FACULDADE DE FILOSOFIA CINCIAS E LETRAS DE ALEGRE
AILSON CASSA JSSIKA BAPTISTA KEILA BRITO VARGAS
TERAPIA IMPLOSIVA
ALEGRE
2013
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CONTEXTUALIZAO HISTRICA
THOMAS G. STAMPFL (1957)
PAVLOV
Comportamental
FREUD
Psicanlise
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DEFINIO
- extino experimental direta - a apresentao do estmulo condicionado (EC) - na ausncia do estmulo incondicionado (El).
Tcnica
Comportamento sintomtico aprendido.
TAREFA DA TERAPIA
Deter o comportamento de evitao. Exposio direta aos estmulos de evitao.
Exposio ao Estmulo Condicionado (EC) e a subseguinte resposta emocional
RI
dor
Condies para desaprender a associao entre o EC, e a resposta emocional.
O mtodo = apresentao ao vivo dos estmulos temidos ou imaginao.
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QUESTIONAMENTOS
Dado que a TI constitui um enfoque de exposio direta ao EC, desenvolvido para evocar altos nveis de resposta emocional, colocou-se a questo de que este enfoque poderia ser prejudicial ao paciente. Essa preocupao provm de duas fontes:
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Procede da Teoria Freudiana Paciente baixa fora do ego estmulos emocionais = psictico.
potentes"
2 Ansiedade e temores do terapeuta.
QUESTIONAMENTOS Inocuidade da tcnica.
10 anos de investigao antes de publicar.
Tratou pacientes com baixa fora do ego. No foi encontrado apoio para as hipteses levantadas.
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APLICAO DA TCNICA
A Terapia Implosiva no uma tcnica fcil de ser utilizada. A TI utilizada somente quando todos os outros recursos teraputicos j foram utilizados sem obter sucesso.
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APLICAO DA TCNICA
A pessoa deve ter conhecimento prvio de tcnicas de relaxamento. O terapeuta precisa determinar quais estmulos aversivos esto provocando o comportamento sintomtico do paciente.
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O terapeuta buscar obter informaes do cliente.
provvel que os estmulos de evitao pertenam duas ou mais categorias simultaneamente.
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CLASSIFICAO DAS CATEGORIAS DOS ESTMULOS DE EVITAO
O terapeuta precisar ter conhecimento das quatro essenciais categorias dos estmulos de evitao, so eles: Estmulos contingentes aos sintomas; Estmulos "informveis; Estmulos no "informveis; Estmulos dinmicos hipotticos.
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Estmulos contingentes aos sintomas =
aqueles estmulos ambientais que servem inicialmente para provocar alguns determinados sintomas. Exemplos:
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Estmulos
= provocados interiormente. Se referem aos pensamentos, sentimentos e sensaes fsicas que o paciente informa que experimenta quando ocorre o comportamento problemtico.
"informveis
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Estmulos
no "informveis" = relacionados com estmulos de carter
interno. Exemplos: a experincia de ira, falta de ar, mos suadas, tenso muscular, entre outros. Levando em conta as informaes coletadas, o terapeuta comea a formar hipteses sobre essa categoria de estmulos.
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Estmulos dinmicos hipotticos = baseando-se na informao obtida a partir de uma entrevista detalhada, o terapeuta tentar gerar essa quarta categoria de estmulos. Apesar desta complexidade, as categorias de estmulos propostas so teis para ajudar o terapeuta a desenvolver uma conceitualizao do caso.
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INVESTIGAO / AVALIAO
A coleta de informao uma parte integral de
qualquer estratgia de tratamento comportamental. Somente atravs de uma cuidadosa e sistemtica entrevista profunda, o clnico pode obter a informao suficiente para a classificao dos estmulos de evitao relevantes.
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INVESTIGAO / AVALIAO
COMO ?
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INVESTIGAO / AVALIAO
ENTREVISTA Descrever as preocupaes; Como entende a natureza da psicoterapia; Conseguir com a terapia.
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INVESTIGAO / AVALIAO
Durante entrevista; Averiguar a gravidade do problema; Durao do problema
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INVESTIGAO / AVALIAO
Acontecimentos significativos da vida; Histrico mdico; Estado de nimo; Histria familiar. Desenvolver continuamente sobre categorias de estmulos. hipteses
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PLANEJAMENTO
Criar hipteses;
Cenas de teste - comprovar hipteses;
Cenas de teste - estmulos hipotticos no tem muito claros; FEEDBACK cenas;
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O PREPARO DA PRIMEIRA SESSO
Antes da primeira sesso formal de terapia: O terapeuta deve sentar-se com o paciente; Repassar os achados dos testes e o material da entrevista; Apresentar a sua conceitualizao sobre os problemas do paciente; Discutir as sugestes de tratamento.
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O PREPARO DA PRIMEIRA SESSO
Descrever o processo de terapia implosiva ao paciente.
Pode-se fazer vrias analogias especficas para explicar a tcnica.
