2. INTRODUÇÃO À SAÚDE DO IDOSO_Qualidade de vida na 3ª idade (1).pdf
1.
INTRODUÇÃO A SAÚDEDO IDOSO
QUALIDADE DE VIDA NA TERCEIRA
IDADE
PROFª MSC LAUREN R FREIRE
2.
OBJETIVOS
• Abordar asalternativas mais adequadas quanto a melhoria da
qualidade de vida da pessoa idosa.
• Conhecer os meios práticos e eficazes para o cuidador de
idosos oferecer ao idoso conforto, saúde e bem estar
biopsicossocial.
•
3.
INTRODUÇÃO
Diante da realidadeinquestionável das transformações
demográficas iniciadas no último século e que nos fazem observar
uma população cada vez mais envelhecida, evidencia-se a
importância de garantir aos idosos não só uma sobrevida maior,
mas também uma boa qualidade de vida.
4.
1. ESTATÍSTICA
No Brasil,de acordo com o censo do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), a porcentagem da população com
65 anos ou mais cresceu de 5,9%, em 2000, para 7,4%, em 2010.
(2) Este aumento do número de idosos repercute na utilização dos
serviços de saúde, que apresentam maior prevalência de doenças
e incapacidades, bem como fragilidade biológica.
5.
2. QUALIDADE DEVIDA
O conceito de qualidade de vida está relacionado à auto-estima e
ao bem-estar pessoal e abrange uma série de aspectos como a
capacidade funcional, o nível socioeconômico, o estado emocional,
a interação social, a atividade intelectual, o autocuidado, o suporte
familiar, o próprio estado de saúde, os valores culturais, éticos e a
religiosidade , o estilo de vida, a satisfação com o emprego e/ou
com atividades diárias e o ambiente em que se vive.
6.
2. QUALIDADE DEVIDA
Para algumas pessoas há o medo da velhice, da solidão e o senso de sentir-
se menos competente para realizar suas atividades cotidianas ou sua
capacidade de tomar decisões e governar sua vida influencia na maneira
como cada um enfrenta e vive o envelhecimento.
O idoso ativo se baseia em três pilares: participação social, cuidados com a
saúde e proteção ao idoso.
7.
2. QUALIDADE DEVIDA
A capacidade de poder realizar as atividades cotidianas, desde as mais
básicas como alimentar-se, tomar banho e andar, até as mais complexas
como administrar as finanças e realizar atividades de lazer, são fundamentais
para uma vida plena.
Para isso o idoso precisa estar com suas plenas capacidades físicas, mentais
e emocionais, a fim de poder cuidar da própria vida e dar sentido para a
própria existência.
8.
2. QUALIDADE DEVIDA
Idosos que não conseguem se adaptar a essas mudanças acabam se
isolando socialmente diminuindo a interação com outras pessoas, o que pode
levar a perda da satisfação com a própria vida, do prazer e da motivação,
comprometendo suas capacidades físicas, intelectuais e emocionais.
Diferentemente do modo como o processo de envelhecimento populacional
ocorreu nos países desenvolvidos, no Brasil as melhores condições de saúde,
habitação, saneamento básico e alimentação, se processa de maneira lenta e
em um contexto de desigualdades sociais e economia frágil, sem as
modificações estruturais que respondem às demandas do grupo etário
emergente.
9.
3. O CUIDADORE SUA PARTICIPAÇÃO NA MELHORA DA
QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO
A cultura brasileira evidencia a crença de que o cuidado de um idoso deve ser
desenvolvido pela própria família em domicílio. Isso é constatado
especialmente se o indivíduo dependente for o cônjuge, os pais ou os avós.
As necessidade de cuidados ininterruptos, do difícil manejo das manifestações
psiquiátricas, somadas a questões emocionais anteriores à instalação da
doença.
Evidencia-se que cuidadores estão ainda mais expostas a uma elevada
sobrecarga emocional e física assim como quanto maior o número de meses
que o cuidador está nessa atividade, maior a sobrecarga apresentada
10.
3. O CUIDADORE SUA PARTICIPAÇÃO NA MELHORA DA
QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO
Recentemente, estudos vêm demonstrando que cuidadores informais
(familiares) ou não profissionais apresentam uma pior percepção de sua
qualidade de vida, quando comparados a cuidadores profissionais.
Como consequência, vivem em uma intensa rotina, que sobrecarrega o
indivíduo e muitas vezes leva ao adoecimento.
11.
3. O CUIDADORE SUA PARTICIPAÇÃO NA MELHORA DA
QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO
Estudos revelam a importância de se ter a colaboração de membros da
família. O auxílio em poucas tarefas, ou mesmo por meio de visitas, já
será percebido como uma forma de apoio.
Sentir-se sozinho diante da exposição prolongada a situações altamente
estressantes é um dos fatores que mais contribui para o esgotamento
geral do indivíduo.
12.
3. O CUIDADORE SUA PARTICIPAÇÃO NA MELHORA DA
QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO
Características do cuidador de idosos: empatia e o respeito, identifique
os sinais e sintomas que apontem para um possível problema de saúde
mais comum na idade avançada, estimule as relações e encoraje a
busca pelo protagonismo.
Cuidar é também perceber a outra pessoa como ela é, e como se
mostra, seus gestos e falas, sua dor e limitação.
13.
