Actividades Econmicas de Pequena Escala Problemas e Solues

Plano de Negcios: a sua importncia nas Pequenas Iniciativas Empresariais

Joo Rodrigues Direco de Assistncia Empresarial Centro de Desenvolvimento Empresarial do Algarve

Faro, 15 de Novembro de 2010

PLANO DE NEGCIOS - Conceito

O Plano de Negcios um documento que define e sistematiza a ideia de negcio a desenvolver, os objectivos a atingir, a estratgia a implementar, para alcanar os objectivos e mitigar os riscos associados, o investimento necessrio e qual o retorno previsto.

PLANO DE NEGCIOS Aspectos a Clarificar

Qual o nosso negcio? Quais os objectivos a atingir?

PLANO DE NEGCIOS

Quais os produtos ou servios a vender ? Quem so os clientes? Qual a estratgia implementar? Como conquistar o mercado? Quais os factores crticos de sucesso? Qual o montante a investir? Qual o retorno do investimento?

PLANO DE NEGCIOS Importncia e Funes

Processo de validao de uma ideia, importante para a tomada de deciso por parte do empreendedor

Instrumento de gesto do risco identificao de potenciais ameaas e constrangimentos, bem como a antecipao de possveis solues

Documento de suporte negociao e obteno de recursos (financeiros e outros)

Meio de comunicao entre o empreendedor e a sua equipa

Ferramenta de gesto que se pretende dinmica

PLANO DE NEGCIOS Qualidades

PLANO DE NEGCIOS

Simples

Objectivo Aco Realista

Resultados

Completo

Ajustamento

PLANO DE NEGCIOS Estrutura

Estrutura base de um Plano de Negcios 1. Sumrio Executivo; 2. Histrico da empresa e dos empreendedores; 3. O mercado; 4. A nova ideia e o seu posicionamento no mercado; 5. O projecto/produto/ideia; 6. Estratgia comercial; 7. Projeces Financeiras

PLANO DE NEGCIOS Estrutura

1. Sumrio Executivo Deve sintetizar o essencial do negcio a desenvolver, identificando os produtos e servios a colocar no mercado, bem como as suas vantagens face concorrncia, o mercado potencial e qual o prazo previsto para apresentar lucros. Deve conter uma mensagem clara e forte, de modo a persuadir os potenciais interessados a obter mais informao atravs da leitura do plano completo.

PLANO DE NEGCIOS Estrutura

2. Histrico da empresa e dos empreendedores Como surgiu a ideia de projecto? De que forma a experincia e competncias dos empresrios pode contribuir para o sucesso da iniciativa. Quais os pontos fortes e fracos do projecto na ptica dos promotores? Qual a misso da empresa: porque existe e quais os seus propsitos globais?

PLANO DE NEGCIOS Estrutura

3. O mercado subjacente
Definir o mercado alvo e a sua dimenso? Qual o estdio de desenvolvimento do mercado: embrionrio, crescimento, maturidade ou declnio? Perfil dos clientes: idade, gnero, poder de compra, hbitos de consumo; Fundamentar a viabilidade da ideia em dados estatsticos e informao recolhida em contacto directo com potenciais clientes; Demonstrar o conhecimento que empreendedores tm do mercado. os

PLANO DE NEGCIOS Estrutura

4. A nova ideia e o seu posicionamento no mercado

Capacidade da equipa de gesto para transformar a ideia em vendas, que possam gerar a margem prevista; Identificao dos recursos fsicos e de produo necessrios; Capacidade de gesto do negcio, motivao, experincia e competncias da equipa de gesto; Parcerias a estabelecer. .

PLANO DE NEGCIOS Estrutura

5. Projecto / Produto / Ideia

Actividades necessrias ao lanamento do produto no mercado (o que fabricar e o que subcontratar); Motivao e promotores; Pontos projecto; nvel de envolvimento dos

crticos

ao

desenvolvimento

do

O produto: proposta nica de valor para os clientes porque vo querer comprar? Descrio do produto e do processo produtivo soluo tecnolgica; Investimento em equipamentos e instalaes, custos de produo, consumo de matriaprima, ciclo de produo.

