Capítulo 1 Fundamentos de Capital de Giro Coordenação: Prof. Dr. Alberto Borges Matias Finanças Corporativas de Curto Prazo
Objetivos do Capítulo Compreender em que contexto está inserido o Capital de Giro Definir o que é Capital de Giro Explicar para que serve o Capital de Giro Entender a importância de uma boa Gestão do Capital de Giro Compreender conceitos como Capital de Giro Líquido e Necessidade de Capital de Giro
Contextualização do Capital de Giro FINANÇAS ÂMBITO MACRO ÂMBITO  MICRO Fluxos Internacionais de Capital Sistema Financeiro Nacional Mercados Financeiros Finanças Empresariais Gestão do  Capital de Giro Longo Prazo   Criação de Valor com Sustentabilidade Financeira Curto Prazo
A RESPOSTA ESTÁ NA GESTÃO DO  CAPITAL DE GIRO Aumentei as vendas, aumentei o faturamento, mas estou endividado e sem dinheiro... O QUE OCORREU ? Aconteceu na Empresa...
Disponível Fornecedores Estoques Clientes Compra de Mercadorias Venda de Mercadorias Pagamento Recebimento Capital de Giro e Ciclo Operacional
Balanço Patrimonial Disponível Aplicações Financeiras Contas a Receber Estoques Fornecedores Empréstimos CP Duplicatas Descontadas Salários a Pagar Encargos e Tributos a Pagar ATIVO CIRCULANTE (AC) PASSIVO CIRCULANTE (PC) ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO (RLP) ATIVO PERMANENTE (AP) Investimentos Imobilizado Diferido PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO (ELP) PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PL) ATIVO  PASSIVO  Capital Reservas Lucros ou Prejuízos Acumulados
Importância e Volume do Capital de  Giro Importância e Volume do Capital de Giro Política de Negócios: Alterações Vendas, Crédito, Produção... Fatores Cíclicos da Economia Sazonalidade dos Negócios Volume de Vendas afeta Volume de Estoque, Caixa e Recebíveis Tecnologia  Custos e Tempo de Produção
Gestão do Capital de Giro Diz respeito à administração dos elementos de GIRO (recursos correntes) Gerenciamento Caixa Nível Crédito Nível Estoques ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE Objetivo:  Gerar  VALOR  com os elementos de giro Inter- relações Fornecedores Empréstimos de CP Duplicatas Descontadas Salários e Encargos Tributos
$ ATIVIDADES OPERACIONAIS NECESSIDADES INESPERADAS  $ CRÉDITO (RECIPROCIDADE) DESCONTOS COMERCIAIS GESTÃO DA CAPACIDADE DE PAGAMENTO DA EMPRESA Gestão do Ativo  Circulante
Capital de Giro Total Capital de Giro Total (CGT) = Capital de Giro Bruto Investimento de Capital em ativos de curto prazo ATIVO CIRCULANTE Disponibilidades Recebíveis Estoques
Capital de  Giro Líquido CAPITAL DE GIRO LÍQUIDO representa os recursos de longo prazo demandados pela empresa para financiar suas necessidades operacionais AC RLP PL ELP PC AP Elementos de Giro Elementos de Longo Prazo Capital de Giro Capital de Giro Líquido CGL = AC - PC
AC RLP PL ELP PC AP AC RLP PL ELP PC AP CGL positivo: CGL negativo: Quanto maior o CGL  maior a Liquidez Capital de  Giro Líquido
Capital de Giro Próprio Capital próprio (patrimônio líquido) não investido a longo prazo (em ativos permanentes ou realizáveis a longo prazo); É o recurso próprio investido no giro; É a forma de cobertura da NCG com recursos próprios. CGP = PL – AP - RLP
AC RLP PL ELP PC AP Recursos Próprios financiando Ativos Correntes Capital de  Giro Próprio CGP = PL - (RLP + AP)
Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos (Doar)
CICLOS OPERACIONAL, ECONÔMICO E FINANCEIRO
Ciclo Operacional, Econômico e Financeiro Compra de Matéria-prima Início da Fabricação Fim da Fabricação Vendas Recebimento das Vendas PMF PMR Ciclo Econômico Ciclo Financeiro (Caixa) Ciclo Operacional PMP PME MP PME PA
GESTÃO DO  CAPITAL DE  GIRO OPERACIONAL
FINANCEIRO FINANCEIRO OPERACIONAL OPERACIONAL Caixa e Bancos Aplicações Financeiras Empréstimos e Financiamentos  Duplicatas Descontadas Contas a Receber Estoques Fornecedores Salários e Encargos Tributos a pagar ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE Grupos Patrimoniais
