0% acharam este documento útil (0 voto)
23 visualizações32 páginas

Extensoes Das Leis de Mendel-2024-Parte1

Enviado por

deboradinizb
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PPTX, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
23 visualizações32 páginas

Extensoes Das Leis de Mendel-2024-Parte1

Enviado por

deboradinizb
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PPTX, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 32

Extensões das Leis de

Mendel

Profa:Débora Diniz
1
Fenômenos que alteram
os padrões de herança Epinephelus striatus

1) Envolvendo um gene
 Relações intra-alélicas (relação de dominância)
 Alelos letais (anterior à maturidade)

RG na descendência de RF na descendência de
Relação de Dominância
um híbrido um híbrido

Dominância completa e
1:2:1 3:1
recessividade
Codominância/Dom.
1:2:1 1:2:1
incompleta

Homozigoto letal 1:2 1:2 ou 1

2
Dominância completa e recessividade
 Um alelo completamente dominante será expresso quando apenas uma
cópia está presente (heterozigoto), enquanto o alelo alternativo será
totalmente recessivo.
 Fenotipicamente o homozigoto não pode ser distinto do heterozigoto
Indivíduos
com
acondroplasia
Genótipos Fenótipos
NN acondroplásico
Nn acondroplásico
nn normal
3
Dominância incompleta
A dominância incompleta apresenta as
seguintes características:

 Os alelos se expressam em heterozigose,


mas nenhum é totalmente dominante.
 O fenótipo é intermediário, pois nenhum
alelo é totalmente dominante.
 Oferece três opções de fenótipos:
dominante, recessivo e intermediário.

4
Dominância incompleta
 Padrão de herança é baseado em dois alelos de um único gene;
 Dominância incompleta: fenótipo dos heterozigotos - intermediários
aos dos homozigotos;
 Flores de mirabilis jalapa

C1 C1 C2 C2

F2
C1 C2 C1 C2 x C1 C2
100%
¼ de plantas com pétalas vermelhas
½ de plantas com pétalas rosas
¼ de plantas com pétalas brancas
5
Dominância incompleta
Dominância incompleta: fenótipo dos heterozigotos –
intermediários
aos dos homozigotos PARENTAIS;
P: C1 C1 C2 C2

F1: C1 C2

FLORES

ROSA

¼ de plantas com pétalas vermelhas


F2: C1 C2 x C1 C2 ½ de plantas com pétalas rosas
¼ de plantas com pétalas brancas
6
Co-dominância
 Padrão de herança é baseado em dois alelos de um único
gene
 Co-dominância: o fenótipo do heterozigoto mostra a participação
dos fenótipos de ambos homozigotos.
 Grupos sanguíneos em humanos – sistema MN (presença de
antígeno na superfície da hemácia)
Grupos sanguíneos Genótipos
M LMLM
MN LMLN
N
LNLN

LMLN x LMLN
7
Co-dominância
 Lembrando que na co dominância, o heterozigoto manifesta os
fenótipos dos dois homozigotos, um outro bom exemplo disso é
encontrado na cor da pelagem do gado da raça Shorthorn.
 Estes animais podem ter pelagem vermelha (R¹R¹), branca
(R²R²) ou ruão (R¹R²). Acontece que a cor ruão surge da mistura
de pelos vermelhos e brancos produzidos em um mesmo animal.

8
Co-
dominância

9
A dominância incompleta difere
da dominância completa e da
codominância
 Na dominância  Na codominância, os
incompleta, o fenótipo dois alelos se
é o resultado expressam no
intermediário entre do fenótipo.
is alelos.

10
11
Alelos letais
Ex: Camundongos amarelos

Genótipos:
Aguti: aa
Amarelo: AA,
A_

Cruzamento amarelo x amarelo Aa x Aa


PF: 2 amarelos :1 preto
Nunca uma prole com 100% amarelos

Por quê? Os homozigotos amarelos morrem –


Genótipo do homozigoto dominante AA 12
(LETAL)
Felis cattus

Alelos letais
 Gatos da Ilha de Mann
Alelo dominante ML

Em dose única (indivíduos heterozigotos =


MLm) há uma interferência severa na
formação da espinha, determinando a
ausência de cauda (fenótipo rumpy – sem
cauda, ou stumpy – 1 a 5 vértebras);

Em dose dupla (homozigotos MLML), leva a


alterações do desenvolvimento e morte
embrionária;

Criadores da raça Manx cruzam os


indivíduos com animais “normais”
13
Felis cattus

Alelos letais em humanos

BB (afetados, morrem antes do nascim


Bb (afetados, mas sobrevivem)
bb (normais)

ss (afetados, morrem antes do nascimento)


Ss (afetados, mas sobrevivem)
14
SS (normais)
Felis cattus

Alelos letais em humanos


Acondroplasia: tipo de nanismo em que a cabeça e o tronco
têm tamanho normal mas as pernas e braços são muito curtos

BB (afetados, morrem antes do nascimento)


Bb (afetados, mas sobrevivem)
bb (normais) 15
Alelos múltiplos
 O número total de alelos diferentes para um único gene é
em geral bem grande
 Vários alelos: alelismo múltiplo
 Conjunto de alelos: série alélica

 Grupos sanguíneos em humanos (sistema ABO)


 3 alelos principais
 O indivíduo tem apenas 2 alelos
 Séries alélicas – antígenos

