ANÁLISE DAS
DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS
Prof.: Fábio Castelo
APRESENTAÇÃO DO PROFESSOR: FÁBIO CASTELO
• Economista – UNIFOR;
• Pós Graduado em Controladoria e Finanças – UNIGRANRIO e em
Administração, Finanças e Negócios – ESAB;
• Mestre em Economia – UFC/ CAEN;
• Consultor em empresas nas áreas de Gestão administrativo-financeira,
controladoria, orçamento, estudos de viabilidade econômico financeira;
• Professor em graduação e pós-graduação de disciplinas como Gestão de
Custos, Orçamento empresarial, Controladoria, Finanças entre outras afins.
EMENTA:
 Conceitos e revisão
 Índices de Liquides, Rentabilidade e Endividamento
 Fórmula DU PONT
 GAF – Aplicação em Balanço publicado
 Relatório da Diretoria
 Notas Explicativas
 Publicação de Balanços – Caso Prático
 Análise do Ciclo Operacional
 Investimentos em giro
 Necessidade de capital de giro
 Investimento operacional em giro em empresas sazonais
 Ciclo operacional
 Ciclo financeiro equivalente
 Comentários sobre o investimento operacional em giro
 Comparativo de Capital de giro e Necessidade de capital de giro
 Análise do Fluxo de Caixa
 Fluxo de Caixa – método direto
 Fluxo de Caixa – método indireto
 DOAR - Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos
 EBITDA – Earning Before Interest, Taxes, Depreciation and
Amortization.

 EVA & MVA
 Objetivos
 Natureza e limitações do EVA e MVA
 Medidas de desempenho
 EBITDA

EMENTA:
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS
 Surgiu no final do século XIX quando os banqueiros
americanos passaram a solicitar as demonstrações
(praticamente o Balanço) às empresas que desejavam
contrair empréstimos.
 Para fins de atendimento dos usuários da informação contábil, a entidade
deverá apresentar suas demonstrações contábeis (também usualmente
denominada "demonstrações financeiras") de acordo com as normas
regulamentares dos órgãos normativos.
 Segundo o IBRACON (NPC 27), "as demonstrações contábeis são uma
representação monetária estruturada da posição patrimonial e financeira
em determinada data e das transações realizadas por uma entidade no
período findo nessa data. O objetivo das demonstrações contábeis de uso
geral é fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, o
resultado e o fluxo financeiro de uma entidade, que são úteis para uma
ampla variedade de usuários na tomada de decisões. As demonstrações
contábeis também mostram os resultados do gerenciamento, pela
Administração, dos recursos que lhe são confiados."
 Tais informações, juntamente com outras constantes das notas
explicativas às demonstrações contábeis, auxiliam os usuários a estimar
os resultados futuros e os fluxos financeiros futuros da entidade.
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS
OBJETIVO DA ANÁLISE DE
BALANÇO
 A Análise de Balanço objetiva extrair informações das
Demonstrações Financeiras para a tomada de decisão.
 As demonstrações financeiras fornecem uma série de
dados sobre a empresa, de acordo com regras
contábeis.
 A Análise de Balanço transforma esses dados em
informações.
ANÁLISE DAS DEM. CONTÁBEIS
 Nível Introdutório: Neste nível podemos conhecer a
situação econômico-financeira de uma empresa,
através dos três pontos fundamentais de análise:
Liquidez (Situação Financeira), Rentabilidade
(Situação Econômica) e Endividamento (Estrutura de
Capital), que são suficientes para ter uma visão
superficial da empresa.
 Nível Intermediário: Neste nível aprofundamos a
análise do tripé (Liquidez, Rentabilidade e
Endividamento) mediante outro conjunto de
indicadores que melhor explica e detalha a situação
econômico-financeira da empresa.
ANÁLISE DAS DEM. CONTÁBEIS
ANÁLISE DAS DEM. CONTÁBEIS
 Nível avançado: Ferramentas para enriquecer a
análise do tripé:
 Indicadores combinados: avaliar a empresa
ponderando conjuntamente o tripé, dando-se uma nota
final;
 Análise da demonstração do valor agregado: avaliar a
capacidade de gerar renda e como essa renda é
distribuída;
 Liquidez dinâmica: liquidez econômica,
patrimonial, etc;
 Projeções das demonstrações contábeis e sua
análise;
 Análise com ajustamento das demonstrações
contábeis no nível geral de preços;
 Análise das variações de fluxos econômico
versus financeiro;
ANÁLISE DAS DEM. CONTÁBEIS
 Análise por meio de dividendos por ações e outros
indicadores para as empresas de capital aberto;
 Outros modelos de análise: EVA, MVA, Balanced
Scorecard, etc.
ANÁLISE DAS DEM. CONTÁBEIS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E LEI DAS
SOCIEDADES POR AÇÕES
 A Lei das S.A estabelece que ao fim de
cada exercício social (ano), a diretoria
divulgará:
 Balanço Patrimonial - BP
 Demonstração do Resultado do Exercício –
DRE
Demonstração das Mutações do
Patrimônio Líquido - DMPL
 Demonstração do Fluxo de Caixa – DFC
Demonstração do Valor Adicionado.
 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
 NOTAS EXPLICATIVAS
 PARECER DE AUDITORIA INDEPENDENTE
Elementos complementares:
Exercício Social: tem a duração de um ano,
não havendo necessidade de coincidir com o
ano civil (01/01 a 31/12)
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E LEI DAS
SOCIEDADES POR AÇÕES
EMPRESAS LIMITADAS
Pela legislação do IR, as Sociedades por
Quotas de Responsabilidade Limitada devem
seguir parte dos dispositivos da Lei das S.A;
 A publicação dos balanços não é obrigatória,
mas as LTDA´s devem estruturar as
demonstrações financeiras, nos moldes das S.A
(exceto com relação ao DFC e informações
complementares), para fins fiscais.
Nosso foco :
 Balanço Patrimonial (Ativo e Passivo)
 Demonstração do Resultado do Exercício
(DRE)
 Análise de Índices Financeiros
PASSOS PARA ANÁLISE DAS
DEM. FINANCEIRAS
 Estar de posse de todas as demonstrações, inclusive
notas explicativas;
 Ter em mãos demonstrações contábeis comparativas;
 Verificar a credibilidade das demonstrações contábeis;
PASSOS PARA ANÁLISE DAS
DEM. CONTÁBIL
 Preparar as demonstrações de forma conveniente para
a análise, através da reclassificação de itens.
QUALIDADE E
CREDIBILIDADE DAS DEM.
CONTÁBEIS
 Situação Ideal:
 Demonstrações publicadas em jornais e que atendam
aos requisitos legais;
 Demonstrações assinadas por contador, com Relatório
da Diretoria e Notas Explicativas completas;
 Parecer da Auditoria Independente;
 Situação que requer cuidados:
 Demonstrações com Relatório da Diretoria sucinto
demais e/ou Notas Explicativas incompletas;
 Demonstrações que não atendam a todos os requisitos
legais;
QUALIDADE E
CREDIBILIDADE DAS DEM.
CONTÁBEIS
 Situações que requerem profundos cuidados:
 Demonstrações não publicadas em jornais;
 Demonstrações sem parecer de auditoria ou parecer
com ressalvas;
 Demonstrações que não atendam boa parte dos
requisitos legais;
QUALIDADE E
CREDIBILIDADE DAS DEM.
CONTÁBEIS
 Situações impróprias para análise:
 Quando a empresa trabalha à base do Lucro
Presumido, sem fazer contabilidade;
 Quando há contradições nas demonstrações;
 Quando é identificado que a empresa não valoriza a
contabilidade;
QUALIDADE E
CREDIBILIDADE DAS DEM.
CONTÁBEIS
ÍNDICES FINANCEIROS
Índices Financeiros
São indicadores numéricos extraídos das Demonstrações
Financeiras, com a finalidade de auxiliar a análise do
desempenho e da situação econômico-financeira de uma
determinada empresa. Como o próprio nome indica, os
índices financeiros são aqueles que mostram a situação
financeira da empresa, evidenciando a capacidade de
pagamento das obrigações contraídas num curto, num longo
ou em prazo imediato.
Quais são os principais grupos interessados ?
Acionistas, administradores, analistas, credores, investidores,
concorrentes, governo, associações de classes, sindicatos etc
O que são e para que servem os Índices Financeiros ?
Principais Índices Financeiros
Principais
Categorias
de Índices
Liquidez
Endividamento
Lucratividade
Atividade
Categorias de Índices Financeiros
Sinalização
de Risco
Sinalização
de Retorno
 Liquidez
 Endividamento
 Atividade
Lucratividade
Índices de Liquidez
Indicam a capacidade de solvência da empresa em
determinado momento;
Confrontam grupos de contas do Ativo contra grupos de
contas do Passivo, com o objetivo de mensurar :
 A capacidade da empresa honrar suas obrigações de curto/e
ou de longo prazo;
 A facilidade com a empresa consegue pagar suas contas.
Os índices de liquidez têm como objetivo demonstrar a capacidade
da empresa de saldar suas obrigações com terceiros em geral, ou
seja, pagar seus passivos.
Índices de Liquidez
• Liquidez Geral
AC + RLP
PC + Ex. L.P
AC = 1.900
PC = 1.600
RLP = 500
Ex. L.P = 600
AP = 2.500 PL = 2.700
Ativo Passivo
AC + RLP
PC + Ex. L.P
1.900 + 500
1.600 + 600
= = 1,09
=
Interpretação: quanto
maior, melhor.
Indica quanto
a empresa
possui de
ativo
circulante
mais o
realizável a
longo prazo
para cada
unidade
monetária de
dívida geral
(passivo
circulante
mais o
exigível a
longo prazo).
Ativo Circulante + Ativo Realizável de Longo
Prazo
Passivo Circulante + Passivo Exigível de Longo Prazo
Índices de Liquidez
• Liquidez Corrente AC
PC
Ativo Circulante
Passivo Circulante
AC = 1.900
PC = 1.600
RLP = 500
Ex. L.P = 600
AP = 2.500 PL = 2.700
AC
PC
1.900
1.600
= = 1,19
Ativo Passivo
=
• Indica quanto a
empresa possui de
ativo circulante para
cada unidade
monetária de passivo
circulante.
Interpretação: quanto maior, melhor.
Esse índice indica que para cada
$ 1,00 de dívida de curto prazo, a
empresa possui $ 1,19 de bens e
direitos de curto prazo.
• Liquidez Seca AC - Estoques
PC
Ativo Circulante - Estoques
Passivo Circulante
Caixa + Aplic. 200
Dupl. a Rec. 1.000
Estoques 700
PC = 1.600
RLP = 500 Ex. L.P = 600
AP = 2.500 PL = 2.700
AC - E
PC
1.900 - 700
1.600
= = 0,75
4.900
Ativo Passivo
=
• Indica quanto a
empresa possui de
ativo circulante líquido
para cada unidade
monetária de passivo
circulante.
Esse índice indica que, se não forem
realizados os estoques, a empresa
terá $ 0,75 de bens e direitos para
fazer frente com cada $ 1,00 de
obrigação de curto prazo.
Interpretação: quanto maior, melhor.
Índices de Liquidez
Índices de Liquidez
Considerações sobre os índices de Liquidez:
 Quanto maior que 1, maior será a liquidez teórica
No entanto, para uma avaliação mais segura, devem ser
observados:
 A qualidade e a composição dos ativos, notadamente dos
estoques (podem ser de difícil realização em vendas) ou das
Contas ou Duplicatas a Receber (podem conter clientes
inadimplentes e/ou prazos concedidos muito longos)
 Comparar a evolução histórica (com anos anteriores) dos
mesmos índices em meses iguais (para neutralizar o efeito da
sazonalidade);
 Comparar os índices da empresa com os padrões do setor de
Caixa + Aplic. 200
Dupl. a Rec. 1.000
Estoques 700
Outros Direitos
de longo prazo 500
AP = 2.500 PL = 2.700
Ativo Passivo
Balanço Patrimonial
Fornecedores 800
Imp. e Obrigações
Sociais 400
Bancos 400
Bancos
Longo Prazo 600
Total Passivo
4.900
Total Ativo
4.900
Demonstração Resultados do Exercício
Vendas Brutas 5.000
Vendas Líquidas 4.250
(-) CPV 2.975
(=) Lucro Bruto 1.275
(-) Desp. Adm e Gerais 850
(=) LAJIR 425
(-) Desp. Financ. 100
(+) Rec. Financ. 85
(=) Lucro Operacional 410
(+/-) Desp./Rec. não
operacionais 40
(=) Lucro Antes do IR 370
(-) Prov. IR/Contr. Social 111
(-) Dividendos 30
(+/-) Resultado Equiv. Patr. 50
Lucro Líquido 279
 Indicam a performance de alguns dos
principais ativos e passivos operacionais, com
relação :
 Rotação / Ciclo: o quanto eles giram em
determinado período de tempo;
 Prazos médios.
 Nos permitem verificar o nível de eficiência da
gestão do capital de giro da empresa.
Índices de Atividade
Giro ou Rotação de Estoques
Custo dos Produtos Vendidos
Estoque
Custo dos Produtos Vendidos
Estoques
(*) se a demonstração do resultado do exercício se referir ao período de 1 ano, o número em dias é 360 (12 x 30).
x meses x 30 (*)
 Giro de Estoques =
 Prazo Médio de Rotação dos Estoques
PMRE (dias) =
Índices de Atividade
Índices de Atividade
 Giro de Estoques =
Prazo Médio de Rotação dos Estoques
PMRE (dias) =
2.975
700
x 360 = 84,7 dias
Em nosso Exemplo
2.975
700
= 4,2 vezes
Índices de Atividade
Prazo Médio de Recebimento de Vendas
(também chamado de prazo médio de cobrança)
PMRV =
Contas a Receber (clientes)
Vendas/Receitas brutas
Em nosso Exemplo,
PMRV =
1.000
5.000
X 360 = 72 dias
x meses x 30 (*)
(*) se a demonstração do resultado do exercício se referir ao período de 1 ano, o número em dias é 360 (12 x 30).
Prazo Médio de Pagamento de Fornecedores
PMPF =
Contas a Pagar (fornecedores)
Compras (**)
x meses x 30 (*)
(*) se a demonstração do resultado do exercício se referir ao período de 1 ano, o número em dias é 360 (12 x 30).
(**) Se não tivermos a informação de qual é o valor das Compras realizadas
pela empresa, ao longo do período analisado, para efeito de simplificação e
aproximação, vamos utilizar o equivalente a 70 % do valor Custo dos
Produtos Vendidos, extraído da Demonstração de Resultado do Exercício.
Em nosso Exemplo,
PMPF = 800
2.975 x 0,7
x 360 = 138,6 dias
Índices de Atividade
Com base nos prazos médios de rotação de estoques,
de recebimento das vendas e de pagamento dos
fornecedores, temos os elementos básicos para o
cálculo dos Ciclos Operacional e Financeiro.
