CONCEITOS BÁSICOS DECONCEITOS BÁSICOS DE
EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA
O que é Epidemiologia
MSc. Marcio V. Angelo
Curiosidades etimológicas
• Do grego, Epedeméion (aquele que
visita)
• Epidemia – textos hipocráticos, 2000
AC:
– Epí (sobre)
– Demós (povo)
– Logos (palavra, discurso, estudo)
• Etimologicamente “epidemiologia”
significa: “Ciência do que ocorre com o
povo”
• Revolução Industrial:
– Crescimento das cidades
– Deterioração das condições de vida
– A maioria da população – ambientes
insalubres (pútridos);
• Os movimentos sociais e
revolucionários buscavam soluções
para a crise, e nesse contexto os
estudos sobre as condições de saúde
se intensificam.
Séc. XIX - Bases da Epidemiologia
Séc. XIX - Bases da Epidemiologia
• A “Teoria miasmática” (as doenças
provinham de emanações resultantes
do acúmulo de dejetos), era o
paradigma dominante entre os
estudiosos das condições de saúde, no
séc. XIX
• John Snow – estudos sobre cólera em
Londres (1848/49 a 1853) – foi um dos
poucos a defender a possibilidade de
agentes vivos microscópicos estarem
Séc. XIX - Bases da Epidemiologia
• Fim do século XIX: a Epidemiologia
era uma disciplina ainda embrionária
• Descoberta do micróbio – “agentes
etiológicos específicos eram a causa de
doenças específicas”, desvia a atenção
de todo o conhecimento epidemiológico
até então acumulado sobre a
determinação social da doença.
Séc. XX - O questionamento da unicausalidade
• Insuficiência explicativa do modelo
unicausal diante de inúmeras questões
surgidas com a produção de novos
conhecimentos científicos
• Desenvolvimento da Teoria
ecológica das doenças
infecciosas – a interação entre
agente e hospedeiro ocorre em um
ambiente composto de elementos de
diversas ordens (físicos, biológicos e
sociais)
Séc. XX - O questionamento da unicausalidade
• Era da unicausalidade é suplantada
pelas redes multicausais
• A identificação de vetores de uma série
de doenças parasitárias, como Febre
amarela, Doença de Chagas e
Esquistossomose, adiciona ao agente
causal as variáveis relacionadas à
transmissão do agente.
EPIDEMIOLOGIA MODERNA (a partir da década de 70)
• Nos países em desenvolvimento,
principalmente na América Latina
(momento de profunda crise econômica
e social) renasce o interesse pela
determinação social das doenças
– Epidemiologia social –, que
busca explicação científica para as
condições de saúde da maioria de sua
população, compatível ou piores que as
dos países europeus no século XIX.
Epidemiologia moderna
• A demonstração de que vários fatores
contribuem para a determinação da
doença expandiu o interesse da
Epidemiologia para as doenças crônicas.
• A Epidemiologia das doenças
transmissíveis ainda é da maior
importância nos países em desenvolvimento,
que ainda convivem com doenças tais como
Sarampo, Rubéola, Malária, Dengue e
Toxinfecções alimentares, entre outras.
• Nos países desenvolvidos tornou-se
novamente importante devido à emergência
EpidemiologiaEpidemiologia
• “O estudo dos fatores que determinam
a freqüência e a distribuição das
doenças na coletividades humanas”
(Associação Internacional de Epidemiologia – 1973)
Áreas de atuação da Epidemiologia
• Estudos de causalidade
• Definição da história natural das
doenças
• Descrição do estado de saúde de
populações
• Avaliação de intervenções
História Natural da Doença
Hospedeiro Ambiente
Agente
Vetor
Período epidemiológico Período patológico ( Leavell &
Clark,
1976)
Grau do individuo para
adaptar-se às agressões
produzidas pelo o agente.
A resistência do hospedeiro
é influenciada pelo
comportamento social da
pessoa, genótipo, sistema
imunológico e estado
nutricional.