PLANO DE NEGCIOS Estrutura

6. Estratgia Comercial
Que segmentos de clientes abordar; Configurao do produto / servio; Definio do preo venda; Quais os canais de distribuio: vendedores, lojas prprias, internet, alianas com parceiros de distribuio; Imagem e Comunicao;

PLANO DE NEGCIOS Estrutura

7. Componente financeira
Plano de Investimento: A - Activos Fixos Tangveis: Equipamentos; Viaturas; Ferramentas B - Activos Fixos Intangveis C - Fundo de Maneio

Plano de Financiamento: A Capitais Prprios B Capitais Alheios

PLANO DE NEGCIOS Estrutura

7. Componente financeira
Projeces de Vendas; Projeces de Cash Flow (posio lquida de Tesouraria, numa base mensal) Projeces de Ponto Crtico das Vendas (break-even), em funo das estimativas de gastos fixos e gastos variveis; Demonstrao de Resultados Previsionais; Plano financeiro: origens e aplicaes de fundos; Balano Previsional.

PLANO DE NEGCIOS Estrutura

Empresa: XPTO, Lda

Pressupostos Gerais
s

Valide os pressupostos aqui indicados e ajuste-os de acordo com o seu projecto

Euros 2010 30 30 15 20% 20% 20% 20%

Empresa:

XPTO, Lda
Euros

Unidade monetria 1 Ano activ idade Prazo mdio de Recebimento (dias) / (meses) Prazo mdio de Pagamento (dias) / (meses) Prazo mdio de Stockagem (dias) / (meses) Tax a de IVA - Vendas Tax a de IVA - Prestao Serv ios Tax a de IVA - CMVMC Produto A * Tax a de IVA - FSE

Vendas + Prestaes de Servios

Empresa:

XPTO, Lda
Euros

2010

Investimento em Fundo Maneio Necessrio 1,0

1,0 0,5

2011

2012

2013

2014 3,00%
2013

2015 3,00%
2014

Taxa de variao dos preos

Necessidades Fundo Maneio

3,00%
2010

3,00%
2011

3,00%
2012

Empresa:
2015

XPTO, Lda
Euros

VENDAS - MERCADO NACIONAL

Clientes Inv entrios

Reserv a Segurana Tesouraria

2010 0

2011

Ponto Crtico Operacional Previsional

2012 2013 2014 0 0 0,00 0 0 0,00 0 0 0,00 0 A ctivo N o C o r r en te
#DIV/0! 2010

2015 0 0
2012

Empresa:

XPTO, Lda
Euros

0 0

Quantidades vendidas Estado Vendas e serv ios prestados Tax a de IVA - Inv estimento 20% Taxa de crescimento*das unidades vendidas inv entrios da produo Variao nos
* CMVMC Preo Unitrio Tax a de Segurana Social - entidade - rgos sociais

2011

0 0

2013

2014

2015

Demonstrao de Resultados Previsional

0,00 0 0 0,00 0 0 0,00 0 0 0,00 0
#DIV/0!

21,25% TOTAL Produto B * Tax a de Segurana Social - entidade - colaboradores Fundo Maneio de Contribuio 23,75% Recursos Margem Bruta Quantidades vendidas sociais Ponto Tax a de Segurana Social - pessoal - rgos Fornecedores Crtico 10,00%
FSE Variv eis

0,00
2010 0

0,00
2011

E m p r esa:

X P T O , Lda E uros

0
Vendas e serv ios prestados Subsdios Ex plorao Variao nos inv entrios da produo Trabalhos para a prpria entidade CMVMC

0 0 0,00 0 0

0 0,00 0 0 0,00 0 0 0,00 0

#DIV/0!
2010

0 Balan#DIV/0!revisio nal o P 0 #DIV/0!

2011

2012

2013

2014

2015

#DIV/0!
2013 2014 2015

Tax a de Segurana Social - pessoal - colaboradores vendidas Taxa de crescimento das unidades Estado Tax a mdia de IRS Tax a de IRC

11,00% 15,00% 20,00% TOTAL 0,70% 5,60%

Ganhos/perdas imputados de subsidirias, associadas e empreendimentos conjuntos

A C TIV O

Preo Unitrio Produto C *

0,00 0 0 0,00 0 0 0,00 0

2012

Tax a de Aplicaes Financeiras Curto Prazo Fundo Maneio Necessrio Taxa de crescimento das unidades vendidas Tax a de juro de emprstimo Curto Prazo

Quantidades vendidas

Fornecimento e serv ios ex ternos Gastos com o pessoal

A c tiv os fix os 0 tangv eis P ropriedades de inv es tim ento

Imparidade de inv entrios (perdas/rev erses) A c tiv os Intangv eis Imparidade de dv idas a receber (perdas/rev erses) tim entos financ eiros 0,00 Inv es 0,00 Prov ises (aumentos/redues)