Prazo Médio de Rotação dos Estoques (PMRE)
Prazo Médio de Recebimento das Vendas (PMRV)
Prazo Médio de Pagamento de Fornecedores
(PMPF)
Ciclo Operacional (CO)
Ciclo Financeiro (CF)
CF = PMRE + PMRV - PMPF
CO
Em nosso Exemplo, CF= 84,7 + 72 – 138,3 = 18,4 dias
Ciclo Financeiro
Indica o prazo médio que a empresa tem de “bancar”
com recursos próprios ou captados de terceiros, para
suprir suas necessidades de produção, estocagem,
venda e recebimento; descontando-se a fonte natural
de financiamento da compra das matérias primas, que
é o prazo médio de pagamento concedido pelos
fornecedores.
Índice de Endividamento
Índices de endividamento ou índices de estrutura
de capital mostram a composição e a aplicação
dos recursos da empresa.
Já aprendemos que o ativo (aplicação de
recursos) é financiado por capitais de terceiros
(passivo circulante mais passivo exigível a longo
prazo) e por capitais próprios (patrimônio
líquido), sendo, portanto, os capitais de terceiros
e os capitais próprios as origens de recursos.
Índice de Endividamento
a) Participação de capitais de terceiros
Indica quanto a empresa tomou de capitais de terceiros para cada
unidade monetária de capital próprio.
Interpretação: quanto menor, melhor.
Exemplo:
Os quocientes indicam que para cada $ 1,00 de capitais próprios, existem $
1,23 e $ 1,81, respectivamente, para os anos de 2005 e 2006 de capitais de
terceiros, o que denota um desequilíbrio entre a participação de capitais de
terceiros e capitais próprios, tornando a empresa vulnerável a qualquer crise,
pois as instituições financeiras não estarão dispostas a conceder
financiamentos a quem apresenta tal situação.
Índice de Endividamento
b) Garantia do capital próprio
Indica quanto a empresa tomou de capitais próprios para cada unidade
monetária de capitais de terceiros.
Interpretação: quanto menor, melhor.
Exemplo:
Os índices indicam que para cada $ 1,00 de capitais de terceiros, existem $
0,81 e $ 0,54, respectiva mente, para os anos de 2005 e 2006, de capitais
próprios. Observe que a tendência de redução apresentada de $ 0,81 para $
0,54 corresponde à interpretação indicada.
Índice de Endividamento
Composição do endividamento
Indica quanto as dívidas de curto prazo representam para cada unidade
monetária do total da dívida com terceiros.
Interpretação: quanto menor, melhor.
Exemplo:
Os índices indicam que, para cada $ 1,00 de capitais de terceiros, existem $
0,71 e $ 0,57, respectivamente, para os anos de 2005 e 2006, de passivo
circulante. Demonstram também os índices obtidos; com sua redução (de $
0,71 para $ 0,57), a empresa está conseguindo reverter a situação
desfavorável em 2005.
Índice de Endividamento
Índice de Endividamento Geral =
Passivo Exigível Total
Ativo Total
Quanto mais alto este índice, maior é o grau de
endividamento e/ou de alavancagem financeira da
empresa
= 2.200
4.900
x 100 = 44,9 %
Índices de rentabilidade (ou de retorno)
Os índices de rentabilidade analisam basicamente o
desempenho do lucro da empresa em relação aos
custos e despesas realizadas para sua obtenção e aos
volumes de investimentos necessários e de recursos
disponíveis.
Observamos que nas fórmulas dos índices de
rentabilidade serão usados sempre valores médios.
Ativo médio = (Ativo inicial + Ativo final) ÷ 2
Patrimônio líquido médio = (Patrimônio líquido
inicial + Patrimônio líquido final) ÷ 2.
Taxa de retorno sobre investimentos
Indica o percentual que o lucro líquido representa para cada
unidade monetária de ativo médio.
Interpretação: quanto maior, melhor.
Exemplo:
Esse índice mede o poder de ganho da empresa, ou seja, para cada $ 1,00 investido,
há um ganho de $ 0,04. Um índice que pode ser calculado a partir da TRI – é o
chamado pay-back do investimento (tempo médio de retorno), ou o tempo de
recuperação do capital investido na empresa, índice este que indica em quanto
tempo se dá a recuperação do capital investido na empresa. Pay-back = 100% ÷ 4%
= 25 anos. Ou seja, o retorno do investimento feito pelos proprietários nesta
empresa, baseado nos dados do ano de 2006, será igual a 25 anos.
Taxa de retorno sobre o patrimônio líquido
Indica o percentual que o lucro líquido representa para cada
unidade monetária do patrimônio líquido.
Interpretação: quanto maior, melhor.
Exemplo:
Esse índice mede o poder de ganho dos proprietários, ou seja, para cada $
1,00 investido, há um ganho de $ 0,10. Isso significa que levarão dez anos
para que a empresa recupere seus investimentos.
Como vimos, esse índice oferece o tempo que os proprietários teriam para
terem de volta o capital investido. Observamos que não existe uma taxa
considerada ideal, porém, é interessante observarmos os concorrentes, e
uma coisa é certa: um bom índice será aquele que apresentar alguns
pontos percentuais superiores à taxa de juros do mercado.
Margem líquida
Indica o percentual de lucro líquido em cada unidade monetária vendida.
Interpretação: quanto maior, melhor.
Esse índice indica que para cada $ 1,00 vendido, sobraram para a empresa $
0,8 e $ 1,2, respectivamente, nos anos de 2005 e 2006. Assim, teremos
indicado pelo resultado desse índice o quanto “sobrou” da receita gerada pela
empresa, após a dedução de todos os custos e despesas incorridos.
Índices de Rentabilidade
(quanto maior, melhor)
 Margem de Lucro Bruto =
Lucro Bruto
Vendas Líquidas
x 100
 Margem de Lucro Operacional =
Lucro Operacional
Vendas Líquidas
x 100
 Margem de Lucro Líquido =
Lucro Líquido
Vendas Líquidas
x 100
Índices de Lucratividade/Rentabilidade
• Lucro por Ação (LPA) =
Lucro Líquido
Quantidade de Ações Ordinárias
• Retorno do Ativo Total (ROA) =
Lucro Líquido
Ativo Total
X 100
• Retorno do Capital Próprio (ROE) =
Lucro Líquido
Patrimônio Líquido
X 100
Fórmula Dupont - Uma análise para qualquer
tipo de negócio
Trata-se de instruir o processo decisório com informações sobre a saúde
financeira, a estrutura de captação de recursos, a rentabilidade e o
desempenho operacional da empresa.
Funciona como uma técnica de busca para localizar as áreas responsáveis
pelo desempenho financeiro da empresa.
Este sistema funde a demonstração do resultado e o balanço patrimonial
em duas medidas-sínteses da lucratividade: as taxas de retorno sobre o
ativo total e sobre o patrimônio líquido. Inicialmente, o sistema Dupont
reúne a margem líquida, a qual mede a lucratividade sobre as vendas, com
o giro do ativo total, que indica a eficiência da empresa na utilização dos
seus ativos para geração de vendas. Na fórmula Dupont, o produto desses
dois índices resulta na taxa de retorno sobre o ativo total.
O segundo passo no sistema Dupont relaciona a taxa de retorno sobre o
ativo total à taxa de retorno sobre o patrimônio líquido. Esta última é
obtida multiplicando-se a taxa de retorno sobre o ativo total pelo
multiplicador de alavancagem financeira, que representa o índice de
endividamento geral da empresa. É utilizado como uma estrutura para
analisar as demonstrações financeiras e avaliar a situação econômico-
financeira da empresa.
• Custo financeiro alto.
• Concorrência e Competitividade dificultando o giro
dos estoques.
• Consumidor exigindo maiores prazos de pagamento.
• Fornecedores praticando prazos cada vez menores e
se aumentarem os prazos, implicará maiores custos
financeiros.
•QUAIS AS PROVÁVEIS CAUSAS DISSO?
R: Provavelmente uma combinação de diversos fatores de caráter
operacional e de decisões estratégicas que infelizmente não deram
certo:
- Estoques/Prazos/Vendas/Recebimento etc.
POR QUE AS EMPRESAS QUEBRAM?
R: Por terem problemas de liquidez.
... para qualquer empresa, o valor total do
conjunto de recursos formados por:
• valores em caixa e bancos;
• valores a receber e
• valores em estoques.
FONTES DE CAPITAL DE GIRO:
• Capital Próprio
• Empréstimos/Financiamentos
- de curto e de longo prazo
- Descontos de duplicatas e cheques
• Fornecedores
• Adiantamento de Clientes
• Lucros
 LOCALIZAÇÃO DA NCG NO BALANCO PATRIMONIAL
FORNECEDORES
ESTOQUES
DUPLICATAS
A RECEBER
OUTROS
ATIVOS
CIRCULANTES
Este vazio mostra os
financiamentos que a
empresa precisa obter
para financiar a
correspondente área de
Ativo Circulante. É a
NCG
Financiamento
automático do giro com
que a empresa pode
contar
Valor total do Ativo
Circulante.
Representa o
investimento total em
giro. Para efeito de
análise do Capital de
Giro devem ser
expurgados eventuais
Ativos Circulantes
Não Operacionais
( como empréstimos a
controladas e títulos a
receber de venda de
ativo Não circulante).
NCG
 NCG - NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO
• “É A CHAVE PARAAADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DE UMA EMPRESA”
• A NCG NÃO É SÓ UM CONCEITO FUNDAMENTAL PARA A ANÁLISE
DA EMPRESA DO PONTO DE VISTA FINANCEIRO, OU SEJA ANÁLISE
DE CAIXA, MAS TAMBÉM DE ESTRATÉGIAS DE FINANCIAMENTO,
CRESCIMENTO E LUCRATIVIDADE
NCG = ACO - PCO
NCG = NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO
ACO = ATIVO CIRCULANTE OPERACIONAL
PCO = PASSIVO CIRCULANTE OPERACIONAL
Aplicação dos Recursos
• Caixa 500
• Bancos 2.500
• Contas a Receber 4.000
• Estoques 6.000
• Imobilizado 13.000
Total 26.000
Origem dos Recursos
• Fornecedores 4.500
• Empréstimo Bancário 8.000
• Folha de Pagamento 2.000
• Impostos a Recolher 500
• Capital Próprio 8.000
• Lucros Acumulados 3.000
Total 26.000
• aplicação no giro – financeiro
– Caixa e Bancos 3.000,00
• aplicação no giro – operacional
– Contas a Receber 4.000,00
– Estoques 6.000,00
• aplicação ativo fixo
– Imobilizado 13.000,00
.Origens Financeiras
– empréstimos bancários 8.000,00
• Origens operacionais
– fornecedores
4.500,00
– salários e encargos sociais 2.000,00
– impostos a recolher 500,00
• Origens de recursos próprios
– capital próprio
8.000,00
_ Resultados acumulados 3.000,00
Giro Financeiro
Caixa e Bancos R$ 3.000,00
Origens Financeiras
Empréstimos R$ 8.000,00
Giro Operacional
Contas a Receber
Estoques R$ 10.000,00
Parte dos Empréstimos
Origens Operacionais
Fornecedores
Salários a Pagar
Impostos a Pagar R$ 7.000,00
Ativo Fixo
Imobilizado R$ 13.000,00
Origem de
Recursos Próprios
Capital Próprio
Resultados Acumulados
Lucros/Prejuízos R$ 11.000,00
NCG – NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO
NCG = Giro Operacional (–) Origens Operacionais
(Contas Rec. + Estoques) – (Fornecedores + Salários +
Impostos)
(4.000,00 + 6.000,00) – (4.500,00 + 2.000,00 + 500,00)
NCG = 10.000,00 (–) 7.000,00
NCG = 3.000,00
Indica quanto do Giro Operacional está sendo
“financiado” com recursos de terceiros.
As origens operacionais dos recursos de terceiros cobrem
70% do Giro Operacional. Logo, quem está bancando os
30% restantes?
NCG – NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO
Aumenta quando ocorrer:
• acréscimo no volume de vendas;
• ampliação dos prazos de recebimentos e de estoques;
• redução de prazos de pagamentos;
• aumento do volume de vendas a prazo.
Diminui quando ocorrer:
• queda nas vendas;
• redução dos prazos de recebimentos e de estoques;
• aumento dos prazos de pagamentos;
• redução do volume de vendas a prazo.
Estão lembrados, no nosso exemplo, 70% do giro estão
cobertos com recursos de terceiros. E os 30% restantes?
Vamos ver!
CGP = Recursos Próprios ( - ) Ativo Fixo
(Capital Próprio + Resultados de Vendas) – Imobilizado
(8.000,00 + 3.000,00) – 13.000,00
CGP = 11.000,00 ( - ) 13.000,00 = (2.000,00)
Indica quanto dos recursos próprios da empresa estão
sendo utilizados no Capital de Giro.
Dos recursos próprios, nenhum centavo está aplicado no
Capital de Giro, todo ele está investido no Ativo Fixo.
Logo, não são os recursos próprios que bancam aqueles 30%
de necessidade do giro operacional.
Aumenta quando ocorrer:
• Geração de lucros;
• Aporte de capital;
• Venda de Imobilizados.
Diminui quando ocorrer:
• Geração de prejuízos;
• Distribuição de lucros;
• Aquisição de Imobilizados.
Então, quem banca a necessidade de capital de giro é...
SLC = Giro Financeiro - Origem Financeira
(Caixa e Bancos) - (Empréstimos)
SLC = 3.000,00 ( - ) 8.000,00
SLC = (5.000,00)
Indica a situação líquida de Caixa, ou seja, o que tem em
Caixa em relação ao que foi emprestado de bancos.
Desvendado o mistério! O valor encontrado indica que os
empréstimos estão garantindo as atividades operacionais e ainda
as imobilizações. Dos 5.000,00, podemos entender que 2.000,00
complementam o Ativo Fixo e 3.000,00 bancam a Necessidade do
Giro Operacional, aqueles 30%. Estão lembrados?
“INSTRUMENTOS PARA A ADMINISTRAÇÃO”
RESUMO:
Necessidade de Capital de Giro = R$ 3.000,00
Capital de Giro Próprio = R$ (2.000,00)
Saldo Líquido de Caixa = R$ (5.000,00)
Entre os tantos desafios do dia-a-dia de uma
empresa, o Capital de Giro é um dos que merece
total e especial atenção, afinal se a empresa não
“girar” tudo ficará imóvel.
 SITUAÇÕES POSSÍVEIS EM RELAÇÃO AO ACO/PCO
ACO > PCO = Situação normal na maioria das empresas. Há uma NCG
para a qual a empresa deve encontrar fontes adequadas de financiamento.
