Burnout
Checklist
Como prevenir e reverter
na sua empresa
Eficiência em
bem
-e
s
t
a
r
m
e
n
t
a
l
Muito se tem falado nos últimos anos sobre o impacto da síndrome de burnout
em profissionais de diversas áreas. Mas, afinal, o que significa “burnout” e de
que forma afeta a vida dos colaboradores nas empresas?
O termo em inglês pode ser traduzido como “esgotamento”. Trata-se de uma
doença caracterizada pelo acentuado cansaço físico e mental provocado por
situações de estresse no trabalho.
Em alguns profissionais, o burnout se desenvolve após anos de acúmulo de
estresse e de trabalhos desgastantes, enquanto em outros pode ser desenca-
deado a partir de contextos específicos e em curtos espaços de tempo.
Burnout:
o que causa, impacto
na empresa e o que fazer
para prevenir e reverter
Fatores externos
e fatores internos
Alguns fatores externos podem contribuir para o aumento
de casos de burnout no ambiente de trabalho, entre eles:
• Situações constantes de estresse;
• Alta carga de trabalho;
• Acúmulo de funções pelo profissional;
• Excesso de pressão, de julgamentos e de cobranças;
• Problemas de gestão e com a liderança;
• Falta de suporte da liderança e de colegas;
• Conflitos frequentes com os colegas;
• Ambientes extremamente competitivos;
• Objetivos difíceis de serem atingidos;
• Funções com grandes responsabilidades;
• Pouca autonomia para decisões;
• Poucos recursos e controle sobre os acontecimentos.
O burnout – ou a síndrome do esgotamento profissional – provoca profundos impactos na vida de uma
pessoa. Os profissionais acometidos com essa doença têm baixa capacidade de concentração e de pro-
dutividade, perda acentuada de eficácia e de criatividade, e problemas de relacionamento com os colegas.
Em casos mais agudos, existe dificuldade até mesmo para realizar tarefas simples.
Além dos fatores externos, os fatores internos também contribuem para que algumas pessoas sejam mais
suscetíveis ao burnout. Aquelas que possuem a autoestima frágil apresentam as seguintes características
que podem potencializar esse problema:
• Percepção do próprio valor a partir dos resultados;
• Dependência da opinião dos outros;
• Expectativas altas;
• Comparação frequente com os outros;
• “Eu crítico” acentuado.
Quem tem a autoestima frágil é muito sensível a críticas, à rejeição e à indiferença, podendo se tornar
perfeccionista e com propensão ao estresse e à frustração.
Portanto, os fatores internos aos indivíduos são fundamentais e influenciam no
surgimento do burnout, já que nem todas as pessoas reagem do mesmo modo
diante de situações estressantes.
Do mesmo modo, alguns aspectos relacionados à ansiedade também aumentam
a chance de esgotamento:
• Necessidade excessiva de controle;
• Busca da perfeição;
• Ver risco onde não tem;
• Não considerar os recursos frente aos riscos.
O sofrimento depende, por um lado, da gravidade da situação e do grau de
sensibilidade do indivíduo a essa situação e, por outro, do suporte externo
(acolhimento e apoio da família e de amigos, contexto favorável no trabalho,
etc.) e dos recursos internos que a pessoa possui (maturidade emocional,
capacidade de comunicação, inteligência, espiritualidade, entre outros).
Para compreender a relação entre os fatores externos e internos, a balança
a seguir exemplifica os aspectos que determinam a reação de uma pessoa
diante do sofrimento.
Gravidade do
evento/situação
Sensibilidade
do indivíduo
Suporte
externo
Recursos
internos
Por exemplo, um colaborador pode ter uma carga de trabalho alta e com
fortes cobranças de resultado, mas com uma boa capacidade de tolerar
essa carga (baixa sensibilidade) e de descomprimir com seus recursos in-
ternos (por meditação, terapia e/ou exercícios físicos). Se ainda por cima
contar com suporte do chefe e dos colegas no ambiente de trabalho, assim
como da família em casa, é muito pouco provável que venha a desenvolver
burnout. Já um colaborador sensível, que está em um trabalho com de-
mandas moderadas e com um chefe hostil e crítico pode desenvolver um
quadro de burnout, principalmente se contar com pouco suporte familiar e
de amigos, e não cultivar seus recursos internos pelo autoconhecimento e
por práticas de autocuidado.
