HHIISSTTÓÓRRIIAA DDAA AALLFFAABBEETTIIZZAAÇÇÃÃOO 
Ai de mim, ai das crianças abandonadas na escuridão. 
Graciliano Ramos
O qquuee ssããoo mmééttooddooss ddee aallffaabbeettiizzaaççããoo?? 
Um conjunto de princípios teórico-procedimentais 
que organizam o trabalho 
pedagógico em torno da alfabetização.
MMÉÉTTOODDOOSS SSIINNTTÉÉTTIICCOOSS 
(alfabético, silábico, fônico) 
O método sintético é o mais antigo usado na 
Grécia e Roma Antiga tem mais de 2.000 anos; 
Proposta: progressão de unidades menores 
(letra, fonema, sílaba) a unidades mais complexas 
(palavra, frase, texto). 
Enfoque: processos de decodificação. Insistem 
na correspondência entre o oral e o escrito. Entre 
o som e a grafia. 
Estratégia perceptiva utilizada: audição.
MMÉÉTTOODDOO SSIILLÁÁBBIICCOO 
1º passo: apresenta-se as vogais, com ajuda de ilustrações e 
palavras como 
“o” de OVO; “e” de ELEFANTE. 
2º passo: Apresentam-se as sílabas canônicas, utilizando palavras e 
ilustrações e destacando a sílaba na palavra: ma de 
macaco, na de navio, pa de panela, e as não canônicas, de 
forma processual. 
3º passo: Famílias silábicas da sílaba em destaque na palavra. 
4º passo: Formação de palavras. 
5º passo: Formação de frases. 
6º passo: Formação de pequenos textos.
MMÉÉTTOODDOO FFÔÔNNIICCOO 
1º passo: vogais - nome e som das letras são iguais. 
2º passo: palavras formadas apenas por vogais. 
3º passo: apresentação os fonemas regulares (d, b, f, j, m, n...) de forma 
isolada e processualmente os irregulares. 
4º passo: junção dos fonemas regulares e, processualmente os 
irregulares, com as vogais, formando sílabas. 
5º passo: formação de palavras. 
6º passo: formação de frases. 
7º passo: formação de textos.
107 e. RJ: Livraria 
Francisco Alves, 1956. 
Autoria anônima, a 1a. 
edição dessas "cartas 
de ABC" é de 1905.
MMÉÉTTOODDOOSS AANNAALLÍÍTTIICCOOSS 
(palavração, sentenciação, global contos/textos) 
Proposta: progressão de unidades de 
sentido mais amplas (palavra, frase, texto) a 
unidades menores (sílabas e sua 
decomposição em grafemas e fonemas). 
Enfoque: reconhecimento global pela 
silhueta da palavra, frase ou texto. 
Estratégia perceptiva utilizada: visão.
PPAALLAAVVRRAAÇÇÃÃOO 
1º passo: apresentação de palavras ilustradas que fazem parte do 
universo infantil. 
2º passo: memorização (leitura e escrita da palavra). 
3º passo: divisão silábica das palavras. 
4º passo: formação de novas palavras com as sílabas estudadas. 
5º passo: estudo e análise de grafemas/fonemas. 
6º passo: formação de frases. 
7º passo: formação de textos.
SSEENNTTEENNCCIIAAÇÇÃÃOO 
1º passo: apresentação de frases que fazem parte do universo 
infantil. 
2º passo: memorização (leitura e escrita da frase). 
3º passo: observação de palavras semelhantes dentro da sentença. 
4º passo: formação de grupo de palavras. 
5º passo: isolamento de elementos conhecidos dentro da palavra 
(sílaba). 
6º passo: estudo e análise de grafemas/fonemas
GG L OOBBAALL DDEE TTEEXXTTOOSS//CCOONNTTOOSS 
1º passo: apresentação de partes do texto com sentido 
completo, em cartazes. 
2º passo: memorização - leitura e escrita do texto. 
3º passo: decomposição do texto estudado em frases. 
4º passo: decomposição das frases em palavras. 
5º passo: decomposição das palavras em sílabas. 
6º passo: formação de novas palavras com as sílabas 
estudadas. 
7º passo: estudo e análise de grafemas/fonemas.
