Infância e Adolescência
Histórico
Desde as épocas mais remotas da História, a criança
foi tratada com descaso, sendo considerada um ser
humano inferior aos demais. Ao nascer, podia ser
tanto desprezada, como morta.
Em Roma, por exemplo, o pai era responsável pelo
seu destino. Quando erguia os braços levantando a
criança ao colo significava que ela deveria viver, caso
contrário, ela era atirada aos leões.
PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA INTEGRAL À SAÚDE DA CRIANÇA (PAISC)
1984 foi criado o Programa de Assistência Integral a Saúde da criança -
PAISC
Objetivo geral do programa
Reduzir a morbimortalidade na faixa etária de 0-5 anos
Objetivos específicos
Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento;
Promover o aleitamento materno e orientar quanto a alimentação correta
no 1º ano de vida;
Aumentar os níveis de cobertura vacinal e vitamina A;
Identificar precocemente patologias;
Promover educação em saúde;
Atividades efetivas nos atendimentos
AME e desmame.
Controle das IRA’s
Imunização
Vitamina A;
Controle das doenças diarreicas
Acompanhamento do PROAME e CD
Enfermagem pediátrica
Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento
O desenvolvimento da criança é um processo individual,
que é incluído o desenvolvimento físico (crescimento ) e o
desenvolvimento psíquico ( mente).
Crescimento é o aumento gradual no tamanho do corpo e
seus órgãos. Se uma criança está crescendo bem
provavelmente está sadia e recebendo alimentação
adequada às suas necessidades nutricionais.
Doenças predominantes na infância
Infecções respiratórias agudas –IRA
Doenças Diarréicas agudas – DDA
Febre
Desnutrição;
Problemas Dermatológicos;
N° de
Consult
as/idad
e
Dias Meses
Até
15
1 2 4 6 9 12 18 24 36 48 60
1° x x x x x x x
2° x x
3° x
4° x
5° x
Calendário de consultas CD
Estágios de desenvolvimento e crescimento
Estágios de desenvolvimento e crescimento
idade Crescimento Desenvolvimento
Até 1 ano Rápido, o peso ao nascer dobra aos 6 meses e
triplica aos 12 meses;
Apresenta resposta a diversos reflexos;
Fortalecimento da relação entre a criança e os pais;
Criação de laços afetivos; estabelece ritmos próprios de sono,
alimentação, e excreção;
Alcança , segura e manipula objetos;
Passa de receptor de estímulos a participante ativo;
Até 2 anos Continua rápido, o peso do nascimento
quadruplica, a aparência da barriga é volumosa
Primeiros passos;
Maior exploração do meio ambiente;
Aquisição da linguagem, primeiras trocas sonoras;
Abrem portas;
Conseguem chutar;
2 a 6 anos Crescimento mais lento, 5 a 6 centímetros por
ano, crescimento principalmente dos ossos
longos, aparência longilínea
Aprimoramento das habilidades adquiridas (comunicação, manuseio de
objetos);
Anda e corre com segurança;
Consegue arremessar, escrever, desenhar;
Participa de jogos simbólicos;
Consegue brincar sozinha;
6 a 12 anos Tamanho e proporção do corpo igual para dois
sexos, crescimento contínuo dos ossos longos,
dentes de leite substituídos pelos permanentes;
Desenvolvimento continuado das habilidades físicas; capacidade motora
fina;
Maior senso de realização;
Medidas antropométricas
Perímetro cefálico
Em crianças de até 2 anos, deve ser medido
em cada consulta de puericultura;
Em criança de 2 A 6 anos, deve ser medido
uma vez por ano;
Valores abaixo indicam fechamento precoce
das suturas, e acima lesões intracranianas;
Medidas antropométricas
Peso – é uma medida essencial, pois além de retratar as condições da criança, é utilizado como
base para cálculo de dosagem de medicamentos pediátricos.
Utilizar a balança para bebês até 2 anos,
