INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
- Alertar o MES sobre este problema de aprendizagem para que incentive a todos
os docentes do Peru a se capacitarem por meio de palestras, fóruns, vídeos, etc., sobre
este tema.
- Apoiar os futuros docentes e alunos de cursos afins dos últimos
ciclos de educação superior (Psicologia, Pediatria) para que continuem
a pesquisa e contribuam com alternativas de solução para diminuir este
tipo de problemas nos educandos.
RESUMO
O presente ensaio contém diferentes temas relacionados com a dislexia os quais
me parecem muito importantes já que em diferentes partes do mundo existem crianças com
este padecimento e às vezes, como pais ou mesmo professores, não temos os meios
para nos informar ou por medo de pensar que um ente querido sofra disso
doença entramos em negação.
Após a leitura, você poderá se informar sobre o que é esta doença, que
afetos tem em nossos filhos diante do problema ou como podemos nós, que áreas
de seu desenvolvimento afeta e que estratégias podemos utilizar para que a criança com dislexia
seja estimulado.
Mediante diferentes fontes de informação encontradas em diferentes páginas de
internet te darei a conhecer os conhecimentos que adquiri ao longo desta
investigação.
MÉTODO DE INVESTIGAÇÃO
O presente trabalho monográfico é do tipo descritivo porque, por meio dele, damos
a conhecer tudo sobre o problema da dislexia, bem como algumas atividades
de recuperação, para contrarrestar dicho problema.
MARCO TEÓRICO
DISLEXIA
1. Nascimento do Termo:
O termo dislexia foi criado pelo Dr. Rudof Berter na Alemanha (1887), e ele o utilizou para
descrever a perda da capacidade de ler em um adulto, devido a uma lesão
cerebral. Modernamente, a dislexia não é considerada uma doença como tal. É uma
circunstância pessoal de um indivíduo, apesar de que o âmbito onde se observa por
primeira vez é no médico, estudando a perda da habilidade de escrever e ler
em indivíduos afetados por doenças ou traumas.
2. Definição:
Dislexia (do grego...) dificuldade, anomalia; ou seja, dificuldade na leitura
que impossibilita sua compreensão correta. Embora o termo se aplique também a
dificuldade para a escrita correta, neste caso o termo médico apropriado é o de
Disgrafia. Dislexia, então, é a dificuldade em interpretar ou produzir a linguagem.
especialmente a linguagem escrita, resultando no aluno em consequências graves
como atraso em aprender a falar com clareza e/ou confusões na pronúncia
das palavras passando por problemas de compreensão da linguagem oral e impressa
até a aversão à leitura e à escrita Em termos técnicos em psicologia e
psiquiatria, define-se Dislexia como uma discrepância entre o potencial de aprendizagem
e o nível de desempenho de um sujeito, sem que exista qualquer tipo de problema, já
deficiência sensorial, física, motora ou educacional.
CARACTERÍSTICAS DEL CRIANÇA
DISLÉXICO CRIANÇAS COM IDADES ENTRE 3 E 5 ANOS
(INICIAL)
Neste período de educação infantil, as crianças estão iniciando na pré-escrita e
pré-leitura. Neste nível, pode-se falar de predislexia.
As alterações tendem a parecer mais na esfera da linguagem:
Atraso na linguagem
Supressão de fonemas, por exemplo “bazo” por “braço”, ou “e perro” por “o
cachorro
Confusão de fonemas, por exemplo “diga”. Pode falar claramente se for convidado a
falar devagar, mas sua linguagem espontânea é confusa.
Em geral, pobreza de vocabulário e de expressão, junto à compreensão verbal
baixa.
Além das alterações da linguagem, observa-se também com frequência:
Atraso na estruturação e reconhecimento do esquema corporal.
Dificuldade para os exercícios sensório-perceptivos: distinção de cores,
formas, tamanhos, posições…
Torpeza motora, com pouca habilidade para os exercícios manuais e de grafia.
Movimentos gráficos de base invertidos.
No final do período, se conseguir aprender letras e números, memorizá-los e
distintos, aparece a escrita em espelho de letras e números, as
inversões, as confusões, a falta de alinhamento da escrita, o tamanho
inconstante das grafias.
Atraso para memorizar os números, o alfabeto, os dias da semana, os
cores e formas.
As noções espaciais e temporais estão alteradas, e muitas vezes a criança
confunde a direita com a esquerda e não se orienta corretamente nel
tempo: não sabe os dias da semana e não têm uma noção clara de
conceitos temporais como: ontem, hoje e amanhã.
Dificuldade em seguir instruções e aprender rotinas.
Dificuldade no equilíbrio estático e dinâmico.
Dificuldade para abotoar e fechar ou subir um zíper.
Falta de controle e manejo do lápis e das tesouras.
Aparição de comportamentos problemáticos em suas habilidades sociais.