MMÉÉTTOODDOO AANNAALLÍÍTTIICCOO--SSIINNTTÉÉTTIICCOO 
Esse método caracteriza-se por explorar o 
todo significativo e as partes, 
simultaneamente. Dentro desse método, o 
professor poderá partir: 
a) da palavra, passando para a frase, 
formando um texto, retirando novamente a 
palavra para decompô-la em sílabas; 
b) da frase, retirando a palavra para chegar 
à sílaba; 
c) da história, retirando a palavra-chave para 
depois destacar a sílaba.
AAllffaabbeettiizzaaççããoo:: ccoonnssttrruuttiivviissmmoo ee 
ddeessmmeettooddiizzaaççããoo 
• A partir do início da década de 1980, introduziu-se no 
Brasil o pensamento construtivista sobre alfabetização, 
resultante das pesquisas sobre a psicogênese da língua 
escrita desenvolvidas pela pesquisadora argentina Emilia 
Ferreiro e colaboradores. 
• Desloca-se o eixo das discussões dos métodos de ensino 
para o processo de aprendizagem da criança, o 
construtivismo se apresenta, não como um método novo, 
mas como uma “revolução conceitual”; 
• Mudança no foco: como se ensina para como se aprende 
a ler e escrever.
PPEERRSSPPEECCTTIIVVAA 
CCOONNSSTTRRUUTTIIVVIISSTTAA 
As crianças pensam, elaboram suas hipóteses 
sobre como funciona o sistema de escrita, se 
esforçam para compreender para o que serve, e 
são capazes de aprender as formas de linguagem 
utilizadas para escrever ao mesmo tempo que 
aprendem a natureza alfabética do sistema. 
Processo de alfabetização: começa assim que a 
criança se encontra com material impresso – desde 
que alguém lhe diga o que está escrito.
Exemplo de escrita pré-silábica 
PRÉ-SILÁBICO 
• Não estabelecem vinculo entre fala e escrita; 
• Supõem que a escrita é outra forma de desenhar ou representar coisas 
• A escrita é pictórica, pois ocorre em forma de rabiscos ou garatujas 
(desenhos sem figuração);
Na escrita pré-silábica... 
• Usa várias letras para representar uma palavra; 
• Nesta etapa a criança já aprendeu que para escrever 
precisa-se de letras, mas ainda não identifica quais 
letras corresponde aos sons da fala; 
• Sua leitura é global; 
• A criança escreve a quantidade de letras de acordo 
com o tamanho do animal, a formiga é pequena 
poucas letras, o elefante é grande mais letras. 
• Usa as letras que já conhece, as do próprio nome, na 
escrita.
Escrita silábica- escrita sem valor 
sonoro 
Nesta escrita ainda não há relação entre letra – grafema – e som – fonema.
SILÁBICA 
• É nesta fase que a criança percebe que não precisa de um monte de 
letras para cada palavra escrita. Mas às vezes coloca letras entre as 
sílabas que são chamadas de “almofadas” (no meio da palavra) ou 
“sobrantes” (no final da palavra) talvez para ficar “mais bonito”. 
Exemplo: UAX (uva) 
• As vezes pode usar uma letra para representar cada palavra na 
frase, pois para a criança nesta fase a “sílaba” é a menor unidade 
da escrita, na frase a menor unidade é a “palavra”. 
• Esta hipótese pode se dividir em dois níveis: Silábico Sem Valor 
Sonoro e Silábico Com Valor Sonoro.
• Silábico Sem Valor Sonoro, a criança relaciona a escrita e a 
fala, para cada vez que pronuncia uma sílaba, ela escreve 
uma letra, porém essa letra (grafema) não tem relação com 
o som (fonema). Exemplo: XLH (cavalo); 
• Silábico Com Valor Sonoro, usa uma letra para cada vez que 
pronuncia uma sílaba, mas desta vez faz relação com o 
fonema (som). Exemplo: CVL, CVO, AAO ou AVL (cavalo). 
• Na hipótese silábica com valor sonoro, pode surgir a falha 
na alfabetização, a criança pode ser “vocálica” (iniciou a 
alfabetização a partir das vogais, exemplo: escreve AAO - 
cavalo) ou “consonantal” (iniciou a alfabetização a partir 
das consoantes, exemplo: escreve CVL - cavalo). 
•
Escrita Silábica-alfabética
Silábico-alfabético
SILÁBICO-ALFABÉTICA 
• Esta é a hipótese intermediária em que a 
criança ora escreve silabicamente, ora 
alfabeticamente, ou seja, mistura a lógica da 
fase anterior com a identificação de algumas 
sílabas. Exemplo: escreve SAPT – sapato.
