0% acharam este documento útil (0 voto)
23 visualizações36 páginas

Slides - AFOGAMENTO - Boa Vista - 11

Enviado por

diegolucio03
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PPT, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
23 visualizações36 páginas

Slides - AFOGAMENTO - Boa Vista - 11

Enviado por

diegolucio03
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PPT, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 36

Afogamento

Enfª do Trabalho Manuela Brotherhood


Definições
 É a asfixia provocada pela imersão prolongada do
organismo em um meio líquido. Representa, no
mundo, a segunda causa de morte por acidente,
na faixa de 1 a 25 anos de idade.

 Asfixia dentro d’água, podendo ocasionar a morte


imediata ou não da vítima.

 É a asfixia (impossibilidade de respirar)


provocada por aspiração de líquidos que
“entopem” o aparelho respiratório.
Tipos de afogamento
 SECO (SEM ASPIRAÇÃO DE LÍQUIDO -
10%) - OCORRE POR ESPASMO DA GLOTE;

 ÚMIDO (COM ASPIRAÇÃO DE LÍQUIDO) -


QUANDO JÁ OCORREU INUNDAÇÃO DO
APARELHO RESPIRATÓRIO.
Causas
 PRIMÁRIO - Ocorre sem motivo externo que
interfira. É o caso clássico da vítima que não sabe
nadar ou por fadiga; ou uma pessoa que não
saiba nadar e cai acidentalmente na parte funda
da piscina.

 SECUNDÁRIO - Tem como causa um evento de


origem clínica(crise convulsiva, infarto agudo do
miocárdio) ou traumática(TCE, acidente com
barcos), o que sempre leva a uma alteração do
estado de consciência, iniciando o afogamento.
 OBSERVAÇÃO:

Não há diferença, quanto ao atendimento,


entre afogamentos em água doce ou
salgada. Sempre que os alvéolos são
inundados, o surfactante é alterado e
ocorre edema agudo de pulmão.
Reação em cadeia
 AGITAÇÃO NA SUPERFÍCIE - A vítima debate-
se, na tentativa de manter-se à superfície, já
iniciando seu processo de fadiga e acúmulo de
co².

 APNÉIA REFLEXA - Quando a vítima percebe


que vai afundar, interrompe a respiração
imediatamente, porém há o agravante do alto
nível de co2 previamente acumulado.
 A GRANDE INSPIRAÇÃO - Por mais que a vítima
queira, não consegue manter a apnéia debaixo
d’água, pois, estando em hipercarbia, seu centro
respiratório é estimulado, o que o leva a realizar
uma inspiração, mesmo sabendo que está
submersa.
Reação em cadeia
(continuação)
 CONVULSÃO POR ASFIXIA - A hipóxia
cerebral, a hipotermia e a própria
inundação do aparelho respiratório são as
causas da crise convulsiva.

 PARADA RESPIRATÓRIA - O resultado


desse quadro é a interrupção da função
pulmonar, podendo ainda haver
batimentos cardíacos, entretanto também
encontramos vítimas de afogamento em
PCR.
Possibilidade de
sobrevivência
 DEPENDERÁ BASICAMENTE DA
RAPIDEZ NO ATENDIMENTO, PORÉM,
SABEMOS QUE A BAIXA
TEMPERATURA DA ÁGUA PODE
RETARDAR OS MALEFÍCIOS DA
HIPÓXIA CEREBRAL.
Classificação de
afogamentos
Grau Sinais e Sintomas Primeiros socorros
Resgate Sem qualquer Avalie e libere a
sinal/sintoma vítima no local do
evento
Grau I Com tosse e sem Repouso,
espuma na aquecimento e
boca/nariz medidas que visem
conforto e
tranqüilidade da
vítima
Grau II Com pouca espuma Aquecimento
na boca / nariz. O² corporal/repouso /
nasal (5L/min) tranqüilização/
observação
hospitalar por 6 a
24 h
Grau III Com muita espuma O² por máscara
na boca/nariz e facial (15L/min) no
pulso radial local do evento.
presente
Grau IV Com muita espuma O² por máscara
na boca/nariz e facial (15L/min) no
Pulso radial local do evento /
presente observar respiração
(pode haver PR).
Grau V Parada respiratória Boca-a-boca, se
com pulso recuperar trate
carotídeo como Grau IV

