sífilis
na gestação.
Importante: O diagnóstico de sífilis deve incluir um exame treponêmico e um não
treponêmico, além da avaliação clínica e epidemiológica. Se o primeiro exame for reagente, o
outro deve ser coletado imediatamente.
O QUE FAZER:
Nota: O tratamento não deve ser adiado aguardando o resultado do segundo exame. Nas
pessoas gestantes, o tratamento deve ser iniciado com apenas um teste reagente
(treponêmico ou não treponêmico). É importante considerar o histórico prévio de diagnóstico
e tratamento, quando registrado.
Para monitorar a resposta ao tratamento da gestante, o VDRL deve ser solicitado
mensalmente até o final da gestação e trimestralmente até completar 12 meses de
acompanhamento.
Os parceiros(as) também devem ser avaliados, tratados e ter o VDRL monitorado
trimestralmente durante o primeiro ano.
@enferya 29
Solicitação de exames complementares no pré-natal de risco habitual
fonte: Guia do Pré-natal e Puerpério na Atenção Primária à Saúde (APS)- SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL
1º TRIMESTRE
Teste rápido para detecção de HIV
COMO INTERPRETAR:
Não Reagente: Não reagente para HIV.
Reagente: TR1 reagente, realizar TR2 (de marca diferente). Se ambos TR1 e TR2 forem
reagentes, a amostra é reagente para HIV.
Discordante: TR1 reagente e TR2 não reagente. Repetir ambos os testes rápidos. Se a
discordância persistir, solicitar exames laboratoriais.
O QUE FAZER:
Iniciar Terapia Antirretroviral: Iniciar a terapia imediatamente após o diagnóstico.
Encaminhar a gestante para o Serviço de Atendimento Especializado (SAE): Encaminhar para
o SAE de referência para cuidado compartilhado.
Manter acompanhamento pré-natal na APS: Continuar o acompanhamento regular no
Sistema de Atenção Primária à Saúde.
Notificação obrigatória: A notificação do caso é obrigatória a cada gestação.
@enferya 30
Solicitação de exames complementares no pré-natal de risco habitual
fonte: Guia do Pré-natal e Puerpério na Atenção Primária à Saúde (APS)- SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL
1º TRIMESTRE
Teste rápido para Hepatite C
COMO INTERPRETAR:
Não reagente: Resultado normal.
Reagente: Indica contato prévio com o HCV.
O QUE FAZER:
Complementar o diagnóstico por meio de teste molecular para confirmação.
Notificação obrigatória do caso.
O QUE FAZER:
HBsAg não reagente e sem registro de vacina contra hepatite B: Deve-se iniciar ou
completar o esquema de vacinação em qualquer idade gestacional.
HBsAg reagente: Deve-se confirmar o diagnóstico com um teste molecular adicional.
Em casos positivos: O tratamento deve seguir o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas
para Hepatite B e coinfecções, com base nas atualizações mais recentes.
A notificação é obrigatória em todos os casos.
@enferya 31
Solicitação de exames complementares no pré-natal de risco habitual
fonte: Guia do Pré-natal e Puerpério na Atenção Primária à Saúde (APS)- SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL
1º TRIMESTRE
Toxoplasmose IgG e IgM
COMO INTERPRETAR:
IgM não reagente e IgG reagente: Indica imunidade pré-existente, sugerindo infecção antiga ou
toxoplasmose crônica.
IgM e IgG não reagentes: Gestante suscetível à infecção.
IgG e IgM reagentes: Indica possível infecção recente.
IgM reagente e IgG não reagente: Pode indicar infecção muito recente ou um falso positivo.
Soroconversão: Refere-se à gestante que, inicialmente suscetível, apresenta positivação do IgM ou
de ambos os anticorpos (IgM e IgG) em exames subsequentes, indicando infecção recente.
O QUE FAZER:
Não é necessário repetir sorologia: A gestante pode manter o acompanhamento no pré-natal da
Atenção Primária à Saúde (APS).
Orientação para gestante suscetível ou com infecção recente: Orientar sobre medidas de
prevenção e repetir a sorologia no próximo trimestre (preferencialmente a cada mês e no parto).
Continuar o acompanhamento no pré-natal da APS.
Infecção confirmada: Iniciar o tratamento, notificar o caso, encaminhar para o Pré-Natal de Alto
Risco e solicitar exame de avidez.
Infecção recente ou suspeita: Iniciar o tratamento, notificar o caso, encaminhar para o Pré-Natal
de Alto Risco e solicitar nova sorologia em 3 semanas.
No caso de infecção confirmada ou descartada: O Pré-Natal de Alto Risco irá confirmar o
diagnóstico. Se a toxoplasmose for descartada, a gestante retorna ao pré-natal habitual na APS.
Prevenção: Orientar todas as gestantes sobre medidas de prevenção primária.
@enferya 32
Solicitação de exames complementares no pré-natal de risco habitual
fonte: Guia do Pré-natal e Puerpério na Atenção Primária à Saúde (APS)- SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL
1º TRIMESTRE
Ultrassonografia Obstétrica
O QUE FAZER:
Definição de conduta conforme resultado do exame:
Embora não haja evidências de que a ultrassonografia (USG) de rotina traga benefícios para
gestantes de risco habitual, a USG precoce pode ser útil para o diagnóstico de gestações
múltiplas, para uma datação mais precisa da idade gestacional (IG), o que pode reduzir a
necessidade de induções por gestação prolongada, além de ajudar a avaliar a viabilidade fetal.
Preferencialmente, a USG deve ser realizada por via transvaginal nesses casos.
Datação da IG por USG: A datação deve sempre ser baseada no primeiro exame realizado, e nunca
recalculada com exames ultrassonográficos subsequentes.
Margem de erro: Quanto mais avançada a gestação, maior será a margem de erro no cálculo da IG
pela USG em comparação com a Data da Última Menstruação (DUM) confiável. O desvio esperado
no cálculo da IG pela USG é de aproximadamente 8% em relação à DUM.
1º trimestre: Desvio esperado é de 3 a 7 dias.
Segundos os trimestres seguintes: O desvio aumenta à medida que a gestação avança.
Utilização da DUM ou USG: Se a DUM estiver dentro da variação esperada, ela deve ser utilizada
para o cálculo da IG. Se a diferença for maior, a USG deve ser considerada para definir a idade
gestacional.
Importante: Não deve haver recalculo da IG durante o acompanhamento da gestação.
@enferya 33
Solicitação de exames complementares no pré-natal de risco habitual
fonte: Guia do Pré-natal e Puerpério na Atenção Primária à Saúde (APS)- SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL
2º TRIMESTRE
Urocultura e Antibiograma
COMO INTERPRETAR:
Urocultura negativa: Quando a contagem de unidades formadoras de colônias por mL (UFC/mL) é menor
que 100.000.
Urocultura positiva: Quando a contagem de UFC/mL é superior a 100.000.
Antibiograma: Identifica os antibióticos mais eficazes para o tratamento da infecção, com base no
microorganismo isolado.
O QUE FAZER:
Deve-se tratar conforme o antibiograma, utilizando os antibióticos indicados como eficazes para o
microorganismo identificado na infecção.
Coombs indireto
COMO INTERPRETAR:
Coombs indireto positivo: A pessoa gestante está sensibilizada (presença de anticorpos contra o fator
Rh do feto).
Coombs indireto negativo: A pessoa gestante não está sensibilizada (ausência de anticorpos contra o
fator Rh do feto).
O QUE FAZER:
Coombs indireto positivo: Encaminhar a gestante para o Pré-Natal de Alto Risco.
Coombs indireto negativo: Repetir o exame a cada 4 semanas. Administrar imunoglobulina anti-D entre
28 e 34 semanas caso o Coombs indireto seja negativo. Também deve ser administrada no pós-parto,
se o recém-nascido for Rh positivo e o Coombs direto negativo, ou em casos de abortamento, gestação
ectópica, gestação molar, sangramento vaginal, ou após procedimentos invasivos (como biópsia de vilo,
amniocentese, cordocentese), se a mãe for Rh negativo e o pai Rh positivo.
@enferya 34
Solicitação de exames complementares no pré-natal de risco habitual
fonte: Guia do Pré-natal e Puerpério na Atenção Primária à Saúde (APS)- SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL
2º TRIMESTRE
Teste Oral de tolerância à glicose (TOTG) Em jejum, 1 e 2 horas após sobrecarga com 75g de glicose anidro
Entre 24 a 28 semanas de gestação
COMO INTERPRETAR:
Diagnóstico de Diabetes Mellitus Gestacional (DMG):
A presença de qualquer um dos seguintes valores caracteriza o diagnóstico:
Jejum: ≥ 92 a 125 mg/dL.
Após 1h: ≥ 180 mg/dL.
Após 2h: ≥ 153 a 199 mg/dL.
Diagnóstico de Diabetes Mellitus na Gestação (prévia):
A presença de qualquer um dos seguintes valores caracteriza o diagnóstico:
Jejum: ≥ 126 mg/dL.
Após 2 horas: ≥ 200 mg/dL.
O QUE FAZER:
Normal:
Orientar a gestante sobre medidas não farmacológicas, como orientações dietéticas e atividade física
apropriada.
Diabetes Mellitus Gestacional (DMG):
O controle glicêmico deve ser monitorado diariamente com as medições em jejum, antes das refeições e
2 horas após as principais refeições, com os seguintes valores de referência:
Jejum: < 95 mg/dL
2 horas após as refeições: < 120 mg/dL
Caso não haja controle glicêmico adequado com medidas não farmacológicas (em até 2 semanas) ou
haja associação com hipertensão ou macrossomia fetal, a gestante deve ser encaminhada ao Pré-Natal
de Alto Risco.