Checklist
de burnout
Que tal refletir de modo prático sobre os fatores internos e externos
que podem contribuir para o desenvolvimento do burnout?
Pensando em um colaborador em particular, marque os itens que
você reconhece como presentes:
• Sobre o ambiente e contexto:
( ) carga de trabalho alta
( ) cobrança intensa de resultados
( ) pouco apoio da chefia/liderança
( ) pouco reconhecimento do valor
do colaborador e do trabalho
( ) pouca autonomia dada para o colaborador
( ) poucos recursos para fazer o trabalho
( ) críticas frequentes ou duras
( ) conflitos ou pouca conexão com os colegas
( ) poucos recursos de autocuidado
• Sobre o colaborador:
( ) tem pouco interesse na atividade (desencaixe)
( ) é uma pessoa sensível, se magoa facilmente
( ) tem baixa tolerância à frustração
( ) é tenso, preocupado demais
( ) não consegue desagradar (dizer "não")
( ) não comunica suas dificuldades
( ) é perfeccionista
( ) se culpa, se cobra e se critica demais
( ) ambiente familiar desfavorável
Dados sobre burnout
e saúde mental
Segundo informa uma pesquisa realizada pela International
Stress Management Association (Isma), 30% dos trabalhadores
brasileiros sofrem com a síndrome de burnout. Esse mesmo
estudo indicou que o Brasil é o segundo país com o maior
número de pessoas com burnout no mundo.
Outros dados alarmantes, divulgados pela Organização Mundial da
Saúde (OMS), colocam o Brasil como o país mais ansioso do mundo e
em quinto lugar em número de casos de depressão. E de acordo com
uma pesquisa do Instituto de Psicologia e Controle do Stress (IPCS),
34% da população brasileira convive diariamente com situações de
estresse excessivo.
Apesar desses dados que mostram o impacto do burnout e de outros
problemas emocionais, um estudo realizado pela plataforma Kenoby
em 2021 com profissionais da área de recursos humanos demonstrou
que 93% deles disseram que, de modo geral, ainda falta um olhar mais
apurado para as questões de saúde mental nas empresas.
Mas como é possível perceber, a saúde mental é um tema importante
a ser considerado pelas empresas.
Burnout é classificado como
doença do trabalho pela OMS
Desde o dia 1° de janeiro de 2022, o burnout foi classificado oficialmente como doença do trabalho pela
Organização Mundial da Saúde (OMS). Antes, era considerado como uma doença ocupacional. De acordo
com o texto divulgado pela OMS, agora o burnout é classificado como “estresse crônico de trabalho que
não foi administrado com sucesso”.
Com essa mudança, a responsabilidade das empresas em relação ao burnout fica em maior evidência,
pois passa a ser considerado um problema provocado pelo ambiente do trabalho. Esse novo contexto
pode, consequentemente, ter um efeito em processos trabalhistas, tornando-se até mesmo um fator de
risco jurídico e financeiro para as empresas.
Alguns dos principais riscos relacionados ao burnout para as empresas são:
• O funcionário adoecer e ser afastado;
• Perda da produtividade (presenteísmo);
• O funcionário pedir demissão;
• Processo trabalhista.
Os estágios
do burnout
A síndrome passa por várias fases até se configurar como
uma exaustão física, emocional e mental grave. Quanto mais
precoce for a intervenção, maior a chance de recuperação.
Estágio 1: lua de mel com o trabalho
Altos níveis de ambição e envolvimento, mas atrelando o próprio valor pessoal aos feitos e com alta necessidade de aprovação
e de cobrança interna.
Estágio 2: turbulência
Dificuldades em lidar com o estresse no trabalho, cansaço físico e mental (deixa de cuidar de si, começa a se sacrificar),
passa a culpar os outros ou as circunstâncias pelos insucessos, alguma redução da produtividade e da satisfação no trabalho.
Estágio 3: sintomas
Exaustão crônica, irritabilidade, problemas de sono, humor negativo e/ou instável, sintomas físicos podem aparecer
(somatização), uso de substâncias (álcool, estimulantes, calmantes), queda significativa de produtividade.
Estágio 4: crise
Acentuação dos sintomas, impacto na autoestima (sentir-se sem valor, incapaz), vazio interior, perda de sentido,
negativismo e fechamento emocional.
