A MÔNADA EM SUA PEREGRINAÇÃO AOS NÍVEIS 
DENSOS, ELA PRIMEIRAMENTE … 
VIBRA NO MINERAL 
DORME NO VEGETAL 
SONHA NO ANIMAL 
DESPERTA NO HOMINAL
Proveniente do Segundo Logos 
ou Segunda Pessoa da Trindade, 
a segunda grande Onda de vida 
divina desce para a matéria 
vivificada pelo Terceiro Logos: 
isto é habitualmente conhecido 
como Segunda Emanação. Lenta 
e gradualmente este irresistível 
fluxo de vida desce através dos 
vários planos e reinos, 
permanecendo em cada um deles 
por um período de duração igual 
ao da encarnação completa de 
uma cadeia planetária, que 
abrange milhões de anos.
ATMICO 
BUDDHICO 
MENTAL 
ASTRAL 
etérico 
MINERAL VEGETAL ANIMAL HUMANO ESPIRITUAL 
FÍSICO 
denso
No reino mineral incluímos não só o que usualmente 
chamamos de minérios, mas também os líquidos, 
gases e muitas substâncias etéricas que são 
desconhecidas da ciência ocidental. Toda a matéria 
da qual sabemos alguma coisa é matéria viva, e a 
vida que contém está sempre evoluindo. Quando 
atinge o ponto central do estágio mineral a pressão 
descendente cessa, e é substituída por uma tendência 
ascensional; a exteriorização terá cessado e a 
interiorização, começado. 
(Manual de Teosofia – C. W. Leadbeater)
Quando a evolução mineral é completada, a Vida 
terá se retirado novamente para o mundo astral, mas 
armazenando em si todos os resultados obtidos 
através de suas experiências no físico. Neste estágio 
ela anima formas vegetais, e começa a mostrar-se 
muito mais claramente como o que comumente 
chamamos de vida - vida vegetal de todos os tipos; e 
num estágio ainda ulterior de seu desenvolvimento 
deixa o reino vegetal e anima o reino animal.
Em cada um destes reinos ela não só passa um 
período de tempo que para nossa concepção é quase 
inacreditavelmente longo, mas também percorre um 
curso definido de evolução, começando das 
manifestações inferiores daquele reino e terminando 
com as superiores. No reino vegetal, por exemplo, a 
força-vida poderia iniciar sua trajetória ocupando 
gramíneas ou musgos e terminar animando 
magníficas árvores de floresta. No reino animal 
poderia começar com os mosquitos ou animálculos, e 
encerrar com as mais refinadas espécies de 
mamíferos.
O processo todo é de constante evolução de formas 
inferiores para as superiores, das mais simples para 
as mais complexas. Mas o que está evoluindo não é 
prioritariamente a forma, mas a vida interna. As 
formas também evoluem e tornam-se melhores à 
medida que o tempo transcorre; mas é para que 
possam ser veículos apropriados para ondas de vida 
mais e mais avançadas.
Cada homem é uma alma, mas não cada animal ou 
cada planta. O homem, como uma alma, pode se 
manifestar somente através de um corpo de cada vez 
no mundo físico, ao passo que uma alma animal se 
manifesta simultaneamente através de uma 
quantidade de corpos animais, uma alma vegetal 
através de uma quantidade de plantas separadas. 
Um leão, por exemplo, não é uma entidade 
permanentemente separada do mesmo modo que um 
homem o é.
Quando um homem morre - isto é, quando ele 
enquanto alma deixa de lado seu corpo físico - 
permanece exatamente como era antes, uma entidade 
separada de todas as outras entidades. Quando o 
leão morre, aquilo que tinha sido sua alma separada 
é devolvido à massa de onde veio - uma massa que 
ao mesmo tempo está provendo as almas para 
muitos outros leões. Para tal massa damos o nome de 
"alma grupo".
A uma alma-grupo como esta está associado um 
considerável número de corpos leoninos - digamos 
uma centena. Cada um destes corpos enquanto vive 
tem sua centésima parte da alma-grupo ligada a ele, 
e durante este tempo aparenta ser de todo separado, 
de maneira que o leão durante sua vida física é tão 
um indivíduo quanto o homem; mas não é um 
indivíduo permanente. Quando ele morre a sua alma 
reflui para a alma-grupo a que pertence, e aquela 
mesma alma leonina não pode ser separada 
novamente do grupo.