Diabetes Mellitus na gestação (prévia):
Encaminhar para o Pré-Natal de Alto Risco.
@enferya 35
Solicitação de exames complementares no pré-natal de risco habitual
fonte: Guia do Pré-natal e Puerpério na Atenção Primária à Saúde (APS)- SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL
2º TRIMESTRE
Teste rápido (TR) para Sífilis (treponêmico) ou VDRL (não treponêmico)
COMO INTERPRETAR:
TR ou VDRL Não reagente: Não há indicação de sífilis.
TR de Sífilis (teste treponêmico) e VDRL (não treponêmico) reagentes: Confirma o diagnóstico de sífilis
na gestação.
Observação:
O diagnóstico de sífilis deve ser baseado em exames treponêmicos e não treponêmicos, juntamente com
o histórico clínico e epidemiológico da gestante. Caso o primeiro exame seja reagente, o segundo deve
ser coletado imediatamente para confirmação.
O QUE FAZER:
Nota: O início do tratamento não deve aguardar o resultado do 2º exame. Nas pessoas gestantes, o
tratamento deve ser iniciado com apenas um teste reagente (treponêmico ou não treponêmico).
Considerar histórico prévio de diagnóstico e tratamento, quando registrados.
Para monitoramento da resposta ao tratamento da pessoa gestante, o VDRL deve ser solicitado
mensalmente até o final da gestação e, trimestralmente, até completar 12 meses de acompanhamento.
Os parceiros(as) sempre devem ser avaliados, tratados e ter VDRL monitorado trimestralmente, no
primeiro ano.
@enferya 36
Solicitação de exames complementares no pré-natal de risco habitual
fonte: Guia do Pré-natal e Puerpério na Atenção Primária à Saúde (APS)- SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL
2º TRIMESTRE
Teste rápido para detecção de HIV
COMO INTERPRETAR:
Não Reagente: Não há indicação de HIV.
Reagente:
Se o TR1 for reagente, realizar o TR2 (de marca diferente).
Se TR1 e TR2 forem ambos reagentes, a amostra é reagente para HIV.
Discordante:
Se o TR1 for reagente e o TR2 não reagente, deve-se repetir ambos os testes rápidos.
Caso a discordância persista, é necessário solicitar exames laboratoriais para confirmação.
O QUE FAZER:
Iniciar Terapia Antiretroviral (TAR): A gestante deve iniciar o tratamento com Terapia Antiretroviral assim
que o diagnóstico de HIV for confirmado.
Encaminhamento: Encaminhar a gestante para o Serviço de Atendimento Especializado (SAE) de
referência para um cuidado compartilhado.
Acompanhamento: Manter o acompanhamento pré-natal na Atenção Primária à Saúde (APS).
Notificação obrigatória: A notificação do caso de HIV durante a gestação é obrigatória para cada
gestação.
@enferya 37
Solicitação de exames complementares no pré-natal de risco habitual
fonte: Guia do Pré-natal e Puerpério na Atenção Primária à Saúde (APS)- SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL
3º TRIMESTRE
Hemoglobina e Hematócrito
COMO INTERPRETAR:
Valor normal: Hemoglobina acima de 11 g/dL
Anemia leve a moderada: Hemoglobina entre 8 e 11 g/dL
Anemia grave: Hemoglobina abaixo de 8 g/dL
O QUE FAZER:
Se anemia for detectada, tratar e acompanhar os níveis de hemoglobina de acordo com os
Protocolos da Atenção Básica: Saúde das Mulheres.
Anemia grave ou casos sem melhora após tratamento devem ser encaminhados para o Pré-Natal
de Alto Risco para um acompanhamento mais especializado.
@enferya 38
Solicitação de exames complementares no pré-natal de risco habitual
fonte: Guia do Pré-natal e Puerpério na Atenção Primária à Saúde (APS)- SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL
3º TRIMESTRE
Teste Oral de tolerância à glicose (TOTG) Em jejum, 1 e 2 horas após sobrecarga com 75g de glicose anidro
Até a 28ª semana
COMO INTERPRETAR:
Diagnóstico de Diabetes Mellitus Gestacional (DMG):
A presença de qualquer um dos seguintes valores confirma o diagnóstico de DMG:
Jejum: ≥ 92 a 125 mg/dL
Após 1 hora: ≥ 180 mg/dL
Após 2 horas: ≥ 153 mg/dL a 199 mg/dL
Diagnóstico de Diabetes Mellitus na gestação (prévia):
O diagnóstico de DM na gestação é confirmado com qualquer um dos seguintes valores:
Jejum: ≥ 126 mg/dL
Após 2 horas: ≥ 200 mg/dL
O QUE FAZER:
Normal: orientar medidas não farmacológicas (orientações dietéticas e atividade física apropriada).
DMG: o controle glicêmico deve ser realizado diariamente em jejum, antes e 2h após as principais
refeições, com os seguintes valores de referência: jejum <95 mg/dL e 2h após <120 mg/dL. Na ausência
de controle glicêmico com medidas não farmacológicas (até 2 semanas) ou associado à hipertensão ou
macrossomia fetal: encaminhar ao Pré-Natal de Alto Risco.
DM na gestação (prévio): encaminhar ao Pré-Natal de Alto Risco.
@enferya 39
Solicitação de exames complementares no pré-natal de risco habitual
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3º TRIMESTRE
Urina tipo I
COMO INTERPRETAR:
Leucocitúria: Quantidade superior a 10.000 células/mL ou mais de 5 células por campo.
Hematúria: Quantidade superior a 10.000 células/mL ou entre 3 a 5 hemácias por campo.
Proteinúria: Valores alterados quando superiores a 10 mg/dL.
Presença de outros elementos: Não requer condutas específicas.
O QUE FAZER:
Leucocitúria: Realizar urocultura para confirmar a presença de infecção do trato urinário (ITU). Se a
urocultura não estiver disponível, iniciar tratamento empírico.
Cilindrúria, hematúria sem ITU ou sangramento genital, e proteinúria maciça ou persistente em dois
exames consecutivos: Avaliação médica necessária; encaminhar ao Pré-Natal de Alto Risco, se indicado.
Proteinúria:
Traços de proteinúria: Repetir em 15 dias; se persistir, encaminhar para o Pré-Natal de Alto Risco.
Traços de proteinúria com hipertensão e/ou edema: Encaminhar imediatamente à emergência obstétrica.
Proteinúria maciça: Encaminhar ao Pré-Natal de Alto Risco.
Pielonefrite: Encaminhar diretamente à emergência obstétrica.
ITU refratária ou de repetição: Encaminhar ao Pré-Natal de Alto Risco.
@enferya 40
Solicitação de exames complementares no pré-natal de risco habitual
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3º TRIMESTRE
Urocultura e Antibiograma
COMO INTERPRETAR:
Urocultura negativa: < 100.000 unidades formadoras de colônias por mL (UFC/mL).
Urocultura positiva: > 100.000 UFC/mL.
Antibiograma: Indica os antibióticos recomendados para o tratamento.
O QUE FAZER:
Tratar conforme o antibiograma, utilizando os antibióticos indicados para o tratamento.
Teste rápido para detecção de HIV
COMO INTERPRETAR:
Não Reagente: A pessoa não é reagente para HIV.
Reagente: Se o TR1 for reagente, realizar o TR2 (de marca diferente). Se TR1 e TR2 forem ambos reagentes, a
amostra é considerada reagente para HIV.
Discordante: Se o TR1 for reagente e o TR2 não for reagente, deve-se repetir ambos os testes rápidos. Caso a
discordância persista, solicitar exames laboratoriais adicionais para confirmação.
O QUE FAZER:
Iniciar Terapia Antiretroviral para a gestante com diagnóstico positivo para HIV.
Encaminhar a gestante para o Serviço de Atendimento Especializado (SAE) de referência, para cuidado
compartilhado com a equipe especializada.
Manter o acompanhamento pré-natal na Atenção Primária à Saúde (APS), conforme o protocolo.
A notificação é obrigatória a cada gestação, para garantir o monitoramento adequado.
@enferya 41
Solicitação de exames complementares no pré-natal de risco habitual
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3º TRIMESTRE
O QUE FAZER:
Início do tratamento: Não é necessário aguardar o resultado do segundo exame para iniciar o tratamento.
Em gestantes, o tratamento deve começar com apenas um exame reagente (seja treponêmico ou não
treponêmico).
Histórico prévio: Considerar o histórico de diagnóstico e tratamento da gestante, quando registrado.
Monitoramento: O VDRL deve ser solicitado mensalmente até o final da gestação para monitorar a
resposta ao tratamento. Após a gestação, o VDRL deve ser monitorado trimestralmente até completar
12 meses de acompanhamento.
Parcerias sexuais: Os parceiros(as) também devem ser avaliados, tratados e ter o VDRL monitorado
trimestralmente durante o primeiro ano.
@enferya 42
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3º TRIMESTRE
O QUE FAZER:
HBsAg não reagente e sem registro de vacina de hepatite B: Iniciar ou completar o esquema vacinal em
qualquer idade gestacional (IG).
HBsAg reagente: Realizar testes moleculares para confirmar o diagnóstico de hepatite B.
Nos casos positivos, seguir o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas de Hepatite B e coinfecções
para o tratamento adequado.
A notificação é obrigatória.
@enferya 43
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3º TRIMESTRE
O QUE FAZER:
O exame de Streptococcus agalactiae (GBS) é feito por meio de coleta de swab vaginal e retal. Se o
resultado for positivo, o tratamento com antibiótico deve ser administrado durante o trabalho de parto,
na maternidade.