Capital de  Giro e Ciclo Operacional Ciclo Operacional de uma Manufatura Compra de Matéria-prima Início  da Fabricação Fim da Fabricação Vendas Recebimento das Vendas PME MP PMF PME PA PMR Nível satisfatório de capital de giro Sustentar atividade operacional Ciclo Operacional
GESTÃO DO  CAPITAL DE  GIRO  FINANCEIRO
Ciclo Financeiro CICLO FINANCEIRO = (PME + PMR) – PMP = 60 dias
Compra de Matéria-prima Início da Fabricação Fim da Fabricação Vendas Recebimento das Vendas Ciclo Financeiro (Caixa) = [ (69 + 21) - 30 ] = 60 dias PMP  (30 dias) PME (69 dias) Ciclo Financeiro PMR  (21 dias)
Compra de Matéria-prima Início da Fabricação Fim da Fabricação Vendas Recebimento das Vendas PME MP PMF PME PA PMR Ciclo Econômico Ciclo Financeiro (Caixa) PMP PME Diminuir o Ciclo de Caixa: PMP PME PMR Ciclo Operacional, Econômico e Financeiro
NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO (NCG)
Necessidade de Capital de  Giro (NCG) FALTA DE SINCRONIZAÇÃO TEMPORAL ENTRE PRODUÇÃO, VENDA, RECEBIMENTO CONHECIMENTO INTEGRADO DA EVOLUÇÃO DO NEGÓCIO PARA DIMENSIONAR A NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO E EFETIVAR SEU CONTROLE
NCG =  AC Operacional  -  PC Operacional FINANCEIRO FINANCEIRO OPERACIONAL OPERACIONAL Caixa e Bancos Aplicações Financeiras Empréstimos e Financiamentos  Duplicatas Descontadas Contas a Receber Estoques Fornecedores Salários e Encargos Tributos a pagar ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE Necessidade de Capital de  Giro (NCG)
Recursos Próprios Recursos Terceiros  CP Patrimônio  Líquido ( Capital   de   Giro   Próprio ) NCG Passivo Circulante Empréstimos Duplic. Descontadas Recursos Terceiros  LP Custo Financeiro Custo Oportunidade Cobertura da NCG Exigível   LP Empréstimos
NCG Estoques Contas a Receber Fornecedores  FINANCEIRO FINANCEIRO OPERACIONAL OPERACIONAL Caixa e Bancos Aplicações Financeiras Empréstimos e Financiamentos  Duplicatas Descontadas Contas a Receber Estoques Fornecedores Salários e Encargos Tributos a pagar ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE Alterações na NCG
GESTÃO DO  CAPITAL DE GIRO  FINANCEIRO
FINANCEIRO FINANCEIRO OPERACIONAL OPERACIONAL Caixa e Bancos Aplicações Financeiras Empréstimos e Financiamentos  Duplicatas Descontadas Duplicatas a Receber Estoques Fornecedores Salários e Encargos Tributos a pagar ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE Grupos Patrimoniais
GESTÃO INTEGRADA DO CAPITAL DE GIRO
Integração do Capital de Giro Financeiro BANCO Conta Corrente e Aplicações Financeiras Empréstimos Bancários e Descontos de Duplicatas Disponível Fornecedores Clientes Estoques Pagamento
FINANCEIRO FINANCEIRO OPERACIONAL OPERACIONAL Caixa e Bancos Aplicações Financeiras Empréstimos e Financiamentos  Duplicatas Descontadas Duplicatas a Receber Estoques Fornecedores Salários e Encargos Tributos a pagar ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE SALDO DE TESOURARIA = AC Financeiro – PC Financeiro Saldo em Tesouraria
GESTÃO INTEGRADA DO CAPITAL DE GIRO  CGL = NCG + ST Ativo Circulante (-) Passivo Circulante (=) CGL AC Operacional (-) PC Operacional (=) NCG AC Financeiro (-) PC Financeiro (=) ST = +
Avaliação da Liquidez no Capital de Giro
Indicadores de Liquidez Estática
Liquidez Corrente  Liquidez Seca  Liquidez Imediata 2000 2001 2001 0,75 1,20 1,02 0,44 0,71 0,71 0,01 0,03 0,01 Exemplo – Liquidez Estática
Evolução da capacidade de pagamento da empresa Indicadores de Liquidez Dinâmica
Efeito Tesoura Crescimento da NCG  >  Crescimento do CGL Saldo negativo de tesouraria
Overtrading Ato de fazer negócios superiores à capacidade de financiamento da NCG, decorrente desses negócios; É a condição de impossibilidade de financiamento do Efeito Tesoura; A organização não consegue obter recursos financeiros para bancar sua necessidade de capital de giro. A SITUAÇÃO DE OVERTRADING CONDUZ UMA ORGANIZAÇÃO À INSOLVÊNCIA. NESSA SITUAÇÃO É MELHOR RETRAIR AS VENDAS, DE FORMA VOLUNTÁRIA, MESMO QUE COM PREJUÍZO, DO QUE SER CONDUZIDA À INSOLVÊNCIA.
