7 Atitudes que agradam a Deus (muitos desprezam a

7ª)

Deus disse a Moisés:

DEUS realmente libertou o povo da escravidão no Egito, mas escolheu enviar um ser humano para libertá-los.
Aliás, neste caso, mais de um, Moisés e Arão.

Note, nos versículos acima, que aquele não era o momento de Moisés ficar só clamando, mas AGIR!

O próprio DEUS fala para ele tomar uma atitude para que finalmente o milagre acontecesse e a libertação do
povo se realizasse.

Você está parado(a) até hoje esperando DEUS agir? Já se perguntou se Ele já não te deu uma instrução, a qual você deve
motivar-se, ter iniciativa e então mover-se segundo a orientação divina?

1 - Descida viver os sonhos de Deus

Viver os planos de Deus para sua vida é seguir (movendo-se) prosperamente em todas as áreas. Os nossos sonhos
são os sonhos de Deus para nós!

Entenda a perspectiva de Deus para seu negócio, profissão e vida

Existem famílias formadas por gerações de médicos, advogados, empresários etc. O pai olha para o filho ainda
bebê e projeta o seu futuro: esse vai ser o famoso advogado, essa vai ser a grande médica. O pai incentiva, orienta,
investe na formação do filho de acordo com sua vontade, para ver o seu projeto de vida se tornar realidade: dessa
forma o filho estará vivendo o sonho do pai.

Alguns vivem os sonhos dos pais, outros buscam viver seus próprios sonhos. Mas quem busca viver os
sonhos do Pai Celeste para sua vida?

Jesus disse: “Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.”
Jo6:38

“Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês', diz o Senhor, 'planos de fazê-los prosperar e não
de causar dano, planos de dar a vocês esperança e um futuro.” Jr 29:11

Empreender é fazer acontecer é pôr em execução. Fazer acontecer o quê? Pôr em execução o quê? Os sonhos de
Deus para a sua vida! Antes mesmo que viéssemos a existir, Deus já tinha sonhos/projetos para nossa vida.

“Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em
continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia.” Salmos 139:16

Jesus viveu o maior e mais completo sonho de Deus. Ele sacrificou sua vida e morreu a nossa morte para nos
proporcionar o melhor: as virtudes e benefícios dos bons relacionamentos, a prosperidade, saúde, paz, amor,
sabedoria plena. Ele veio ao mundo e mudou a história da humanidade para que tivéssemos “vida e vida em
abundância”, ou seja, a vida do próprio Deus em nós. Com isso fica claro que Deus também tem sonhos tremendos
para cada um de nós.

Nós sonhamos com o reconhecimento do mundo; Deus sonha que possamos reconhecê-lo como único e
verdadeiro Deus / Senhor e Salvador, com liberdade de entrarmos na sua presença dizendo: “Papai”.

Contudo, o melhor da vida está reservado para nós, Deus quer lhe dar o melhor na terra e nos céus.

O nosso tempo é curto e temos que decidir: vamos viver os sonhos de nossos pais, os nossos sonhos ou os sonhos
de Deus? Não importa qual sua condição de vida hoje, Deus o desafia a viver os sonhos d’Ele para a sua vida, a
trazer à existência os planos d’Ele para a sua vida! A escolha é sua.

“Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós, e de pedir que
sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual”. Colossenses 1:9

Romanos 4.17: “Como está escrito: Por pai de muitas nações te constituí.), perante aquele no qual creu, o
Deus que vivifica os mortos e chama à existência as coisas que não existem.”

2. Conheça a si mesmo

“Como as águas profundas é o conselho no coração do homem; mas o homem de inteligência o trará para fora.”
Provérbios 20:5

Conhecer bem exige tempo e esforço; não é algo que possamos conquistar num seminário de fim de semana.
Quantas vezes você já parou diante do espelho e observou sua fisionomia? Você é capaz de descrever com
detalhes a feição do seu rosto? Acredito que a maioria teria dificuldades em descrever sua fisionomia. Se nós
temos dificuldades em expressar nosso conhecimento em relação àquilo que é exterior, o que se dirá daquilo que
está em nosso interior: valores, sentimentos, intenções do coração?