Segundo diversos autores, o termo dislexia não deve ser utilizado até que a criança tenha
cumpridos os 7 anos de idade, a fim de respeitar o processo de maturação e seu processo
evolutivo de desenvolvimento. É mais aceito falar de traços ou sintomas disléxicos, com
o fim de iniciar um tratamento psicopedagógico precoce e assim atenuar seus
dificuldades.
CRIANÇAS COM IDADES COMPREENDIDAS ENTRE 6 E 12 ANOS (PRIMÁRIA)
A estas idades, já deveríamos saber se a criança é disléxica, devendo apresentar as
seguintes características: É um período crucial para as crianças com esse problema. Em
nestes primeiros cursos presta-se especial atenção à aquisição das denominadas
técnicas instrumentais (leitura, escrita, cálculo) que devem ser manuseadas em concerto
domínio e agilidade no final, como instrumentos básicos para futuros aprendizados.
Em relação à Leitura:
Podem ocorrer alguns dos seguintes problemas:
Leitura com erros e muito laboriosa
Leitura correta, mas não automática
Dificuldade para conectar letras e sons e para decifrar as palavras
aprendidas
Dificuldade para decodificar palavras isoladas.
Dificuldades mais importantes para ler não-palavras ou palavras raras.
Transponha as letras, mude a ordem e inverta os números.
Lentidão na leitura.
Sua compreensão leitora é pobre.
Mal desempenho nos testes fonológicos.
Quanto à Escritura:
Podem surgir algumas dessas dificuldades:
setal, sorémun e sabalap.
Confunde direita e esquerda e escreve ao espelho.
Dificuldades ortográficas não adequadas ao seu nível educacional.
Não consegue escrever pensamentos, nem organizá-los; sua gramática e ortografia são
deficitárias.
Há uma grande diferença entre a sua organização e estruturação de sua
pensamentos de maneira oral ou escrita.
Sua letra é ruim e desorientada (é incapaz de seguir as linhas retas, ou de
respeitar as margens dos cadernos, ou organizar operações
matemáticas em coluna, etc. ).
Em relação à fala:
De maneira oral se expressam melhor do que por escrito, mas ainda assim, a muitos dos
disléxicos ocorrem algumas das seguintes coisas:
Apresenta dificuldade na pronúncia de palavras, invertendo, substituindo ou
cambiando sílabas. A menudo fixam incorretamente algumas palavras que
custará muito que modifiquem. Por exemplo: “d” por “b”; “p” por “q”; “b” por “g”;
"n" por "p"; "p" por "p"; "p" por "p".
Dificuldade para nomear figuras.
Às vezes não encontra a palavra certa e procura sinônimos, não
sempre com acerto.
Quanto às matemáticas e à compreensão do tempo:
Você pode contar usando alguns dos seus dedos ou outros truques para trabalhar as
matemáticas.
Se defende com a mecânica das operações aritméticas, mas não
compreende os problemas.
Ele tem dificuldade em lidar com dinheiro.
Tem dificuldades para aprender a gerir o relógio, controlar seu tempo, e
entender as tarefas sequenciais.
Tem dificuldade em aprender as tabelas de multiplicar e manuseá-las ao longo
da vida.
Tem problemas com o tempo e não consegue saber a hora, dia, mês, ano.
Quanto à coordenação:
Embora nem sempre aconteça, é significativo que muitos deles tenham
os seguintes problemas:
Não tome, agarre bem o lápis
Sua coordenação motora é pobre, ele se confunde com facilidade e é propenso a
acidentes
Seu transtorno na coordenação motora fina faz com que você tenha uma letra feia e uma
pobre caligrafia
Confunde a direita e a esquerda
É incapaz de realizar determinados movimentos (andar de bicicleta, saltar para a
roda, salto em altura, chutar uma bola, etc.)
Outras características habituais:
Em outras diversas áreas, o disléxico terá dificuldades; sem ânimo de
exhaustividade, algumas delas são:
Mostra dificuldade na aprendizagem de conceitos numéricos básicos e não
pode aplicá-los em cálculos ou na resolução de problemas.
É lento para lembrar informações
Não completa uma série de instruções verbais
Problemas para manter a atenção
Para compreender, usa principalmente imagens, ícones e sentimentos, mais
que sons e palavras. Tem pouco diálogo interno.
Excelente memória a longo prazo para experiências, lugares e rostos.
Má memória para o que aprendeu no dia anterior, assim como para sequência,
fatos e informações que não experimentou.
Ele tem um ouvido muito apurado. Ouve coisas que muitas vezes passam despercebidas para os outros.
desapercebidas. Distrai-se facilmente com os sons.
Muito propenso a infecções de ouvido
Sensible a certas comidas, aditivos e produtos químicos
Sueño muito profundo ou acorda com muita facilidade. Costumam
continuar molhando a cama (enurese).
