Rose Viviane. DIP


HIV/AIDS
Introdução
      Família Retroviridae, mesma família do HTLV-I, HTLV-II (Vírus linfotrófico T
       humano).
      Dois tipos: HIV-1 (principal responsável pela infecção humana), HIV-2.
      O envelope viral contém duas glicoproteínas que garantem a ligação do
       vírus à célula hospedeira- gp120 e gp41.


Ciclo do Vírus
      O HIV tem tropismo para as seguintes células humanas: Linfócitos Th,
       macrófagos e célula dendríticas.
      Essas células têm em comum um receptor de membrana, denominado
CD4. Este é o receptor do vírus. São necessários também dois co-receptores
para o vírus conseguir penetrar a célula hospedeira: CCR5 e CXCR4.
      Depois de entrar na célula (TCD4), o RNA viral sofre ação da enzima
       transcriptase reversa, capaz de transcrever um DNA dupla hélice a partir
       de uma RNA hélice única. Agora o genoma viral passou a ser DNA e pode
       então se integrar na DNA do núcleo da célula (enzima integrase).
      Durante a replicação viral, milhares de “vírus filhos” brotam da célula
       hospedeira, aproveitando o material de sua membrana plasmática para
       formar o seu “envelope” - envoltório lipoproteico do vírus (protease).



Epidemiologia
Rose Viviane. DIP


Transmissão e profilaxia
      Contato sexual- principal forma de contágio.
      Através de sangue e seus derivados.
      Transmissão vertical (mãe-filho)- cerca 25% sem intervenções e
       aproximadamente 8% com profilaxia.
      Atividade sexual de maior risco: Anal receptivo (0,1-3%). Ato sexual vaginal
       receptivo (0,1-0,2%)
      Transmissão mulher-homem é cerca de 8 vezes menos que a homem-
       mulher.
      O risco de contágio de uma relação sexual pode aumentar: aumento da
       viremia por parte da fonte; úlceras genitais; doenças venéreas
       inflamatórias; menstruação; atividades sexuais com maior risco lesivo, com
       “ducha anal prévia”; sexo após fisting, uso de objetos; ausência de
       circuncisão (existe grande número de receptores do HIV no prepúcio).
       Sexo oral pode transmitir, mas é uma forma incomum de transmissão.
      Prevenção eficaz: reduzir número de parceiro, tratar prontamente qualquer
       doença venérea, usar preservativo de látex.
      Profilaxia após abuso sexual ou exposição sexual acidental (casais soro-
       discordantes). Ministério da Saúde recomenda:
       AZT + 3TC + Indinavir/ritonavis
       AZT + 3TC + Lopinavir/ritonavir
       AZT + 3TC + Nelfinavir.

       O esquema deve ser iniciado prontamente, no máximo até 72h do ato
       sexual, mantida durante 4 semanas.


Diagnóstico:
      Sorologia. Principais antígenos virais: anti-p24, anti-gp41 e anti-gp120. A
       maioria dos indivíduos apresenta soropositividade anti-HIV após 6-12
       semanas do contágio e quase todos (95%) após 5 meses  JANELA
       IMUNOLÓGICA.
      ELISA, imunofluorescência indireta e western-blot.
Rose Viviane. DIP


Síndrome retroviral aguda
      Febre (96%); adenopatia cervical e occipital (74%); faringite eritematosa
       (70%), rash cutâneo-mucoso (70%); mialgia e artralgia (54%); diarreia
       (32%); cefaleia (32%); náuseas e vômitos (27%); hepatomegalia (14%).
      Por definição, a SIDA começa com uma baixa contagem de linfócitos CD4+
       (menos de 200 células por microlitro de sangue) ou com o desenvolvimento
       de infecções oportunistas (infecções provocadas por microrganismos que
       não causam doença em pessoas com um sistema imunitário normal).
       Também podem aparecer cancros como o sarcoma de Kaposi e o linfoma
       de Hodgkin. Pneumonia causada pelo parasita Pneumocystis carinii,
       toxoplasmose, tuberculose, infecções gastrointestinais são frequentes na
       SIDA.