Influencia a
probabilidade e as
circunstancias do
contato entre o
hospedeiro e o
agente. Inclui os
fatores sociais,
políticos,
econômicos,
serviços de saúde
Biológicos,
químicos e físicos.
Influencias sociais
e psicológicas.
Estrutura epidemiológica da produção
doença
DoençaDoença
Fatores
Imunológicos
Fatores
Nutricionais
Fatores Biológicos
e
Comportamentais
Fatores
Genéticos
Fatores de
serviços
Fatores
sociais
Fatores
espirituais
AmbienteHospedeiro
Agent
e
Epidemiologia
• é o estudo da freqüência, da distribuição e
dos determinantes dos estados ou
eventos relacionados à saúde das
populações e a aplicação destes estudos
no controle dos problemas de saúde
Epidemiologia é o estudo da freqüência, da distribuição e dos determinantes
dos estados ou eventos relacionados à saúde das populações e a aplicação
destes estudos no controle dos problemas de saúde
Estudo: como disciplina básica tem
seus fundamentos no método
científico.
Freqüência e distribuição: preocupa-
se com a freqüência (em números
absolutos e relativos) e com o padrão
de ocorrência dos eventos (em relação
ao tempo, lugar e características das
pessoas).
O
Epidemiologia é o estudo da freqüência, da distribuição e dos determinantes
dos estados ou eventos relacionados à saúde das populações e a aplicação
destes estudos no controle dos problemas de saúde.
Determinantes: questão central
para a Epidemiologia é a busca
das causas e fatores que
influenciam a ocorrência dos
eventos e que irão constituir-se
em evidências para a adoção de
medidas de prevenção e controle.
Epidemiologia é o estudo da freqüência, da distribuição e dos determinantes
dos estados ou eventos relacionados à saúde das populações e a aplicação
destes estudos no controle dos problemas de saúde.
Estados e eventos: no passado a
Epidemiologia ocupava-se das
doenças infecciosas, mas sua
abrangência ampliou-se. Estuda
qualquer agravo à saúde ou
também estados fisiológicos
como gravidez e crescimento.
Epidemiologia é o estudo da freqüência, da distribuição e dos determinantes
dos estados ou eventos relacionados à saúde das populações e a aplicação
destes estudos no controle dos problemas de saúde.
Populações: a Epidemiologia
preocupa-se com a saúde
coletiva, de grupos de indivíduos,
de determinadas comunidades ou
áreas, diferente da clínica que
ocupa-se da ocorrência de
eventos com cada indivíduo.
Epidemiologia é o estudo da freqüência, da distribuição e dos determinantes
dos estados ou eventos relacionados à saúde das populações e a aplicação
destes estudos no controle dos problemas de saúde.
Aplicação:
1. geração conhecimento que embasa a
intervenção através da descrição do
padrão, identificação de fatores de risco,
análise de tendência, de comportamento.
2. Propõe medidas de controle e prevenção.
Base para definição de políticas de saúde.
3. Dá suporte e subsídios para avaliação de
impacto das ações e serviços de saúde.
Classificação da epidemiologia
• Epidemiologia Clássica: estuda as origens
comunitárias dos problemas de saúde da
população.
• Epidemiologia Clínica: estudam doentes
para melhorar o diagnóstico e tratamento
de várias doenças, bem como prognóstico
dos pacientes já afetados pela doença.
PRINCIPIOS BÁSICOS DA
EPIDEMIOLOGIA
• Os agravos não ocorrem , ao acaso, na
população.
• A distribuição desigual dos agravos à saúde
é produto da ação de fatores que distribuem
desigualmente na população.
• O conhecimento dos fatores determinantes
das doenças permite a aplicação de medidas
preventivas e curativas.
CAMPOS DA EPIDEMIOLOGIA
• As doenças infecciosas e enfermidades
carenciais
• Doenças crônicas e degenerativas e os
outros danos à saúde
• Serviços de saúde
• Saúde ambiental
• Saúde ocupacional/trabalhador

2 conceitos básicos de epidemiologia e indicadores de saúde

  • 1.
