 É importante reconhecer que uma
inadequada doutrina do pecado
fatalmente leva a uma inadequada da
doutrina da salvação.
 Em outras palavras, idéias erradas ou
superficiais do pecado produzem idéias
superficiais ou erradas quanto à
salvação.
 Muitos Cristãos entendem o pecado
apenas em termos de uma única
definição: pecado é a “transgressão da
lei” (I João 3:4).
 Assim, o pecado passa a ser entendido
apenas em termos de atos específicos do
comportamento.
 Assim, o pecado passa a ser entendido
apenas em termos de atos específicos do
comportamento. Embora tal definição
seja bíblica e correta, ela não é a única.
 Tiago 4:17 – omissão
 Romanos 14:23- tudo o que não provém
da fé é pecado.
 Pecado aqui é colocado na esfera do
relacionamento de fé e confiança. Pense
nas implicações desta outra definição.
Neste caso, mesmo ações corretas em si
mesmas, se não motivadas pela fé,
constituem se pecado. Em outras‑
palavras, uma boa ação pode ser
envenenada pela intenção que o motiva.
 O Antigo Testamento registra pelo menos
12 termos diferentes para pecado, mas
mesmos esses não esgotam o conceito.
 Pecado é rebelião - pesha’ (perdoada),
considerada a palavra mais profunda
para pecado no Antigo Testamento,
envolvendo a idéia de revolta contra
Deus
 Pecado (coberto) é deixar de cumprir o
dever (chatta’ah), errar o alvo (como
hamartia, no Novo Testamento).
 Pecado é distorção moral (‘awon) ( não
atribuiu), um estado interior de
deformação, perversidade, daquilo que é
torcido.
 Pecado é também dolo, engano,
falsidade, duplicidade (remiyyah).
 II Reis 5:1.
 Isaías 1:5 e 6.
 Outro aspecto sobre o pecado que deve
ser compreendido é que as Escrituras
fazem uma distinção entre PECADO e
PECADOS. Os “pecados” (no plural), são
os atos, a conseqüência, o sintoma da
doença. O “pecado”, (no singular),
contudo, é a condição, o estado, a doença
em si.
Não somos pecadores porque pecamos,
mas pecamos porque somos pecadores.
Ironicamente, a maioria dos cristãos está
mais preocupada com os “pecados” (os
atos) do que com o “pecado” (a atitude, a
condição que produz tais atos).
Ironicamente, a maioria dos
cristãos está mais preocupada
com os “pecados” (os atos)
do que com o “pecado” (a
atitude, a condição que
produz tais atos).
Os pecados são os sintomas do pecado,
que é, como vimos, um estado básico de
rebelião contra Deus. Pecado não é
primariamente a quebra de
relacionamento com a lei, mas um
relacionamento quebrado com o Senhor
da lei.
 João 8:34 - pecado é visto como uma
inclinação, uma curvatura para dentro.
 Para Lutero, o homem sob o domínio do
pecado encontra se centralizado‑ no eu,
até mesmo quando pretende servir a
Deus.
 Trabalhamos incessantemente,
perseguimos nossa vocação, negócios,
relacionamentos, contatos sociais,
amizades – nestas, como em qualquer
outra área da vida, naturalmente
buscamos vantagens pessoais.
 Mas o pior é que, muitas vezes, tal
espírito se manifesta mesmo quando
pretendemos servir a Deus. Neste caso,
não servimos a Deus, nós usamos a Deus.
Ou, mesmo servindo a Deus, estamos
servindo a nós próprios
 Quantos já não chegaram à conclusão de
que a grande ironia não é descobrir que
os maus sejam maus, mas que os “bons,”
podem ser muito maus?
 Para o apóstolo Paulo,“todos estão
debaixo do pecado” (Rom.3:9);“Não há
justo, nem um sequer” (Rom 3:10).Todos
estamos debaixo da condenação divina,
como atestado pelos primeiros capítulos
da carta aos Romanos.
 Para E.White, em cada pessoa há “uma
inclinação para o mal, uma força à qual,
se desajudado, o homem não pode
resistir.” As pessoas podem vencer tal
força apenas por meio do “poder” de
Cristo (Educação, pág. 29).
 Gên. 4: 3 e 4.
 A palavra “oferta” (minhah) é um termo
do ritual, que tanto poderia descrever um
animal como ofertas de cereais (Lev.