Na jornada do autoconhecimento, vivenciamos as seguintes situações:

A) Nosso fracasso nos leva a reconhecer nossas limitações

“Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse os teus estatutos”. Salmos 119:71

Quando somos jovens, acreditamos que somos imbatíveis e que nada poderá nos deter na busca de nossos
objetivos. Elaboramos os nossos projetos; colocamos em execução e, sem qualquer hesitação, afirmamos serem
projetos de Deus. Quando surgem os fracassos, jogamos a culpa no sócio, no gerente, nos funcionários, no
cônjuge. E quando não resta mais ninguém, culpamos o próprio Deus.

Os sonhos despedaçados (fracassados) se tornam ferramentas nas mãos de Deus, para mostrar nossas limitações
e nossa necessidade de dependermos totalmente d’Ele. Reconhecer nossas limitações e nos humilharmos na
presença de Jesus Cristo são os primeiros passos em direção ao autoconhecimento.

B) O nosso sucesso faz aflorar quem realmente somos

“O crisol é para a prata, e o forno para o ouro; mas o Senhor é quem prova os corações.” Provérbios 17:3

No testemunho do pastor e escritor Rick Warren, ele relata que apesar de ter ganhado milhões de dólares com o
sucesso de seu livro “Uma Vida com Propósitos”, continuava vivendo na mesma casa e utilizando um carro
usado. Ele brincou que poderia ter comprado uma ilha e passar o resto da vida cercado de criados para servi-lo a
tempo e a hora, sem necessitar trabalhar mais.
Apesar de todo o sucesso e prestígio adquiridos, ele não perdeu o foco do propósito de Deus para a sua vida e
continua se dedicando em tempo integral à obra de Deus. E vai ainda além. Hoje ele destina 90% dos seus ganhos
para a obra de Deus e vive com os 10% restantes.

Infelizmente, na grande maioria dos casos de sucesso, o que vemos são os traços negativos do caráter humano se
aflorar: orgulho, prepotência, preconceito etc.; defeitos humanos da alma que se afloram pela ausência da força
espiritual e do alimento Espiritual. É quando falta o reconhecimento, que é pela vontade de Deus que o homem
se torna importante e pela comunhão com Deus que recebe força; esse é o segundo passo em direção ao
autoconhecimento.

C) Nossos sentimentos orientam o curso da nossa vida

Todo cuidado é pouco com a manifestação da alma – pensamento, sentimento e emoção –, porque pode afetar
toda nossa vida; tanto de forma positiva quanto negativa. Por isso é importante submeter as inquietudes da alma
ao controle e consciência do espírito – comunhão, consciência e intuição –, que está ligado às vontades de Deus
para nossa vida. Estar em comunhão com Deus, ser consciente e agir intuitivamente é o fruto da submissão às
vontades d’Ele.

É comprovado que doenças são consequências de sentimentos contidos, como: ódio, mágoa, inveja, ciúme etc.
Quantas pessoas com grande potencial encontram-se paralisadas porque não puderam se desvencilhar da prisão
construída por seus sentimentos negativos? Existem muitos projetos de Deus para nossas vidas que estão
engavetados porque nos falta a coragem de chegarmos diante do Pai com nosso coração aberto e revelarmos
nossos sentimentos mais íntimos.

Podemos ou não tentar nos enganar? Será que temos a pretensão de achar que podemos esconder de Deus nossos
sentimentos? Com quem pensamos que estamos nos relacionando? Reconhecer que não podemos esconder nossos
sentimentos e frustrações de Deus e que Ele tem poder para curar qualquer ferida emocional (por mais profunda
que seja) é o terceiro passo em direção ao autoconhecimento.

Conhecer a Deus deve ser o principal objetivo da nossa vida, pois a consequência do caminhar com Deus é o
desenvolvimento do autoconhecimento. À medida que vivemos a Palavra e conforme a direção de Deus, a
máscara é retirada e começamos a nos enxergar como de fato somos. É quando o Espírito Santo passa a ter
liberdade para nos transformar, direcionar e controlar (dia a dia) conforme a imagem e semelhança de Jesus
Cristo.

“Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de
glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.” 2 Coríntios 3:18

3. Priorize o que realmente tem valor

“Pois eu assim corro, não como a coisa incerta; assim combato, não como batendo no ar.” 1 Coríntios 9:26

O apóstolo Paulo sabia qual era o objetivo da sua vida. E sabia que para alcançá-lo teria de abrir mão de muitas
coisas. Entendia que, para atingir esse objetivo, teria de priorizar o que realmente tem valor. Para nossa sociedade,
o vencedor é aquele que tem a agenda mais cheia e o melhor carro na garagem. Trabalho, igreja, família, escola
etc.; em meio a tantos compromissos; como definir o que realmente importa?