Extremamente desordenado ou ordenado de forma compulsiva
Forte senso de justiça e perfeccionista
Emocionalmente sensível
Tem mudanças bruscas de humor.
Maior capacidade e sensibilidade para perceber o ambiente. Capacidade de
intuição rápida.
Grande curiosidade e criatividade
Podem usar sua habilidade mental para alterar ou criar percepções.
São altamente conscientes do seu ambiente
Têm uma curiosidade natural para saber como as coisas funcionam
Pensam mais com imagens do que com palavras
São altamente intuitivos e perspicazes
Pensam e percebem de uma maneira multidimensional (usando todos os
sentidos).
Eles têm uma grande imaginação
Podem experimentar as ideias como realidades.
Além disso, está sendo estudada a correlação entre essas alterações genéticas e as
dificuldades no processamento auditivo de sons, assim como, as relações com o
déficit fonológico e as teorias do déficit sensitivo motor, (Franck Ramus, 2004).
vários artigos, Ramus expõe resultados de diversos estudos que demonstram que
a dislexia tem uma origem neurobiológica e que na maioria dos disléxicos subjaz um
déficit cognitivo a nível de representações fonológicas, assim como se encontram
algumas deficiências sensoriais de origem magnocelular e algumas deficiências
motóricas de origem cerebelosa, que parecem não ter uma relevância significativa em
as dificuldades de leitura. Portanto, atualmente, a Psicobiologia esclareceu
numerosos dados que permitem defender uma base biológica como provável causa da
dislexia, (Ramus, 2001;Temple, 2002), assim como, postular que os processos cerebrais
que processam a estrutura sonora da linguagem estariam especialmente afetados,
(Pugh e cois., 2001; Snowling, 1981). Estas hipóteses ou propostas surgiram a partir
de numerosos estudos psicobiológicos que apoiam a existência de uma 'Base
Genética da dislexia. Uma "Base Neurológica da dislexia". Uma "Base"
Neurofisiológica da dislexia" e uma "Base cognitiva da dislexia”. Apesar disso
últimos descobrimentos ainda não se tem certeza de qual é a etiologia exata da
dislexia, embora, em resumo, poderíamos dizer que a dislexia tem uma origem
neurobiológico, com uma importante carga hereditária e que predomina a teoria do
déficit fonológico como causa principal de las dificuldades leitoras em disléxicos. Por que
que, em geral, poderíamos esclarecer que as causas da dislexia corresponderiam a
disfuncionalidade de alguma região ou regiões cerebrais implicadas na execução de
a lectoescrita. Tendo em conta que cada sujeito disléxico terá afetados
diferentes sistemas neuronais, o que explicaria a variada sintomatologia da dislexia
e destacaria a importância de estabelecer um diagnóstico diferencial rigoroso para
poder determinar as estratégias de intervenção mais adequadas em cada caso.
BASE NEUROFISIOLÓGICA
A seguir está um resumo das principais descobertas obtidas com
diversos estudos neurofisiológicos sobre a atividade cerebral em disléxicos na
realização de tarefas que implicam o processamento fonológico. Estudos realizados
com técnicas que registram os campos eletromagnéticos gerados no cérebro:
Os estudos com técnicas de Eletroencefalograma (EEG) mostraram que, ao
realizar tarefas lexicais, o padrão de atividade elétrica que mostram os disléxicos é
diferente do que mostra o grupo controle. Sobre tudo se aprecia uma falta de ativação
de regiões perisilvianas esquerdas e uma sobre ativação de outras regiões que não
parecem estar implicadas com o processamento linguístico, as quais poderiam atuar
por compensação. (Klimesch, Doppelmayr, Wimmer, Gruber, Rühm, Schwaiger e
Hutzier, 2001). Os resultados dos estudos com Potenciais Evocados Cerebrais
(PEC), indicam que na realização de tarefas psicolinguísticas, os componentes
cognitivos e perceptivos dos PEC costumam ser mais fracos e/ou tardios nas crianças
disléxicos. (Connolly, D'Arcy, Newman e Kemps, 2000). Os estudos realizados com
A magnetoencefalografia (EEG) indica que quando os sujeitos disléxicos são
expostos a tarefas fonológicas, como a leitura de palavras e pseudopalavras,
mostram uma menor ativação nas regiões temporo-parietais do hemisfério
esquerdo.(Simos, Breier, Fletcher, Foorman, Bergman, Fishbeck e Papanicoiau,
2000). Estudos realizados com técnicas de neuroimagem funcional que registram o fluxo
sanguíneo o metabolismo cerebral. Os estudos realizados com técnicas de
neuroimagem funcional como a Tomografia por Emissão de Positrões (TEP) ou a
A Ressonância Magnética Funcional (RMF) apresentou resultados semelhantes aos demais
estudos, já que neles se percebe menor atividade nas regiões perisilvianas
posteriores do hemisfério esquerdo em sujeitos disléxicos quando realizam atividades
que demandam processamento fonológico. (Shaywitz, Pugh, Mencí, Fulbríght,
Skudiarski, Constable, Marchione, Fletcher, Lyon e Gore, 2002). Esta falta de atividade
ocorre especialmente nas regiões mais próximas à circunvolução angular, área
fundamental para o processamento fonológico, cuja lesão associou o neurologista
Norman Geschwind com a aparição da síndrome léxica, na década de setenta.