Equilíbrio Financeiro Avalia a gestão equilibrada do capital de giro, aferida pelo Capital de Giro Líquido relativamente às receitas da organização; A existência de CGL positivo representa a aplicação de recursos de longo prazo no Capital de Giro “ Folga financeira”
LUCRATIVIDADE RECEITAS - DESPESAS - Liquidez x Lucratividade Ativos de LP são mais lucrativos Diferenças entre juros de CP e LP capacidade de pagamento da empresa LIQUIDEZ
Síndromes na Gestão do Capital de Giro
Síndromes na Gestão do Capital de Giro Síndrome do Distribuidor Síndrome do Supermercado Opera em prejuízo e capital de giro negativo  Baixos PMR e PME Continua nesta situação até o potencial de mercado se esgotar Fomenta/permite a canibalização entre fornecedores Paga a conta final com a incorporação do distribuidor ou insolvência deste. Obtém financiamento dos fornecedores Baixos PMR e PME  Longo PMP Não mantém disponível Dificuldade em financiar sua necessidade de capital quando há redução de vendas Passa a oferecer maior prazo de pagamento a seus clientes, agravando sua situação.
Referências ABE, E. R.; FAMÁ, R. A Utilização da Duration como Instrumento de Análise Financeira: Um Estudo Exploratório do Setor de Eletrodomésticos. Caderno de Pesquisas em Administração. v. 1, n.10, 1999. ASSAF NETO, A.; SILVA, C. A. T. Administração do Capital de Giro. São Paulo, Atlas, 1997. BRIGHAN, E.; WESTON, J. F. Administração Financeira das Empresas. Rio de Janeiro: Interamericana, 1979. BRIGHAN, E.; WESTON, J. F. Essentials of Managerial Finance. New York,: Holt, Rinchart and Wiston, 1968. FLEURIET, M.; KEHDY, R.; BLANC, G. A Dinâmica Financeira das Empresas Brasileiras: um novo método de análise, orçamento e planejamento financeiro. Belo Horizonte.: Fundação Dom Cabral, 1978. GITMAN, L. J. Princípios de Administração Financeira. São Paulo,: Harbra, 1997. INEPAD - Instituto de Ensino e Pesquisa em Administração. Estudo sobre capital de giro nas empresas do Brasil. Disponível em www.inepad.org.br. Acesso em junho de 2004. MOURA, H. J.; MATOS, D. M. Dimensionamento do Capital de Giro: uma abordagem financeira. Anais do ENANPAD 2003. SCHRICKEL. W. K. Análise de Crédito: Concessão e Gerência de Empréstimos. São Paulo: Atlas, 1994. SILVA, J.P. Análise financeira das empresas. São Paulo: Atlas, 1993. SOUSA, A. F.; LUPORINI, C. E. M.; SOUZA, M. S. Gestão do Capital de Giro. Caderno de Pesquisas em Administração. São Paulo, v.1, n. 3, 1996.
Dúvidas ?

Cap 1 Fundamentos da gestao do capital de giro

  • 1.
    Capítulo 1 Fundamentosde Capital de Giro Coordenação: Prof. Dr. Alberto Borges Matias Finanças Corporativas de Curto Prazo
  • 2.