Além disso, em casos de histórico prévio de recém-nascido (RN) infectado por GBS, o antibiótico
intraparto deve ser administrado, mesmo que o exame atual apresente resultado negativo.
Se houver resultado positivo para GBS na urina, não será necessária a coleta do swab vaginal e retal
para confirmação do diagnóstico.
@enferya 44
Solicitação de exames complementares no pré-natal de risco habitual
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CONFORME INDICAÇÃO CLÍNICA
Parasitológico de fezes
Quando anemia presente ou outras manifestações sugestivas
COMO INTERPRETAR:
Negativo: ausência de parasitas detectados.
Positivo: presença de parasitas específicos, conforme identificado no exame (detalhar os tipos de
parasitas encontrados, como Giardia, Entamoeba histolytica, entre outros, se for o caso).
O QUE FAZER:
O diagnóstico e tratamento de parasitoses intestinais em gestantes deve ser idealmente realizado antes
da gestação. Durante a gestação, nenhum antiparasitário é considerado completamente seguro, e o
tratamento só é recomendado em casos clínicos graves ou de infecções maciças. Evitar o tratamento
no primeiro trimestre é importante devido aos riscos potenciais para o feto. Além disso, é fundamental
adotar medidas preventivas, como educação sanitária, higienização correta das mãos, controle da água,
alimentos e solo, visando reduzir a ocorrência de parasitoses intestinais e seus impactos na saúde da
gestante e do feto.
@enferya 45
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CONFORME INDICAÇÃO CLÍNICA
COMO INTERPRETAR:
Esses valores referem-se à presença de proteína na urina (proteinúria), com base na concentração
encontrada:
Ausência: < 10 mg/dL (valor normal).
Traços: entre 10 e 30 mg/dL.
(+): 30 mg/dL.
(++): 40 a 100 mg/dL.
(+++): 150 a 350 mg/dL.
(++++): > 500 mg/dL.
Esses resultados podem indicar desde uma condição normal (ausência ou traços) até possíveis quadros
de proteinúria mais graves (indicando condições como pré-eclâmpsia ou problemas renais) conforme a
intensidade da concentração.
O QUE FAZER:
A detecção de proteinúria (+) ou superior exige um acompanhamento minucioso, incluindo a realização do
exame de proteinúria de 24 horas para determinar a quantidade de proteína excretada, sendo este um
dos indicadores utilizados no diagnóstico de pré-eclâmpsia.
Em casos de suspeita ou confirmação de pré-eclâmpsia, a gestante deve ser prontamente encaminhada
à emergência obstétrica e, com a confirmação do diagnóstico, direcionada ao Pré-Natal de Alto Risco
para monitoramento e tratamento apropriados.
@enferya 46
Solicitação de exames complementares no pré-natal de risco habitual
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CONFORME INDICAÇÃO CLÍNICA
Citopatológico cervico-vaginal
COMO INTERPRETAR:
A interpretação do exame citopatológico no ciclo grávido-puerperal deve seguir as Diretrizes Brasileiras
para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero, levando em consideração que gestantes possuem o
mesmo risco que as não gestantes de desenvolver câncer do colo do útero ou suas lesões precursoras.
Durante a gestação, a oportunidade de rastreamento do câncer do colo do útero é aproveitada, pois
alterações podem ser detectadas no exame citopatológico. A JEC (Junção Escamocilíndrica) geralmente
se encontra exteriorizada na ectocérvice durante a gestação, o que torna desnecessária a coleta
endocervical na maioria dos casos. No entanto, a coleta endocervical, quando realizada com técnica
adequada, não aumenta o risco para a gestação, sendo segura.
Portanto, é importante que as gestantes sejam acompanhadas durante o pré-natal para monitorar
alterações cervicais e, se necessário, seguir as condutas indicadas pelas diretrizes.
@enferya 47
Profilaxias recomendadas
0,4 mg de ácido Diariamente pelo menos 30 dias antes da data que se planeja náuseas, mal estar gástrico, cólicas
Gestantes
fólico engravidar até a 12° semana de gestação. abdominais, constipação e/ou diarreia.
Mulheres no
40 mg de ferro náuseas, mal estar gástrico, cólicas
pós-parto e/ Diariamente até o terceiro mês pós-parto e/ou pós-aborto.
elementar abdominais, constipação e/ou diarreia.
ou pós-aborto
@enferya 48
Saúde Bucal na gestação
@enferya 49
Diagnóstico e classificação das Síndromes Hipertensivas da gestação
@enferya 50
Diagnóstico e classificação das Síndromes Hipertensivas da gestação
@enferya 51
Diagnóstico e classificação das Síndromes Hipertensivas da gestação
@enferya 52
Diagnóstico e classificação das Síndromes Hipertensivas da gestação
@enferya 53
Diagnóstico e classificação das Síndromes Hipertensivas da gestação
@enferya 54
Prevenção da Pré-Eclâmpsia
@enferya 55
Classificação de risco para hemorragia puerperal
@enferya 57
diabetes mellitus gestacional (DMG)
@enferya 58
diabetes mellitus gestacional (DMG)
RASTREAMENTO:
FONTE: https://medicalsuite.einstein.br/pratica-medica/Pathways/Diabetes-Gestacional.pdf
@enferya 59
diabetes mellitus gestacional (DMG)
Complicações Gestacionais:
Polidrâmnio: Excesso de líquido amniótico.
Trabalho de parto prematuro: Início do trabalho de parto antes da
37ª semana de gestação.
Parto operatório: Parto realizado por cesariana ou outras
intervenções cirúrgicas.
Infecção do trato urinário: Infecção nas vias urinárias, comum na
gestação.
Hemorragia pós-parto: Sangramento excessivo após o parto.
Complicações Maternas:
Diabetes mellitus: Condição em que os níveis de glicose no sangue
estão elevados.
Obesidade: Excesso de gordura corporal, que pode afetar a saúde da
gestante e do bebê.
Doença cardiovascular: Problemas no coração e vasos sanguíneos,
que podem se agravar durante a gestação.
@enferya 60
diabetes mellitus gestacional (DMG)
Complicações Fetais:
Malformações congênitas: Defeitos estruturais no feto,
especialmente em casos de diabetes descontrolado.
Crescimento fetal grande para a idade/macrossomia: Bebê que
cresce mais do que o esperado para sua idade gestacional.
Hipoxemia e óbito fetal: Falta de oxigênio no feto, podendo levar à
morte fetal.
Complicações Neonatais:
Hipoglicemia: Baixos níveis de glicose no sangue do recém-nascido.
Hipocalcemia: Baixos níveis de cálcio no sangue do recém-nascido.
Hiperbilirrubinemia: Excesso de bilirrubina no sangue do recém-
nascido, podendo causar icterícia.
@enferya 61
Infecção do trato urinário
Bacteriúria assintomática:
Ocorre em 2% a 15% dos casos de gestantes.
Embora não apresente sintomas, pode estar associada a morbidade
materna, como a pielonefrite, uma infecção renal grave.
Mesmo com evidências fracas, há uma possível associação com
resultados adversos neonatais, como sepse e outras infecções
neonatais, quando a infecção urinária não é tratada ou diagnosticada
durante a gestação. Por isso, a bacteriúria assintomática deve ser
tratada adequadamente.
@enferya 62
Infecção do trato urinário
@enferya 63
Infecção do trato urinário
@enferya 64
Sífilis
@enferya 65
Pré-natal do parceiro
@enferya 66
Pré-natal do parceiro
@enferya 67
Pré-natal do parceiro
@enferya 69
Pré-natal de alto risco
Gestação de Alto Risco é “aquela na qual a vida ou a saúde da mãe e/ou do feto e/ou do recém-nascido têm maiores
chances de serem atingidas que as da média da população considerada”
@enferya 71
sífilis
Diagnóstico de sífilis:
Solicitação para a rede laboratorial: Quando o teste rápido não estiver disponível no serviço,
será solicitado um teste imunológico ao laboratório para diagnóstico de sífilis.
Diagnóstico de sífilis após TR (teste rápido) reagente: Quando a testagem rápida realizada no
serviço de saúde apresenta resultado reagente, o laboratório iniciará a investigação utilizando o
teste não treponêmico para confirmar o diagnóstico.
Monitoramento do tratamento de sífilis: Após o diagnóstico e tratamento de sífilis, é necessário
monitorar os títulos dos anticorpos não treponêmicos para avaliar a resposta ao tratamento e
verificar a evolução da doença.
@enferya 72
sífilis
Manifestações Clínicas:
Primária: lesão erosada ou ulcerada, geralmente única, pouco dolorosa; (10
a 90 dias - média de 3 semanas); com base endurecida, fundo liso,
brilhante e pouca secreção serosa.
Latente: recente < 2 anos de infecção, tardia > 2 anos de infecção; sem
sinais e sintomas, diagnóstico apenas por exames. (testes sorológicos).
Secundária: lesões cutâneo‐mucosa, 6 semanas a 6 meses depois do
cancro duro; febre, faringite, perda de peso, cabelo, pápulas
palmoplantares, placas e condilomas planos.
Terciária: sinais e sintomas aparecem entre 2 a 40 anos; lesões cutâneo-
mucosas, neurológicas, cardíacas e articulares.
@enferya 73
Resultados de testes treponêmicos e não treponêmicos de sífilis, interpretação e conduta
PRIMEIRO TESTE
+ POSSÍVEIS INTERPRETAÇÕES SENSIBILIDADE/ ESPECIFICIDADE
TESTE COMPLEMENTAR
@enferya 77
Tratamento de sífilis
@enferya 78
Tratamento e monitoramento de sífilis
Penincilina G cristalina, 18 a 24
milhões UI/dia, via endovenosa,
Ceftriaxona 2g, IV, 1x/ dia, Exame de LCR de 6/6 meses
Neurossífilis doses de 3 a 4 milhões UI a cada
por 10-14 dias até normalização
4 horas ou por infusão contínua
durante 14 dias.