Estágio 5: colapso
Sintomas emocionais e físicos proeminentes, perda total da produtividade, quadro clínico de depressão, impacto profundo
na personalidade; nesse estágio, geralmente, ocorre o afastamento do trabalho ou a demissão.
Como evitar o burnout
em sua organização
Para evitar os casos de burnout, será necessário às empresas realizarem programas de prevenção com
ações efetivas de promoção do bem-estar mental dos colaboradores. Isso terá um impacto na satisfação
dos profissionais e também no aumento da produtividade e do engajamento.
Algumas ações que podem ser implementadas:
• Melhorar a gestão do tempo, das atividades e responsabilidades
dos colaboradores para evitar a sobrecarga de trabalho;
• Promover um ambiente de segurança psicológica nas empresas;
• Treinar os líderes para o tema.
Do mesmo modo, é importante também realizar um trabalho de desenvolvimento pessoal e de autoconheci-
mento com os colaboradores. Alguns exemplos:
• Fortalecimento da autoestima;
• Diminuição da sensibilidade emocional;
• Melhora da resiliência;
• Melhora da capacidade de comunicação.
Para apoiar a sua empresa, você pode contar com um programa completo em saúde mental oferecido pelo
Cíngulo, contribuindo, desse modo, para a prevenção do burnout em sua organização.
O Cíngulo ajuda as pessoas a superarem os seus problemas emocionais por meio de uma solução digital
prática, acessível, eficaz e precisa.
Com o Cíngulo, a sua organização vai:
• Reduzir as características internas e situações que levam ao burnout, como a autoestima frágil
e a ansiedade;
• Aumentar a produtividade dos colaboradores por estimular as características de alto rendimento,
como foco, energia, resiliência e atitude;
• Promover o equilíbrio mental, a estabilidade emocional e o espírito colaborativo, favorecendo
o engajamento e o clima organizacional (fatores externos);
• Gerar o sentimento de gratidão e de pertencimento por parte dos colaboradores, o que ajuda
a reter talentos.
De acordo com o Dr. Diogo Lara, psiquiatra, neurocientista e cofundador do Cíngulo: “O Cíngulo age pri-
meiramente nos fatores internos, mas também vai impactar nos fatores externos, pois os fatores externos
são construídos por pessoas. Se um grupo de pessoas começar a fazer o Cíngulo, todos vão aumentar o
nível de consciência e de bem-estar mental e, com isso, estarão operando em um nível com mais saúde,
com mais maturidade. Desse modo, os efeitos do Cíngulo, ao agir nos fatores internos dos indivíduos,
também transbordam para o coletivo”.
As soluções integradas do Cíngulo oferecem às empresas:
• Mapeamento de saúde e hábitos:
diagnóstico do bem-estar mental por áreas da empresa para
orientar ações com precisão.
• Terapia digital:
conteúdos de terapia guiada, coaching e meditação, de fácil usabilidade
e materiais em áudio, texto e vídeo.
• Psicóloga por chat e vídeo:
o cuidado hábil e humano com prontidão para acolher, motivar e orientar
os seus colaboradores.
• Cirurgia da mente:
um programa digital de terapia de alto impacto com eficácia comprovada para
depressão, ansiedade, burnout e insônia.
• Terapia de grupo ao vivo:
sessões online semanais com 90 minutos de duração com o Dr. Diogo Lara,
psiquiatra, doutor em neurociências, CEO do Cíngulo, pesquisador e ex-professor
da PUCRS, com 156 artigos científicos e 4 livros publicados.
• Avaliação e acompanhamento:
reuniões periódicas de resultados e alinhamento de novas ações.
Por ser uma solução digital, o Cíngulo quebra as principais bar-
reiras à saúde mental, como estigma, privacidade, custo, tempo e
disponibilidade de bons profissionais. E os dados do diagnóstico
de estado emocional por setor auxiliam o RH a fazer intervenções
mais precisas.
O Cíngulo oferece um cuidado emocional de verdade a partir das
abordagens mais avançadas e eficazes da psicologia e das neu-
rociências. Mais de 3 milhões de pessoas já experimentaram e se
surpreenderam com as mudanças em suas vidas. Entre esses,
muitos casos de burnout foram inclusive revertidos com o uso do
Cíngulo em poucas semanas.
