SONDAGEM 
INDÚSTRIA DA 
CONSTRUÇÃO 
Atividade continua em queda 
O desaquecimento da indústria da construção continuou em setembro e o cenário negativo dos me-ses 
anteriores se intensificou. As quedas tanto do nível de atividade como do número de empregados 
foram mais intensas e disseminadas pelo setor. 
A utilização da capacidade de operação manteve-se em 67% em setembro de 2014, três pontos percen-tuais 
abaixo do registrado nos meses de setembro de 2013 e 2012. O índice de nível de atividade efetiva 
em relação ao usual recuou para 38,8 pontos e situa-se, pela primeira vez na série, abaixo dos 40 pontos. 
Como reflexo do cenário adverso, as empresas do setor mostram insatisfação crescente com suas 
margens de lucro e situação financeira. O acesso ao crédito permanece difícil. 
As perspectivas também são cada vez mais negativas. Em outubro, os empresários da construção 
mostram pessimismo maior do que no mês anterior. 
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Indicadores CNI 
ISSN 2317-7322 • Ano 5 • Número 9 • Setembro de 2014 
DESEMPENHO MENSAL DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO 
Indicador AGO/14 SET/14 O que representa 
EVOLUÇÃO DO NÍVEL DE ATIVIDADE 43,0 42,3 Queda disseminada do nível de atividade 
Nº DE EMPREGADOS 43,5 43,1 Manutenção do ritmo de queda 
UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE DE OPERAÇÃO 67% 67% Uso da capacidade estável 
NÍVEL DE ATIVIDADE EFETIVO EM RELAÇÃO AO USUAL 41,4 38,8 Nível de atividade se afasta do usual 
CONDIÇÕES FINANCEIRAS NO TRIMESTRE 
Indicador II-14 III-14 O que representa 
MARGEM DE LUCRO OPERACIONAL 41,4 39,3 Margem de lucro mais insatisfatória 
PREÇO MÉDIO DAS MATÉRIAS-PRIMAS 59,1 62,0 Aumento dos preços mais acelerado 
SITUAÇÃO FINANCEIRA 45,1 44,5 Insatisfação estável 
ACESSO AO CRÉDITO 37,9 37,8 Manutenção da dificuldade de acesso ao crédito 
EXPECTATIVAS 
Indicador SET/14 OUT/14 O que representa 
NÍVEL DE ATIVIDADE 48,4 47,3 Expectativa mais negativa 
NOVOS EMPREENDIMENTOS E SERVIÇOS 48,5 47,4 Expectativa mais negativa 
COMPRAS DE INSUMOS E MATÉRIAS-PRIMAS 47,5 46,5 Expectativa mais negativa 
NÚMERO DE EMPREGADOS 47,7 46,8 Expectativa mais negativa 
Indicadores variam no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam evolução positiva, estoque acima do planejado, utilização da capacidade instalada acima do usual, 
satisfação com a margem de lucro operacional e a situação financeira, facilidade no acesso ao crédito, aumento no preço médio das matérias-primas ou expectativa positiva.
A contínua queda na atividade se traduz em for-te 
desaquecimento do setor. O índice de nível de 
atividade em relação ao usual também é o menor 
da série. A utilização da capacidade de operação 
ficou em 67% em setembro de 2014, uma queda 
de 3 pontos percentuais na comparação com os 
meses de setembro de anos anteriores. 
Evolução do nível de atividade Linha divisória 
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Sondagem Indústria da Construção 
ISSN 2317-7322 • Ano 5 • Número 9 • Setembro de 2014 
DESEMPENHO MENSAL DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO 
Evolução do nível de atividade 
Nota: 
Indicador varia no 
intervalo de 0 a 
100. Valores acima 
de 50 indicam 
aumento do nível 
de atividade frente 
ao mês anterior. 
