OBJETIVOS DA
AULA
• Conhecero metabolismo e a genética
bacteriana.
• Conhecer as bactérias de importância
médica e antimicrobianos.
3.
Mudança do cronograma
02/12Avaliação III
09/12 Seminário
16/12
Seminário/
Palestra: Produção de anticorpos monoclonais e soro
hiperimune: novas perspectivas no tratamento da Covid-19”,
8:30 às 9:30.
Mariana Lopes dos Santos Curcio, PhD.
BioProduction Division. Thermo Fisher Scientific
06/01/2022 PROVA SUBSTITUTIVA
4.
1. Transporte desolutos
- Difusão facilitada
- Difusão simples
-Transporte ativo
2.Produção de Energia
- Transporte de Elétrons
- Fosforilação oxidativa
Membrana celular - Funções
3. Biossíntese de Macromoléculas
- Lipídios de Membrana
- Peptidoglicano
- Ácido teicóico e Ácido lipoteicóico
- Polissacarídeos extracelulares (LPS)
- Duplicação do DNA
4. Excreção de Enzimas hidrolíticas
5. Taxia: Quimiotaxia / Fototaxia (fotossíntese)
5.
Hialoplasma ou citosol,possui 4/5 de água e 1/5 de substâncias dissolvidas ou em suspensão (proteínas,
carboidratos, lipídios, íons, etc).
Possui em seu conteúdo: Ribossomos (única organela), plasmídeos e o cromossomo circular único
(região
do nucleóide).
Citoplasma
6.
Plasmídeos: algumas bactériaspossuem moléculas menores de DNA, também circulares, cujos genes não
codificam características essenciais, porém muitas vezes conferem vantagens seletivas.
independente da replicação do
Essas moléculas chamadas plasmídeos são capazes de auto-duplicação
cromossomo, e podem existir em número variável no citoplasma bacteriano.
Principais funções dos plasmídeos:
1. Apresentar genes que conferem resistência a diversos antibióticos.
2. Apresentar genes responsáveis por síntese de toxinas.
3. Apresentar genes que codificam enzimas que ativam a degradação de carboidratos
hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (petróleo).
e substâncias como
Plasmídeos
Função Biotecnológica?
7.
Estruturas de latênciaque exibem altíssima resistência tanto a agentes físicos como químicos. Quando as
bactérias com capacidade de esporular se encontram em ambientes cujas condições tornam-se inadequadas,
estas iniciam o processo de esporulação, garantindo assim a manutenção de seu material genético.
Nucleóid
e
Endósporo
em
formação
Conteúdo
celular
em
degeneração
Endósporo
maduro
Bactérias esporuladas podem permanecer
dormentes por milhares de anos e retornar
ao seu estado ativo quando as condições
ambientais tornarem-se favoráveis.
Endósporo
Endósporos
8.
Ribossomos
Procariotos
Eucariotos
• Os valoresde sedimentação (s =
unidade Svedberg: uma medida da
taxa de sedimentação relacionando
peso molecular e a forma 3-D do
componente) varia nos diferentes
filos.
• Ribossomos procariotos e
eucariotos executam as mesmas
funções.
• Entretanto ribossomos eucariotos
são muito maiores e a maioria das
suas proteínas são diferentes.
• Ribossomos mitocondriais e dos
cloroplastos assemelham-se aos
ribossomos bacterianos.
9.
Grânulos Citoplasmáticos
C) Grânulosde Polihidroxibutirato
acumulados por Ralstonia euthopha
(Biopolímero biodegradável --> plástico)
A) Grânulos de fósforo –
Bactérias magnetotáticas
B) Grânulos de enxofre -
Beggiatoa.
11.
Fímbrias e Pilisexuais
• Fímbrias são apêndices que se estendem da membrana plasmática
passando pela parede celular e cápsula emergindo para o
meio externo. As fímbrias podem ocorrer em toda a superfície da
célula.
• Função das fímbrias:
• Fixar as bactérias ao substrato e em outras células.
• Pili sexuais normalmente são mais longos que as fímbrias, havendo
um ou dois por célula.
• Pilus vem do Latim, que significa pêlo, cabelo. Pili - Plural; Pilus
- Singular.
• Funções dos pili:
• Responsável pela formação da ponte citoplasmática que
permite a transferência de informação genética
durante o processo de conjugação.
12.
são organelas especiaisde
Flagelos locomoção
constituídas por uma estrutura protéica denominada
flagelina, formando longos filamentos delgados e
ondulados de 3-12 m que partem do corpo da bactéria e
se estendem externamente à parede celular.
Um flagelo tem três partes: o corpo basal (estrutura
composta por vários anéis que ancora o flagelo à
membrana citoplasmática), uma estrutura curta em forma
de gancho e um longo filamento helicoidal.
