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O Direito

O documento aborda conceitos fundamentais do Direito, destacando sua necessidade para regular a convivência social e resolver conflitos de interesses. Discute a origem do Direito, sua relação com o Estado e as diferentes formas de organização estatal, como o Estado Unitário e o Estado Federativo. Além disso, menciona a importância da eficácia das normas jurídicas e a pluralidade de instituições que também influenciam o ordenamento jurídico.

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O Direito

O documento aborda conceitos fundamentais do Direito, destacando sua necessidade para regular a convivência social e resolver conflitos de interesses. Discute a origem do Direito, sua relação com o Estado e as diferentes formas de organização estatal, como o Estado Unitário e o Estado Federativo. Além disso, menciona a importância da eficácia das normas jurídicas e a pluralidade de instituições que também influenciam o ordenamento jurídico.

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O DIREITO

NOÇÕES BÁSICAS

CONCEITO DE DIREITO
O QUE É O DIREITO
Os factos da vida real vão mostrando a cada homem uma noção
aproximada do Direito.
• Há certos fenómenos sociais, como os que se ligam à
actividade dos tribunais ou dos notários, conservadores,
que todos consideram imediatamente relativos ao
Direito Por outro lado, as pessoas comuns, que nunca
tiveram nenhum contacto técnico com Direito, tendem a
associar à aplicação efectiva de determinadas sanções
ou medidas obrigatórias por parte de certos órgãos do
Estado. O conceito de Direito anda assim, ligado à ideia
de sentença, a penhora, a pena, a prisão, etc.
A palavra Direito pertence, pois à linguagem
corrente – basta recordamos as expressões:

“ não há direito”,
“ é meu direito”,
Mas é importante, esta ligação popular ao Direito,
pois, imprime-lhe responsabilidades por parte dos
seus destinatários, por força do tempo ou por
imperativo na ordem social; por estas razões há
necessidades de o conceber no seu aspecto Técnico-
Jurídico
.
• O Estado Moderno é corrente utilizar a expressão
Direito como um conjunto de normas da conduta
social, emanadas pelo Estado e garantidas pelo seu
poder ou o conjunto de normas jurídicas que
regulam vida do homem em sociedade ou segundo
o Prof. Dr. João Castro Mendes, podemos definir
no sentido central desta palavra, como o sistema
de normas de conduta social, assistido de
protecção coactiva. Protecção coactiva que
corresponde à possibilidade da norma jurídica de
recorrer à força pra se fazer respeitar.
• A existência de normas capazes de definir as
condutas humanas é um dado inerente à própria
vida em sociedade, “ ubi societais, ibi jus”.
Portanto o Direito está inserido na própria
social. Se toda a sociedade tem uma ordem, ela
tem também, desde o início uma ordem jurídica.
• Portanto, a necessidade do Direito deve-se
primeiro ao facto de o Homem ser um ente
eminentemente social e como tal a convivência
em sociedade só é possível se existirem um mundo
de princípios que definem as condutas humanos.
• Neste sentido o direito é necessário para promover
a solidariedade de interesses e para resolver os
conflitos de interesses.
Resumindo:
• É geralmente aceite que o Direito foi, é e será
sempre necessário. Existem no entanto, duas teses
que se pronunciam em contrário:
• - Uma sustenta que o Direito é uma consequência
da maldade dos homens e está destinado a
desaparecer com o mítico aperfeiçoamento deste.
• - A outra de cariz marxista, afirma que o Direito está
ligado à existência das classes sociais, prevendo o
desaparecimento dessas desaparece o Direito.
• Porém, é geralmente aceite (não
obstante a fragilidade destas duas
teses) que a vida social só é possível
porque os homens possuem regras que
visam instruir a paz a segurança
ajustiça e, diminuir os conflitos de
interesse que inevitavelmente surgem
nas relações sociais.
COMO SURGE O DIREITO
• Rousseau “ (1753), refere que Direito surgiu espontamente para regular as
relações entre os homens. O Direito não se fez para penalizar e fazer sofrer as
pessoas. O Direito fez-se ou institucionalizou-se para resolver os problemas
passoais do Homem.

• O Homem é uma entidade social; é de sua natureza viver não isolado, mas em
comvivencia dentro de um grupo orgnizado: em sociedade. Esta tendencia é
natural e orginária, no entanto, alguns autores como Rousseau e Hobbes
consideram a estado de natureza do homem noutra perspectiva. E fundamentam:

• Rousseau – O Homem é bom a sociedade é que o corrompe


• Hobbes (158-1679), diz que o homem é mau, a
socieade é que contribui para esta maldade natural.
Daí a necessidade de Direito
• A convivência em sociedade traduz-se na entre ajuda,
na solidariedade, na divisão do trabalho; e tudo isto só
é possível havendo padrões de conduta, regras que
asseguram a harmonização das actividades entre si.
Como necessário se torna a resolução de conflitos que
a vida social inevitavelmente suscita. “O Direito é
necessário para promover a solidariedade de interesses
e resolver os conflitos”.
• Para que a sociedade progrida é preciso,
porém, mais que pura existencia de normas. É
necessária que a essas normas seja garantida a
maior eficácia. Assim, o Direito caracteriza-se
como uma ordem normativa qu se pretende
eficaz, isto é, procura-se que existem normas e
que sejam respeitadas independemente dos
desejos e vontades dos seus destinatários (das
pessoas a quem se dirigem), e que o
desrespeito seja reparado.
• E para serem eficazes é necessário:

Poder, Força, Autoridade, ou seja:

• O que é que transcende a norma Jurídica, isto


é, o qu é que lhe deu origem?
• As normas jurídicas têm origem no Estado que
constitui o poder político. Este poder reside nos
“órgãos de soberania e trasmitem-se às normas
Jurídicas”. É por via das normas Jurídicas que o
poder legalmente constituido chega aos cidadãos.
ESTADO DE DIREITO

• Foi sempre necessário, o aparecimento de uma


instituição, que situando-se acima da comunidade,
fosse capaz de solucionar, pela aplicacao das leis,
para os diferentes casos que surgissem entre os seus
membros e que providenciasse ao mesmo tempo a
sobrevivência da comunidade. Assim, surge o
Estado.
• Daqui uma estreita depedencia entre o Estado, e os membros da
sociedade.O Estado ao ser ao mesmo tempo autor e interprete das
leis assume-se também como o regulamentador da vida do
homem em sociedade.

• Para tanto, a ordem juridica Estatal sera ordem coerciva, porque


dotada de coação.

• Do que foi dito anteriormente, surge um problema: será que o


Estado é o único detentor da criação do Direito?

• Para alguns teóricos do Direito os defensores da chamada teoria


Estatal, o direito é exclusivamente do estado e é quem tem o
monopólio da sua criação e aplicação.
• A característica fundamental do Direito Estatal
é assim, ma existencia de garantias de eficácia
dos seus precitos;

a coercibilidade é a característica
fundamental das normas.
• Porém para os defensores da chamada teria social, o Direito
não apenas normas, mas também instituição, que não só o
Estado deve consoderar-se como fazendo parte do
ordenamento jurídico: segundo a doutrina social, mconstitui
um erro considerar o Estado como o único cedntro de
formação do Direito; a par do Estado existem uma
pluralidade de instituições com ordens jurídicas
autónomas, como por exemplo a Igreja Católica (Direito
Canónico) ou a Sociedade Internacional ( Direito
Internacional Público)
• J. Baptista Machado, Introdução ao Direitoe ao discurso deo legitimador.
• Prof. João Castro Mendes, Introdução ao estudo do Direito.
• Efectivamente o Direito Estatal é a fiorma mais
importante: mas não é única . Daquí e no seguimento
da intervenção dos poderes públicos na sociedade, no
direito, na política, ou na rconomia, aparecer a
questão do conceito de Estado de Direito em novos moldes.
• Assim, a partir sobretudo do século XIX, o Estado de Direito,
constitui um conjunto de pressupostos formais, como sejam a
separação de poderes, a independencia dos tribunais, e o respeito
pelos direitos subjectivos indispensáveis para a organização do
poder e a garantia dos particulares.
ESPÉCIES DO ESTADO

• Formas de Estado
• A forma de Estado diz respeito à sua estrutura, sua composição
material. À forma como ele se organiza politicamente. Destacam-
se duas principais formas de estabelecimento Estatal:

o Estado Unitário e o
Estado Federativo.
Estado Unitário

• Trás uma única fonte de poder que atende a todo o povo


em todo o território, reunindo as capacidades Legislativa,
Administrativa, Política e a competência constitucional em
um polo único. Este tipo de Estado não comporta
subdivisões internas.
• Estados com extensão territorial não muito grande
conseguem adoptar este modelo com mais sucesso, sendo
ele adoptado, então, por países como Mocambique (artigo
8 CRM), França, Portugal, Itália, Inglaterra e Uruguai.
Estado Federativo
• Ao contrário do Unitário, neste tipo composto
de Estado (a Federação), há a pulverização
interna (com interdependência) de poderes e
atribuições. As capacidades Políticas
Administrativas e Legislativas, então,
distribuídas entre competências de diferentes
entes regionais que detém certa autonomia entre
si mas trabalham sempre harmoniosamente.
• No Brasil, por exemplo, há divisão do território
por estados que possuem capacidades
legislativas, executivas e judiciárias próprias.
Desta forma, existem poderes coexistentes e,
muitas vezes, concorrentes com poder da União,
sendo este incidente sobre todo o território.
• Vê-se que tal divisão não obsta à existência de
unicidade nacional. A repartição de
competências, de rendas, e o poder de auto-
organização que têm os estados não devem
impedir ou turbar a união indissolúvel do Estado.
• Os polos de poder que existem no Estado
federativo são: Federal (chefe do executivo:
Presidente), estadual (chefe do executivo:
Governador), municipal (chefe do executivo:
Prefeito), e do Distrito Federal, um caso à
parte que se compõe como um híbrido entre
estado e município. Cada esfera destas tem
seu próprio poder que atende, não obstante, ao
poder central do Estado, o Poder da União.
• O Estado Federativo é encontrado em países que
têm maior extensão territorial, em que existe
maior complexidade para a regulação e
organização de todo o povo.
• Neste tipo de Estado, a soberania total do Estado
implica, aos entes federativos (subdivisões do
poder), certa autonomia para que exerçam um
poder, ainda que limitado, sobre determinado povo
em determinada extensão territorial.
• A relação entre Ordem Jurídica e Ordem Política, conforme
vimos anteriormente, também tem aplicação neste
contexto. A ordem jurídica da federação em seu todo é a
Constituição, mas as partes menores em que é dividida a
federação, ou seja, os estados, também terão suas “Leis
Maiores”, dado que lhes cabe propor Constituições
Estaduais vinculadas à Constituição Federal.
Estas Constituições Estaduais estabelecem o caminho que os
governantes (que constituem o poder político) do estado
devem obedecer, também observando as regras gerais ditadas
na Constituição Federal; da mesma forma que ocorre com as
Leis Municipais (que seriam as constituições dos municípios),
as quais têm certa autonomia mas devem ater-se única e
Referência bibliográfica
• Cunha, P. Torre & Pereira,A.M.Machado
(1998), Introducao ao Estudo do Direito, ed.rei
dos livros, Porto, Portugal.

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