(Poldrack, Wagner, Prull, Oesmond, Glover e GabríeH, 1999)
Estudo com sujeitos adultos realizado pelo grupo de pesquisa da Universidade
de Maastricht, (BIau, Atteveldt, Ekkebus, Goebel e Blomert) publicado no artigo
Integração Neural Reduzida de Letras e Sons de Fala Liga Fonológico e
Leitura Déficits na Dislexia Adulta" (Current Biology 19, 1-6, 24 de março de 2009). O padrão
topográfico que mostram a maioria dos estudos neurofisiológicos, foi observado
em disléxicos de diferentes línguas, o que nos leva a defender a existência de uma
base biológica da dislexia que parece ser independente das ortografias
utilizadas. (Paulesu, Demonet, Faz/o, Macrory, Chanoine, Brunswick, Cappa, Cossu,
Habib e Fríth, 2001) Para buscar uma base neurológica da dislexia, foram realizadas
cabo dos tipos de estudos, os estudos com cérebros de pacientes disléxicos
fallecidos e os de neuroimagem. Os estudos necrópsicos constataram assimetrias
atípicas no Planun Temporale, (Galaburda, Sherman, Rosen, Aboitiz e Gescwind,
1985; Humphreys, Kaufmann e Galaburda, 1990), assim como a existência de
malformações corticais específicas na região frontal esquerda e na
perisiiviana, que estariam devidas a perturbações na migração de neurônios! E a
alterações vasculares ocorridas durante o período embrionário, (Galaburda e cois.,
1985; Kaufmann e Galaburda, 1989; Humphreys e cois., 1990). Mesmo assim, as
as contribuições que este tipo de estudos têm fornecido foram escassas e difíceis de
generalizar a população disléxica em geral, (Lovett, 1997), já que, no caso das
malformações microscópicas, essas também foram encontradas no hemisfério
direito e, em geral, as amostras não são significativas, há um excesso de
heterogeneidade entre os sujeitos estudados, são necessários controles mais adequados e
a coleta de numerosos dados comportamentais e diagnósticos. Apesar disso, os
os resultados que foram trazidos pelos estudos post mortem são muito úteis para continuar
gerando hipóteses etiológicas. Com os estudos de neuroimagem, foram encontradas
diferenças quantitativas em áreas cerebrais envolvidas nas habilidades de leitura e
nas funções cognitivas e comportamentais influentes, (Yitzchak e Paviakis, 2001).
Por exemplo, com técnicas de Ressonância Magnética, foi observado que apenas 10%
das crianças disléxicas mostram a habitual assimetria inter-hemisférica do
PlanunTemporale maior no hemisfério esquerdo do que no direito, enquanto que
esta se encontra em 70% da população geral, (Hynd, Semrud-Clikeman,
Lorys, Novey e Eliopoulos, 1990; Larsen, Hoien, Lundberg e Odegaard, 1990). Dados
que têm sido replicados por outros estudos posteriores que hipotetizam sobre a
presença de anomalias estruturais em outras regiões, mais relacionadas com a
habilidade leitora que o PlanunTemporale, como o opérculo parietal, menor em
disléxicos que em controles, (Habib e Robinchon, 1996), a aparição de um sulco extra
na região frontal inferior, (Clarky Plante, 1998) ou anomalias no cerebelo e em
comissuras cerebrais, especialmente no corpo caloso. A equipe de pesquisa
de Eraldo Paulesu, da Universidade de Milão, observou que a atividade cerebral
dos disléxicos é muito fraco em três áreas do hemisfério esquerdo; na
circunvolução frontal inferior, na área occipital e na área parieto temporal, todas
elas implicadas nos processos leitores.
A circunvolução temporal superior, localizada na área parieto-temporal, é o berço
das representações fonológicas e permite ao sujeito decompor mentalmente
uma palavra em fonemas e sílabas e vincular esses símbolos abstratos ou grafemas com
representações fonológicas ou sons. A área de Broca, localizada em
circunvolução frontal inferior esquerda, intervém na articulação das palavras
tanto na fala externa como interna, pelo que participa no processamento das
palavras na Memória de Curto Prazo. A circunvolução fusiforme, localizada na área
ocípito-temporal esquerda, armazena as representações ortográficas, ativando-se
quando observamos as palavras escritas. A redução da atividade cerebral que se
observa nessas áreas dos cérebros de sujeitos disléxicos, especialmente nas
áreas parieto-temporal e circunvolução frontal inferior esquerdas, localizadas em torno de
a cisura de Silvio esquerda, estaria provocada porque as ectopias causam um
subdesenvolvimento da substância cinza, reduzindo o volume da mesma, o que tem
levado a postular que as perturbações durante a migração neuronal provocariam
tanto as ectopias da camada superficial da crosta como uma densidade inferior de
substância cinza, o que se traduziria em uma menor conectividade da substância branca,
embora apesar de essas hipóteses ainda não tenham confirmado nenhuma teoria concreta,
e no caso de ser assim, seria necessário considerar o porquê da perturbação ocorrer
neuronal, pelo que teríamos que voltar à base genética da dislexia.
