Aquecimento global

       O aquecimento global é o aumento da temperatura terrestre (não só numa zona
específica, mas em todo o planeta) e tem preocupado a comunidade científica cada vez
mais. Acredita-se que seja devido ao uso de combustíveis fósseis e outros processos a
nível industrial, que levam à acumulação na atmosfera de gases propícios ao efeito
estufa, tais como o dióxido de carbono, o metano, o óxido de azoto e os CFC´s.
Entretanto, o significado deste aumento de temperatura ainda é objecto de muitos
debates entre os cientistas. Na realidade, as oscilações anuais da temperatura que se têm
verificado neste século, estão bastante próximo das verificadas no século passado e,
tendo os séculos XVI e XVII sido frios, o clima pode estar ainda a recuperar dessa
variação. Desta forma, na nossa opinião, os cientistas não podem afirmar que o aumento
da temperatura global esteja de alguma forma relacionado com um aumento do efeito
estufa. Causas naturais ou provocadas pelo homem, têm sido propostas para explicar o
fenómeno. O IPPC (Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas), no seu
relatório mais recente diz que a maioria do aquecimento observado durante os últimos
50 anos se deve muito provavelmente a um aumento do efeito de estufa, havendo
evidência forte de que a maioria do aquecimento seja devido a actividades humanas.
       Há muitas décadas que se sabe da capacidade que o dióxido de carbono tem para
reter a radiação infravermelha do sol na atmosfera, estabilizando assim a temperatura
terrestre por meio do efeito estufa, mas, ao que parece, isto em nada preocupou a
humanidade que continuou a produzir enormes quantidades deste e de outros gases. A
grande preocupação é se os elevados índices de dióxido de carbono que se têm medido
desde o século passado, e tendem a aumentar, podem vir a provocar um aumento na
temperatura terrestre suficiente para trazer graves consequências à escala global, pondo
em risco a sobrevivência de todos nós. Essas consequências podem originar:
           •   O aumento do nível dos oceanos: com o aumento da temperatura no
               mundo, está em curso o derretimento dos glaciares. Ao aumentar o nível
               das águas dos oceanos, podem ocorrer, futuramente, a submersão de
               muitas cidades;
           •   Crescimento e surgimento de desertos: o aumento da temperatura
               provoca a morte de várias espécies animais e vegetais, desequilibrando
               assim vários ecossistemas. Tendo ainda em conta a desflorestação nos



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países tropicais, a tendência é para aumentar cada vez mais as regiões
               desérticas no planeta;
           •   Aumento de furacões, tufões e ciclones: o aumento da temperatura
               faz com que ocorra maior evaporação das águas dos oceanos,
               originando estes tipos de catástrofes climáticas;
           •   Ondas de calor: regiões de temperaturas amenas têm sofrido com as
               ondas de calor. No verão europeu, por exemplo, tem se verificado
               uma intensa onda de calor, provocando até mesmo mortes de idosos
               e crianças.


       No entanto, existe um ambientalista (Bjorn Lomborg) que contradiz o que
habitualmente estamos habituados a ouvir. Este autor defende que os efeitos do
aquecimento global, não vão ser assim tão catastróficos como se pensa: “o planeta
não está em perigo; não está iminente qualquer catástrofe global - demográfica,
energética ou ambiental. Há obviamente problemas que merecem atenção, os mais
urgentes dos quais são provavelmente a fome e a pobreza.” Este ambientalista diz
mesmo que, o aquecimento global não irá ter nenhuma das consequências
apocalípticas, e que até pode favorecer a agricultura, entre outros efeitos positivos
que defende.
       Existem, no entanto, acordos que visam atenuar estes efeitos negativos,
como por exemplo o protocolo de Quioto. Este protocolo é um acordo internacional
que visa a redução da emissão dos poluentes que aumentam o efeito estufa no
planeta. Entrou em vigor em 16 Fevereiro de 2005. O principal objectivo é que
ocorra a diminuição da temperatura global nos próximos anos. Infelizmente os
Estados Unidos, país que mais poluentes emite no mundo, não aceitou o acordo,
pois afirmou que este acordo prejudicaria o desenvolvimento industrial do país.
       O aquecimento global também pode apresentar efeitos menos óbvios. A
Corrente do Atlântico Norte, por exemplo, provocada por diferenças entre a
temperatura entre os mares. Aparentemente ela está diminuindo conforme as
médias da temperatura global aumentam, isso significa que áreas como a
Escandinávia e a Inglaterra que são aquecidas pela corrente devem apresentar
climas mais frios a despeito do aumento do calor global.
       Pela pesquisa que temos feito, chegamos à conclusão que existem muitas
opiniões diferentes. Também é certo que, os avisos sobre as alterações climáticas


