Análise Poema “ A Última Nau”
1ºDiapositivo – Capa
2ºDiapositivo – Poema
3ºDiapositivo – Fernando Pessoa
4ºDiapostivo – Estrutura Externa
5ºDiapostivo – Estrutura interna  Análise Formal
Análise formal
• Neste poema, está explicito o mito Sebastianista. Isto é, apoiado por alguns
factos que vão ser explicados ao longo da análise.
• Este poema insere-se na segunda parte da “Mensagem”, com o máximo
possessio maris, ou seja, posse do mar, por parte do Império Português.
 Estrofes
6ºDiapositivo – Análise 1ªEstrofe
1ªEstrofe
• A primeira estrofe dá conta da partida de D.Sebastião com o objetivo de
cumprir o Império, mas como o sujeito poético diz esta vontade "foi-se" com a
última nau.
• Nota-se também na estrofe que o "eu" fala de uma partida já condenada ao
fracasso ("aziago"-desgraça,"erma"-solidão e "pressago"-previsão).
• Está presente na estrofe o mito sebastianista quando o "sujeito poético" se
direciona ao desaparecimento misterioso da "última nau" e de D.Sebastião.
7ºDiapositivo – Análise 2ªEstrofe
2ªEstrofe
• A segunda estrofe denota a impossibilidade da realização do império e a morte
de D.Sebastião (a nau foi-se e "não voltou mais").
• O sujeito poético questiona-se ainda sobre o que o futuro trará- "Voltará sobre
incerta"/Que teve?"
• Nesta estrofe assume-se o mito como esperança do futuro. Pela crença das
pessoas em Deus, estas acreditam que um dia El-Rei regresse.
8ºDiapositivo – Análise 3ª e 4ª Estrofe
3ª e 4ª estrofe
• As duas últimas estrofes referem o "regresso" de D.Sebastião, que o "eu" diz
ser certo embora não saiba quando.
• D.Sebastião ao regressar traz ainda com ele a determinação de construir um
império universal.
9ºDiapositivo – Relação título/poema.
10ºDiapositivo – Recursos expressivos.
11ºDiapostivo - Relação entre estrofe d’Os Lusíadas e “A Última Nau”
Escolhemos a 6ªestrofe do Canto I, pertencente à dedicatória d’Os Lusíadas para
relacionar com o poema “A Última Nau”.
Quer nesta estrofe, quer no poema, está explicito o mito sebastianista. Isto é apoiado
por alguns factos que vão ser explicados ao longo da análise.
D. Sebastião é o garante da «Lusitana antiga liberdade», baluarte dos bons valores
nacionais, monarca poderoso, predestinado por Deus e, acima de tudo, o líder da
reconquista das terras que os Mouros haviam roubado.
No poema “A Última Nau”, são vários os aspectos que remetem para o mito
sebastianista e o primeiro está evidenciado na primeira estrofe, na referência concreta
ao rei D. Sebastião, que partiu na última nau, “entre choros de ânsia e de pressago /
Mistério”. O facto de se afirmar que “Não voltou mais” assim como as interrogações
sobre o seu destino confirmam também o misticismo que envolveu o desaparecimento
do rei.
Em ambos, esta presente a exaltação do herói que neste caso é D. Sebastião Rei de
Portugal.
D. Sebastião – o homem rei de Camões é tornado mito por Pessoa. Ele simboliza a
crença num futuro melhor e no cumprimento do Império (material, n’Os Lusíadas, e
espiritual, na Mensagem.)
12ºDiapositivo - Relação entre imagem e elemento do poema
A Nau - Simboliza a viagem, a descoberta de novos mundos, novas culturas, que
permitirão o alargamento do conhecimento. Numa travessia difícil, a nau representa a
segurança.

Análise Poema - A Última Nau (Guião)

  • 1.
    Análise Poema “A Última Nau” 1ºDiapositivo – Capa 2ºDiapositivo – Poema 3ºDiapositivo – Fernando Pessoa 4ºDiapostivo – Estrutura Externa 5ºDiapostivo – Estrutura interna  Análise Formal Análise formal • Neste poema, está explicito o mito Sebastianista. Isto é, apoiado por alguns factos que vão ser explicados ao longo da análise. • Este poema insere-se na segunda parte da “Mensagem”, com o máximo possessio maris, ou seja, posse do mar, por parte do Império Português.  Estrofes 6ºDiapositivo – Análise 1ªEstrofe 1ªEstrofe • A primeira estrofe dá conta da partida de D.Sebastião com o objetivo de cumprir o Império, mas como o sujeito poético diz esta vontade "foi-se" com a última nau. • Nota-se também na estrofe que o "eu" fala de uma partida já condenada ao fracasso ("aziago"-desgraça,"erma"-solidão e "pressago"-previsão). • Está presente na estrofe o mito sebastianista quando o "sujeito poético" se direciona ao desaparecimento misterioso da "última nau" e de D.Sebastião. 7ºDiapositivo – Análise 2ªEstrofe 2ªEstrofe • A segunda estrofe denota a impossibilidade da realização do império e a morte de D.Sebastião (a nau foi-se e "não voltou mais"). • O sujeito poético questiona-se ainda sobre o que o futuro trará- "Voltará sobre incerta"/Que teve?" • Nesta estrofe assume-se o mito como esperança do futuro. Pela crença das pessoas em Deus, estas acreditam que um dia El-Rei regresse.
  • 2.
    8ºDiapositivo – Análise3ª e 4ª Estrofe 3ª e 4ª estrofe • As duas últimas estrofes referem o "regresso" de D.Sebastião, que o "eu" diz ser certo embora não saiba quando. • D.Sebastião ao regressar traz ainda com ele a determinação de construir um império universal. 9ºDiapositivo – Relação título/poema. 10ºDiapositivo – Recursos expressivos. 11ºDiapostivo - Relação entre estrofe d’Os Lusíadas e “A Última Nau” Escolhemos a 6ªestrofe do Canto I, pertencente à dedicatória d’Os Lusíadas para relacionar com o poema “A Última Nau”. Quer nesta estrofe, quer no poema, está explicito o mito sebastianista. Isto é apoiado por alguns factos que vão ser explicados ao longo da análise. D. Sebastião é o garante da «Lusitana antiga liberdade», baluarte dos bons valores nacionais, monarca poderoso, predestinado por Deus e, acima de tudo, o líder da reconquista das terras que os Mouros haviam roubado. No poema “A Última Nau”, são vários os aspectos que remetem para o mito sebastianista e o primeiro está evidenciado na primeira estrofe, na referência concreta ao rei D. Sebastião, que partiu na última nau, “entre choros de ânsia e de pressago / Mistério”. O facto de se afirmar que “Não voltou mais” assim como as interrogações sobre o seu destino confirmam também o misticismo que envolveu o desaparecimento do rei. Em ambos, esta presente a exaltação do herói que neste caso é D. Sebastião Rei de Portugal. D. Sebastião – o homem rei de Camões é tornado mito por Pessoa. Ele simboliza a crença num futuro melhor e no cumprimento do Império (material, n’Os Lusíadas, e espiritual, na Mensagem.) 12ºDiapositivo - Relação entre imagem e elemento do poema A Nau - Simboliza a viagem, a descoberta de novos mundos, novas culturas, que permitirão o alargamento do conhecimento. Numa travessia difícil, a nau representa a segurança.