BASE GENÉTICA
Os estudos epidemiológicos indicam que a dificuldade de leitura pode ser herdada, por
o que, no caso de um dos progenitores ser disléxico, se multiplicam por oito
as possibilidades de ter um filho disléxico em relação à população geral, cuja
A probabilidade ronda os 5%. Além disso, estima-se que a probabilidade de recorrência
a fraterna é de 40%, (Gilger, Pennington e DeFries, 1991). Por exemplo, John DeFries,
da Universidade do Colorado, estudando gêmeos com o mesmo patrimônio genético,
comprovou que quando um deles era disléxico, existia uma possibilidade de 70% do
que o outro também o fosse, enquanto que em gêmeos não idênticos, cujo patrimônio
genético é semelhante ao de dois irmãos quaisquer, a probabilidade era de 45%. Este
tipos de estudos defendem a existência de uma base genética da dislexia, na qual
o componente genético influiria aproximadamente 60%, enquanto os 40%
O restante se deve a fatores ambientais. Até o momento, foram identificados seis
regiões cromossômicas que poderiam participar neste transtorno de leitura. Por exemplo,
a equipe de pesquisa da Universidade de Helsinque, composta por Mikko Taipale
e sua equipe, identificou em 2003 um gene, localizado dentro do cromossomo 15, que ao
menos nos casos de dislexia de duas famílias finlandesas, tinha um papel importante
no desenvolvimento da dislexia, ao influenciar a migração neuronal da etapa
embrionária. O mesmo tentou comprovar a equipe de Galaburda com ratos de
laboratório, ao qual transferiu a versão do gene encontrado nas famílias
finlandesas, observando que a migração neuronal na córtex cerebral não se
realizava corretamente, criando ocasionalmente ectopias. No entanto a
a mutação deste gene não é observada em todos os disléxicos, o que leva a pensar que
pode haver outros genes implicados. A equipe de Pennington evidenciou a
existência de um ligamento de certos loci genéticos, localizados no cromossomo 15,
que parecem estar relacionados com o transtorno de leitura e outras pesquisas parecem
postular que existe uma estreita relação entre a mutação de alguns genes do
cromossoma 6 e a capacidade para a leitura global e fonológica, (Grígorenko, Wood,
Meyer, Hart, Speed e Shuster, 1997). Essas hipóteses fizeram com que se continuasse ampliando
a lista de genes que intervêm na perturbação da migração neuronal e na
desenvolvimento da dislexia, embora a maioria das teorias sobre a base genética da
a dislexia está encaminhada a defender duas correntes compatíveis, uma é a existência
de uma malha de genes que coadjuvariam na perturbação da migração das
neurônios e outra se baseia em defender a distribuição contínua da habilidade de ler,
em que os disléxicos teriam recebido os atelés mais desfavoráveis, o que
provocaria uma maior suscetibilidade para a deficiência de leitura. O objetivo de
essas pesquisas sobre a base genética da dislexia não se baseiam em encontrar
uma estratégia de rastreamento genético da dislexia e, muito menos, em buscar a terapia
genética a este transtorno, sino em lograr um mudança de atitude dentro da comunidade
educativa, pois ao demonstrar que a dislexia é um transtorno neuromorfologico de
origen genético, será dado maior interesse desde o âmbito docente e, por fim, será
dará às crianças disléxicas o tratamento que merecem. Embora tenha sido observado que
se dá com frequência em grupos familiares, o que levanta suspeitas, pelo menos em um alto
número de casos, que existe um fator genético. Em favor disso, foram feitos
diversos experimentos. E finalmente foram descritos 4 genes de susceptibilidade para a
dislexia.
O que origina a dislexia?
A dislexia é o efeito de múltiplas causas, que podem ser agrupadas entre dois polos.