Queda na atividade e no emprego 
A indústria de construção mostra tendência 
de queda na atividade. O índice de evolução da 
produção recuou pelo décimo mês consecutivo 
e assumiu o menor valor da série histórica (com 
início em dezembro de 2009). O índice de núme-ro 
de empregados também é o menor da série 
(iniciada em janeiro de 2011). 
JAN 
2013 
MAR MAI JUL SET NOV JAN 
2014 
MAR MAI JUL SET 
45,6 
48,9 
45,5 
46,9 
44,3 
49,0 
47,0 
45,4 45,8 
44,5 44,9 
43,0 
42,3 
47,1 46,5 
47,0 
49,7 49,5 
44,5 
45,8 46,3 
Aumento 
Queda 
50,0 
Índice totalizou 12 meses 
de tendência de queda 
Índice é o 
menor da série 
Nível de atividade efetivo em relação ao usual 
Nota: 
Indicadores variam 
de 0 a 100. Valores 
maiores que 50 
pontos indicam 
nivel de atividade 
efetivo acima do 
usual para o mês. 
Nível de atividade efetivo em relação ao usual Linha divisória
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CONDIÇÕES FINANCEIRAS NO TRIMESTRE 
Quadro de piora do setor se reflete 
nas condições financeiras 
Os empresários mostram insatisfação recorde 
com a margem de lucro e com a situação finan-ceira 
de suas empresas. Ao mesmo tempo, a in-flação 
dos preços dos insumos segue em acele-ração, 
pressionando o custo das empresas. 
A dificuldade no acesso ao crédito prejudica o 
financiamento das atividades corriqueiras e dos 
projetos de investimento de longo prazo. 
Lucro operacional 
Lucro operacional Linha divisória 
Acesso ao crédito 
Situação financeira 
Situação financeira Linha divisória 
Preço médio das matérias-primas 
Acesso ao crédito Linha divisória 
Preço médio das matérias-primas Linha divisória 
Nota: 
Indicadores variam de 0 a 100. Valores maiores que 50 indicam satisfação com a margem de lucro operacional e a situação financeira, facilidade no acesso 
ao crédito ou aumento no preço médio das matérias-primas.
Elevada carga tributária 
Falta de trabalhador qualificado 
Falta de demanda 
Taxas de juros elevadas 
Alto custo da mão de obra 
Competição acirrada de mercado 
Inadimplência dos clientes 
Falta de capital de giro 
Alto custo da matéria-prima 
Licenciamento ambiental 
Condições climáticas 
Falta de financiamento de longo prazo 
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PRINCIPAIS PROBLEMAS 
Falta de demanda ganha espaço entre 
principais problemas 
O principal problema enfrentado pela indústria da construção no 
terceiro trimestre de 2014 foi a elevada carga tributária, assinalado 
por 50,6% das empresas. 
A falta de trabalhador qualificado manteve-se na segunda po-sição 
do ranking de principais problemas, com 36,2% de assina- 
Principais problemas enfrentados pela indústria da 
construção no terceiro trimestre de 2014 (%) 
36,2 
34,2 
32,2 
29,7 
22,5 
23,9 
21,9 
18,9 
18,8 
21,4 
13,0 
14,3 
13,2 
13,5 
11,5 
10,1 
7,0 
5,5 
5,7 
5,1 
3,6 
1,8 
1,3 
2,1 
14,9 
30,8 
46,9 
1,3 
9,7 
16,5 
29,8 
50,6 
Outros 
Disponibilidade de terrenos 
Falta de equipamentos de apoio 
Falta de matéria-prima 
III-2014 
II-2014 
lações. O problema de falta de 
demanda foi assinalado por 
32,2% das empresas e assumiu 
o terceiro lugar no ranking (era 
o quarto no segundo trimestre). 
Em seguida, está o problema de 
taxas de juros elevadas, assina-lado 
por 29,8% das empresas, 
7,3 pontos percentuais (p.p.) a 
mais que no segundo trimestre. 