As condições impostas pela sociedade moderna, a exigência de resultados e a busca pelas respostas imediatas nos
levam ao viver frenético, com mais pressa e mais depressa a cada dia. Vivemos em função do relógio para cumprir
nossas tarefas do dia a dia. Não temos sequer tempo para parar e pensar o motivo de tanta pressa, quanto mais
planejar, inovar e mudar!

Você nunca questionou a Deus, por que Ele criou o dia só com 24 horas? Porque 24 horas são mais que suficientes
para você fazer o que realmente importa, o que tem valor para o corpo, alma e espírito. Deus quer que você seja
íntegro, ou seja, inteiro, completo. Frequentemente é comum vestirmos vários figurinos para atender os diversos
ambientes que frequentamos. Em cada momento, representamos um personagem diferente: empresário(a), pai,
mãe, cônjuge, filho(a), membro da comunidade cristã ou filosófica etc. É como se tivesse se encerrado o ato de
uma peça teatral e a cortina se fechasse para a preparação do novo ato, com a caracterização do personagem
equivalente.

Certo domingo, ao final do culto, um garoto chega ao pastor da igreja e lhe pergunta: “o senhor nos deixa morar
aqui na igreja?” “Por que garoto?”, indaga o pastor. “Sabe o que é pastor, é que quando estamos aqui na igreja o
meu pai é legal, ele me abraça e me beija, mas quando estamos lá em casa, ele só sabe brigar e gritar o tempo
todo.”

Deus não nos enxerga vivendo papéis, personagens isolados, em períodos distintos do nosso cotidiano. Deus nos
enxerga por inteiro, por completo como pessoa íntegra, à imagem e semelhança de seu filho Jesus. Deus nos
conhece e nos chama pelo nosso nome: Paulo, Eduardo, Adriana etc.

“Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial, água doce e água amargosa?” Tiago 3:11

Por acaso pode a mesma pessoa ser o excelente empresário e péssimo cônjuge e pai? Pode, mas esse
comportamento não corresponde com a prosperidade contínua. Quem é, o é sempre; porém aquele que é em
determinados momentos, apenas figura e logo se apaga. Devemos ser íntegros e não ter integridade apenas em
determinados momentos; é a diferença entre o ser e ter – ser excelente é diferente de ter excelência na prestação
de determinados serviços. A diferença é o resultado a longo prazo – o ter se apaga e o ser ascende a cada dia.

A excelência na execução das ações profissionais é resultado do excelente comportamento social, familiar e da
comunhão com Deus. Dificilmente o bom profissional será excelente continuamente, se não melhorar
constantemente e deixar suas vontades de lado para seguir a direção de Deus. O excelente profissional, com o
espírito fraco sem alimento, logo que sofre de problema emocional declina-se na fraqueza; alguns nunca se
encontram. Com isso, o potencial e o talento ficam sufocados por comportamentos doentios, é o labirinto
emocional e sentimental.

Então, como posso descobrir e priorizar o que realmente tem valor para mim? Meu negócio? Minha conta
bancária? Minha família? A comunhão com Deus? Uma das respostas é: não viver em função do relógio e sim
da bússola; pois o relógio registra os minutos, horas, dias; o tempo da nossa vida. A bússola direciona e nos
mostra o caminho que devemos seguir. O tempo de Deus não é o tempo criado pelo homem. O tempo em que as
coisas vão acontecer pertence a Deus, Ele sabe qual o melhor para que haja prosperidade e abundância na sua
vida de forma completa.

“Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.” Salmos 119:105

A bússola de Deus é a sua palavra, a Bíblia, e a agulha dessa bússola é o Espírito Santo que nos dá a direção para
nossa jornada.

“Marta, porém, andava distraída em muitos serviços; e, aproximando-se, disse: Senhor, não se te dá de que minha
irmã me deixe servir só? Dize-lhe que me ajude. E respondendo Jesus, disse-lhe: Marta, Marta, estás ansiosa e
afadigada com muitas coisas, mas uma só é necessária; E Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada.”
Lucas 10:4042

Jesus nos dá a opção de escolher. Podemos agir como Marta, deixando a vida nos levar, ou podemos agir como
Maria, escolhendo a boa parte que nunca nos será tirada. Nesse exemplo as atitudes de Maria são conscientes e
as de Marta não. Seja e aja como Maria, e que suas atitudes semelhantes às de Marta sejam exceções em sua vida.