De um lado, os fatores neurofisiológicos, por uma maturação mais lenta do sistema
nervoso e, por outro lado, os conflitos psíquicos, provocados pelas pressões e tensões
do ambiente em que o criança se desenvolve. Estes fatores levam à formação de
grupos de problemas fundamentais, que se encontram na maior parte dos
trastornos do disléxico, cuja gravidade e interdependência é distinta em cada
indivíduo. Portanto, a dislexia seria a manifestação de uma série de transtornos que
em ocasiões podem se apresentar de um modo global, embora seja mais frequente que
aparezcan alguns deles de forma isolada. Esses distúrbios são:
Mala lateralização:
A lateralidade é o processo pelo qual a criança vai desenvolvendo a preferência ou
dominância de um lado do seu corpo sobre o outro. Estamos nos referindo às mãos e aos
pés. Se o predomínio é do lado direito, é um sujeito destro; se é do lado
esquerdo, é denominado canhoto; e se não se conseguiu um domínio lateral em alguns
dos lados, chama-se ambidestro. Em geral, a lateralidade não está estabelecida antes
delos 5 ó 6 anos, embora algumas crianças já manifestem um predomínio lateral desde
muito curta idade. As crianças que apresentam alguma alteração na evolução de seu
lateralidade, costumam estar associados a transtornos de organização na visão do espaço
e da linguagem que vêm a constituir o eixo da problemática do disléxico. O maior
número de casos disléxicos se dá nas crianças que não têm um predomínio lateral
definido A lateralidade influencia na motricidade, de tal modo que uma criança com uma
lateralidade mal definida costuma ser desajeitada ao realizar trabalhos manuais e seus
Traços gráficos costumam ser descoordenados.
Alterações da psicomotricidade
É muito comum que crianças disléxicas, com ou sem problemas de lateralidade,
apresentem alguma alteração na sua psicomotricidade (relação entre as funções
motoras e psicológicas). Trata-se de imaturidade psicomotora, ou seja, desajeitamento geral
de movimentos. Na criança disléxica, essas anomalias não ocorrem isoladamente, mas sim que
acompanham o restante dos transtornos específicos como:
Falta de ritmo: Que se pone de manifesto tanto na realização de
movimentos como na linguagem, com pausas mal colocadas, que serão feitas
patentes na leitura e na escrita.
Falta de equilíbrio: costumam apresentar dificuldades para manter o equilíbrio
estático e dinâmico. Por exemplo, eles têm dificuldades para manter-se em um pé, pular,
andar de bicicleta, marchar sobre uma linha, etc.
Conhecimento deficiente do esquema corporal. Muito ligado ao
a determinação da lateralidade e da psicomotricidade está o conhecimento do
esquema corporal e, acima de tudo, a distinção de direita-esquerda, referida ao
próprio corpo. Assim, a criança destro (normalmente escreve, come, etc. com a
mão direita) e o canhoto (escreve, come...com a esquerda) têm sua mão
direita e esquerda, respectivamente, como pontos de referência
fundamentais sobre os quais basear sua orientação espacial. A criança mal
lateralizado, ao possuir uma imagem corporal deficiente, carece dos pontos de
referências precisas para sua correta orientação. O corpo situa o sujeito na
espaço e é a partir do corpo que se estabelecem todos os pontos de
referência através da qual toda a atividade é organizada.
Transtornos perceptivos:
Toda a percepção espacial está fundamentada na estrutura fundamental do
conhecimento do corpo. Os objetos são posicionados levando em consideração que a posição do
espaço é relativo, uma rua realmente não tem nem direita nem esquerda, dependendo
é esta da posição onde está situada a pessoa. Também o conceito que tenha de
cima-baixo, diante atrás, referido a si mesmo, o projetará em seu conhecimento de
as relações espaciais em geral. Da mesma forma, na leitura e na escrita, o
a criança deve se fundamentar em suas coordenadas em cima-baixo, direita-esquerda,
na frente-atras; e plasmá-las na folha de papel e na direção e forma de cada
signo representado. A criança que não distinguir bem cima-baixo terá dificuldades para
diferenciar as letras.
As hipóteses explicativas se agrupam principalmente em duas grandes áreas ou
tipos de problemas: de tipo neurológico e de tipo cognitivo. O nível neurológico
a explicação refere-se à maneira como o cérebro processa a informação
e como os disléxicos se diferenciam neste campo. A organização
neuropsicológica é a base sobre a qual se assenta o funcionamento cognitivo,
qual é o aspecto ao qual se presta mais atenção por ser diretamente
observável em testes de leitura e em trabalhos de observação em laboratórios.
Outro modo de classificar as explicações da alteração disléxica é
entendendo-a como uma deficiência neurológica, uma alteração da memória
a curto prazo ou de codificação ou como um problema linguístico de algum tipo. L
a dificuldade e a possível chave para chegar a alguma conclusão sobre a etiologia
da dislexia seria ver como interagem estas áreas fracas ou lábeis com o
problema de leitura e escrita, que é o que aparece para o exterior.
As hipóteses de tipo cognitivo ocupam-se de processos que envolvem
representações internas, a nível do pensamento, da memória, da percepção e
a linguagem e cada um de seus subcomponentes.