O alto custo da mão de obra 
foi assinalado por 23,9% das 
empresas, 6,9 p.p a menos que 
no segundo trimestre. Com isso, 
passou da terceira para a quinta 
colocação no ranking de princi-pais 
problemas. 
O principal problema 
enfrentado pelas grandes 
empresas no terceiro trimestre 
de 2014 foi a falta de demanda, 
assinalado por 41,4% das 
empresas do porte.
EXPECTATIVAS 
Expectativas cada vez mais pessimistas 
Todos os indicadores de expectativa mos-tram 
queda em outubro na comparação com se-tembro. 
Os indicadores apontam expectativa de 
queda mais intensa do nível de atividade, nos 
5 
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48,4 
Nível de atividade 
JAN 
2014 
FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT 
60 
58 
56 
54 
52 
50 
48 
46 
44 
Compras de insumos e matérias-primas 
47,3 
42 
57,7 
novos empreendimentos e serviços, compra de 
insumos e matérias-primas e número de empre-gados 
nos próximos seis meses. 
Novos empreendimentos e serviços 
Número de empregados 
Nível de atividade Linha divisória 
Compras de insumos e matérias-primas Linha divisória 
Novos empreendimentos e serviços Linha divisória 
Número de empregados Linha divisória
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Resultados por porte de empresa 
PRINCIPAIS PROBLEMAS CONSTRUÇÃO PEQUENAS MÉDIAS GRANDES 
II-14 III-14 II-14 III-14 II-14 III-14 II-14 III-14 
ÍTENS % % Posição % % Posição % % Posição % % Posição 
Elevada carga tributária 46,9% 50,6% 1 44,9% 55,6% 1 50,2% 53,1% 1 43,2% 39,1% 2 
Falta de trabalhador qualificado 34,2% 36,2% 2 29,3% 37,2% 2 35,4% 37,7% 2 38,4% 32,0% 3 
Falta de demanda 29,7% 32,2% 3 31,7% 24,4% 4 27,4% 33,1% 3 31,2% 41,4% 1 
Taxas de juros elevadas 22,5% 29,8% 4 22,8% 30,0% 3 24,9% 28,9% 4 17,6% 31,3% 4 
Alto custo da mão de obra 30,8% 23,9% 5 21,6% 21,7% 5 35,9% 23,4% 6 33,6% 28,1% 5 
Competição acirrada de mercado 18,9% 21,9% 6 18,0% 14,4% 8 17,7% 25,5% 5 22,4% 25,8% 6 
Inadimplência dos clientes 21,4% 18,8% 7 18,6% 16,7% 7 21,1% 19,7% 7 25,6% 20,3% 7 
Falta de capital de giro 13,0% 16,5% 8 13,2% 13,3% 9 11,8% 18,0% 8 15,2% 18,0% 9 
Alto custo da matéria-prima 13,2% 14,3% 9 12,0% 20,6% 6 12,2% 12,1% 9 16,8% 9,4% 12 
Licenciamento ambiental 11,5% 13,5% 10 9,0% 11,7% 11 14,3% 12,1% 9 9,6% 18,8% 8 
Condições climáticas 14,9% 10,1% 11 12,6% 12,8% 10 19,0% 7,9% 12 10,4% 10,2% 11 
Falta de financiamento de longo prazo 7,0% 9,7% 12 6,6% 8,9% 12 5,9% 9,2% 11 9,6% 11,7% 10 
Outros 5,7% 5,5% 13 6,6% 5,0% 14 5,1% 5,9% 13 5,6% 5,5% 14 
Disponibilidade de terrenos 3,6% 5,1% 14 4,2% 5,6% 13 3,0% 3,8% 14 4,0% 7,0% 13 
Falta de equipamentos de apoio 1,3% 1,8% 15 1,8% 2,8% 15 0,8% 1,7% 15 1,6% 0,8% 16 
Falta de matéria-prima 2,1% 1,3% 16 3,6% 0,6% 16 0,8% 1,3% 16 2,4% 2,3% 15
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ISSN 2317-7322 • Ano 5 • Número 9 • Setembro de 2014 
Resultados por porte de empresa 
DESEMPENHO MENSAL DA 
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO UCO (%)1 Nível de atividade2 Atividade em relação ao 
