MONOARTRITES
DIAGNÓSTICOS
DIFERENCIAIS
ALAMBERT , PA
2020
CASO CLÍNICO
O Paciente feminina, 20 anos de idade, cor
negra, solteira, diarista, natural e
proveniente de Vitória, Espírito Santo, com
baixo nível de escolaridade e sócio-
econômico, foi atendida setembro de 2004.
Queixava-se de dificuldade de
movimentação da perna direita.
CASO CLÍNICO
O Referia ter iniciado há cerca de dez dias
com quadro de febre, mialgias e
poliartralgia migratória assimétrica, que,
nos últimos dois dias, melhorou. Porém, o
joelho direito começou a aumentar de
volume, com hiperemia, calor e dor,
causando restrição do movimento
Caso Clínico
ORelatava não ter parceiro fixo e ter
feito sexo desprotegido há cerca de
20 dias. História prévia de alguns
episódios de corrimento genital
não-tratados; gesta três, para um e
aborto dois (não afirmava se
provocados ou não); colpocitologia
oncótica nunca realizada.
Caso clínico
O Ao exame físico, apresentava um estado
geral regular, joelho direito hiperemiado,
edemaciado e doloroso à palpação e à
movimentação, com restrição funcional e
exame ginecológico sem alterações. Foi
internada para investigação diagnóstica e
tratamento
Caso Clínico
O Foram realizados hemograma,
hemocultura (três amostras), artrocentese
diagnóstica e coleta de material para
cultura da endocérvice.
O Qual a sua hipótese diagnóstica?
Caso clínico
Fig 1
Evolução
O Com a suspeita clínica de artrite
gonocócica, após a coleta dos exames,
iniciou-se imediatamente o tratamento
com ceftriaxone endovenoso 1 g/dia
Exames laboratoriais
O 1-Hemograma:leucocitose (15.800/mm³) com
desvio à esquerda (16% de bastões)
O 2-hemocultura negativa
O 3- Artrocentese com visualização de líquido
amarelado, com 25.000 leucócitos/mL, 90%
de polimorfonucleares, bacterioscopia e
cultura negativos; cultura da endocérvice
positiva, com crescimento de diplococos
Gram-negativos identificados,
posteriormente, como Neisseria gonorrhoeae.
Estes elementos clínicos e laboratoriais
analisados em conjunto confirmam a suspeita
clínica de artrite gonocócica.
EVOLUÇÃO
O A paciente apresentou melhora clínica
importante em 48 horas e teve alta
hospitalar com prescrição de
ciprofloxacina para continuar tratamento
via oral por mais sete dias e
acompanhamento ambulatorial, onde
seriam investigados HIV e outras DST.
EPIDEMIOLOGIA
O Indivíduos jovens, dos 18 aos 40 anos
O Prevalência nos centros urbanos, de
baixa condição sócioeconômico-cultural,
O Antecedente de infecção gonocócica,
O Múltiplos parceiros,
O Sexo feminino
O Prostitutas e usuário de drogas ilícitas
Quadro Clínico
O Febre, calafrios, exantema e sintomas
articulares, inicialmente com poliartralgia
migratória, que pode evoluir para
monoartrite séptica persistente,
acometendo na maioria das vezes a
articulação do joelho, conforme neste
relato, podendo acometer o tornozelo, o
cotovelo e o punho.
Patogenia
O A artrite gonocócica resulta da
bacteremia oriunda da infecção
gonocócica ou, com maior frequência, da
colonização assintomática da mucosa da
uretra, do colo uterino ou da faringe pelo
gonococo.
Laboratório
O 1-Hemocultura nem sempre é positiva, pois não há
septicemia
O 2- A bacterioscopia e a cultura do líquido sinovial são
positivas em apenas um terço dos casos
O 3- Artroscopia e a radiologia apresentam achados
inespecíficos.
O 4- Cultura dos focos primários em meio seletivo de
Thayer Martim, principalmente endocérvice e uretra,
mantém seu valor no diagnóstico, com sensibilidade
e especificidade elevadas (> 90%).
O Método padrão ouro, embora ainda pouco acessível,
que é a biologia molecular, através das técnicas de
PCR ou captação híbrida, com sensibilidade e
especificidade próximos de 100%.
Conceitos em Semiologia
Articular
Artralgiador articular, habitualmente difusa em toda a
articulação, sem alterações ao exame físico.