A psicologia cognitiva baseia-se basicamente na abordagem do processamento
da informação: percebe-se estimulação do meio, codifica-se de diversas
maneiras usando sistemas cognitivos como a memória, análise de traços,
recuperação, extração da informação léxica, etc.
A leitura não é um processo único: palavras isoladas, em voz alta, leitura
silenciosa, letras individuais... Do outro lado, na leitura, deve-se ter em
conta características visuais, características fonológicas, características semânticas e características
Defeitos de visão
Defeitos da audição
Um C.I. abaixo do normal
a existência de uma perturbação emocional primária
o problema pode ser devido a mera falta de instrução.
que haja problemas de saúde graves que interfiram no aprendizado
que não se tenham lesões cerebrais diagnosticáveis e que possam
afetar a área da linguagem.
o que possa ser dado o diagnóstico de algum atraso grave de desenvolvimento.
Algo que pode orientar no diagnóstico, além das dificuldades de leitura-
escritura, é a existência de dificuldades semelhantes na família. As dificuldades
fonológicas (de correta repetição de determinadas palavras) e as dificuldades
de pronunciación, se não houver uma dislalia clara, podem orientar para a dislexia.
A lateralidade cruzada ou não definida costuma estar ligada à dislexia. Com isso
dados de observação, o profissional que não seja psicólogo ou pedagogo, deve
remeter a criança a esses serviços, com o objetivo de aprofundar no diagnóstico
e nos ajudem com sua análise a identificar os problemas concretos que tem
cada aluno e estabelecer as diretrizes e métodos de ajuda que possam ser
mais favoráveis.
O psicopedagogo escolar ou privado, fundamentalmente, tratará de estabelecer,
além do histórico pessoal, médico e pedagógico do aluno, seu Q.I. e as
características do seu perfil.
O WISC (Escala de inteligência de Wechsler para crianças) é o teste de
inteligência mais utilizada, pela ampla informação que fornecem seus
subtestes e a possibilidade de estabelecer um perfil, que embora se discuta sua
utilidade, pelo menos permite conhecer detalhes do funcionamento e as possíveis
lagunas de dicho funcionamento cognitivo.
Este é o aspecto fundamental para mim, junto com um teste de leitura-
escritura, que pode ser o castelhano o T.A.L.E., (Teste de Análise de Leitura e
Escritura), que permite uma análise detalhada por níveis de idade e
escolarização dos problemas que aparecem em todas as áreas e modos de
a lecto-escrita: letras, sílabas, leituras, compreensão leitora, ditado,
copiado... Se considerado necessário pela maior incidência de problemas de
linguagem, pode-se utilizar o ITPA (O Teste de Aptidões de Illinois
Psicolinguísticas) O aspecto psicomotor pode ser observado por meio dos testes de
Mira-Stambak e a área de integração através do teste Gestáltico-Visomotor de
Lauretta Bender. Um bom indicador inicial e que pode ser inicialmente no
aula, proporcionando informação ao avaliador posterior, é o teste da figura
humana de Goodenough.
Uma alternativa para medir a inteligência com escasso componente verbal é
as matrizes progressivas de Raven.
A percepção visual em crianças pequenas pode ser avaliada com o teste de
Frostig, que tem um programa para recuperar as deficiências encontradas. A
A lateralidade pode ser avaliada com diversos testes, como a LATERALIDADE
Usual de Marguerite Auzias.
Geralmente se admite que no WISC as crianças disléxicas pontuam mais alto
na escala manipulativa do que na verbal Os testes de Dígitos, Informação,
Aritmética e a de Chaves estão associadas aos problemas de dislexia, as crianças
com esse problema, pontuam baixo nelas, pois as habilidades que se
exigem nelas tem a ver com a memória de curto prazo.
É preciso ter cuidado especial com os resultados dos testes que exigem
ler as perguntas, porque nelas os disléxicos podem aparecer como
deficientes.
Em boa medida, os testes que são realizados tendem a tentar esclarecer o que
quais aspectos são deficientes no funcionamento da criança e quais áreas trabalhar
a recuperação.
Em uma sala de aula, pode-se detectar uma possível dislexia fazendo um menino ler em
voz alta e pedindo que nos conte algum acontecimento anterior
narrado por ele ou o que leu, quando foi verificado ou que o fez
compreendido e expressou corretamente a nível oral.
Na leitura, podem ser encontrados erros devido ao desconhecimento de mais ou
menos letras, até as adições, omissões, repetições, inversões,
mudanças de linha, leitura com falta de ritmo, ausência de pontuação,
acentuação e entonação, dificuldades em sílabas compostas, inversas,
palavras longas ou novas, ou com acumulação de dificuldades de pronúncia,
dificuldades com a gy e a j, com a c e a z, confusões em letras simétricas :d/b
p/q, d/p, letras de pronunciación similar: m/n, m/p, b/p, b/m... Quando são
maiores, tipicamente iniciam a leitura de uma palavra longa e acabam com outra
que aparentemente se inventam. Isto se deve ao fato de que, devido à falta de agilidade e
prática não fazem a adequada previsão do que vem a seguir, como
fazem os bons leitores. Por isso, na reeducação é preciso acompanhá-los ao
ler e corrigir suavemente seus erros para que possam realizar um aprendizado
correto e reestruturar seus hábitos e automações de leitura.
