Introdução à Micro-informática - Hardware
18 de abril de 2007
Sumário
I Sobre essa Apostila 2
II Informações Básicas 4
III Introdução à micro-informática - Software 9
1 O que é o curso 10
2 Plano de ensino 11
2.1 Objetivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.2 Público Alvo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.3 Pré-requisitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.4 Descrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.5 Metodologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.6 Cronograma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.7 Programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.8 Avaliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.9 Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
3 Introdução à micro-informática - Software 14
3.1 Lição 1 - Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
3.2 Lição 2 - Conceitos Básicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
3.2.1 Software Livre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
3.2.2 Tipos de Software . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
3.3 Lição 3 - Sistema Operacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
3.4 Lição 4 - Processadores de Texto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
3.5 Lição 5 - Planilhas Eletrônicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
3.6 Lição 6 - Internet . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
1
Parte I
Sobre essa Apostila
2
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
Conteúdo
O conteúdo dessa apostila é fruto da compilação de diversos materiais livres publicados na in-
ternet, disponíveis em diversos sites ou originalmente produzido no CDTC em http://www.cdtc.org.br.
O formato original deste material bem como sua atualização está disponível dentro da licença
GNU Free Documentation License, cujo teor integral encontra-se aqui reproduzido na seção de
mesmo nome, tendo inclusive uma versão traduzida (não oficial).
A revisão e alteração vem sendo realizada pelo CDTC (suporte@cdtc.org.br) desde outubro
de 2006. Críticas e sugestões construtivas são bem-vindas a qualquer tempo.
Autores
A autoria deste é de responsabilidade de Tiago Luiz Batista Maciel (timaciel@cdtc.org.br).
O texto original faz parte do projeto Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento, que
vem sendo realizado pelo ITI (Instituto Nacional de Tecnologia da Informação) em conjunto com
outros parceiros institucionais, atuando em conjunto com as universidades federais brasileiras
que tem produzido e utilizado Software Livre, apoiando inclusive a comunidade Free Software
junto a outras entidades no país.
Informações adicionais podem ser obtidas através do email ouvidoria@cdtc.org.br, ou da
home page da entidade, através da URL http://www.cdtc.org.br.
Garantias
O material contido nesta apostila é isento de garantias e o seu uso é de inteira responsabi-
lidade do usuário/leitor. Os autores, bem como o ITI e seus parceiros, não se responsabilizam
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Licença
Copyright ©2006, Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (cdtc@iti.gov.br) .
Permission is granted to copy, distribute and/or modify this document under the terms
of the GNU Free Documentation License, Version 1.1 or any later version published by
the Free Software Foundation; with the Invariant Chapter being SOBRE ESSA APOS-
TILA. A copy of the license is included in the section entitled GNU Free Documentation
License.
3
Parte II
Informações Básicas
4
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
Sobre o CDTC
Objetivo Geral
O Projeto CDTC visa a promoção e o desenvolvimento de ações que incentivem a dissemina-
ção de soluções que utilizem padrões abertos e não proprietários de tecnologia, em proveito do
desenvolvimento social, cultural, político, tecnológico e econômico da sociedade brasileira.
Objetivo Específico
Auxiliar o Governo Federal na implantação do plano nacional de software não-proprietário e
de código fonte aberto, identificando e mobilizando grupos de formadores de opinião dentre os
servidores públicos e agentes políticos da União Federal, estimulando e incentivando o mercado
nacional a adotar novos modelos de negócio da tecnologia da informação e de novos negócios
de comunicação com base em software não-proprietário e de código fonte aberto, oferecendo
treinamento específico para técnicos, profissionais de suporte e funcionários públicos usuários,
criando grupos de funcionários públicos que irão treinar outros funcionários públicos e atuar como
incentivadores e defensores de produtos de software não proprietários e código fonte aberto, ofe-
recendo conteúdo técnico on-line para serviços de suporte, ferramentas para desenvolvimento de
produtos de software não proprietários e de seu código fonte livre, articulando redes de terceiros
(dentro e fora do governo) fornecedoras de educação, pesquisa, desenvolvimento e teste de pro-
dutos de software livre.
Guia do aluno
Neste guia, você terá reunidas uma série de informações importantes para que você comece
seu curso. São elas:
• Licenças para cópia de material disponível
• Os 10 mandamentos do aluno de Educação a Distância
• Como participar dos foruns e da wikipédia
• Primeiros passos
É muito importante que você entre em contato com TODAS estas informações, seguindo o
roteiro acima.
Licença
Copyright ©2006, Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (cdtc@iti.gov.br).
5
CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
É dada permissão para copiar, distribuir e/ou modificar este documento sob os termos
da Licença de Documentação Livre GNU, Versão 1.1 ou qualquer versão posterior
públicada pela Free Software Foundation; com o Capitulo Invariante SOBRE ESSA
APOSTILA. Uma cópia da licença está inclusa na seção entitulada "Licença de Docu-
mentação Livre GNU".
Os 10 mandamentos do aluno de educação online
• 1. Acesso à Internet: ter endereço eletrônico, um provedor e um equipamento adequado é
pré-requisito para a participação nos cursos a distância.
• 2. Habilidade e disposição para operar programas: ter conhecimentos básicos de Informá-
tica é necessário para poder executar as tarefas.
• 3. Vontade para aprender colaborativamente: interagir, ser participativo no ensino a distân-
cia conta muitos pontos, pois irá colaborar para o processo ensino-aprendizagem pessoal,
dos colegas e dos professores.
• 4. Comportamentos compatíveis com a etiqueta: mostrar-se interessado em conhecer seus
colegas de turma respeitando-os e fazendo ser respeitado pelo mesmo.
• 5. Organização pessoal: planejar e organizar tudo é fundamental para facilitar a sua revisão
e a sua recuperação de materiais.
• 6. Vontade para realizar as atividades no tempo correto: anotar todas as suas obrigações e
realizá-las em tempo real.
• 7. Curiosidade e abertura para inovações: aceitar novas idéias e inovar sempre.
• 8. Flexibilidade e adaptação: requisitos necessário à mudança tecnológica, aprendizagens
e descobertas.
• 9. Objetividade em sua comunicação: comunicar-se de forma clara, breve e transparente é
ponto - chave na comunicação pela Internet.
• 10. Responsabilidade: ser responsável por seu próprio aprendizado. O ambiente virtual não
controla a sua dedicação, mas reflete os resultados do seu esforço e da sua colaboração.
Como participar dos fóruns e Wikipédia
Você tem um problema e precisa de ajuda?
Podemos te ajudar de 2 formas:
A primeira é o uso dos fóruns de notícias e de dúvidas gerais que se distinguem pelo uso:
. O fórum de notícias tem por objetivo disponibilizar um meio de acesso rápido a informações
que sejam pertinentes ao curso (avisos, notícias). As mensagens postadas nele são enviadas a
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todos participantes. Assim, se o monitor ou algum outro participante tiver uma informação que
interesse ao grupo, favor postá-la aqui.
Porém, se o que você deseja é resolver alguma dúvida ou discutir algum tópico específico do
curso. É recomendado que você faça uso do Forum de dúvidas gerais que lhe dá recursos mais
efetivos para esta prática.
. O fórum de dúvidas gerais tem por objetivo disponibilizar um meio fácil, rápido e interativo
para solucionar suas dúvidas e trocar experiências. As mensagens postadas nele são enviadas
a todos participantes do curso. Assim, fica muito mais fácil obter respostas, já que todos podem
ajudar.
Se você receber uma mensagem com algum tópico que saiba responder, não se preocupe com a
formalização ou a gramática. Responda! E não se esqueça de que antes de abrir um novo tópico
é recomendável ver se a sua pergunta já foi feita por outro participante.
A segunda forma se dá pelas Wikis:
. Uma wiki é uma página web que pode ser editada colaborativamente, ou seja, qualquer par-
ticipante pode inserir, editar, apagar textos. As versões antigas vão sendo arquivadas e podem
ser recuperadas a qualquer momento que um dos participantes o desejar. Assim, ela oferece um
ótimo suporte a processos de aprendizagem colaborativa. A maior wiki na web é o site "Wikipé-
dia", uma experiência grandiosa de construção de uma enciclopédia de forma colaborativa, por
pessoas de todas as partes do mundo. Acesse-a em português pelos links:
• Página principal da Wiki - http://pt.wikipedia.org/wiki/
Agradecemos antecipadamente a sua colaboração com a aprendizagem do grupo!
Primeiros Passos
Para uma melhor aprendizagem é recomendável que você siga os seguintes passos:
• Ler o Plano de Ensino e entender a que seu curso se dispõe a ensinar;
• Ler a Ambientação do Moodle para aprender a navegar neste ambiente e se utilizar das
ferramentas básicas do mesmo;
• Entrar nas lições seguindo a seqüência descrita no Plano de Ensino;
• Qualquer dúvida, reporte ao Fórum de Dúvidas Gerais.