@enferya 79
Importante!
@enferya 80
HIV
@enferya 81
FASES DA INFECÇÃO PELO HIV
Primeiras semanas
alta interação- células de infecções oportunistas, LT
da infecção, até a redução acentuada dos
defesa e alta mutação do CD4+ geralmente < 200
soroconversão L T CD4+
vírus cel/mm³
(janela imunológica)
EX: tuberculose,
baixa LT CD4 + o exame físico normal, exceto
LT CD4+ entre 200 a neuroroxoplasmose,
transitório, alta pela linfadenopatia, que pode
300 cel/mm³ neurocriptococose e
carga viral. persistir.
citomegalovirose
@enferya 82
HIV
@enferya 83
ist
@enferya 84
ist
@enferya 85
ist
@enferya 86
Tricomoníase
CONCEITO TRATAMENTO
Infecção da vagina ou do trato genital masculino causada Também é indicado o uso de antibióticos e
por trichomonas vaginalis. quimioterápicos, sendo obrigatório o tratamento conjunto
do parceiro sexual para evitar a reinfecção.
Nas mulheres, o tratamento oral é administrado em dose
única simultaneamente ao tratamento tópico, com o uso de
TRANSMISSÃO creme vaginal.
@enferya 87
Candidíase
CONCEITO TRATAMENTO
É uma infecção ocasionada principalmente por um fungo Antibiótico via oral
denominado Candida albicans ou Monilia, que causa um Creme vaginal de uso tópico;
corrimento espesso, grumoso e esbranquiçado, Devem-se evitar vestuários inadequados,
acompanhada geralmente de irritação no local. Evitar duchas vaginais,
Não utilizar desodorantes íntimos, Abstinência sexual
TRANSMISSÃO durante o tratamento,
Usar camisinha.
Apesar de não ser considerada uma infecção sexualmente
transmissível (IST), pode ser transmitida durante as
relações sexuais. Mulheres e homens podem desenvolver a DIAGNÓSTICO
infecção, mas a candidíase não se dá por contaminação Para detectar corretamente a candidiase é necessário um
exclusivamente sexual. Geralmente, está associada à exame clinico, isso porque os sintomas da doença podem
queda de imunidade. aparecer somente no período menstrual.
O diagnóstico é realizado também pelo exame
SINTOMAS microscópico do corrimento.
Pode haver coceira ou ardência na vagina e na vulva, e
essa sensação pode ser especialmente intensa durante a Prevenção
relação sexual.
A área genital pode tornar-se vermelha e inchada. A Para afastar a ameaça da candidíase vaginal, a higiene da
mulher pode ter uma secreção branca, muitas vezes região deve ser feita com sabonete de pH neutro.
espessa e semelhante a uma coalhada. Dar preferência em optar pela calcinha de algodão, não
usar absorvente intimo todo os dias e evitar roupas muito
justas ou molhadas por tempo prolongado
@enferya 88
Donovanose
CONCEITO TRATAMENTO
É uma IST crônica progressiva, causada pela bactéria O tratamento é feito com antibióticos como a tetracilina,
Klebsiella granulomatis. Acomete preferencialmente a pele doxiciclina ou eritromicina base, por pelo menos 2 a 3
e mucosas das regiões da genitália, da virilha e do ânus. semanas, até que haja a regressão completa das lesões.
Causa úlceras e destrói a pele infectada. É comum a recidiva da doença após o tratamento, sendo
necessário sua realização a longo prazo.
TRANSMISSÃO É necessário evitar qualquer tipo de relação sexual até o
final do tratamento.
A transmissão acontece por contato direto com feridas ou
úlceras durante relações sexuais com uma pessoa
infectada. DIAGNÓSTICO
Através de achados clínicos.
SINTOMAS
Após o contágio, aparece uma lesão que se transforma em
ferida ou caroço vermelho. Não dói e não tem íngua. A Prevenção
ferida vermelha sangra fácil, pode atingir grandes áreas e
comprometer a pele ao redor, facilitando a infecção por Uso do preservativo em qualquer relação sexual, seja
outras bactérias. vaginal, oral ou anal é uma das principais recomendações
para se prevenir dos riscos de infecção.
Porém, a prevenção só será eficaz se a área infectada
estiver coberta ou protegida pela camisinha.
Se houver contato com uma ferida aberta, a donovanose
pode ser transmitida.
@enferya 89
Hepatite B
CONCEITO TRATAMENTO
A Hepatite B é um dos cinco tipos de hepatite existentes A Hepatite B não tem cura.
no Brasil. Doença de notificação compulsóría; Entretanto, o tratamento disponibilizado no SUS objetiva
reduzir o risco de progressão da doença e suas
complicações, específicamente cirrose, câncer hepático e
morte.
SINTOMAS Os medicamentos disponíveis para controle da hepatite B
são a alfapeginterferona, o tenofovir e o entecavír.
A maioria dos casos de hepatite B não apresenta sintomas.
Porém, os mais frequentes são cansaço, tontura, enjoo
e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos DIAGNÓSTICO
amarelados, urina escura e fezes claras.
Esses sinais costumam aparecer de um a seis meses após O teste de triagem para Hepatite B é realizado através da
a infecção. pesquisa do antigeno do HBV (HBsAg), que pode ser feita
por meio de teste laboratorial ou teste rápido.
Caso o resultado seja positivo, o diagnóstico deve ser
confirmado com a realização de exames complementares
Prevenção para pesquisa de outros marcadores, que compreende a
detecção direta da carga viral, por meio de um teste de
A principal forma de prevenção da infecção pelo vírus da biologia molecular que identifica a presença do DNA viral
hepatite B é a vacina. (HBV-DNA)
Usar preservativos nas relações sexuais.
Não compartilhar objetos de uso pessoal que possam
conter sangue, como lâminas de barbear, escovas de
dente, alicates de unha, material de manicure e pedicure.
Não compartilhar objetos utilizados para o uso de drogas,
confecção de tatuagem e colocação de piercings.
Evitar o contato direto com ferimentos de pessoas
infectadas.
@enferya 90
Herpes Genital
CONCEITO TRATAMENTO
O Herpes Genital, também conhecido como Herpes do tipo O tratamento da herpes genital é realizado por meio de
2, é uma infecção sexualmente transmissível (IST) e sem medicamentos antivirais, como comprimidos e pomadas.
cura, que causa lesões genitais ou anais dolorosas; Durante as crises, curam as lesões com maior rapidez,
além de reduzir o risco de transmissão para outras
pessoas.
SINTOMAS DIAGNÓSTICO
A primeira ocorrência de feridas causadas pelo herpes
genital costuma se manifestar no período de 10 a 15 dias. O diagnóstico do herpes genital é simples e pode ser feito por
É caracterizada pelo aparecimento de bolhas na região um profissional da saúde, que solicita um teste laboratorial
genital, que depois se rompem e se transformam em rápido para avaliar o material coletado das bolhas da região
pequenas feridas, até desaparecerem. genital,
Alguns sintomas perceptíveis antes do aparecimento das
bolhas são coceira no local, vermelhidão, ardor e até TRANSMISSÃO
mesmo formigamento.
Os sintomas podem reaparecer mais ou menos
frequentemente durante anos, dependendo do individuo e A transmissão do herpes genital ocorre por meio do contato
de sua imunidade. sexual desprotegido e o vírus pode ser transmitido mesmo
Exposição exagerada ao sol, estresse físico ou emocional e quando não há síntomas ou lesões visíveis, como bolhas ou
cansaço são alguns dos fatores que podem desencadear e feridas.
contribuir para o reaparecimento das feridas.
@enferya 91
Clamídia
CONCEITO TRATAMENTO
É uma IST que na maioria das vezes causa infecção nos Uso de antibióticos, como por exemplo azitromicina ou
órgãos genitais, mas pode afetar também a garganta e os doxiciclina, receitados pelo médico conforme cada caso.
olhos. Pode afetar homens e mulheres com vida sexual Com o tratamento adequado é possível erradicar
ativa. completamente a bactéria.
SINTOMAS DIAGNÓSTICO
A maioria dos casos da clamídia não apresenta sintomas
(em torno de 70% a 80% das situações). Em geral, as pessoas procuram o médico quando surgem as
Quando presentes, os sintomas mais comuns nas mulheres complicações.
são: corrimento amarelado ou claro, sangramento Os sinais e sintomas da clamídia podem ser isolados e pouco
espontâneo ou durante as relações sexuais, dor ao urinar aparentes o que dificulta o diagnóstico precoce.
e/ou durante as relações sexuais e/ou no baixo ventre (pé O exame de urina, da secreção uretral e do material obtido por
da barriga). esfregaço na uretra (nas mulheres, também o material colhido
Nos homens, os sintomas mais comuns da clamídia ardência no colo do útero) e o exame para detectar os anticorpos
ao urinar; corrimento uretral com a presença de pus, dor anticlamidia (IgM) são de extrema importância.
nos testículos.
TRANSMISSÃO
A clamídia é transmitida por meio do contato sexual (anal, oral
ou vaginal) ou pela forma congênita (infecção passada da mãe
para o bebê durante a gestação).
A clamídia não é transmitida por meio de transfusão
sanguínea.
Porém, se a pessoa infectada deseja doar sangue, deve
informar ao profissional de saúde a presença da infecção.
@enferya 92
Gonorreia
CONCEITO TRATAMENTO
A gonorreia é causada pela bactéria Neisseria Antibioticoterapia;
gonorrhoeae que infecta o revestimento da uretra, do
colo do útero, do reto e da garganta ou das membranas
que cobrem a parte frontal do olho (conjuntiva e córnea).