set-13 ago-14 set-14 set-13 ago-14 set-14 set-13 ago-14 set-14 set-13 ago-14 set-14 
CONSTRUÇÃO 70% 67% 67% 49,7 43,0 42,3 46,0 41,4 38,8 47,8 43,5 43,1 
POR PORTE 
PEQUENA 63% 61% 63% 49,0 44,8 44,7 44,3 42,5 43,0 48,1 44,3 45,2 
MÉDIA 72% 67% 67% 48,8 43,1 43,6 46,5 42,2 40,2 47,3 45,0 45,0 
GRANDE 72% 70% 69% 50,4 42,3 40,7 46,4 40,6 36,4 48,0 42,3 41,3 
CONDIÇÕES FINANCEIRAS 
NO TRIMESTRE 
Margem de lucro 
operacional4 
Preço médio dos insumos e 
matérias-primas2 Situação financeira4 Acesso ao crédito5 
III-13 II-14 III-14 III-13 II-14 III-14 III-13 II-14 III-14 III-13 II-14 III-14 
CONSTRUÇÃO 46,3 41,4 39,3 60,4 59,1 62,0 48,5 45,1 44,5 41,8 37,9 37,8 
POR PORTE 
PEQUENA 46,4 43,3 43,5 61,4 59,4 60,7 50,3 44,6 46,5 40,2 37,9 36,5 
MÉDIA 47,0 40,3 38,3 64,6 61,5 59,7 51,3 44,1 43,6 43,6 36,6 37,5 
GRANDE 45,9 41,4 38,4 57,6 57,6 63,7 46,3 45,9 44,2 41,3 38,6 38,5 
EXPECTATIVAS Nível de atividade6 Novos empreendimentos 
e serviços6 
out-13 set-14 out-14 out-13 set-14 out-14 out-13 set-14 out-14 out-13 set-14 out-14 
CONSTRUÇÃO 56,0 48,4 47,3 55,9 48,5 47,4 54,7 47,5 46,5 54,6 47,7 46,8 
POR PORTE 
PEQUENA 56,9 52,1 50,3 56,4 51,8 50,9 56,4 50,4 49,6 54,7 50,9 49,6 
MÉDIA 57,6 49,0 46,8 57,5 48,6 47,7 56,7 47,7 46,7 56,4 48,2 47,0 
GRANDE 54,8 46,7 46,5 54,8 47,2 46,0 53,0 46,3 45,2 53,6 46,3 45,6 
1 Indicador varia no intervalo de 0% a 100%. Série iniciada em janeiro de 2012. 
2 Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam aumento. 
3 Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam atividade acima do usual. 
4 Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam situação mais que satisfatória. 
5 Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam fácil acesso ao crédito. 
6 Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam expectativa positiva. 
usual3 Número de empregados2 
Compras de insumos 
e matérias-primas6 Número de empregados6 
i Veja mais 
Dados da pesquisa 
Mais informações como série 
histórica e metodologia da pesquisa 
em: www.cni.org.br/sondconstrucao 
Perfil da amostra: 
550 empresas, sendo 181 pequenas, 
241 médias e 128 grandes. 
Período de coleta: 
1º a 10 de outubro de 2014. 
SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO | Publicação Mensal da Confederação Nacional da Indústria - CNI | www.cni.org.br | Diretoria de Políticas e Estratégia - DIRPE | Gerência Executiva 
de Política Econômica - PEC | Gerente executivo: Flávio Castelo Branco | Gerência Executiva de Pesquisa e Competitividade - GPC | Gerente executivo: Renato da Fonseca | Análise: Marcelo 
Souza Azevedo e Luis Fernando Melo Mendes (CBIC) | Estatística: Roxana Campos e Aretha Silícia Lopez Soares | Informações técnicas: (61) 3317-9472 - Fax: (61) 3317-9456 | Design 
Gráfico: Carla Gadêlha | Assinaturas: Serviço de Atendimento ao Cliente - Fone: (61) 3317-9989 - email: sac@cni.org.br. Autorizada a reprodução desde que citada a fonte.