ACO = PCO = NCG = 0, portanto, a empresa não têm necessidade de
financiamento.
ACO < PCO = A empresa tem mais financiamentos operacionais do que
investimentos operacionais. Sobram recursos das atividades operacionais,
os quais poderão ser usados para aplicação no mercado financeiro ou
para expansão da planta.
• Através da Análise de Balanços, partindo das D. Fs. Pode-se
calcular, quantos dias em média, a empresa leva para receber suas
vendas. PMRV
• De forma análoga, pode-se também calcular o PRAZO MÉDIO
QUE A EMPRESA LEVA PARA PAGAR SUAS COMPRAS - PMPC
• Outro índice, também de suma importância para medir a
performance das empresas em estudo, é o PRAZO MÉDIO DE
RENOVAÇÃO DOS ESTOQUES - PMRE.
 PRAZO MÉDIO DE
RECEBIMENTO DAS
VENDAS
PMRV = 360. DR(m)
V
V = Vendas no período
PMRV = Prazo Médio de
Recebto das
Vendas
DR = Duplicatas a Receber
 PRAZO MÉDIO DE
PAGAMENTO DAS
COMPRAS
 PRAZO MÉDIO DE
RENOVAÇÃO DOS
ESTOQUES
PMPC = 360. DP(m)
C
C = Compras no período
PMPC = Prazo Médio de
Pgto. das
Compras
DP = Duplicatas a Pagar
PMRE = 360. EM
CMV
CMV =Custo Merc Vendida
PMRE = Prazo Médio de
Renovação dos
Estoques
EM = Estoque Médio
 EXEMPLO NUMÉRICO
20X1 20X2 20X3
Clientes............................................. 1.045.640 1.122.512 1.529.061
Estoque médio.................................. 751.206 1.039.435 1.317.514
Fornecedores.................................... 708.536 639.065 688.791
Vendas (- devoluções e abatimentos) 5.960.227 6.043.114 7.820.143
Compras.......................................... 3.001.587 2.766.402 3.387.266
C.M.V.............................................. 3.621.530 3.273.530 4.218.671
 EXEMPLO NUMÉRICO
20X1 20X2 20X3
PMRE = 360. EM
CMV
PMRV = 360. DR(m)
V
PMPC = 360. DP(m)
C
360 . 751.206 = 74
3.621.530
360 . 1.039.435 = 114
3.273.530
360 . 1.317.514 =112
4.218.671
360 . 1.045.640 = 63
5.960.227
360 . 1.122.512 = 67
6.043.114
360 . 1.529.061 = 70
7.820.143
360 . 708.536 = 85
3.001.587
360 . 639.065 = 83
2.766.402
360 . 688.791 = 63
3.387.266
Ciclo Econômico
É o tempo médio que a sua empresa gasta para vender determinada
mercadoria do estoque — ele vai desde a aquisição até a venda. Logo, é o
período em que o produto fica no estoque da empresa.
Esse é um ciclo bem simples de se calcular. Você deve anotar a data em
que as mercadorias entram no estoque e a data em que foi vendida.
Depois calcular a média dos dias em que ficou no estoque.
É importante considerar que se você atua na área de fabricação, então
seu Prazo Médio em Estoque e, consequentemente, o Ciclo Econômico,
devem contemplar o período desde a aquisição da matéria prima,
passando por sua produção até chegar à sua venda definitiva.
Observar esse ciclo ajuda a controlar melhor o estoque da empresa, uma
vez que a redução ou o aumento no volume de compras podem alterar
substancialmente o resultado. Também ajuda a definir quais são as
mercadorias mais fáceis de vender e aquelas mais difíceis, dando
uma boa ideia de como o estoque deve ser formado.
Ciclo Operacional
É o período médio de tempo que vai da data de compra até o recebimento
pela venda. Se você já souber o Ciclo Econômico, basta somar o Prazo
Médio de Recebimentos para descobrir qual o Ciclo Operacional.
Quanto menor for seu ciclo operacional, menor será a dependência de sua
empresa em utilizar seu capital de giro para financiar suas atividades.
Ciclo financeiro ou Ciclo de caixa
É o período que vai desde o pagamento aos fornecedores até o
recebimento de seus clientes. Observe que ele não comporta o ciclo
econômico, pois aqui conta somente a data do pagamento ao fornecedor e
a data de recebimento dos clientes.
Quanto maior for o prazo dado por seus fornecedores e menor o período
que seus clientes precisam para pagar, mais dinheiro disponível em caixa
sua empresa terá e menor será a dependência de financiamentos ou de
pagamento de juros bancários, por exemplo.
Quanto menor for o prazo dado pelos fornecedores e maior o prazo de
pagamento de seus clientes, maior será a necessidade de sua empresa
usar seu capital de giro ou seu caixa para financiar suas atividades.
O ideal é que você procure ter o menor ciclo econômico possível, reduzindo
os gastos com estoque, e um menor ciclo financeiro, o que diminuirá a
necessidade de uso do capital de sua empresa ou de terceiros para
financiar suas atividades.
 CICLO OPERACIONAL E CICLO FINANCEIRO
 CICLO OPERACIONAL (CO) = É o intervalo, em dias,
decorrido desde o momento da compra dos produtos, até o
recebimento das vendas .
 FÓRMULA = PMRE + PMRV
 CICLO FINANCEIRO = É o intervalo, em dias, em que a
empresa financia seu giro (investimentos em duplicatas a receber e
estoques), sem o auxílio de terceiros fornecedores, portanto, com
recursos próprios ou de terceiros onerosos.
 FÓRMULA = CO - PMPC
CICLO OPERACIONAL
CICLO FINANCEIRO
Compra de
matéria-prima
Pagamento aos
fornecedores
Venda dos
produtos
Recebimento
das vendas
Prazo de recebimento
das vendas
Prazo de estoque
Prazo de pagamento a
fornecedores
Tempo
CICLOS OPERACIONAL E FINANCEIRO
 CICLO OPERACIONAL E CICLO FINANCEIRO - COMPARAÇÃO COM PADRÕES
20X1 20X2 20X3
EMPRESA SETOR EMPRESA SETOR EMPRESA SETOR
PMRE
PMRV
PMPC
CO
CF
66
75
69
141
72
67
79
76
146
70
70
77
78
147
69
74
63
85
137
52
114
67
83
181
98
112
70
73
182
109
 CICLO OPERACIONAL E CICLO FINANCEIRO - COMENTÁRIOS SOBRE A
SITUAÇÃO ANTERIORMENTE MOSTRADA
 A empresa, em 20x1, tinha um ciclo financeiro bem inferior ao padrão mediano, o que é
bom: a empresa necessitava tomar financiamentos para o giro por um prazo de 52 dias, 20
dias aquém da média do setor. Isto, se devia ao maior prazo obtido de seus fornecedores (85),
em relação à média do setor (69) , bem como ao menor ciclo operacional.
 No último exercício, a empresa não conseguiu manter o prazo de fornecedores acima da
média do setor, e o seu ciclo operacional cresceu demasiadamente em virtude do excessivo
Prazo médio de Renovação de Estoques, que evoluiu de 74 dias em X1, para 112 dias em X3.
 Como o Prazo Médio de Renovação e Estoques depende mais da própria administração do
que do mercado, denota-se aí um descontrole da empresa em relação à administração do
mesmo.
 Com isso, o Ciclo Financeiro em 20X3, de 109 dias, passou a 40 dias acima da mediana do
setor (69), e 57 dias acima do CF de 20X1, que fora de 72 dias
FLUXO DE CAIXA
CONCEITO
“A Demonstração dos Fluxos de Caixa reporta as
entradas de caixa, os pagamentos e o resultado
líquido de caixa das atividades de investimento e de
financiamento da empresa durante um período,
num formato que reconcilia o saldo de caixa inicial
e final registrado no balanço patrimonial”
Kieso (1998:1274)
FLUXO DE CAIXA
CONCEITO
“A intitulação DFC não é a mais correta, uma vez
que englobamos as contas de caixa e banco. Desta
forma, seria mais adequado denominá-lo Demonstração
do Fluxo de Disponível.”
Marion (1998:381)
FLUXO DE CAIXA
RELEVÂNCIA
A gestão financeira, para ser eficaz, precisa estar sustentada e orientada por um
planejamento de suas disponibilidades.
Para isso o gestor precisa de instrumentos
confiáveis que o auxiliem a otimizar os rendimentos
dos excessos de caixa ou a estimar as
necessidades futuras de financiamentos, para que
possa tomar decisões certas e oportunas.
FLUXO DE CAIXA
GESTÃO
“O fluxo de caixa é o instrumento que permite ao
administrador financeiro planejar, organizar,
coordenar, dirigir e controlar os recursos
financeiros de sua entidade para um
determinado período”.
NEVES (1998:19)
FLUXO DE CAIXA
DIMENSÕES TEMPORAIS
1. Planejamento a longo prazo => ocorrência de fluxos
corresponde a projetos de investimento ou resultado de
longo prazo (geralmente cinco anos)
2. Planejamento a curto prazo => ocorrência de fluxos está
enquadrada no plano anual de resultados
3. Planejamento operacional => entradas e saídas de
caixa são projetadas para o mês, a semana ou o dia
seguinte
FLUXO DE CAIXA
O fluxo de caixa é o produto final da integração do
Contas a Receber e a Pagar.
Caixa
Fluxo
de
Caixa
Bancos Aplicações
Contas a
Receber
Contas a
Pagar
FLUXO DE CAIXA
Fluxo de caixa realizado
 Demonstrar o comportamento das entradas e das saídas
(passado);
 Propiciar análise de tendências;
 Servir de base para o planejamento do fluxo projetado;
 Identificar os motivos das variações ocorridas (real vs
projetado);
 Analisar das variações ocorridas;
 Gerar informações para o processo decisório e para o
planejamento financeiro futuro.
FLUXO DE CAIXA
Fluxo de caixa projetado
 Informar como se comportará o fluxo de entradas e
saídas de recursos financeiros em determinado período
(Curto ou a Longo Prazos);
 Identificar os excessos de caixa ou a escassez de
recursos dentro do período projetado;
 Traçar uma adequada política financeira;
 Verificar a capacidade da entidade de gerar os recursos
necessários para custear suas operações;
 Determinar o capital em giro no período;
 Determinar o grau de dependência de capitais de
terceiros da entidade; etc.
FLUXO DE CAIXA
FINALIDADES
A DFC permite aos investidores, credores e outros usuários
 a capacidade da empresa de gerar fluxos líquidos positivos
de caixa, de honrar seus compromissos, pagar dividendos
e retornar empréstimos obtidos;
 liquidez, solvência e flexibilidade financeira da empresa;
 o grau de precisão das estimativas passadas de fluxos
futuros de caixa;
 os efeitos, sobre a posição financeira da empresa, das
transações de investimento e de financiamento.
FLUXO DE CAIXA
REQUISITOS
 evidenciar o efeito periódico das transações de caixa
segregadas por:
 atividades operacionais;
 atividades de investimento e;
 atividades de financiamento, nesta ordem.
 evidenciar, em Notas Explicativas, as transações de
investimento e financiamento que afetam a posição
patrimonial da empresa;
 reconciliar o resultado líquido (lucro / prejuízo) com o caixa
líquido gerado ou consumido nas atividades operacionais.
FLUXO DE CAIXA
DISPONIBILIDADES
As disponibilidades compreendem dinheiro em espécie (à
mão ou em conta corrente) e as aplicações em
equivalentes a caixa, ou seja, as aplicações de sobras de
caixa em investimentos de curto prazo para livrá-las das
perdas a que estariam sujeitas se expostas em contas não
remuneradas.
FLUXO DE CAIXA
Equivalentes a Caixa:
Saldo em conta corrente
Numerário em trânsito
Aplicações de liquidez imediata
Principais Transações que afetam o Caixa
Integralização do Capital Social
Empréstimos e Financiamentos
Venda de itens do Permanente
Venda a vista e recebimento de duplicatas
Outras entradas (juros recebidos etc)
FLUXO DE CAIXA
APRESENTAÇÃO
Classificação das movimentações de caixa por atividade:
=> Atividades Operacionais
=> Atividades de Investimentos
=> Atividades de Financiamentos
FLUXO DE CAIXA
ATIVIDADES OPERACIONAIS
Todas as atividades relacionadas com a produção e entrega de bens e
serviços e os eventos que não sejam definidos como atividades de
investimento e financiamento.
Entradas:
– Recebimentos: pela venda de produtos e serviços (a vista ou a
prazo), de juros sobre empréstimos concedidos e sobre aplicações
financeiras em outras entidades ou de dividendos pela participação
no patrimônio de outras empresas.
Saídas:
– Pagamentos: a fornecedores, aos governos federal, estadual e
municipal, referentes a impostos, multas, alfândega e outros tributos
e taxas e de juros (despesas financeiras) dos financiamentos
(comerciais e bancários) obtidos.
FLUXO DE CAIXA
ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
Relacionam-se normalmente com o aumento e diminuição dos ativos de
longo prazo que a empresa utiliza para produzir bens e serviços.
Entradas:
Recebimento: do principal dos empréstimos concedidos ou da venda
desses ativos a outras entidades, exceto ativos financeiros
classificados como equivalentes-caixa, pela venda de títulos de
investimento a outras entidades, pela venda de participações em
outras empresas, pelo resgate de participações pelas entidades
investidas e pela venda de imobilizado e de outros ativos fixos
utilizados na produção.
Saídas:
Pagamento: dos empréstimos concedidos pela empresa e pagamento pela
aquisição de títulos de investimento de outras entidades, pela
aquisição de títulos patrimoniais de outras empresas e de terreno,
edificações, equipamentos ou outros ativos fixos utilizados na
FLUXO DE CAIXA
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Relaciona-se com os empréstimos de credores e investidores à entidade.
Entradas:
Venda de ações emitidas, empréstimos obtidos no mercado, via emissão
de letras hipotecárias, notas promissórias, títulos de dívida ou outros
instrumentos, de curto ou longo prazos e recebimento de contribuições,
de caráter permanente ou temporários, que, por expressa determinação
dos doadores, têm a finalidade estrita de adquirir, construir ou expandir
a planta instalada, aí incluídos equipamentos ou outros ativos de longa
duração necessários à produção.
Saídas:
Pagamento de dividendos ou outras distribuições aos donos, incluindo o
resgate de ações da própria empresa, dos empréstimos obtidos (exceto
juros) e do principal referente a imobilizado adquirido a prazo.
FLUXO DE CAIXA
Métodos para Gerar os Fluxos de Caixa:
1. MÉTODO DIRETO => com base nos
registros da “conta Caixa”, ordenando as
operações de acordo com sua natureza e
condensando-as, poderíamos extrair todos
os dados necessários.
2. MÉTODO INDIRETO => com base nas
Demonstrações Financeiras.