    CONCEITOS BÁSICOS DECONCEITOSBÁSICOS DE EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA
  • 2.
    O que éEpidemiologia MSc. Marcio V. Angelo
  • 3.
    Curiosidades etimológicas • Dogrego, Epedeméion (aquele que visita) • Epidemia – textos hipocráticos, 2000 AC: – Epí (sobre) – Demós (povo) – Logos (palavra, discurso, estudo) • Etimologicamente “epidemiologia” significa: “Ciência do que ocorre com o povo”
  • 4.
    • Revolução Industrial: –Crescimento das cidades – Deterioração das condições de vida – A maioria da população – ambientes insalubres (pútridos); • Os movimentos sociais e revolucionários buscavam soluções para a crise, e nesse contexto os estudos sobre as condições de saúde se intensificam. Séc. XIX - Bases da Epidemiologia
  • 5.
    Séc. XIX -Bases da Epidemiologia • A “Teoria miasmática” (as doenças provinham de emanações resultantes do acúmulo de dejetos), era o paradigma dominante entre os estudiosos das condições de saúde, no séc. XIX • John Snow – estudos sobre cólera em Londres (1848/49 a 1853) – foi um dos poucos a defender a possibilidade de agentes vivos microscópicos estarem
  • 6.
    Séc. XIX -Bases da Epidemiologia • Fim do século XIX: a Epidemiologia era uma disciplina ainda embrionária • Descoberta do micróbio – “agentes etiológicos específicos eram a causa de doenças específicas”, desvia a atenção de todo o conhecimento epidemiológico até então acumulado sobre a determinação social da doença.
  • 7.
    Séc. XX -O questionamento da unicausalidade • Insuficiência explicativa do modelo unicausal diante de inúmeras questões surgidas com a produção de novos conhecimentos científicos • Desenvolvimento da Teoria ecológica das doenças infecciosas – a interação entre agente e hospedeiro ocorre em um ambiente composto de elementos de diversas ordens (físicos, biológicos e sociais)
  • 8.
    Séc. XX -O questionamento da unicausalidade • Era da unicausalidade é suplantada pelas redes multicausais • A identificação de vetores de uma série de doenças parasitárias, como Febre amarela, Doença de Chagas e Esquistossomose, adiciona ao agente causal as variáveis relacionadas à transmissão do agente.
  • 9.
    EPIDEMIOLOGIA MODERNA (apartir da década de 70) • Nos países em desenvolvimento, principalmente na América Latina (momento de profunda crise econômica e social) renasce o interesse pela determinação social das doenças – Epidemiologia social –, que busca explicação científica para as condições de saúde da maioria de sua população, compatível ou piores que as dos países europeus no século XIX.
  • 10.
    Epidemiologia moderna • Ademonstração de que vários fatores contribuem para a determinação da doença expandiu o interesse da Epidemiologia para as doenças crônicas. • A Epidemiologia das doenças transmissíveis ainda é da maior importância nos países em desenvolvimento, que ainda convivem com doenças tais como Sarampo, Rubéola, Malária, Dengue e Toxinfecções alimentares, entre outras. • Nos países desenvolvidos tornou-se novamente importante devido à emergência
  • 11.
    EpidemiologiaEpidemiologia • “O estudodos fatores que determinam a freqüência e a distribuição das doenças na coletividades humanas” (Associação Internacional de Epidemiologia – 1973)
  • 12.
    Áreas de atuaçãoda Epidemiologia • Estudos de causalidade • Definição da história natural das doenças • Descrição do estado de saúde de populações • Avaliação de intervenções
  • 13.