Uma das ondas de vida está vivificando todo um 
reino; mas nem todas as almas-grupo naquela onda de 
vida passarão por todo aquele reino desde baixo até 
em cima. Se no reino vegetal uma certa alma-grupo 
tiver animado árvores florestais, quando passar para o 
reino animal omitirá todos os estágios inferiores - isto 
é, jamais habitará insetos ou répteis, mas começará 
logo no nível dos mamíferos inferiores. Os insetos e 
répteis serão vivificados por almas-grupo que por 
algumas razões deixaram o reino vegetal num nível 
muito mais baixo do que a árvore de floresta.
Da mesma maneira a alma-grupo que tiver atingido 
os níveis mais altos do reino animal, não se 
individualizará em selvagens primitivos mas em 
homens de um tipo algo superior; os selvagens 
primitivos sendo recrutados de almas-grupo que 
deixaram o reino animal em um nível inferior. 
O método de individualização é a elevação da alma 
de um animal particular a um nível muito mais alto 
do que o atingido por sua alma-grupo de modo que 
já não pode mais voltar a ele mais tarde.
 Isso não pode ser feito com 
qualquer animal, mas só com 
aqueles cujo cérebro estiver 
desenvolvido até certo nível, e o 
método usualmente adotado para 
adquirir tal desenvolvimento 
mental é trazer o animal a um 
contato estreito com o homem. A 
individualização, portanto, é 
possível somente para animais 
domésticos, e mesmo assim só 
para certos tipos deles..
 À testa de cada um dos sete 
tipos fica uma espécie de 
animal doméstico - o 
cachorro em um, o gato em 
outro, o elefante num 
terceiro, o macaco num 
quarto, e assim por diante.
 Os animais selvagens podem todos ser 
distribuídos em sete linhas que conduzem aos 
animais domésticos; por exemplo, a raposa e o lobo 
obviamente estão na mesma linha do cachorro, 
enquanto o leão, o tigre e o leopardo igualmente 
óbvio conduzem ao gato doméstico; de modo que a 
alma-grupo animando a centena de leões 
mencionados antes poderia em um estágio posterior 
de evolução ser dividida em, digamos, cinco almas 
grupo, cada qual animando vinte gatos.
 A onda de vida passa um longo período em cada 
reino; estamos agora recém passando da metade de 
um destes eons, e consequentemente as condições 
não são favoráveis para aquisição daquela 
individualização que normalmente ocorre só no final 
de um período. Raros casos de tal aquisição podem 
ocasionalmente ser observados em alguns animais 
muito mais avançados que a média. A associação 
íntima com o homem é necessária para produzir este 
resultado.
Se o animal é bondosamente tratado desenvolve 
devotada afeição por seu amigo humano, e também 
desenvolve seus poderes intelectuais ao tentar 
entender aquele amigo e antecipar seus desejos. 
Somando-se a isto, as emoções e os pensamentos do 
homem constantemente agem sobre os do animal, e 
tendem a elevá-lo a um nível mais alto tanto 
emocionalmente como intelectualmente. Sob 
condições favoráveis este desenvolvimento pode ir 
tão longe a ponto de alçar o animal pondo-o fora de 
contato com o grupo a que pertence,
de modo que seu 
fragmento de alma-grupo 
se torna capaz de 
responder à Emanação que 
provém do Primeiro 
Aspecto da Deidade. Pois 
esta Emanação final não é 
como as outras, uma 
poderosa torrente afetando 
milhares ou milhões 
simultaneamente;
vem para cada um 
individualmente assim que ele 
estiver pronto para recebê-la. 
Esta Emanação já terá descido até 
o mundo intuicional; mas não 
procede mais além disso até que 
este ímpeto ascendente seja feito 
pela alma do animal de baixo 
para cima; mas quando isso 
acontece esta Terceira Emanação 
desce para encontrá-lo, e no 
mundo mental superior é 
formado um Ego,
uma individualidade 
permanente, ou seja, até que, 
muito mais adiante em sua 
evolução, o homem o 
transcenda e retorne à divina 
unidade de onde veio. 
O homem é portanto em 
essência uma Centelha do Fogo 
divino, pertencendo ao plano 
monádico. Este Ego é o homem 
durante o estágio humano de 
evolução.
O corpo que podemos ver, o corpo que nasce e 
morre, é uma roupa que ele veste para os propósitos 
de certa parte de sua evolução. 
O corpo causal é o veículo permanente do Ego no 
mundo mental superior. Consiste de matéria da 
primeira, segunda e terceira subdivisões daquele 
mundo.
Formatação 
TIRZA FANINI 
Material didático de uso interno e exclusivo dos 
membros da Sociedade Teosófica

(7) os reinos de vida

  • 1.