16
Alelos múltiplos

17
Fenômenos que alteram
os padrões de herança Morpho didius

2) Segregação de dois genes


 Interação gênica e epistasia (Relações inter-alélicas);
 Ocorre quando dois ou mais genes controlam um mesmo caráter;
 Fogem da proporção obtida nos experimentos de Mendel (9:3:3:1)
 Podem ser divididas em:

A) Interação gênica epistática

B ) Interação gênica não-epistática

18
Corallus (Boa) caninus

Epistasia
 2 ou mais genes controlam o mesmo caráter;
 Estes genes podem ou não estar localizados no mesmo
cromossomo;
 2 ou mais genes determinam a produção de enzimas que
catalisam diferentes etapas de uma mesma via biossintética;
 Supressão gênica inter-alélica: os alelos de um loco gênico
encobrem a expressão de alelo em outro loco (não-alelo);
 Epistático: Alelo (ou gene) que mascara a expressão do outro
 Hipostático: Alelo (ou gene) cuja ação é suprimida

19
Epistasia recessiva
 Genes que determinam a cor da pelagem em labradores
são determinados pela interação de 2 loci
 Proporção fenotípica 9:3:4 (preto:dourado:chocolate)

20
Canis familiaris

Epistasia recessiva

 Um locus determina o pigmento


que vai ser produzido pela pele:
B-: pigmento preto,
bb: pigmento marrom

 O outro locus afeta a deposição


do pigmento no pêlo:
E-: pigmento escuro (pêlo
preto ou marrom)
ee: impede a deposição
(pêlo amarelo)

21
Epistasia dominante
 A interação de dois loci gênicos determinam a cor dos frutos da abóbora;
 Comumente encontrada em três cores - amarela , branca e verde;

 Proporção fenotípica F2 12:3:1 (branca, verde, amarela)

 Presença de uma alelo dominante no primeiro locus inibe a pigmentação


W__: inibição de pigmento
ww : abóbora colorida
O segundo locus determina o tipo de pigmentação
Y__: amarelo
YY : verde

22
Exemplos de epistasia recessiva
B-E- bbE- B-ee

 A presença de ee no segundo lócus já mascara expressão do


pigmento no primeiro locus

 O alelo e é epistático em relação a B e b pois mascara seus


efeitos

 B e b são hipostáticos em relação a ee

 necessário duas cópias de ee para ocorrer inibição. 23


Epistasia dominante

Os genótipos e fenótipos :

W_Y_ abóbora branca

W_yy abóbora branca

wwY_ abóbora amarela

wwyy abóbora verde


24
Epistasia dominante

o O exemplo das abóboras mostra como genes epistáticos afetam as vias bioquímicas.
o O gene W tem efeito na etapa inicial da via, quando presente, inibe a conversão do
composto A em B
o O alelo W é epistático em relação a Y e y – suprimindo sua expressão – genes det.
produção de pigmento;
o W é epistático dominante – uma única cópia presente determina ausência de
25
pigmentação;
Paroaria coronata

Interações não-epistáticas
 Os genes produzem enzimas que atuam em
vias biossintéticas (ou metabólicas) distintas;

 Não há supressão gênica interalélica;

 Mistura dos produtos de cada via metabólica


poderão proporcionar diferentes fenótipos;

 A proporção 9:3:3:1 pode ser mantida na F2;

 A relação fenotípica distingue-se da proporção


mendeliana clássica: tem-se dois genes, mas
apenas um caráter em questão.
26
Interação gênica ocorre quando os genes em
múltiplos loci determinam um único fenótipo

• Na interação gênica, os efeitos dos


genes em um locus dependem da
existência de genes em outros loci para
expressar um fenótipo.

• Os produtos dos genes em diferentes


loci se combinam para produzir novos
fenótipos que não são previsíveis a
partir dos efeitos de um único locus
sozinho.

• Vamos nos concentrar na interação


entre os efeitos de genes em dois loci,
embora as interações gênicas em três,
quatro ou mais loci sejam comuns.

27
Interações gênicas não-epistáticas
Cobra do milho (Elaphe guttata)

A Pantherophis guttatus, anteriormente chamada Elaphe guttata,


tem como nome comum «cobra-do-milho». É originária dos
celeiros dos EUA, México e ilhas Cayma, onde caçava e caça
ratos, não atuando como uma peste, mas sim ajudando os
agricultores a controlar as colónias de ratos.

28
Interações gênicas não-epistáticas
 Cobra-do-milho
(Elaphe guttata)
Laranja (AAbb) x Preta (aaBB)

ervilha
F1 (100% selvagem-AaBb) selvagem preta

AaBb x AaBb

F2serra noz
9 A_B_(preto/laranja)
3 aaB_ (preto)
3 A_bb (laranja)
1 aabb (albino)
laranja albino 29
Exemplos de interações não-epistáticas

 Cobra-do-milho (Elaphe guttata)

ervilha

selvagem preta laranja albina

A_B_ aaB_ A_bb aabb


serra
 Mistura dos produtos de cada via metabólica proporcionam diferentes
fenótipos;
 dois genes, mas apenas um caráter em questão.
30
Interação gênica
 Princípios de Mendel – distribuição independente de genes,
mas não atuam independentes na expressão fenotípica;

 Os efeitos dos genes em um locus depende da presença


de genes em outro locus;

 Produtos se combinam para produzir novos fenótipos;

 Genes em loci diferentes contribuem para a determinação


de uma única característica fenotípica;

31
CRISTA DE GALINHAS

32

Você também pode gostar