    História Natural daDoença Hospedeiro Ambiente Agente Vetor Período epidemiológico Período patológico ( Leavell & Clark, 1976) Grau do individuo para adaptar-se às agressões produzidas pelo o agente. A resistência do hospedeiro é influenciada pelo comportamento social da pessoa, genótipo, sistema imunológico e estado nutricional. Influencia a probabilidade e as circunstancias do contato entre o hospedeiro e o agente. Inclui os fatores sociais, políticos, econômicos, serviços de saúde Biológicos, químicos e físicos. Influencias sociais e psicológicas.
  • 14.
    Estrutura epidemiológica daprodução doença DoençaDoença Fatores Imunológicos Fatores Nutricionais Fatores Biológicos e Comportamentais Fatores Genéticos Fatores de serviços Fatores sociais Fatores espirituais AmbienteHospedeiro Agent e
  • 15.
    Epidemiologia • é oestudo da freqüência, da distribuição e dos determinantes dos estados ou eventos relacionados à saúde das populações e a aplicação destes estudos no controle dos problemas de saúde
  • 16.
    Epidemiologia é oestudo da freqüência, da distribuição e dos determinantes dos estados ou eventos relacionados à saúde das populações e a aplicação destes estudos no controle dos problemas de saúde Estudo: como disciplina básica tem seus fundamentos no método científico. Freqüência e distribuição: preocupa- se com a freqüência (em números absolutos e relativos) e com o padrão de ocorrência dos eventos (em relação ao tempo, lugar e características das pessoas). O
  • 17.
    Epidemiologia é oestudo da freqüência, da distribuição e dos determinantes dos estados ou eventos relacionados à saúde das populações e a aplicação destes estudos no controle dos problemas de saúde. Determinantes: questão central para a Epidemiologia é a busca das causas e fatores que influenciam a ocorrência dos eventos e que irão constituir-se em evidências para a adoção de medidas de prevenção e controle.
  • 18.
    Epidemiologia é oestudo da freqüência, da distribuição e dos determinantes dos estados ou eventos relacionados à saúde das populações e a aplicação destes estudos no controle dos problemas de saúde. Estados e eventos: no passado a Epidemiologia ocupava-se das doenças infecciosas, mas sua abrangência ampliou-se. Estuda qualquer agravo à saúde ou também estados fisiológicos como gravidez e crescimento.
  • 19.
    Epidemiologia é oestudo da freqüência, da distribuição e dos determinantes dos estados ou eventos relacionados à saúde das populações e a aplicação destes estudos no controle dos problemas de saúde. Populações: a Epidemiologia preocupa-se com a saúde coletiva, de grupos de indivíduos, de determinadas comunidades ou áreas, diferente da clínica que ocupa-se da ocorrência de eventos com cada indivíduo.
  • 20.
    Epidemiologia é oestudo da freqüência, da distribuição e dos determinantes dos estados ou eventos relacionados à saúde das populações e a aplicação destes estudos no controle dos problemas de saúde. Aplicação: 1. geração conhecimento que embasa a intervenção através da descrição do padrão, identificação de fatores de risco, análise de tendência, de comportamento. 2. Propõe medidas de controle e prevenção. Base para definição de políticas de saúde. 3. Dá suporte e subsídios para avaliação de impacto das ações e serviços de saúde.
  • 21.
    Classificação da epidemiologia •Epidemiologia Clássica: estuda as origens comunitárias dos problemas de saúde da população. • Epidemiologia Clínica: estudam doentes para melhorar o diagnóstico e tratamento de várias doenças, bem como prognóstico dos pacientes já afetados pela doença.
  • 22.
    PRINCIPIOS BÁSICOS DA EPIDEMIOLOGIA •Os agravos não ocorrem , ao acaso, na população. • A distribuição desigual dos agravos à saúde é produto da ação de fatores que distribuem desigualmente na população. • O conhecimento dos fatores determinantes das doenças permite a aplicação de medidas preventivas e curativas.
  • 23.
