PROTOCOLO DE CIRURGIA
SEGURA
Check List
Sabrina Vieira
Aliança Mundial
Em 2005, a OMS lançou a Aliança Mundial para
a Segurança do Paciente, com o objetivo de
despertar a consciência profissional, favorecer
as normas e práticas de segurança do paciente e
o comprometimento político para uma melhor
segurança na assistência a saúde e apoiar no
desenvolvimento de boas práticas assistenciais.
“Soluções Simples para a Segurança do
Paciente“.
• 281 milhões de cirurgias no mundo/ ano;
• 1 operação para cada 25 pessoas vivas;
• A taxa de eventos adversos em pacientes internados
é de 3% ano;
• A mortalidade após cirurgias de grande porte é de
0,5%;
• Pelo menos 1 milhão de pacientes morrem a cada ano
durante ou após uma grande cirurgia;
• 7 milhões de pacientes sofrem complicações
cirúrgicas ao ano;
• Pelo menos metade dos casos de eventos
relacionados a cirurgia são evitáveis.
DADOS CONSIDERADOS
...no Brasil
Diante desse cenário, o Ministério da Saúde
em parceria com a Organização Pan-
Americana da Saúde (OPAS/OMS)
apresentou o Manual de Implementação de
Medidas para o projeto Segurança do
Paciente:
“Cirurgias Seguras
Salvam Vidas”
O que é segurança do paciente?
“É a redução de atos não seguros
no sistema de assistência à saúde, assim
como a utilização das melhores práticas
que conduzem a resultados ótimos para
o paciente”.
The Canadian Patient Safety Dictionary.
Canadá, 2006
Análise das causas dos eventos
adversos:
 65% comunicação
 58% orientação, treinamento
 36% avaliação inicial do paciente
 20% disponibilidade da informação
 18% diferenças entre níveis profissionais
 15% ambiente físico
 13% continuidade do cuidado
 12% competências/credenciamento
 12% conformidade com procedimentos
 8% sistemas de alarmes
 8% cultura organizacional
Dados da Joint Commission on Accreditation of Healthcare Organizations -
Janeiro 1995 à Dezembro 2007
Dez princípios para alcançar a Cirurgia Segura
1. Operar o paciente certo e o local cirúrgico certo.
2. Estabelecer métodos conhecidos para impedir danos na administração de anestésicos.
3. Reconhecer e estar efetivamente preparado para a perda de via aérea.
4. Reconhecer e estar efetivamente preparado para o risco de grandes perdas sanguíneas.
5. Evitar a indução de reação adversa a drogas ou reação alérgica sabidamente de risco ao
paciente.
6. Usar, de maneira sistemática, métodos conhecidos para minimizar o risco de infecção
no sitio cirúrgico.
7. Garantir a total retirada de instrumentais, agulhas e compressas das feridas cirúrgicas.
8. Manter seguras e identificadas precisamente todas as amostras de tecidos de pacientes.
9. Comunicar efetivamente e trocar informações vitais para a condução segura da cirurgia.
10. Estabelecer vigilância de rotina através de indicadores em relação a capacidade,
volume e resultados cirúrgicos.
Check list
Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica da
OMS, desenvolvida para controlar o antes,
durante e após a cirurgia, de forma a garantir
comunicação eficaz entre as equipes e reduzir
o risco à vida e ao bem estar dos pacientes
cirúrgicos.
Como funciona? – Etapas:
Antes da indução anestésica - sign in
Antes da incisão da pele - time out
Antes do paciente sair da sala cirúrgica -
sign out
CIRURGIA SEGURA
Estudo em hospitais participantes
da campanha Cirurgia Segura Salva
Vidas da OMS demonstrou que, após a
introdução da utilização do checklist, a
taxa de complicações maiores caiu de
11% para 7% e da mortalidade
hospitalar após grandes operações caiu
de 1,5% para 0,8%.
(New England Journal of Medicine, January 29, 2009)
etapas da cirurgia segura
Acolhendo o paciente cirúrgico:
Envolvimento do paciente desde a internação –
folder explicatvo
Participação na demarcação do
sítio cirúrgico
Aplicação do Check List
ANTES DA INDUÇÃO DA ANESTESIA
• CONFIRMAÇÃO DE IDENTIDADE DO PACIENTE
• CONFIRMAÇÃO DO PROCEDIMENTO
• CONFIRMAÇÃO DO LOCAL DA CIRURGIA
• CONFIRMAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E
INSTRUMENTOS
• REGISTRO DE ALERGIAS E PROBLEMAS
MÉDICOS
Assistência de Enfermagem do Paciente Cirúrgico
Pré
Pós - transporte
Trans
Preparo
ANTES DA INCISÃO
• TEMPO DE “TIME-OUT” (PAUSA)
• VERIFICAÇÃO DAS ALERGIAS
• POSICIONAMENTO DO PACIENTE
• VERIFICAÇÃO DE MARCAÇÃO DO
LOCAL DA CIRURGIA
• PROBLEMAS CRÍTICOS
ANTES DE DEIXAR A SALA DE
CIRURGIA
• VERIFICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS CONTADOS
• REGISTRO DE DROGAS ADMINISTRADAS
• RESULTADOS DO PROCEDIMENTO
• COMUNICAÇÃO DE CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS
• REGISTRO DE QUALQUER PREOCUPAÇÃO OU COMENTÁRIO
DA EQUIPE
“Pode parecer um estranho
princípio enunciar como primeiro
dever de um hospital não causar mal
ao paciente” .
Florence Nightingale,
1859
Obrigada!