Sondagem Indústria da Construção | Setembro 2014 | Divulgação 27/10/2014

  • 1.
    SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO Atividade continua em queda O desaquecimento da indústria da construção continuou em setembro e o cenário negativo dos me-ses anteriores se intensificou. As quedas tanto do nível de atividade como do número de empregados foram mais intensas e disseminadas pelo setor. A utilização da capacidade de operação manteve-se em 67% em setembro de 2014, três pontos percen-tuais abaixo do registrado nos meses de setembro de 2013 e 2012. O índice de nível de atividade efetiva em relação ao usual recuou para 38,8 pontos e situa-se, pela primeira vez na série, abaixo dos 40 pontos. Como reflexo do cenário adverso, as empresas do setor mostram insatisfação crescente com suas margens de lucro e situação financeira. O acesso ao crédito permanece difícil. As perspectivas também são cada vez mais negativas. Em outubro, os empresários da construção mostram pessimismo maior do que no mês anterior. 1 Indicadores CNI ISSN 2317-7322 • Ano 5 • Número 9 • Setembro de 2014 DESEMPENHO MENSAL DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO Indicador AGO/14 SET/14 O que representa EVOLUÇÃO DO NÍVEL DE ATIVIDADE 43,0 42,3 Queda disseminada do nível de atividade Nº DE EMPREGADOS 43,5 43,1 Manutenção do ritmo de queda UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE DE OPERAÇÃO 67% 67% Uso da capacidade estável NÍVEL DE ATIVIDADE EFETIVO EM RELAÇÃO AO USUAL 41,4 38,8 Nível de atividade se afasta do usual CONDIÇÕES FINANCEIRAS NO TRIMESTRE Indicador II-14 III-14 O que representa MARGEM DE LUCRO OPERACIONAL 41,4 39,3 Margem de lucro mais insatisfatória PREÇO MÉDIO DAS MATÉRIAS-PRIMAS 59,1 62,0 Aumento dos preços mais acelerado SITUAÇÃO FINANCEIRA 45,1 44,5 Insatisfação estável ACESSO AO CRÉDITO 37,9 37,8 Manutenção da dificuldade de acesso ao crédito EXPECTATIVAS Indicador SET/14 OUT/14 O que representa NÍVEL DE ATIVIDADE 48,4 47,3 Expectativa mais negativa NOVOS EMPREENDIMENTOS E SERVIÇOS 48,5 47,4 Expectativa mais negativa COMPRAS DE INSUMOS E MATÉRIAS-PRIMAS 47,5 46,5 Expectativa mais negativa NÚMERO DE EMPREGADOS 47,7 46,8 Expectativa mais negativa Indicadores variam no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam evolução positiva, estoque acima do planejado, utilização da capacidade instalada acima do usual, satisfação com a margem de lucro operacional e a situação financeira, facilidade no acesso ao crédito, aumento no preço médio das matérias-primas ou expectativa positiva.
  • 2.
