Pontifícia Universidade Católicado Rio de Janeiro - PUC-Rio
Departamento de Química
Prof. Dr. Leonã S. Flores
24/05/2022
Química de organometálicos
2.
2
QUÍMICA DE ORGANOMETÁLICOS
Departamentode Química
Aula 1
1) Introdução e principais conceitos
2) Arranjos espaciais e tipos de ligantes (hapticidade)
3) Nomenclatura
4) Regra dos 16/18 elétrons (contagem do nº de elétrons)
Aula 2
1) Síntese, efeitos estéricos e principais reações;
2) Caracterizações
3) Aplicações
4
Departamento de Química
1)Só ocorre com metais com
preenchimento > d2
2) Os orbitais π* dos ligantes
estabilizam os orbitais d;
aumentando o ∆
RETRODOAÇÃO
5.
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Departamento de Química
1)Só ocorre com metais com
preenchimento > d2
2) Os orbitais π* dos ligantes
estabilizam os orbitais d;
aumentando o ∆
RETRODOAÇÃO
6.
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Departamento de Química
1)Só ocorre com metais com
preenchimento > d2
2) Os orbitais π* dos ligantes
estabilizam os orbitais d;
aumentando o ∆
RETRODOAÇÃO
7.
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EFEITO DA PERIODICIDADE
Departamentode Química
1) Estrutura
2) Energia
3) Reatividade
A formação e a quebra da ligação Metal-Carbono (M-C) são fundamentais para
a química dos organometálicos
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Departamento de Química
"Aquímica de organometálicos trata dos compostos nos quais um grupo
orgânico se encontra ligado, através de um carbono, a um átomo menos
eletronegativo do que o carbono”
DEFINIÇÕES
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NOMENCLATURA
Departamento de Química
Seexistem átomos de C da molécula insaturada coordenados ao
metal → o nome do ligante é precedido por “η” (eta) com um número
arábico como superscrito na parte direita indicando quantos átomos
de C estão ligados → leia-se “hapto”
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NOMENCLATURA
Departamento de Química
COMPOSTOSORGANOMETÁLICOS
1) Nomeados de acordo com a regra D-3 da IUPAC: ligantes nomeados em
ordem alfabética seguido pelo nome do metal.
Exemplo:
(CH3)2(C2H5)2Sn → dietildimetil estanho
2) Grupos 14 e 15: considerados como derivados dos seus hidretos binários
= terminação ANO, análogo aos alcanos.
Exemplo:
(CH3)3P → trimetilfosfano ou trimetilfosfina
27.
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NOMENCLATURA
Departamento de Química
COMPOSTOSORGANOMETÁLICOS
3) Complexos aniônicos → terminação ATO, juntamente com a carga do ânion ou o
número de oxidação do átomo central metálico.
Exemplo:
Na[(C2H5)3Sn] → trietilestanato(1-) de sódio ou trietilestanato(II) de sódio
4) Complexos envolvendo hidrocarbonetos insaturados → pelo menos 2 carbonos
estão coordenados ao metal.
Exemplo:
Fe(C5H5)2 → di(ciclopentadienil)ferro
28.
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CONTAGEM DE ELÉTRONS
Problema:
qualé a composição de um composto
organometálico formado entre Cr e CO?
Departamento de Química
Analogia à Regra do octeto
(8ē de valência)
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CONTAGEM DE ELÉTRONS
Problema:
qualé a composição de um composto
organometálico formado entre Cr e CO?
Z(Cr) = 24 → gás nobre correspondente
Z(Kr) = 36 → Faltam 12 elétrons → Se
cada ligante doa um par → então o Cr
fará 6 ligações com CO.
Departamento de Química
30.
• Faltam 12elétrons para alcançar os
18, então forma seis ligações com
seis ligantes carbonilos.
• Geometria será octaédrica 30
CONTAGEM DE ELÉTRONS
Problema:
qual é a composição de um composto
organometálico formado entre Cr e CO?
(Regra dos 18 elétrons ou número
atômico efetivo - NAE)
• Precisa saber a configuração da
camada de valência do elemento central:
Cr = 3d5
4s1
- 6 elétrons.
Departamento de Química
31.
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CONTAGEM DE ELÉTRONS
•Deve-se levar em conta a natureza do substituinte
• O número de substituintes e de elétrons total permite muitas vezes prever a
estrutura e reatividade
• Os dois modelos conduzem ao mesmo resultado
Departamento de Química
MODELO COVALENTE MODELO IÔNICO
32.
32
CONTAGEM DE ELÉTRONS
•usa o número de ē que seriam
doados por ligantes se fossem
neutros.