Pesar a criança sem sapatos e sem roupa;
Proteger com o papel a balança;
Anotar e grafitar na carteira
Estatura – para criança de até 2 anos, medir a altura na posição deitada, utilizando tábua de
medida;
Para crianças maiores, utilizar a régua fixa;
Perímetro torácico
Colocar a fita na altura dos mamilos
Vitamina A
Administração de vitamina A ocorre de 6 a 59 meses desses ser
suplementadas. Essa vitamina protege a visão, diminui o risco de
diarreia e infecções respiratórias e ajuda no desenvolvimento e
crescimento da criança, fortalecimento do sistema imunológico.
Até 6 meses 100.000ui
+ de ano 200.000ui
Sinais vitais
Os sinais vitais refletem a situação em que as funções orgânicas da criança se encontram,
podendo sinalizar desequilíbrio imediatamente.
Os sinais devem ser verificados a cada consulta e na criança hospitalizada, pelo menos quatro
vezes ao dia.
Sequencia
Respiração
Frequência cardíaca
Temperatura
Pressão arterial
Valores médios
Bebês: 35-50 rpm
Até 1 ano: 30 rpm
De 1 a 2 anos: 25-30 rpm
De 2 a 8 anos: 20-25 rpm
De 8 a 12 anos: 18-20 rpm
A partir de 12 anos: 14-18 rpm
Frequência cardíaca- A frequência cardíaca em menores de um ano –estetoscópio
Acima de ano palpação radial
Temperatura – pode ser aferida oral, axilar, retal. Axilar é a mais usada, com duração de 3 a 7
minutos, variando de 36 a 37° C.
Pressão arterial – nos mesmos locais do adulto artéria radial, braquial, poplítea
Parâmetros de PA infantil
IDADE MÉDIA VALORES- SÍSTOLE/DIÁSTOLE
0-3 MESES 75/50MMHG
3 MESES-6 MESES 85/65 MMHG
6 MESES-9 MESES 85/65 MMHG
9 MESES-12 MESES 90/70 MMHG
1 ANOS-3 ANOS 90/65 MMHG
3 ANOS-5 ANOS 95/60 MMHG
5 ANOS-7 ANOS 95/60 MMHG
7 ANOS- 9 ANOS 95/60 MMHG
9 ANOS- 11 ANOS 100/60 MMHG
11 ANOS- 13 ANOS 105/65 MMHG
13 ANOS- 14 ANOS 110/70 MMHG
Exame físico
Peles, e cabelos – pele coloração, textura, temperatura, umidade e
turgor.
Unhas –formato, cor, presença de lesões.
Cabelos – coloração, textura, higiene, qualidade, e distribuição;
Lifonodos - devem ser avaliados na
parte do corpo examinado; tamanho,
mobilidade, temperatura, dor à
palpação.
Cabeça e pescoço – palpação para
avaliação das fontanelas. Cavidade
auditiva (higiene, presença de corpo
estranho, secreção); cavidade nasal
(coriza, secreção, odor e obstrução)
olhos ( ptose, edema,
lacrimejamento, estrabismo,
nistagmo) oral ( lábios, gengiva,
língua, hálito)pescoço
( movimentação);
Tórax – avalia-se principalmente o pulmão. Inspeção- frequência,
ritmo, profundidade, Ausculta – investigar o aumento ou diminuição
dos sons, presença de creptações (passagem do ar por líquidos)
sibilos( ar por áreas estreitas)Percussão.
Ao exame do coração: Inspeção, ausculta, palpação.
Abdome – Inspeção, ausculta e palpação.
Genitália masculina – avaliar a glande, o corpo do pênis meato
uretral.
Genitália feminina – pequenos e grandes lábios, meato uretral.
Eliminações – o controle dos esfíncter urinário diurno ocorre
Principais distúrbios na infância
Desnutrição
A desnutrição energético-protéica é um distúrbio pela deficiência de proteínas e
calorias.
É considerada uma das maiores causas de mortalidade em crianças menores de 5 anos.
Fatores que levam a desnutrição:
Má absorção de alimentos oferecidos de forma correta;
Ingestão impropria , tanto na qualidade quanto na quantidade;
Baixo nível sócio econômico;
Baixo nível educacional e cultural de quem cuida da criança;
Tipos
Kwashiorkor – desnutrição úmida é aquela em que a criança ingere pouca quantidade de
proteínas como: carne, peixe, frango, feijão, alimentos construtores.
Sintomas – aparência de gorda, edema no rosto, pés, e mãos;