FLUXO DE CAIXA
METODO DIRETO
Vantagens:
– Cria condições para que a classificação dos
recebimentos e pagamentos siga critérios
técnicos e não fiscais;
– Permite que a cultura de administrar pelo caixa
seja introduzida mais rapidamente;
– As informações de caixa podem estar disponíveis
diariamente.
FLUXO DE CAIXA
METODO DIRETO
Desvantagens:
– O custo adicional para classificar os
recebimentos e pagamentos;
– A possível falta de experiência dos profissionais
das áreas contábil e financeira em usar as
partidas dobrada para classificar os recebimentos
e pagamentos.
FLUXO DE CAIXA
MÉTODO INDIRETO
– É estruturado por meio de um procedimento
semelhante ao da DOAR podendo mesmo ser
considerado como uma ampliação do mesmo;
– É o método através do qual ajusta-se o lucro
líquido de forma a reconciliá-lo ao fluxo de caixa
líquido das atividades operacionais.
FLUXO DE CAIXA
MÉTODO INDIRETO
Vantagens:
– Baixo custo - basta utilizar o Balanço Patrimonial
de dois Períodos a DRE e algumas informações
adicionais;
– Concilia lucro contábil com fluxo de caixa
operacional líquido, mostrando como se compõe
a diferença.
FLUXO DE CAIXA
MÉTODO INDIRETO
Desvantagens:
– O custo adicional para classificar os recebimentos
e pagamentos;
– A possível falta de experiência dos profissionais
das áreas contábil e financeira em usar as
partidas dobrada para classificar os recebimentos
e pagamentos.
– O tempo necessário para se obter dados
contábeis pelo regime de competência e só
depois convertê-las para o regime de caixa;
– Interferência da legislação fiscal na Contabilidade.
FLUXO DE CAIXA
MÉTODO DIRETO X MÉTODO INDIRETO
Os dois métodos possuem o mérito de gerar informações
de caixa, o importante é ter um bom critério no
momento da escolha, levando em conta a atividade
empresarial.
O FASB recomenda ás empresas a relatar os fluxos de
caixa pelo método direto.
FLUXO DE CAIXA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Toda empresa deveria elaborar o fluxo de caixa.
Para Peter Drucker: “Há muito tempo se sabe que uma empresa
pode operar sem lucro por muitos anos, desde que tenha um
fluxo de caixa adequado. O oposto não é verdade”.
A demonstração dos Fluxos de Caixa apresenta-se em uma
linguagem comum e de mais fácil compreensão aos usuários.
Mostra-se como um instrumento mais ágil no momento do
planejamento financeiro.
Cremos que um instrumento complementa o outro e é dessa forma
que o profissional deve utilizá-los.
DOAR
DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE
RECURSOS
OBJETIVOS DA DOAR
 Apresentar de forma ordenada e sumariada as informações
relativas
 às operações de financiamentos e investimentos da empresa
durante
 o exercício, e evidenciar as alterações na posição financeira
através do seu capital circulante líquido.
 Em linhas gerais, os financiamentos são representados pelas
origens
 de recursos, e os investimentos pelas aplicações de recursos.
 O significado da palavra recursos aqui utilizada, abrange o
conceito
 do capital de giro líquido, que na denominação da Lei é o
próprio Capital circulante Líquido.

CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO
 É representado pela diferença entre o total das origens e o total
das aplicações, correspondendo ao aumento ou redução na
variação do ativo e passivo circulante no exercício.
 CONCEITO DE ORIGENS DE RECURSOS
 São transações que provocam aumento no capital circulante
líquido
 CONCEITO DE APLICAÇÕES DE RECURSOS
 É o conjunto de transações que provocam redução no capital
circulante líquido.
OBRIGATORIEDADE DA DOAR
 A Lei 6.404/76, tornou a DOAR obrigatória e sua apresentação
para todas as companhias abertas, conforme art. 176, item IV.
 Todavia o $ 6º do mesmo artigo, elimina obrigatoriedade
para companhias fechadas com patrimônio inferior a R$ 1.000.000,00 (
Hum milhão de reais ).
QUADRO PARA FIXAR CONCEITO DE ORIGEM E APLICAÇÃO
ORIGEM APLICAÇÃO
 Aumento do ativo circulante X
 Diminuição do ativo circulante X
 Aumento do passivo circulante X
 Diminuição do passivo circulante X
 Aumento do realizável a longo prazo X
 Diminuição do realizável a longo prazo X
 Aumento do ativo permanente X
 Diminuição do ativo permanente X
 Aumento do exigível a longo prazo X
 Diminuição do exigível a longo prazo X
 Aumento do resultado de exercicio futuro X
 Diminuição do resultado de exercicio futuro X
 Aumento do patrimônio líquido X
 Diminuição do patrimônio líquido X
 RECEITAS = ORIGEM = AUMENTO DO CCL
 DESPESAS = APLICAÇÃO = REDUÇÃO DO CCL
 É fato que, no esforço de obtenção de receitas, as empresas necessitam
suportar despesas e custos. Assim podemos definir receitas como
variações aumentativas da riqueza líquida e, portanto, origem de
recursos. Da mesma forma, despesas e custos são variações diminutivas
da riqueza líquida e, portanto, aplicação de recursos.
 Assim também podemos concluir que as receitas provocam aumento do
Capital Circulante Líquido, sempre que o valor registrado em tais contas
realizar-se financeiramente até o término do exercício seguinte. Por seu
turno, as despesas e custos provocam redução do CCL quando gerarem
pagamento à vista ou a curto prazo.
 Por isso quando o resultado do exercício for positivo (lucro), estaremos
diante de uma origem de recursos e quando negativo (prejuízo),
teremos uma aplicação de recursos.
 CONCEITOS DE VALORES QUE NÃO AFETAM O CCL
 Devemos identificar quais transações afetaram a formação do resultado do
exercício mas que não alteraram o CCL, ou seja, não representam nem
origens e nem aplicações de recursos. Por isso, o lucro ou prejuízo do
exercício precisa ser ajustado pela exclusão de todos os valores que não
representam mutações do CCL.
 Na apresentação da DOAR, o primeiro valor descrito é o resultado do
exercício, que figurará como origem, se positivo, ou aplicação caso
negativo. No entanto, podem ocorrer situações nas quais o resultado do
exercício inicialmente representa um lucro, mas após os ajustes passe a
refletir um prejuízo. Nesse caso, deve ser demonstrado como aplicação.
Inversamente, se for apurado um prejuízo que após ajustes se transforma
em lucro, deveremos apresentá-lo como origem na DOAR.
CONCEITOS DE VALORES QUE NÃO AFETAM O CCL
 Para entendermos quando um valor deve ou não ser OBJETO de ajuste ao
resultado do exercício, para fins de levantamento da DOAR, devemos fazer
as seguintes perguntas:
 1ª - O referido valor integrou o resultado do exercício? (se positiva
informar)
 2ª - Tal valor afetou o Capital Circulante Líquido? ( sendo a resposta
negativa,
 o ajuste deve de ser informado.
 Embora não afetem o CCL os valores aos quais estamos nos referindo são
apresentados na DOAR como ajustes positivos ao lucro (como se origem
fossem), ou negativos (como se fossem aplicações). Por isso, muitos autores
os interpretam como origem ou aplicação de recursos. Porém, destacar os
ajustes é uma técnica contábil necessária para demonstrar o efeito das
operações que afetaram o resultado do exercício, mas que não se constitui
nem em origem, nem em aplicação de recursos.
 EXEMPLOS DE VALORES QUE NÃO AFETAM O CCL
 1.Depreciação, amortização, exaustão e provisão do ativo não
circulante.
 As Despesas e os custos com os encargos de depreciações e amortizações do
ativo permanente e as provisões constituídas sobre elementos não
circulantes, debitados no resultado do exercício, reduziram o resultado do
exercício, mas não contribuíram na variação do CCL
 2.Variações Monetárias do Exigível ou Realizável a Longo Prazo
 As contas representativas de direitos de crédito ou de obrigações que
estiverem indexadas à variação de índices de preços ou ao câmbio, devem
ter seus saldos atualizados na data do balanço em contrapartida à conta
própria do resultado do exercício chamada variação monetária (ou
cambial).
 Então, essas variações monetárias ativas e passivas de elementos não
circulantes, afetam o resultado do exercício, mas não se constituem em
alterações do CCL.
 EXEMPLOS DE VALORES QUE NÃO AFETAM O CCL
 3. Equivalência Patrimonial de investimentos
 O resultado da equivalência patrimonial não afeta o CCL, por isso deve ser
excluído do resultado do exercício (se positivo) ou adicionado a este (se
negativo).
 EXEMPLOS DE VALORES QUE AFETAM O CCL
 1.Dividendos recebidos
 Os dividendos recebidos são levados diretamente a crédito de conta dos
investimentos, e a débito de conta do circulante, caracterizando uma
origem de recursos e não transita por conta de resultado.
 EXEMPLOS DE VALORES QUE AFETAM O CCL
 2.Variações nos Resultados de Exercícios Futuros
 Os Resultados de Exercícios Futuros são representados por receitas
financeiramente realizadas, mas que em obediência ao regime de
competência dos exercícios, não podem ser computadas no resultado do
exercício.
 Assim, quando ocorre a realização financeira (recebimento), o Ativo
Circulante aumentará, tendo como contrapartida um Passivo Não
Circulante, o que representa origem de recursos.
 3.Ganho ou Perda de Capital
 Decorrentes da aquisição ou venda de investimentos e venda de bens do
ativo imobilizado, quando a realização para recebimento do preço seja à
vista ou a curto prazo, sendo uma origem de recursos.
 EXEMPLOS DE VALORES QUE AFETAM O CCL
 4.Integralização de Capital
 Ocorrendo aumento de capital com integralização em dinheiro ou em
valores realizáveis no curto prazo, o valor representa aumento do CCL,
sem, entretanto, transitar pelo resultado do exercício, portanto uma
origem de recursos
 Para tanto, deve ser destacado na apresentação da DOAR como recursos
originários dos sócios/acionistas.
 5.Ágio na Emissão de Ações
 Produto da Alienação de Partes Beneficiárias e Bonus de Subscrição ou
Doações e Subvenções para investimento.
 São valores registrados como reserva de capital que podem decorrer tanto
de contribuição dos sócios/acionistas quanto de terceiros.
 Na DOAR, sses fatos devem ser tratados como aplicações de recursos
 EXEMPLOS DE VALORES QUE AFETAM O CCL
 6.Redução do exigível a longo prazo
 Pagamento antecipado de empréstimos a longo prazo ou transferência
destes para curto prazo. Esse fato é uma aplicação de recursos.
 7.Pagamento de dividendos.
 Os dividendos propostos na destinação do resultado do exercício é uma
 aplicação de recursos.
 EXEMPLOS DE VALORES QUE AFETAM O CCL
 8.Ajustes de exercícios anteriores
 Os ajustes de exercícios anteriores registrados na conta de resultados
acumulados do patrimônio líquido, cuja contrapartida tenha afetado o
CCL, quando o valor for credor esse deve ser demonstrado como origem, e
se for devedor uma aplicação.
 9.Aumento de ativos não circulante
 As aquisições de direitos a longo prazo, de investimentos e de bens do ativo
 Imobilizado, representam aplicação de recursos.
 10.Diminuição de valor do Passivo não Circulante
 A redução de elementos do Exigível a longo prazo, resultado de exercício
futuros e do patrimônio líquido, são demonstrados na DOAR como
aplicações.
 MODELO DE APRESENTAÇÃO DE UMA DOAR
 1. ORIGENS DE RECURSOS
 1.1 Das operações
 Lucro/Prejuízo Líquido do Exercício.
 AJUSTES DE VALORES QUE NÃO AFETARAM O CCL
 (+) Depreciação, Amortização e Exaustão
 (+) Provisões p/ Ajuste de Ativos Não Circulantes
 (+/-) Aumentos ou reduções de investimentos relevantes avaliados pela
equivalência patrimonial
 (+/-) Variação no Resultado do Exercícios Futuros
 (+/-) Variações Monetárias e Cambiais Ativas, decorrentes de
contrapartida a ajustes no Realizável a Longo Prazo.
 (+/-) Variações Monetárias e Cambiais Passivas, decorrentes de
contrapartida a ajustes no Exigível a Longo Prazo
 OUTRAS ORIGENS DE RECURSOS
 1.2 De acionistas/Terceiros
 - Realização do Capital Social em dinheiro ou direitos a receber a curto
prazo
 - Contribuições para Reservas de Capital
 - Aumento do Exigível a Longo Prazo
 - Aumento do Resultado de Exercício Futuros
 - Aumento do patrimônio Líquido (outros aumento que não capital)
 - Redução do Realizável a Longo Prazo
 - Redução do Ativo Permanente(investimento,imobilizado e diferido)
 TOTAL DAS ORIGENS

 2. APLICAÇÕES DE RECURSOS
 2.1 - Prejuízo Líquido do Exercício
 - Ajuste ao Prejuízo Líquido (conforme item 1.1, invertendo-se os
sinais)
 2.2 - Dividendos Distribuídos
 2.3 - Aplicações em Investimentos Temporários a Longo Prazo
 2.4 - Aplicações em Investimentos Permanentes
 2.5 - Aquisições de bens do Ativo Imobilizado
 2.6 - Demais Aumentos do Realizável a Longo Prazo(não representados
por 2.4)
 2.7 - Demais Aumentos do Ativo Permanente (não representado por 2.5 ou
2.6)
 2.8 - Redução do Exigível a Longo Prazo
 2.9 - Redução do Resultado de Exercício Futuros
 2.10 - Redução do Patrimônio Líquido ( decorrente de ajustes exercícios
anteriores
 TOTAL DAS APLICAÇÕES
 3 - VARIAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO ( Origens -
Aplicações)

 4 - DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES NOS COMPONENTES DO
C.C.L.
 Componentes No início No final Variacão
 do exercício do exercício
 4.1 Ativo Circulante
 4.2 Passivo Circulante
 4.3 C.C.L. ( 4.1 – 4.2 )
 ORIGENS = APLICAÇÕES + CCL
EBITDA
Earning Before Tax, Interest, Depreciation and Amortization
O que é o EBITDA?
EBITDA = Earning Before Tax, Interest, Depreciation and
Amortization
Em português
LAJIDA = Lucro antes dos Juros, Impostos , Depreciação e
Amortização
Pode ser calculado da seguinte forma:
EBITDA = Lucro da Atividade ou Lucro antes dos Juros e
Impostos + Depreciação e Amortização
É utilizado para avaliar o lucro referente apenas ao
negócio, descontando qualquer ganho financeiro que a
empresa possa ter gerado no período. Ou seja, o que o
negócio produz de riqueza para a empresa.