DIAGNÓSTICO
SINTOMAS
Coloração Gram;
Reto: os sintomas comuns da gonorreia na região anal são Cultura de bactéria;
coceira, secreção de pus e sangramentos; Exames para outras IST'S;
Olhos: dor, sensibilidade à luz e secreção de pus em um ou
nos dois olhos;
Garganta: dor e dificuldade em engolir, presença de placas
amareladas na garganta; PREVENÇÃO
Articulações: se a bactéria afetar alguma articulação do
corpo, esta poderá ficar quente, vermelha, inchada e muito Uso correto e regular de preservativos
dolorida. Evitar práticas sexuais inseguras, tais como trocar de
Na vagina, os sintomas são: Aumento no corrimento parceiros sexuais com frequência ou ter relações sexuais com
vaginal, que passa a ter cor amarelada e odor prostitutas ou parceiros que possuem outros parceiros sexuais
desagradável; Dor e ardência ao urinar; Sangramento fora Diagnóstico e tratamento imediatos da infecção (para impedir
do período menstrual; Dores abdominais; Dor pélvica. a transmissão para outras pessoas)
Identificação dos contatos sexuais de pessoas infectadas,
seguida de aconselhamento ou tratamento desses contatos
Não praticar sexo (anal, vaginal ou oral) é a maneira mais
confiável de prevenir ISTs, mas normalmente fora da
realidade.
@enferya 93
Vaginose bacteriana
CONCEITO CAUSAS
A vaginose bacteriana é uma infecção endógena, ou seja, uso de antibióticos sistêmicos;
causada por fatores internos no organismo. uso de drogas imunossupressoras;
Trata-se de um super desenvolvimento da flora outras infecções sistêmicas que prejudiquem a imunidade;
bacteriana anaeróbica (Gardnerella Vaginalis, redução das concentrações de estradiol no sangue, como
principalmente), podendo também ser ocasionada por na menopausa;
outras bactérias e com redução dos lactobacilos pós cirurgias vaginais;
(bactérias que promovem proteção do ambiente vaginal). situações de stress;
entre outras.
Prevenção TRATAMENTO
uso de preservativo durante todo o ato sexual; O tratamento é feito com antibióticos sistêmicos ou de uso
evitar o uso de roupas íntimas apertadas; vaginal, ambos com a mesma eficácia, conforme a
não utilizar duchas vaginais ou higienizantes íntimos com orientação do médico ginecologista.
frequência;
higienizar a vulva sempre de frente para trás após urinar;
consultar o ginecologista periodicamente.
SINTOMAS
Normalmente, a paciente acometida relata corrimento
vaginal fluido, homogêneo, de cor amarela, branca ou
cinza, geralmente em pequena quantidade e não aderente.
Também pode apresentar odor desagradável e estar
associado a ardência e coceira.
@enferya 94
Métodos Anticoncepcionais
@enferya 96
Métodos Anticoncepcionais
@enferya 98
Diabetes Mellitus
TIPO 1
@enferya 99
Diabetes Mellitus
AÇÃO MUITO RÁPIDA AÇÃO RÁPIDA AÇÃO INTERMEDIÁRIA AÇÃO LENTA E SEM PICO
DURAÇÃO- 6-7
DURAÇÃO- 3-5 HORAS DURAÇÃO- ATÉ 18 HORAS DURAÇÃO- ATÉ 24 HORAS
HORAS
INÍCIO- 30
INÍCIO- 10-15 MINUTOS INÍCIO- 1-3 HORAS INICÍO- 1-3 HORAS
MINUTOS
@enferya 100
Tratamento Insulínico no DM1
@enferya 101
Tratamento Insulínico no DM1
fonte: Protocolo-06-CFT_-Prescrição-de-medicamentos-pelo-Enfermeiros.pdf
@enferya 102
TRATAMENTO- DIABETES MELLITUS
Glicazida MR 30 mg (este
medicamento é veiculado em
forma farmacêutica de
30mg 120mg Uma a Duas vezes ao dia
liberação prolongada, logo não
deve ser partido, triturado ou
mastigado)
@enferya 103
HIPERTENSÃO arterial
@enferya 104
TRATAMENTO- HIPERTENSÃO ARTERIAL
ANTIHIPERTENSIVOS Posologia mínima Posologia Máxima Número de tomadas/ dia via oral
Diuréticos Tiazídicos
12,5mg 25mg Uma vez ao dia
Hidroclorotiazida
Diuréticos de alça Furosemida 20 mg De acordo com a indicação clínica Uma a duas vezes ao dia
Diuréticos poupadores de
25mg 100mg Uma a duas vezes ao dia
potássio Espironolactona
@enferya 105
TRATAMENTO- HIPERTENSÃO ARTERIAL
ANTIHIPERTENSIVOS Posologia mínima Posologia Máxima Número de tomadas/ dia via oral
Inibidores da enzima
conversora de angiotensina 25mg 150mg Duas a três vezes ao dia
Captopril
Inibidores da enzima
conversora de angiotensina
5mg 40mg Uma a duas vezes ao dia
Enalapril
Antagonista do receptor de
angiotensina II 25mg 100mg Uma vez ao dia
Losartana
@enferya 106
Urgências hipertensivas:
IMPORTANTE:
A administração de nifedipino de ação rápida, por via oral ou sublingual, deve ser evitada, pois foram
descritos efeitos adversos graves com essa conduta.
A dificuldade de controlar o ritmo e o grau de redução da pressão arterial, sobretudo quando intensa,
pode ocasionar acidentes vasculares encefálicos e coronarianos.
O risco de importante estimulação simpática secundária e a existência de alternativas eficazes e mais
bem toleradas torna o uso de nifedipino de curta duração (cápsulas) não recomendável nessa situação.
O captopril 25 mg via oral é indicado nesta situação.
A prática da administração sublingual do comprimido de captopril não é recomendada, pois suas
características farmacocinéticas não permitem a absorção de doses ideais por essa via, devendo,
portanto, ser deglutido por via oral.
Importante : Existem evidências de que para hipertensos com a pressão arterial controlada a
prescrição de ácido acetilsalicílico em baixas doses (75 mg) diminui a ocorrência de
complicações cardiovasculares, desde que não haja contraindicação para o seu uso e que os
benefícios superem os eventuais riscos da sua administração.
@enferya 107
coberturas
Coberturas CARACTERÍSTICAS
COMPOSIÇÃO:
Composto de água, carboximetil-celulose (CMC) propileno-glicol (PPG) que forma um hidrogel transparente e incolor.
AÇÃO:
Remoção de tecido necrótico através do desbridamento autolítico
INDICAÇÕES:
HIDROGEL
tecido com necrose e esfacelo
CONTRAINDICAÇÕES:
Alergias aos componentes, feridas exsudativas, feridas completamente granuladas
FREQUÊNCIA DE TROCA:
De 24 a 48 horas.
COMPOSIÇÃO:
Composta por enzimas proteolíticas e peroxidases: papaina, quimiopapaina A e B e papaya peptidase.
AÇÃO:
Atua como desbridante químico
INDICAÇÕES:
PAPAINA
feridas infectadas
CONTRAINDICAÇÕES:
Alergias aos componentes, a depender da concentração, pode ser inviável a tecidos novos
FREQUÊNCIA DE TROCA:
De 24 a 48 horas.
@enferya 108
coberturas
Coberturas CARACTERÍSTICAS
COMPOSIÇÃO:
Composta por sulfadiazina de prata micronizada 1% e nitrato de cério hexa-hidratado 0,4%.
AÇÃO:
Atua contra bactérias gram negativas e positivas, fungos, vírus e protozoários
SULFADIAZINA INDICAÇÕES:
DE PRATA tratamento de queimaduras
CONTRAINDICAÇÕES:
Alergias aos componentes e qualquer lesão que não seja queimadura
FREQUÊNCIA DE TROCA:
No máximo a cada 12 horas ou quando a cobertura secundária estiver saturada.
COMPOSIÇÃO:
Composta por sulfato de gentamicina 1 mg/g
AÇÃO:
Antibiótico de amplo espectro bactericida, é efetiva contra um largo espectro de patógenos cutâneos comuns
INDICAÇÕES:
GENTAMICINA
afecções dermatológicas e feridas infectadas
CONTRAINDICAÇÕES:
Alergias ao antibiótico, feridas que apresentem bactérias que não sejam sensíveis à substância
FREQUÊNCIA DE TROCA:
Avaliar a regressão infecciosa e uso de coberturas associadas, sugerido iniciar 24 horas e progredir espaçamento.
@enferya 109
coberturas
Coberturas CARACTERÍSTICAS
COMPOSIÇÃO:
Tela de acetato de celulose, impregnada com emulsão de petrolatum, AGE, rayon ou outros óleos, solúvel em água, não aderente e
transparente
AÇÃO:
Proporciona a não aderência da ferida à cobertura primária ou a secundária e permite o livre fluxo de exsudatos.
GAZE NÃO
INDICAÇÕES:
ADERENTE
Lesões com necessidade da não aderência do curativo à lesão, granuladas e pouco exsudativas
CONTRAINDICAÇÕES:
Alergias aos componentes, lesões exsudativas e com presença de tecido inviável à cicatrização
FREQUÊNCIA DE TROCA:
A depender do exsudato, em média de 48 a 72 horas.
COMPOSIÇÃO:
Camada externa: espuma de poliuretano
Camada interna; gelatina pectina e carboximetilcelulose sódica
AÇÃO:
Desbridamento autolítico, acelera o processo de degradação tecidual
HIDROCOLOI INDICAÇÕES:
DES Feridas aberta não infectada, com leve a moderada exsudação, LPP não infectadas, queimaduras de 2° grau, cobertura de incisões,
sutura cirúrgica e na fixação de tubos, drenos e bolsa de colostomia...