    CAMPOS DA EPIDEMIOLOGIA •As doenças infecciosas e enfermidades carenciais • Doenças crônicas e degenerativas e os outros danos à saúde • Serviços de saúde • Saúde ambiental • Saúde ocupacional/trabalhador

Notas do Editor

  • #10 trabalho de Doll, Hill e colabs., desenvolvido durante a década de 50 e publicado em 1964, sobre a relação entre o hábito de fumar cigarros e o câncer de pulmão ilustra os mais recentes avanços da Epidemiologia. Valorizando as observações clínicas que vinham fazendo esta correlação, promoveram um estudo de coorte entre médicos britânicos por um período de 10 anos.
  • #12 A epidemiologia tem sido definida de várias maneiras. Com a evolução dos estudos sobre as doenças que afetam a população, o conceito de epidemiologia é amplo, assim como conceito ampliado de saúde.
  • #14 Geralmente a epidemiologia se debruça na história natural da doença, o nome dado ao conjunto de processos interativos de uma tríade de fatores: hospedeiro, o agente e ambiente. Para muitas doenças é importante adicionar um quarto fator. Os fatores do hospedeiro são responsáveis pelo grau em que o individuo pode-se adaptar às agressões produzidas pelo o agente. A resistência do hospedeiro é influenciada pelo comportamento social da pessoa, genótipo, sistema imunológico e estado nutricional. O meio ambiente influencia a probabilidade e as circunstancias do contato entre o hospedeiro e o agente. O ambiente inclui os fatores sociais, políticos, econômicos.Os fatores de serviços também estão incluídos no ambiente. Os agentes são biológicos, químicos e físicos . Os agente biológicos não incluem somente os microorganismos infecciosos, mas também os alérgicos e até mesmo, algumas circunstancias, vacinas, antibióticos, alimentos(dieta rica em lipídios). Os agentes químicos são as substancia tóxicas e poeiras que podem causar doença aguda ou crônica. Os agentes físicos incluem a energia cinética: ferimento por arma de fogo, acidentes de veículos, calor, frio, baralho. Os epidemiologistas estão estudando agora a extensão das influencias sociais e psicológicas como agentes na produção das doenças. A história natural da doença, tem desenvolvimento em dois períodos: epidemiológico e patológico. O primeiro o interesse é dirigido para as relações suscetível – ambiente (interação de fatores) ; no segundo, interessam as modificações que se passam no organismo vivo (primeiras alterações, sintomas , avanço da doença, convalescença).
  • #15 Estrutura epidemiológica da produção doença: As pré-condições que condicionam a produção de doença, seja em indivíduos seja em coletividades humanas , estão de tal forma interligadas, e na sua organização, são tão interdependentes, que seu conjunto forma estrutura reconhecida pela denominação epidemiológica. A estrutura epidemiológica que tem funcionamento sistêmico, é formada pelos fatores vinculados ao hospedeiro ou suscetível e ao ambiente, e incluindo aí o agente etiológico. Conjunto este dotado de uma organização interna que define as suas interações e também é responsável pela produção da doença.
  • #16 Assim uma definição mais precisa do termo epidemiologia não é fácil: sua temática é dinâmica e seu objeto é complexo: Pode-se de uma maneira simplificada conceituá-la:é o estudo da freqüência, da distribuição e dos determinantes dos estados ou eventos relacionados à saúde das populações e a aplicação destes estudos no controle dos problemas de saúde
  • #21 A EPIDEMIOLOGIA TEM COMO OBJETIVO PRINCIPAL CONCORRER PARA CONTROLE DOS PROBLEMAS DE SAÚDE DA POPULAÇAO ATRAVÉS DO MELHOR CONHECIMENTO DA SITUAÇAO DE SAÚDE , DE SEUS FATORES DETERMINANTES E DAS MELHORES OPORTUNIDADES DE PREVENÇAO, DA CURA E REABILITAÇAO. Estas três forma DE USO DA EPIDEMIOLOGIA FORNECEM VALIOSOS SUBSIDIOS PARA AUXILIAR AS DECISÕES , SEJA NO NÓVEL COLETIVO SEJA EM NÍVEL INDIVIDUAL.