Para saber mais sobre o Cíngulo, acesse o nosso site:
www.cingulo.com/empresas
Autora: Flávia Leal
Desing: Leonardo Grunauer
Colaboração: Diogo Lara, MD, PhD, Top 1% da neurociência mundial
Revisão: Flávia Leal

Ebook Checklist de Burnout para trabalhar

  • 1.
    Burnout Checklist Como prevenir ereverter na sua empresa Eficiência em bem -e s t a r m e n t a l
  • 2.
    Muito se temfalado nos últimos anos sobre o impacto da síndrome de burnout em profissionais de diversas áreas. Mas, afinal, o que significa “burnout” e de que forma afeta a vida dos colaboradores nas empresas? O termo em inglês pode ser traduzido como “esgotamento”. Trata-se de uma doença caracterizada pelo acentuado cansaço físico e mental provocado por situações de estresse no trabalho. Em alguns profissionais, o burnout se desenvolve após anos de acúmulo de estresse e de trabalhos desgastantes, enquanto em outros pode ser desenca- deado a partir de contextos específicos e em curtos espaços de tempo. Burnout: o que causa, impacto na empresa e o que fazer para prevenir e reverter
  • 3.
    Fatores externos e fatoresinternos Alguns fatores externos podem contribuir para o aumento de casos de burnout no ambiente de trabalho, entre eles: • Situações constantes de estresse; • Alta carga de trabalho; • Acúmulo de funções pelo profissional; • Excesso de pressão, de julgamentos e de cobranças; • Problemas de gestão e com a liderança; • Falta de suporte da liderança e de colegas; • Conflitos frequentes com os colegas; • Ambientes extremamente competitivos; • Objetivos difíceis de serem atingidos; • Funções com grandes responsabilidades; • Pouca autonomia para decisões; • Poucos recursos e controle sobre os acontecimentos.
  • 4.
    O burnout –ou a síndrome do esgotamento profissional – provoca profundos impactos na vida de uma pessoa. Os profissionais acometidos com essa doença têm baixa capacidade de concentração e de pro- dutividade, perda acentuada de eficácia e de criatividade, e problemas de relacionamento com os colegas. Em casos mais agudos, existe dificuldade até mesmo para realizar tarefas simples. Além dos fatores externos, os fatores internos também contribuem para que algumas pessoas sejam mais suscetíveis ao burnout. Aquelas que possuem a autoestima frágil apresentam as seguintes características que podem potencializar esse problema: • Percepção do próprio valor a partir dos resultados; • Dependência da opinião dos outros; • Expectativas altas; • Comparação frequente com os outros; • “Eu crítico” acentuado. Quem tem a autoestima frágil é muito sensível a críticas, à rejeição e à indiferença, podendo se tornar perfeccionista e com propensão ao estresse e à frustração.
  • 5.
    Portanto, os fatoresinternos aos indivíduos são fundamentais e influenciam no surgimento do burnout, já que nem todas as pessoas reagem do mesmo modo diante de situações estressantes. Do mesmo modo, alguns aspectos relacionados à ansiedade também aumentam a chance de esgotamento: • Necessidade excessiva de controle; • Busca da perfeição; • Ver risco onde não tem; • Não considerar os recursos frente aos riscos.
  • 6.
    O sofrimento depende,por um lado, da gravidade da situação e do grau de sensibilidade do indivíduo a essa situação e, por outro, do suporte externo (acolhimento e apoio da família e de amigos, contexto favorável no trabalho, etc.) e dos recursos internos que a pessoa possui (maturidade emocional, capacidade de comunicação, inteligência, espiritualidade, entre outros). Para compreender a relação entre os fatores externos e internos, a balança a seguir exemplifica os aspectos que determinam a reação de uma pessoa diante do sofrimento. Gravidade do evento/situação Sensibilidade do indivíduo Suporte externo Recursos internos
  • 7.
    Por exemplo, umcolaborador pode ter uma carga de trabalho alta e com fortes cobranças de resultado, mas com uma boa capacidade de tolerar essa carga (baixa sensibilidade) e de descomprimir com seus recursos in- ternos (por meditação, terapia e/ou exercícios físicos). Se ainda por cima contar com suporte do chefe e dos colegas no ambiente de trabalho, assim como da família em casa, é muito pouco provável que venha a desenvolver burnout. Já um colaborador sensível, que está em um trabalho com de- mandas moderadas e com um chefe hostil e crítico pode desenvolver um quadro de burnout, principalmente se contar com pouco suporte familiar e de amigos, e não cultivar seus recursos internos pelo autoconhecimento e por práticas de autocuidado.