Artritepresença de derrame articular e/ou pela
presença de dois ou mais dos seguintes sinais: dor à
palpação e/ou dor à movimentação, calor e limitação.
Comprometimento periarticular (tendinites, bursites,
entesites, lesões ligamentares e/ou meniscais) pode
manifestar-se por dores localizadas, podendo simular
artralgia ou artrite.
Classificação das artrites
A)Agudas (tempo de evolução < 6 semanas)
B)Crônicas (tempo de evolução > 6 semanas)
Artrite Monoarticular aguda
O 1-INFLAMATÓRIA
a) Infecciosa
1) Artrite gonocócica
2) Artrite séptica não gonocócica
3) Doença de Lyme
b) Microcristalina
1) Urato monossódico (gota)
2) Doença por depósitos de pirofosfato dididratado de cálcio
(ou pseudogota)
c) Traumática
O 2-NÃO INFLAMATÓRIA:
a) Osteoartrite
b)Traumática
Artrite Monoarticular aguda
O 1-INFLAMATÓRIA
a) Infecciosa
O 1) Artrite gonocócica
O 2) Artrite séptica não gonocócica
O 3) Doença de Lyme
Artrite Monoarticular aguda
O 1-INFLAMATÓRIA
b) Cristalina
O 1) Urato monossódico (gota0
O 2) Doença por depósitos de pirofosfato
dididratado de cálcio (ou pseudogota)
Artrite Monoarticular aguda
O 1-INFLAMATÓRIA
c) Traumática
Artrite Monoarticular aguda
O 2-NÃO INFLAMATÓRIA:
O a) Osteoartrite
O b)Traumática
Monoartrites Crônicas
O Infecciosas: Artrite fúngica, micobactérias atípicas,
Lyme, HIV,Artrite tuberculose
O Outras:Artrite reumatoide monoarticular, Artropatia
de Charcot, Monoartrite na osteoartrite, Sinovite por
corpo estranho, Sarcoidose, Condromatose
sinovial, Hemartrose, Osteonecrose asséptica,
Neoplasias ósseas ou periarticulares, Sinovite
vilonodular pigmentada
,
Diagnóstico conforme idade
O Faixa etária pediátricaprimeira hipótese
artrite séptica.
O 5 e 15 anos de idade Febre reumática.
O Adolescência e em adultos jovensfase séptica
da artrite gonocócica e hemoglobinopatias.
O Idosos artrites microcristalinas.
Localização Anatômica da Artrite
O 1ª MTF (podagra) é típica da gota.
O Joelho (adultos)artrite séptica
O Coxofemoral(faixa etária pediátrica) artrite
séptica
O Joelhosinovite vilonodular pigmentada.
Localização Anatômica da Artrite
O Punhos ou joelhosartrite gonocócica
O Articulação temporomandibularartrite reumatoide
(AR) e na artrite idiopática juvenil (AIJ)
O Articulações costocondrais e esternocondrais
síndrome de Tietze e nas espondiloartropatias.
Doenças poliarticulares que podem
se iniciar como monoarticulares
Artrite reumatoide
Artrite psoriásica
Doença de Behçet
Artrite reativa
Enteroartropatias
Lúpus eritematoso sistêmico
Artrites virais
Artrite da sarcoidose
Doença de Whipple
DIAGNÓSTICO
DIFERENCIAL
O Artrites Sépticas ou Infecciosas
O As artrites infecciosas são o diagnóstico diferencial mais
importante nesse grupo, pois o atraso no tratamento adequado
pode levar ao grave comprometimento da articulação com
sequelas ou até mesmo à sepse e à morte do indivíduo. O
agente infeccioso mais comum é o S. aureus nas faixas etárias
pediátricas e idosas. Na faixa de idade reprodutiva, a N.
gonorrhoae é o agente bacteriano mais comum.
DIAGNÓSTICO
DIFERENCIAL
O Artrites Microcristalina
O A gota e a doença do pirofosfato de cálcio
(pseudogota) devem ser lembradas no indivíduo
com mais de 50 anos de idade com monoartrite.
DIAGNÓSTICO
DIFERENCIAL
O Artrite Traumática
O A história de trauma e do mecanismo de lesão são
de grande auxílio diagnóstico. Quando a lesão foi
um trauma aberto, a associação com artrite
séptica normalmente ocorre na evolução.
Diagnóstico Diferencial
O Artrite Idiopática Juvenil
OAcomete a faixa etária pediátrica,
tendo início antes dos 16 anos, e
apresenta pelo menos 6 semanas
de artrite, sendo excluídas outras
doenças.