  • #22 Classificação da epidemiologia Alguns autores fazem uma distinção entre a epidemiologia clássica e epidemiologia clinica. A epidemiologia clássica está voltada para população e estuda as origens comunitárias dos problemas de saúde, particularmente aqueles relacionadas à nutrição , ao meio ambiente, comportamento humano e ao estado psicológico, social e espiritual da população. Estão interessado em descobrir fatores de riscos que podem ser alterados para prevenir ou retardar a morte. A epidemiologia clinica , embora use a o delineamento de pesquisa e estatísticas semelhantes , estudam pacientes em locais de cuidado saúde para melhorar o diagnóstico e tratamento de várias doenças, bem como prognóstico para pacientes já afetados pela doença.
  • #23 Os princípios básicos da epidemiologia: Os agravos não ocorrem , ao acaso, na população. A distribuição desigual dos agravos à saúde é produto da ação de fatores que distribuem desigualmente na população. A elucidação destes fatores responsáveis pela distribuição das doenças é uma preocupação da epidemiologia. Ë o seu principal objetivo. O conhecimento dos fatores determinantes das doenças permite a aplicação de medidas preventivas e curativas, Direcionadas a alvos específicos, cientificamente identificados resulta o aumento de eficácia das intervenções.
  • #24 CAMPOS DA EPIDEMIOLOGIA A evolução da epidemiologia como disciplina , a área de conhecimento se tornou abrangente. As doenças infecciosas e enfermidades carenciais No passados , o alvo da epidemiologia era representado pelas doenças que se apresentavam sob forma de epidemias, bem como as de cólera, varíola, tifo e febre amarela- afecção agudas e que sempre alarmaram a população, e geralmente um agente etiológico bem específico. Para possibilitar a detecção precoce de epidemias , ficou logo evidente a conveniência de se estudar em seus períodos epidêmicos, pois a a epidemia é apenas uma fase na evolução do processo mórbido na coletividade. Por isso os estudiosos passaram a vigiar , de maneira contínua a ocorrência e a distribuição das doenças agudas. O sucesso alcançado com aplicação semelhante abordagem na investigação das doenças infecciosas de evolução aguda concorreu para estendê-la ao estudo das doenças infecciosas de evolução crônica. Outras doenças cujo comportamento assemelhava-se as doenças transmissíveis , como as nutricionais, em especial a pelagra e beberberi – passaram também a ser pesquisadas. Doenças crônicas e degenerativas e os outros danos à saúde . Com a diminuição da mortalidade por doenças infecciosas, envelhecimento da população e a mudança do perfil de morbidade, fatos que ocorreram primeiramente em paises desenvolvidos, fizeram levar o campo da epidemiologia se tornar mais abrangente, passando a compreender o estudos de doenças crônicas do tipo degenerativa, as anomamalias congênitas e muitos outro eventos como acidentes, envenenamentos. Daí, pode dizer hoje que o objeto da epidemiologia é reapresentado por qualquer dano ou agravo à saúde estudados em termos de população. Ao contrario das doenças infecciosas, estas doenças não tem um agente etiológico ou fatores específicos o que torna mais complexo a investigação etiológica para cada doença diagnosticada (São exemplo de investigação epidemiológica o hábito de fumar , peso ao nascer, fadiga profissional, consumo de drogas). Serviços de Saúde: A assistência aos doentes e as práticas preventivas representam fatores que intervêm na distribuição e na ocorrência das doenças na população. Conseqüentemente os serviços de saúde também passaram a ser abordados no quadro referencial da epidemiologia. Os estudos epidemiológicos de serviços de saúde ao realizados com objetivos diversos, por exemplo, conhecer a situação de cobertura populacional ou a qualidade do atendimento, com intuito de identificar problemas e a assim investigar suas causas e propor soluções compatíveis e avaliá-las com métodos utilizados em epidemiologia.