2:1 16).‑
 Devemos lembrar ainda que, às vezes,
Deus solicitou o fruto da terra como
ofertas (Deut. 26:1 11)‑
• . O fato de que o Senhor “não atentou para a
oferta de Caim,” (Gên. 4:5) confirma que
aquilo “que não provém da fé é pecado”
(Rom. 14:23).
Contudo, é o Novo Testamento quem lança
luz final sobre a questão. A real diferença
entre os dois irmãos está na atitude, de fé ou
incredulidade, das quais as ofertas eram
uma manifestação exterior. (I João 3:12).
  Isto está em harmonia com Provérbios
21:27, segundo o que “o sacrifício dos
ímpios é abominação.”;
 Por outro lado, a fé de Abel foi decisiva
para a sua aceitação.“Pela fé, Abel
ofereceu a Deus mais excelente sacrifício
do que Caim, pelo qual alcançou
testemunho de que era justo, dando Deus
testemunho das suas ofertas, e por meio
dela, depois de morto ainda fala.”(Heb.
11:4).
 Em suma, o cordeiro da oferta de Abel é sem
dúvida um tipo do verdadeiro Cordeiro, que
tira o pecado do mundo (João 1:29). As atitudes
dos dois irmãos, à luz do que sabemos deles
no Novo Testamento, são também tipos
daqueles que se aproximam de Deus em
obediência e submissão ou seguem seus
próprios métodos, em rebelião e arrogância. O
fato de que o Senhor “não atentou para a
oferta de Caim,” (Gên. 4:5) confirma que
aquilo “que não provém da fé é pecado” (Rom.
14:23).
  A Bíblia não ensina que o pecador tenha
de arrepender-se antes de poder aceitar
o convite de Cristo: "Vinde a Mim, todos
os que estais cansados e oprimidos, e Eu
vos aliviarei." Mat. 11:28. É a virtude que
emana de Cristo, que conduz ao genuíno
arrependimento
  Cristo é a fonte de todo bom impulso.
Ele unicamente, é capaz de implantar no
coração a inimizade contra o pecado.
Todo desejo de verdade e pureza, toda
convicção de nossa própria
pecaminosidade, é uma evidência de
que Seu Espírito está operando em nosso
coração. CC,

A crise do pecado

  • 2.
     É importantereconhecer que uma inadequada doutrina do pecado fatalmente leva a uma inadequada da doutrina da salvação.  Em outras palavras, idéias erradas ou superficiais do pecado produzem idéias superficiais ou erradas quanto à salvação.
  • 3.
     Muitos Cristãosentendem o pecado apenas em termos de uma única definição: pecado é a “transgressão da lei” (I João 3:4).  Assim, o pecado passa a ser entendido apenas em termos de atos específicos do comportamento.  Assim, o pecado passa a ser entendido apenas em termos de atos específicos do comportamento. Embora tal definição seja bíblica e correta, ela não é a única.
  • 4.
     Tiago 4:17– omissão  Romanos 14:23- tudo o que não provém da fé é pecado.  Pecado aqui é colocado na esfera do relacionamento de fé e confiança. Pense nas implicações desta outra definição. Neste caso, mesmo ações corretas em si mesmas, se não motivadas pela fé, constituem se pecado. Em outras‑ palavras, uma boa ação pode ser envenenada pela intenção que o motiva.
  • 5.
     O AntigoTestamento registra pelo menos 12 termos diferentes para pecado, mas mesmos esses não esgotam o conceito.  Pecado é rebelião - pesha’ (perdoada), considerada a palavra mais profunda para pecado no Antigo Testamento, envolvendo a idéia de revolta contra Deus
  • 6.
     Pecado (coberto)é deixar de cumprir o dever (chatta’ah), errar o alvo (como hamartia, no Novo Testamento).  Pecado é distorção moral (‘awon) ( não atribuiu), um estado interior de deformação, perversidade, daquilo que é torcido.  Pecado é também dolo, engano, falsidade, duplicidade (remiyyah).
  • 7.
     II Reis5:1.  Isaías 1:5 e 6.  Outro aspecto sobre o pecado que deve ser compreendido é que as Escrituras fazem uma distinção entre PECADO e PECADOS. Os “pecados” (no plural), são os atos, a conseqüência, o sintoma da doença. O “pecado”, (no singular), contudo, é a condição, o estado, a doença em si.