Como se vê a quantidade de erros possíveis e as possibilidades de combinação
abundância, influência nas dificuldades, é variada, e deverá ser levada em consideração
conta na hora de programar a reeducação.
Na escrita, quando se pede que escreva de uma maneira espontânea,
geralmente ocorrem esses fenômenos:
Erros:
Confundem os homófonos ("vaca"/"baca"; "ola"/"hola"), já que o
o acesso léxico é guiado pelo som e não pela ortografia de
a palavra.
Cometem erros de omissão, adição e substituição de letras.
3. Dislexia mista: crianças com problemas em ambas as rotas
PLANEJAMENTO DO PROBLEMA
É alarmante ver e ouvir em nossa realidade as pessoas que se expressam
utilizando inadequadamente a linguagem, por esse motivo é que percebemos a
influência que o ambiente familiar, escolar e social tem na fala da população
peruana. Além disso, nas últimas avaliações aplicadas a alguns alunos, que
representaram o sistema educacional do nosso país; tal avaliação feita por
estudantes estrangeiros, resultaram que estamos localizados no último
lugar na área de Comunicação Integral e Lógico Matemático. Por essa razão;
estado declaro em emergência educativa no país para que deste modo se possa
reivindicar ao longo do trago de capacidades nesta área.
Nossa região não está alheia a esse uso inadequado da linguagem por parte dos
alunos, já que ao se expressarem ao escrever, o manifestam de maneira constante. Da mesma forma
modo em nossa realidade local, encontramos que os alunos não utilizam o que leem e
não compreendem os textos. Assim revelam as últimas pesquisas que a dislexia afeta
em maior ou menor grau de 10% a 15% de nossa população escolar. Por tais
razões nos perguntamos: Estamos os professores do Peru, capacitados para
identificar e atender os problemas de Dislexia nos estudantes das I.E. do nosso
país?
ATIVIDADES E RECUPERAÇÃO
-
Estas estratégias aqui descritas são válidas para os diferentes níveis educacionais
(primários, secundários) uma vez que todos os alunos disléxicos precisam de um método
diferente de aprendizado. Além disso, todas as recomendações aqui expostas
proporcionadas por especialistas na matéria, estão reconhecidas em todos os países
latino-americanos e europeus. Atividades de recuperação tais são:
Atividades de lateralidade
Neste artigo mostramos, de maneira resumida, uma série de técnicas que são utilizadas
para melhorar a fluência leitora, (precisão e velocidade) e, consequentemente, melhorar a
compreensão de leitura, imprescindível para superar a maior parte dos conteúdos
académicos. Com uma mesma leitura podemos trabalhar apenas alguns exercícios ou todos
as atividades propostas, seguindo a ordem que se estabelece a seguir.
Além disso, podemos usar seus materiais escolares, criar leituras ou utilizar as de
qualquer livro adaptado à sua idade, desde que não sejam muito longas, mais ou menos
interessantes e com letras amplas, claras e espaçadas.
EXERCÍCIOS PARA TRABALHAR A FLUIDEZ LEITORA, (VELOCIDADE E
PRECISÃO)
Começamos a trabalhar separadamente as sílabas com construções mais complexas
e as palavras mais longas e infrequentes. (É conveniente repetir várias vezes a
leitura dessas sílabas e palavras).
Procedimento
Primeiro pedimos à criança que leia as sílabas em voz alta e cronometramos o tempo
que tarda. Depois nós as lemos enquanto ele ou ela nos cronometrar,
podemos pedir que identifique 4 erros que cometeremos, para que esteja atento/a.
Depois les lemos entre os dois intercalando e, por último, o menino/a lê novamente.
sozinho, tentando superar o primeiro tempo que fez. Depois continuamos o mesmo
procedimento, mas desta vez com as palavras do texto:
Após fazer o mesmo com as sílabas e com as palavras, passamos para as tarefas de
leitura entonada.
Nota: Se você sempre usa o dedo para seguir a leitura, tentaremos que vá
prescindindo de tal ajuda pouco a pouco, já que lhe impede de progredir, obstaculizando-o
o desenvolvimento do acompanhamento visual, assim como tentaremos que os textos que
trabalhemos tenham letras grandes, claras e espaçadas.
AUZIAS, MARGUERITE
Psicopedagogia.
-TORO J., CERVERA.M. 1980 "TALE, Teste de análise da Leitura e Escrita" Pablo del
Editor Río