1 + Lucro líquido final 3.010.040
2 + Depreciações 210.440
3 + Amortizações de
investimentos
1.260.160
4 + Juros pagos 350.400 1.821.000
5 = EBITDA (1+......+4) 4.831.040
6 = Receita líquida do período 12.160.000
7 = Taxa da EBITDA (5:6) 39,7%
EBITDA- EARNINGS BEFORE INTEREST,
TAXES, DEPRECIATION AND
AMORTIZATION”
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  • 1.
  • 2.
    APRESENTAÇÃO DO PROFESSOR:FÁBIO CASTELO • Economista – UNIFOR; • Pós Graduado em Controladoria e Finanças – UNIGRANRIO e em Administração, Finanças e Negócios – ESAB; • Mestre em Economia – UFC/ CAEN; • Consultor em empresas nas áreas de Gestão administrativo-financeira, controladoria, orçamento, estudos de viabilidade econômico financeira; • Professor em graduação e pós-graduação de disciplinas como Gestão de Custos, Orçamento empresarial, Controladoria, Finanças entre outras afins.
  • 3.
    EMENTA:  Conceitos erevisão  Índices de Liquides, Rentabilidade e Endividamento  Fórmula DU PONT  GAF – Aplicação em Balanço publicado  Relatório da Diretoria  Notas Explicativas  Publicação de Balanços – Caso Prático  Análise do Ciclo Operacional  Investimentos em giro  Necessidade de capital de giro  Investimento operacional em giro em empresas sazonais  Ciclo operacional  Ciclo financeiro equivalente  Comentários sobre o investimento operacional em giro  Comparativo de Capital de giro e Necessidade de capital de giro
  • 4.
     Análise doFluxo de Caixa  Fluxo de Caixa – método direto  Fluxo de Caixa – método indireto  DOAR - Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos  EBITDA – Earning Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization.   EVA & MVA  Objetivos  Natureza e limitações do EVA e MVA  Medidas de desempenho  EBITDA  EMENTA:
  • 5.
    ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Surgiu no final do século XIX quando os banqueiros americanos passaram a solicitar as demonstrações (praticamente o Balanço) às empresas que desejavam contrair empréstimos.
  • 6.
     Para finsde atendimento dos usuários da informação contábil, a entidade deverá apresentar suas demonstrações contábeis (também usualmente denominada "demonstrações financeiras") de acordo com as normas regulamentares dos órgãos normativos.  Segundo o IBRACON (NPC 27), "as demonstrações contábeis são uma representação monetária estruturada da posição patrimonial e financeira em determinada data e das transações realizadas por uma entidade no período findo nessa data. O objetivo das demonstrações contábeis de uso geral é fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, o resultado e o fluxo financeiro de uma entidade, que são úteis para uma ampla variedade de usuários na tomada de decisões. As demonstrações contábeis também mostram os resultados do gerenciamento, pela Administração, dos recursos que lhe são confiados."  Tais informações, juntamente com outras constantes das notas explicativas às demonstrações contábeis, auxiliam os usuários a estimar os resultados futuros e os fluxos financeiros futuros da entidade. ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
  • 7.
    OBJETIVO DA ANÁLISEDE BALANÇO  A Análise de Balanço objetiva extrair informações das Demonstrações Financeiras para a tomada de decisão.  As demonstrações financeiras fornecem uma série de dados sobre a empresa, de acordo com regras contábeis.  A Análise de Balanço transforma esses dados em informações.
  • 8.
    ANÁLISE DAS DEM.CONTÁBEIS  Nível Introdutório: Neste nível podemos conhecer a situação econômico-financeira de uma empresa, através dos três pontos fundamentais de análise: Liquidez (Situação Financeira), Rentabilidade (Situação Econômica) e Endividamento (Estrutura de Capital), que são suficientes para ter uma visão superficial da empresa.
  • 9.
     Nível Intermediário:Neste nível aprofundamos a análise do tripé (Liquidez, Rentabilidade e Endividamento) mediante outro conjunto de indicadores que melhor explica e detalha a situação econômico-financeira da empresa. ANÁLISE DAS DEM. CONTÁBEIS
  • 10.
    ANÁLISE DAS DEM.CONTÁBEIS  Nível avançado: Ferramentas para enriquecer a análise do tripé:  Indicadores combinados: avaliar a empresa ponderando conjuntamente o tripé, dando-se uma nota final;  Análise da demonstração do valor agregado: avaliar a capacidade de gerar renda e como essa renda é distribuída;
  • 11.
     Liquidez dinâmica:liquidez econômica, patrimonial, etc;  Projeções das demonstrações contábeis e sua análise;  Análise com ajustamento das demonstrações contábeis no nível geral de preços;  Análise das variações de fluxos econômico versus financeiro; ANÁLISE DAS DEM. CONTÁBEIS
  • 12.
     Análise pormeio de dividendos por ações e outros indicadores para as empresas de capital aberto;  Outros modelos de análise: EVA, MVA, Balanced Scorecard, etc. ANÁLISE DAS DEM. CONTÁBEIS
  • 13.
    DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ELEI DAS SOCIEDADES POR AÇÕES  A Lei das S.A estabelece que ao fim de cada exercício social (ano), a diretoria divulgará:  Balanço Patrimonial - BP  Demonstração do Resultado do Exercício – DRE Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido - DMPL  Demonstração do Fluxo de Caixa – DFC Demonstração do Valor Adicionado.
  • 14.
     RELATÓRIO DAADMINISTRAÇÃO  NOTAS EXPLICATIVAS  PARECER DE AUDITORIA INDEPENDENTE Elementos complementares: Exercício Social: tem a duração de um ano, não havendo necessidade de coincidir com o ano civil (01/01 a 31/12) DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E LEI DAS SOCIEDADES POR AÇÕES
  • 15.
    EMPRESAS LIMITADAS Pela legislaçãodo IR, as Sociedades por Quotas de Responsabilidade Limitada devem seguir parte dos dispositivos da Lei das S.A;  A publicação dos balanços não é obrigatória, mas as LTDA´s devem estruturar as demonstrações financeiras, nos moldes das S.A (exceto com relação ao DFC e informações complementares), para fins fiscais.
  • 16.
    Nosso foco : Balanço Patrimonial (Ativo e Passivo)  Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)  Análise de Índices Financeiros
  • 17.
    PASSOS PARA ANÁLISEDAS DEM. FINANCEIRAS  Estar de posse de todas as demonstrações, inclusive notas explicativas;  Ter em mãos demonstrações contábeis comparativas;  Verificar a credibilidade das demonstrações contábeis;
  • 18.
    PASSOS PARA ANÁLISEDAS DEM. CONTÁBIL  Preparar as demonstrações de forma conveniente para a análise, através da reclassificação de itens.
  • 19.
    QUALIDADE E CREDIBILIDADE DASDEM. CONTÁBEIS  Situação Ideal:  Demonstrações publicadas em jornais e que atendam aos requisitos legais;  Demonstrações assinadas por contador, com Relatório da Diretoria e Notas Explicativas completas;  Parecer da Auditoria Independente;
  • 20.
     Situação querequer cuidados:  Demonstrações com Relatório da Diretoria sucinto demais e/ou Notas Explicativas incompletas;  Demonstrações que não atendam a todos os requisitos legais; QUALIDADE E CREDIBILIDADE DAS DEM. CONTÁBEIS
  • 21.
     Situações querequerem profundos cuidados:  Demonstrações não publicadas em jornais;  Demonstrações sem parecer de auditoria ou parecer com ressalvas;  Demonstrações que não atendam boa parte dos requisitos legais; QUALIDADE E CREDIBILIDADE DAS DEM. CONTÁBEIS
  • 22.
     Situações imprópriaspara análise:  Quando a empresa trabalha à base do Lucro Presumido, sem fazer contabilidade;  Quando há contradições nas demonstrações;  Quando é identificado que a empresa não valoriza a contabilidade; QUALIDADE E CREDIBILIDADE DAS DEM. CONTÁBEIS
  • 23.
  • 24.
    Índices Financeiros São indicadoresnuméricos extraídos das Demonstrações Financeiras, com a finalidade de auxiliar a análise do desempenho e da situação econômico-financeira de uma determinada empresa. Como o próprio nome indica, os índices financeiros são aqueles que mostram a situação financeira da empresa, evidenciando a capacidade de pagamento das obrigações contraídas num curto, num longo ou em prazo imediato. Quais são os principais grupos interessados ? Acionistas, administradores, analistas, credores, investidores, concorrentes, governo, associações de classes, sindicatos etc O que são e para que servem os Índices Financeiros ?
  • 25.
    Principais Índices Financeiros Principais Categorias deÍndices Liquidez Endividamento Lucratividade Atividade
  • 26.
    Categorias de ÍndicesFinanceiros Sinalização de Risco Sinalização de Retorno  Liquidez  Endividamento  Atividade Lucratividade
  • 27.
    Índices de Liquidez Indicama capacidade de solvência da empresa em determinado momento; Confrontam grupos de contas do Ativo contra grupos de contas do Passivo, com o objetivo de mensurar :  A capacidade da empresa honrar suas obrigações de curto/e ou de longo prazo;  A facilidade com a empresa consegue pagar suas contas. Os índices de liquidez têm como objetivo demonstrar a capacidade da empresa de saldar suas obrigações com terceiros em geral, ou seja, pagar seus passivos.
  • 28.
    Índices de Liquidez •Liquidez Geral AC + RLP PC + Ex. L.P AC = 1.900 PC = 1.600 RLP = 500 Ex. L.P = 600 AP = 2.500 PL = 2.700 Ativo Passivo AC + RLP PC + Ex. L.P 1.900 + 500 1.600 + 600 = = 1,09 = Interpretação: quanto maior, melhor. Indica quanto a empresa possui de ativo circulante mais o realizável a longo prazo para cada unidade monetária de dívida geral (passivo circulante mais o exigível a longo prazo). Ativo Circulante + Ativo Realizável de Longo Prazo Passivo Circulante + Passivo Exigível de Longo Prazo
  • 29.
    Índices de Liquidez •Liquidez Corrente AC PC Ativo Circulante Passivo Circulante AC = 1.900 PC = 1.600 RLP = 500 Ex. L.P = 600 AP = 2.500 PL = 2.700 AC PC 1.900 1.600 = = 1,19 Ativo Passivo = • Indica quanto a empresa possui de ativo circulante para cada unidade monetária de passivo circulante. Interpretação: quanto maior, melhor. Esse índice indica que para cada $ 1,00 de dívida de curto prazo, a empresa possui $ 1,19 de bens e direitos de curto prazo.
  • 30.
    • Liquidez SecaAC - Estoques PC Ativo Circulante - Estoques Passivo Circulante Caixa + Aplic. 200 Dupl. a Rec. 1.000 Estoques 700 PC = 1.600 RLP = 500 Ex. L.P = 600 AP = 2.500 PL = 2.700 AC - E PC 1.900 - 700 1.600 = = 0,75 4.900 Ativo Passivo = • Indica quanto a empresa possui de ativo circulante líquido para cada unidade monetária de passivo circulante. Esse índice indica que, se não forem realizados os estoques, a empresa terá $ 0,75 de bens e direitos para fazer frente com cada $ 1,00 de obrigação de curto prazo. Interpretação: quanto maior, melhor. Índices de Liquidez
  • 31.
    Índices de Liquidez Consideraçõessobre os índices de Liquidez:  Quanto maior que 1, maior será a liquidez teórica No entanto, para uma avaliação mais segura, devem ser observados:  A qualidade e a composição dos ativos, notadamente dos estoques (podem ser de difícil realização em vendas) ou das Contas ou Duplicatas a Receber (podem conter clientes inadimplentes e/ou prazos concedidos muito longos)  Comparar a evolução histórica (com anos anteriores) dos mesmos índices em meses iguais (para neutralizar o efeito da sazonalidade);  Comparar os índices da empresa com os padrões do setor de
  • 32.
    Caixa + Aplic.200 Dupl. a Rec. 1.000 Estoques 700 Outros Direitos de longo prazo 500 AP = 2.500 PL = 2.700 Ativo Passivo Balanço Patrimonial Fornecedores 800 Imp. e Obrigações Sociais 400 Bancos 400 Bancos Longo Prazo 600 Total Passivo 4.900 Total Ativo 4.900 Demonstração Resultados do Exercício Vendas Brutas 5.000 Vendas Líquidas 4.250 (-) CPV 2.975 (=) Lucro Bruto 1.275 (-) Desp. Adm e Gerais 850 (=) LAJIR 425 (-) Desp. Financ. 100 (+) Rec. Financ. 85 (=) Lucro Operacional 410 (+/-) Desp./Rec. não operacionais 40 (=) Lucro Antes do IR 370 (-) Prov. IR/Contr. Social 111 (-) Dividendos 30 (+/-) Resultado Equiv. Patr. 50 Lucro Líquido 279
  • 33.
     Indicam aperformance de alguns dos principais ativos e passivos operacionais, com relação :  Rotação / Ciclo: o quanto eles giram em determinado período de tempo;  Prazos médios.  Nos permitem verificar o nível de eficiência da gestão do capital de giro da empresa. Índices de Atividade
  • 34.
    Giro ou Rotaçãode Estoques Custo dos Produtos Vendidos Estoque Custo dos Produtos Vendidos Estoques (*) se a demonstração do resultado do exercício se referir ao período de 1 ano, o número em dias é 360 (12 x 30). x meses x 30 (*)  Giro de Estoques =  Prazo Médio de Rotação dos Estoques PMRE (dias) = Índices de Atividade
  • 35.
    Índices de Atividade Giro de Estoques = Prazo Médio de Rotação dos Estoques PMRE (dias) = 2.975 700 x 360 = 84,7 dias Em nosso Exemplo 2.975 700 = 4,2 vezes
  • 36.
    Índices de Atividade PrazoMédio de Recebimento de Vendas (também chamado de prazo médio de cobrança) PMRV = Contas a Receber (clientes) Vendas/Receitas brutas Em nosso Exemplo, PMRV = 1.000 5.000 X 360 = 72 dias x meses x 30 (*) (*) se a demonstração do resultado do exercício se referir ao período de 1 ano, o número em dias é 360 (12 x 30).
  • 37.
    Prazo Médio dePagamento de Fornecedores PMPF = Contas a Pagar (fornecedores) Compras (**) x meses x 30 (*) (*) se a demonstração do resultado do exercício se referir ao período de 1 ano, o número em dias é 360 (12 x 30). (**) Se não tivermos a informação de qual é o valor das Compras realizadas pela empresa, ao longo do período analisado, para efeito de simplificação e aproximação, vamos utilizar o equivalente a 70 % do valor Custo dos Produtos Vendidos, extraído da Demonstração de Resultado do Exercício. Em nosso Exemplo, PMPF = 800 2.975 x 0,7 x 360 = 138,6 dias Índices de Atividade
  • 38.
