Gestão do Conhecimento

Eric Jacques Lucien Winandy

[email protected] - Cel. (11) 9 9810-7222
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Apresentação:
- Web Designer - SENAC
- Técnico em Turismo – Col. Das Bandeiras
- Direito – Saint Louis
- Administração - UNIANCHIETA
- Extensão Universitária em Liderança – BSP
- Licenciatura em Administração – FATEC
- Pós Graduação em Administração Estratégica – FIA
- MBA em Marketing – FGV
- Mestrado em Administração – UNISAL
- Doutor em Administração – FEA USP

Brasileiro e Belga, casado, 4 filhas

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Apresentação
- Professor ETEC de Franco da Rocha – Ética e Cidadania Organizacional
- Professor – FATEC Ipiranga – Gestão de equipes (em ADS) e Gestão do Conhecimento e Ensino
a Distância – EAD (em GRH)
- Professor de Gestão da Tecnologia da Informação – FIA
- Professor de Estratégia, Marketing e Gestão da Tecnologia da Informação nos cursos de Pós
Graduação em Administração – FGV
- Professor de Estratégia de Empresas e Gestão Estratégica nos cursos de MBA em Gestão
Empresarial da FGV
- Professor orientador de TCC’s da FGV
- Pesquisador na Universidade de São Paulo

Empresário – WEBDAS – Web Designers Associados – Sua Empresa na Internet – Sua Loja na
Internet, Diretor, Conselheiro de diversas Associações de classe, Sindicatos, membro do conselho
da Comissão Municipal de Emprego e do Plano Diretor da Prefeitura Municipal de Jundiaí, etc.,
Pecuarista.
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Ementa: Gestão do Conhecimento e EAD

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Ementa, Gestão do Conhecimento e EAD:

• A evolução dos modelos de gestão: histórico e a sociedade do

conhecimento.
• A informação como base para o conhecimento.
• Conceito da gestão do conhecimento.
• Conhecimento: tipos, identificação, criação, transferência e mensuração.
• As organizações do conhecimento.
• Análise da cultura organizacional: condições favoráveis ou desfavoráveis
para a implantação e manutenção da gestão do conhecimento.

• P1
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Ementa, Gestão do Conhecimento e EAD:

• Os programas de aprendizagem nas Universidades Corporativas.

• Histórico, perspectivas e conceitos do Ensino a Distância.
• EaD no Brasil e no mundo.
• Formas e características da EaD. Potenciais, limites e restrições.
• Requisitos educacionais e tecnológicos para a EaD. Aspectos legais.
• Experiências brasileiras de educação à distância.
• A importância dos materiais on-line (tipos e formatos).

• P2
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Ementa, Gestão do Conhecimento e EAD:

Elaboração de um projeto na área de Gestão de Pessoas:

• verificação dos recursos tecnológicos,

• formas de comunicação,
• tipo de tutoria,
• estratégias de avaliação.

• P3
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Conceitos
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Localizada na fronteira da economia com a teoria das

organizações (Barney e Hesterly, 1996).

A economia das organizações abrange, entre outras correntes, a

administração estratégica, que busca explicar como as empresas
obtém vantagem competitiva (Barney, 1991).

O motor que impulsiona a vantagem competitiva é a geração

permanente de inovações, e o seu principal insumo é o
conhecimento (Grant, 1997)
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Mas o que é conhecimento?

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Adão e Eva foram colocados no Jardim do Éden para ali viverem e encherem a Terra com
seus descendentes. Ambos, primeiramente Eva e depois Adão e teriam comido o fruto
proibido da árvore da ciência do "conhecimento do bem e do mal" criada por Deus, e
após o ocorrido, de acordo com o relato bíblico, toda a humanidade ficou privada da
perfeição e da perspectiva de vida infindável.
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Para os Celtas (século XIV a.C.) a macieira era considerada a árvore da ciência, e a
maçã era o símbolo da imortalidade, do conhecimento e do saber.
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Os Celtas não separavam o “saber” do “agir”, isto é, o

conhecimento e a ação era vista de forma integrada.

Era representada pela dupla druida-rei

“O druida aconselhava, o rei agia e jamais ousava

desobedecê-lo. Essa união só tem sentido onde os atos
políticos são ao mesmo tempo sagrados”(Barros, 1996)
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Para os gregos, 700 anos mais tarde, a vida era dividida em duas, vida nas
casas (oikos) e a vida na cidade (polis).

A oikos era o local da atividade privada, onde mulheres e escravos cuidavam

das atividades produtivas, da economia.

A polis era o espaço público exclusivo dos cidadãos livres das obrigações da
casa. Na polis, os cidadãos exerciam a política por meio do discurso e da
persuasão. O poder era exercido essencialmente pela palavra.

Suas verdades deviam ser justificadas por meio da argumentação, da arte

oratória e do debate, jamais impostas por meio da violência.
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Uma definição, aceita ainda hoje, foi
desenvolvida por Sócrates, e aparece
em diferentes diálogos de Platão,
como o Teeteto, o Mênon, a
República e o Timeu. Segundo esta
análise, chamada de definição
tradicional ou “tripartida” do
conhecimento, o conhecimento seria
uma opinião verdadeira justificada.
(Teoria do Conhecimento e Filosofia da Ciência I – Osvaldo
Pessoa Jr. – 2010)
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Nas palavras de Teeteto, “a opinião verdadeira

acompanhada de razão é conhecimento, e,
desprovida de razão, a opinião está fora da
conhecimento”.

No Mênon, Sócrates diz que “o conhecimento se

distingue da opinião certa por seu
encadeamento racional”.
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Quando Sócrates foi condenado a morte, começou a entrar em crise a ideia do

conhecimento justificado por meio da persuasão, uma vez que o próprio Sócrates não
conseguiu persuadir os juízes a respeito de sua inocência. A partir daí, passa a valer apenas o
conhecimento obtido por meio da contemplação das verdades eternas.
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Ação x Contemplação
(Teoria das paixões compensatórias)
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No início da Era Cristã, Santo Agostinho (353-430) denunciava o desejo pelo

dinheiro e posses como um dos três pecados capitais, os outros dois seriam o
desejo pelo poder e o desejo sexual. Agostinho concebia a possibilidade de um
vício reprimir outro. (um pecado pode neutralizar os efeitos negativos do outro)

De acordo com Montesquieu (16698-1775) “Todos contribuem para o bem

estar geral enquanto pensam estar trabalhando pelos próprios interesse”

Para Adam Smith (1723-1790), os mercados têm a capacidade de coordenar a

produção econômica e as trocas com eficiência (baixo custo), sem a necessidade
de planejamento do governo. Por meio dos mecanismos da livre entrada, a
“mão invisível” contém o lucro excessivo.
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Para Adam Smith, a fonte de toda riqueza é o trabalho.

Segundo Karl Marx (1818-1883) o valor da mercadoria corresponde à

quantidade de trabalho nela contida. O trabalho é fonte de toda
produtividade. Foi o trabalho que criou o homem, não Deus.

Desde a Grécia, a contemplação (vita contemplativa) era considerada

hierarquicamente superior à ação (vita activa), depois a ação passou a ter
prioridade sobre a contemplação.

Os filósofos limitam-se a pensar o mundo, mas é necessário agir para

transformá-lo. (Arendt, 1995)
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É somente através da ação que uma pessoa pode construir sua identidade:
nós somos o que fazemos. O termo agir, por sua vez, significa tomar a
iniciativa, iniciar, ser o primeiro, imprimir movimento a alguma coisa.

Nesse sentido, a ação representa um processo imprevisível, cujas

consequências são irreversíveis.
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Gestão
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Para Motta (1999) o termo gestão possui o mesmo significado de

administração e de gerência: “é um termo genérico (...) que sugere a ideia de
dirigir e de decidir”

De acordo com definição do Houaiss, é o "conjunto de normas e funções cujo

objetivo é disciplinar os elementos de produção e submeter a produtividade a
um controle de qualidade, para a obtenção de um resultado eficaz, bem
como uma satisfação financeira".

Administrar envolve a elaboração de planos, pareceres, relatórios, projetos,

arbitragens e laudos, em que é exigida a aplicação de conhecimentos
inerentes às técnicas de Administração.
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Gestão do Conhecimento
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Para Drucker (1993) o gerente é o “responsável pela aplicação e

pelo desempenho do conhecimento”

“Na verdade, o conhecimento é hoje o único recurso com

significado.

Os tradicionais fatores de produção, terra (isto é recursos

naturais), mão de obra e capital, não desapareceram, mas
tornaram-se secundários. Eles podem ser obtidos facilmente,
desde que haja conhecimento”
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O conhecimento pode ser dividido em uma série de categorias:

Conhecimento sensorial, que é o conhecimento comum entre seres

humanos e animais;
Conhecimento intelectual que é o raciocínio, o pensamento do ser
humano;
Conhecimento popular que é a forma de conhecimento de uma
determinada cultura;
Conhecimento científico que são análises baseadas em provas;
Conhecimento filosófico que está ligado à construção de ideias e conceitos,
Conhecimento teológico que é o conhecimento adquirido a partir da fé;
... Etc.
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O Conhecimento Explícito é aquele que possuímos e de que

temos consciência, somos capazes de o documentar e as
organizações conseguem armazená-lo. “Pode ser expresso em
palavras e números e compartilhado em forma de dados,
fórmulas científicas, especificações e manuais; pode ser
prontamente transmitido entre indivíduos formal e
sistematicamente” (Nonaka, 1998). Conhecimento Explícito
(“Know What Knowledge”)
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O Conhecimento Tácito é aquele que não se pode exprimir

com clareza.

Michael Polanyi, um químico e filósofo que estudou o tema,

resumiu-o com a expressão “We know more than we can tell”,
e deu como exemplo o fato de nós (humanos) conseguirmos
distinguir a face de uma pessoa mas só vagamente
conseguimos descrever como é que fazemos essa distinção
(Firestone,2002).
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Conhecimento Implícito é um conceito mais recente e que serve

para descrever conhecimento que, embora ainda não tenha sido
documentado, é passível de o ser. É conhecimento que
possuímos e que somos capazes de transmitir, de forma mais ou
menos assistida.

O conhecimento implícito (não diretamente observável) só pode

ser analisado através da observação de casos reais ou da
realização de experiências.
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Porque fazer a Gestão do Conhecimento?

- Estratégia, como diferencial Competitivo

- Ativo tangível + ativo intangível = Valor
- Único recurso que “aumenta” com o uso.
- Desenvolvimento da Criatividade e Inovação
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Trabalho em sala:

Onde se encontra o conhecimento hoje na empresa?

• Infraestrutura
• Produção
• Financeiro
• Marketing
• Recursos Humanos