  • 8.
    Checklist de burnout Que talrefletir de modo prático sobre os fatores internos e externos que podem contribuir para o desenvolvimento do burnout? Pensando em um colaborador em particular, marque os itens que você reconhece como presentes: • Sobre o ambiente e contexto: ( ) carga de trabalho alta ( ) cobrança intensa de resultados ( ) pouco apoio da chefia/liderança ( ) pouco reconhecimento do valor do colaborador e do trabalho ( ) pouca autonomia dada para o colaborador ( ) poucos recursos para fazer o trabalho ( ) críticas frequentes ou duras ( ) conflitos ou pouca conexão com os colegas ( ) poucos recursos de autocuidado • Sobre o colaborador: ( ) tem pouco interesse na atividade (desencaixe) ( ) é uma pessoa sensível, se magoa facilmente ( ) tem baixa tolerância à frustração ( ) é tenso, preocupado demais ( ) não consegue desagradar (dizer "não") ( ) não comunica suas dificuldades ( ) é perfeccionista ( ) se culpa, se cobra e se critica demais ( ) ambiente familiar desfavorável
  • 9.
    Dados sobre burnout esaúde mental Segundo informa uma pesquisa realizada pela International Stress Management Association (Isma), 30% dos trabalhadores brasileiros sofrem com a síndrome de burnout. Esse mesmo estudo indicou que o Brasil é o segundo país com o maior número de pessoas com burnout no mundo. Outros dados alarmantes, divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), colocam o Brasil como o país mais ansioso do mundo e em quinto lugar em número de casos de depressão. E de acordo com uma pesquisa do Instituto de Psicologia e Controle do Stress (IPCS), 34% da população brasileira convive diariamente com situações de estresse excessivo. Apesar desses dados que mostram o impacto do burnout e de outros problemas emocionais, um estudo realizado pela plataforma Kenoby em 2021 com profissionais da área de recursos humanos demonstrou que 93% deles disseram que, de modo geral, ainda falta um olhar mais apurado para as questões de saúde mental nas empresas. Mas como é possível perceber, a saúde mental é um tema importante a ser considerado pelas empresas.
  • 10.
    Burnout é classificadocomo doença do trabalho pela OMS Desde o dia 1° de janeiro de 2022, o burnout foi classificado oficialmente como doença do trabalho pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Antes, era considerado como uma doença ocupacional. De acordo com o texto divulgado pela OMS, agora o burnout é classificado como “estresse crônico de trabalho que não foi administrado com sucesso”. Com essa mudança, a responsabilidade das empresas em relação ao burnout fica em maior evidência, pois passa a ser considerado um problema provocado pelo ambiente do trabalho. Esse novo contexto pode, consequentemente, ter um efeito em processos trabalhistas, tornando-se até mesmo um fator de risco jurídico e financeiro para as empresas. Alguns dos principais riscos relacionados ao burnout para as empresas são: • O funcionário adoecer e ser afastado; • Perda da produtividade (presenteísmo); • O funcionário pedir demissão; • Processo trabalhista.
  • 11.
    Os estágios do burnout Asíndrome passa por várias fases até se configurar como uma exaustão física, emocional e mental grave. Quanto mais precoce for a intervenção, maior a chance de recuperação. Estágio 1: lua de mel com o trabalho Altos níveis de ambição e envolvimento, mas atrelando o próprio valor pessoal aos feitos e com alta necessidade de aprovação e de cobrança interna. Estágio 2: turbulência Dificuldades em lidar com o estresse no trabalho, cansaço físico e mental (deixa de cuidar de si, começa a se sacrificar), passa a culpar os outros ou as circunstâncias pelos insucessos, alguma redução da produtividade e da satisfação no trabalho. Estágio 3: sintomas Exaustão crônica, irritabilidade, problemas de sono, humor negativo e/ou instável, sintomas físicos podem aparecer (somatização), uso de substâncias (álcool, estimulantes, calmantes), queda significativa de produtividade. Estágio 4: crise Acentuação dos sintomas, impacto na autoestima (sentir-se sem valor, incapaz), vazio interior, perda de sentido, negativismo e fechamento emocional. Estágio 5: colapso Sintomas emocionais e físicos proeminentes, perda total da produtividade, quadro clínico de depressão, impacto profundo na personalidade; nesse estágio, geralmente, ocorre o afastamento do trabalho ou a demissão.