Perfil do Tutor
Segue-se uma descrição do tutor ideal, baseada no feedback de alunos e de tutores.
O tutor ideal é um modelo de excelência: é consistente, justo e profissional nos respectivos
valores e atitudes, incentiva mas é honesto, imparcial, amável, positivo, respeitador, aceita as
idéias dos estudantes, é paciente, pessoal, tolerante, apreciativo, compreensivo e pronto a ajudar.
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A classificação por um tutor desta natureza proporciona o melhor feedback possível, é crucial, e,
para a maior parte dos alunos, constitui o ponto central do processo de aprendizagem.’ Este tutor
ou instrutor:
• fornece explicações claras acerca do que ele espera, e do estilo de classificação que irá
utilizar;
• gosta que lhe façam perguntas adicionais;
• identifica as nossas falhas, mas corrige-as amavelmente’, diz um estudante, ’e explica por-
que motivo a classificação foi ou não foi atribuída’;
• tece comentários completos e construtivos, mas de forma agradável (em contraste com um
reparo de um estudante: ’os comentários deixam-nos com uma sensação de crítica, de
ameaça e de nervossismo’)
• dá uma ajuda complementar para encorajar um estudante em dificuldade;
• esclarece pontos que não foram entendidos, ou corretamente aprendidos anteriormente;
• ajuda o estudante a alcançar os seus objetivos;
• é flexível quando necessário;
• mostra um interesse genuíno em motivar os alunos (mesmo os principiantes e, por isso,
talvez numa fase menos interessante para o tutor);
• escreve todas as correções de forma legível e com um nível de pormenorização adequado;
• acima de tudo, devolve os trabalhos rapidamente;
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Parte III
Introdução à micro-informática -
Software
9
Capítulo 1
O que é o curso
Esse curso tem como objetivo apresentar aos seus alunos alguns conceitos relacionados aos
computadores. A atenção está voltada para o lado não físico das máquinas, o que chamamos
de software. Além disso também é oferecida uma breve introdução das ferramentas mais procu-
radas pelos usuários, como processadores de texto, manipuladores de planilhas, navegadores,
entre outros.
O curso, com base na distribuição Debian, começa na Segunda-Feira e termina no Domingo.
Todo o conteúdo do curso estará visível somente a partir da data de início. Para começar o curso
você deve ler o Guia do aluno a seguir.
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Capítulo 2
Plano de ensino
2.1 Objetivo
Capacitar o usuário para o uso autônomo de computadores e suas ferramentas mais utiliza-
das.
2.2 Público Alvo
Usuários finais ou novatos que desejam migrar os seus sistemas proprietários para software
livre além de conhecer alguns conceitos relacionados à informática.
2.3 Pré-requisitos
Os usuários deverão ser, necessariamente, funcionários públicos e ter conhecimentos básicos
para operar um computador.
2.4 Descrição
O curso será realizado na modalidade Educação a Distância e utilizará a Plataforma Moodle
como ferramenta de aprendizagem. Ele tem duração de uma semana e possui um conjunto
de atividades (lições, fóruns, glossários, questionários e outros) que deverão ser executadas de
acordo com as instruções fornecidas. O material didático está disponível on-line de acordo com
as datas pré-estabelecidas em cada tópico.
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2.5 Metodologia
O curso está dividido da seguinte maneira:
2.6 Cronograma
• Descrição das atividades
• Semana 1
• Lição 1 - Introdução
• Lição 2 - Conceitos Básicos
• Lição 3 - Sistema Operacional
• Lição 4 - Processadores de texto
• Lição 5 - Planilhas Eletrônicas
• Lição 6 - Internet
• Avaliação de aprendizagem
• Avaliação do curso
Como mostrado na tabela acima, a cada semana será disponibilizado um conjunto de módulos.
É recomendável que o participante siga as datas estabelecidas. // As lições, disponíveis em cada
módulo, contém o contéudo principal. Elas poderão ser acessadas quantas vezes forem necessá-
rias, desde que esteja dentro da semana programada. Ao final de uma lição, você receberá uma
nota de acordo com o seu desempenho. Caso sua nota numa determinada lição for menor do que
6.0, sugerimos que você faça novamente esta lição. // Ao final do curso serão disponibilizadas as
avaliações referentes aos módulos estudados anteriormente. Somente as notas das avaliações
serão consideradas para a nota final. Todos os módulos ficarão visíveis para que possam ser
consultados durante a avaliação final. // Para conhecer as demais atividades de cada módulo
leia o tópico seguinte: "Ambientação do Moodle". // Os instrutores estarão a sua disposição ao
longo de todo curso. Qualquer dúvida deve ser enviada ao fórum correspondente. Diariamente
os monitores darão respostas e esclarecimentos.
2.7 Programa
O curso oferecerá o seguinte conteúdo:
• Conceitos básicos referentes ao assunto;
• Uso das ferramentas computacionais mais comuns
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2.8 Avaliação
Toda a avaliação será feita on-line.
Aspectos a serem considerados na avaliação:
• Iniciativa e autonomia no processo de aprendizagem e de produção de conhecimento;
• Capacidade de pesquisa e abordagem criativa na solução dos problemas apresentados.
Instrumentos de avaliação:
• Participação ativa nas atividades programadas.
• Avaliação ao final do curso.
• O participante fará várias avaliações referente ao conteúdo do curso. Para a aprovação e
obtenção do certificado o participante deverá obter nota final maior ou igual a 6.0 de acordo
com a fórmula abaixo:
• Nota Final = ((ML x 7) + (AF x 3)) / 10 = Média aritmética das lições
• AF = Avaliações
2.9 Bibliografia
• www2.ufpa.br/dicas/mic-sof.htm
• http://pt.wikipedia.org
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Capítulo 3
Introdução à micro-informática -
Software
3.1 Lição 1 - Introdução
Basicamente um computador pode ser dividido em dois tipos diferentes de componentes, a
parte ’física’ e a parte ’não física’ . A parte física é aquela que pode se tocada e visualizada,
sendo denominada hardware. Podemos citar como exemplos desse tipo de componente os fios,
o monitor, a impressora, o mouse, o teclado, as placas e etc. Já a parte não física, chamada de
software, é o conjunto de programas que torna possível o funcionamento da máquina. É ela que
permite que os resultados do processamento sejam obtidos.
Nesse curso daremos mais atenção aos softwares de um computador, explorando seus dife-
rentes tipos e suas diversas aplicações. Um dos principais objetivos é mostrar como os vários
programas existentes e suas ferramentas podem facilitar a vida de seus usuários.
3.2 Lição 2 - Conceitos Básicos
3.2.1 Software Livre
Software livre é um programa que pode ser usado, copiado, modificado e distribuído sem res-
trição. Diferente do que algumas pessoas pensam ele se opõe ao software proprietário, não à
comercialização dos programas. Quando dizemos que ele é livre significa que seus usuários tem
a liberdade de colaborar com as pessoas que estão desenvolvendo o programa ou mesmo ter o
controle do software que eles estão usando. A maioria desses programas é distribuída gratuita-
mente na internet, mas isso não impede que eles sejam vendidos.
Também é comum confundir software livre com código aberto (open source). Na maioria das
vezes um programa que tem seu código aberto também é livre e vice-versa, porém não é uma
regra.
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De forma geral esse tipo de programa é acompanhado de uma licença (a Free Software Li-
cense) e de seu código fonte. Ele pode ser estudado e até mesmo modificado, desde que as
determinações da licença sejam respeitadas.
3.2.2 Tipos de Software
BIOS-Basic Input/Output System
Esse é o programa básico do computador, sendo o sistema de ativação de entrada e saída de
informações. É ele que ativa o certos dispositivos como vídeo, mouse, teclado, a memória, o HD
e etc.
Ele fica gravado em memória ROM. Essa memória é apenas de leitura, ou seja, suas infor-
mações são gravadas pelo fabricante e não podem ser alteradas nem apagadas, podendo ser
apenas acessadas. Ele é gravado dessa forma porque no momento em que se liga o computa-
dor o seu processador ainda não pode dispor de seus recursos básicos. Dessa forma o BIOS é
gravada em memória permanente e em código de máquina de modo que seja possível iniciar o
computador.
Para manter as configurações do BIOS é usada uma bateria. Dessa forma mesmo com o
computador desligado informações como data/hora e configurações de hardware são mantidas.
Ao ligar o computador a primeira ação do BIOS é realizar um auto teste inicial. Depois disso
ele executa o que chamamos de boot, carregando o sistema operacional. Quando essa ação é
concluída o microprocessador está pronto para executar os outros programas.
Sistema Operacional
Um sistema operacional é a base para que seja possível a execução de todos os progra-
mas da máquina. Ele é formado por vários programas que ficam armazenados no disco rígido.