    A contínua quedana atividade se traduz em for-te desaquecimento do setor. O índice de nível de atividade em relação ao usual também é o menor da série. A utilização da capacidade de operação ficou em 67% em setembro de 2014, uma queda de 3 pontos percentuais na comparação com os meses de setembro de anos anteriores. Evolução do nível de atividade Linha divisória 2 Sondagem Indústria da Construção ISSN 2317-7322 • Ano 5 • Número 9 • Setembro de 2014 DESEMPENHO MENSAL DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO Evolução do nível de atividade Nota: Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam aumento do nível de atividade frente ao mês anterior. Queda na atividade e no emprego A indústria de construção mostra tendência de queda na atividade. O índice de evolução da produção recuou pelo décimo mês consecutivo e assumiu o menor valor da série histórica (com início em dezembro de 2009). O índice de núme-ro de empregados também é o menor da série (iniciada em janeiro de 2011). JAN 2013 MAR MAI JUL SET NOV JAN 2014 MAR MAI JUL SET 45,6 48,9 45,5 46,9 44,3 49,0 47,0 45,4 45,8 44,5 44,9 43,0 42,3 47,1 46,5 47,0 49,7 49,5 44,5 45,8 46,3 Aumento Queda 50,0 Índice totalizou 12 meses de tendência de queda Índice é o menor da série Nível de atividade efetivo em relação ao usual Nota: Indicadores variam de 0 a 100. Valores maiores que 50 pontos indicam nivel de atividade efetivo acima do usual para o mês. Nível de atividade efetivo em relação ao usual Linha divisória
  • 3.
    3 Sondagem Indústriada Construção ISSN 2317-7322 • Ano 5 • Número 9 • Setembro de 2014 CONDIÇÕES FINANCEIRAS NO TRIMESTRE Quadro de piora do setor se reflete nas condições financeiras Os empresários mostram insatisfação recorde com a margem de lucro e com a situação finan-ceira de suas empresas. Ao mesmo tempo, a in-flação dos preços dos insumos segue em acele-ração, pressionando o custo das empresas. A dificuldade no acesso ao crédito prejudica o financiamento das atividades corriqueiras e dos projetos de investimento de longo prazo. Lucro operacional Lucro operacional Linha divisória Acesso ao crédito Situação financeira Situação financeira Linha divisória Preço médio das matérias-primas Acesso ao crédito Linha divisória Preço médio das matérias-primas Linha divisória Nota: Indicadores variam de 0 a 100. Valores maiores que 50 indicam satisfação com a margem de lucro operacional e a situação financeira, facilidade no acesso ao crédito ou aumento no preço médio das matérias-primas.
  • 4.
    Elevada carga tributária Falta de trabalhador qualificado Falta de demanda Taxas de juros elevadas Alto custo da mão de obra Competição acirrada de mercado Inadimplência dos clientes Falta de capital de giro Alto custo da matéria-prima Licenciamento ambiental Condições climáticas Falta de financiamento de longo prazo 4 Sondagem Indústria da Construção ISSN 2317-7322 • Ano 5 • Número 9 • Setembro de 2014 PRINCIPAIS PROBLEMAS Falta de demanda ganha espaço entre principais problemas O principal problema enfrentado pela indústria da construção no terceiro trimestre de 2014 foi a elevada carga tributária, assinalado por 50,6% das empresas. A falta de trabalhador qualificado manteve-se na segunda po-sição do ranking de principais problemas, com 36,2% de assina- Principais problemas enfrentados pela indústria da construção no terceiro trimestre de 2014 (%) 36,2 34,2 32,2 29,7 22,5 23,9 21,9 18,9 18,8 21,4 13,0 14,3 13,2 13,5 11,5 10,1 7,0 5,5 5,7 5,1 3,6 1,8 1,3 2,1 14,9 30,8 46,9 1,3 9,7 16,5 29,8 50,6 Outros Disponibilidade de terrenos Falta de equipamentos de apoio Falta de matéria-prima III-2014 II-2014 lações. O problema de falta de demanda foi assinalado por 32,2% das empresas e assumiu o terceiro lugar no ranking (era o quarto no segundo trimestre). Em seguida, está o problema de taxas de juros elevadas, assina-lado por 29,8% das empresas, 7,3 pontos percentuais (p.p.) a mais que no segundo trimestre. O alto custo da mão de obra foi assinalado por 23,9% das empresas, 6,9 p.p a menos que no segundo trimestre. Com isso, passou da terceira para a quinta colocação no ranking de princi-pais problemas. O principal problema enfrentado pelas grandes empresas no terceiro trimestre de 2014 foi a falta de demanda, assinalado por 41,4% das empresas do porte.