  • 12.
    Como evitar oburnout em sua organização Para evitar os casos de burnout, será necessário às empresas realizarem programas de prevenção com ações efetivas de promoção do bem-estar mental dos colaboradores. Isso terá um impacto na satisfação dos profissionais e também no aumento da produtividade e do engajamento. Algumas ações que podem ser implementadas: • Melhorar a gestão do tempo, das atividades e responsabilidades dos colaboradores para evitar a sobrecarga de trabalho; • Promover um ambiente de segurança psicológica nas empresas; • Treinar os líderes para o tema.
  • 13.
    Do mesmo modo,é importante também realizar um trabalho de desenvolvimento pessoal e de autoconheci- mento com os colaboradores. Alguns exemplos: • Fortalecimento da autoestima; • Diminuição da sensibilidade emocional; • Melhora da resiliência; • Melhora da capacidade de comunicação. Para apoiar a sua empresa, você pode contar com um programa completo em saúde mental oferecido pelo Cíngulo, contribuindo, desse modo, para a prevenção do burnout em sua organização. O Cíngulo ajuda as pessoas a superarem os seus problemas emocionais por meio de uma solução digital prática, acessível, eficaz e precisa.
  • 14.
    Com o Cíngulo,a sua organização vai: • Reduzir as características internas e situações que levam ao burnout, como a autoestima frágil e a ansiedade; • Aumentar a produtividade dos colaboradores por estimular as características de alto rendimento, como foco, energia, resiliência e atitude; • Promover o equilíbrio mental, a estabilidade emocional e o espírito colaborativo, favorecendo o engajamento e o clima organizacional (fatores externos); • Gerar o sentimento de gratidão e de pertencimento por parte dos colaboradores, o que ajuda a reter talentos. De acordo com o Dr. Diogo Lara, psiquiatra, neurocientista e cofundador do Cíngulo: “O Cíngulo age pri- meiramente nos fatores internos, mas também vai impactar nos fatores externos, pois os fatores externos são construídos por pessoas. Se um grupo de pessoas começar a fazer o Cíngulo, todos vão aumentar o nível de consciência e de bem-estar mental e, com isso, estarão operando em um nível com mais saúde, com mais maturidade. Desse modo, os efeitos do Cíngulo, ao agir nos fatores internos dos indivíduos, também transbordam para o coletivo”.
  • 15.
    As soluções integradasdo Cíngulo oferecem às empresas: • Mapeamento de saúde e hábitos: diagnóstico do bem-estar mental por áreas da empresa para orientar ações com precisão. • Terapia digital: conteúdos de terapia guiada, coaching e meditação, de fácil usabilidade e materiais em áudio, texto e vídeo. • Psicóloga por chat e vídeo: o cuidado hábil e humano com prontidão para acolher, motivar e orientar os seus colaboradores. • Cirurgia da mente: um programa digital de terapia de alto impacto com eficácia comprovada para depressão, ansiedade, burnout e insônia. • Terapia de grupo ao vivo: sessões online semanais com 90 minutos de duração com o Dr. Diogo Lara, psiquiatra, doutor em neurociências, CEO do Cíngulo, pesquisador e ex-professor da PUCRS, com 156 artigos científicos e 4 livros publicados. • Avaliação e acompanhamento: reuniões periódicas de resultados e alinhamento de novas ações.
  • 16.
    Por ser umasolução digital, o Cíngulo quebra as principais bar- reiras à saúde mental, como estigma, privacidade, custo, tempo e disponibilidade de bons profissionais. E os dados do diagnóstico de estado emocional por setor auxiliam o RH a fazer intervenções mais precisas. O Cíngulo oferece um cuidado emocional de verdade a partir das abordagens mais avançadas e eficazes da psicologia e das neu- rociências. Mais de 3 milhões de pessoas já experimentaram e se surpreenderam com as mudanças em suas vidas. Entre esses, muitos casos de burnout foram inclusive revertidos com o uso do Cíngulo em poucas semanas. Para saber mais sobre o Cíngulo, acesse o nosso site: www.cingulo.com/empresas
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    Autora: Flávia Leal Desing:Leonardo Grunauer Colaboração: Diogo Lara, MD, PhD, Top 1% da neurociência mundial Revisão: Flávia Leal