• Ligantes inorgânicos simples são
considerados como doadores de
elétrons igual a sua carga
negativa como íons livres.
Departamento de Química
MODELO COVALENTE MODELO IÔNICO
• Este método considera que ligantes
doarão pares de elétrons para o
metal.
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CONTAGEM DE ELÉTRONS
LigantesL: provém 2 ē
Ligantes X: provém 1 ē
Ligantes LlXx: provém mais de 2 ē
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Ligantes L: provém 2 ē
Ligantes X: provém 2 ē
Ligantes LlXx: provém mais de 2 ē
MODELO COVALENTE MODELO IÔNICO
Ligante na forma NEUTRA Ligante atua como BASE DE LEWIS
O estado de oxidação é
dado posteriormente
Deduz-se o estado de oxidação do
metal
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PRÓXIMA AULA
Departamento deQuímica
Aula 2
1) Síntese, efeitos estéricos e principais reações;
2) Caracterizações
3) Aplicações
Exercício
1) Nomenclatura;
2) Contagem de ē, pelos métodos
covalente e iônico
3) Estados de oxidação
Slide 15
40.
40
META:
• Apresentar aestrutura e métodos de síntese de
alguns compostos organometálicos;
• Apresentar algumas aplicações dos compostos
organometálicos;
OBETIVOS:
Ao final desta aula, o aluno deverá:
• Conhecer a estrutura e métodos de síntese de
alguns compostos organometálicos;
• Conhecer algumas aplicações dos compostos
organometálicos;
PRÉ-REQUISITOS:
• Compreender os conceitos mais
básicos, tais como a estrutura
atômica e Classificação periódica dos
elementos representativos e de
transição; Teorias de ligação
aplicadas aos complexos.
Aula de hoje:
1) Introdução e principais conceitos
2) Arranjos espaciais e tipos de ligantes
(hapticidade)
3) Nomenclatura
4) Regra dos 16/18 elétrons (contagem
do nº de elétrons)
Notas do Editor
#1 Boa tarde a todos, tudo bem?
O tema da aula de hoje é “A química de organometálicos”
#2 Antes de dar início, gostaria de apresentar um panorama geral do que será visto sobre este tema na disciplina.
Este tema será dividido em duas aulas, onde na aula de hoje, vou introduzir o tema abordando aspectos mais gerais sobre os compostos organometálicos; tais como as suas características, importâncias, diversidade estrutural; nomenclaturas...enfim, aspectos que tornam estes compostos realmente notáveis dentro da química inorgânica.
#3 Para introduzir o assunto, é importante fazermos um retrospecto sobre a química de coordenação dos complexos de Werner, como visto na disciplina de Inorgânica 1.
Na química destes complexos ditos tradicionais, vimos que o carbono não está primordialmente ligado ao metal.
Basicamente, os ligantes se comportam como bases de lewis doando pares de elétrons a um centro metálico que atua como um ácido de lewis polivalente.
Vimos diversos aspectos relacionados à formação destes complexos, tais como a sua estereoquímica, o efeito quelato, a labilidade de ligantes, as teorias ácido-base aplicadas a estes complexos; a aplicação das teorias de ligação para explicar a formação desses compostos etc.
Por isso, nesse retrospecto cabe enfatizar o que nós vimos quando estudamos a retrodoação
Nós vimos que o NH2 e NH3 são bons doadores sigma, mas não são bons receptores pi; diferente da molécula de CO
O exemplo do CO vai ajudar a compreender a química compostos organometalicos, que possuem ligantes que são pi ácidos, ou seja, conseguem receber a densidade eletrônica do metal facilmente
#4 Bom, então este ligante tende a ser de campo forte, formando uma forte ligação METAL-LIGANTE.
Inicialmente, observamos uma ligação sigma com o metal e, em seguida, observamos que ocorre a retrodoação envolvendo orbitais d do METAL e os orbitais pi* dos ligantes. De forma que quanto mais forte a ligação sigma, mais os ligantes são estabilizados por acomodarem os orbitais d do metal; aumentando o valor de delta.;
#13 . B-12 struc- ture showed the existence of a metal-carbon bond and the corrinoid ligand system, not previously encountered in natural compounds. A completely new field of organometallic chemistry emerged from this finding. D. Hodgkin was the first scien- tist who used X-ray diffraction to determine the structure of biologically active molecules (Fig. 6)
#14 . B-12 struc- ture showed the existence of a metal-carbon bond and the corrinoid ligand system, not previously encountered in natural compounds. A completely new field of organometallic chemistry emerged from this finding. D. Hodgkin was the first scien- tist who used X-ray diffraction to determine the structure of biologically active molecules (Fig. 6)