  • 5.
    EXPECTATIVAS Expectativas cadavez mais pessimistas Todos os indicadores de expectativa mos-tram queda em outubro na comparação com se-tembro. Os indicadores apontam expectativa de queda mais intensa do nível de atividade, nos 5 Sondagem Indústria da Construção ISSN 2317-7322 • Ano 5 • Número 9 • Setembro de 2014 48,4 Nível de atividade JAN 2014 FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT 60 58 56 54 52 50 48 46 44 Compras de insumos e matérias-primas 47,3 42 57,7 novos empreendimentos e serviços, compra de insumos e matérias-primas e número de empre-gados nos próximos seis meses. Novos empreendimentos e serviços Número de empregados Nível de atividade Linha divisória Compras de insumos e matérias-primas Linha divisória Novos empreendimentos e serviços Linha divisória Número de empregados Linha divisória
  • 6.
    6 Sondagem Indústriada Construção ISSN 2317-7322 • Ano 5 • Número 9 • Setembro de 2014 Resultados por porte de empresa PRINCIPAIS PROBLEMAS CONSTRUÇÃO PEQUENAS MÉDIAS GRANDES II-14 III-14 II-14 III-14 II-14 III-14 II-14 III-14 ÍTENS % % Posição % % Posição % % Posição % % Posição Elevada carga tributária 46,9% 50,6% 1 44,9% 55,6% 1 50,2% 53,1% 1 43,2% 39,1% 2 Falta de trabalhador qualificado 34,2% 36,2% 2 29,3% 37,2% 2 35,4% 37,7% 2 38,4% 32,0% 3 Falta de demanda 29,7% 32,2% 3 31,7% 24,4% 4 27,4% 33,1% 3 31,2% 41,4% 1 Taxas de juros elevadas 22,5% 29,8% 4 22,8% 30,0% 3 24,9% 28,9% 4 17,6% 31,3% 4 Alto custo da mão de obra 30,8% 23,9% 5 21,6% 21,7% 5 35,9% 23,4% 6 33,6% 28,1% 5 Competição acirrada de mercado 18,9% 21,9% 6 18,0% 14,4% 8 17,7% 25,5% 5 22,4% 25,8% 6 Inadimplência dos clientes 21,4% 18,8% 7 18,6% 16,7% 7 21,1% 19,7% 7 25,6% 20,3% 7 Falta de capital de giro 13,0% 16,5% 8 13,2% 13,3% 9 11,8% 18,0% 8 15,2% 18,0% 9 Alto custo da matéria-prima 13,2% 14,3% 9 12,0% 20,6% 6 12,2% 12,1% 9 16,8% 9,4% 12 Licenciamento ambiental 11,5% 13,5% 10 9,0% 11,7% 11 14,3% 12,1% 9 9,6% 18,8% 8 Condições climáticas 14,9% 10,1% 11 12,6% 12,8% 10 19,0% 7,9% 12 10,4% 10,2% 11 Falta de financiamento de longo prazo 7,0% 9,7% 12 6,6% 8,9% 12 5,9% 9,2% 11 9,6% 11,7% 10 Outros 5,7% 5,5% 13 6,6% 5,0% 14 5,1% 5,9% 13 5,6% 5,5% 14 Disponibilidade de terrenos 3,6% 5,1% 14 4,2% 5,6% 13 3,0% 3,8% 14 4,0% 7,0% 13 Falta de equipamentos de apoio 1,3% 1,8% 15 1,8% 2,8% 15 0,8% 1,7% 15 1,6% 0,8% 16 Falta de matéria-prima 2,1% 1,3% 16 3,6% 0,6% 16 0,8% 1,3% 16 2,4% 2,3% 15