    Objetivos do CapítuloCompreender em que contexto está inserido o Capital de Giro Definir o que é Capital de Giro Explicar para que serve o Capital de Giro Entender a importância de uma boa Gestão do Capital de Giro Compreender conceitos como Capital de Giro Líquido e Necessidade de Capital de Giro
  • 3.
    Contextualização do Capitalde Giro FINANÇAS ÂMBITO MACRO ÂMBITO MICRO Fluxos Internacionais de Capital Sistema Financeiro Nacional Mercados Financeiros Finanças Empresariais Gestão do Capital de Giro Longo Prazo Criação de Valor com Sustentabilidade Financeira Curto Prazo
  • 4.
    A RESPOSTA ESTÁNA GESTÃO DO CAPITAL DE GIRO Aumentei as vendas, aumentei o faturamento, mas estou endividado e sem dinheiro... O QUE OCORREU ? Aconteceu na Empresa...
  • 5.
    Disponível Fornecedores EstoquesClientes Compra de Mercadorias Venda de Mercadorias Pagamento Recebimento Capital de Giro e Ciclo Operacional
  • 6.
    Balanço Patrimonial DisponívelAplicações Financeiras Contas a Receber Estoques Fornecedores Empréstimos CP Duplicatas Descontadas Salários a Pagar Encargos e Tributos a Pagar ATIVO CIRCULANTE (AC) PASSIVO CIRCULANTE (PC) ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO (RLP) ATIVO PERMANENTE (AP) Investimentos Imobilizado Diferido PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO (ELP) PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PL) ATIVO PASSIVO Capital Reservas Lucros ou Prejuízos Acumulados
  • 7.
    Importância e Volumedo Capital de Giro Importância e Volume do Capital de Giro Política de Negócios: Alterações Vendas, Crédito, Produção... Fatores Cíclicos da Economia Sazonalidade dos Negócios Volume de Vendas afeta Volume de Estoque, Caixa e Recebíveis Tecnologia Custos e Tempo de Produção
  • 8.
    Gestão do Capitalde Giro Diz respeito à administração dos elementos de GIRO (recursos correntes) Gerenciamento Caixa Nível Crédito Nível Estoques ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE Objetivo: Gerar VALOR com os elementos de giro Inter- relações Fornecedores Empréstimos de CP Duplicatas Descontadas Salários e Encargos Tributos
  • 9.
    $ ATIVIDADES OPERACIONAISNECESSIDADES INESPERADAS $ CRÉDITO (RECIPROCIDADE) DESCONTOS COMERCIAIS GESTÃO DA CAPACIDADE DE PAGAMENTO DA EMPRESA Gestão do Ativo Circulante
  • 10.
    Capital de GiroTotal Capital de Giro Total (CGT) = Capital de Giro Bruto Investimento de Capital em ativos de curto prazo ATIVO CIRCULANTE Disponibilidades Recebíveis Estoques
  • 11.
    Capital de Giro Líquido CAPITAL DE GIRO LÍQUIDO representa os recursos de longo prazo demandados pela empresa para financiar suas necessidades operacionais AC RLP PL ELP PC AP Elementos de Giro Elementos de Longo Prazo Capital de Giro Capital de Giro Líquido CGL = AC - PC
  • 12.
    AC RLP PLELP PC AP AC RLP PL ELP PC AP CGL positivo: CGL negativo: Quanto maior o CGL maior a Liquidez Capital de Giro Líquido
  • 13.
    Capital de GiroPróprio Capital próprio (patrimônio líquido) não investido a longo prazo (em ativos permanentes ou realizáveis a longo prazo); É o recurso próprio investido no giro; É a forma de cobertura da NCG com recursos próprios. CGP = PL – AP - RLP
  • 14.
    AC RLP PLELP PC AP Recursos Próprios financiando Ativos Correntes Capital de Giro Próprio CGP = PL - (RLP + AP)
  • 15.
    Demonstração de Origense Aplicações de Recursos (Doar)
  • 16.
  • 17.
    Ciclo Operacional, Econômicoe Financeiro Compra de Matéria-prima Início da Fabricação Fim da Fabricação Vendas Recebimento das Vendas PMF PMR Ciclo Econômico Ciclo Financeiro (Caixa) Ciclo Operacional PMP PME MP PME PA
  • 18.
    GESTÃO DO CAPITAL DE GIRO OPERACIONAL
  • 19.
