0% acharam este documento útil (0 voto)
351 visualizações58 páginas

Tipos de Câmbio: Manual, Automático e Semiautomático

O documento discute os diferentes tipos de câmbios automáticos, incluindo câmbios automáticos convencionais com engrenagens epicicloidais, câmbios CVT e câmbios manuais automatizados. Também aborda os câmbios semiautomáticos, que usam controle eletrônico para acionar as embreagens e trocar as marchas de forma suave e rápida.

Enviado por

mateus hammes
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PPTX, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
351 visualizações58 páginas

Tipos de Câmbio: Manual, Automático e Semiautomático

O documento discute os diferentes tipos de câmbios automáticos, incluindo câmbios automáticos convencionais com engrenagens epicicloidais, câmbios CVT e câmbios manuais automatizados. Também aborda os câmbios semiautomáticos, que usam controle eletrônico para acionar as embreagens e trocar as marchas de forma suave e rápida.

Enviado por

mateus hammes
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PPTX, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 58

CÂMBIOS

TIPOS DE CÂMBIOS
Um dos componentes que aumentam o
conforto de dirigir é o câmbio automático.
No entanto, muitos motoristas, por
razões culturais e de custo, preferem
utilizar o eficiente câmbio manual
tradicional. Também há deméritos no
automático comum: é caro, diminui o
desempenho em acelerações e aumenta
o consumo de combustível.
Existem três tipos principais de câmbio,
capazes de livrar o motorista do
incômodo no dia-a-dia. O mais antigo e
utilizado é o de engrenagens
epicicloidais e conversor de torque.
Evoluiu bastante tecnicamente, graças à
eletrônica, ao bloqueio de
deslizamentos, à suavidade na troca de
marchas e ao controle sequencial.
Melhorou no quesito consumo, mas seu
preço incomoda.
O câmbio CVT (em inglês, Transmissão
Continuamente Variável) não utiliza
engrenagens e sim uma correia que
varia de forma infinita as reduções por
meio de duas polias cônicas internas.
Ganha-se em consumo e custo (em
motores de menor cilindrada), mas a
sensação ao dirigir foge ao habitual.
Poucas marcas apostaram nessa opção
e quase todas desistiram.
O terceiro tipo é o ideal. Um câmbio
manual automatizado com duas
embreagens internas e controle
sequencial. Tem todas as vantagens do
automático, sem as suas desvantagens.
Proporciona troca de marchas
extremamente rápida (sem perdas
mecânicas), enquanto consumo e
desempenho são melhorados.
Seu maior problema está no
custo, por razões de escala de
produção. Há pesados
investimentos, nos EUA e no
Japão especialmente, já feitos no
automático convencional,
dificultando a substituição
imediata.
Solução interessante para o comprador
brasileiro é o manual sequencial
robotizado. Trata-se de um tipo de
automatização externa à caixa de câmbio
que preserva o mecanismo interno, elimina
o pedal de embreagem, utiliza atuadores
eletrohidráulicos de grande precisão e
gerenciamento eletrônico dos engates.
Custa cerca de 50% menos que o
automático convencional.
O câmbio automático (Brasil) ou mudanças
automáticas (Portugal) é um sistema empregado
em automóveis e motocicletas para troca de 
marchas realizada pelo sistema de transmissão
do automóvel, que detecta a relação entre a
velocidade (km/h) e a rotação do motor (rpm)
para decidir pela troca automática da marcha.
Desta forma o sistema se propõe a manter a
rotação do motor quase constante e o câmbio
automaticamente faz a troca das marchas. Nos
sistemas modernos com câmbio automático a
troca das marchas está quase imperceptível ao
motorista.
O câmbio automático foi inventado por dois
engenheiros brasileiros, José Braz Araripe e
Fernando Lemos. A GM produziu o primeiro
carro “hidramático”, em 1938 depois de
desenvolver o câmbio com o 
protótipo e o projeto vendidos pelos
inventores em 1932.
Nos Estados Unidos desde a década de 50
quase todos os veículos utilizam-se deste
sistema. Este sistema se opõe ao sistema
de câmbio mecânico ou câmbio manual.
FUNCIONAMENTO
Ao contrário do sistema de câmbio manual onde
se trabalha com engrenagens de tamanhos
diferentes e engatadas individualmente, no
câmbio automático utiliza-se o sistema de
engrenagens planetárias, elas possuem
tamanhos diferentes, mas todas elas estão
sempre engatadas entre si, a relação da força é
dada de acordo com a ordem que essas
engrenagens estão conectadas.
VANTAGENS