Deus tem propósito tremendo para sua vida profissional, mas Ele não quer que o sucesso de hoje lhe custe choro
e arrependimento no futuro. Não negocie aquilo que é inegociável. Nada lhe faltará, você terá tudo que precisa
para ser feliz; quando for grato por tudo e até pelo pouco que tem. O pouco de hoje pode ser o suficiente para
estar com Deus. Lembre-se! Se Deus permitir que você tenha aquilo que deseja, possivelmente não alcançará o
que sonha.

“Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” Mateus 6:33
4. Pesquise, estude, planeje; mas deixe Deus dirigir seus passos

“Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se
tem com que a acabar? Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar,
todos os que a virem comecem a escarnecer dele, Lucas Dizendo: Este homem começou a edificar e não pôde
acabar.” Lucas 14:282930

“Ou qual é o rei que, indo à guerra a pelejar contra outro rei, não se assenta primeiro a tomar conselho sobre se
com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil?” Lucas 14:31

Quando Deus deu as orientações para Moisés construir o tabernáculo, Ele o fez com riqueza de detalhes. Também
no projeto do templo que Salomão construiu para Ele, Deus especificou todas as medidas, materiais e detalhes de
acabamento. Quando criou o homem, Ele o fez à sua imagem e semelhança. O Deus trino, Pai, Filho e Espírito
Santo, planejou minuciosamente a obra-prima da criação, e somente depois colocou o projeto em execução.

Cremos em um Deus que planeja tudo (nos mínimos detalhes), antes de colocar seus projetos em execução. E é
a esse Deus que servimos. Será correto, então, agirmos frequentemente por impulso, sem planejarmos e
consultarmos a Deus? O brasileiro está entre os povos mais empreendedores do mundo. Mas será que de fato
somos bons empreendedores, ou somente fazedores? Dados do Sebrae referentes às micro e pequenas empresas
indicam: 30% fecham no primeiro ano de funcionamento e 56% fecham com até 5 (cinco) anos de funcionamento.

Quanto tempo é desperdiçado, dinheiro é perdido, quantos relacionamentos são rompidos, por falta de
planejamento! E o pior de tudo é que, no final das contas, comumente culpamos a Deus pelo nosso fracasso.

Os problemas mais comuns que levam o negócio à falência, geralmente são falta de: vocação do empreendedor;
escolha do(s) sócio(s) errado(s); pesquisa, planejamento e análise prévia dos pontos fortes, fracos, oportunidades
e ameaças; conhecimento do mercado, concorrente e clientes; valorização do ser humano – colaboradores;
colaboradores eficientes, eficazes e efetivos; atualização profissional; ousadia e inovação; a má gestão financeira
do negócio; desconhecimento dos aspectos legais; comunicação deficiente no ambiente empresarial. Muitas vezes
não há processos de gestão, pela autossuficiência: achar que não precisa de bons conselheiros, nem da orientação
de Deus na gestão do seu negócio.

Na gestão empresarial é válido que o empreendedor, além do seu plano de marketing, tenha outros planos
alternativos, por exemplo: o plano “B” e “C”. Isso é importante para o caso de mudança de curso na condução
do negócio. O mercado é mutante e os consumidores mudam com facilidade seu comportamento, basta ter razão
para tal. O plano que garante a prosperidade financeira e, o mais importante, a realização pessoal, é o plano “D”
– de Deus – para o seu negócio.

Embora o planejamento seja imprescindível para o sucesso de qualquer empreendimento, temos de dar liberdade
ao Espírito Santo para transformar os nossos planos no plano de Deus: o plano “D”. Até mesmo para termos a
capacidade de enxergar, ter visão a longo prazo e projetar resultados reais. Não podemos confundir a capacidade
do homem – a inteligência da alma – com a visão do espírito. É através do espírito que temos comunhão com o
Espírito de Deus e assim visão – intuição e consciência; o espírito forte tem consciência da verdade e consegue
enxergar aquilo que olhos humanos não veem.