Os flagelos das bactérias não provém do centríolo como
os flagelos de células eucariotas.
Flagelos
O número de flagelos é bastante
variável entre as bactérias.
13.
• Aeróbicas
podem crescerapenas na presença de
oxigénio.
• Anaeróbicas
podem crescer apenas na ausência de
oxigénio.
• Facultativas
podem crescer tanto na presença como
na ausência de oxigénio
• Heterótrofos
Saprófitos
• decompõem material orgânico de animais e
plantas mortas
Parasitas
• Envenenam o organismo do hospede com os
seus produtos de metabolismo.
Simbióticos
• Vivem por exemplo no intestino dos animais
que comem plantas e quebram celulose
• Autótrofos
Fotossintetizantes
• obtêm a energia na forma de luz, para
a
fotossíntese
Quimiossintetizantes
• obtêm energia pela oxidação de compostos
químicos
RESPIRAÇÃO E NUTRIÇÃO
14.
QUIMIOSSÍNTESE
• A quimiossínteseé a produção de matéria orgânica através da oxidação de
substâncias minerais, sem recorrer à luz solar.
• Grupos de Bactérias quimiossintetizantes:
• sulfobacterias: que oxidam compostos do enxofre;
• ferrobacterias: que oxidam compostos do ferro;
• nitrobacterias: que oxidam compostos do nitrogênio;
Projeto biotecnológico??
REPRODUÇÃO
Assexuada
- Bipartição oucissiparidade - Nesse processo a célula
bacteriana duplica seu cromossomo e se
divide ao meio, apoiado no mesossomo,
originando duas novas bactérias idênticas
à original.
Sexuada ou Transmissão genética
-Conjugação - Consiste na passagem (ou troca) de
material genético entre duas bactérias através de
uma ponte citoplasmática formada pelas fímbrias.
-Transformação - A bactéria absorve moléculas de DNA
disperso no meio. Esse DNA pode ser proveniente, por
exemplo, de bactérias mortas.
- Transdução - As moléculas de DNA são transferidas
de uma
bactéria a outra usando vírus como vetores.
17.
BENEFÍCIO PATOGENIDADE
• Micróbiopatogênico
• Alimentos estragados
• Corrosão
• Produção de
alimentos
e bebidas
• Degradação de lixo
problemático
• Produção de
medicamentos
• Digestão
(Escherichia coli)
• Fixação do N2 na atmosfera
Fatores de virulênciabacteriana são moléculas sintetizadas por certas bactérias que aumentam sua
capacidade de infectar ou danificar tecidos humanos. Os fatores de virulência podem ser codificados
dentro do genoma bacteriano, sendo aspectos inerentes à estrutura do organismo, ou podem ser
codificados dentro de elementos genéticos transmissíveis e, assim, adquiridos por conjugação.
Cápsula
As cápsulas bacterianas inibem a capacidade dos macrófagos e neutrófilos de fagocitose, permitindo assim a
sua evasão da resposta imune do hospedeiro. No entanto, o sistema imunológico pode desenvolver
anticorpos para antígenos capsulares que revestem e opsonizam bactérias encapsuladas, permitindo sua
fagocitose. As vacinas também podem ser geradas usando açúcares capsulares e formam a base de vacinas .
As cápsulas de polissacarídeo são detectadas com a "Quellung Reaction", que envolve o tratamento de
bactérias com anticorpos de ligação à cápsula. A ligação de anticorpos faz com que a cápsula inche com água
que pode ser detectada microscopicamente.
Flagelo
Os flagelos são filamentos proteicos longos, do tipo chicote, ancorados na parede celular bacteriana e podem
se estender várias vezes ao comprimento da própria bactéria. A motilidade proporcionada pelos flagelos
aumenta a capacidade das bactérias se espalharem anatomicamente. Isso é mais bem observado no contexto
de infecções do trato urinário, onde bactérias flageladas podem espalhar na uretra.
Fatores de Virulência Bacteriana
25.
Pili
Aumenta a capacidadedas bactérias de aderir a certos tecidos humanos e, assim, melhora a
infecciosidade do organismo.
Esporos
Resistentes a condições adversas, incluindo calor, frio, radiação, desidratação e detergentes. Os
esporos podem germinar em bactérias metabolicamente ativas quando expostos a um ambiente
favorável anos, décadas ou até milênios depois. Os esporos são a razão pela qual simplesmente
ferver objetos é insuficiente para a esterilização e requer autoclave, o que envolve calor até 121 ° C
sob pressões intensas.