3. O CUIDADORE SUA PARTICIPAÇÃO NA MELHORA DA
QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO
Segundo o Ministério da Saúde o cuidador é um ser humano de
qualidades especiais, expressas pelo forte traço de amor à humanidade,
de solidariedade e de doação.
O papel do cuidador ultrapassa o simples acompanhamento das
atividades diárias dos indivíduos, sejam eles saudáveis, enfermos e/ou
acamados, em situações de risco ou fragilidade, seja nos domicílios
e/ou em qualquer tipo de instituição na qual necessite de atenção ou
cuidado diário.
14.
3. O CUIDADORE SUA PARTICIPAÇÃO NA MELHORA DA
QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO
O cuidador é a pessoa responsável pela operacionalização das ações,
tendo a responsabilidade de preocupação integral com o ser humano
que está sendo assistido e não somente com as tarefas a serem
realizadas.
Aquele que exerce a função de cuidar de pessoas dependentes numa
relação de proximidade física e afetiva – o cuidador pode ser desde um
parente, que assume o papel a partir das relações familiares, até um
profissional, especialmente treinado para tal fim.
15.
3. O CUIDADORE SUA PARTICIPAÇÃO NA MELHORA DA
QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO
Os cuidadores são classificados em duas categorias, são elas:
• Cuidador Remunerado: uma pessoa treinada com conhecimento
específico sobre a função que está exercendo e que recebe uma
remuneração mediante a atividade que realiza. Também é denominado
como cuidador formal.
• Cuidador Não Remunerado: é um amigo, familiar, vizinho, enfim, uma
pessoa que por possuir algum vínculo, realiza os cuidados ao ser
humano dentro de um domicílio. Também denominado como cuidador
informal.
16.
3. O CUIDADORE SUA PARTICIPAÇÃO NA MELHORA DA
QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO
O Ministério da Saúde (2008 p. 08) por sua vez, descreve as principais
tarefas que fazem parte da rotina do cuidador como:
• Atuar como elo entre a pessoa cuidada, a família e a equipe de saúde;
• Escutar, estar atento e ser solidário com a pessoa cuidada;
• Ajudar nos cuidados de higiene;
• Estimular e ajudar na alimentação;
• Ajudar na locomoção e atividades físicas;
• Estimular atividades de lazer e ocupacionais;
• Realizar mudança de posição na cama e na cadeira, e massagem de
conforto;
17.
3. O CUIDADORE SUA PARTICIPAÇÃO NA MELHORA DA
QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO
• Administrar as medicações, conforme a prescrição e orientação da
equipe de saúde;
• Comunicar à equipe de saúde sobre mudanças no estado de saúde da
pessoa cuidada;
• Outras situações que se fizerem necessárias para a melhoria da
qualidade de vida e recuperação da saúde dessa pessoa.
18.
CONCLUSÃO
A qualidade devida é definida como a percepção de cada indivíduo, e seu
posicionamento no contexto cultural e no sistema de valores da sociedade em
que vive. É modelada por meio dos domínios social, ambiental, físico e
psicológico e pelos fatores que os compõem e os regulam positiva e
negativamente.
Faz-se necessário ampliar cada vez mais o foco de atenção aos idosos e
desenvolver estratégias de planejamento, com a implementação e a avaliação
de programas de promoção de saúde do idoso, garantindo melhores
condições de vida e saúde, de modo a propiciar um envelhecimento saudável
e, consequentemente, uma melhor qualidade de vida.
19.
MATERIAL DE APOIO
Linkspara auxílio em estudos
Parte 1: Envelhecimento
https://www.youtube.com/watch?v=NCABX9mXueM
Parte 2
Guia Prático do Cuidador de Idosos (PDF)
Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_pratico_cuidador.pdf
20.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CORRENTE, E.Jet al. Qualidade de Vida na Terceira Idade. Revista Brasileira Epidemiologia, São Paulo, 2005; Vol 8, nº 3. P. 246-
52. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbepid/v8n3/06.pdf. Acesso em:13 de abril de 2020.
MIRANDA, R. Adaptar-Se Ao Envelhecimento Garante Mais Qualidade De Vida Na Terceira Idade. 2016. Disponível em:
https://www.minhavida.com.br/bem-estar/materias/17369-adaptar-se-ao-envelhecimento-garante-mais-qualidade-de-vida-na-terceira-id
ade
. Acesso em 13 de abril de 2020.
GANASSOLI, C et al. Qualidade De Vida Na Terceira Idade: Prevalência De Fatores Intervenientes. Revista Sociedade Brasileira
Clinica Medica. 2017, jul/set, v. 15, n. 3, p. 146-9. Disponível em:
http://docs.bvsalud.org/biblioref/2017/11/875192/sbcm_153_146-149.pdf. Acesso em: 13 de abril de 2020.
BÓS, G,J,A et al. Sobrecarga e percepção de qualidade de vida em cuidadores de idosos do Núcleo de Atendimento à Terceira
Idade do Exército (Natiex). Revista Brasileira Geriatria Gerontologia, Rio de Janeiro, 2011; v. 14, n.3, p. 511-519. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/rbgg/v14n3/v14n3a11.pdf. Acesso em : 13 de abril de 2020.
O Papel do Cuidador de Idosos. Disponível em:
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/o-papel-do-cuidador-de-idosos/19799. Acesso em 13 de abril
de 2020.