Preo Unitrio Tax a de juro de emprstimo ML Prazo Produto D *

6,60% Investimento em Fundo de Maneio 1,60% 10,00% 100,00% 0,05

Tax a de juro de activ os Quantidades -vendidas sem risco Rf Prmio de risco de mercado -de crescimento p unidades vendidas Taxa (Rm-Rf)* ou das Beta empresas equiv alentes Tax a de crescimento dos cash flow s na perpetuidade

NOTA: Quando no justoaplica Beta , colocar: se v alor 0 Inv entrios 0 Aumentos/redues de C lientes - O rendimentos e ganhos Outrosprmio de risco (p) adequado ao projecto
Outros gastos e perdas - Beta = 100%

Imparidade de inv estimentos no depreciv eis/amortizv eis (perdas/rev erses)

A ctivo

0 co r r en te

E s tado e O utros E ntes P blic os A c c ionis tas /s c ios 0,00

Preo Unitrio

TOTAL

EBITDA (Resultado antes de depreciaes,Ogastosc de financiamento e impostos) ==> R(Tx actualizao) = Rf + p utras ontas a rec eber

0,00

0 0 Diferim entos 0 Gastos/rev erses de depreciao e amortizao

EBIT (Resultado Operacional) Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS
C apital realiz ado

C aix a e deps itos banc Imparidade de activ os depreciv eis/amortizv eis (perdas/rev erses) rios TO TA L A C TIV O C A P ITA L P R P R IO A c es (quotas prprias ) O utros ins trum entos de c apital prprio R es erv as

0 0

0 0 0 0 0 -0
0 0 0

-0

Finicia_pn_v11_2010.xls

Imposto sobre o rendimento do perodo RESULTADO LQUIDO DO PERODO

PLANO DE NEGCIOS Estrutura

Regras de utilizao

Para a melhor utilizao do presente modelo o empreendedor dever dominar conceitos bsicos de anlise econmica e financeira ou, no sendo esse o caso, deve explorar as potencialidades do presente modelo acompanhado por algum conhecedor desses conceitos. Por outro lado, este modelo Econmico Financeiro deve ser acompanhado de informao qualitativa detalhada sobre o projecto e de explicao dos pressupostos de clculos efectuados.
Principais regras de utilizao: S devem ser inseridos valores nas clulas com fundo branco; Os valores que se encontrem a azul, podero ser alterados, mas dentro dos mesmos parmetros; A utilizao deste modelo tem por base um trabalho prvio por parte do utilizador no que diz respeito previso de proveitos e de custos; No caso de pretender efectuar uma anlise de sensibilidade, utilize este mesmo modelo, mas com diferentes valores.

Passos para preenchimento: Para que o possa tirar partido de todas as funcionalidades do modelo, dever confirmar se o nvel de segurana das Macros esta em Mdio. Para isso basta ir s Ferramentas - Macro - Segurana e no Nvel de Segurana escolher / confirmar se est no Mdio. Caso no esteja coloque a opo j indicada e feche o ficheiro. Quando reabrir , seleccione Aceitar Macro.

Colocar o nome da empresa na clula E1 na sheet de "Pressupostos";

Estimar o volume de negcios da empresa, atravs das quantidades vendidas, preo de venda dos produtos e de prestao de servios. Caso pretenda utilize folha de clculo anexa e faa apenas as respectivas ligaes de acordo com a classificao contabilstica do seu volume de negcios;

Colocar na sheet CMVMC na clula correspondente, as margens brutas de negcio para cada um dos produtos vendidos;

Na sheet FSE, estimar um valor mdio mensal para cada umas das rubricas que se adaptem empresa / negcio;

Na sheet Gastos com Pessoal, definir os colaboradores (Gerncia e Pessoal) da empresa e respectivas remuneraes brutas mensais. Para alm disto, definir, caso se aplique um valor para a formao e outros custos com pessoal;

http://www.iapmei.pt/resources/download/G
uiaPraticodoCapitaldeRisco2604.pdf

http://www.iapmei.pt/iapmei-art-02.php?id=162&temaid=17

CONTACTOS

IAPMEI - Instituto de Apoio s Pequenas e Mdias Empresas e Inovao, I.P. DAE - Direco de Assistncia Empresarial Centro de desenvolvimento Empresarial do Algarve 8005-546 Faro

Rua Prof. Pinheiro e Rosa - Edifcio da Direco Regional da Economia

Telefone: 289 895 800 Site: www.iapmei.pt

Email: [email protected]