CONTRAINDICAÇÕES:
Alergias aos componentes, lesões altamente exsudativas e infectadas
FREQUÊNCIA DE TROCA:
A depender do exsudato, em média de 3 a 5 dias no máximo
@enferya 110
coberturas
Coberturas CARACTERÍSTICAS
COMPOSIÇÃO:
Fibras de não tecido, derivados de algas marinhas, tem em sua composição ácido gulurônico e manurônico, com íons de Ca+ e Na+.
AÇÃO:
Desbridamento, induz a hemostasia, promove capacidade de absorção, mantém a ferida úmida.
ALGINATOS
INDICAÇÕES:
(CÁLCIO E
Feridas aberta, sangrentas, exsudato moderado com ou sem infecção até a redução tanto do sangue como do exsudato.
SÓDIO)
CONTRAINDICAÇÕES:
Alergias aos componentes, feridas secas, feridas completamente granuladas
FREQUÊNCIA DE TROCA:
A depender do exsudato, em média de 48 a 72 horas a depender da marca
COMPOSIÇÃO:
Fibras agrupadas de carboximetilcelulose sódica, e pode vir com prata
AÇÃO:
Absorver exsudato
INDICAÇÕES:
HIDROFIBRAS
Feridas com exsudato moderado com ou sem infecção ou sangramento, queimadura de 1° e 2° grau...
CONTRAINDICAÇÕES:
Alergias aos componentes, feridas secas, feridas completamente granuladas
FREQUÊNCIA DE TROCA:
A depender do exsudato, em média de 48 a 72 horas a depender da marca
@enferya 111
coberturas
Coberturas CARACTERÍSTICAS
COMPOSIÇÃO:
Almofada impregnada de carvão ativado e prata 0,15%
AÇÃO:
Absorver exsudato e filtrar odor
CARVÃO
INDICAÇÕES:
ATIVADO
Feridas fétidas, infectadas e exsudativas
COM PRATA
CONTRAINDICAÇÕES:
Alergias aos componentes, feridas secas
FREQUÊNCIA DE TROCA:
De 48 a 72 horas, ou dependendo do odor da ferida
COMPOSIÇÃO:
Prata metálica, nanopartículas, prata iônica e impregnada em algum material.
AÇÃO:
Progressão precoce da repitelização
INDICAÇÕES:
PRATA
Feridas infectadas
CONTRAINDICAÇÕES:
Alergias aos componentes, grávidas e lactantes, uso prolongado por mais de 3 ou 4 semanas interruptas
FREQUÊNCIA DE TROCA:
De 48 a 72 horas
@enferya 112
coberturas
Coberturas CARACTERÍSTICAS
COMPOSIÇÃO:
Água purificada; Glicerina; 0,1% PHMB e 0,1% Cocoamidopropil betaína.
AÇÃO:
Remove revestimentos, biofilmes e prepara o leito da ferida para receber o curativo
INDICAÇÕES:
Solução de
LPP estágio 1 a 4, úlcera arterial, venosa, mista, pós cirúrgicas, infectadas,
PHMB
CONTRAINDICAÇÕES:
Alergias aos componentes, recém-nascidos
FREQUÊNCIA DE TROCA:
A cada troca de curativo
COMPOSIÇÃO:
Gaze impregnada com poli-hexametileno de biguanida (PHMB) 0,2%
AÇÃO:
Agente resistente à colonização bacteriana
INDICAÇÕES:
Gaze de Feridas limpas, com alto risco de contaminação, feridas colonizadas, infectadas, queimadura de 2 e 3° grau infectadas,
PHMB feridas crônicas e profundas
CONTRAINDICAÇÕES:
Alergias aos componentes, recém-nascidos
FREQUÊNCIA DE TROCA:
A cada troca de curativo
@enferya 113
coberturas
Coberturas CARACTERÍSTICAS
COMPOSIÇÃO:
Á base de cloreto de dialquil carbamoil (DACC), particulas de sódio e bordas de silicone
AÇÃO:
Atrair fungos e bactérias por ação hidrofóbica
INDICAÇÕES:
DACC Todas as lesões que apresentem colonização bacteriana ou fúngica
CONTRAINDICAÇÕES:
Alergias aos componentes
FREQUÊNCIA DE TROCA:
De 48 a 72 horas
COMPOSIÇÃO:
Solução polimérica de secagem rápida
AÇÃO:
Forma uma película protetora indolor, transparente e durável, resistente à água e permeável ao ar, permitindo a transpiração da
pele.
INDICAÇÕES:
SPRAY
Área lesionada por: incontinência urinária e/ou fecal, fluídos digestivos, exsudato das feridas, remoção de adesivos, forças de fricção
PROTETOR
e cisalhamento na pele, prevenção de LPP, dermatites...
CONTRAINDICAÇÕES:
Alergias aos componentes
FREQUÊNCIA DE TROCA:
Sempre que houver a higienização da região
@enferya 114
coberturas
Coberturas CARACTERÍSTICAS
COMPOSIÇÃO:
Água, Parafina líquida, Petrolato, Cera microcristalina, Oleato de Glicerol, Álcool de Lanolina, Ácido Cítrico, Citrato de
Magnésio, Ciclometicone, Glicerina, Metilparabeno, Propilparabeno e Propilenoglicol.
AÇÃO:
Repele a entrada de líquidos, previne lesões cutâneas...
INDICAÇÕES:
CREME
Área lesionada por: incontinência urinária e/ou fecal, fluídos digestivos, exsudato das feridas, remoção de adesivos, forças
BARREIRA
de fricção e cisalhamento na pele, prevenção de LPP, dermatites...
CONTRAINDICAÇÕES:
Alergias aos componentes
FREQUÊNCIA DE TROCA:
Sempre que houver a higienização da região
@enferya 115
pé diabético
Presentes, especialmente na
Calosidades Ausentes
planta dos pés
@enferya 116
pé diabético
@enferya 117
sondas
TIPOS CARACTERÍSTICAS
INDICAÇÃO: drenagem de conteúdo gástrico, realização de lavagem do estômago, administração de medicamentos ou de nutrição enteral.
NDICAÇÕES:
Via de escolha em pacientes que necessitem de aporte nutricional e possuem a função gástrica preservada.
Drenagem de conteúdo gástrico,
Sonda nasogástrica Realização de lavagem gástrica
Administração de medicações ou alimentos.
Em pacientes com suspeita de traumatismo crânio encefálico é recomendada a sondagem orogástrica.
OBSERVAÇÕES: No caso de aspiração do conteúdo gástrico, este deve ser devolvido ao estômago, exceto se o volume for excessivo (maior
que 200 ml).
TIPOS CARACTERÍSTICAS
Sonda vesical de alívio INDICAÇÃO: esvaziar a bexiga em casos de retenção urinária, coletar material para exames, instilar medicamentos e controlar o
(Nelaton / intermitente) débito urinário.
INDICAÇÃO: controlar o volume urinário, possibilitar a eliminação da urina em pacientes imobilizados, inconscientes ou com obstrução,
ou em pós-operatório de cirurgias.
Cateter de duas vias: 1° via para inflar o balão e 2° via para conectar a bolsa coletora
Cateter de três vias: 1° via para inflar o balão e 2° via para conectar a bolsa coletora e 3° para infundir fármacos ou irrigar a
bexiga
Sonda vesical de demora CONTRAINDICAÇÃO: Pacientes com traumatismo de períneo com ou sem fraturas de ossos pélvicos;
Dificuldade de passagem da sonda;
Processos infecciosos na região; História de cirurgia na uretra;
Em pacientes com cistectomia radical;
Pacientes portadores de doença renal crônica sem diurese.
Nessas situações opta-se pela sondagem suprapúbica
@enferya 119
ostomias
É um procedimento cirúrgico que estabelece o acesso à luz do estômago através da parede abdominal.
Gastrostomia
Dependendo da técnica aplicada pode ser realizado através de laparotomia, por via endoscopia ou laparoscopia
Jejunostomia A jejunostomia é um procedimento cirúrgico que permite acessar à luz do jejuno proximal através da parede abdominal
A colostomia é uma ligação do intestino grosso diretamente à parede do abdômen, permitindo a saída de fezes para
uma bolsa, quando o intestino não pode ficar ligado ao ânus.
Colostomia:
Isto normalmente acontece após cirurgias para tratar problemas no intestino, como câncer ou diverticulite, por
exemplo.
@enferya 120
ostomias
@enferya 121
PUERICULTURA
O índice de Apgar – também reconhecido popularmente pelos pais como a “nota” que
o bebê recebe logo após nascer – no quinto minuto entre 7 e 10 é considerado
normal. Apgar 4, 5 ou 6 é considerado intermediário e relaciona-se, por exemplo, com
prematuridade, medicamentos usados pela mãe, malformação congênita, o que não
significa maior risco para disfunção neurológica. Índices de 0 a 3 no quinto minuto
relacionam-se a maior risco de mortalidade e leve aumento de risco para paralisia
cerebral. No entanto, um baixo índice de Apgar, isoladamente, não prediz disfunção
neurológica tardia.
@enferya 122
Tópicos do exame físico na primeira consulta do recém-nascido
Avalie o comprimento e o perímetro cefálico da criança. Avalie o peso em relação ao peso ideal ao nascer.
