Esclerose Sistêmica e
Fenômeno de Raynaud
Disciplina de Clínica Médica - Reumatologia
Fenômeno de Raynaud
•Isquemia periférica episódica e reversível, geralmente
causada pelo frio ou emoção
Fenômeno de Raynaud
•Trifásico: Palidez -> Cianose -> Hiperemia
•Epidemiologia
•20-30% das mulheres jovens
Fenômeno de Raynaud
•Primário
• Ausência de cicatriz ou úlceras digitais
• Sem evidências clínicas ou laboratoriais de doenças
reumáticas autoimunes
• Capilaroscopia normal
Fenômeno de Raynaud
•Secundário
• Esclerose sistêmica
• Miopatias inflamatórias
• Lúpus Eritematoso Sistêmico
• Sd. de Sjögren
• Vasculites
• Ocupacional, aterosclerose, hipotireoidismo, infecções,
drogas
Fenômeno de Raynaud
•Tratamento
• Medidas gerais
• Cessar tabagismo
• Usar luvas
• Medicamentos
• Sintomas que interferem na qualidade de vida
• Vasodilatadores
Esclerose Sistêmica
•Grupo heterogêneo de condições associadas à presença
de espessamento e lesões cutâneas escleróticas
Esclerose Sistêmica
•Classificação
• Forma localizada
• Esclerose sistêmica
• Forma Limitada
• Forma Difusa
• Esclerose sistêmica sem pele
• Síndromes de Superposição
Forma Limitada
•Morféia
• Placas de crescimento lento no tronco ou extremidades
• Graus variados de pigmentação
• Morféia profunda-> forma mais agressiva que acomete derme profunda,
fáscia e até músculos
Forma Limitada
•Esclerodermia Linear
• Mais comum em crianças e adolescentes
• Banda linear de lesão esclerótica hipopigmentada ou hiperpigmentada,
iniciando-se nas extremidades
• Extende-se pela derme, subcutâneo, músculo e osso
• Envolvimento de face ou escalpo -> Lesão “em golpe de sabre”
Esclerose Sistêmica
•Epidemiologia
• 4-6 mulheres : 1 homem
• Pouco frequente em crianças e adolescentes
• Mais comum entre a 3ª e 6ª década
• Fatores genéticos e ambientais
Esclerose Sistêmica – Quadro Clínico
•Fenômeno de Raynaud
• Presente em mais de 95% dos pacientes
• Complicações
•Microcicatrizes
•Úlceras digitais
•Isquemia fixa
•Gangrena seca
•Autoamputação
Esclerose Sistêmica – Quadro Clínico
•Pele – espessamento cutâneo
• Fase edematosa
• Fase endurativa
• Fase atrófica
Esclerose Sistêmica – Quadro Clínico
•Forma Limitada
• Mais comum
• Acometimento limitado a face e distal de extremidades
•Forma Difusa
• Acometimento cutâneo difuso
•Esclerose sistêmica sem pele
• Envolvimento visceral sem evidências de acometimento
cutâneo
Esclerose Sistêmica – Quadro Clínico
•Forma Limitada
• Síndrome CREST
• C – Calcinose
• R – Raynaud
• E – Esofagopatia
• S – Esclerodactilia
• T -Telangectasia
Esclerose Sistêmica –Trato Gastrointestinal
•Ocorre em mais de 90% dos pacientes
•Atrofia da musculatura lisa e fibrose da mucosa
•Redução da abertura oral
•Esôfago - Dismotilidade e DRGE
•Intestino – Síndrome de má absorção, incontinência
Esclerose Sistêmica – Pulmonar
•Pneumopatia intersticial
• Acometimento pulmonar mais comum
• Maior associação com a forma difusa
• Mais comum no começo da doença
• Sintomas -> dispneia progressiva aos esforços e tosse
• Avaliação- Prova de função pulmonar e tomografia de tórax
Esclerose Sistêmica – Pulmonar
•Hipertensão pulmonar
• Maior associação com a forma limitada