“Atentai para a minha repreensão; pois eis que vos derramarei abundantemente do meu espírito e vos farei saber
as minhas palavras.” Provérbios 1:23

Grifasse: dentre os problemas citados que levam o negócio a falir, examine se você e/ou sua empresa estão
enquadrados em algum desses aspectos comentados. Após identificar o(s) problema(s), coloque sua vida e sua
empresa diante do Senhor Jesus e faça de coração a sua oração íntima com Deus. Peça: Senhor, venho em nome
de Jesus te pedir que me conceda a capacidade para planejar e organizar minha empresa. Dá-me capacidade
para resolver (cite nominalmente os problemas que você identificou). Está escrito:

E riquezas e glória vêm de diante de ti, e tu dominas sobre tudo, e na tua mão há força e poder; e na tua mão
está o engrandecer e o dar força a tudo. 1 Crônicas 29:12
Pelo poder do nome de Jesus, eu profetizo que a minha empresa, a (cite o nome da sua empresa), seja próspera,
pois é o Senhor que me faz prosperar. Amém!

Deus com certeza irá lhe dar o entendimento de que precisa para tomar as atitudes corretas, e colocará as pessoas
certas no seu caminho para auxiliá-lo e abençoá-lo.

5. Suba a escada degrau por degrau

“Porque, quem despreza o dia das coisas pequenas? Pois esses se alegrarão, vendo o prumo na mão de Zorobabel;
esses são os sete olhos do Senhor, que percorrem por toda a terra.” Zacarias 4:10

Deus não despreza o dia das coisas pequenas. Ele se alegra em ver o trabalho começar, em ver o novo
empreendimento surgir. Alegra-se em ver os seus escolhidos trabalharem confiados no agir d’Ele, e na
capacitação que Ele dá aos que o buscam com sinceridade de coração.

Os homens de Deus que conquistaram o sucesso foram pessoas que valorizaram os pequenos começos: Davi
valorizou sua posição como pastor de ovelhas e conquistou o trono. José valorizou sua posição de mordomo na
casa de Potifar e conquistou o governo do Egito. Ester valorizou sua posição de serva do Rei Assuero e conquistou
a coroa e o privilégio de ser um instrumento para a libertação do povo de Israel.

Fazemos parte ou, no mínimo, convivemos com a “geração micro-ondas”, que é sedenta pelo sucesso aqui e
agora, custe o que custar. Entenda este exemplo:

O profissional liberal bastante angustiado que não seguiu a direção de Deus, manifestada na intuição e
consciência, optou por seguir seu pensamento, emoção e sentimento e atendeu ao pedido de sua filha: jovem de
19 anos que queria constituir empresa com o seu namorado. Ela pediu e o pai a levou ao gerente do banco, ele
imediatamente liberou uma linha de crédito especial etc. Depois o gerente chamou o pai ao banco, pedindo sua
intervenção, pois a jovem estava emitindo cheques sem fundos etc. A ambição da filha e do namorado, buscando
sucesso imediato a qualquer preço, sem a direção de Deus, colocaram tudo a perder; mesmo o pai tendo criado a
filha nos princípios éticos e morais sólidos. O pai conquistou tudo na vida passo a passo: o primeiro emprego, o
primeiro carro, o primeiro imóvel; porém não seguiu a orientação de Deus e deixou a emoção guiar sua ação.

“Os pensamentos do diligente tendem só para a abundância, porém os de todo apressado, tão somente para a
pobreza.” Provérbios 21:5

Na maioria das vezes, nós, os “cristãos”, não queremos subir a escada degrau por degrau até chegar ao topo. Não
somos em nada diferentes da jovem do episódio citado. Deus tem para nossa vida profissional o ponto de partida
e de chegada. Para atingirmos o ponto de chegada é imprescindível seguirmos nossa jornada pelo caminho que
Deus está nos mostrando. A busca de atalhos só irá nos levar ao fracasso e ao distanciamento de Deus.

“Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.” Gálatas
6:7

Você não pode colher aquilo que não plantou. Quando alguém planta algo, deve esperar a estação própria para a
colheita, ou seja, existe a estação de plantio e a estação da colheita. Todo o fruto deve amadurecer antes de ser
colhido. O sucesso de amanhã começa hoje! Comece a partir de agora a valorizar o que Deus colocou em suas
mãos. Valorize seus clientes, colaboradores, fornecedores, sua saúde, a visão que Deus lhe deu. Deus usa as
circunstâncias e as pessoas ao longo do caminho para trabalhar o nosso caráter. Não tenha pressa, persevere com
astúcia e prudência; muitos negócios e ideias planejadas demoram a dar resultados e se perdem pelo abandono
prematuro do empresário.