ARTROCENTESE
ARTROCENTESE
O Artrocentese consiste na aspiração de
líquido sinovial de uma articulação com
propósitos diagnósticos ou terapêuticos.
Pode ser realizado de forma rápida e
segura, nas diversas articulações do
organismo, incluindo as do joelho, pulso,
tornozelo, cotovelo, ombro, metatarsais e
metacarpais.
INDICAÇÕES
DIAGNÓSTICAS
O •Artrite inexplicada com efusão sinovial
O •Suspeita de artrite séptica
O •Suspeita de artropatias induzidas por cristais
O •Avaliação de resposta terapêutica em artrite
séptica.
Infecção, inflamação e processos não-inflamatórios
INDICAÇÕES
TERAPÊUTICAS
O •Drenagem de grandes efusões, hemartrose.
O •Alívio para elevada pressão intra-articular
O •Injeção de medicamentos, como esteróides e
anestésicos locais.
Hemartrose em Hemofílico
CONTRA-INDICAÇÕES
1-Coagulopatias
2-Infecções locais ou sistêmicas (cuidado: celulites)
3-Para aplicação de drogas intra-articulares:
a)Suspeita ou confirmação de articulação séptica.
b)Fratura intra-articular
c)Instabilidade da articulação
d)Múltiplas injeções prévias de esteróides (máx=
3x/ano)
e)Osteopenia justa-articular
f)Impossibilidade de o paciente descansar a
articulação após a injeção.
MATERIAL UTILIZADO
Bandeja
 •Luvas estéreis
 •Tecido estéril
 •Antiséptico (Betadeine)
 •Anestésico(1% Lidocaína)
 •Seringa 5cc e pequena agulha(p/ anestésico)
 •Gaze
 •Caneta para marcação da pele
 •Bandagem elástica
 •Uma ou duas seringas de 30cc
 •Agulha calibre 18
 Tubos coletores para contagem de células, avaliação
de cristais e cultura.
PONTOS DE PUNÇÃO
Diagnóstico diferencial das monoartrites
Diagnóstico diferencial das monoartrites
Diagnóstico diferencial das monoartrites
Diagnóstico diferencial das monoartrites
Diagnóstico diferencial das monoartrites
Diagnóstico diferencial das monoartrites
Diagnóstico diferencial das monoartrites
Diagnóstico diferencial das monoartrites
Diagnóstico diferencial das monoartrites
Diagnóstico diferencial das monoartrites
Diagnóstico diferencial das monoartrites
Diagnóstico diferencial das monoartrites
Diagnóstico diferencial das monoartrites
Diagnóstico diferencial das monoartrites
Diagnóstico diferencial das monoartrites
Diagnóstico diferencial das monoartrites

Diagnóstico diferencial das monoartrites

  • 1.
  • 2.
    CASO CLÍNICO O Pacientefeminina, 20 anos de idade, cor negra, solteira, diarista, natural e proveniente de Vitória, Espírito Santo, com baixo nível de escolaridade e sócio- econômico, foi atendida setembro de 2004. Queixava-se de dificuldade de movimentação da perna direita.
  • 3.
    CASO CLÍNICO O Referiater iniciado há cerca de dez dias com quadro de febre, mialgias e poliartralgia migratória assimétrica, que, nos últimos dois dias, melhorou. Porém, o joelho direito começou a aumentar de volume, com hiperemia, calor e dor, causando restrição do movimento
  • 4.
    Caso Clínico ORelatava nãoter parceiro fixo e ter feito sexo desprotegido há cerca de 20 dias. História prévia de alguns episódios de corrimento genital não-tratados; gesta três, para um e aborto dois (não afirmava se provocados ou não); colpocitologia oncótica nunca realizada.
  • 5.
    Caso clínico O Aoexame físico, apresentava um estado geral regular, joelho direito hiperemiado, edemaciado e doloroso à palpação e à movimentação, com restrição funcional e exame ginecológico sem alterações. Foi internada para investigação diagnóstica e tratamento
  • 6.
    Caso Clínico O Foramrealizados hemograma, hemocultura (três amostras), artrocentese diagnóstica e coleta de material para cultura da endocérvice. O Qual a sua hipótese diagnóstica?
  • 7.
  • 8.
    Evolução O Com asuspeita clínica de artrite gonocócica, após a coleta dos exames, iniciou-se imediatamente o tratamento com ceftriaxone endovenoso 1 g/dia
  • 9.