Tratamento
Na atualidade existem muitos medicamentos para o tratamento da infecção,
incluindo os inibidores nucleósidos da transcriptase reversa, como por exemplo o
AZT (zidovudina), o ddI (didanosina), o ddC (zalcitabina), o d4T (estavudina) e o
3TC (lamivudina); os inibidores não nucleósidos da transcriptase reversa, como a
nevirapina e a delavirdina; e os inibidores da protease, como por exemplo os
saquinavir, ritonavir e indinavir. Todos evitam que o vírus se reproduza e, em
consequência, retardam a progressão da doença.
Rose Viviane. DIP




outro inibidor da transcriptase reversa (ddl, ddC, D4T, 3TC)
*' lnibidores da protease viral (Saquinavir, Indinavir, Ritonavir)

Hiv/AIDS

  • 1.
    Rose Viviane. DIP HIV/AIDS Introdução  Família Retroviridae, mesma família do HTLV-I, HTLV-II (Vírus linfotrófico T humano).  Dois tipos: HIV-1 (principal responsável pela infecção humana), HIV-2.  O envelope viral contém duas glicoproteínas que garantem a ligação do vírus à célula hospedeira- gp120 e gp41. Ciclo do Vírus  O HIV tem tropismo para as seguintes células humanas: Linfócitos Th, macrófagos e célula dendríticas. Essas células têm em comum um receptor de membrana, denominado CD4. Este é o receptor do vírus. São necessários também dois co-receptores para o vírus conseguir penetrar a célula hospedeira: CCR5 e CXCR4.  Depois de entrar na célula (TCD4), o RNA viral sofre ação da enzima transcriptase reversa, capaz de transcrever um DNA dupla hélice a partir de uma RNA hélice única. Agora o genoma viral passou a ser DNA e pode então se integrar na DNA do núcleo da célula (enzima integrase).  Durante a replicação viral, milhares de “vírus filhos” brotam da célula hospedeira, aproveitando o material de sua membrana plasmática para formar o seu “envelope” - envoltório lipoproteico do vírus (protease). Epidemiologia
  • 2.
    Rose Viviane. DIP Transmissãoe profilaxia  Contato sexual- principal forma de contágio.  Através de sangue e seus derivados.  Transmissão vertical (mãe-filho)- cerca 25% sem intervenções e aproximadamente 8% com profilaxia.  Atividade sexual de maior risco: Anal receptivo (0,1-3%). Ato sexual vaginal receptivo (0,1-0,2%)  Transmissão mulher-homem é cerca de 8 vezes menos que a homem- mulher.  O risco de contágio de uma relação sexual pode aumentar: aumento da viremia por parte da fonte; úlceras genitais; doenças venéreas inflamatórias; menstruação; atividades sexuais com maior risco lesivo, com “ducha anal prévia”; sexo após fisting, uso de objetos; ausência de circuncisão (existe grande número de receptores do HIV no prepúcio). Sexo oral pode transmitir, mas é uma forma incomum de transmissão.  Prevenção eficaz: reduzir número de parceiro, tratar prontamente qualquer doença venérea, usar preservativo de látex.  Profilaxia após abuso sexual ou exposição sexual acidental (casais soro- discordantes). Ministério da Saúde recomenda: AZT + 3TC + Indinavir/ritonavis AZT + 3TC + Lopinavir/ritonavir AZT + 3TC + Nelfinavir. O esquema deve ser iniciado prontamente, no máximo até 72h do ato sexual, mantida durante 4 semanas. Diagnóstico:  Sorologia. Principais antígenos virais: anti-p24, anti-gp41 e anti-gp120. A maioria dos indivíduos apresenta soropositividade anti-HIV após 6-12 semanas do contágio e quase todos (95%) após 5 meses  JANELA IMUNOLÓGICA.  ELISA, imunofluorescência indireta e western-blot.
  • 3.
    Rose Viviane. DIP Síndromeretroviral aguda  Febre (96%); adenopatia cervical e occipital (74%); faringite eritematosa (70%), rash cutâneo-mucoso (70%); mialgia e artralgia (54%); diarreia (32%); cefaleia (32%); náuseas e vômitos (27%); hepatomegalia (14%).  Por definição, a SIDA começa com uma baixa contagem de linfócitos CD4+ (menos de 200 células por microlitro de sangue) ou com o desenvolvimento de infecções oportunistas (infecções provocadas por microrganismos que não causam doença em pessoas com um sistema imunitário normal). Também podem aparecer cancros como o sarcoma de Kaposi e o linfoma de Hodgkin. Pneumonia causada pelo parasita Pneumocystis carinii, toxoplasmose, tuberculose, infecções gastrointestinais são frequentes na SIDA. Tratamento Na atualidade existem muitos medicamentos para o tratamento da infecção, incluindo os inibidores nucleósidos da transcriptase reversa, como por exemplo o AZT (zidovudina), o ddI (didanosina), o ddC (zalcitabina), o d4T (estavudina) e o 3TC (lamivudina); os inibidores não nucleósidos da transcriptase reversa, como a nevirapina e a delavirdina; e os inibidores da protease, como por exemplo os saquinavir, ritonavir e indinavir. Todos evitam que o vírus se reproduza e, em consequência, retardam a progressão da doença.
  • 4.
    Rose Viviane. DIP outroinibidor da transcriptase reversa (ddl, ddC, D4T, 3TC) *' lnibidores da protease viral (Saquinavir, Indinavir, Ritonavir)