“Como o ferro com ferro se aguça, assim o homem afia o rosto do seu amigo.” Provérbios 27:17

Deus investe na formação do seu caráter, para isso Ele trabalha sem cessar. E, no tempo oportuno, irá colocá-
lo(a) na posição que tem preparado para você desde a fundação do mundo. Valorize as adversidades de hoje e
profetize a colheita de amanhã. Esteja disposto a começar de baixo, suba a escada degrau por degrau; mas esteja
certo de ter apoiado a escada na parede certa.

6. Busque conselhos, mas assuma seus erros

“Não havendo sábios conselhos, o povo cai, mas na multidão de conselhos há segurança.” Provérbios 11:14

“Cada pensamento se confirma com conselho e com bons conselhos se faz a guerra.” Provérbios 20:18

“Com conselhos prudentes tu farás a guerra; e há vitória na multidão dos conselheiros.” Provérbios 24:6

Todos os versículos podem incomodá-lo (la), principalmente quando não estiver na presença de Deus e sem a
revelação do Espírito Santo. A Palavra afirma que na multidão de conselheiros há segurança, há vitória, há
sucesso; porém no nosso entendimento pode haver confusão e os muitos conselhos nos deixar confuso e, na
maioria das vezes, não saber qual o melhor caminho a seguir. Deus tem muitas maneiras de falar conosco. Às
vezes, Ele usa as situações do cotidiano, do dia a dia para nos dar o entendimento da sua Palavra. Uma coisa é
certa; Deus fala com cada um de acordo com sua necessidade e no momento que Ele quer – sempre será o melhor
momento.

Exemplo: um síndico de condomínio ficou encarregado de contratar a empresa para automatizar o portão
eletrônico. Com muitas dúvidas, em função da necessidade de obras, serralheiro, pedreiro etc.; o síndico antes de
contratar a empresa consultou dois amigos – serralheiro e profissional de instalação.

Após reunir a opinião dos amigos e a do pedreiro, copilou os dados e elaborou o plano de ação para a execução
dos serviços. O resultado final foi excelente. O portão funcionou perfeitamente e todas as dificuldades iniciais
foram vencidas com a aplicação dos conselhos. Completados os serviços, o síndico lembrou-se da oração que
tinha feito e disse a Deus: “Senhor, agora entendi o que tua Palavra diz a respeito de conselhos”. Quantas escolhas
o empresário tem de fazer por dia? Qual o percentual de acertos de suas escolhas? A quem ele pede conselhos?

Infelizmente, fazemos parte da geração que, em sua grande maioria, não valoriza os conselhos e não assume os
próprios erros. Mas por que não pedimos conselhos?

A) Não pedimos conselhos porque o nosso orgulho não nos deixa reconhecer publicamente nossas limitações.
Nossa cultura vê a busca de conselhos como o sinal de fraqueza.

B) Não pedimos conselhos por causa da nossa teimosia. Já tomei minha decisão, e não volto atrás.

C) Não pedimos conselhos porque não acreditamos ter amigos de verdade, conselheiros confiáveis.

D) Não valorizamos e amamos o próximo como Deus nos amou, por isso não permitimos que faça parte da nossa
vida.

E) Não acreditamos, de fato, que Deus nos ame e que as instruções contidas em sua Palavra constituem o melhor
conselho para nossas vidas.

Entretanto, seja qual for o motivo para não pedirmos conselhos, a consequência de não fazê-lo é inevitável.

“Não aceitaram o meu conselho, e desprezaram toda a minha repreensão. Portanto comerão do fruto do seu
caminho, e fartar-se-ão dos seus próprios conselhos.” Provérbios 1:3031

O aprendizado pode ser a experiência dolorosa ou gratificante. Você aprende com o sofrimento, com as perdas;
aprende observando o que aconteceu na vida de outras pessoas; com seus conselheiros; com Deus, com as
instruções das Escrituras. Você não precisa falar que está precisando de conselho, basta perguntar à pessoa
consciente o que você acha disso ou daquilo? Cuidado para não julgar a pessoa consciente pela aparência. Aqueles
que estão aptos a o aconselhar são os que têm visão, comunhão com Deus e preparo profissional.
A quem devemos pedir conselhos? Ao nosso cônjuge, aos nossos pais, a pessoas experientes, profissionais e que
levam Deus a sério, e principalmente a Deus. De quem devemos evitar o conselho? Do ímpio, da pessoa
despreparada, pois o conselho errado, sem base na Palavra e no Conselho de Deus pode colocar sua vida a perder.
Mesmo pedindo conselhos a outros, não estamos isentos de errar, pois a escolha é uma decisão individual de cada
pessoa.