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    Sondagem Indústria daConstrução ISSN 2317-7322 • Ano 5 • Número 9 • Setembro de 2014 Resultados por porte de empresa DESEMPENHO MENSAL DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO UCO (%)1 Nível de atividade2 Atividade em relação ao set-13 ago-14 set-14 set-13 ago-14 set-14 set-13 ago-14 set-14 set-13 ago-14 set-14 CONSTRUÇÃO 70% 67% 67% 49,7 43,0 42,3 46,0 41,4 38,8 47,8 43,5 43,1 POR PORTE PEQUENA 63% 61% 63% 49,0 44,8 44,7 44,3 42,5 43,0 48,1 44,3 45,2 MÉDIA 72% 67% 67% 48,8 43,1 43,6 46,5 42,2 40,2 47,3 45,0 45,0 GRANDE 72% 70% 69% 50,4 42,3 40,7 46,4 40,6 36,4 48,0 42,3 41,3 CONDIÇÕES FINANCEIRAS NO TRIMESTRE Margem de lucro operacional4 Preço médio dos insumos e matérias-primas2 Situação financeira4 Acesso ao crédito5 III-13 II-14 III-14 III-13 II-14 III-14 III-13 II-14 III-14 III-13 II-14 III-14 CONSTRUÇÃO 46,3 41,4 39,3 60,4 59,1 62,0 48,5 45,1 44,5 41,8 37,9 37,8 POR PORTE PEQUENA 46,4 43,3 43,5 61,4 59,4 60,7 50,3 44,6 46,5 40,2 37,9 36,5 MÉDIA 47,0 40,3 38,3 64,6 61,5 59,7 51,3 44,1 43,6 43,6 36,6 37,5 GRANDE 45,9 41,4 38,4 57,6 57,6 63,7 46,3 45,9 44,2 41,3 38,6 38,5 EXPECTATIVAS Nível de atividade6 Novos empreendimentos e serviços6 out-13 set-14 out-14 out-13 set-14 out-14 out-13 set-14 out-14 out-13 set-14 out-14 CONSTRUÇÃO 56,0 48,4 47,3 55,9 48,5 47,4 54,7 47,5 46,5 54,6 47,7 46,8 POR PORTE PEQUENA 56,9 52,1 50,3 56,4 51,8 50,9 56,4 50,4 49,6 54,7 50,9 49,6 MÉDIA 57,6 49,0 46,8 57,5 48,6 47,7 56,7 47,7 46,7 56,4 48,2 47,0 GRANDE 54,8 46,7 46,5 54,8 47,2 46,0 53,0 46,3 45,2 53,6 46,3 45,6 1 Indicador varia no intervalo de 0% a 100%. Série iniciada em janeiro de 2012. 2 Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam aumento. 3 Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam atividade acima do usual. 4 Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam situação mais que satisfatória. 5 Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam fácil acesso ao crédito. 6 Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam expectativa positiva. usual3 Número de empregados2 Compras de insumos e matérias-primas6 Número de empregados6 i Veja mais Dados da pesquisa Mais informações como série histórica e metodologia da pesquisa em: www.cni.org.br/sondconstrucao Perfil da amostra: 550 empresas, sendo 181 pequenas, 241 médias e 128 grandes. Período de coleta: 1º a 10 de outubro de 2014. SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO | Publicação Mensal da Confederação Nacional da Indústria - CNI | www.cni.org.br | Diretoria de Políticas e Estratégia - DIRPE | Gerência Executiva de Política Econômica - PEC | Gerente executivo: Flávio Castelo Branco | Gerência Executiva de Pesquisa e Competitividade - GPC | Gerente executivo: Renato da Fonseca | Análise: Marcelo Souza Azevedo e Luis Fernando Melo Mendes (CBIC) | Estatística: Roxana Campos e Aretha Silícia Lopez Soares | Informações técnicas: (61) 3317-9472 - Fax: (61) 3317-9456 | Design Gráfico: Carla Gadêlha | Assinaturas: Serviço de Atendimento ao Cliente - Fone: (61) 3317-9989 - email: [email protected]. Autorizada a reprodução desde que citada a fonte.