Exotoxinas
As exotoxinas bacterianas são proteínas liberadas por certas bactérias que podem desregular
severamente os processos celulares críticos ou melhorar a capacidade das proteínas de invadir os
tecidos. As enterotoxinas são um subconjunto de exotoxinas que afetam especificamente a digestão
e geralmente resultam em diarréia infecciosa.
Fatores de Virulência Bacteriana
Tratamento cosmético datoxina botulínica, para reduzir linhas finas e rugas,
paralisando os músculos subjacentes
https://www.youtube.com/watch?v=0dDfDBV4ADo
Adaptive immune responsesto extracellular microbes. Adaptive immune responses to extracellularmicrobes such
as bacteria and their toxins consist of antibody production and the activation of CD4+ helper T cells.
Sistema Imune
Bactérias extracelulares
31.
Innate and adaptiveimmunity to intracellular bacteria.
Sistema Imune
Bactérias intracelulares
32.
Mucosa digestiva ourespiratória.
A imunoglobulina A (IgA) é uma classe de anticorpos encontrado na saliva,
lágrimas, secreções respiratórias e gástricas, além do leite materno.
E. coli enteropatogênicas
ETEC– Escherichia coli enterotoxigênica
• TOXINAS - Produção e liberação de Toxinas codificadas por plasmídeos.
• Enterotoxinas:
– LT (termo lábil – inativada a 60°C por 15 min) - Toxina do tipo AB. Homem; LT-I de 86kDa)
Subunidade B adere na membrana da célula. Toxina entra inteira no citoplasma; a sub-
unidade A ativa adenilato ciclase, aumentando AMPc. Isso provoca liberação de Cl- e
retenção de Na+ = diarréia aquosa
– ST (temo estável – resistente a 100°C por 30 min) – (Homem: STa – 2kDa)
– No caso de diarréia geralmente as 2 estão associadas
-ADESINAS são complexos protéicos que reconhecem e se ligam a receptores também protéicos na
superfície da célula.
- Fimbriais: Fimbria Longus (receptor de fagos);
- Não fimbriais (CFAs): Filamentos protéicos (21 diferentes tipos)
35.
Anthrax: Bacillus anthracis
ebioterrorismo
A contaminação por anthrax doença conhecida como
carbúnculo e causada pela bactéria Bacillus
anthracis, normalmente ocorre pela pele. Seu
período de incubação é de 01 a 06 dias.
Os sintomas são febre alta, lesões escuras na pele,
fadiga e dores. Inicialmente ela é confundida com
uma gripe, alguns dias depois a função pulmonar
está prejudicada havendo assim uma piora do estado
geral.
A morte por choque tóxico pode ocorrer dentro de 24
a 36 horas.
36.
Toxina de Anthraxe Câncer
doi: 10.3390/toxins8070197
Anthrax toxin component protective antigen (PA) can be mutated to contain restriction sites for tumor-selective proteases (such
as matrix-metalloproteinases (MMPs) and urokinase plasminogen-activator (uPA)). In the tumor environment, MMPs or uPA
cleave the mutated PA and the activated 63-kDa PA fragment binds its target receptors (ANTXR1 or ANTXR2) and assembles
to oligomers. Anthrax toxin lethal factor (LF) or fusion proteins containing the N-terminus of LF and other protein toxins or
enzymes bind to the PA oligomer. The complex is endocytosed and the low pH in the endosome results in pore formation by
the PA oligomer. LF or LFn-toxin fusions unfold and translocate to the cytosol of the cancer cell. LF cleaves mitogen-activated
protein kinase kinases and interferes with cellular signaling. Protein toxins delivered to the cancer cell interfere with protein
synthesis, induce DNA damage and induce apoptosis. Alternatively to using mutated PA, PA can be retargeted to tumor-
selective receptors, such as epidermal growth factor receptor (EGFR) or human epidermal growth factor receptor 2 (HER2) by
genetic fusion of PA to EGF or HER2 ligands.
37.
Referências
• ABBAS, AbulK.; LICHTMAN, Andrew H.; PILLAI, Shiv.. Imunologia celular e molecular. 8. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2015.
• BROOKS, Geo. F. et al. Microbiologia médica de Jawetz, Melnick e Adelberg. 26. ed. Porto Alegre:
AMGH, 2014.
• BURMESTER & Antonio Pezzutto, Color Atlas of Immunology 2003.
• HALL, John Edward; GUYTON, Arthur C. Guyton & Hall tratado de fisiologia médica. 13. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2017.
• LEVINSON, Warren. Microbiologia médica e imunologia. 10. ed. Porto Alegre: AMGH, 2010.
•SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2017.
• TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE, Christine L. Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2017. http://www.downloads.imune.net/medicalbooks/atlas_immunology.pdf