    Exames laboratoriais O 1-Hemograma:leucocitose(15.800/mm³) com desvio à esquerda (16% de bastões) O 2-hemocultura negativa O 3- Artrocentese com visualização de líquido amarelado, com 25.000 leucócitos/mL, 90% de polimorfonucleares, bacterioscopia e cultura negativos; cultura da endocérvice positiva, com crescimento de diplococos Gram-negativos identificados, posteriormente, como Neisseria gonorrhoeae. Estes elementos clínicos e laboratoriais analisados em conjunto confirmam a suspeita clínica de artrite gonocócica.
  • 10.
    EVOLUÇÃO O A pacienteapresentou melhora clínica importante em 48 horas e teve alta hospitalar com prescrição de ciprofloxacina para continuar tratamento via oral por mais sete dias e acompanhamento ambulatorial, onde seriam investigados HIV e outras DST.
  • 11.
    EPIDEMIOLOGIA O Indivíduos jovens,dos 18 aos 40 anos O Prevalência nos centros urbanos, de baixa condição sócioeconômico-cultural, O Antecedente de infecção gonocócica, O Múltiplos parceiros, O Sexo feminino O Prostitutas e usuário de drogas ilícitas
  • 12.
    Quadro Clínico O Febre,calafrios, exantema e sintomas articulares, inicialmente com poliartralgia migratória, que pode evoluir para monoartrite séptica persistente, acometendo na maioria das vezes a articulação do joelho, conforme neste relato, podendo acometer o tornozelo, o cotovelo e o punho.
  • 13.
    Patogenia O A artritegonocócica resulta da bacteremia oriunda da infecção gonocócica ou, com maior frequência, da colonização assintomática da mucosa da uretra, do colo uterino ou da faringe pelo gonococo.
  • 14.
    Laboratório O 1-Hemocultura nemsempre é positiva, pois não há septicemia O 2- A bacterioscopia e a cultura do líquido sinovial são positivas em apenas um terço dos casos O 3- Artroscopia e a radiologia apresentam achados inespecíficos. O 4- Cultura dos focos primários em meio seletivo de Thayer Martim, principalmente endocérvice e uretra, mantém seu valor no diagnóstico, com sensibilidade e especificidade elevadas (> 90%). O Método padrão ouro, embora ainda pouco acessível, que é a biologia molecular, através das técnicas de PCR ou captação híbrida, com sensibilidade e especificidade próximos de 100%.
  • 15.
  • 17.
    Artralgiador articular, habitualmentedifusa em toda a articulação, sem alterações ao exame físico. Artritepresença de derrame articular e/ou pela presença de dois ou mais dos seguintes sinais: dor à palpação e/ou dor à movimentação, calor e limitação. Comprometimento periarticular (tendinites, bursites, entesites, lesões ligamentares e/ou meniscais) pode manifestar-se por dores localizadas, podendo simular artralgia ou artrite. Classificação das artrites A)Agudas (tempo de evolução < 6 semanas) B)Crônicas (tempo de evolução > 6 semanas)
  • 18.
    Artrite Monoarticular aguda O1-INFLAMATÓRIA a) Infecciosa 1) Artrite gonocócica 2) Artrite séptica não gonocócica 3) Doença de Lyme b) Microcristalina 1) Urato monossódico (gota) 2) Doença por depósitos de pirofosfato dididratado de cálcio (ou pseudogota) c) Traumática O 2-NÃO INFLAMATÓRIA: a) Osteoartrite b)Traumática
  • 19.
    Artrite Monoarticular aguda O1-INFLAMATÓRIA a) Infecciosa O 1) Artrite gonocócica O 2) Artrite séptica não gonocócica O 3) Doença de Lyme
  • 20.
    Artrite Monoarticular aguda O1-INFLAMATÓRIA b) Cristalina O 1) Urato monossódico (gota0 O 2) Doença por depósitos de pirofosfato dididratado de cálcio (ou pseudogota)
  • 21.
    Artrite Monoarticular aguda O1-INFLAMATÓRIA c) Traumática
  • 22.
    Artrite Monoarticular aguda O2-NÃO INFLAMATÓRIA: O a) Osteoartrite O b)Traumática
  • 23.