    Com base nosprazos médios de rotação de estoques, de recebimento das vendas e de pagamento dos fornecedores, temos os elementos básicos para o cálculo dos Ciclos Operacional e Financeiro. Prazo Médio de Rotação dos Estoques (PMRE) Prazo Médio de Recebimento das Vendas (PMRV) Prazo Médio de Pagamento de Fornecedores (PMPF) Ciclo Operacional (CO) Ciclo Financeiro (CF) CF = PMRE + PMRV - PMPF CO Em nosso Exemplo, CF= 84,7 + 72 – 138,3 = 18,4 dias
  • 39.
    Ciclo Financeiro Indica oprazo médio que a empresa tem de “bancar” com recursos próprios ou captados de terceiros, para suprir suas necessidades de produção, estocagem, venda e recebimento; descontando-se a fonte natural de financiamento da compra das matérias primas, que é o prazo médio de pagamento concedido pelos fornecedores.
  • 40.
    Índice de Endividamento Índicesde endividamento ou índices de estrutura de capital mostram a composição e a aplicação dos recursos da empresa. Já aprendemos que o ativo (aplicação de recursos) é financiado por capitais de terceiros (passivo circulante mais passivo exigível a longo prazo) e por capitais próprios (patrimônio líquido), sendo, portanto, os capitais de terceiros e os capitais próprios as origens de recursos.
  • 41.
    Índice de Endividamento a)Participação de capitais de terceiros Indica quanto a empresa tomou de capitais de terceiros para cada unidade monetária de capital próprio. Interpretação: quanto menor, melhor. Exemplo: Os quocientes indicam que para cada $ 1,00 de capitais próprios, existem $ 1,23 e $ 1,81, respectivamente, para os anos de 2005 e 2006 de capitais de terceiros, o que denota um desequilíbrio entre a participação de capitais de terceiros e capitais próprios, tornando a empresa vulnerável a qualquer crise, pois as instituições financeiras não estarão dispostas a conceder financiamentos a quem apresenta tal situação.
  • 42.
    Índice de Endividamento b)Garantia do capital próprio Indica quanto a empresa tomou de capitais próprios para cada unidade monetária de capitais de terceiros. Interpretação: quanto menor, melhor. Exemplo: Os índices indicam que para cada $ 1,00 de capitais de terceiros, existem $ 0,81 e $ 0,54, respectiva mente, para os anos de 2005 e 2006, de capitais próprios. Observe que a tendência de redução apresentada de $ 0,81 para $ 0,54 corresponde à interpretação indicada.
  • 43.
    Índice de Endividamento Composiçãodo endividamento Indica quanto as dívidas de curto prazo representam para cada unidade monetária do total da dívida com terceiros. Interpretação: quanto menor, melhor. Exemplo: Os índices indicam que, para cada $ 1,00 de capitais de terceiros, existem $ 0,71 e $ 0,57, respectivamente, para os anos de 2005 e 2006, de passivo circulante. Demonstram também os índices obtidos; com sua redução (de $ 0,71 para $ 0,57), a empresa está conseguindo reverter a situação desfavorável em 2005.
  • 44.
    Índice de Endividamento Índicede Endividamento Geral = Passivo Exigível Total Ativo Total Quanto mais alto este índice, maior é o grau de endividamento e/ou de alavancagem financeira da empresa = 2.200 4.900 x 100 = 44,9 %
  • 45.
    Índices de rentabilidade(ou de retorno) Os índices de rentabilidade analisam basicamente o desempenho do lucro da empresa em relação aos custos e despesas realizadas para sua obtenção e aos volumes de investimentos necessários e de recursos disponíveis. Observamos que nas fórmulas dos índices de rentabilidade serão usados sempre valores médios. Ativo médio = (Ativo inicial + Ativo final) ÷ 2 Patrimônio líquido médio = (Patrimônio líquido inicial + Patrimônio líquido final) ÷ 2.
  • 46.
    Taxa de retornosobre investimentos Indica o percentual que o lucro líquido representa para cada unidade monetária de ativo médio. Interpretação: quanto maior, melhor. Exemplo: Esse índice mede o poder de ganho da empresa, ou seja, para cada $ 1,00 investido, há um ganho de $ 0,04. Um índice que pode ser calculado a partir da TRI – é o chamado pay-back do investimento (tempo médio de retorno), ou o tempo de recuperação do capital investido na empresa, índice este que indica em quanto tempo se dá a recuperação do capital investido na empresa. Pay-back = 100% ÷ 4% = 25 anos. Ou seja, o retorno do investimento feito pelos proprietários nesta empresa, baseado nos dados do ano de 2006, será igual a 25 anos.
  • 47.
    Taxa de retornosobre o patrimônio líquido Indica o percentual que o lucro líquido representa para cada unidade monetária do patrimônio líquido. Interpretação: quanto maior, melhor. Exemplo: Esse índice mede o poder de ganho dos proprietários, ou seja, para cada $ 1,00 investido, há um ganho de $ 0,10. Isso significa que levarão dez anos para que a empresa recupere seus investimentos. Como vimos, esse índice oferece o tempo que os proprietários teriam para terem de volta o capital investido. Observamos que não existe uma taxa considerada ideal, porém, é interessante observarmos os concorrentes, e uma coisa é certa: um bom índice será aquele que apresentar alguns pontos percentuais superiores à taxa de juros do mercado.
  • 48.
    Margem líquida Indica opercentual de lucro líquido em cada unidade monetária vendida. Interpretação: quanto maior, melhor. Esse índice indica que para cada $ 1,00 vendido, sobraram para a empresa $ 0,8 e $ 1,2, respectivamente, nos anos de 2005 e 2006. Assim, teremos indicado pelo resultado desse índice o quanto “sobrou” da receita gerada pela empresa, após a dedução de todos os custos e despesas incorridos.
  • 49.
    Índices de Rentabilidade (quantomaior, melhor)  Margem de Lucro Bruto = Lucro Bruto Vendas Líquidas x 100  Margem de Lucro Operacional = Lucro Operacional Vendas Líquidas x 100  Margem de Lucro Líquido = Lucro Líquido Vendas Líquidas x 100
  • 50.
    Índices de Lucratividade/Rentabilidade •Lucro por Ação (LPA) = Lucro Líquido Quantidade de Ações Ordinárias • Retorno do Ativo Total (ROA) = Lucro Líquido Ativo Total X 100 • Retorno do Capital Próprio (ROE) = Lucro Líquido Patrimônio Líquido X 100
  • 51.
    Fórmula Dupont -Uma análise para qualquer tipo de negócio Trata-se de instruir o processo decisório com informações sobre a saúde financeira, a estrutura de captação de recursos, a rentabilidade e o desempenho operacional da empresa. Funciona como uma técnica de busca para localizar as áreas responsáveis pelo desempenho financeiro da empresa. Este sistema funde a demonstração do resultado e o balanço patrimonial em duas medidas-sínteses da lucratividade: as taxas de retorno sobre o ativo total e sobre o patrimônio líquido. Inicialmente, o sistema Dupont reúne a margem líquida, a qual mede a lucratividade sobre as vendas, com o giro do ativo total, que indica a eficiência da empresa na utilização dos seus ativos para geração de vendas. Na fórmula Dupont, o produto desses dois índices resulta na taxa de retorno sobre o ativo total. O segundo passo no sistema Dupont relaciona a taxa de retorno sobre o ativo total à taxa de retorno sobre o patrimônio líquido. Esta última é obtida multiplicando-se a taxa de retorno sobre o ativo total pelo multiplicador de alavancagem financeira, que representa o índice de endividamento geral da empresa. É utilizado como uma estrutura para analisar as demonstrações financeiras e avaliar a situação econômico- financeira da empresa.
  • 53.
    • Custo financeiroalto. • Concorrência e Competitividade dificultando o giro dos estoques. • Consumidor exigindo maiores prazos de pagamento. • Fornecedores praticando prazos cada vez menores e se aumentarem os prazos, implicará maiores custos financeiros.
  • 54.
    •QUAIS AS PROVÁVEISCAUSAS DISSO? R: Provavelmente uma combinação de diversos fatores de caráter operacional e de decisões estratégicas que infelizmente não deram certo: - Estoques/Prazos/Vendas/Recebimento etc. POR QUE AS EMPRESAS QUEBRAM? R: Por terem problemas de liquidez.
  • 55.
    ... para qualquerempresa, o valor total do conjunto de recursos formados por: • valores em caixa e bancos; • valores a receber e • valores em estoques.
  • 56.
    FONTES DE CAPITALDE GIRO: • Capital Próprio • Empréstimos/Financiamentos - de curto e de longo prazo - Descontos de duplicatas e cheques • Fornecedores • Adiantamento de Clientes • Lucros
  • 57.
     LOCALIZAÇÃO DANCG NO BALANCO PATRIMONIAL FORNECEDORES ESTOQUES DUPLICATAS A RECEBER OUTROS ATIVOS CIRCULANTES Este vazio mostra os financiamentos que a empresa precisa obter para financiar a correspondente área de Ativo Circulante. É a NCG Financiamento automático do giro com que a empresa pode contar Valor total do Ativo Circulante. Representa o investimento total em giro. Para efeito de análise do Capital de Giro devem ser expurgados eventuais Ativos Circulantes Não Operacionais ( como empréstimos a controladas e títulos a receber de venda de ativo Não circulante). NCG
  • 58.
     NCG -NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO • “É A CHAVE PARAAADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DE UMA EMPRESA” • A NCG NÃO É SÓ UM CONCEITO FUNDAMENTAL PARA A ANÁLISE DA EMPRESA DO PONTO DE VISTA FINANCEIRO, OU SEJA ANÁLISE DE CAIXA, MAS TAMBÉM DE ESTRATÉGIAS DE FINANCIAMENTO, CRESCIMENTO E LUCRATIVIDADE NCG = ACO - PCO NCG = NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO ACO = ATIVO CIRCULANTE OPERACIONAL PCO = PASSIVO CIRCULANTE OPERACIONAL
  • 59.
    Aplicação dos Recursos •Caixa 500 • Bancos 2.500 • Contas a Receber 4.000 • Estoques 6.000 • Imobilizado 13.000 Total 26.000 Origem dos Recursos • Fornecedores 4.500 • Empréstimo Bancário 8.000 • Folha de Pagamento 2.000 • Impostos a Recolher 500 • Capital Próprio 8.000 • Lucros Acumulados 3.000 Total 26.000
  • 60.
    • aplicação nogiro – financeiro – Caixa e Bancos 3.000,00 • aplicação no giro – operacional – Contas a Receber 4.000,00 – Estoques 6.000,00 • aplicação ativo fixo – Imobilizado 13.000,00 .Origens Financeiras – empréstimos bancários 8.000,00 • Origens operacionais – fornecedores 4.500,00 – salários e encargos sociais 2.000,00 – impostos a recolher 500,00 • Origens de recursos próprios – capital próprio 8.000,00 _ Resultados acumulados 3.000,00
  • 61.
    Giro Financeiro Caixa eBancos R$ 3.000,00 Origens Financeiras Empréstimos R$ 8.000,00 Giro Operacional Contas a Receber Estoques R$ 10.000,00 Parte dos Empréstimos Origens Operacionais Fornecedores Salários a Pagar Impostos a Pagar R$ 7.000,00 Ativo Fixo Imobilizado R$ 13.000,00 Origem de Recursos Próprios Capital Próprio Resultados Acumulados Lucros/Prejuízos R$ 11.000,00
  • 62.
    NCG – NECESSIDADEDE CAPITAL DE GIRO NCG = Giro Operacional (–) Origens Operacionais (Contas Rec. + Estoques) – (Fornecedores + Salários + Impostos) (4.000,00 + 6.000,00) – (4.500,00 + 2.000,00 + 500,00) NCG = 10.000,00 (–) 7.000,00 NCG = 3.000,00 Indica quanto do Giro Operacional está sendo “financiado” com recursos de terceiros. As origens operacionais dos recursos de terceiros cobrem 70% do Giro Operacional. Logo, quem está bancando os 30% restantes?
  • 63.
    NCG – NECESSIDADEDE CAPITAL DE GIRO Aumenta quando ocorrer: • acréscimo no volume de vendas; • ampliação dos prazos de recebimentos e de estoques; • redução de prazos de pagamentos; • aumento do volume de vendas a prazo. Diminui quando ocorrer: • queda nas vendas; • redução dos prazos de recebimentos e de estoques; • aumento dos prazos de pagamentos; • redução do volume de vendas a prazo. Estão lembrados, no nosso exemplo, 70% do giro estão cobertos com recursos de terceiros. E os 30% restantes? Vamos ver!
  • 64.
    CGP = RecursosPróprios ( - ) Ativo Fixo (Capital Próprio + Resultados de Vendas) – Imobilizado (8.000,00 + 3.000,00) – 13.000,00 CGP = 11.000,00 ( - ) 13.000,00 = (2.000,00) Indica quanto dos recursos próprios da empresa estão sendo utilizados no Capital de Giro. Dos recursos próprios, nenhum centavo está aplicado no Capital de Giro, todo ele está investido no Ativo Fixo. Logo, não são os recursos próprios que bancam aqueles 30% de necessidade do giro operacional.
  • 65.
    Aumenta quando ocorrer: •Geração de lucros; • Aporte de capital; • Venda de Imobilizados. Diminui quando ocorrer: • Geração de prejuízos; • Distribuição de lucros; • Aquisição de Imobilizados. Então, quem banca a necessidade de capital de giro é...
  • 66.
    SLC = GiroFinanceiro - Origem Financeira (Caixa e Bancos) - (Empréstimos) SLC = 3.000,00 ( - ) 8.000,00 SLC = (5.000,00) Indica a situação líquida de Caixa, ou seja, o que tem em Caixa em relação ao que foi emprestado de bancos. Desvendado o mistério! O valor encontrado indica que os empréstimos estão garantindo as atividades operacionais e ainda as imobilizações. Dos 5.000,00, podemos entender que 2.000,00 complementam o Ativo Fixo e 3.000,00 bancam a Necessidade do Giro Operacional, aqueles 30%. Estão lembrados?
  • 67.
    “INSTRUMENTOS PARA AADMINISTRAÇÃO” RESUMO: Necessidade de Capital de Giro = R$ 3.000,00 Capital de Giro Próprio = R$ (2.000,00) Saldo Líquido de Caixa = R$ (5.000,00) Entre os tantos desafios do dia-a-dia de uma empresa, o Capital de Giro é um dos que merece total e especial atenção, afinal se a empresa não “girar” tudo ficará imóvel.
  • 68.