Vantagens: facilidade, conforto,


segurança, maior durabilidade do
motor e de todos os componentes da
transmissão (caixa, eixos, diferencial,
etc).
DESVANTAGENS
maior consumo de combustível porque o conversor de torque
desperdiça parte da energia mecânica transferida pelo motor;
custo elevado em relação ao câmbio mecânico
(essencialmente pela baixa procura; observa-se o oposto em
países nos quais a popularidade do cambio automático é
maior que a do câmbio manual, como nos Estados Unidos).
Outra desvantagem é o fato de a cada 50.000 Km rodados,
em média, se faz necessária a troca do fluido (em geral muito
mais caro que na transmissão manual) e qualquer defeito que
der no equipamento, o custo de reparo pode chegar entre
20% e 40% do valor de venda do veiculo, dependendo do ano
e modelo, poderá ultrapassar essa percentagem.
CONFIGURAÇÃO
Normalmente o câmbio automático apresenta as seguintes opções:
P - Park: para estacionar, recomendado para dar a partida e desligar o
motor do automóvel. Bloqueia as rodas de tração.
R - Reverse: marcha-a-ré.
N - Neutral: ponto morto. Posição que pode ser usada ao dar a partida e
desligar. Não bloqueia as rodas de tração.
D - Drive: para movimentar o veículo para frente, usado na maior parte
do tempo de direção.
4 - 3 - 2 - 1: Posições que permitem o bloqueio das marchas 4, 3, 2 e 1. O
bloqueio é usado em situações extremas quando o veículo troca várias
vezes de uma marcha para outra. Por exemplo, em um aclive acentuado,
ao se colocar na posição 2, impede-se o veículo de automaticamente
trocar para a posição 3. Dessa forma bloqueia-se uma posição de marcha
específica e não ocorre a troca automática entre elas. O mesmo
procedimento é usado no freio motor.
Câmbio semiautomático
O câmbio semiautomático ou câmbio
automatizado' é um sistema que usa
computadores e sensores para executar
trocas de marchas, esse sistema foi projetado
por montadoras de automóveis a fim de dar
uma melhor experiência de dirigibilidade para
os condutores, principalmente em cidades
onde se há uma grande troca de marchas pelo
motorista.
FUNCIONAMENTO
Ao contrário do câmbio automático que na
maioria usa-se o sistema de engrenagens
epicicloidais (outros como CVT ou Toroidal
usam sistemas diferentes) que estão
sempre engatadas entre si, no cambio
modelo semi-automático é utilizado o
mesmo sistema do modelo do cambio 
manual, com cada engrenagem
representando uma marcha e sendo
engatadas individualmente por mecanismo
comandado por controle eletrônico.
Também ao contrário do câmbio automático
que usa o conversor de torque no lugar do
disco de embreagem para mudar a posição
das engrenagens (mudando assim a marcha
do carro), no modelo semi-automático utiliza-
se um equipamento controlado
eletronicamente para comandar a embreagem
(eliminando a necessidade de utilização do
pedal) que também tem a função de ajustar
o timing (tempo e velocidade do acionamento)
para fazer as trocas de marchas serem
rápidas e suaves.
A alavanca da troca das marchas é no mesmo local
do modelo do tradicional com câmbio manual,
contudo a troca das marchas quando na opção
manual é simples, posicionando a alavanca para o
lado indicado na base da alavanca de troca de
marchas (passando para a opção manual) e
pressionando a mesma para frente ou para trás,
conforme indicado no console da alavanca de cada
modelo. Também na maioria dos carros costuma-se
usar o modelo de troca por borboletas (interruptores)
colocados atras do volante denominado de Paddle
Shift.
Atualmente muitos sistemas de câmbio semi-
automático também podem operar como
câmbio automático, deixando por conta do
computador de transmissão determinar as
trocas de marchas automaticamente, esses
sistemas eletrônicos são aperfeiçoados a cada
dia, alguns sistemas tem a função de diminuir
as marchas automaticamente em frenagens
mesmo no modo manual, alguns também tem a
função de se adaptar ao modo de dirigir do
motorista.
Apesar do câmbio semiautomático ser
um padrão de sistema de troca de
marchas, muitos fabricantes de
automóveis usam sistemas diferentes de
detecção para troca de marchas em
seus computadores, muitas fabricantes
mantém em segredo seus sistemas e
patenteando seus nomes como:
Dualogic (Fiat), Easytronic (Chevrolet), 
I-Motion(Volkswagen), Powershift (Ford), 
Quickshift (Renault), 2-Tronic (Peugeot), I-Shift
 (Honda), ou SMT (Toyota). Mas quem pensa
que essa tecnologia é de hoje, está enganado,
pois nos anos de 1961 até 1967, a DKW
 oferecia o seu câmbio semiautomático 
Saxomat para toda a linha, só que o seu
sistema funcionava por contrapesos e
centrífuga.
A própria Fiat no final dos anos 90 já lançara também
o Citymatic para o Fiat Palio, denominado de semi-
automático, mas não obteve sucesso pois no modelo
eliminava-se apenas a necessidade de pisar na
embreagem porem as trocas de marchas não tinham
controle eletrônico e eram feitas do mesmo modo pelo
condutor. Os caminhões e ônibus também na década