Rosto redondo;

Braços fracos,

Apatia

Pele ressecada e quebradiça;

Irritada;
Marasmo ou desnutrição seca- é aquela que ocorre quando a
criança consome pouco alimento, é uma desnutrição calórica.
Sintomas

Magreza extrema

Atrofia muscular;

Perda do tecido cutâneo;

Pele frouxa principalmente nas nádegas;
Doença Diarreica aguda DDA
É a perda aumentada de água e eletrólito nas fezes, provocada por
agente infeccioso (vírus, bactéria, protozoário)
Sintomas
Aumento do volume e frequência das evacuações;
Diminuição da consistência das fezes;
Vômito
Febre
Avaliação e classificação do tipo de
diarreia
Sinais de desidratação
Desidratação grave desidratação Sem desidratação
Presença de pelo menos dois dos
sinais abaixo:
Letárgica ou inconsciente
Olhos fundos
Não consegue beber
Pele volta muito lentamente após
sinal da prega
Inquieta ou irritada
Olhos fundos
Bebe avidamente com sede
Pele volta lentamente após sinal
de prega;
Como proceder? Plano A com diarreia e
sem sinais de desidratação
Fornecer líquidos adicionais, inclusive SRO, conforme aceitação da criança;
Não suspender a alimentação da criança;
Oferecer líquidos adicionais sempre que a criança evacuar;
Sucos naturais de preferencia da criança
Se houver piora, procurar os serviços de saúde;
Plano B criança com diarreia e
desidratação
A criança deve receber de 50 a 100 ml de SRO por kg em 4 horas, em intervalos de 15 a 20
minutos;
Monitorar a criança
Espera-se que os sinais desapareçam em 4 horas;
Se houver piora no estado da criança , deve-se suspender a TRO e iniciar o plano C;
Plano C criança com diarreia e desidratação grave
Requer atendimento hospitalar
Administração de sora intravenoso,
Oferecer SRO assim que a criança consegui beber;
Reavaliar o estado de hidratação da criança a cada 30 minutos;
Distúrbios respiratórios na infância
Pneumonia- é um processo inflamatório agudo que pode ser causado por vírus, bactérias, ou
aspiração de substâncias;
Sinais
Dificuldade de respirar
Taquipneia;
Tiragem intercostal, coriza, batimentos das asas do nariz;
Gemido;
Prostação;
Tapotagem
É uma técnica utilizadas com
objetivo de descolar da
secreção.
Com a mão em forma de
concha, bater ritmicamente
sobre o tórax da criança que
deve estar coberto com roupa
ou lençol. Os punhos deverão
está relaxados e o movimento
deve ser suave, adaptando-se ao
tamanho do tórax de cada
criança. Em bebês usa-se as
pontas dos dedos.
Asma
É uma doença crônica que causa crises reversíveis de obstrução brônquica por
broncoespasmo;
Fatores desencadeantes:
Infecções respiratórias virais;
Agentes irritantes: morfo, poeira, animais,
Perfumes, cigarro, poluição e odores fortes;
Mudança climática;
Sinais
Tosse seca e irritativa;
Respiração irregular,
Acúmulo de secreções e sibilos
Bronquite
É um processo inflamatório da mucosa brônquica, precedida
por uma infecção das vias aéreas superiores, como por exemplo
o nariz. Causada pelos mesmos agentes dos resfriados comuns.
Sintomas
coriza,;
Tosse;
Sibilos
Administração de medicamentos em pediatria
A administração de
medicamentos em neonatologia
e pediatria é uma tarefa
complexa desafiadora , pois a
maioria dos medicamentos
disponíveis não possui
apresentação e dosagens
específicas para crianças. Além
disso, a formulação é
desenvolvida e testada em
adultos e jovens.
Administração por via oral
É a via de primeira escolha e a
preferida para pais e crianças ,
por não causar dor. Porém
muitas vezes é necessário triturar
comprimidos e diluir para
administrar.
Administração por via otológica
É a aplicação de medicamento no ouvido.
Lembrar que o canal auditivo de crianças menor de 3 anos é
praticamente reto.
Menor que 3 anos puxar o pavilhão para frente e pra trás
Maior que três anos para cima e pra trás.
Administração nasal
É a aplicação de gotas na mucosa nasal.
Deitar a criança no colo da mãe;
Instilar o medicamento em uma das narinas.
Permanecer deitada por alguns minutos
Administração por via ocular
É a aplicação de gotas ou pomada.
Cabeça inclinada para trás, puxar a pálpebra para
baixo, e aplicar
Não aplicar diretamente no globo ocular,
Administração retal
Geralmente supositórios ou clister no reto, é a
via de melhor absorção depois da intravenosa.
Posicionar a criança de lado;
Afastar as nádegas com polegar e indicador;
Introduzir o supositório e aguardar por 5
minutos;
No caso de clister, lubrificar a ponta do frasco,
e introduzir lentamente, aguardar 5 minutos;
VIA INTRADÉRMICA, SUBCUTÂNEA,
INTRAMUSCULAR E INTRAVENOSA