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podem soar como uma táctica de intimidação por parte dos ambientalistas, com a
intenção de nos forçarem a abandonar os nossos carros e a mudar os nossos estilo
de vida. Podemos estar perante um jogo de interesses, em que cada um escreve e
diz aquilo que mais lhe convém. Os ambientalistas defendem que o aquecimento
global causa efeitos negativos à vida humana, à natureza e ao ambiente, enquanto
que outros defendem que os efeitos não são assim tão negativos quanto se pensa.
Na nossa opinião, existem problemas muito mais graves para resolver, não
querendo minimizar a questão do aquecimento global, mas parece-nos, que existem
problemas que podemos e temos obrigação de os resolver, e que pouco fazemos,
como é o caso da fome e da pobreza.
       Mas uma coisa é certa, a terra transmite-nos sinais perturbadores. Do Alasca
aos picos suíços, o mundo está a aquecer. Em termos globais, a temperatura elevou-
se 0,6° C ao longo dos últimos cem anos, mas os lugares mais frios e mais
longínquos aqueceram muito mais. Os resultados não são de alegrar: o gelo derrete,
há rios com o leito seco e a erosão flagela as orlas costeiras. A flora e a fauna
ressentem-se também do calor.
       É quase certo que a actividade desenvolvida pelas sociedades humanas foi
responsável pelo aquecimento registado ao longo do século que passou. Os registos
do clima da antiguidade, indicam que o planeta possui um termóstato que funciona
aos solavancos. Alguns peritos temem que o aumento da temperatura actualmente
verificado possa acelerar, desencadeando um desequilíbrio climático devastador.
Mas uma coisa é certa, continuar a perturbar o ciclo natural do planeta é que não!
       Para finalizar, queremos salientar que, o aquecimento global pode parecer
demasiado distante, ou demasiado incerto, para com ele nos preocuparmos –
semelhante a qualquer previsão feita pelas mesmas técnicas informáticas que
muitas vezes nem conseguem acertar no boletim meteorológico da semana
seguinte. Mas que a Terra está a aquecer, isso é um facto. Resta saber quanto desse
aquecimento se deve ao Homem, e o que podemos fazer para o combater? Na nossa
opinião passa por acelerar o uso das energias renováveis, como por exemplo, a
substituição dos combustíveis fosseis, energia nuclear, etc. pelas energias
renováveis.




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Bibliografia:


   •   BUESCU, Jorge, A litania e o iconoclasta
   •   http://pt.wikipedia.org/wiki/Aquecimento_global
   •   http://ptsoft.net/vastro/referencia/estufa/aquecimento/aquecimento.html
   •   http://www.suapesquisa.com/geografia/aquecimento_global.htm




                                                         Beja, 24. Outubro de 2006
Discentes:
Cátia Raposo, nº 4301
Cátia Guerreiro, nº 4289
Eduardo Peregrino, nº 4352
Ruben Rebola, nº 4324



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    Aquecimento global O aquecimento global é o aumento da temperatura terrestre (não só numa zona específica, mas em todo o planeta) e tem preocupado a comunidade científica cada vez mais. Acredita-se que seja devido ao uso de combustíveis fósseis e outros processos a nível industrial, que levam à acumulação na atmosfera de gases propícios ao efeito estufa, tais como o dióxido de carbono, o metano, o óxido de azoto e os CFC´s. Entretanto, o significado deste aumento de temperatura ainda é objecto de muitos debates entre os cientistas. Na realidade, as oscilações anuais da temperatura que se têm verificado neste século, estão bastante próximo das verificadas no século passado e, tendo os séculos XVI e XVII sido frios, o clima pode estar ainda a recuperar dessa variação. Desta forma, na nossa opinião, os cientistas não podem afirmar que o aumento da temperatura global esteja de alguma forma relacionado com um aumento do efeito estufa. Causas naturais ou provocadas pelo homem, têm sido propostas para explicar o fenómeno. O IPPC (Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas), no seu relatório mais recente diz que a maioria do aquecimento observado durante os últimos 50 anos se deve muito provavelmente a um aumento do efeito de estufa, havendo evidência forte de que a maioria do aquecimento seja devido a actividades humanas. Há muitas décadas que se sabe da capacidade que o dióxido de carbono tem para reter a radiação infravermelha do sol na atmosfera, estabilizando assim a temperatura terrestre por meio do efeito estufa, mas, ao que parece, isto em nada preocupou a humanidade que continuou a produzir enormes quantidades deste e de outros gases. A grande preocupação é se os elevados índices de dióxido de carbono que se têm medido desde o século passado, e tendem a aumentar, podem vir a provocar um aumento na temperatura terrestre suficiente para trazer graves consequências à escala global, pondo em risco a sobrevivência de todos nós. Essas consequências podem originar: • O aumento do nível dos oceanos: com o aumento da temperatura no mundo, está em curso o derretimento dos glaciares. Ao aumentar o nível das águas dos oceanos, podem ocorrer, futuramente, a submersão de muitas cidades; • Crescimento e surgimento de desertos: o aumento da temperatura provoca a morte de várias espécies animais e vegetais, desequilibrando assim vários ecossistemas. Tendo ainda em conta a desflorestação nos 1
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    países tropicais, atendência é para aumentar cada vez mais as regiões desérticas no planeta; • Aumento de furacões, tufões e ciclones: o aumento da temperatura faz com que ocorra maior evaporação das águas dos oceanos, originando estes tipos de catástrofes climáticas; • Ondas de calor: regiões de temperaturas amenas têm sofrido com as ondas de calor. No verão europeu, por exemplo, tem se verificado uma intensa onda de calor, provocando até mesmo mortes de idosos e crianças. No entanto, existe um ambientalista (Bjorn Lomborg) que contradiz o que habitualmente estamos habituados a ouvir. Este autor defende que os efeitos do aquecimento global, não vão ser assim tão catastróficos como se pensa: “o planeta não está em perigo; não está iminente qualquer catástrofe global - demográfica, energética ou ambiental. Há obviamente problemas que merecem atenção, os mais urgentes dos quais são provavelmente a fome e a pobreza.” Este ambientalista diz mesmo que, o aquecimento global não irá ter nenhuma das consequências apocalípticas, e que até pode favorecer a agricultura, entre outros efeitos positivos que defende. Existem, no entanto, acordos que visam atenuar estes efeitos negativos, como por exemplo o protocolo de Quioto. Este protocolo é um acordo internacional que visa a redução da emissão dos poluentes que aumentam o efeito estufa no planeta. Entrou em vigor em 16 Fevereiro de 2005. O principal objectivo é que ocorra a diminuição da temperatura global nos próximos anos. Infelizmente os Estados Unidos, país que mais poluentes emite no mundo, não aceitou o acordo, pois afirmou que este acordo prejudicaria o desenvolvimento industrial do país. O aquecimento global também pode apresentar efeitos menos óbvios. A Corrente do Atlântico Norte, por exemplo, provocada por diferenças entre a temperatura entre os mares. Aparentemente ela está diminuindo conforme as médias da temperatura global aumentam, isso significa que áreas como a Escandinávia e a Inglaterra que são aquecidas pela corrente devem apresentar climas mais frios a despeito do aumento do calor global. Pela pesquisa que temos feito, chegamos à conclusão que existem muitas opiniões diferentes. Também é certo que, os avisos sobre as alterações climáticas 2
  • 3.
    podem soar comouma táctica de intimidação por parte dos ambientalistas, com a intenção de nos forçarem a abandonar os nossos carros e a mudar os nossos estilo de vida. Podemos estar perante um jogo de interesses, em que cada um escreve e diz aquilo que mais lhe convém. Os ambientalistas defendem que o aquecimento global causa efeitos negativos à vida humana, à natureza e ao ambiente, enquanto que outros defendem que os efeitos não são assim tão negativos quanto se pensa. Na nossa opinião, existem problemas muito mais graves para resolver, não querendo minimizar a questão do aquecimento global, mas parece-nos, que existem problemas que podemos e temos obrigação de os resolver, e que pouco fazemos, como é o caso da fome e da pobreza. Mas uma coisa é certa, a terra transmite-nos sinais perturbadores. Do Alasca aos picos suíços, o mundo está a aquecer. Em termos globais, a temperatura elevou- se 0,6° C ao longo dos últimos cem anos, mas os lugares mais frios e mais longínquos aqueceram muito mais. Os resultados não são de alegrar: o gelo derrete, há rios com o leito seco e a erosão flagela as orlas costeiras. A flora e a fauna ressentem-se também do calor. É quase certo que a actividade desenvolvida pelas sociedades humanas foi responsável pelo aquecimento registado ao longo do século que passou. Os registos do clima da antiguidade, indicam que o planeta possui um termóstato que funciona aos solavancos. Alguns peritos temem que o aumento da temperatura actualmente verificado possa acelerar, desencadeando um desequilíbrio climático devastador. Mas uma coisa é certa, continuar a perturbar o ciclo natural do planeta é que não! Para finalizar, queremos salientar que, o aquecimento global pode parecer demasiado distante, ou demasiado incerto, para com ele nos preocuparmos – semelhante a qualquer previsão feita pelas mesmas técnicas informáticas que muitas vezes nem conseguem acertar no boletim meteorológico da semana seguinte. Mas que a Terra está a aquecer, isso é um facto. Resta saber quanto desse aquecimento se deve ao Homem, e o que podemos fazer para o combater? Na nossa opinião passa por acelerar o uso das energias renováveis, como por exemplo, a substituição dos combustíveis fosseis, energia nuclear, etc. pelas energias renováveis. 3
  • 4.
    Bibliografia: • BUESCU, Jorge, A litania e o iconoclasta • http://pt.wikipedia.org/wiki/Aquecimento_global • http://ptsoft.net/vastro/referencia/estufa/aquecimento/aquecimento.html • http://www.suapesquisa.com/geografia/aquecimento_global.htm Beja, 24. Outubro de 2006 Discentes: Cátia Raposo, nº 4301 Cátia Guerreiro, nº 4289 Eduardo Peregrino, nº 4352 Ruben Rebola, nº 4324 4