Quando ligamos o computador esses programas são carregados na memória, permitindo que o
sistema verifique todos os periféricos existentes e fique aguardando instruções do usuário.
A principal função do SO é receber os comandos do usuário e traduzir esses dados de forma
que o computador entenda, além de transformar a resposta da máquina em uma linguagem com-
preensível para o usuário. Ele também é responsável por gerenciar e coordenar todas as ativida-
des que o computador está realizando.
Os sistemas operacionais evoluíram muito durante todos esses anos de exploração da com-
putação. Atualmente a maioria deles apresenta as chamadas interfaces gráficas, que permitem
o acesso a programas com o simples clicar sobre um ícone. Elas surgiram da necessidade dos
computadores se tornarem acessíveis a usuários sem qualificação técnica para trabalhar apenas
com linhas de comando.
Existem vários tipos de sistemas operacionais e assim sua escolha vai depender dos propó-
sitos de seu usuário. O sistema proprietário mais popular é o Windows, incluindo todas as suas
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versões (95, 98, ME, 2000, XP). Mas para quem prefere software livre temos as várias distribui-
ções Linux (Debian, Conectiva, Mandrake, Ubuntu, Kurumin, entre outras) e os sistemas BSD.
Também podemos citar como sistemas o DOS, o OS/2 e o próprio UNIX.
Utilitários
Utilitários são programas auxiliares que apesar de não serem utilizados com freqüência não
deixam de ser importantes. Eles são destinados a fazer tudo aquilo que o sistema operacional
não faz. Seu objetivo é facilitar e agilizar a execução de certas tarefas, melhorando o desempe-
nho e incluindo novos recursos.
Bons exemplos de utilitários seriam compactadores ou desfragmentadores de arquivos, sis-
temas de alerta anti vírus, programas de limpeza de discos rígidos, sistemas que aumentam o
desempenho das máquinas usando overclock e etc. Grande parte deles dependem de licenças
pagas, no caso de um usuário de Windows, mas também é oferecida uma série de utilitários livres.
Aplicativos
Esses programas servem para solucionar os problemas dos usuários, realizando uma infini-
dade de tarefas. Como exemplo podemos citar os editores de texto, editor de imagens jogos,
ferramentas de pesquisa, confecção de planilhas, entre outros.
Os aplicativos são fabricados especialmente para o sistema operacional onde vai ser usado.
Por exemplo, o Mozilla Firefox desenvolvido para o Windows é diferente daquele desenvolvido
para Linux. Assim se tentarmos utilizar um aplicativo destinado ao Linux em um sistema Win-
dows ele não vai funcionar da forma esperada.
Os aplicativos podem ser divididos em duas categorias, a de uso geral e a de uso específico.
Aqueles de uso geral são programas que podem ser usados para várias finalidades. Como exem-
plos podemos citar os editores de texto, os editores de planilha, os navegadores e etc. Já os de
uso específico foram desenvolvidos para uma função determinada. Por exemplo, um aplicativo
criado para cadastrar funcionários em uma empresa, uma vez que ele sua função é bem clara e
limitada.
Em lições posteriores iremos tratar dos aplicativos mais usados atualmente. Dentre eles po-
demos citar os editores de texto, as planilhas eletrônicas, programas de banco de dados e etc.
3.3 Lição 3 - Sistema Operacional
Visão Geral
Um sistema operacional nada mais é do que um conjunto de programas com determinadas
instruções para gerenciar as atividades de um computador. Como é ele quem coordena todas as
ações da máquina sua existência é obrigatória.
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Geralmente os sistemas são instalados no disco rígido do computador ou simplismente car-
regados em memória RAM, mas também existe a possibilidade de armazenamento em um chip
ROM (handhelds).
É o sistema que vai determinar os aplicativos a serem instalados, uma vez que esses só fun-
cionam se forem compatíveis com o sistema existente em seu computador. Isso acontece porque
apesar de existirem sistemas compatíveis entre si também existem aqueles de plataformas com-
pletamente diferentes.
Observe que computadores similares podem ter sistemas operacionais completamente dife-
rentes. Também é importante ressaltar que em um computador pode ter mais de um sistema
operacional, mesmo que eles sejam de tipos completamente diferentes.
Lembre-se que o sistema escolhido vai depender de quais são seus objetivos para esse com-
putador.
Funções
Um sistema operacional tem uma infinidade de funções, mas algumas podem ser destaca-
das. A principal delas é a de inicializar os programas instalados no computador. Se ela não for
realizada fica impossível qualquer ação por parte do usuário.
Como já foi dito é o SO quem gerencia todos os processos do computador. Ele fica respon-
sável pela memória e por permitir o melhor funcionamento possível dos programas. Também não
podemos esquecer que é ele quem cuida da configuração de todos os dispositivos existentes na
máquina.
Toda a segurança do sistema e monitoramento do desempenho do computador é realizada
pelo sistema operacional, afinal é ele que permite a interface entre o usuário e a máquina.
Kernel
O kernel é o núcleo do sistema operacional. É ele que vai gerenciar a memória dos disposi-
tivos, inicializar os aplicativos e organizar o compartilhamento dos recursos da máquina entre os
vários programas e dados que estão sendo processados.
Ele e outras instruções de uso freqüente do SO são carregados cada vez que inicializamos o
computador.
Inicialização do sistema computacional
Uma das principais funções do SO é inicializar o sistema computacional. Quando ligamos a
máquina o processo é iniciado e vai realizando várias etapas, de forma que nenhuma atrapalhe
o andamento da outra.
Ao ligar o computador a primeira ação do processador é procurar o BIOS. É lá que ele vai
encontrar todas as instruções para que o computador seja inicializado com sucesso. Como foi
dito na introdução, o BIOS realiza um auto-teste inicial verificando todos os componentes e peri-
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féricos de que o computador dispõe.
O segundo passo é carregar o sistema operacional, o que chamamos de boot. O programa
de boot carrega o kernel do SO (armazenado no HD) e esse assume o controle do computador.
O SO carrega as informações de configuração e, caso ele tenha ambiente gráfico, apresenta na
tela sua área de trabalho. Também temos sistemas que permitem o acesso de usuários usando
contas individuais. Dessa forma antes de aparecer a área de trabalho será mostrada uma tela de
login, onde o usuário coloca seu nome e sua senha para acessar sua conta.
Gestão da memória virtual
Uma importante ação realizada pelo sistema operacional é a gerência de memória. Ele aloca
uma porção do dispositivo usado para armazenar dados, geralmente o disco rígido, e faz com
que ela funcione como memória RAM adicional. Isso é o que chamamos de memória virtual.
O SO transfere todos os dados e instruções que estão sendo pouco utilizadas no momento
para o disco rígido. Isso permite que a memória física seja usada para outros propósitos. Quando
o sistema precisa das informações armazenadas na memória virtual ele seleciona esse dados e
manda de volta para a memória RAM. A vantagem desse procedimento é que a memória do com-
putador não é desperdiçada, melhorando consideravelmente o seu desempenho.
3.4 Lição 4 - Processadores de Texto
Visão Geral
Um processador ou editor de texto é desenvolvido para a visualização e edição de arquivos
de texto. Com o auxílio dos recursos computacionais ele é capaz de realizar as mesmas tare-
fas antes feitas por máquinas de escrever, além de outras ainda mais complexas. Porém muitos
usuários não utilizam essas inúmeras ferramentas, usando o computador como se ele oferecesse
as mesmas opções de uma máquina antiga. Isso é o que chamamos de sub-utilização e um dos
objetivos desse curso é que os alunos passem a aproveitar melhor os recursos de que os progra-
mas dispõe.
Existe uma infinidade de editores de texto no mercado. Dentre os softwares proprietários te-
mos como exemplo o Microsoft Word, o mais popular para os usuários de Windows. Como mostra
seu próprio nome ele é desenvolvido pela Microsoft, uma das maiores empresas de softwares pro-
prietários do mundo. Ele teve várias versões, dependendo do sistema operacional para que era
projetado.
Como de costume, também temos uma alternativa livre tão boa quanto a proprietária. No caso
dos editores de texto temos o OpenOffice Writer, um dos softwares livres mais populares sendo
um processador de texto com uma aparência similar ao Microsoft Word.
A seguir serão mostrados alguns recursos dos processadores de texto. Como um dos obje-
tivos aqui é permitir que os alunos tenham contato com softwares livres o programa que vai ser
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CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
usados será o OpenOffice Writer. Caso seja de seu interesse existe outro curso oferecido por
esse projeto voltado apenas para o pacote OpenOffice (o BrOffice), mostrando de forma mais
aprofundada os temas desenvolvidos aqui.
Edição de Textos
A edição de textos no Writer é idêntica a praticamente qualquer editor de textos. A seguir
serão listadas opções úteis e possíveis no processo de edição de textos.