• Sintomas – Fadiga, dor torácica
• Avaliação – Ecocardiograma (indireto); Cateterismo
Esclerose Sistêmica – Cardíaco
•Pericárdio – Pericardite
•Miocárdio
•Arritmia
Esclerose Sistêmica – Renal
•Crise Renal Esclerodérmica
• Mais comum na forma difusa e no começo da doença
• Sintomas – Hipertensão de início recente (hipertensão maligna) – falta
de ar, cefaleia, convulsão, edema agudo de pulmão + microangiopatia
(anemia + esquizócitos), trombocitopenia, insuficiência renal,
proteinúria
• *IECA (Captopril)
Esclerose Sistêmica – Músculo Esquelético
•Mialgia e artralgia
•Fraqueza muscular
Esclerose Sistêmica – Laboratório
•Autoanticorpos
• FAN – centromérico – forma limitada
• Anti-topoisomerase I (Scl70) – forma difusa
• Outros
Esclerose Sistêmica – Diagnóstico
Esclerose Sistêmica –Tratamento
• Pele
• Metotrexato
• Ciclofosfamida
• Pneumopatia intersticial
• Azatioprina
• Ciclofosfamida
• Micofenolato
• Hipertensão Pulmonar
• Inibidores da fosfodiesterase
• Antagonista do receptor de endotelina
• Prostanóides
Esclerose Sistêmica –Tratamento
•Rim
• IECA
•Fenômeno de Raynaud
• Vasodilatadores
• Bloqueadores de canal de cálcio
• BRA
• Inibidor da fosfodiesterase
• Prostanóides
• Antagonista
Esclerose Sistêmica –Tratamento
•TGI
• Procinéticos
• Bloqueador de bomba de prótons
•Casos graves
• Rituximabe
• Transplante de medula óssea

Esclerose sistêmica.pdf renan

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    Esclerose Sistêmica e Fenômenode Raynaud Disciplina de Clínica Médica - Reumatologia
  • 2.
    Fenômeno de Raynaud •Isquemiaperiférica episódica e reversível, geralmente causada pelo frio ou emoção
  • 4.
    Fenômeno de Raynaud •Trifásico:Palidez -> Cianose -> Hiperemia •Epidemiologia •20-30% das mulheres jovens
  • 6.
    Fenômeno de Raynaud •Primário •Ausência de cicatriz ou úlceras digitais • Sem evidências clínicas ou laboratoriais de doenças reumáticas autoimunes • Capilaroscopia normal
  • 7.
    Fenômeno de Raynaud •Secundário •Esclerose sistêmica • Miopatias inflamatórias • Lúpus Eritematoso Sistêmico • Sd. de Sjögren • Vasculites • Ocupacional, aterosclerose, hipotireoidismo, infecções, drogas
  • 10.
    Fenômeno de Raynaud •Tratamento •Medidas gerais • Cessar tabagismo • Usar luvas • Medicamentos • Sintomas que interferem na qualidade de vida • Vasodilatadores
  • 11.
    Esclerose Sistêmica •Grupo heterogêneode condições associadas à presença de espessamento e lesões cutâneas escleróticas
  • 12.
    Esclerose Sistêmica •Classificação • Formalocalizada • Esclerose sistêmica • Forma Limitada • Forma Difusa • Esclerose sistêmica sem pele • Síndromes de Superposição
  • 13.
    Forma Limitada •Morféia • Placasde crescimento lento no tronco ou extremidades • Graus variados de pigmentação • Morféia profunda-> forma mais agressiva que acomete derme profunda, fáscia e até músculos
  • 15.
    Forma Limitada •Esclerodermia Linear •Mais comum em crianças e adolescentes • Banda linear de lesão esclerótica hipopigmentada ou hiperpigmentada, iniciando-se nas extremidades • Extende-se pela derme, subcutâneo, músculo e osso • Envolvimento de face ou escalpo -> Lesão “em golpe de sabre”
  • 17.