“Bem aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos
pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.” Salmos 1:1

E quando errarmos, o que fazer? Quando Adão pecou, ele tentou se justificar diante de Deus, dizendo: “A mulher
que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi.” É muito mais fácil colocarmos a culpa no colega
de trabalho, no patrão, no funcionário, no fornecedor, no governo, mercado, comportamento do consumidor. Se
quisermos crescer como líderes, empreendedores e servos de Deus, devemos buscar conselhos e assumir os
nossos erros. Se trouxermos o erro para nós, conseguiremos resolvê-lo; do contrário, não teremos acesso a ele.

Esqueça-se das coisas que ficaram para trás e prossiga em direção ao alvo. Então, chega de desculpas. Conserte
com o Senhor, aprenda com seus erros e siga em frente.

“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o
seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.” Isaías 9:6

Busque sua orientação, antes de tomar a decisão final. Assuma sempre a posição de aprendiz, e nunca se esqueça
de que aquele que aprende vai ensinar e aquele que ensina esta aprendendo. O crescimento é contínuo e a melhoria
é um processo que cresce passo a passo.

7. Nunca faça alianças sem a direção de Deus

“E o Senhor era com Jeosafá; porque andou nos primeiros caminhos de Davi seu pai, e não buscou a Baalins.
Antes buscou ao Deus de seu pai, andou nos seus mandamentos, e não segundo as obras de Israel. E o Senhor
confirmou o reino na sua mão, e todo o Judá deu presentes a Jeosafá, o qual teve riquezas e glória em abundância.”
2 Crônicas 17:35

“Tinha, pois, Jeosafá riquezas e glória em abundância, e aparentou-se com Acabe.” 2 Crônicas 18:1

“E vieram a Josué, ao arraial, a Gilgal, e disseram a ele e aos homens de Israel: Viemos de uma terra distante;
fazei, pois, agora, acordo conosco.” Josué 9:6

“Então os homens de Israel tomaram da provisão deles e não pediram conselho ao Senhor. E Josué fez paz com
eles, e fez um acordo com eles, que lhes daria a vida; e os príncipes da congregação lhes prestaram juramento. E
sucedeu que, ao fim de três dias, depois de fazerem acordo com eles, ouviram que eram seus vizinhos, e que
moravam no meio deles.” Josué 9:1416

As alianças relatadas foram feitas por homens de Deus. 1ª) Jeosafá excelente rei de Judá, porém, veio a aparentar-
se, a aliar-se, com o rei Acabe, de Israel, que aborrecia a Deus sobremaneira; 2ª) Josué, o homem escolhido por
Deus para liderar o povo na conquista da terra prometida, porém, num momento de descuido foi enganado pelos
gibeonitas, seus vizinhos, e estabeleceu aliança com eles.

A aliança no mundo empresarial é o contrato, pacto, acordo ou sociedade entre duas ou mais pessoas ou partes,
em que se estabelecem compromissos de deveres, obrigações e privilégios, objetivando o bem comum das partes.
Essa relação quase sempre apresenta divergência de objetivos no caráter individual, principalmente quando o
profissionalismo, a consciência e a direção de Deus ficam sufocados pela vaidade e vontade pessoal.

A ordenança do Senhor para o seu povo era de que eles não fizessem alianças com os povos das terras vizinhas.
O motivo era que os costumes desses povos não corrompessem o coração do seu povo eleito, pois, nesse caso,
poderiam desviar-se do Senhor, adorando assim os ídolos dessas nações.
No mundo empresarial, também devemos aplicar esse princípio. Aliás, a obediência a Deus é imprescindível para
o nosso sucesso. A observância d’Ele irá livrar-nos de muita dor e angústia, pois Ele tem a visão do futuro. No
mundo empresarial atual, são comuns as fusões, incorporações, parcerias e sociedades. Acontece que o homem
de Deus é levado a fazer aliança com aqueles que não acreditam na direção do Senhor, por conveniência,
ansiedade ou movido pela própria vaidade. Quando isso acontece as coisas podem tomar o rumo diferente daquele
sucesso que Deus tinha preparado pra você.