• Apagar Caracteres
<BackSpace> Apaga o caractere à esquerda do cursor <Ctrl> + <BackSpace> Apaga a
palavra à esquerda do cursor
<Ctrl> + <Del> Apaga a palavra à direita do cursor
<Del> Apaga o caractere à direita do cursor
• Seleção de Textos
<Ctrl> + <A> Seleciona todo o texto
<Ctrl> + <Shift> + <End> Seleciona o texto abaixo a partir da posição do cursor
<Ctrl> + <Shift> + <Home> Seleciona o texto acima a partir da posição do cursor
<Ctrl> + <Shift> + <Seta para direita> Seleciona o texto uma palavra para a direita
<Ctrl> + <Shift> + <Seta para esquerda> Seleciona o texto uma palavra para a esquerda
<Shift> + <Seta para baixo> Seleciona o texto abaixo a partir da posição do cursor
<Shift> + <Seta para cima> Seleciona o texto acima a partir da posição do cursor
<Shift> + <Seta para esquerda> Seleciona o texto à esquerda a partir da posição do cursor
<Shift> + <Seta para direita> Seleciona o texto à direita a partir da posição do cursor
• Gravação e abertuda de textos
<Gravando um texto>
Agora que já sabemos o básico de como escrever um texto no Writer, nos falta saber como
gravamos este texto na memória do computador ou em um disquete. Para isso, clique no
menu Arquivo>Salvar ou clique no disquete desenhado na barra de ferramentas. Logo após,
será apresentada a caixa de diálogo Salvar Como. Esta caixa de diálogo pode ser diferente
dependendo do sistema operacional usado.
Nesse instante, escreva no campo Nome do Arquivo, o nome do arquivo a ser gravado.
Caso queira gravar o arquivo com senha, selecione a opção Salvar com senha. Agora é só
clicar em salvar.
<Abrindo Textos>
Para abrir um texto salvo no seu computador basta clicar no menu Arquivo>Abrir ou clicar
na pasta amarela desenhada na barra de ferramentas. Selecione o texto salvo e clique no
botão Abrir da caixa de diálogo Abrir. Pronto, você visualizará o seu texto.
Edição de Textos - 2
• Selecionando e formatando um texto
A formatação do texto consiste na seleção de um entre diversos tipos de fonte, tamanhos,
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efeitos e cores para o texto. Mas antes de alterarmos a formatação, devemos selecionar
o texto em questão, pois precisamos dizer ao computador qual parte do texto queremos
formatar. Podemos fazer isso clicando e segurando o botão esquerdo do mouse no início
do texto e arrastando-o até o final. Isso também funciona se começarmos pelo final e arras-
tarmos até o início.
Outra forma de selecionar o texto é posicionar o cursor no início (ou final) da palavra, se-
gurar a tecla SHIFT e apertar as SETAS do teclado até chegar ao final (ou início) do texto.
Com o texto selecionado faça: Menu Formatar>Caracter.
• Configurando as Fontes
<Fontes e Tamanho> - escolha em cada lista o tipo e tamanho de letra desejado para o
trecho selecionado.
<Estilo> - para a Fonte e Tamanho escolhidos pode-se optar por tipos de letras: normal,
negrito, itálico ou negrito e itálico simultâneos.
<Sublinhado> - Há as seguintes opções: nenhum, simples, somente palavras, duplo ou
pontilhado.
<Cor> - escolha a cor do texto. Usado geralmente para impressoras coloridas ou para obter
melhor efeito em tela.
• Corretor Ortográfico
Textos formais como currículos, manuais técnicos e relatórios, ofícios, pautas etc, não de-
vem apresentar erros de ortografia para, entre outros fatores, não perderem sua credibi-
lidade. Para solucionar o problema, o Writer incorporou uma série de ferramentas que
passamos a analisar.
<Verificar ortografia>
Original: A palavra em questão é mostrada exatamente como foi digitada no texto. Quando
a palavra estiver incorreta, aparecerá um ícone com ’X’ vermelho. Digitando corretamente
a palavra ou selecionando o campo de ’Sugestões’ , um ícone com ’visto’ verde surgirá in-
formando que a palavra está correta.
Palavra: A palavra aparece escrita como no campo Original para que você possa manual-
mente corrigí-la.
Sugestão: Vai aparecer uma lista de possíveis sugestões para correção da palavra errada.
Idioma: Apresenta o idioma com o qual o Writer está trabalhando.
Dicionário: Neste campo você define qual dicionário irá acrescentar as palavras.
Auto Correção: Pressione este botão para acrescentar duas palavras (a incorreta e a cor-
reta) para a correção automática.
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Dicionário de Sinônimos: Pressione este botão para abrir a Caixa de diálogo de Sinônimos.
<Verificação Automática>
Para selecionar essa opção, basta clicar no ícone correcao, localizado na Barra de Funções.
Feito isso, qualquer tipo de erro na palavra digitada será destacado com um sublinhado ver-
melho. Se você posicionar o cursor sobre a palavra sublinhada e clicar com o botão direito,
você obterá uma lista de sugestões para substituir a palavra em destaque. Se você come-
ter o mesmo erro novamente, enquanto digita o documento, ocorrerá a correção automática.
3.5 Lição 5 - Planilhas Eletrônicas
Visão Geral
Uma planilha eletrônica é um programa aplicativo capaz de manipular diversos tipos de dados
em formato de tabelas, efetuando operações matemáticas, estatísticas e financeiras, entre outras
aplicações. Podemos usar uma planilha eletrônica tanto para controlar despesas quanto para cal-
cular custos industriais ou empresariais, ou até mesmo como ferramenta de auxílio em trabalhos
puramente administrativos, afinal, dados organizados em tabelas ou gráficos costumam ser mais
facilmente entendidos.
Uma planilha eletrônica possui muito mais recursos do que uma simples calculadora, isso
pode ser observado levando-se em conta seus recursos de criação de gráficos e interação com
outros aplicativos no computador.
Existem vários programas que manipulam os dados usando esse tipo de recurso, como o
Microsoft Excel por exemplo. Mas como nosso foco principal são softwares livres o programa
mostrado aqui será o OpenOffice Calc.
O que é uma Planilha Eletrônica
A planilha é o principal documento utilizado pelo Calc para armazenar e trabalhar com infor-
mações. Uma planilha é uma grade retangular com linhas e colunas. As colunas são identificadas
por letras e as linhas por números. O retângulo no cruzamento (intersecção) de uma coluna com
uma linha é chamado de célula. Tais linhas e colunas são utilizadas para criação de tabelas com
somas, totais e outros cálculos.
Colunas: Estão dispostas na posição vertical e são identificadas da esquerda para a direita,
começando com A até Z. Depois de Z, são utilizadas 2 letras: AA até AZ, que são seguidas por
BA até BZ, e assim por diante, até a última (IV), num total de 256 colunas.
Linhas: Estão dispostas na posição horizontal e são numeradas de 1 até 32.000. Portanto, a
intersecção entre linhas e colunas gera 8.192.000 células disponíveis.
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Operações com Planilhas
• Criar Nova Planilha
Para criar uma nova planilha clique em Arquivo > Novo > Planilha ou pressione Ctrl+N.
• Abrir Planilha Existente
Para abrir uma planilha existente clique em Arquivo > Abrir ou pressione Ctrl+O. Uma nova
janela irá se abrir. Selecione o arquivo desejado e clique no botão Abrir.
• Salvar uma Planilha
1. Caso seja um arquivo novo (’sem nome’) ou se desejar alterar o nome, a localização ou
o formato do arquivo, clique no menu Arquivo > Salvar Como.
2. Se não desejar mudar o nome, a localização ou a extensão do arquivo basta clicar sobre
o botão ’Salvar’ na barra de funções ou no menu Arquivo > Salvar.
Na parte superior, selecione o diretório onde se deseja salvar o arquivo.
No campo ’Nome do arquivo’ digitar o nome desejado para o arquivo.
No campo ’Tipo do arquivo’ selecionar o tipo do arquivo, ou seja, determinar qual programa
será usado para ler esses dados.
Se houver vários documentos abertos, para salvar todos deve-se clicar no menu Arquivo >
Salvar Tudo.
• Fechar Planilha
Clique em Arquivo > Fechar.
Se a planilha não tiver sido salva, aparecerá uma janela com as seguintes opções:
Salvar: Salva o arquivo.
Cancelar: Cancela a operação de salvamento e volta à planilha em questão.
Descartar: Fecha o arquivo sem salvar, perdendo o conteúdo ou as últimas alterações feitas.
Observação: sendo um arquivo novo, e ainda sem nome, ao tentar fechá-lo, a mensagem
acima também será mostrada.
Dá-se o nome Endereço ou Referência ao conjunto das coordenadas que uma célula ocupa
em uma planilha. Por exemplo, a intersecção entre a coluna C e a linha 5 é exclusiva da
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célula C5, portanto é a sua referência ou endereço.