  • 8.
    Não somos pecadoresporque pecamos, mas pecamos porque somos pecadores. Ironicamente, a maioria dos cristãos está mais preocupada com os “pecados” (os atos) do que com o “pecado” (a atitude, a condição que produz tais atos).
  • 9.
    Ironicamente, a maioriados cristãos está mais preocupada com os “pecados” (os atos) do que com o “pecado” (a atitude, a condição que produz tais atos).
  • 10.
    Os pecados sãoos sintomas do pecado, que é, como vimos, um estado básico de rebelião contra Deus. Pecado não é primariamente a quebra de relacionamento com a lei, mas um relacionamento quebrado com o Senhor da lei.
  • 11.
     João 8:34- pecado é visto como uma inclinação, uma curvatura para dentro.  Para Lutero, o homem sob o domínio do pecado encontra se centralizado‑ no eu, até mesmo quando pretende servir a Deus.
  • 12.
     Trabalhamos incessantemente, perseguimosnossa vocação, negócios, relacionamentos, contatos sociais, amizades – nestas, como em qualquer outra área da vida, naturalmente buscamos vantagens pessoais.
  • 13.
     Mas opior é que, muitas vezes, tal espírito se manifesta mesmo quando pretendemos servir a Deus. Neste caso, não servimos a Deus, nós usamos a Deus. Ou, mesmo servindo a Deus, estamos servindo a nós próprios
  • 14.
     Quantos jánão chegaram à conclusão de que a grande ironia não é descobrir que os maus sejam maus, mas que os “bons,” podem ser muito maus?  Para o apóstolo Paulo,“todos estão debaixo do pecado” (Rom.3:9);“Não há justo, nem um sequer” (Rom 3:10).Todos estamos debaixo da condenação divina, como atestado pelos primeiros capítulos da carta aos Romanos.
  • 15.
     Para E.White,em cada pessoa há “uma inclinação para o mal, uma força à qual, se desajudado, o homem não pode resistir.” As pessoas podem vencer tal força apenas por meio do “poder” de Cristo (Educação, pág. 29).
  • 16.
     Gên. 4:3 e 4.  A palavra “oferta” (minhah) é um termo do ritual, que tanto poderia descrever um animal como ofertas de cereais (Lev. 2:1 16).‑  Devemos lembrar ainda que, às vezes, Deus solicitou o fruto da terra como ofertas (Deut. 26:1 11)‑
  • 17.
    • . Ofato de que o Senhor “não atentou para a oferta de Caim,” (Gên. 4:5) confirma que aquilo “que não provém da fé é pecado” (Rom. 14:23). Contudo, é o Novo Testamento quem lança luz final sobre a questão. A real diferença entre os dois irmãos está na atitude, de fé ou incredulidade, das quais as ofertas eram uma manifestação exterior. (I João 3:12).
  • 18.
      Isto estáem harmonia com Provérbios 21:27, segundo o que “o sacrifício dos ímpios é abominação.”;  Por outro lado, a fé de Abel foi decisiva para a sua aceitação.“Pela fé, Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho das suas ofertas, e por meio dela, depois de morto ainda fala.”(Heb. 11:4).
  • 19.
     Em suma,o cordeiro da oferta de Abel é sem dúvida um tipo do verdadeiro Cordeiro, que tira o pecado do mundo (João 1:29). As atitudes dos dois irmãos, à luz do que sabemos deles no Novo Testamento, são também tipos daqueles que se aproximam de Deus em obediência e submissão ou seguem seus próprios métodos, em rebelião e arrogância. O fato de que o Senhor “não atentou para a oferta de Caim,” (Gên. 4:5) confirma que aquilo “que não provém da fé é pecado” (Rom. 14:23).
  • 20.
      A Bíblianão ensina que o pecador tenha de arrepender-se antes de poder aceitar o convite de Cristo: "Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei." Mat. 11:28. É a virtude que emana de Cristo, que conduz ao genuíno arrependimento
  • 21.
      Cristo éa fonte de todo bom impulso. Ele unicamente, é capaz de implantar no coração a inimizade contra o pecado. Todo desejo de verdade e pureza, toda convicção de nossa própria pecaminosidade, é uma evidência de que Seu Espírito está operando em nosso coração. CC,