de 90 utilizavam este sistema que foram aprimorados
ao longo dos anos e que são acionados por sistema
pneumático diferentemente dos automóveis que
utilizam sistema eletro hidráulico ou apenas elétrico
para as devidas trocas de marchas.
VANTAGENS
O câmbio semiautomático vem ganhando preferência
devido ao custo de fabricação mais barato em relação ao 
câmbio automático, também por dar a comodidade ao
motorista de poder alternar entre o modo automático e
manual e por diminuir o desgaste dos freios já que quando
o motorista pisa no freio o sistema desengata as
engrenagens.
O sistema eletrônico também é projetado para minimizar
o impacto do engate das marchas aumentando a vida útil
das engrenagens em relação ao câmbio manual, também
consegue diminuir o consumo de combustível já que o
equipamento sabe a hora certa de passar a marcha
seguinte.
DESVANTAGENS
Caso o sistema eletrônico apague torna-se impossível a troca
de marchas.
Podem existir alguns incômodos como alguns trancos na hora
do engate de algumas marchas (principalmente em altas
rotações), também existem algumas reclamações sobre
incertezas do dispositivo eletrônico em saber qual a marcha
que deve ser engatada, principalmente em mudanças bruscas
de aceleração ou inclinação do terreno. No modo de troca
manual também podem existir reclamações de atrasos para se
mudarem as marchas. Todas essas desvantagens dependem
muito do modelo do carro e do modo de dirigir do motorista
sendo muito importante a realização do test drive para
avaliação desses pontos.
CONFIGURAÇÃO
 Geralmente o câmbio semi-automático apresenta as opções abaixo,
lembrando que é sempre recomendável que na troca dessas opções o
motorista esteja pisando no freio:
 N (Neutral): Posição neutra de ponto morto que deve ser usada ao dar a
partida e desligar. Não bloqueia as rodas de tração.
 R (Reverse): Marcha-a-ré.
 A/M (Automatic/Manual) ou D/M (Drive/Manual): Alterna entre o modo
de troca de marchas automático feito pelo computador; ou manual, feito
pelo motorista.
 S (Sport): Botão que ativa o modo esportivo, usado para acelerações
rápidas onde as marchas são mudadas a altas rotações (serve apenas
para o modo automático).
 + e -: Utilizados para aumentar ou diminuir a marcha de modo
sequencial, é usada apenas para o modo manual, também podem estar
dispostos próximos a direção do motorista (os chamados paddle shifts).
Transmissão continuamente variável- CVT
 Transmissão continuamente variável (em inglês
: Continuously variable transmission - CVT) é um
tipo de transmissão que simula uma quantidade
infinita de relações de marcha, uma vez que
funciona com um sistema de duas polias de
tamanhos diferentes interligadas por uma correia
metálica de alta resistência , em vez de
engrenagens com determinados tamanhos. O
conceito do CVT foi idealizado por Leonardo da Vinci
 em 1490, contudo a primeira patente do sistema foi
registrada 1886.
UTILIZAÇÃO
É usado principalmente em pequenos veículos como 
motocicletas, jet skis, karts, snowmobiles e carros de
golfe, tem vindo a ser incorporado a veículos maiores
como carros de passeio e pickups, é também
considerado um tipo de câmbio automático, apesar de
seu funcionamento ser diferente.
Nos carros, além da aceleração contínua, sem trancos,
o que dá a impressão de que o carro nunca troca de
marchas, o sistema CVT, proporciona economia de 
combustível em relação a todos os outros sistemas
anteriores. Sejam sistemas automáticos ou manuais. 
Câmbio
Automático X Automatizado:
entenda as diferenças
O câmbio automático possui
estrutura complexa e é mais caro,
sendo gerenciado pelo conversor de
torque. Já o automatizado (com
mono ou dupla embreagem) é mais
simples, com estrutura próxima a do
modelo mecânico, porém,
controlada por módulo eletrônico e
atuadores hidráulicos.
Os câmbios automáticos podem ter
3,4,5,6,8 e até 9 velocidades. O número de
marchas depende do projeto do câmbio e das
necessidades do veículo, sendo que este
número também pode variar dos valores
informados acima. 
Já os automatizados contam com uma ou
dupla embreagem. Esse número de 
embreagens e marchas depende do projeto
do câmbio e necessidades do veículo.
PRINCIPAIS DIFERENÇAS 
Automático
O principal diferencial está na concepção
interna. No câmbio automático, a transmissão de
movimento do motor para o câmbio é realizado
por meio do conversor de torque. As mudanças
de marchas são realizadas por pressão
hidráulica e controladas pelo módulo eletrônico e
corpo de válvulas, atuando em pacotes de
embreagens e freios, variando assim as
possíveis relações das engrenagens internas.
Automatizado
No câmbio automatizado, sua concepção
interna é semelhante ao câmbio mecânico
(manual) convencional, onde as trocas de
marchas são controladas por um módulo
eletrônico e atuadores hidráulicos. A
transmissão de movimento do motor é
intermediada pela embreagem, também
controlada eletronicamente e acionada por
atuadores hidráulicos.
VANTAGENS COMUNS AOS DOIS TIPOS DE
CÂMBIO