A célula ativa ou célula atual é a que está clicada, ou seja, é aquela na qual serão digitadas
os dados nesse momento. Lembre-se: apenas uma célula fica ativa de cada vez e a sele-
ção é representada pelas bordas da célula que ficam em negrito.
Para mudar a posição da célula ativa utilizam-se as teclas de seta do teclado ou o mouse.
Operações com Planilhas - 2
• Selecionar Células
Pode-se selecionar uma célula, utilizando:
O Mouse: para selecionar uma célula basta clicar com o botão esquerdo do mouse sobre
ela.
O Teclado: para selecionar mais de um célula, basta manter pressionada a tecla Shift e
apertar as setas para direita, esquerda, cima ou baixo do teclado. Com o teclado, podemos
utilizar as teclas de atalho.
Verifique o que acontece ao utilizar algumas das teclas de atalho mostradas abaixo.
<Seta para cima> Uma célula para cima
<Seta para baixo ou Enter> Uma célula para baixo
<Seta para direita ou Tab> Uma célula para direita
<Seta para esquerda> Uma célula para esquerda
<Enter>Uma célula para baixo
<Enter>Uma célula para baixo
<Home>início da linha atual
<CTRL Home>Célula A1
<CTRL A>Toda a planilha
<Page Down>Uma tela para baixo
<Page Up>Uma tela para cima
<CTRL Seta para direita>Primeira coluna da linha atual
<CTRL Seta para cima>Primeira linha da coluna atual
Observação: o teclado poderá ser utilizado através das teclas de atalho. Aperte e segure a
tecla ALT e pressione uma letra sublinhada na barra de menu. Exemplo: ALT A para abrir o
menu Arquivo.
• Dimensionar Células
Esta operação pode ser efetuada também através das teclas de atalho do teclado ou pelo
mouse através da barra de menus. Para isso, selecione as colunas ou linhas que deseja
alterar, e escolha a opção do menu Formatar > Coluna > Largura ou Formatar > Linha > Al-
tura e informe o valor na caixa de diálogo. Outra forma de diimensionar as células é apontar
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o ponteiro do mouse entre o título de duas colunas ou linhas, clicar e arrastar.
• Formatação
Para mudar a aparência dos caracteres é necessário selecionar o texto e aplicar um ou mais
atributos ou formatos de caracteres, que podem ser letras, números, símbolos, marcas de
pontuação ou espaços.
Primeiramente seleciona-se o que se deseja formatar e depois formata-se. Os formatos
podem ser aplicados por meio de diferentes maneiras:
1. Usar atalhos existentes na barra de ferramentas objetos
Há botões para alterar estilo, tipo de fonte, tamanho da fonte, negritar, aplicar o formato
itálico, sublinhar simples, alinhar à esquerda, centralizar, alinhar à direita, justificar, aplicar
marcardores (numerados ou não), colorir a fonte ou o parágrafo.
2. Selecionar a célula ou intervalo de células e clicar com o botão direito em Formatar célu-
las.
3. Selecionar a célula ou intervalo de células e clicar em Formatar > Células.
• Junção de Células
Em alguns casos, pode-se necessitar unir duas ou mais células. Este procedimento recebe
o nome de ’mesclar células’.
Para efetuar a fusão, selecione as células a serem unidas (pode ser em linhas, colunas ou
ambas) e, então, escolha a opção de menu Formatar > Mesclar Células. Para desfazer a
união, selecione a área em questão e desmarque a opção de menu Formatar > Mesclar
células.
3.6 Lição 6 - Internet
Visão Geral
A Internet é uma rede mundial de computadores que permite o acesso a todos os tipos de in-
formações. Um conceito errado que algumas pessoas têm é de que internet e World Wide Web
significam a mesma coisa. Na verdade WWW é apenas uma parte da internet, sendo um dos
inúmeros serviços oferecidos por ela. A Web é um sistema de informação mais recente que em-
prega a Internet como meio de transmissão.
Como outros serviços disponibilizados pela Internet podemos citar o acesso remoto a outras
máquinas (SSH e Telnet), a transferência de arquivos (FTP), correio eletrônico, bate-papo on-
line(chat), mensagens instantâneas (MSN Messenger, ICQ), entre outros.
World Wide Web (www)
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Essa é uma rede de computadores na Internet que fornece informações em formato de hiper-
texto. Na linguagem computacional hipertexto é um sistema para a visualização de informações
cujos documentos contêm referências para outros documentos (chamadas hiperlinks, ou apenas
links).
As informações são vistas com a utilização de um programa chamado de navegador, porém
esse tipo de software será abordado em outra seção desse curso.
Esse recurso permite ao usuário acessar a outras páginas apenas com o uso dos links dis-
poníveis e dessa forma navegar pela Web. Web é a rede que engloba toda a Internet, o que é
diferente do substantivo comum web. Esse se referem a redes privadas que podem ou não fazer
parte na Internet.
Existem alguns padrões para organizar a Web: URL, HTTP e HTML. Eles serão tratados a
seguir.
Universal Resource Locator (URL)
Em português significa Localizador Uniforme de Recursos. Nada mais é do que um endereço
disponível em uma rede, sendo ela a própria Internet ou mesmo uma rede privada. Ela tem a
seguinte estrutura:
protocolo://máquina/caminho/recurso.
Um protocolo é um padrão que especifica o formato de dados e as regras que serão usadas.
É possível perceber que sem esses padrões nenhuma rede funcionaria. Ele pode ser HTTP, FTP,
entre outros.
A máquina faz referência ao servidor que está oferecendo o documento designado. Já o ca-
minho vai especificar o local onde esse documento se encontra no servidor.
É importante observar que na Internet não vai ser possível encontrar dois endereços iguais
para locais diferentes.
HyperText Transfer Protocol (HTTP)
Em português significa Protocolo de Transferência de Hipertexto, sendo um protocolo usado
para transferência de dados na Web. Ele é capaz de transferir uma infinidade de tipos de dados,
como imagens, sons, textos, entre outros.
Esse protocolo surgiu da necessidade dos usuários da Intenet poderem distribuir seus da-
dos e informações pela rede. Para tornar isso possível era preciso adotar um padrão que todos
seguissem. Dessa forma o protocolo HTTP passou a ser usado para especificar como seriam
realizadas as tranferências entre clientes e servidores com o auxílio de algumas regras.
File Transfer Protocol (FTP)
Significa Protocolo de Transferência de Arquivos, sendo uma das formas mais usadas para a
transferência de arquivos. Ele pode se referir tanto ao protocolo quanto ao programa que imple-
menta este protocolo. Ele é baseado no TCP, mas como é anterior ao TCP/IP foi posteriormente
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adaptado a esse.
HyperText Markup Language (HTML)
Essa é uma linguagem de marcação usada para produzir páginas na Internet. Ela pode ser
interpretada pelos navegadores usados pelos usuários.
O projeto CDTC oferece um curso exclusivo para esse tópico. Dessa forma ele não será apro-
fundado, uma vez que esse não é o objetivo do curso.
E-mail
Um e-mail, ou correio eletrônico, é uma das ferramentas das redes de computadores que pos-
sibilita a troca de mensagens e arquivos entre seus usuários.
Basicamente é composto por um nome, um separador (@) e o nome do servidor seguido
de seu domínio. Dessa forma ele geralmente se apresenta assim: login@servidor.domínio. Um
exemplo poderia ser fulanodetal@gmail.com.
Caso você ainda não tenha um e-mail ou mesmo quer criar novas contas existe uma infinidade
de opções gratuitas. Dentre as mais populares podemos citar www.bol.com.br, www.gmail.com.br,
www.hotmail.com.br, br.mail.yahoo.com, entre outros.
Web Browser
Um web browser, ou simplesmente browser, são os chamados navegadores. Eles são programas
que permitem aos seus usuários interagirem com documentos do tipo HTML.
Os navegadores se comunicam com servidores Web usando os protocolos que já foram mos-
trados aqui. Além de suportar os documentos em HTML a maioria dos navegadores permitem a
interação com arquivos de imagens como JPEG, GIF, e PNG. Para suportar outros tipos de dados
eles utilizam os chamados plugins. Esses são programas de computador usados para adicionar
novas funções a outros programas.
Os navegadores mais antigos suportavam apenas a versão mais simples do HTML. Porém os
mais modernos suportam versões padronizadas do HTML e XHTML. Alguns ainda podem intera-
gir com protocolos de e-mail, como IMAP e POP.
O navegador proprietário mais conhecido é o Internet Explorer, desenvolvido pela Microsoft.
Pesquisas revelam que ele é o browser mais usado do mercado. Isso pode ser explicado pelo
fato dele ser um dos programas padrões das distribuições Windows, o sistema operacional mais
usado atualmente.