O que leva o homem de Deus a fazer aliança com alguém que não teme ao Senhor? O que leva um cristão a fazer
aliança com outro cristão, sem buscar a direção de Deus?

A força do interesse, desejo, vaidade, ganância etc., na mente do homem e suas vontades pessoais são capazes de
abafar a voz de Deus! A aliança empresarial pode ser comparada ao casamento, com fortes laços (de forma
analógica). O rompimento dessa aliança traz consequências terríveis para a vida dos envolvidos, e para todos
aqueles que são parte do relacionamento. No caso da empresa são afetados: sócios, familiares, empregados,
fornecedores, clientes etc.

Ninguém sai do casamento sem traumas. De modo análogo, a saída da sociedade empresarial deixa marcas para
sempre. Da mesma maneira, quando não buscamos a orientação de Deus e estabelecemos alianças, movidos pelo
interesse pessoal, o desastre é inevitável.

Cuidado! Pois mesmo sendo um(a) servo(a) de Deus, você poderá entrar no jugo desigual, que poderá trazer
consequências desastrosas para o resto de sua vida. Se você está prestes a estabelecer uma sociedade empresarial,
antes de tudo, responda a seguinte questão: quem ficará no comando? Na maioria das vezes, essa questão não é
levantada na etapa inicial para a formação da sociedade, porque os cristãos não querem constranger a outra parte.
Não cometa esse erro! Se a questão do comando não for estabelecida no início, isso certamente deixará brecha
para desentendimentos futuros.

Concordamos com os valores fundamentais? Vejamos alguns exemplos de valores que devem ser examinados e
estar alinhados, antes de se estabelecer uma sociedade:

A) Estamos dispostos a seguir a direção de Deus?

B) A empresa será bênção de prosperidade na vida de todos?

C) Contrataremos familiares para trabalhar na empresa?

D) Iremos contratar gerentes e empregados não cristãos?

E) Quantas horas por semana dedicaremos aos negócios?

F) Estaremos dispostos a prestar contas uns aos outros?

G) Venderemos a empresa no futuro?

H) Como a morte de um sócio irá afetar a distribuição dos ativos?

I) Estaremos aptos a receber críticas e mudar?

J) Agiremos com amor pelos colaboradores, clientes e fornecedores?

K) Colocaremos em primeiro lugar as coisas de Deus?

L) Serviremos ao próximo conforme Jesus Cristo nos ensinou?

Caso você sinta que não existe concordância nos valores fundamentais do negócio, não firme a aliança, não
comece o negócio. Caso os valores fundamentais estejam alinhados, peça a confirmação de Deus, faça prova do
Senhor; seja a paz de Cristo o árbitro nos vossos corações. Documente, escreva o que for acordado para evitar
dúvidas e discussões futuras. Pesquise, estude, planeje, defina o plano de marketing e tenha excelência na
execução.

“Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que
comunhão tem a luz com as trevas?” 2 Coríntios 6:14

Infelizmente, na maioria dos casos, as pessoas já se encontram em uma situação de jugo desigual. No caso de
você estar inserido nesse cenário e de estar sofrendo e angustiado por isso: clame ao Senhor por misericórdia,
somente Ele poderá livrá-lo dessa situação.

“E, ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa; E, se qualquer te obrigar a caminhar
uma milha, vai com ele duas.” Mateus 5:4041

Para se desvencilhar do laço que o inimigo armou para você, não busque seus próprios interesses. Pode ser
necessário que você tenha de abrir mão de seus direitos. Não se apegue a coisas materiais nesse momento. Tenha
cautela e seja sábio, que encontrará a melhor saída no momento certo. A sua paz de espírito e a sua comunhão
com Deus não tem preço.

O Senhor poderá lhe dar um novo negócio no qual o nome d’Ele será engrandecido e você terá alegria em servir.
Creia nisso, pois aquilo que é impossível ao homem é possível a Deus! Entretanto, antes de tomar qualquer
atitude, aguarde o sinal verde do Senhor. Para todo o propósito debaixo dos céus há o seu tempo determinado.
Quem é misericordioso como o Senhor nosso Deus? Quem