Consideram-se normais tanto uma perda de peso de até 10% ao nascer quanto a sua recuperação até o 15º dia de
Peso, comprimento e perímetro
vida. O perímetro cefálico com medidas acima ou abaixo de dois desvios-padrão (< -2 ou > +2 escores “z”) pode
cefálico
estar relacionado a doenças neurológicas, como microcefalia (de causa genética ou ambiental) e hidrocefalia, o
que exige, portanto, melhor avaliação e encaminhamento
Observe e avalie o relacionamento da mãe/cuidador e dos familiares com o bebê: como respondem às suas
Desenvolvimento social e
manifestações, como interagem com o bebê e se lhe proporcionam situações variadas de estímulo. Os marcos do
psicoafetivo
desenvolvimento segundo a faixa etária são descritos na subseção
Avalie a postura normal do recém-nascido: as extremidades fletidas, as mãos fechadas e o rosto, geralmente,
dirigido a um dos lados. Observe o padrão respiratório: a presença de anormalidades, como batimentos de asas
do nariz, tiragem intercostal ou diafragmática e sons emitidos. Avalie o estado de vigília do recém-nascido: o
Estado geral estado de alerta, o sono leve ou profundo e o choro. Identifique sinais de desidratação e/ou hipoglicemia: pouca
diurese, má ingestão (a criança não consegue mamar ou vomita tudo o que mama), hipoatividade e letargia. A
temperatura axilar normal situa-se entre 36,4ºC e 37,5ºC e não necessita ser medida rotineiramente em crianças
assintomáticas, exceto na presença de fatores de risco, como febre materna durante o parto.
@enferya 123
Tópicos do exame físico na primeira consulta do recém-nascido
Observe a presença de: (a) edema (se for generalizado, pense em doença hemolítica perinatal, iatrogenia por
uso de coloides ou cristaloides em excesso, insuficiência cardíaca, sepse; se for localizado, isso sugere trauma de
parto); (b) palidez (sangramento, anemia, vasoconstrição periférica ou sinal de arlequim – palidez em um
hemicorpo e eritema do lado oposto, por alteração vasomotora e sem repercussão clínica); (c) cianose (se for
generalizada, pense em doenças cardiorrespiratórias graves; se for localizada nas extremidades ou na região
Pele perioral, pense em hipotermia); (d) icterícia. O profissional deverá estar mais atento caso a icterícia tenha se
iniciado nas primeiras 24 horas ou depois do 7º dia de vida, caso tenha duração maior do que uma semana no
recém-nascido a termo, duração maior do que duas semanas no prematuro e se a tonalidade for amarela com
matiz intenso ou se a icterícia se espalha pelo corpo, atingindo pernas e braços. Pesquise a possível presença de
assaduras, pústulas (impetigo) e bolhas palmo-plantares (sífilis). Esclareça a família quanto à benignidade do
eritema tóxico
Examine as fontanelas: a fontanela anterior mede de 1cm a 4cm, tem forma losangular, fecha-se do 9º ao 18º
mês e não deve estar fechada no momento do nascimento. A fontanela posterior é triangular, mede cerca de
Crânio 0,5cm e fecha-se até o segundo mês. Não devem estar túrgidas, abauladas ou deprimidas. Bossa serossanguínea
e cefalematomas (mais delimitados do que a bossa e que involuem mais lentamente) desaparecem
espontaneamente.
@enferya 124
Tópicos do exame físico na primeira consulta do recém-nascido
Tópicos do exame
Ações específicas
físico
Reflexo fotomotor: projeta-se um feixe de luz em posição ligeiramente lateral a um olho. A pupila deve se contrair rapidamente. O teste deve ser repetido
no outro olho, devendo ser comparado com o primeiro. Avalia basicamente a estrutura anátomo-funcional
Teste do reflexo vermelho ou Bruckner test (idem): deve ser realizado na penumbra (para a pupila ficar mais dilatada), com o oftalmoscópio colocado
aproximadamente de 5cm a 10cm de distância dos olhos da criança (o importante é que o oftalmoscópio ilumine os dois olhos simultaneamente), para se
observar o reflexo vermelho nos dois olhos. Se for notado um reflexo diferente entre os olhos ou a presença de opacidade, a criança deverá ser avaliada
por um oftalmologista com urgência, pois poderá ter problemas como: catarata congênita, retinoblastoma ou retinopatia da prematuridade
É importante lembrar que todos os prematuros com 32 semanas ou menos e/ou menores de 1500g devem ser avaliados com dilatação de pupila por
oftalmologista na 6ª semana de vida e acompanhados de acordo com o quadro clínico, pois o teste do reflexo vermelho detecta retinopatia da
prematuridade apenas de grau 5, já com descolamento de retina e prognóstico reservado. Conjuntivites: as pálpebras podem estar edemaciadas (pela
Olhos reação ao nitrato de prata a 1%) e a regressão é espontânea em 24h a 48h.
A presença de secreção purulenta evidencia uma conjuntivite e, principalmente no RN, é importante descartar a infecção por gonococo, clamídia e
herpesvírus
A conduta correta é sempre coletar a secreção e solicitar exame bacteriológico e bacterioscópico. A coleta pode ser feita do fundo de saco, com espátula
para swab, e encaminhada ao laboratório de microbiologia em meio de cultura. Após a coleta, deve-se iniciar imediatamente o tratamento com colírio
(tobramicina ou ofloxacina) e, após o resultado, deve-se tratar o agravo de acordo com o agente etiológico.
O grande risco é a conjuntivite por gonococo, pois a bactéria pode penetrar na córnea intacta e causar perfuração ocular em 24h. Estrabismo (ou
esotropia) e nistagmo lateral são comuns nesta fase, devendo ser reavaliados posteriormente. Os recém-nascidos podem apresentar eventualmente algum
tipo de desvio ocular, pois a visão binocular só estará bem desenvolvida entre 3 e 7 meses. Raramente o estrabismo congênito tem seu diagnóstico feito
antes dos 6 meses de vida .
@enferya 125
Tópicos do exame físico na primeira consulta do recém-nascido
Oriente a família para a realização da triagem auditiva neonatal universal (Tanu) ou “teste da orelhinha”. As
Orelhas e audição
justificativas para a triagem universal, . Observe também a implantação, o tamanho e a simetria das orelhas.
Alterações morfológicas podem representar dificuldade para a pega durante a amamentação, o que exigirá
Boca suporte e acompanhamento adequados. Observe a úvula, o tamanho da língua (macroglossia), o palato, o freio
lingual e a coloração dos lábios.
@enferya 126
Tópicos do exame físico na primeira consulta do recém-nascido
Avalie a assimetria facial e a posição viciosa da cabeça. O torcicolo congênito tem resolução espontânea em 90%
Pescoço dos casos. No entanto, nos casos mais persistentes, pode ser necessária correção cirúrgica (protelada até os três
anos de idade)
Avalie a assimetria, pois ela sugere malformações cardíacas, pulmonares, de coluna ou arcabouço costal. Apalpe
as clavículas, para avaliar se há fraturas que poderiam acarretar diminuição ou ausência de movimentos do
braço. A fratura de clavícula é manejada simplesmente prendendo-se o braço ao tórax, para proporcionar
conforto ao bebê, tem caráter benigno e ocorre formação de calo ósseo em 2 a 3 semanas.
Tórax Oriente a família para a involução espontânea de mamas, que podem estar ingurgitadas ou com presença de
secreção leitosa (passagem de hormônios maternos). Observe possíveis sinais de sofrimento respiratório
(tiragens, retração xifoidiana, batimentos de asas do nariz, gemidos, estridor). Conte a frequência cardíaca, que
normalmente varia entre 120bpm e 160bpm. Observe a possível presença de cianose, abaulamento pré-cordial,
turgência jugular, ictus cordis e sopros cardíacos. Verifique também os pulsos.
@enferya 127
Tópicos do exame físico na primeira consulta do recém-nascido
Observe a respiração, que é basicamente abdominal e deve estar entre 40mrm e 60mrm. Observe a forma do
abdome: se ele estiver dilatado, o achado pode sugerir presença de líquido, distensão gasosa, visceromegalias,
obstrução ou perfuração abdominal; se ele estiver escavado, isso pode indicar hérnia diafragmática. Diagnostique
a presença de hérnias inguinal e umbilical. Os casos de hérnia inguinal têm indicação cirúrgica imediata, devido ao
risco de encarceramento ou estrangulamento. Já nos casos de hérnia umbilical, aguarda-se sua regressão
Abdome
espontânea até 12 meses, dependendo do tamanho da hérnia
Diagnostique também a presença de diástase dos retos abdominais e agenesia da musculatura abdominal.
Verifique a presença de granuloma umbilical após a queda do coto (resolvido com uso de nitrato de prata). Se a
região umbilical estiver vermelha, edemaciada e com secreção fétida, o achado indica onfalite e, portanto, a
criança deve ser encaminhada para a emergência
@enferya 128
Tópicos do exame físico na primeira consulta do recém-nascido
Genitália Apalpe a bolsa escrotal para identificar a presença dos testículos. Quando os testículos não forem
palpáveis na bolsa escrotal na primeira consulta do recém-nascido, a mãe pode ser informada de que isso se
trata de uma situação comum, especialmente em prematuros (9,2% a 30%). Isso porque, na maioria das vezes, os
testículos “descem” até os 3 meses de vida, quando o caso deverá ser reavaliado. Se aos 6 meses os testículos
não forem apalpados na bolsa escrotal, a criança deve ser encaminhada para melhor avaliação e tratamento
Genitália
O acúmulo de líquido peritoneal ao redor do testículo caracteriza hidrocele, que em geral tem regressão lenta,
com resolução espontânea, até os 2 anos de idade da criança (idem). A fimose é fisiológica ao nascimento. Deve-
se observar a localização do meato urinário para excluir a possibilidade de hipospádia ou epispádia. Na genitália
feminina, os pequenos lábios e o clitóris estão mais proeminentes. Pode haver secreção esbranquiçada, às vezes
hemorrágica, devido à passagem de hormônios maternos, que se resolve espontaneamente.