Como opção livre temos, entre outros, o Mozilla Firefox. Ele é desenvolvido para várias pla-
taformas, incluindo Windows e Linux. Atualmente ele vem sendo bastante difundido entre as
comunidades livres e é certamente um dos softwares livres mais usados. Lembre-se que para
todas as ferramentas proprietárias sempre vai haver uma opção livre, de mesma qualidade ou até
mesmo superior.
26

Intro micro software

  • 1.
    Introdução à Micro-informática- Hardware 18 de abril de 2007
  • 2.
    Sumário I Sobre essaApostila 2 II Informações Básicas 4 III Introdução à micro-informática - Software 9 1 O que é o curso 10 2 Plano de ensino 11 2.1 Objetivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 2.2 Público Alvo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 2.3 Pré-requisitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 2.4 Descrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 2.5 Metodologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 2.6 Cronograma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 2.7 Programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 2.8 Avaliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 2.9 Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 3 Introdução à micro-informática - Software 14 3.1 Lição 1 - Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 3.2 Lição 2 - Conceitos Básicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 3.2.1 Software Livre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 3.2.2 Tipos de Software . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 3.3 Lição 3 - Sistema Operacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 3.4 Lição 4 - Processadores de Texto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 3.5 Lição 5 - Planilhas Eletrônicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 3.6 Lição 6 - Internet . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 1
  • 3.
  • 4.
    CDTC Centro deDifusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF Conteúdo O conteúdo dessa apostila é fruto da compilação de diversos materiais livres publicados na in- ternet, disponíveis em diversos sites ou originalmente produzido no CDTC em http://www.cdtc.org.br. O formato original deste material bem como sua atualização está disponível dentro da licença GNU Free Documentation License, cujo teor integral encontra-se aqui reproduzido na seção de mesmo nome, tendo inclusive uma versão traduzida (não oficial). A revisão e alteração vem sendo realizada pelo CDTC ([email protected]) desde outubro de 2006. Críticas e sugestões construtivas são bem-vindas a qualquer tempo. Autores A autoria deste é de responsabilidade de Tiago Luiz Batista Maciel ([email protected]). O texto original faz parte do projeto Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento, que vem sendo realizado pelo ITI (Instituto Nacional de Tecnologia da Informação) em conjunto com outros parceiros institucionais, atuando em conjunto com as universidades federais brasileiras que tem produzido e utilizado Software Livre, apoiando inclusive a comunidade Free Software junto a outras entidades no país. Informações adicionais podem ser obtidas através do email [email protected], ou da home page da entidade, através da URL http://www.cdtc.org.br. Garantias O material contido nesta apostila é isento de garantias e o seu uso é de inteira responsabi- lidade do usuário/leitor. Os autores, bem como o ITI e seus parceiros, não se responsabilizam direta ou indiretamente por qualquer prejuízo oriundo da utilização do material aqui contido. Licença Copyright ©2006, Instituto Nacional de Tecnologia da Informação ([email protected]) . Permission is granted to copy, distribute and/or modify this document under the terms of the GNU Free Documentation License, Version 1.1 or any later version published by the Free Software Foundation; with the Invariant Chapter being SOBRE ESSA APOS- TILA. A copy of the license is included in the section entitled GNU Free Documentation License. 3
  • 5.
  • 6.
    CDTC Centro deDifusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF Sobre o CDTC Objetivo Geral O Projeto CDTC visa a promoção e o desenvolvimento de ações que incentivem a dissemina- ção de soluções que utilizem padrões abertos e não proprietários de tecnologia, em proveito do desenvolvimento social, cultural, político, tecnológico e econômico da sociedade brasileira. Objetivo Específico Auxiliar o Governo Federal na implantação do plano nacional de software não-proprietário e de código fonte aberto, identificando e mobilizando grupos de formadores de opinião dentre os servidores públicos e agentes políticos da União Federal, estimulando e incentivando o mercado nacional a adotar novos modelos de negócio da tecnologia da informação e de novos negócios de comunicação com base em software não-proprietário e de código fonte aberto, oferecendo treinamento específico para técnicos, profissionais de suporte e funcionários públicos usuários, criando grupos de funcionários públicos que irão treinar outros funcionários públicos e atuar como incentivadores e defensores de produtos de software não proprietários e código fonte aberto, ofe- recendo conteúdo técnico on-line para serviços de suporte, ferramentas para desenvolvimento de produtos de software não proprietários e de seu código fonte livre, articulando redes de terceiros (dentro e fora do governo) fornecedoras de educação, pesquisa, desenvolvimento e teste de pro- dutos de software livre. Guia do aluno Neste guia, você terá reunidas uma série de informações importantes para que você comece seu curso. São elas: • Licenças para cópia de material disponível • Os 10 mandamentos do aluno de Educação a Distância • Como participar dos foruns e da wikipédia • Primeiros passos É muito importante que você entre em contato com TODAS estas informações, seguindo o roteiro acima. Licença Copyright ©2006, Instituto Nacional de Tecnologia da Informação ([email protected]). 5
  • 7.
    CDTC Centro deDifusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF É dada permissão para copiar, distribuir e/ou modificar este documento sob os termos da Licença de Documentação Livre GNU, Versão 1.1 ou qualquer versão posterior públicada pela Free Software Foundation; com o Capitulo Invariante SOBRE ESSA APOSTILA. Uma cópia da licença está inclusa na seção entitulada "Licença de Docu- mentação Livre GNU". Os 10 mandamentos do aluno de educação online • 1. Acesso à Internet: ter endereço eletrônico, um provedor e um equipamento adequado é pré-requisito para a participação nos cursos a distância. • 2. Habilidade e disposição para operar programas: ter conhecimentos básicos de Informá- tica é necessário para poder executar as tarefas. • 3. Vontade para aprender colaborativamente: interagir, ser participativo no ensino a distân- cia conta muitos pontos, pois irá colaborar para o processo ensino-aprendizagem pessoal, dos colegas e dos professores. • 4. Comportamentos compatíveis com a etiqueta: mostrar-se interessado em conhecer seus colegas de turma respeitando-os e fazendo ser respeitado pelo mesmo. • 5. Organização pessoal: planejar e organizar tudo é fundamental para facilitar a sua revisão e a sua recuperação de materiais. • 6. Vontade para realizar as atividades no tempo correto: anotar todas as suas obrigações e realizá-las em tempo real. • 7. Curiosidade e abertura para inovações: aceitar novas idéias e inovar sempre. • 8. Flexibilidade e adaptação: requisitos necessário à mudança tecnológica, aprendizagens e descobertas. • 9. Objetividade em sua comunicação: comunicar-se de forma clara, breve e transparente é ponto - chave na comunicação pela Internet. • 10. Responsabilidade: ser responsável por seu próprio aprendizado. O ambiente virtual não controla a sua dedicação, mas reflete os resultados do seu esforço e da sua colaboração. Como participar dos fóruns e Wikipédia Você tem um problema e precisa de ajuda? Podemos te ajudar de 2 formas: A primeira é o uso dos fóruns de notícias e de dúvidas gerais que se distinguem pelo uso: . O fórum de notícias tem por objetivo disponibilizar um meio de acesso rápido a informações que sejam pertinentes ao curso (avisos, notícias). As mensagens postadas nele são enviadas a 6
  • 8.
    CDTC Centro deDifusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF todos participantes. Assim, se o monitor ou algum outro participante tiver uma informação que interesse ao grupo, favor postá-la aqui. Porém, se o que você deseja é resolver alguma dúvida ou discutir algum tópico específico do curso. É recomendado que você faça uso do Forum de dúvidas gerais que lhe dá recursos mais efetivos para esta prática. . O fórum de dúvidas gerais tem por objetivo disponibilizar um meio fácil, rápido e interativo para solucionar suas dúvidas e trocar experiências. As mensagens postadas nele são enviadas a todos participantes do curso. Assim, fica muito mais fácil obter respostas, já que todos podem ajudar. Se você receber uma mensagem com algum tópico que saiba responder, não se preocupe com a formalização ou a gramática. Responda! E não se esqueça de que antes de abrir um novo tópico é recomendável ver se a sua pergunta já foi feita por outro participante. A segunda forma se dá pelas Wikis: . Uma wiki é uma página web que pode ser editada colaborativamente, ou seja, qualquer par- ticipante pode inserir, editar, apagar textos. As versões antigas vão sendo arquivadas e podem ser recuperadas a qualquer momento que um dos participantes o desejar. Assim, ela oferece um ótimo suporte a processos de aprendizagem colaborativa. A maior wiki na web é o site "Wikipé- dia", uma experiência grandiosa de construção de uma enciclopédia de forma colaborativa, por pessoas de todas as partes do mundo. Acesse-a em português pelos links: • Página principal da Wiki - http://pt.wikipedia.org/wiki/ Agradecemos antecipadamente a sua colaboração com a aprendizagem do grupo! Primeiros Passos Para uma melhor aprendizagem é recomendável que você siga os seguintes passos: • Ler o Plano de Ensino e entender a que seu curso se dispõe a ensinar; • Ler a Ambientação do Moodle para aprender a navegar neste ambiente e se utilizar das ferramentas básicas do mesmo; • Entrar nas lições seguindo a seqüência descrita no Plano de Ensino; • Qualquer dúvida, reporte ao Fórum de Dúvidas Gerais. Perfil do Tutor Segue-se uma descrição do tutor ideal, baseada no feedback de alunos e de tutores. O tutor ideal é um modelo de excelência: é consistente, justo e profissional nos respectivos valores e atitudes, incentiva mas é honesto, imparcial, amável, positivo, respeitador, aceita as idéias dos estudantes, é paciente, pessoal, tolerante, apreciativo, compreensivo e pronto a ajudar. 7
  • 9.