- Mudanças suaves de marchas;


- Seleção automática das velocidades apropriadas
às condições da condução;
- Redução da fadiga ao dirigir;
- Ambos impedem que o conjunto motriz fique
sobrecarregado;
- Ambos aumentam a vida útil dos componentes da
transmissão;
- O motorista consegue direcionar mais atenção ao
trânsito;
VANTAGENS do câmbio automático

Pode proporcionar uma saída e a


mudança de marchas mais suaves devido
ao conversor de torque e programação do
módulo. No arranque do veículo em
subidas, dependendo da inclinação, o
câmbio proporciona um movimento
contínuo para frente. 
 
VANTAGENS do câmbio Automatizado

Possui menor complexidade interna,


podendo ter uma manutenção mais
barata, onde a ocorrência mais comum é
a troca da embreagem.
Por ser mais leve, pode ser usado em
veículos com motores menores e assim
proporcionar um consumo de combustível
menor.
DESVANTAGENS do câmbio Automático
 Devido à maior complexidade interna, pode ter uma
manutenção mais cara e realizada somente em
oficinas especializadas. O preço do componente
também pode ser mais elevado.

Mais pesado, o automático geralmente acompanha


veículos com motores maiores e consequentemente
gerando consumo maior de combustível. Porém, isso
não é uma regra. Dependendo do modelo de
transmissão do veículo – quanto maior o número de
relações de marchas - ele pode até beneficiar a
relação de consumo. 
DESVANTAGENS do câmbio Automatizado
Dependendo da programação da transmissão, o
câmbio automatizado pode gerar solavancos nas
trocas de marchas. Em subidas, pode haver
retorno do veículo dependendo de sua inclinação
e até o acoplamento total da embreagem. 

Porém, alguns modelos já possuem sistema


integrado com os freios que só permitem que
sejam liberados após a ativação do acelerador.
MODELOS MAIS POPULARES NO BRASIL
COM CÂMBIO AUTOMATIZADO:
- Câmbio Easytronic de cinco marchas: GM Agile.

- Câmbio Dualogic de 5 marchas: Fiat Idea, Novo Palio, 


Punto, 
Pailo Weekend, Fiat 500 e Grand Siena.

- Câmbio i-Motion de cinco marchas: VW Gol, CrossFox, Fox


, Polo e Voyage.

- Câmbio sequencial Powershift de dupla embreagem com 6


marchas: New Fiesta Titanium.
MODELOS MAIS POPULARES NO BRASIL
COM CÂMBIO AUTOMÁTICO:
- Câmbio automático de quatro velocidades: 
Citroën C3, Hyundai HB20, Kia Picanto, Nissan
Livina, Peugeot 208 Griffe, Renault Logan e 
Sandero.

- Câmbio automático de seis velocidades: GM Cobalt, 


Spin e Sonic.
AUTOMATIZADO OU ROBOTIZADO?
Desde que surgiu a Terceira Espécie de câmbio, o robotizado,
precedido do manual e do automático, no começo com uma só
embreagem e depois passando a duas, vem a dúvida :
robotizado ou automatizado? É claro que qualquer das formas
leva ao entendimento pleno da questão, mas, em nome da
precisão, da compreensão correta do sistema, devemos dizer
robotizado.
Um mecanismo que faça as marchas serem passadas sem o
movimento de mão do motorista acionando garfos, luvas e
sincronizadores  não o faz necessariamente de maneira
automática. Esta função é acessória do dito mecanismo,
portanto o automatismo por si só não deve definir o tipo de
câmbio. Essa é a razão de dever ser dada preferência pelo termo
robotizado.
Em outras palavras, um câmbio pode ser
robotizado sem ser automatizado (função
automática), mas um automatizado não
pode prescindir da robotização.
O “robô” é um atuador eletromagnético ou
então um atuador eletrohidráulico. Ele tanto
pode receber sinal para troca de marcha da
alavanca, mediante um pequeno contato
elétrico, ou das borboletas situadas atrás do
volante, geralmente uma para subir marcha,
convencionando-se a da direita, outra para
reduzir, sempre a esquerda, quanto de um
módulo eletrônico de controle, nesse caso
determinando as trocas de modo automático.
Esse mesmo módulo pode receber sinal
também do pedal do acelerador,
determinando redução de marcha ou
mesmo pulando várias, dependendo da
velocidade do veículo no momento. Essa
operação tem o nome em inglês
dekickdown, traduzível como “movimento
brusco para baixo” e acompanha
qualquer câmbio automático, desde os
primórdios.
A Ford recente e pioneiramente
introduziu no Brasil o câmbio robotizado
dupla-embreagem, de seis marchas, de
nome comercial PowerShift, primeiro no
novo EcoSport alguns meses depois de
seu lançamento, e bem recentemente, no
novo New Fiesta versões 1,6 SE e
Titanium, como opcional.
Esse câmbio é Getrag, de origem alemã,
empresa hoje pertencente à Ford. A
operação é semelhante aos demais do
tipo. Há o seletor pela alavanca P-R-N-D-
S, mas trocas manuais não podem ser
feitas movimentando-a para frente/trás, e
sim por uma tecla na manopla para ser
acionada pelo polegar. Não tem
borboletas.
O que ocorre nesses câmbios robotizados
é que as trocas manuais só são
necessárias quando se deseja uma
marcha mais baixa para obter freio-motor,
como ao descer uma serra ou ladeira bem
íngreme, quando se quer ter controle
absoluto das trocas numa utilização
vigorosa, ou então por puro diletantismo,
diversão, para isso servindo as borboletas
melhor do que nunca.
No uso normal, ou mesmo andando
rápido, até num autódromo, a função
automática vai extraordinariamente bem.
Por isso, a solução da Ford no
PowerShift é mais do que adequada para
veículos como o New Fiesta ou o novo
EcoSport.
Os demais robotizados no Brasil são de uma só
embreagem e por mais que tenham evoluído desde o
primeiro, o do monovolume Chevrolet Meriva
Easytronic, depois o do hatchback Fiat Stilo Dualogic,
ambos em 2008, não têm a mesma rapidez de troca,
especialmente no modo automático. Com duas
embreagens o processo de troca é mais rápido
porque na realidade é como se fossem dois câmbios
numa só carcaça, em que numa troca a próxima
marcha é engatada de modo antecipado, passando a
transmitir movimento efetivamente quando a
embreagem respectiva acopla-se.
Os câmbios robotizados – nada de
‘automatizados’ – vieram mesmo para
ficar e uma grande vantagem deles é
dispensar o pedal de embreagem,
importante em dias de tráfego nas
cidades cada vez mais congestionado.
Dupla embreagem

Dupla Embreagem (DCT ou DSG) é um tipo de


câmbio para carros que utiliza duas peças chamadas 
embreagem que permite trocas bastante rápidas entre
machas em relações aos outros tipos de câmbio.
É muito utilizado em carros de alto desempenho, mas
em teoria pode-se utilizar em qualquer tipo de carro.
Este tipo de câmbio é muito parecido ao Câmbio
semi-automático(também chamado "câmbio
automatizado").
Vantagem
Economia
A economia de combustível neste tipo de câmbio é muito similar ao 
Câmbio mecânico e ao Câmbio CVT, sendo que estes dois últimos têm a
economia de combustível como principais características que a designar,
estão, portanto que uns dos câmbios mais econômicos na atualidade.