Grau VI PCR RCP, se recuperar


trate como Grau IV
Sinais e sintomas
 A temperatura do corpo pode baixar
(hipotermia), pode haver enjôo, vômito,
tremores, dores de cabeça, mal estar,
cansaço, dores musculares
(principalmente no abdômen). Em casos
especiais pode haver PCR.
Como se manifesta
 Agitação

 Dificuldade respiratória

 Inconsciência

 Parada respiratória

 Parada cardíaca
Como proceder
 Aproxime-se da vítima pelas costas,
segure-a e mantenha-a com a cabeça fora
d’água
Como proceder
 Inicie IMEDIATAMENTE a respiração de
socorro BOCA-A-BOCA, ainda com a
vitima dentro d’água
Como proceder
 Coloque a vítima em decúbito dorsal (deitada de
costas), com a cabeça mais baixa que o corpo,
quando fora d’água
 INICIE a respiração BOCA-A-BOCA
 EXECUTE a massagem cardíaca externa, se a
vítima apresentar ausência de pulso e pupilas
dilatadas
 Friccione vigorosamente os braços e as pernas do
afogado, estimulando a circulação
 Remova IMEDIATAMENTE a vítima para o
SERVIÇO DE SALVAMENTO ou o hospital mais
próximo.
Respiração boca- boca
(adulto)
 A RESPIRAÇÃO BOCA-A-BOCA consiste
em soprar dentro da boca da vítima, a fim
de restabelecer seus movimentos
respiratórios.
 O método é aplicável a qualquer pessoa e
em qualquer idade. A facilidade com que é
executado e sua eficácia demonstram a
sua superioridade sobre os demais
métodos empregados.
Como proceder na respiração
boca-boca
 Coloque a vítima em decúbito dorsal
(deitada de costas), sempre que possível
Como proceder na respiração
boca-boca
 Afrouxe as roupas, deixando livre o
pescoço, tórax e abdome
 DESOBSTRUA a boca e a garganta da
vítima, fazendo tração da língua, retirando
corpos estranhos e secreção
Como proceder na respiração
boca-boca
 Suspenda o pescoço da vítima com uma
das mãos e, com a outra sobre a testa,
incline a cabeça para trás (Chin Lift –
elevação do mento)
Como proceder na respiração
boca-boca
 Aperte as narinas com os dedos da mão
que está sobre a testa, a fim de evitar o
escape de ar
Como proceder na respiração
boca-boca
 Inspire PROFUNDAMENTE, coloque sua
boca BEM ABERTA sobre a boca da
vítima e SOPRE até notar a expansão do
tórax
Como proceder na respiração
boca-boca
 Retire a sua boca da boca da vítima, para
facilitar a saída do ar insuflado nos
pulmões
Primeiros socorros
 APLIQUE a respiração de socorro, de 15 a 18
vezes por minuto
 CONTINUE aplicando a respiração de socorro
por mais ALGUM TEMPO — mesmo depois
que a vítima volte a respirar
 Mantenha a vítima em REPOUSO, após o
restabelecimento dos movimentos
respiratórios, até a chegada do médico
 Troque de socorrista, se necessário, SEM
INTERROMPER o ritmo da respiração
Primeiros socorros
 Mantenha a respiração de socorro ao
transportar o acidentado
 Aplique o método de SILVESTER, quando
não for possível o uso do BOCA-A-BOCA
 VERIFIQUE, após seis insuflações, se os
movimentos respiratórios foram
restabelecidos
 Caso a vítima CONTINUE em parada
respiratória, OBSERVE se há ausência de
pulso e se as pupílas estão dilatadas — sinais
indicativos de PARADA CARDÍACA
Inicie IMEDIATAMENTE a massagem
cardíaca externa, associada a respiração de
socorro, se necessária. A possibilidade de
recuperação DIMINUI a cada minuto.
Respiração de Socorro Método
de Silvester
 É indicado nos casos em que não se pode
empregar o BOCA-A-BOCA (traumatismos
graves de face, envenenamento por
cianureto, ácido sulfúrico, ácido cloridrico,
soda cáustica, e outras substâncias
cáusticas). O método de SILVESTER
permite não só o restabelecimento dos
movimentos respiratórios como os do
coração.
Como proceder na Respiração
de Socorro Método de
Silvester
 DESOBSTRUA a boca e a garganta da
vítima, fazendo tração da língua e
retirando corpos estranhos e secreção
 Coloque a vítima em decúbito dorsal
 Eleve o tórax da vítima com o auxílio de
um travesseiro, cobertor dobrado, casaco
ou pilha de jornal, inclinando sua cabeça
para trás
Como proceder na Respiração
de Socorro Método de
Silvester
 Ajoelhe-se, colocando a cabeça da vítima
entre suas pernas
 Segure os punhos da vítima, trazendo seus
braços para trás e para junto de suas
pernas
Como proceder na Respiração
de Socorro Método de
Silvester
 Volte com os braços da vítima para frente,
cruzando-os sobre o peito (parte inferior
do esterno)
 Pressione o tórax da vítima cinco vezes
seguidas. Para manter o ritmo, pronuncie,
ao iniciar cada pressão, os números: 101 -
102 - 103 - 104 – 105
Volte os braços da vítima à
posição inicial (para junto de
suas pernas) e REINICIE a
respiração de socorro.
PCR
 E necessária a IMEDIATA recuperação
dos movimentos cárdio-respiratórios,
antes que o TEMPO determine lesões
irreparáveis do sistema nervoso e,
CONSEQUENTEMENTE, a morte.
Como se manifesta
 Inconsciência

 Parada respiratória

 Ausência de pulso

 Dilatação das pupilas

 Extremidades arroxeadas
Como proceder na PCR
 Coloque a vítima em decúbito dorsal
(deitada de costas), sobre superfície dura
 Continue ou inicie a respiração de socorro
pelo método BOCA-A-BOCA
 Ponha suas mãos sobrepostas sobre a
metade inferior do esterno, mantendo os
dedos ligeiramente levantados e abertos
Como proceder na PCR
 Comprima com vigor o tórax da vítima,
pressionando o coração de encontro á
coluna vertebral

 Descomprima em seguida, mantendo as


mãos na posição inicial. Repita a manobra
cinco vezes seguidas e mantenha o ritmo.
Para manter o ritmo, pronuncie, ao iniciar
cada pressão, os números: 101 - 102 - 103
- 104 - 105;
Como proceder na PCR
 Aplique UMA respiração BOCA-A-BOCA, depois
de CINCO compressões do tórax
 SOLICITE, se possível, a ajuda de mais um
socorrista
 CONTINUE executando, SEM INTERRUPÇÃO, a
respiração de socorro e a massagem cardíaca
externa até a recuperação da vítima ou a
chegada do médico.
Conseqüências do
afogamento
 A principal conseqüência do afogamento é a falta
de oxigênio no sangue(hipoxemia). A duração
desta hipoxemia é o principal determinante do
prognóstico e possíveis seqüelas.

 São comuns, entre as conseqüências imediatas,


prolongadas ou tardias,fortes dores musculares,
insônia, dor de cabeça, febre, náuseas,
vômitos,diarréias e distúrbios emocionais.

 É comum que, logo após o salvamento a vítima


seja acometida de convulsões intensas, confusão
mental ou mesmo perda total da consciência.
Conseqüências do
afogamento
 O efeito da irrigação sanguínea deficiente
no cérebro poderá ser o de lesões
definitivas e irreversíveis, afetando o
aparelho locomotor (paralisia) ou as
faculdades mentais. Existem registros de
casos graves em que a vítima é acometida
por lesões nervosas que impede de
recobrar a consciência, e causam o óbito
até 20 ou 30 dias depois do afogamento.

Você também pode gostar