Infância e Adolescência - assistência a criança e adolescente

  • 1.
  • 2.
    Histórico Desde as épocasmais remotas da História, a criança foi tratada com descaso, sendo considerada um ser humano inferior aos demais. Ao nascer, podia ser tanto desprezada, como morta. Em Roma, por exemplo, o pai era responsável pelo seu destino. Quando erguia os braços levantando a criança ao colo significava que ela deveria viver, caso contrário, ela era atirada aos leões.
  • 3.
    PROGRAMA DE ASSISTÊNCIAINTEGRAL À SAÚDE DA CRIANÇA (PAISC) 1984 foi criado o Programa de Assistência Integral a Saúde da criança - PAISC Objetivo geral do programa Reduzir a morbimortalidade na faixa etária de 0-5 anos Objetivos específicos Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento; Promover o aleitamento materno e orientar quanto a alimentação correta no 1º ano de vida; Aumentar os níveis de cobertura vacinal e vitamina A; Identificar precocemente patologias; Promover educação em saúde;
  • 4.
    Atividades efetivas nosatendimentos AME e desmame. Controle das IRA’s Imunização Vitamina A; Controle das doenças diarreicas Acompanhamento do PROAME e CD
  • 5.
    Enfermagem pediátrica Acompanhamento docrescimento e desenvolvimento O desenvolvimento da criança é um processo individual, que é incluído o desenvolvimento físico (crescimento ) e o desenvolvimento psíquico ( mente). Crescimento é o aumento gradual no tamanho do corpo e seus órgãos. Se uma criança está crescendo bem provavelmente está sadia e recebendo alimentação adequada às suas necessidades nutricionais.
  • 6.
    Doenças predominantes nainfância Infecções respiratórias agudas –IRA Doenças Diarréicas agudas – DDA Febre Desnutrição; Problemas Dermatológicos;
  • 7.
    N° de Consult as/idad e Dias Meses Até 15 12 4 6 9 12 18 24 36 48 60 1° x x x x x x x 2° x x 3° x 4° x 5° x Calendário de consultas CD
  • 8.
    Estágios de desenvolvimentoe crescimento Estágios de desenvolvimento e crescimento idade Crescimento Desenvolvimento Até 1 ano Rápido, o peso ao nascer dobra aos 6 meses e triplica aos 12 meses; Apresenta resposta a diversos reflexos; Fortalecimento da relação entre a criança e os pais; Criação de laços afetivos; estabelece ritmos próprios de sono, alimentação, e excreção; Alcança , segura e manipula objetos; Passa de receptor de estímulos a participante ativo; Até 2 anos Continua rápido, o peso do nascimento quadruplica, a aparência da barriga é volumosa Primeiros passos; Maior exploração do meio ambiente; Aquisição da linguagem, primeiras trocas sonoras; Abrem portas; Conseguem chutar; 2 a 6 anos Crescimento mais lento, 5 a 6 centímetros por ano, crescimento principalmente dos ossos longos, aparência longilínea Aprimoramento das habilidades adquiridas (comunicação, manuseio de objetos); Anda e corre com segurança; Consegue arremessar, escrever, desenhar; Participa de jogos simbólicos; Consegue brincar sozinha; 6 a 12 anos Tamanho e proporção do corpo igual para dois sexos, crescimento contínuo dos ossos longos, dentes de leite substituídos pelos permanentes; Desenvolvimento continuado das habilidades físicas; capacidade motora fina; Maior senso de realização;
  • 11.
    Medidas antropométricas Perímetro cefálico Emcrianças de até 2 anos, deve ser medido em cada consulta de puericultura; Em criança de 2 A 6 anos, deve ser medido uma vez por ano; Valores abaixo indicam fechamento precoce das suturas, e acima lesões intracranianas;
  • 14.
    Medidas antropométricas Peso –é uma medida essencial, pois além de retratar as condições da criança, é utilizado como base para cálculo de dosagem de medicamentos pediátricos. Utilizar a balança para bebês até 2 anos, Pesar a criança sem sapatos e sem roupa; Proteger com o papel a balança; Anotar e grafitar na carteira
  • 16.
    Estatura – paracriança de até 2 anos, medir a altura na posição deitada, utilizando tábua de medida; Para crianças maiores, utilizar a régua fixa;
  • 19.
    Perímetro torácico Colocar afita na altura dos mamilos
  • 22.
    Vitamina A Administração devitamina A ocorre de 6 a 59 meses desses ser suplementadas. Essa vitamina protege a visão, diminui o risco de diarreia e infecções respiratórias e ajuda no desenvolvimento e crescimento da criança, fortalecimento do sistema imunológico. Até 6 meses 100.000ui + de ano 200.000ui
  • 24.
    Sinais vitais Os sinaisvitais refletem a situação em que as funções orgânicas da criança se encontram, podendo sinalizar desequilíbrio imediatamente. Os sinais devem ser verificados a cada consulta e na criança hospitalizada, pelo menos quatro vezes ao dia. Sequencia Respiração Frequência cardíaca Temperatura Pressão arterial
  • 25.
    Valores médios Bebês: 35-50rpm Até 1 ano: 30 rpm De 1 a 2 anos: 25-30 rpm De 2 a 8 anos: 20-25 rpm De 8 a 12 anos: 18-20 rpm A partir de 12 anos: 14-18 rpm
  • 26.
    Frequência cardíaca- Afrequência cardíaca em menores de um ano –estetoscópio Acima de ano palpação radial Temperatura – pode ser aferida oral, axilar, retal. Axilar é a mais usada, com duração de 3 a 7 minutos, variando de 36 a 37° C. Pressão arterial – nos mesmos locais do adulto artéria radial, braquial, poplítea
  • 27.
    Parâmetros de PAinfantil IDADE MÉDIA VALORES- SÍSTOLE/DIÁSTOLE 0-3 MESES 75/50MMHG 3 MESES-6 MESES 85/65 MMHG 6 MESES-9 MESES 85/65 MMHG 9 MESES-12 MESES 90/70 MMHG 1 ANOS-3 ANOS 90/65 MMHG 3 ANOS-5 ANOS 95/60 MMHG 5 ANOS-7 ANOS 95/60 MMHG 7 ANOS- 9 ANOS 95/60 MMHG 9 ANOS- 11 ANOS 100/60 MMHG 11 ANOS- 13 ANOS 105/65 MMHG 13 ANOS- 14 ANOS 110/70 MMHG
  • 28.
    Exame físico Peles, ecabelos – pele coloração, textura, temperatura, umidade e turgor. Unhas –formato, cor, presença de lesões. Cabelos – coloração, textura, higiene, qualidade, e distribuição;
  • 29.
    Lifonodos - devemser avaliados na parte do corpo examinado; tamanho, mobilidade, temperatura, dor à palpação. Cabeça e pescoço – palpação para avaliação das fontanelas. Cavidade auditiva (higiene, presença de corpo estranho, secreção); cavidade nasal (coriza, secreção, odor e obstrução) olhos ( ptose, edema, lacrimejamento, estrabismo, nistagmo) oral ( lábios, gengiva, língua, hálito)pescoço ( movimentação);
  • 30.
    Tórax – avalia-seprincipalmente o pulmão. Inspeção- frequência, ritmo, profundidade, Ausculta – investigar o aumento ou diminuição dos sons, presença de creptações (passagem do ar por líquidos) sibilos( ar por áreas estreitas)Percussão. Ao exame do coração: Inspeção, ausculta, palpação. Abdome – Inspeção, ausculta e palpação. Genitália masculina – avaliar a glande, o corpo do pênis meato uretral. Genitália feminina – pequenos e grandes lábios, meato uretral. Eliminações – o controle dos esfíncter urinário diurno ocorre
  • 31.
    Principais distúrbios nainfância Desnutrição A desnutrição energético-protéica é um distúrbio pela deficiência de proteínas e calorias. É considerada uma das maiores causas de mortalidade em crianças menores de 5 anos. Fatores que levam a desnutrição: Má absorção de alimentos oferecidos de forma correta; Ingestão impropria , tanto na qualidade quanto na quantidade; Baixo nível sócio econômico; Baixo nível educacional e cultural de quem cuida da criança;
  • 32.
    Tipos Kwashiorkor – desnutriçãoúmida é aquela em que a criança ingere pouca quantidade de proteínas como: carne, peixe, frango, feijão, alimentos construtores. Sintomas – aparência de gorda, edema no rosto, pés, e mãos;  Rosto redondo;  Braços fracos,  Apatia  Pele ressecada e quebradiça;  Irritada; Marasmo ou desnutrição seca- é aquela que ocorre quando a criança consome pouco alimento, é uma desnutrição calórica. Sintomas  Magreza extrema  Atrofia muscular;  Perda do tecido cutâneo;  Pele frouxa principalmente nas nádegas;
  • 33.
    Doença Diarreica agudaDDA É a perda aumentada de água e eletrólito nas fezes, provocada por agente infeccioso (vírus, bactéria, protozoário) Sintomas Aumento do volume e frequência das evacuações; Diminuição da consistência das fezes; Vômito Febre
  • 34.
    Avaliação e classificaçãodo tipo de diarreia Sinais de desidratação Desidratação grave desidratação Sem desidratação Presença de pelo menos dois dos sinais abaixo: Letárgica ou inconsciente Olhos fundos Não consegue beber Pele volta muito lentamente após sinal da prega Inquieta ou irritada Olhos fundos Bebe avidamente com sede Pele volta lentamente após sinal de prega;
  • 35.
    Como proceder? PlanoA com diarreia e sem sinais de desidratação Fornecer líquidos adicionais, inclusive SRO, conforme aceitação da criança; Não suspender a alimentação da criança; Oferecer líquidos adicionais sempre que a criança evacuar; Sucos naturais de preferencia da criança Se houver piora, procurar os serviços de saúde;
  • 36.
    Plano B criançacom diarreia e desidratação A criança deve receber de 50 a 100 ml de SRO por kg em 4 horas, em intervalos de 15 a 20 minutos; Monitorar a criança Espera-se que os sinais desapareçam em 4 horas; Se houver piora no estado da criança , deve-se suspender a TRO e iniciar o plano C;
  • 37.
    Plano C criançacom diarreia e desidratação grave Requer atendimento hospitalar Administração de sora intravenoso, Oferecer SRO assim que a criança consegui beber; Reavaliar o estado de hidratação da criança a cada 30 minutos;
  • 38.
    Distúrbios respiratórios nainfância Pneumonia- é um processo inflamatório agudo que pode ser causado por vírus, bactérias, ou aspiração de substâncias; Sinais Dificuldade de respirar Taquipneia; Tiragem intercostal, coriza, batimentos das asas do nariz; Gemido; Prostação;
  • 40.
    Tapotagem É uma técnicautilizadas com objetivo de descolar da secreção. Com a mão em forma de concha, bater ritmicamente sobre o tórax da criança que deve estar coberto com roupa ou lençol. Os punhos deverão está relaxados e o movimento deve ser suave, adaptando-se ao tamanho do tórax de cada criança. Em bebês usa-se as pontas dos dedos.
  • 41.
    Asma É uma doençacrônica que causa crises reversíveis de obstrução brônquica por broncoespasmo; Fatores desencadeantes: Infecções respiratórias virais; Agentes irritantes: morfo, poeira, animais, Perfumes, cigarro, poluição e odores fortes; Mudança climática; Sinais Tosse seca e irritativa; Respiração irregular, Acúmulo de secreções e sibilos
  • 42.
    Bronquite É um processoinflamatório da mucosa brônquica, precedida por uma infecção das vias aéreas superiores, como por exemplo o nariz. Causada pelos mesmos agentes dos resfriados comuns. Sintomas coriza,; Tosse; Sibilos
  • 43.
    Administração de medicamentosem pediatria A administração de medicamentos em neonatologia e pediatria é uma tarefa complexa desafiadora , pois a maioria dos medicamentos disponíveis não possui apresentação e dosagens específicas para crianças. Além disso, a formulação é desenvolvida e testada em adultos e jovens.
  • 44.
    Administração por viaoral É a via de primeira escolha e a preferida para pais e crianças , por não causar dor. Porém muitas vezes é necessário triturar comprimidos e diluir para administrar.
  • 45.
    Administração por viaotológica É a aplicação de medicamento no ouvido. Lembrar que o canal auditivo de crianças menor de 3 anos é praticamente reto. Menor que 3 anos puxar o pavilhão para frente e pra trás Maior que três anos para cima e pra trás.
  • 46.
    Administração nasal É aaplicação de gotas na mucosa nasal. Deitar a criança no colo da mãe; Instilar o medicamento em uma das narinas. Permanecer deitada por alguns minutos
  • 47.
    Administração por viaocular É a aplicação de gotas ou pomada. Cabeça inclinada para trás, puxar a pálpebra para baixo, e aplicar Não aplicar diretamente no globo ocular,
  • 48.
    Administração retal Geralmente supositóriosou clister no reto, é a via de melhor absorção depois da intravenosa. Posicionar a criança de lado; Afastar as nádegas com polegar e indicador; Introduzir o supositório e aguardar por 5 minutos; No caso de clister, lubrificar a ponta do frasco, e introduzir lentamente, aguardar 5 minutos;
  • 49.