05- Check list.pptxiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

  • 1.
  • 2.
    Aliança Mundial Em 2005,a OMS lançou a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente, com o objetivo de despertar a consciência profissional, favorecer as normas e práticas de segurança do paciente e o comprometimento político para uma melhor segurança na assistência a saúde e apoiar no desenvolvimento de boas práticas assistenciais. “Soluções Simples para a Segurança do Paciente“.
  • 3.
    • 281 milhõesde cirurgias no mundo/ ano; • 1 operação para cada 25 pessoas vivas; • A taxa de eventos adversos em pacientes internados é de 3% ano; • A mortalidade após cirurgias de grande porte é de 0,5%; • Pelo menos 1 milhão de pacientes morrem a cada ano durante ou após uma grande cirurgia; • 7 milhões de pacientes sofrem complicações cirúrgicas ao ano; • Pelo menos metade dos casos de eventos relacionados a cirurgia são evitáveis. DADOS CONSIDERADOS
  • 4.
    ...no Brasil Diante dessecenário, o Ministério da Saúde em parceria com a Organização Pan- Americana da Saúde (OPAS/OMS) apresentou o Manual de Implementação de Medidas para o projeto Segurança do Paciente: “Cirurgias Seguras Salvam Vidas”
  • 5.
    O que ésegurança do paciente? “É a redução de atos não seguros no sistema de assistência à saúde, assim como a utilização das melhores práticas que conduzem a resultados ótimos para o paciente”. The Canadian Patient Safety Dictionary. Canadá, 2006
  • 6.
    Análise das causasdos eventos adversos:  65% comunicação  58% orientação, treinamento  36% avaliação inicial do paciente  20% disponibilidade da informação  18% diferenças entre níveis profissionais  15% ambiente físico  13% continuidade do cuidado  12% competências/credenciamento  12% conformidade com procedimentos  8% sistemas de alarmes  8% cultura organizacional Dados da Joint Commission on Accreditation of Healthcare Organizations - Janeiro 1995 à Dezembro 2007
  • 7.
    Dez princípios paraalcançar a Cirurgia Segura 1. Operar o paciente certo e o local cirúrgico certo. 2. Estabelecer métodos conhecidos para impedir danos na administração de anestésicos. 3. Reconhecer e estar efetivamente preparado para a perda de via aérea. 4. Reconhecer e estar efetivamente preparado para o risco de grandes perdas sanguíneas. 5. Evitar a indução de reação adversa a drogas ou reação alérgica sabidamente de risco ao paciente. 6. Usar, de maneira sistemática, métodos conhecidos para minimizar o risco de infecção no sitio cirúrgico. 7. Garantir a total retirada de instrumentais, agulhas e compressas das feridas cirúrgicas. 8. Manter seguras e identificadas precisamente todas as amostras de tecidos de pacientes. 9. Comunicar efetivamente e trocar informações vitais para a condução segura da cirurgia. 10. Estabelecer vigilância de rotina através de indicadores em relação a capacidade, volume e resultados cirúrgicos.
  • 8.
    Check list Lista deVerificação de Segurança Cirúrgica da OMS, desenvolvida para controlar o antes, durante e após a cirurgia, de forma a garantir comunicação eficaz entre as equipes e reduzir o risco à vida e ao bem estar dos pacientes cirúrgicos.
  • 9.
    Como funciona? –Etapas: Antes da indução anestésica - sign in Antes da incisão da pele - time out Antes do paciente sair da sala cirúrgica - sign out
  • 10.
    CIRURGIA SEGURA Estudo emhospitais participantes da campanha Cirurgia Segura Salva Vidas da OMS demonstrou que, após a introdução da utilização do checklist, a taxa de complicações maiores caiu de 11% para 7% e da mortalidade hospitalar após grandes operações caiu de 1,5% para 0,8%. (New England Journal of Medicine, January 29, 2009)
  • 11.
    etapas da cirurgiasegura Acolhendo o paciente cirúrgico: Envolvimento do paciente desde a internação – folder explicatvo Participação na demarcação do sítio cirúrgico Aplicação do Check List
  • 13.
    ANTES DA INDUÇÃODA ANESTESIA • CONFIRMAÇÃO DE IDENTIDADE DO PACIENTE • CONFIRMAÇÃO DO PROCEDIMENTO • CONFIRMAÇÃO DO LOCAL DA CIRURGIA • CONFIRMAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E INSTRUMENTOS • REGISTRO DE ALERGIAS E PROBLEMAS MÉDICOS
  • 14.
    Assistência de Enfermagemdo Paciente Cirúrgico Pré Pós - transporte Trans Preparo
  • 15.
    ANTES DA INCISÃO •TEMPO DE “TIME-OUT” (PAUSA) • VERIFICAÇÃO DAS ALERGIAS • POSICIONAMENTO DO PACIENTE • VERIFICAÇÃO DE MARCAÇÃO DO LOCAL DA CIRURGIA • PROBLEMAS CRÍTICOS
  • 16.
    ANTES DE DEIXARA SALA DE CIRURGIA • VERIFICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS CONTADOS • REGISTRO DE DROGAS ADMINISTRADAS • RESULTADOS DO PROCEDIMENTO • COMUNICAÇÃO DE CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS • REGISTRO DE QUALQUER PREOCUPAÇÃO OU COMENTÁRIO DA EQUIPE
  • 18.
    “Pode parecer umestranho princípio enunciar como primeiro dever de um hospital não causar mal ao paciente” . Florence Nightingale, 1859 Obrigada!