Escrita ALFABÉTICA 
• Toda criança nesta hipótese é sonora; 
• Domina a maioria das letras do alfabeto, 
apresentando apenas dificuldades na ortografia; 
• Domina, enfim, o código escrito, distinguindo letras, 
sílabas, palavras e frases. 
• O princípio de que o processo de conhecimento por 
parte da criança deve ser gradual, corresponde aos 
mecanismos deduzidos por Piaget, segundo os quais 
cada salto cognitivo depende de uma assimilação e 
de uma reacomodação dos esquemas internos, que 
necessariamente levam tempo.
• A alfabetização é um processo continuo construído ao longo do 
desenvolvimento da criança é a ação de ensinar, ou aprender a ler e a 
escrever, estando intimamente ligada aos conhecimentos da leitura e 
escrita. 
• Ao organizar atividades que favoreçam a aquisição da leitura e da escrita, 
o alfabetizador deve buscar conhecimentos teóricos nos estudos de Emília 
Ferreiro e Ana Teberosky em “Psicogênese da Língua Escrita”, para que 
possa compreender que saber ler não é apenas conhecer o sistema 
alfabético da língua escrita, mas é também saber ler de forma critica, 
reconhecendo diferentes tipos de textos. 
• O professor envolvido no processo de aquisição da língua escrita precisa 
construir um ambiente alfabetizador, isto significa possibilitar ao aluno o 
contato com a diversidade de textos presentes no dia-a-dia e utilizar a 
escrita de maneira crítica e ativa na alfabetização. 
•
 Em vista do que foi aqui apresentado não podemos desconsiderar 
o passado desse ensino, ingenuamente supondo que, possamos, 
efetuar total ruptura, ou, de maneira saudosista, buscar seu total 
resgate, como se não tivesse havido nenhum avanço científico, de 
fato, nesse campo de conhecimento. 
“É preciso conhecer aquilo que constitui e já constituiu 
os modos de pensar, sentir, querer e agir de gerações 
de professores alfabetizadores (mas não apenas), 
especialmente para compreendermos o que desse 
passado insiste em permanecer. Pois é justamente nas 
permanências, especialmente as silenciadas ou 
silenciosas, mas operantes, e nos retornos ruidosos e 
salvacionistas, mas simplistas e apenas travestidos de 
novo, que se encontram as maiores resistências”. 
Maria Rosário Longo Mortatti

Alfabetizao métodos

  • 1.
    HHIISSTTÓÓRRIIAA DDAA AALLFFAABBEETTIIZZAAÇÇÃÃOO Ai de mim, ai das crianças abandonadas na escuridão. Graciliano Ramos
  • 2.
    O qquuee ssããoommééttooddooss ddee aallffaabbeettiizzaaççããoo?? Um conjunto de princípios teórico-procedimentais que organizam o trabalho pedagógico em torno da alfabetização.
  • 3.
    MMÉÉTTOODDOOSS SSIINNTTÉÉTTIICCOOSS (alfabético,silábico, fônico) O método sintético é o mais antigo usado na Grécia e Roma Antiga tem mais de 2.000 anos; Proposta: progressão de unidades menores (letra, fonema, sílaba) a unidades mais complexas (palavra, frase, texto). Enfoque: processos de decodificação. Insistem na correspondência entre o oral e o escrito. Entre o som e a grafia. Estratégia perceptiva utilizada: audição.
  • 4.
    MMÉÉTTOODDOO SSIILLÁÁBBIICCOO 1ºpasso: apresenta-se as vogais, com ajuda de ilustrações e palavras como “o” de OVO; “e” de ELEFANTE. 2º passo: Apresentam-se as sílabas canônicas, utilizando palavras e ilustrações e destacando a sílaba na palavra: ma de macaco, na de navio, pa de panela, e as não canônicas, de forma processual. 3º passo: Famílias silábicas da sílaba em destaque na palavra. 4º passo: Formação de palavras. 5º passo: Formação de frases. 6º passo: Formação de pequenos textos.
  • 5.
    MMÉÉTTOODDOO FFÔÔNNIICCOO 1ºpasso: vogais - nome e som das letras são iguais. 2º passo: palavras formadas apenas por vogais. 3º passo: apresentação os fonemas regulares (d, b, f, j, m, n...) de forma isolada e processualmente os irregulares. 4º passo: junção dos fonemas regulares e, processualmente os irregulares, com as vogais, formando sílabas. 5º passo: formação de palavras. 6º passo: formação de frases. 7º passo: formação de textos.