    Esclerose Sistêmica •Epidemiologia • 4-6mulheres : 1 homem • Pouco frequente em crianças e adolescentes • Mais comum entre a 3ª e 6ª década • Fatores genéticos e ambientais
  • 18.
    Esclerose Sistêmica –Quadro Clínico •Fenômeno de Raynaud • Presente em mais de 95% dos pacientes • Complicações •Microcicatrizes •Úlceras digitais •Isquemia fixa •Gangrena seca •Autoamputação
  • 20.
    Esclerose Sistêmica –Quadro Clínico •Pele – espessamento cutâneo • Fase edematosa • Fase endurativa • Fase atrófica
  • 23.
    Esclerose Sistêmica –Quadro Clínico •Forma Limitada • Mais comum • Acometimento limitado a face e distal de extremidades •Forma Difusa • Acometimento cutâneo difuso •Esclerose sistêmica sem pele • Envolvimento visceral sem evidências de acometimento cutâneo
  • 24.
    Esclerose Sistêmica –Quadro Clínico •Forma Limitada • Síndrome CREST • C – Calcinose • R – Raynaud • E – Esofagopatia • S – Esclerodactilia • T -Telangectasia
  • 27.
    Esclerose Sistêmica –TratoGastrointestinal •Ocorre em mais de 90% dos pacientes •Atrofia da musculatura lisa e fibrose da mucosa •Redução da abertura oral •Esôfago - Dismotilidade e DRGE •Intestino – Síndrome de má absorção, incontinência
  • 28.
    Esclerose Sistêmica –Pulmonar •Pneumopatia intersticial • Acometimento pulmonar mais comum • Maior associação com a forma difusa • Mais comum no começo da doença • Sintomas -> dispneia progressiva aos esforços e tosse • Avaliação- Prova de função pulmonar e tomografia de tórax
  • 30.
    Esclerose Sistêmica –Pulmonar •Hipertensão pulmonar • Maior associação com a forma limitada • Sintomas – Fadiga, dor torácica • Avaliação – Ecocardiograma (indireto); Cateterismo
  • 31.
    Esclerose Sistêmica –Cardíaco •Pericárdio – Pericardite •Miocárdio •Arritmia
  • 32.
    Esclerose Sistêmica –Renal •Crise Renal Esclerodérmica • Mais comum na forma difusa e no começo da doença • Sintomas – Hipertensão de início recente (hipertensão maligna) – falta de ar, cefaleia, convulsão, edema agudo de pulmão + microangiopatia (anemia + esquizócitos), trombocitopenia, insuficiência renal, proteinúria • *IECA (Captopril)
  • 33.
    Esclerose Sistêmica –Músculo Esquelético •Mialgia e artralgia •Fraqueza muscular
  • 34.
    Esclerose Sistêmica –Laboratório •Autoanticorpos • FAN – centromérico – forma limitada • Anti-topoisomerase I (Scl70) – forma difusa • Outros
  • 35.
  • 36.
    Esclerose Sistêmica –Tratamento •Pele • Metotrexato • Ciclofosfamida • Pneumopatia intersticial • Azatioprina • Ciclofosfamida • Micofenolato • Hipertensão Pulmonar • Inibidores da fosfodiesterase • Antagonista do receptor de endotelina • Prostanóides
  • 37.
    Esclerose Sistêmica –Tratamento •Rim •IECA •Fenômeno de Raynaud • Vasodilatadores • Bloqueadores de canal de cálcio • BRA • Inibidor da fosfodiesterase • Prostanóides • Antagonista
  • 38.
    Esclerose Sistêmica –Tratamento •TGI •Procinéticos • Bloqueador de bomba de prótons •Casos graves • Rituximabe • Transplante de medula óssea