    FINANCEIRO FINANCEIRO OPERACIONALOPERACIONAL Caixa e Bancos Aplicações Financeiras Empréstimos e Financiamentos Duplicatas Descontadas Contas a Receber Estoques Fornecedores Salários e Encargos Tributos a pagar ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE Grupos Patrimoniais
  • 20.
    Capital de Giro e Ciclo Operacional Ciclo Operacional de uma Manufatura Compra de Matéria-prima Início da Fabricação Fim da Fabricação Vendas Recebimento das Vendas PME MP PMF PME PA PMR Nível satisfatório de capital de giro Sustentar atividade operacional Ciclo Operacional
  • 21.
    GESTÃO DO CAPITAL DE GIRO FINANCEIRO
  • 22.
    Ciclo Financeiro CICLOFINANCEIRO = (PME + PMR) – PMP = 60 dias
  • 23.
    Compra de Matéria-primaInício da Fabricação Fim da Fabricação Vendas Recebimento das Vendas Ciclo Financeiro (Caixa) = [ (69 + 21) - 30 ] = 60 dias PMP (30 dias) PME (69 dias) Ciclo Financeiro PMR (21 dias)
  • 24.
    Compra de Matéria-primaInício da Fabricação Fim da Fabricação Vendas Recebimento das Vendas PME MP PMF PME PA PMR Ciclo Econômico Ciclo Financeiro (Caixa) PMP PME Diminuir o Ciclo de Caixa: PMP PME PMR Ciclo Operacional, Econômico e Financeiro
  • 25.
  • 26.
    Necessidade de Capitalde Giro (NCG) FALTA DE SINCRONIZAÇÃO TEMPORAL ENTRE PRODUÇÃO, VENDA, RECEBIMENTO CONHECIMENTO INTEGRADO DA EVOLUÇÃO DO NEGÓCIO PARA DIMENSIONAR A NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO E EFETIVAR SEU CONTROLE
  • 27.
    NCG = AC Operacional - PC Operacional FINANCEIRO FINANCEIRO OPERACIONAL OPERACIONAL Caixa e Bancos Aplicações Financeiras Empréstimos e Financiamentos Duplicatas Descontadas Contas a Receber Estoques Fornecedores Salários e Encargos Tributos a pagar ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE Necessidade de Capital de Giro (NCG)
  • 28.
    Recursos Próprios RecursosTerceiros CP Patrimônio Líquido ( Capital de Giro Próprio ) NCG Passivo Circulante Empréstimos Duplic. Descontadas Recursos Terceiros LP Custo Financeiro Custo Oportunidade Cobertura da NCG Exigível LP Empréstimos
  • 29.
    NCG Estoques Contasa Receber Fornecedores FINANCEIRO FINANCEIRO OPERACIONAL OPERACIONAL Caixa e Bancos Aplicações Financeiras Empréstimos e Financiamentos Duplicatas Descontadas Contas a Receber Estoques Fornecedores Salários e Encargos Tributos a pagar ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE Alterações na NCG
  • 30.
    GESTÃO DO CAPITAL DE GIRO FINANCEIRO
  • 31.
    FINANCEIRO FINANCEIRO OPERACIONALOPERACIONAL Caixa e Bancos Aplicações Financeiras Empréstimos e Financiamentos Duplicatas Descontadas Duplicatas a Receber Estoques Fornecedores Salários e Encargos Tributos a pagar ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE Grupos Patrimoniais
  • 32.
    GESTÃO INTEGRADA DOCAPITAL DE GIRO
  • 33.
    Integração do Capitalde Giro Financeiro BANCO Conta Corrente e Aplicações Financeiras Empréstimos Bancários e Descontos de Duplicatas Disponível Fornecedores Clientes Estoques Pagamento
  • 34.
    FINANCEIRO FINANCEIRO OPERACIONALOPERACIONAL Caixa e Bancos Aplicações Financeiras Empréstimos e Financiamentos Duplicatas Descontadas Duplicatas a Receber Estoques Fornecedores Salários e Encargos Tributos a pagar ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE SALDO DE TESOURARIA = AC Financeiro – PC Financeiro Saldo em Tesouraria
  • 35.
    GESTÃO INTEGRADA DOCAPITAL DE GIRO CGL = NCG + ST Ativo Circulante (-) Passivo Circulante (=) CGL AC Operacional (-) PC Operacional (=) NCG AC Financeiro (-) PC Financeiro (=) ST = +
  • 36.