  • 6.
    107 e. RJ:Livraria Francisco Alves, 1956. Autoria anônima, a 1a. edição dessas "cartas de ABC" é de 1905.
  • 7.
    MMÉÉTTOODDOOSS AANNAALLÍÍTTIICCOOSS (palavração,sentenciação, global contos/textos) Proposta: progressão de unidades de sentido mais amplas (palavra, frase, texto) a unidades menores (sílabas e sua decomposição em grafemas e fonemas). Enfoque: reconhecimento global pela silhueta da palavra, frase ou texto. Estratégia perceptiva utilizada: visão.
  • 8.
    PPAALLAAVVRRAAÇÇÃÃOO 1º passo:apresentação de palavras ilustradas que fazem parte do universo infantil. 2º passo: memorização (leitura e escrita da palavra). 3º passo: divisão silábica das palavras. 4º passo: formação de novas palavras com as sílabas estudadas. 5º passo: estudo e análise de grafemas/fonemas. 6º passo: formação de frases. 7º passo: formação de textos.
  • 9.
    SSEENNTTEENNCCIIAAÇÇÃÃOO 1º passo:apresentação de frases que fazem parte do universo infantil. 2º passo: memorização (leitura e escrita da frase). 3º passo: observação de palavras semelhantes dentro da sentença. 4º passo: formação de grupo de palavras. 5º passo: isolamento de elementos conhecidos dentro da palavra (sílaba). 6º passo: estudo e análise de grafemas/fonemas
  • 10.
    GG L OOBBAALLDDEE TTEEXXTTOOSS//CCOONNTTOOSS 1º passo: apresentação de partes do texto com sentido completo, em cartazes. 2º passo: memorização - leitura e escrita do texto. 3º passo: decomposição do texto estudado em frases. 4º passo: decomposição das frases em palavras. 5º passo: decomposição das palavras em sílabas. 6º passo: formação de novas palavras com as sílabas estudadas. 7º passo: estudo e análise de grafemas/fonemas.
  • 11.
    MMÉÉTTOODDOO AANNAALLÍÍTTIICCOO--SSIINNTTÉÉTTIICCOO Essemétodo caracteriza-se por explorar o todo significativo e as partes, simultaneamente. Dentro desse método, o professor poderá partir: a) da palavra, passando para a frase, formando um texto, retirando novamente a palavra para decompô-la em sílabas; b) da frase, retirando a palavra para chegar à sílaba; c) da história, retirando a palavra-chave para depois destacar a sílaba.
  • 12.
    AAllffaabbeettiizzaaççããoo:: ccoonnssttrruuttiivviissmmoo ee ddeessmmeettooddiizzaaççããoo • A partir do início da década de 1980, introduziu-se no Brasil o pensamento construtivista sobre alfabetização, resultante das pesquisas sobre a psicogênese da língua escrita desenvolvidas pela pesquisadora argentina Emilia Ferreiro e colaboradores. • Desloca-se o eixo das discussões dos métodos de ensino para o processo de aprendizagem da criança, o construtivismo se apresenta, não como um método novo, mas como uma “revolução conceitual”; • Mudança no foco: como se ensina para como se aprende a ler e escrever.
  • 13.
    PPEERRSSPPEECCTTIIVVAA CCOONNSSTTRRUUTTIIVVIISSTTAA Ascrianças pensam, elaboram suas hipóteses sobre como funciona o sistema de escrita, se esforçam para compreender para o que serve, e são capazes de aprender as formas de linguagem utilizadas para escrever ao mesmo tempo que aprendem a natureza alfabética do sistema. Processo de alfabetização: começa assim que a criança se encontra com material impresso – desde que alguém lhe diga o que está escrito.
  • 14.
    Exemplo de escritapré-silábica PRÉ-SILÁBICO • Não estabelecem vinculo entre fala e escrita; • Supõem que a escrita é outra forma de desenhar ou representar coisas • A escrita é pictórica, pois ocorre em forma de rabiscos ou garatujas (desenhos sem figuração);
  • 15.