     SITUAÇÕES POSSÍVEISEM RELAÇÃO AO ACO/PCO ACO > PCO = Situação normal na maioria das empresas. Há uma NCG para a qual a empresa deve encontrar fontes adequadas de financiamento. ACO = PCO = NCG = 0, portanto, a empresa não têm necessidade de financiamento. ACO < PCO = A empresa tem mais financiamentos operacionais do que investimentos operacionais. Sobram recursos das atividades operacionais, os quais poderão ser usados para aplicação no mercado financeiro ou para expansão da planta.
  • 69.
    • Através daAnálise de Balanços, partindo das D. Fs. Pode-se calcular, quantos dias em média, a empresa leva para receber suas vendas. PMRV • De forma análoga, pode-se também calcular o PRAZO MÉDIO QUE A EMPRESA LEVA PARA PAGAR SUAS COMPRAS - PMPC • Outro índice, também de suma importância para medir a performance das empresas em estudo, é o PRAZO MÉDIO DE RENOVAÇÃO DOS ESTOQUES - PMRE.
  • 70.
     PRAZO MÉDIODE RECEBIMENTO DAS VENDAS PMRV = 360. DR(m) V V = Vendas no período PMRV = Prazo Médio de Recebto das Vendas DR = Duplicatas a Receber  PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO DAS COMPRAS  PRAZO MÉDIO DE RENOVAÇÃO DOS ESTOQUES PMPC = 360. DP(m) C C = Compras no período PMPC = Prazo Médio de Pgto. das Compras DP = Duplicatas a Pagar PMRE = 360. EM CMV CMV =Custo Merc Vendida PMRE = Prazo Médio de Renovação dos Estoques EM = Estoque Médio
  • 71.
     EXEMPLO NUMÉRICO 20X120X2 20X3 Clientes............................................. 1.045.640 1.122.512 1.529.061 Estoque médio.................................. 751.206 1.039.435 1.317.514 Fornecedores.................................... 708.536 639.065 688.791 Vendas (- devoluções e abatimentos) 5.960.227 6.043.114 7.820.143 Compras.......................................... 3.001.587 2.766.402 3.387.266 C.M.V.............................................. 3.621.530 3.273.530 4.218.671
  • 72.
     EXEMPLO NUMÉRICO 20X120X2 20X3 PMRE = 360. EM CMV PMRV = 360. DR(m) V PMPC = 360. DP(m) C 360 . 751.206 = 74 3.621.530 360 . 1.039.435 = 114 3.273.530 360 . 1.317.514 =112 4.218.671 360 . 1.045.640 = 63 5.960.227 360 . 1.122.512 = 67 6.043.114 360 . 1.529.061 = 70 7.820.143 360 . 708.536 = 85 3.001.587 360 . 639.065 = 83 2.766.402 360 . 688.791 = 63 3.387.266
  • 73.
    Ciclo Econômico É otempo médio que a sua empresa gasta para vender determinada mercadoria do estoque — ele vai desde a aquisição até a venda. Logo, é o período em que o produto fica no estoque da empresa. Esse é um ciclo bem simples de se calcular. Você deve anotar a data em que as mercadorias entram no estoque e a data em que foi vendida. Depois calcular a média dos dias em que ficou no estoque. É importante considerar que se você atua na área de fabricação, então seu Prazo Médio em Estoque e, consequentemente, o Ciclo Econômico, devem contemplar o período desde a aquisição da matéria prima, passando por sua produção até chegar à sua venda definitiva. Observar esse ciclo ajuda a controlar melhor o estoque da empresa, uma vez que a redução ou o aumento no volume de compras podem alterar substancialmente o resultado. Também ajuda a definir quais são as mercadorias mais fáceis de vender e aquelas mais difíceis, dando uma boa ideia de como o estoque deve ser formado.
  • 74.
    Ciclo Operacional É operíodo médio de tempo que vai da data de compra até o recebimento pela venda. Se você já souber o Ciclo Econômico, basta somar o Prazo Médio de Recebimentos para descobrir qual o Ciclo Operacional. Quanto menor for seu ciclo operacional, menor será a dependência de sua empresa em utilizar seu capital de giro para financiar suas atividades.
  • 75.
    Ciclo financeiro ouCiclo de caixa É o período que vai desde o pagamento aos fornecedores até o recebimento de seus clientes. Observe que ele não comporta o ciclo econômico, pois aqui conta somente a data do pagamento ao fornecedor e a data de recebimento dos clientes. Quanto maior for o prazo dado por seus fornecedores e menor o período que seus clientes precisam para pagar, mais dinheiro disponível em caixa sua empresa terá e menor será a dependência de financiamentos ou de pagamento de juros bancários, por exemplo. Quanto menor for o prazo dado pelos fornecedores e maior o prazo de pagamento de seus clientes, maior será a necessidade de sua empresa usar seu capital de giro ou seu caixa para financiar suas atividades. O ideal é que você procure ter o menor ciclo econômico possível, reduzindo os gastos com estoque, e um menor ciclo financeiro, o que diminuirá a necessidade de uso do capital de sua empresa ou de terceiros para financiar suas atividades.
  • 76.
     CICLO OPERACIONALE CICLO FINANCEIRO  CICLO OPERACIONAL (CO) = É o intervalo, em dias, decorrido desde o momento da compra dos produtos, até o recebimento das vendas .  FÓRMULA = PMRE + PMRV  CICLO FINANCEIRO = É o intervalo, em dias, em que a empresa financia seu giro (investimentos em duplicatas a receber e estoques), sem o auxílio de terceiros fornecedores, portanto, com recursos próprios ou de terceiros onerosos.  FÓRMULA = CO - PMPC
  • 77.
    CICLO OPERACIONAL CICLO FINANCEIRO Comprade matéria-prima Pagamento aos fornecedores Venda dos produtos Recebimento das vendas Prazo de recebimento das vendas Prazo de estoque Prazo de pagamento a fornecedores Tempo CICLOS OPERACIONAL E FINANCEIRO
  • 78.
     CICLO OPERACIONALE CICLO FINANCEIRO - COMPARAÇÃO COM PADRÕES 20X1 20X2 20X3 EMPRESA SETOR EMPRESA SETOR EMPRESA SETOR PMRE PMRV PMPC CO CF 66 75 69 141 72 67 79 76 146 70 70 77 78 147 69 74 63 85 137 52 114 67 83 181 98 112 70 73 182 109
  • 79.
     CICLO OPERACIONALE CICLO FINANCEIRO - COMENTÁRIOS SOBRE A SITUAÇÃO ANTERIORMENTE MOSTRADA  A empresa, em 20x1, tinha um ciclo financeiro bem inferior ao padrão mediano, o que é bom: a empresa necessitava tomar financiamentos para o giro por um prazo de 52 dias, 20 dias aquém da média do setor. Isto, se devia ao maior prazo obtido de seus fornecedores (85), em relação à média do setor (69) , bem como ao menor ciclo operacional.  No último exercício, a empresa não conseguiu manter o prazo de fornecedores acima da média do setor, e o seu ciclo operacional cresceu demasiadamente em virtude do excessivo Prazo médio de Renovação de Estoques, que evoluiu de 74 dias em X1, para 112 dias em X3.  Como o Prazo Médio de Renovação e Estoques depende mais da própria administração do que do mercado, denota-se aí um descontrole da empresa em relação à administração do mesmo.  Com isso, o Ciclo Financeiro em 20X3, de 109 dias, passou a 40 dias acima da mediana do setor (69), e 57 dias acima do CF de 20X1, que fora de 72 dias
  • 81.
    FLUXO DE CAIXA CONCEITO “ADemonstração dos Fluxos de Caixa reporta as entradas de caixa, os pagamentos e o resultado líquido de caixa das atividades de investimento e de financiamento da empresa durante um período, num formato que reconcilia o saldo de caixa inicial e final registrado no balanço patrimonial” Kieso (1998:1274)
  • 82.
    FLUXO DE CAIXA CONCEITO “Aintitulação DFC não é a mais correta, uma vez que englobamos as contas de caixa e banco. Desta forma, seria mais adequado denominá-lo Demonstração do Fluxo de Disponível.” Marion (1998:381)
  • 83.
    FLUXO DE CAIXA RELEVÂNCIA Agestão financeira, para ser eficaz, precisa estar sustentada e orientada por um planejamento de suas disponibilidades. Para isso o gestor precisa de instrumentos confiáveis que o auxiliem a otimizar os rendimentos dos excessos de caixa ou a estimar as necessidades futuras de financiamentos, para que possa tomar decisões certas e oportunas.
  • 84.
    FLUXO DE CAIXA GESTÃO “Ofluxo de caixa é o instrumento que permite ao administrador financeiro planejar, organizar, coordenar, dirigir e controlar os recursos financeiros de sua entidade para um determinado período”. NEVES (1998:19)
  • 85.
    FLUXO DE CAIXA DIMENSÕESTEMPORAIS 1. Planejamento a longo prazo => ocorrência de fluxos corresponde a projetos de investimento ou resultado de longo prazo (geralmente cinco anos) 2. Planejamento a curto prazo => ocorrência de fluxos está enquadrada no plano anual de resultados 3. Planejamento operacional => entradas e saídas de caixa são projetadas para o mês, a semana ou o dia seguinte
  • 86.
    FLUXO DE CAIXA Ofluxo de caixa é o produto final da integração do Contas a Receber e a Pagar. Caixa Fluxo de Caixa Bancos Aplicações Contas a Receber Contas a Pagar
  • 87.
    FLUXO DE CAIXA Fluxode caixa realizado  Demonstrar o comportamento das entradas e das saídas (passado);  Propiciar análise de tendências;  Servir de base para o planejamento do fluxo projetado;  Identificar os motivos das variações ocorridas (real vs projetado);  Analisar das variações ocorridas;  Gerar informações para o processo decisório e para o planejamento financeiro futuro.
  • 88.
    FLUXO DE CAIXA Fluxode caixa projetado  Informar como se comportará o fluxo de entradas e saídas de recursos financeiros em determinado período (Curto ou a Longo Prazos);  Identificar os excessos de caixa ou a escassez de recursos dentro do período projetado;  Traçar uma adequada política financeira;  Verificar a capacidade da entidade de gerar os recursos necessários para custear suas operações;  Determinar o capital em giro no período;  Determinar o grau de dependência de capitais de terceiros da entidade; etc.
  • 89.
    FLUXO DE CAIXA FINALIDADES ADFC permite aos investidores, credores e outros usuários  a capacidade da empresa de gerar fluxos líquidos positivos de caixa, de honrar seus compromissos, pagar dividendos e retornar empréstimos obtidos;  liquidez, solvência e flexibilidade financeira da empresa;  o grau de precisão das estimativas passadas de fluxos futuros de caixa;  os efeitos, sobre a posição financeira da empresa, das transações de investimento e de financiamento.
  • 90.
    FLUXO DE CAIXA REQUISITOS evidenciar o efeito periódico das transações de caixa segregadas por:  atividades operacionais;  atividades de investimento e;  atividades de financiamento, nesta ordem.  evidenciar, em Notas Explicativas, as transações de investimento e financiamento que afetam a posição patrimonial da empresa;  reconciliar o resultado líquido (lucro / prejuízo) com o caixa líquido gerado ou consumido nas atividades operacionais.
  • 91.
    FLUXO DE CAIXA DISPONIBILIDADES Asdisponibilidades compreendem dinheiro em espécie (à mão ou em conta corrente) e as aplicações em equivalentes a caixa, ou seja, as aplicações de sobras de caixa em investimentos de curto prazo para livrá-las das perdas a que estariam sujeitas se expostas em contas não remuneradas.
  • 92.
    FLUXO DE CAIXA Equivalentesa Caixa: Saldo em conta corrente Numerário em trânsito Aplicações de liquidez imediata Principais Transações que afetam o Caixa Integralização do Capital Social Empréstimos e Financiamentos Venda de itens do Permanente Venda a vista e recebimento de duplicatas Outras entradas (juros recebidos etc)
  • 93.
    FLUXO DE CAIXA APRESENTAÇÃO Classificaçãodas movimentações de caixa por atividade: => Atividades Operacionais => Atividades de Investimentos => Atividades de Financiamentos
  • 94.
    FLUXO DE CAIXA ATIVIDADESOPERACIONAIS Todas as atividades relacionadas com a produção e entrega de bens e serviços e os eventos que não sejam definidos como atividades de investimento e financiamento. Entradas: – Recebimentos: pela venda de produtos e serviços (a vista ou a prazo), de juros sobre empréstimos concedidos e sobre aplicações financeiras em outras entidades ou de dividendos pela participação no patrimônio de outras empresas. Saídas: – Pagamentos: a fornecedores, aos governos federal, estadual e municipal, referentes a impostos, multas, alfândega e outros tributos e taxas e de juros (despesas financeiras) dos financiamentos (comerciais e bancários) obtidos.
  • 95.
    FLUXO DE CAIXA ATIVIDADESDE INVESTIMENTO Relacionam-se normalmente com o aumento e diminuição dos ativos de longo prazo que a empresa utiliza para produzir bens e serviços. Entradas: Recebimento: do principal dos empréstimos concedidos ou da venda desses ativos a outras entidades, exceto ativos financeiros classificados como equivalentes-caixa, pela venda de títulos de investimento a outras entidades, pela venda de participações em outras empresas, pelo resgate de participações pelas entidades investidas e pela venda de imobilizado e de outros ativos fixos utilizados na produção. Saídas: Pagamento: dos empréstimos concedidos pela empresa e pagamento pela aquisição de títulos de investimento de outras entidades, pela aquisição de títulos patrimoniais de outras empresas e de terreno, edificações, equipamentos ou outros ativos fixos utilizados na
  • 96.
    FLUXO DE CAIXA ATIVIDADESDE FINANCIAMENTO Relaciona-se com os empréstimos de credores e investidores à entidade. Entradas: Venda de ações emitidas, empréstimos obtidos no mercado, via emissão de letras hipotecárias, notas promissórias, títulos de dívida ou outros instrumentos, de curto ou longo prazos e recebimento de contribuições, de caráter permanente ou temporários, que, por expressa determinação dos doadores, têm a finalidade estrita de adquirir, construir ou expandir a planta instalada, aí incluídos equipamentos ou outros ativos de longa duração necessários à produção. Saídas: Pagamento de dividendos ou outras distribuições aos donos, incluindo o resgate de ações da própria empresa, dos empréstimos obtidos (exceto juros) e do principal referente a imobilizado adquirido a prazo.
  • 97.
    FLUXO DE CAIXA Métodospara Gerar os Fluxos de Caixa: 1. MÉTODO DIRETO => com base nos registros da “conta Caixa”, ordenando as operações de acordo com sua natureza e condensando-as, poderíamos extrair todos os dados necessários. 2. MÉTODO INDIRETO => com base nas Demonstrações Financeiras.
  • 98.
    FLUXO DE CAIXA METODODIRETO Vantagens: – Cria condições para que a classificação dos recebimentos e pagamentos siga critérios técnicos e não fiscais; – Permite que a cultura de administrar pelo caixa seja introduzida mais rapidamente; – As informações de caixa podem estar disponíveis diariamente.