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O PREPARO DA PRIMEIRA SESSO
Uma destas analogias implica em perguntar ao paciente o que geralmente se recomenda a uma pessoa que acabou de cair do cavalo. A partir da o terapeuta pode-se estender sobre a importncia de enfrentar os prprios medos; O terapeuta pode continuar explicando atravs da utilizao de apresentaes ao vivo e/ou na imaginao.
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TREINAMENO DE IMAGENS NEUTRAS
1 ATIVIDADE DIRIA:
Desde andar pela casa at tomar um sorvete.
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TREINAMENO DE IMAGENS NEUTRAS
2 FANTASIA = prtica em imaginar cenas que no so reais
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APRESENTAO DAS CENAS
Ao apresentar uma determinada cena, a tarefa do terapeuta consiste em expor o paciente a tantos estmulos temidos quanto seja possvel, com a finalidade de provocar uma forte resposta de ansiedade.
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APRESENTAO DAS CENAS
Em cada fase do processo, o terapeuta tenta atingir um nvel mximo de provocao de ansiedade.
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APRESENTAO DAS CENAS
Depois de atingi-lo, o paciente mantido neste nvel, at que aparea nitidamente algum sinal de reduo espontnea no valor provocador de ansiedade dos estmulos (extino). Repete-se este processo at que se obtenha uma maior diminuio do medo.
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APRESENTAO DAS CENAS
Neste ponto, so introduzidas novas variaes para aumentar o nvel da resposta de ansiedade e para extinguir mais do complexo EC evitado.
Este procedimento repetido at se obter uma diminuio significativa da ansiedade na cena completa.
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APRESENTAO DAS CENAS
Neste ponto d-se ao paciente a oportunidade de representar, ele prprio, a cena. Orienta-se especialmente para que o paciente verbalize seu prprio comportamento de representao do papel. Depois da apresentao de cada cena, presta-se especial ateno aos possveis pensamentos ou imagens intrusos experimentados pelo paciente durante a apresentao da cena.
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APRESENTAO DAS CENAS
Estes so registrados para um possvel uso em cenas posteriores ou na repetio seguinte. A apresentao repetida destes estmulos levar a um efeito de extino,onde o comportamento desadaptado automaticamente diminuir e finalmente desaparecer.
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TAREFAS PARA CASA
Um dos componentes-chave de um enfoque que usa a exposio ao EC, a necessidade de repeties. Pode-se facilitar a terapia treinando o paciente na tcnica e dando tarefas para casa depois de cada sesso. Estas tarefas geralmente levam a que o paciente pratique cenas que foram representadas na sesso anterior. Recomenda-se que passem de 20 a 30 minutos por dia praticando a cena.
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TAREFAS PARA CASA
As tarefas para casa servem, no somente para proporcionar provas adicionais de extino e acelerar assim o progresso da terapia, mas tambm animam o paciente a colocar o processo teraputico sob seu prprio controle. Os pacientes que chegam a dominar a aplicao da Tl podem contribuir muito com o seu desenvolvimento pessoal e seu progresso na terapia. Conforme o paciente aumenta sua habilidade, se torna capaz de desenvolver suas prprias cenas e proporcionar ao terapeuta uma maior compreenso de seus conflitos e necessidades.
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CUIDADOS PARA EFICCIA DA TERAPIA
Fazer um auto-relatrio das respostas fsicas e emocionais do paciente. Intervalos regulares = obter em feedback verbal do cliente. Casos existe uma discrepncia; Ateno as respostas comportamentais.
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CUIDADOS PARA EFICCIA DA TERAPIA
Pode-se utilizar uma terceira fonte de informao: Medidas psicofisiolgicas: Registro contnuo da frequncia cardaca e/ou da Atividade eletrodermal.
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CUIDADOS PARA EFICCIA DA TERAPIA
Durao Cena: 30 a 50 minutos ou Srie de cenas curtas. Nunca encerrar uma cena enquanto o paciente ainda est experimentando uma forte emoo ou antes que o contedo temtico da cena tenha se resolvido.
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APLICAES DA TI
Transtornos psiconeurticos; Ansiedade; Fobias; Transtornos obsessivo-compulsivos; Reaes histricas; Depresso;
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APLICAES DA TI
Eliminar sintomas psicticos; Reaes afetivas, Esquizofrnicas e Paranoicas. Transtornos de estresse ps-traumtico, incluindo os associados com: Abuso sexual e Fsico grave.
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REFERNCIAS
ARAUJO, Neuraci Gonalves de. Fobia especfica: passo a passo de uma interveno bem-sucedida. Rev. Bras. Ter. Cogn. [online]. 2011, vol.7, n.2, pp. 37-45. ROURKE, P. A.; LEVIS, D. J. (2002). A terapia implosiva (inundao): Uma tcnica comportamental para a extino da reativao da memria. In V. E. Caballo (Org.), Manual de tcnicas de terapia e modificao do comportamento (pp. 197-223). So Paulo: Santos.
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