    Avaliação da Liquidezno Capital de Giro
  • 37.
  • 38.
    Liquidez Corrente Liquidez Seca Liquidez Imediata 2000 2001 2001 0,75 1,20 1,02 0,44 0,71 0,71 0,01 0,03 0,01 Exemplo – Liquidez Estática
  • 39.
    Evolução da capacidadede pagamento da empresa Indicadores de Liquidez Dinâmica
  • 40.
    Efeito Tesoura Crescimentoda NCG > Crescimento do CGL Saldo negativo de tesouraria
  • 41.
    Overtrading Ato defazer negócios superiores à capacidade de financiamento da NCG, decorrente desses negócios; É a condição de impossibilidade de financiamento do Efeito Tesoura; A organização não consegue obter recursos financeiros para bancar sua necessidade de capital de giro. A SITUAÇÃO DE OVERTRADING CONDUZ UMA ORGANIZAÇÃO À INSOLVÊNCIA. NESSA SITUAÇÃO É MELHOR RETRAIR AS VENDAS, DE FORMA VOLUNTÁRIA, MESMO QUE COM PREJUÍZO, DO QUE SER CONDUZIDA À INSOLVÊNCIA.
  • 42.
    Equilíbrio Financeiro Avaliaa gestão equilibrada do capital de giro, aferida pelo Capital de Giro Líquido relativamente às receitas da organização; A existência de CGL positivo representa a aplicação de recursos de longo prazo no Capital de Giro “ Folga financeira”
  • 43.
    LUCRATIVIDADE RECEITAS -DESPESAS - Liquidez x Lucratividade Ativos de LP são mais lucrativos Diferenças entre juros de CP e LP capacidade de pagamento da empresa LIQUIDEZ
  • 44.
    Síndromes na Gestãodo Capital de Giro
  • 45.
    Síndromes na Gestãodo Capital de Giro Síndrome do Distribuidor Síndrome do Supermercado Opera em prejuízo e capital de giro negativo Baixos PMR e PME Continua nesta situação até o potencial de mercado se esgotar Fomenta/permite a canibalização entre fornecedores Paga a conta final com a incorporação do distribuidor ou insolvência deste. Obtém financiamento dos fornecedores Baixos PMR e PME Longo PMP Não mantém disponível Dificuldade em financiar sua necessidade de capital quando há redução de vendas Passa a oferecer maior prazo de pagamento a seus clientes, agravando sua situação.
  • 46.
    Referências ABE, E.R.; FAMÁ, R. A Utilização da Duration como Instrumento de Análise Financeira: Um Estudo Exploratório do Setor de Eletrodomésticos. Caderno de Pesquisas em Administração. v. 1, n.10, 1999. ASSAF NETO, A.; SILVA, C. A. T. Administração do Capital de Giro. São Paulo, Atlas, 1997. BRIGHAN, E.; WESTON, J. F. Administração Financeira das Empresas. Rio de Janeiro: Interamericana, 1979. BRIGHAN, E.; WESTON, J. F. Essentials of Managerial Finance. New York,: Holt, Rinchart and Wiston, 1968. FLEURIET, M.; KEHDY, R.; BLANC, G. A Dinâmica Financeira das Empresas Brasileiras: um novo método de análise, orçamento e planejamento financeiro. Belo Horizonte.: Fundação Dom Cabral, 1978. GITMAN, L. J. Princípios de Administração Financeira. São Paulo,: Harbra, 1997. INEPAD - Instituto de Ensino e Pesquisa em Administração. Estudo sobre capital de giro nas empresas do Brasil. Disponível em www.inepad.org.br. Acesso em junho de 2004. MOURA, H. J.; MATOS, D. M. Dimensionamento do Capital de Giro: uma abordagem financeira. Anais do ENANPAD 2003. SCHRICKEL. W. K. Análise de Crédito: Concessão e Gerência de Empréstimos. São Paulo: Atlas, 1994. SILVA, J.P. Análise financeira das empresas. São Paulo: Atlas, 1993. SOUSA, A. F.; LUPORINI, C. E. M.; SOUZA, M. S. Gestão do Capital de Giro. Caderno de Pesquisas em Administração. São Paulo, v.1, n. 3, 1996.
  • 47.