    Monoartrites Crônicas O Infecciosas:Artrite fúngica, micobactérias atípicas, Lyme, HIV,Artrite tuberculose O Outras:Artrite reumatoide monoarticular, Artropatia de Charcot, Monoartrite na osteoartrite, Sinovite por corpo estranho, Sarcoidose, Condromatose sinovial, Hemartrose, Osteonecrose asséptica, Neoplasias ósseas ou periarticulares, Sinovite vilonodular pigmentada ,
  • 24.
    Diagnóstico conforme idade OFaixa etária pediátricaprimeira hipótese artrite séptica. O 5 e 15 anos de idade Febre reumática. O Adolescência e em adultos jovensfase séptica da artrite gonocócica e hemoglobinopatias. O Idosos artrites microcristalinas.
  • 25.
    Localização Anatômica daArtrite O 1ª MTF (podagra) é típica da gota. O Joelho (adultos)artrite séptica O Coxofemoral(faixa etária pediátrica) artrite séptica O Joelhosinovite vilonodular pigmentada.
  • 26.
    Localização Anatômica daArtrite O Punhos ou joelhosartrite gonocócica O Articulação temporomandibularartrite reumatoide (AR) e na artrite idiopática juvenil (AIJ) O Articulações costocondrais e esternocondrais síndrome de Tietze e nas espondiloartropatias.
  • 27.
    Doenças poliarticulares quepodem se iniciar como monoarticulares Artrite reumatoide Artrite psoriásica Doença de Behçet Artrite reativa Enteroartropatias Lúpus eritematoso sistêmico Artrites virais Artrite da sarcoidose Doença de Whipple
  • 28.
    DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL O Artrites Sépticasou Infecciosas O As artrites infecciosas são o diagnóstico diferencial mais importante nesse grupo, pois o atraso no tratamento adequado pode levar ao grave comprometimento da articulação com sequelas ou até mesmo à sepse e à morte do indivíduo. O agente infeccioso mais comum é o S. aureus nas faixas etárias pediátricas e idosas. Na faixa de idade reprodutiva, a N. gonorrhoae é o agente bacteriano mais comum.
  • 29.
    DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL O Artrites Microcristalina OA gota e a doença do pirofosfato de cálcio (pseudogota) devem ser lembradas no indivíduo com mais de 50 anos de idade com monoartrite.
  • 30.
    DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL O Artrite Traumática OA história de trauma e do mecanismo de lesão são de grande auxílio diagnóstico. Quando a lesão foi um trauma aberto, a associação com artrite séptica normalmente ocorre na evolução.
  • 31.
    Diagnóstico Diferencial O ArtriteIdiopática Juvenil OAcomete a faixa etária pediátrica, tendo início antes dos 16 anos, e apresenta pelo menos 6 semanas de artrite, sendo excluídas outras doenças.
  • 32.
  • 33.
    ARTROCENTESE O Artrocentese consistena aspiração de líquido sinovial de uma articulação com propósitos diagnósticos ou terapêuticos. Pode ser realizado de forma rápida e segura, nas diversas articulações do organismo, incluindo as do joelho, pulso, tornozelo, cotovelo, ombro, metatarsais e metacarpais.
  • 34.
    INDICAÇÕES DIAGNÓSTICAS O •Artrite inexplicadacom efusão sinovial O •Suspeita de artrite séptica O •Suspeita de artropatias induzidas por cristais O •Avaliação de resposta terapêutica em artrite séptica. Infecção, inflamação e processos não-inflamatórios
  • 35.
    INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS O •Drenagem degrandes efusões, hemartrose. O •Alívio para elevada pressão intra-articular O •Injeção de medicamentos, como esteróides e anestésicos locais.
  • 36.
  • 37.
    CONTRA-INDICAÇÕES 1-Coagulopatias 2-Infecções locais ousistêmicas (cuidado: celulites) 3-Para aplicação de drogas intra-articulares: a)Suspeita ou confirmação de articulação séptica. b)Fratura intra-articular c)Instabilidade da articulação d)Múltiplas injeções prévias de esteróides (máx= 3x/ano) e)Osteopenia justa-articular f)Impossibilidade de o paciente descansar a articulação após a injeção.
  • 38.
    MATERIAL UTILIZADO Bandeja  •Luvasestéreis  •Tecido estéril  •Antiséptico (Betadeine)  •Anestésico(1% Lidocaína)  •Seringa 5cc e pequena agulha(p/ anestésico)  •Gaze  •Caneta para marcação da pele  •Bandagem elástica  •Uma ou duas seringas de 30cc  •Agulha calibre 18  Tubos coletores para contagem de células, avaliação de cristais e cultura.
  • 42.