    A MÔNADA EMSUA PEREGRINAÇÃO AOS NÍVEIS DENSOS, ELA PRIMEIRAMENTE … VIBRA NO MINERAL DORME NO VEGETAL SONHA NO ANIMAL DESPERTA NO HOMINAL
  • 2.
    Proveniente do SegundoLogos ou Segunda Pessoa da Trindade, a segunda grande Onda de vida divina desce para a matéria vivificada pelo Terceiro Logos: isto é habitualmente conhecido como Segunda Emanação. Lenta e gradualmente este irresistível fluxo de vida desce através dos vários planos e reinos, permanecendo em cada um deles por um período de duração igual ao da encarnação completa de uma cadeia planetária, que abrange milhões de anos.
  • 4.
    ATMICO BUDDHICO MENTAL ASTRAL etérico MINERAL VEGETAL ANIMAL HUMANO ESPIRITUAL FÍSICO denso
  • 5.
    No reino mineralincluímos não só o que usualmente chamamos de minérios, mas também os líquidos, gases e muitas substâncias etéricas que são desconhecidas da ciência ocidental. Toda a matéria da qual sabemos alguma coisa é matéria viva, e a vida que contém está sempre evoluindo. Quando atinge o ponto central do estágio mineral a pressão descendente cessa, e é substituída por uma tendência ascensional; a exteriorização terá cessado e a interiorização, começado. (Manual de Teosofia – C. W. Leadbeater)
  • 6.
    Quando a evoluçãomineral é completada, a Vida terá se retirado novamente para o mundo astral, mas armazenando em si todos os resultados obtidos através de suas experiências no físico. Neste estágio ela anima formas vegetais, e começa a mostrar-se muito mais claramente como o que comumente chamamos de vida - vida vegetal de todos os tipos; e num estágio ainda ulterior de seu desenvolvimento deixa o reino vegetal e anima o reino animal.
  • 7.
    Em cada umdestes reinos ela não só passa um período de tempo que para nossa concepção é quase inacreditavelmente longo, mas também percorre um curso definido de evolução, começando das manifestações inferiores daquele reino e terminando com as superiores. No reino vegetal, por exemplo, a força-vida poderia iniciar sua trajetória ocupando gramíneas ou musgos e terminar animando magníficas árvores de floresta. No reino animal poderia começar com os mosquitos ou animálculos, e encerrar com as mais refinadas espécies de mamíferos.
  • 8.
    O processo todoé de constante evolução de formas inferiores para as superiores, das mais simples para as mais complexas. Mas o que está evoluindo não é prioritariamente a forma, mas a vida interna. As formas também evoluem e tornam-se melhores à medida que o tempo transcorre; mas é para que possam ser veículos apropriados para ondas de vida mais e mais avançadas.
  • 9.
    Cada homem éuma alma, mas não cada animal ou cada planta. O homem, como uma alma, pode se manifestar somente através de um corpo de cada vez no mundo físico, ao passo que uma alma animal se manifesta simultaneamente através de uma quantidade de corpos animais, uma alma vegetal através de uma quantidade de plantas separadas. Um leão, por exemplo, não é uma entidade permanentemente separada do mesmo modo que um homem o é.
  • 10.
    Quando um homemmorre - isto é, quando ele enquanto alma deixa de lado seu corpo físico - permanece exatamente como era antes, uma entidade separada de todas as outras entidades. Quando o leão morre, aquilo que tinha sido sua alma separada é devolvido à massa de onde veio - uma massa que ao mesmo tempo está provendo as almas para muitos outros leões. Para tal massa damos o nome de "alma grupo".
  • 11.
    A uma alma-grupocomo esta está associado um considerável número de corpos leoninos - digamos uma centena. Cada um destes corpos enquanto vive tem sua centésima parte da alma-grupo ligada a ele, e durante este tempo aparenta ser de todo separado, de maneira que o leão durante sua vida física é tão um indivíduo quanto o homem; mas não é um indivíduo permanente. Quando ele morre a sua alma reflui para a alma-grupo a que pertence, e aquela mesma alma leonina não pode ser separada novamente do grupo.
  • 12.
    Uma das ondasde vida está vivificando todo um reino; mas nem todas as almas-grupo naquela onda de vida passarão por todo aquele reino desde baixo até em cima. Se no reino vegetal uma certa alma-grupo tiver animado árvores florestais, quando passar para o reino animal omitirá todos os estágios inferiores - isto é, jamais habitará insetos ou répteis, mas começará logo no nível dos mamíferos inferiores. Os insetos e répteis serão vivificados por almas-grupo que por algumas razões deixaram o reino vegetal num nível muito mais baixo do que a árvore de floresta.