  • 99.
    FLUXO DE CAIXA METODODIRETO Desvantagens: – O custo adicional para classificar os recebimentos e pagamentos; – A possível falta de experiência dos profissionais das áreas contábil e financeira em usar as partidas dobrada para classificar os recebimentos e pagamentos.
  • 100.
    FLUXO DE CAIXA MÉTODOINDIRETO – É estruturado por meio de um procedimento semelhante ao da DOAR podendo mesmo ser considerado como uma ampliação do mesmo; – É o método através do qual ajusta-se o lucro líquido de forma a reconciliá-lo ao fluxo de caixa líquido das atividades operacionais.
  • 101.
    FLUXO DE CAIXA MÉTODOINDIRETO Vantagens: – Baixo custo - basta utilizar o Balanço Patrimonial de dois Períodos a DRE e algumas informações adicionais; – Concilia lucro contábil com fluxo de caixa operacional líquido, mostrando como se compõe a diferença.
  • 102.
    FLUXO DE CAIXA MÉTODOINDIRETO Desvantagens: – O custo adicional para classificar os recebimentos e pagamentos; – A possível falta de experiência dos profissionais das áreas contábil e financeira em usar as partidas dobrada para classificar os recebimentos e pagamentos. – O tempo necessário para se obter dados contábeis pelo regime de competência e só depois convertê-las para o regime de caixa; – Interferência da legislação fiscal na Contabilidade.
  • 103.
    FLUXO DE CAIXA MÉTODODIRETO X MÉTODO INDIRETO Os dois métodos possuem o mérito de gerar informações de caixa, o importante é ter um bom critério no momento da escolha, levando em conta a atividade empresarial. O FASB recomenda ás empresas a relatar os fluxos de caixa pelo método direto.
  • 104.
    FLUXO DE CAIXA CONSIDERAÇÕESFINAIS Toda empresa deveria elaborar o fluxo de caixa. Para Peter Drucker: “Há muito tempo se sabe que uma empresa pode operar sem lucro por muitos anos, desde que tenha um fluxo de caixa adequado. O oposto não é verdade”. A demonstração dos Fluxos de Caixa apresenta-se em uma linguagem comum e de mais fácil compreensão aos usuários. Mostra-se como um instrumento mais ágil no momento do planejamento financeiro. Cremos que um instrumento complementa o outro e é dessa forma que o profissional deve utilizá-los.
  • 105.
    DOAR DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENSE APLICAÇÕES DE RECURSOS
  • 106.
    OBJETIVOS DA DOAR Apresentar de forma ordenada e sumariada as informações relativas  às operações de financiamentos e investimentos da empresa durante  o exercício, e evidenciar as alterações na posição financeira através do seu capital circulante líquido.  Em linhas gerais, os financiamentos são representados pelas origens  de recursos, e os investimentos pelas aplicações de recursos.  O significado da palavra recursos aqui utilizada, abrange o conceito  do capital de giro líquido, que na denominação da Lei é o próprio Capital circulante Líquido. 
  • 107.
    CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO É representado pela diferença entre o total das origens e o total das aplicações, correspondendo ao aumento ou redução na variação do ativo e passivo circulante no exercício.  CONCEITO DE ORIGENS DE RECURSOS  São transações que provocam aumento no capital circulante líquido  CONCEITO DE APLICAÇÕES DE RECURSOS  É o conjunto de transações que provocam redução no capital circulante líquido.
  • 108.
    OBRIGATORIEDADE DA DOAR A Lei 6.404/76, tornou a DOAR obrigatória e sua apresentação para todas as companhias abertas, conforme art. 176, item IV.  Todavia o $ 6º do mesmo artigo, elimina obrigatoriedade para companhias fechadas com patrimônio inferior a R$ 1.000.000,00 ( Hum milhão de reais ).
  • 109.
    QUADRO PARA FIXARCONCEITO DE ORIGEM E APLICAÇÃO ORIGEM APLICAÇÃO  Aumento do ativo circulante X  Diminuição do ativo circulante X  Aumento do passivo circulante X  Diminuição do passivo circulante X  Aumento do realizável a longo prazo X  Diminuição do realizável a longo prazo X  Aumento do ativo permanente X  Diminuição do ativo permanente X  Aumento do exigível a longo prazo X  Diminuição do exigível a longo prazo X  Aumento do resultado de exercicio futuro X  Diminuição do resultado de exercicio futuro X  Aumento do patrimônio líquido X  Diminuição do patrimônio líquido X
  • 110.
     RECEITAS =ORIGEM = AUMENTO DO CCL  DESPESAS = APLICAÇÃO = REDUÇÃO DO CCL  É fato que, no esforço de obtenção de receitas, as empresas necessitam suportar despesas e custos. Assim podemos definir receitas como variações aumentativas da riqueza líquida e, portanto, origem de recursos. Da mesma forma, despesas e custos são variações diminutivas da riqueza líquida e, portanto, aplicação de recursos.  Assim também podemos concluir que as receitas provocam aumento do Capital Circulante Líquido, sempre que o valor registrado em tais contas realizar-se financeiramente até o término do exercício seguinte. Por seu turno, as despesas e custos provocam redução do CCL quando gerarem pagamento à vista ou a curto prazo.  Por isso quando o resultado do exercício for positivo (lucro), estaremos diante de uma origem de recursos e quando negativo (prejuízo), teremos uma aplicação de recursos.
  • 111.
     CONCEITOS DEVALORES QUE NÃO AFETAM O CCL  Devemos identificar quais transações afetaram a formação do resultado do exercício mas que não alteraram o CCL, ou seja, não representam nem origens e nem aplicações de recursos. Por isso, o lucro ou prejuízo do exercício precisa ser ajustado pela exclusão de todos os valores que não representam mutações do CCL.  Na apresentação da DOAR, o primeiro valor descrito é o resultado do exercício, que figurará como origem, se positivo, ou aplicação caso negativo. No entanto, podem ocorrer situações nas quais o resultado do exercício inicialmente representa um lucro, mas após os ajustes passe a refletir um prejuízo. Nesse caso, deve ser demonstrado como aplicação. Inversamente, se for apurado um prejuízo que após ajustes se transforma em lucro, deveremos apresentá-lo como origem na DOAR.
  • 112.
    CONCEITOS DE VALORESQUE NÃO AFETAM O CCL  Para entendermos quando um valor deve ou não ser OBJETO de ajuste ao resultado do exercício, para fins de levantamento da DOAR, devemos fazer as seguintes perguntas:  1ª - O referido valor integrou o resultado do exercício? (se positiva informar)  2ª - Tal valor afetou o Capital Circulante Líquido? ( sendo a resposta negativa,  o ajuste deve de ser informado.  Embora não afetem o CCL os valores aos quais estamos nos referindo são apresentados na DOAR como ajustes positivos ao lucro (como se origem fossem), ou negativos (como se fossem aplicações). Por isso, muitos autores os interpretam como origem ou aplicação de recursos. Porém, destacar os ajustes é uma técnica contábil necessária para demonstrar o efeito das operações que afetaram o resultado do exercício, mas que não se constitui nem em origem, nem em aplicação de recursos.
  • 113.
     EXEMPLOS DEVALORES QUE NÃO AFETAM O CCL  1.Depreciação, amortização, exaustão e provisão do ativo não circulante.  As Despesas e os custos com os encargos de depreciações e amortizações do ativo permanente e as provisões constituídas sobre elementos não circulantes, debitados no resultado do exercício, reduziram o resultado do exercício, mas não contribuíram na variação do CCL  2.Variações Monetárias do Exigível ou Realizável a Longo Prazo  As contas representativas de direitos de crédito ou de obrigações que estiverem indexadas à variação de índices de preços ou ao câmbio, devem ter seus saldos atualizados na data do balanço em contrapartida à conta própria do resultado do exercício chamada variação monetária (ou cambial).  Então, essas variações monetárias ativas e passivas de elementos não circulantes, afetam o resultado do exercício, mas não se constituem em alterações do CCL.
  • 114.
     EXEMPLOS DEVALORES QUE NÃO AFETAM O CCL  3. Equivalência Patrimonial de investimentos  O resultado da equivalência patrimonial não afeta o CCL, por isso deve ser excluído do resultado do exercício (se positivo) ou adicionado a este (se negativo).  EXEMPLOS DE VALORES QUE AFETAM O CCL  1.Dividendos recebidos  Os dividendos recebidos são levados diretamente a crédito de conta dos investimentos, e a débito de conta do circulante, caracterizando uma origem de recursos e não transita por conta de resultado.
  • 115.
     EXEMPLOS DEVALORES QUE AFETAM O CCL  2.Variações nos Resultados de Exercícios Futuros  Os Resultados de Exercícios Futuros são representados por receitas financeiramente realizadas, mas que em obediência ao regime de competência dos exercícios, não podem ser computadas no resultado do exercício.  Assim, quando ocorre a realização financeira (recebimento), o Ativo Circulante aumentará, tendo como contrapartida um Passivo Não Circulante, o que representa origem de recursos.  3.Ganho ou Perda de Capital  Decorrentes da aquisição ou venda de investimentos e venda de bens do ativo imobilizado, quando a realização para recebimento do preço seja à vista ou a curto prazo, sendo uma origem de recursos.
  • 116.
     EXEMPLOS DEVALORES QUE AFETAM O CCL  4.Integralização de Capital  Ocorrendo aumento de capital com integralização em dinheiro ou em valores realizáveis no curto prazo, o valor representa aumento do CCL, sem, entretanto, transitar pelo resultado do exercício, portanto uma origem de recursos  Para tanto, deve ser destacado na apresentação da DOAR como recursos originários dos sócios/acionistas.  5.Ágio na Emissão de Ações  Produto da Alienação de Partes Beneficiárias e Bonus de Subscrição ou Doações e Subvenções para investimento.  São valores registrados como reserva de capital que podem decorrer tanto de contribuição dos sócios/acionistas quanto de terceiros.  Na DOAR, sses fatos devem ser tratados como aplicações de recursos
  • 117.
     EXEMPLOS DEVALORES QUE AFETAM O CCL  6.Redução do exigível a longo prazo  Pagamento antecipado de empréstimos a longo prazo ou transferência destes para curto prazo. Esse fato é uma aplicação de recursos.  7.Pagamento de dividendos.  Os dividendos propostos na destinação do resultado do exercício é uma  aplicação de recursos.
  • 118.
     EXEMPLOS DEVALORES QUE AFETAM O CCL  8.Ajustes de exercícios anteriores  Os ajustes de exercícios anteriores registrados na conta de resultados acumulados do patrimônio líquido, cuja contrapartida tenha afetado o CCL, quando o valor for credor esse deve ser demonstrado como origem, e se for devedor uma aplicação.  9.Aumento de ativos não circulante  As aquisições de direitos a longo prazo, de investimentos e de bens do ativo  Imobilizado, representam aplicação de recursos.  10.Diminuição de valor do Passivo não Circulante  A redução de elementos do Exigível a longo prazo, resultado de exercício futuros e do patrimônio líquido, são demonstrados na DOAR como aplicações.
  • 119.
     MODELO DEAPRESENTAÇÃO DE UMA DOAR  1. ORIGENS DE RECURSOS  1.1 Das operações  Lucro/Prejuízo Líquido do Exercício.  AJUSTES DE VALORES QUE NÃO AFETARAM O CCL  (+) Depreciação, Amortização e Exaustão  (+) Provisões p/ Ajuste de Ativos Não Circulantes  (+/-) Aumentos ou reduções de investimentos relevantes avaliados pela equivalência patrimonial  (+/-) Variação no Resultado do Exercícios Futuros  (+/-) Variações Monetárias e Cambiais Ativas, decorrentes de contrapartida a ajustes no Realizável a Longo Prazo.  (+/-) Variações Monetárias e Cambiais Passivas, decorrentes de contrapartida a ajustes no Exigível a Longo Prazo
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     OUTRAS ORIGENSDE RECURSOS  1.2 De acionistas/Terceiros  - Realização do Capital Social em dinheiro ou direitos a receber a curto prazo  - Contribuições para Reservas de Capital  - Aumento do Exigível a Longo Prazo  - Aumento do Resultado de Exercício Futuros  - Aumento do patrimônio Líquido (outros aumento que não capital)  - Redução do Realizável a Longo Prazo  - Redução do Ativo Permanente(investimento,imobilizado e diferido)  TOTAL DAS ORIGENS 
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     2. APLICAÇÕESDE RECURSOS  2.1 - Prejuízo Líquido do Exercício  - Ajuste ao Prejuízo Líquido (conforme item 1.1, invertendo-se os sinais)  2.2 - Dividendos Distribuídos  2.3 - Aplicações em Investimentos Temporários a Longo Prazo  2.4 - Aplicações em Investimentos Permanentes  2.5 - Aquisições de bens do Ativo Imobilizado  2.6 - Demais Aumentos do Realizável a Longo Prazo(não representados por 2.4)  2.7 - Demais Aumentos do Ativo Permanente (não representado por 2.5 ou 2.6)  2.8 - Redução do Exigível a Longo Prazo  2.9 - Redução do Resultado de Exercício Futuros  2.10 - Redução do Patrimônio Líquido ( decorrente de ajustes exercícios anteriores  TOTAL DAS APLICAÇÕES
  • 122.
     3 -VARIAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO ( Origens - Aplicações)   4 - DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES NOS COMPONENTES DO C.C.L.  Componentes No início No final Variacão  do exercício do exercício  4.1 Ativo Circulante  4.2 Passivo Circulante  4.3 C.C.L. ( 4.1 – 4.2 )  ORIGENS = APLICAÇÕES + CCL
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    EBITDA Earning Before Tax,Interest, Depreciation and Amortization
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    O que éo EBITDA? EBITDA = Earning Before Tax, Interest, Depreciation and Amortization Em português LAJIDA = Lucro antes dos Juros, Impostos , Depreciação e Amortização Pode ser calculado da seguinte forma: EBITDA = Lucro da Atividade ou Lucro antes dos Juros e Impostos + Depreciação e Amortização É utilizado para avaliar o lucro referente apenas ao negócio, descontando qualquer ganho financeiro que a empresa possa ter gerado no período. Ou seja, o que o negócio produz de riqueza para a empresa.
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    1 + Lucrolíquido final 3.010.040 2 + Depreciações 210.440 3 + Amortizações de investimentos 1.260.160 4 + Juros pagos 350.400 1.821.000 5 = EBITDA (1+......+4) 4.831.040 6 = Receita líquida do período 12.160.000 7 = Taxa da EBITDA (5:6) 39,7% EBITDA- EARNINGS BEFORE INTEREST, TAXES, DEPRECIATION AND AMORTIZATION”