Ânus e reto Verifique a permeabilidade anal, bem como a posição do orifício e a presença de fissuras.
@enferya 129
Tópicos do exame físico na primeira consulta do recém-nascido
Examine os membros superiores e inferiores, para avaliar sua resistência à extensão, a flexão dos membros, a
possibilidade de flacidez excessiva e a suposta presença de paralisia. Identifique a provável presença de pé torto,
que pode ser desde posicional (corrigido espontaneamente ou com imobilização) até um pé torto congênito grave,
Sistema osteoarticular associado inclusive a outras anormalidades congênitas
O exame da flexibilidade do pé ajuda na diferenciação, mas o ideal é encaminhar a criança para o ortopedista,
para melhor avaliação e escolha do tratamento. Verifique a presença de displasia evolutiva do quadril realizando
os testes de Ortolani e de Barlow
Coluna vertebral Examine toda a coluna, em especial a área lombo-sacra, percorrendo a linha média.
Observe reflexos arcaicos: sucção, preensão palmo-plantar e Moro (descrito no capítulo 8, sobre o
acompanhamento do desenvolvimento), que são atividades próprias do recém-nascido a termo, sadio. Observe a
Avaliação neurológica postura de flexão generalizada e a lateralização da cabeça até o final do primeiro mês. Observe a presença de
movimentos normais e espontâneos de flexão/extensão dos membros. O tônus normal é de semiflexão
generalizada
@enferya 130
Situações de vulnerabilidade [D]:
@enferya 131
Fatores de risco, alterações físicas e avaliação do desenvolvimento
Perímetro cefálico < -2 escores Z ou > Perímetro cefálico < -2 escores z ou >
+2 escores Z. Presença de 3 ou mais +2 escores z.
Provável atraso no Presença de alterações fenotípicas.
alterações fenotípicas ou ausência de Referir para avaliação neuropsicomotora.
desenvolvimento. Fenda palpebral oblíqua.
um ou mais marcos para a faixa Olhos afastados.
etária anterior. Implantação baixa de orelhas.
Lábio leporino.
Ausência de um ou mais marcos do Orientar a mãe/cuidador sobre a Fenda palatina.
Alerta para o
desenvolvimento para a sua faixa estimulação da criança. Marcar consulta de Pescoço curto e/ou largo.
desenvolvimento. Prega palmar única.
etária. retorno em 30 dias.
5º dedo da mão curto e recurvado.
Todos os marcos para o
Desenvolvimento
desenvolvimento estão presentes, Informar a mãe/cuidador sobre os sinais
normal com fatores de Componentes dos
mas existem um ou mais fatores de de alerta. atendimentos:
risco.
risco. 1° Semana de vida
1° Mês no 1° ano de vida é
Elogiar a mãe/cuidador. Orientar a 2° Mês recomendado um mínimo de 7
mãe/cuidador para que continue 4° Mês consultas de rotina
6° Mês
Todos os marcos para a faixa etária Desenvolvimento estimulando a criança. Retornar para 9° Mês No 2° ano de vida, deve se ter um
12° Mês mínimo de 2 consultas de rotina: no 18°e
estão presentes. normal. acompanhamento conforme a rotina do 18° Mês 24° mês. A partir dos 2 anos de idade as
serviço de saúde. Informar a 24° Mês consultas podem se tornar anuais.
A partir de 2 anos, consultas anuais
mãe/cuidador sobre os sinais de alerta.*
@enferya 132
Período da gestação/ Classificação dos RNs
Macrossômico: peso ao
nascer acima de 4000g
@enferya 133
Marcos do desenvolvimento
Observa um rosto, Segue objetos ultrapassando a linha média, Reage ao som, Vocaliza (emite sons
2 meses
diferentes do choro), Eleva a cabeça e os ombros na cama na posição prona, Sorri.
Observa sua própria mão, Segue com o olhar até 180°, Grita, Senta com apoio, sustenta a cabeça,
4 meses
Agarra um brinquedo colocado em sua mão.
Tenta alcançar um brinquedo, Procura objetos fora do alcance, Volta-se para o som, Rola no leito,
6 meses
Inicia uma interação.
Transmite objetos de uma mão para a outra, Pinça polegar-dedo, Balbucia, Senta sem apoio,
9 meses
Estranhamento (prefere pessoas de seu convívio), Brinca de esconde-achou.
Bate palmas, acena, Combina sílabas, Fica em pé, Pinça completa (polpa a polpa), Segura o copo ou
12 meses
a mamadeira.
15 meses Primeiras palavras, Primeiros passos, É ativa e curiosa
18 meses Anda, Rabisca, Obedece ordens, Nomeia objetos
Sobe escadas, Corre, Formula frases simples (“dá água”, “quer papar”), Retira uma vestimenta,
24 meses
Tenta impor sua vontade
@enferya 134
Vitamina A
@enferya 135
Vitamina K
DOSAGEM:
@enferya 136
Período da gestação/ Classificação dos RNs
@enferya 137
Triagem neonatal
Teste do Pezinho
Teste da Orelhinha
@enferya 138
Triagem neonatal
Teste do Olhinho
Teste do Reflexo Vermelho (TRV)
Deve ser feito ANTES da alta na maternidade e 2 a 3 vezes por ano durante os 3 primeiros anos de vida da criança
DOENÇAS: Retinopatia da prematuridade; Retinoblastoma; Catarata congênita; Glaucoma; Infecções; Traumas de parto;
Cegueira
Teste da Linguinha
Objetiva identificar ANQUILOGLOSSIA
ESSE TESTE Deve ser feito de 24 a 48 horas de vida
Também É chamado de Triagem de Frênulo Lingual
Teste do Coraçãozinho
Aferição da oximetria de pulso em todo o RN com idade gestacional >34 semanas
ONDE AFERIR? Membro Superior Direito (MSD) e 1 dos Membros Inferiores (MI)
As extremidades do RN (Pés e mãos) devem estar aquecidos e o monitor com onda de traçado homogêneo.
RESULTADO:
NORMAL= Saturação 95% nas duas medidas mais uma diferença de 3% nas medidas do MSD e MI.
DEVE REPETIR EM 1 HORA: Se SPO2 < 95% ou diferença de 3% nas medidas do MSD e MI.
ANORMAL; Realizar Ecocardiograma em 24 horas
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Sinais vitais
Pressão arterial:
Temperatrura axilar:
65 mmHg/ 41mmHg
36,5°C – 37,2 °C
MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS:
@enferya 140
SOAP
O SOAP é um acrônimo para Subjetivo, Objetivo, Avaliação e Plano, concebido com a ideia de
acompanhar o paciente de forma longitudinal, estruturando as anotações do registro clínico nesses 4
itens.
SUBJETIVO
No primeiro item, Subjetivo, identificado apenas como “S”, registram-se as informações relatadas ou
referidas pelo paciente, descrevendo o motivo que o trouxe à consulta.
Deve ser feita uma descrição detalhada dos problemas, semelhante à clássica História da Doença
Atual, associada a elementos do Método Clínico Centrado na Pessoa, em que se realiza a exploração
da experiência da doença (sentimentos/preocupações sobre o sintoma; o que imagina ser a causa;
como está interferindo na sua vida; e o que espera da consulta).
Neste item, são registradas também informações sobre doenças e cirurgias prévias, medicações em
uso (com doses), hábitos de vida (tabagismo, etilismo e atividade física), contexto
familiar/social/laboral e história familiar.
@enferya 141
SOAP
Objetivo
No Objetivo (“O”), é feito o registro dos dados observáveis e mensuráveis avaliados pelo
profissional da saúde, abrangendo o exame clínico e os exames complementares.
Esse item apresenta alguns componentes bem estabelecidos em uma determinada ordem, sendo,
normalmente, iniciado com o estado geral da pessoa, seguido por sinais vitais, exame dos sistemas
e, por último, resultado de exames complementares (com registro da data de realização).
Esse item do SOAP é o único que pode deixar de ser preenchido em uma consulta
Avaliação
Em seguida, vem o “A” do SOAP, correspondente à Avaliação, compreendendo a
impressão/interpretação que o profissional da saúde infere a partir das queixas subjetivas do
paciente e dos achados da parte objetiva.
É aqui que é descrita a lista de problemas da consulta atual.
@enferya 142
SOAP
Plano
O último componente do registro do SOAP é o Plano (“P”), englobando condutas, manejos e cuidados,
sendo elaborada uma abordagem planejada para os problemas levantados.
Apesar de não haver a necessidade de dividir o Plano em tópicos, ele também apresenta uma
estrutura bem estabelecida:
Plano diagnóstico;
Plano terapêutico;
Plano de acompanhamento;
Plano educacional.
@enferya 143
SOAP
O (Objetivo):
BEG, orientada, normocorada, hidratada, normotensa.
Oroscopia: Edema e hiperemia de mucosa nasal
A.Respiratória: MV + bilateral, sem RA
A.Cardíaca: RR, 2T, BNF
Abdo: plano e rígido, indolor à palpação
Geniturinário: Diurese e evacuações presentes, sem anormalidades
Neuro: Sem déficits neurológicos focais, força muscular preservada, reflexos simétricos
@enferya 144
SOAP
IV. Precauções
- Evite exposição a mudanças bruscas de temperatura
- Siga as recomendações médicas
V. Acompanhamento
- Procure um especialista em alergias se os sintomas persistirem
- Acompanhamento regular para ajustar o tratamento conforme necessário
@enferya 145
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