    CDTC Centro deDifusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF A classificação por um tutor desta natureza proporciona o melhor feedback possível, é crucial, e, para a maior parte dos alunos, constitui o ponto central do processo de aprendizagem.’ Este tutor ou instrutor: • fornece explicações claras acerca do que ele espera, e do estilo de classificação que irá utilizar; • gosta que lhe façam perguntas adicionais; • identifica as nossas falhas, mas corrige-as amavelmente’, diz um estudante, ’e explica por- que motivo a classificação foi ou não foi atribuída’; • tece comentários completos e construtivos, mas de forma agradável (em contraste com um reparo de um estudante: ’os comentários deixam-nos com uma sensação de crítica, de ameaça e de nervossismo’) • dá uma ajuda complementar para encorajar um estudante em dificuldade; • esclarece pontos que não foram entendidos, ou corretamente aprendidos anteriormente; • ajuda o estudante a alcançar os seus objetivos; • é flexível quando necessário; • mostra um interesse genuíno em motivar os alunos (mesmo os principiantes e, por isso, talvez numa fase menos interessante para o tutor); • escreve todas as correções de forma legível e com um nível de pormenorização adequado; • acima de tudo, devolve os trabalhos rapidamente; 8
  • 10.
    Parte III Introdução àmicro-informática - Software 9
  • 11.
    Capítulo 1 O queé o curso Esse curso tem como objetivo apresentar aos seus alunos alguns conceitos relacionados aos computadores. A atenção está voltada para o lado não físico das máquinas, o que chamamos de software. Além disso também é oferecida uma breve introdução das ferramentas mais procu- radas pelos usuários, como processadores de texto, manipuladores de planilhas, navegadores, entre outros. O curso, com base na distribuição Debian, começa na Segunda-Feira e termina no Domingo. Todo o conteúdo do curso estará visível somente a partir da data de início. Para começar o curso você deve ler o Guia do aluno a seguir. 10
  • 12.
    Capítulo 2 Plano deensino 2.1 Objetivo Capacitar o usuário para o uso autônomo de computadores e suas ferramentas mais utiliza- das. 2.2 Público Alvo Usuários finais ou novatos que desejam migrar os seus sistemas proprietários para software livre além de conhecer alguns conceitos relacionados à informática. 2.3 Pré-requisitos Os usuários deverão ser, necessariamente, funcionários públicos e ter conhecimentos básicos para operar um computador. 2.4 Descrição O curso será realizado na modalidade Educação a Distância e utilizará a Plataforma Moodle como ferramenta de aprendizagem. Ele tem duração de uma semana e possui um conjunto de atividades (lições, fóruns, glossários, questionários e outros) que deverão ser executadas de acordo com as instruções fornecidas. O material didático está disponível on-line de acordo com as datas pré-estabelecidas em cada tópico. 11
  • 13.
    CDTC Centro deDifusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF 2.5 Metodologia O curso está dividido da seguinte maneira: 2.6 Cronograma • Descrição das atividades • Semana 1 • Lição 1 - Introdução • Lição 2 - Conceitos Básicos • Lição 3 - Sistema Operacional • Lição 4 - Processadores de texto • Lição 5 - Planilhas Eletrônicas • Lição 6 - Internet • Avaliação de aprendizagem • Avaliação do curso Como mostrado na tabela acima, a cada semana será disponibilizado um conjunto de módulos. É recomendável que o participante siga as datas estabelecidas. // As lições, disponíveis em cada módulo, contém o contéudo principal. Elas poderão ser acessadas quantas vezes forem necessá- rias, desde que esteja dentro da semana programada. Ao final de uma lição, você receberá uma nota de acordo com o seu desempenho. Caso sua nota numa determinada lição for menor do que 6.0, sugerimos que você faça novamente esta lição. // Ao final do curso serão disponibilizadas as avaliações referentes aos módulos estudados anteriormente. Somente as notas das avaliações serão consideradas para a nota final. Todos os módulos ficarão visíveis para que possam ser consultados durante a avaliação final. // Para conhecer as demais atividades de cada módulo leia o tópico seguinte: "Ambientação do Moodle". // Os instrutores estarão a sua disposição ao longo de todo curso. Qualquer dúvida deve ser enviada ao fórum correspondente. Diariamente os monitores darão respostas e esclarecimentos. 2.7 Programa O curso oferecerá o seguinte conteúdo: • Conceitos básicos referentes ao assunto; • Uso das ferramentas computacionais mais comuns 12
  • 14.
    CDTC Centro deDifusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF 2.8 Avaliação Toda a avaliação será feita on-line. Aspectos a serem considerados na avaliação: • Iniciativa e autonomia no processo de aprendizagem e de produção de conhecimento; • Capacidade de pesquisa e abordagem criativa na solução dos problemas apresentados. Instrumentos de avaliação: • Participação ativa nas atividades programadas. • Avaliação ao final do curso. • O participante fará várias avaliações referente ao conteúdo do curso. Para a aprovação e obtenção do certificado o participante deverá obter nota final maior ou igual a 6.0 de acordo com a fórmula abaixo: • Nota Final = ((ML x 7) + (AF x 3)) / 10 = Média aritmética das lições • AF = Avaliações 2.9 Bibliografia • www2.ufpa.br/dicas/mic-sof.htm • http://pt.wikipedia.org 13
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    Capítulo 3 Introdução àmicro-informática - Software 3.1 Lição 1 - Introdução Basicamente um computador pode ser dividido em dois tipos diferentes de componentes, a parte ’física’ e a parte ’não física’ . A parte física é aquela que pode se tocada e visualizada, sendo denominada hardware. Podemos citar como exemplos desse tipo de componente os fios, o monitor, a impressora, o mouse, o teclado, as placas e etc. Já a parte não física, chamada de software, é o conjunto de programas que torna possível o funcionamento da máquina. É ela que permite que os resultados do processamento sejam obtidos. Nesse curso daremos mais atenção aos softwares de um computador, explorando seus dife- rentes tipos e suas diversas aplicações. Um dos principais objetivos é mostrar como os vários programas existentes e suas ferramentas podem facilitar a vida de seus usuários. 3.2 Lição 2 - Conceitos Básicos 3.2.1 Software Livre Software livre é um programa que pode ser usado, copiado, modificado e distribuído sem res- trição. Diferente do que algumas pessoas pensam ele se opõe ao software proprietário, não à comercialização dos programas. Quando dizemos que ele é livre significa que seus usuários tem a liberdade de colaborar com as pessoas que estão desenvolvendo o programa ou mesmo ter o controle do software que eles estão usando. A maioria desses programas é distribuída gratuita- mente na internet, mas isso não impede que eles sejam vendidos. Também é comum confundir software livre com código aberto (open source). Na maioria das vezes um programa que tem seu código aberto também é livre e vice-versa, porém não é uma regra. 14
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    CDTC Centro deDifusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF De forma geral esse tipo de programa é acompanhado de uma licença (a Free Software Li- cense) e de seu código fonte. Ele pode ser estudado e até mesmo modificado, desde que as determinações da licença sejam respeitadas. 3.2.2 Tipos de Software BIOS-Basic Input/Output System Esse é o programa básico do computador, sendo o sistema de ativação de entrada e saída de informações. É ele que ativa o certos dispositivos como vídeo, mouse, teclado, a memória, o HD e etc. Ele fica gravado em memória ROM. Essa memória é apenas de leitura, ou seja, suas infor- mações são gravadas pelo fabricante e não podem ser alteradas nem apagadas, podendo ser apenas acessadas. Ele é gravado dessa forma porque no momento em que se liga o computa- dor o seu processador ainda não pode dispor de seus recursos básicos. Dessa forma o BIOS é gravada em memória permanente e em código de máquina de modo que seja possível iniciar o computador. Para manter as configurações do BIOS é usada uma bateria. Dessa forma mesmo com o computador desligado informações como data/hora e configurações de hardware são mantidas. Ao ligar o computador a primeira ação do BIOS é realizar um auto teste inicial. Depois disso ele executa o que chamamos de boot, carregando o sistema operacional. Quando essa ação é concluída o microprocessador está pronto para executar os outros programas. Sistema Operacional Um sistema operacional é a base para que seja possível a execução de todos os progra- mas da máquina. Ele é formado por vários programas que ficam armazenados no disco rígido. Quando ligamos o computador esses programas são carregados na memória, permitindo que o sistema verifique todos os periféricos existentes e fique aguardando instruções do usuário. A principal função do SO é receber os comandos do usuário e traduzir esses dados de forma que o computador entenda, além de transformar a resposta da máquina em uma linguagem com- preensível para o usuário. Ele também é responsável por gerenciar e coordenar todas as ativida- des que o computador está realizando. Os sistemas operacionais evoluíram muito durante todos esses anos de exploração da com- putação. Atualmente a maioria deles apresenta as chamadas interfaces gráficas, que permitem o acesso a programas com o simples clicar sobre um ícone. Elas surgiram da necessidade dos computadores se tornarem acessíveis a usuários sem qualificação técnica para trabalhar apenas com linhas de comando. Existem vários tipos de sistemas operacionais e assim sua escolha vai depender dos propó- sitos de seu usuário. O sistema proprietário mais popular é o Windows, incluindo todas as suas 15
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    CDTC Centro deDifusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF versões (95, 98, ME, 2000, XP). Mas para quem prefere software livre temos as várias distribui- ções Linux (Debian, Conectiva, Mandrake, Ubuntu, Kurumin, entre outras) e os sistemas BSD. Também podemos citar como sistemas o DOS, o OS/2 e o próprio UNIX. Utilitários Utilitários são programas auxiliares que apesar de não serem utilizados com freqüência não deixam de ser importantes. Eles são destinados a fazer tudo aquilo que o sistema operacional não faz. Seu objetivo é facilitar e agilizar a execução de certas tarefas, melhorando o desempe- nho e incluindo novos recursos. Bons exemplos de utilitários seriam compactadores ou desfragmentadores de arquivos, sis- temas de alerta anti vírus, programas de limpeza de discos rígidos, sistemas que aumentam o desempenho das máquinas usando overclock e etc. Grande parte deles dependem de licenças pagas, no caso de um usuário de Windows, mas também é oferecida uma série de utilitários livres. Aplicativos Esses programas servem para solucionar os problemas dos usuários, realizando uma infini- dade de tarefas. Como exemplo podemos citar os editores de texto, editor de imagens jogos, ferramentas de pesquisa, confecção de planilhas, entre outros. Os aplicativos são fabricados especialmente para o sistema operacional onde vai ser usado. Por exemplo, o Mozilla Firefox desenvolvido para o Windows é diferente daquele desenvolvido para Linux. Assim se tentarmos utilizar um aplicativo destinado ao Linux em um sistema Win- dows ele não vai funcionar da forma esperada. Os aplicativos podem ser divididos em duas categorias, a de uso geral e a de uso específico. Aqueles de uso geral são programas que podem ser usados para várias finalidades. Como exem- plos podemos citar os editores de texto, os editores de planilha, os navegadores e etc. Já os de uso específico foram desenvolvidos para uma função determinada. Por exemplo, um aplicativo criado para cadastrar funcionários em uma empresa, uma vez que ele sua função é bem clara e limitada. Em lições posteriores iremos tratar dos aplicativos mais usados atualmente. Dentre eles po- demos citar os editores de texto, as planilhas eletrônicas, programas de banco de dados e etc. 3.3 Lição 3 - Sistema Operacional Visão Geral Um sistema operacional nada mais é do que um conjunto de programas com determinadas instruções para gerenciar as atividades de um computador. Como é ele quem coordena todas as ações da máquina sua existência é obrigatória. 16
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    CDTC Centro deDifusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF Geralmente os sistemas são instalados no disco rígido do computador ou simplismente car- regados em memória RAM, mas também existe a possibilidade de armazenamento em um chip ROM (handhelds). É o sistema que vai determinar os aplicativos a serem instalados, uma vez que esses só fun- cionam se forem compatíveis com o sistema existente em seu computador. Isso acontece porque apesar de existirem sistemas compatíveis entre si também existem aqueles de plataformas com- pletamente diferentes. Observe que computadores similares podem ter sistemas operacionais completamente dife- rentes. Também é importante ressaltar que em um computador pode ter mais de um sistema operacional, mesmo que eles sejam de tipos completamente diferentes. Lembre-se que o sistema escolhido vai depender de quais são seus objetivos para esse com- putador. Funções Um sistema operacional tem uma infinidade de funções, mas algumas podem ser destaca- das. A principal delas é a de inicializar os programas instalados no computador. Se ela não for realizada fica impossível qualquer ação por parte do usuário. Como já foi dito é o SO quem gerencia todos os processos do computador. Ele fica respon- sável pela memória e por permitir o melhor funcionamento possível dos programas. Também não podemos esquecer que é ele quem cuida da configuração de todos os dispositivos existentes na máquina. Toda a segurança do sistema e monitoramento do desempenho do computador é realizada pelo sistema operacional, afinal é ele que permite a interface entre o usuário e a máquina. Kernel O kernel é o núcleo do sistema operacional. É ele que vai gerenciar a memória dos disposi- tivos, inicializar os aplicativos e organizar o compartilhamento dos recursos da máquina entre os vários programas e dados que estão sendo processados. Ele e outras instruções de uso freqüente do SO são carregados cada vez que inicializamos o computador. Inicialização do sistema computacional Uma das principais funções do SO é inicializar o sistema computacional. Quando ligamos a máquina o processo é iniciado e vai realizando várias etapas, de forma que nenhuma atrapalhe o andamento da outra. Ao ligar o computador a primeira ação do processador é procurar o BIOS. É lá que ele vai encontrar todas as instruções para que o computador seja inicializado com sucesso. Como foi dito na introdução, o BIOS realiza um auto-teste inicial verificando todos os componentes e peri- 17
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    CDTC Centro deDifusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF féricos de que o computador dispõe. O segundo passo é carregar o sistema operacional, o que chamamos de boot. O programa de boot carrega o kernel do SO (armazenado no HD) e esse assume o controle do computador. O SO carrega as informações de configuração e, caso ele tenha ambiente gráfico, apresenta na tela sua área de trabalho. Também temos sistemas que permitem o acesso de usuários usando contas individuais. Dessa forma antes de aparecer a área de trabalho será mostrada uma tela de login, onde o usuário coloca seu nome e sua senha para acessar sua conta. Gestão da memória virtual Uma importante ação realizada pelo sistema operacional é a gerência de memória. Ele aloca uma porção do dispositivo usado para armazenar dados, geralmente o disco rígido, e faz com que ela funcione como memória RAM adicional. Isso é o que chamamos de memória virtual. O SO transfere todos os dados e instruções que estão sendo pouco utilizadas no momento para o disco rígido. Isso permite que a memória física seja usada para outros propósitos. Quando o sistema precisa das informações armazenadas na memória virtual ele seleciona esse dados e manda de volta para a memória RAM. A vantagem desse procedimento é que a memória do com- putador não é desperdiçada, melhorando consideravelmente o seu desempenho. 3.4 Lição 4 - Processadores de Texto Visão Geral Um processador ou editor de texto é desenvolvido para a visualização e edição de arquivos de texto. Com o auxílio dos recursos computacionais ele é capaz de realizar as mesmas tare- fas antes feitas por máquinas de escrever, além de outras ainda mais complexas. Porém muitos usuários não utilizam essas inúmeras ferramentas, usando o computador como se ele oferecesse as mesmas opções de uma máquina antiga. Isso é o que chamamos de sub-utilização e um dos objetivos desse curso é que os alunos passem a aproveitar melhor os recursos de que os progra- mas dispõe. Existe uma infinidade de editores de texto no mercado. Dentre os softwares proprietários te- mos como exemplo o Microsoft Word, o mais popular para os usuários de Windows. Como mostra seu próprio nome ele é desenvolvido pela Microsoft, uma das maiores empresas de softwares pro- prietários do mundo. Ele teve várias versões, dependendo do sistema operacional para que era projetado. Como de costume, também temos uma alternativa livre tão boa quanto a proprietária. No caso dos editores de texto temos o OpenOffice Writer, um dos softwares livres mais populares sendo um processador de texto com uma aparência similar ao Microsoft Word. A seguir serão mostrados alguns recursos dos processadores de texto. Como um dos obje- tivos aqui é permitir que os alunos tenham contato com softwares livres o programa que vai ser 18
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    CDTC Centro deDifusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF usados será o OpenOffice Writer. Caso seja de seu interesse existe outro curso oferecido por esse projeto voltado apenas para o pacote OpenOffice (o BrOffice), mostrando de forma mais aprofundada os temas desenvolvidos aqui. