Atividade 2.2: Navegando em busca do conceito de hipertexto




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       Ao longo da história da humanidade a maioria dos registros feitos, em se
tratando de narrativa textual, foram em forma de meta narrativas, que são as narrativas
retóricas e lineares, com classificações hierárquicas e de forma que a leitura não é feita
baseada em associações, como acontece no hipertexto. Tanto em registros religiosos
quanto em livros didáticos a narrativa segue uma temporalidade linear, do mais antigo
ao recente, de acontecimentos subseqüentes por períodos históricos, e por outros fatores
próprios do projeto da modernidade. Porém no mundo contemporâneo nos deparamos
com o excesso de informações e a urgência de seleção dessas informações. A estrutura
de uma narrativa hipertextual vem permitir melhor desempenho nesta seleção de
informações. O termo hipertexto foi criado por Theodore Nelson, na década de sessenta,
para denominar a forma de escrita/leitura não linear na informática, pelo sistema
“Xanadu”. Até então a idéia de hipertextualidade havia sido apenas manifestada pelo
matemático e físico Vannevar Bush através do dispositivo “Memex”. O hipertexto está
relacionado à própria evolução da tecnologia computacional quando a interação passa à
interatividade, em que o computador deixa de ser binário, rígido e centralizador, para
oferecer ao usuário interfaces interativas. O termo interativo já pertencia ao campo das
artes quando se propunha intervenção do/com apreciador, no entanto o termo
interatividade passa a se associar à sistemas da informática, por fazer um contraponto à
leitura/escrita das metanarrativas. O hipertexto vem auxiliar o ser humano na questão da
aquisição e assimilação do conhecimento, pois tal como o cérebro humano, ele não
possui uma estrutura hierárquica e linear, sua característica é a capilaridade, ou melhor,
uma forma de organização em rede. Ao acessarmos um ponto determinado de um
hipertexto, conseqüentemente, outros que estão interligados também são acessados, no
grau de interatividade que necessitamos.

Atividade 2 2_navegando_em_busca_do_conceito_de_hipertexto_lupolizelm

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    Atividade 2.2: Navegandoem busca do conceito de hipertexto www.infoescola.com › Informática Ao longo da história da humanidade a maioria dos registros feitos, em se tratando de narrativa textual, foram em forma de meta narrativas, que são as narrativas retóricas e lineares, com classificações hierárquicas e de forma que a leitura não é feita baseada em associações, como acontece no hipertexto. Tanto em registros religiosos quanto em livros didáticos a narrativa segue uma temporalidade linear, do mais antigo ao recente, de acontecimentos subseqüentes por períodos históricos, e por outros fatores próprios do projeto da modernidade. Porém no mundo contemporâneo nos deparamos com o excesso de informações e a urgência de seleção dessas informações. A estrutura de uma narrativa hipertextual vem permitir melhor desempenho nesta seleção de informações. O termo hipertexto foi criado por Theodore Nelson, na década de sessenta, para denominar a forma de escrita/leitura não linear na informática, pelo sistema “Xanadu”. Até então a idéia de hipertextualidade havia sido apenas manifestada pelo matemático e físico Vannevar Bush através do dispositivo “Memex”. O hipertexto está relacionado à própria evolução da tecnologia computacional quando a interação passa à interatividade, em que o computador deixa de ser binário, rígido e centralizador, para oferecer ao usuário interfaces interativas. O termo interativo já pertencia ao campo das artes quando se propunha intervenção do/com apreciador, no entanto o termo interatividade passa a se associar à sistemas da informática, por fazer um contraponto à leitura/escrita das metanarrativas. O hipertexto vem auxiliar o ser humano na questão da aquisição e assimilação do conhecimento, pois tal como o cérebro humano, ele não possui uma estrutura hierárquica e linear, sua característica é a capilaridade, ou melhor, uma forma de organização em rede. Ao acessarmos um ponto determinado de um hipertexto, conseqüentemente, outros que estão interligados também são acessados, no grau de interatividade que necessitamos.