Conforto
O conforto deste câmbio é proporcionado pela trocas de marchas muito
rápidas que de modo muito difícil será percebido pelo motorista, tornando a
condução mais suave, também é possível tem dois modos de condução que o
motorista pode escolher: a manual em que o motorista pode trocar de marchas
quando quiser e a automática em que o carro troca de marchas sozinho ou
esporte, o sistema faz as trocas no limite do corte de giro do veiculo, ou seja,
trabalha com o "motor cheio" para dar mais desempenho.

Desempenho
Devido às trocas de marchas serem muito rápidas, a aceleração é quase
continua, pois tem pouca interrupção da rotação do motor.
Como utilizar o câmbio automático de
maneira correta
Câmbio automático não é um bicho de sete
cabeças, mas é preciso saber utilizá-lo
corretamente. A principal diferença é a
ausência do pedal de embreagem na
comparação com o convencional. Na prática,
significa férias eternas para o seu pé
esquerdo, só o direito irá se movimentar entre
os pedais do freio e do acelerador. Aprender a
forma correta de usá-lo garante mais
segurança e durabilidade à caixa.
Nesse sistema, a transmissão de força
para o motor é feita pelo conversor de
torque. Para a segurança do motorista e
pela longa vida útil da transmissão do
automóvel é preciso seguir algumas
orientações. O passo inicial é a leitura do
manual do usuário para se familiarizar
com as novas nomenclaturas.
A primeira dica a ser colocada em prática diz
respeito ao momento de ligar o automóvel.
Para acionar a ignição, é preciso antes pisar
no pedal do freio para liberar o engate e mudar
o câmbio da posição P (de estacionamento)
para a posição D (dirigir) e só, então, soltar o
freio de mão, alguns modelos possuem a
posição O/D (Over Drive), que é uma marcha
longa ideal para. É a marcha mais longa do
conjunto.
Também há peculiaridades para engatar
a marcha à ré (comando R). O carro
deve estar totalmente parado e antes de
acionar o comando R deve-se apertar o
botão de travamento, um mecanismo de
segurança para evitar acidente.
Esses cuidados são importantes para
diminuir o risco de danos ao sistema de
câmbio automático. “Jamais engate o P
com o carro em movimento. Se você fizer
isso, corre o risco de dar trancos no
sistema de transmissão”, revela. Esse
tipo de conduta pode comprometer a vida
útil do sistema de transmissão.
Ao subir ladeiras muito íngremes e com o
carro muito carregado, o condutor deve
engatar manualmente a marcha 1 ou L (Low),
que é a marcha de maior força do automóvel.
Na situação contrária, quando o motorista
estiver descendo uma ladeira muito longa, ele
deve manter o câmbio sempre na posição D,
que mantém acionado o chamado freio do
motor.
FONTES

http://carpress.uol.com.br/reportagem/item29474.shl
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2mbio_autom%C3%A1tico
https://
pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2mbio_semiautom%C3%A1tico
https://
pt.wikipedia.org/wiki/Transmiss%C3%A3o_continuamente_vari%
C3%A1vel
http://
revista.pensecarros.com.br/noticia/2014/08/cambio-automatico-x
-automatizado-entenda-as-diferencas-4566540.html
http://
economia.terra.com.br/carros-motos/meu-automovel/saiba-como
-utilizar-o-cambio-automatico-de-maneira-correta,0f784247fd19f
310VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html
VIDEOS
https://www.youtube.com/watch?v=atSI4vyDitY 1
https://www.youtube.com/watch?v=etD3Hcp0jd8 2
https://www.youtube.com/watch?v=9Q4BIUC84CM 3
https://www.youtube.com/watch?v=D4qPlWkDC6s 4
https://www.youtube.com/watch?v=Ocl6kT75Cps 5
https://www.youtube.com/watch?v=uPilZi9w0wY 6
https://www.youtube.com/watch?v=9Q0EX1eQGZ8 7
https://www.youtube.com/watch?v=8DTn0_ZRy5c 8
https://www.youtube.com/watch?v=9lvoJoU2IVQ 9
https://www.youtube.com/watch?v=94YwU-2Lxto 10
https://www.youtube.com/watch?v=KsWB2wrw-oA 11
https://www.youtube.com/watch?v=9nbUmYs0UAA 12
https://www.youtube.com/watch?v=g8pHGXgaT9s 13

Você também pode gostar