    Na escrita pré-silábica... • Usa várias letras para representar uma palavra; • Nesta etapa a criança já aprendeu que para escrever precisa-se de letras, mas ainda não identifica quais letras corresponde aos sons da fala; • Sua leitura é global; • A criança escreve a quantidade de letras de acordo com o tamanho do animal, a formiga é pequena poucas letras, o elefante é grande mais letras. • Usa as letras que já conhece, as do próprio nome, na escrita.
  • 16.
    Escrita silábica- escritasem valor sonoro Nesta escrita ainda não há relação entre letra – grafema – e som – fonema.
  • 17.
    SILÁBICA • Énesta fase que a criança percebe que não precisa de um monte de letras para cada palavra escrita. Mas às vezes coloca letras entre as sílabas que são chamadas de “almofadas” (no meio da palavra) ou “sobrantes” (no final da palavra) talvez para ficar “mais bonito”. Exemplo: UAX (uva) • As vezes pode usar uma letra para representar cada palavra na frase, pois para a criança nesta fase a “sílaba” é a menor unidade da escrita, na frase a menor unidade é a “palavra”. • Esta hipótese pode se dividir em dois níveis: Silábico Sem Valor Sonoro e Silábico Com Valor Sonoro.
  • 18.
    • Silábico SemValor Sonoro, a criança relaciona a escrita e a fala, para cada vez que pronuncia uma sílaba, ela escreve uma letra, porém essa letra (grafema) não tem relação com o som (fonema). Exemplo: XLH (cavalo); • Silábico Com Valor Sonoro, usa uma letra para cada vez que pronuncia uma sílaba, mas desta vez faz relação com o fonema (som). Exemplo: CVL, CVO, AAO ou AVL (cavalo). • Na hipótese silábica com valor sonoro, pode surgir a falha na alfabetização, a criança pode ser “vocálica” (iniciou a alfabetização a partir das vogais, exemplo: escreve AAO - cavalo) ou “consonantal” (iniciou a alfabetização a partir das consoantes, exemplo: escreve CVL - cavalo). •
  • 19.
  • 20.
  • 21.
    SILÁBICO-ALFABÉTICA • Estaé a hipótese intermediária em que a criança ora escreve silabicamente, ora alfabeticamente, ou seja, mistura a lógica da fase anterior com a identificação de algumas sílabas. Exemplo: escreve SAPT – sapato.
  • 22.
    Escrita ALFABÉTICA •Toda criança nesta hipótese é sonora; • Domina a maioria das letras do alfabeto, apresentando apenas dificuldades na ortografia; • Domina, enfim, o código escrito, distinguindo letras, sílabas, palavras e frases. • O princípio de que o processo de conhecimento por parte da criança deve ser gradual, corresponde aos mecanismos deduzidos por Piaget, segundo os quais cada salto cognitivo depende de uma assimilação e de uma reacomodação dos esquemas internos, que necessariamente levam tempo.
  • 23.
    • A alfabetizaçãoé um processo continuo construído ao longo do desenvolvimento da criança é a ação de ensinar, ou aprender a ler e a escrever, estando intimamente ligada aos conhecimentos da leitura e escrita. • Ao organizar atividades que favoreçam a aquisição da leitura e da escrita, o alfabetizador deve buscar conhecimentos teóricos nos estudos de Emília Ferreiro e Ana Teberosky em “Psicogênese da Língua Escrita”, para que possa compreender que saber ler não é apenas conhecer o sistema alfabético da língua escrita, mas é também saber ler de forma critica, reconhecendo diferentes tipos de textos. • O professor envolvido no processo de aquisição da língua escrita precisa construir um ambiente alfabetizador, isto significa possibilitar ao aluno o contato com a diversidade de textos presentes no dia-a-dia e utilizar a escrita de maneira crítica e ativa na alfabetização. •
  • 24.
     Em vistado que foi aqui apresentado não podemos desconsiderar o passado desse ensino, ingenuamente supondo que, possamos, efetuar total ruptura, ou, de maneira saudosista, buscar seu total resgate, como se não tivesse havido nenhum avanço científico, de fato, nesse campo de conhecimento. “É preciso conhecer aquilo que constitui e já constituiu os modos de pensar, sentir, querer e agir de gerações de professores alfabetizadores (mas não apenas), especialmente para compreendermos o que desse passado insiste em permanecer. Pois é justamente nas permanências, especialmente as silenciadas ou silenciosas, mas operantes, e nos retornos ruidosos e salvacionistas, mas simplistas e apenas travestidos de novo, que se encontram as maiores resistências”. Maria Rosário Longo Mortatti