  • 13.
    Da mesma maneiraa alma-grupo que tiver atingido os níveis mais altos do reino animal, não se individualizará em selvagens primitivos mas em homens de um tipo algo superior; os selvagens primitivos sendo recrutados de almas-grupo que deixaram o reino animal em um nível inferior. O método de individualização é a elevação da alma de um animal particular a um nível muito mais alto do que o atingido por sua alma-grupo de modo que já não pode mais voltar a ele mais tarde.
  • 14.
     Isso nãopode ser feito com qualquer animal, mas só com aqueles cujo cérebro estiver desenvolvido até certo nível, e o método usualmente adotado para adquirir tal desenvolvimento mental é trazer o animal a um contato estreito com o homem. A individualização, portanto, é possível somente para animais domésticos, e mesmo assim só para certos tipos deles..
  • 15.
     À testade cada um dos sete tipos fica uma espécie de animal doméstico - o cachorro em um, o gato em outro, o elefante num terceiro, o macaco num quarto, e assim por diante.
  • 16.
     Os animaisselvagens podem todos ser distribuídos em sete linhas que conduzem aos animais domésticos; por exemplo, a raposa e o lobo obviamente estão na mesma linha do cachorro, enquanto o leão, o tigre e o leopardo igualmente óbvio conduzem ao gato doméstico; de modo que a alma-grupo animando a centena de leões mencionados antes poderia em um estágio posterior de evolução ser dividida em, digamos, cinco almas grupo, cada qual animando vinte gatos.
  • 17.
     A ondade vida passa um longo período em cada reino; estamos agora recém passando da metade de um destes eons, e consequentemente as condições não são favoráveis para aquisição daquela individualização que normalmente ocorre só no final de um período. Raros casos de tal aquisição podem ocasionalmente ser observados em alguns animais muito mais avançados que a média. A associação íntima com o homem é necessária para produzir este resultado.
  • 18.
    Se o animalé bondosamente tratado desenvolve devotada afeição por seu amigo humano, e também desenvolve seus poderes intelectuais ao tentar entender aquele amigo e antecipar seus desejos. Somando-se a isto, as emoções e os pensamentos do homem constantemente agem sobre os do animal, e tendem a elevá-lo a um nível mais alto tanto emocionalmente como intelectualmente. Sob condições favoráveis este desenvolvimento pode ir tão longe a ponto de alçar o animal pondo-o fora de contato com o grupo a que pertence,
  • 19.
    de modo queseu fragmento de alma-grupo se torna capaz de responder à Emanação que provém do Primeiro Aspecto da Deidade. Pois esta Emanação final não é como as outras, uma poderosa torrente afetando milhares ou milhões simultaneamente;
  • 20.
    vem para cadaum individualmente assim que ele estiver pronto para recebê-la. Esta Emanação já terá descido até o mundo intuicional; mas não procede mais além disso até que este ímpeto ascendente seja feito pela alma do animal de baixo para cima; mas quando isso acontece esta Terceira Emanação desce para encontrá-lo, e no mundo mental superior é formado um Ego,
  • 21.
    uma individualidade permanente,ou seja, até que, muito mais adiante em sua evolução, o homem o transcenda e retorne à divina unidade de onde veio. O homem é portanto em essência uma Centelha do Fogo divino, pertencendo ao plano monádico. Este Ego é o homem durante o estágio humano de evolução.
  • 22.
    O corpo quepodemos ver, o corpo que nasce e morre, é uma roupa que ele veste para os propósitos de certa parte de sua evolução. O corpo causal é o veículo permanente do Ego no mundo mental superior. Consiste de matéria da primeira, segunda e terceira subdivisões daquele mundo.
  • 23.
    Formatação TIRZA FANINI Material didático de uso interno e exclusivo dos membros da Sociedade Teosófica

Notas do Editor

  • #5 Leadbeater C.W., O Homem, Visível e Invisivel, Diagrama IV Se mostra o desenvolvimento da consciência adormecida nos vários níveis e graus a medida que a evolução da Forma progride de um reino a outro. O mineral avançado tem um toque de sentimento. O animal evoluído tem um toque de mentalidade. O ser humano evoluído tem um toque de consciência Buddhica. Se mostra a separação na ênfase, no caso do homem espiritualmente desenvolvido, desde os níveis inferiores até os níveis de consciência do mental superior e Buddhico.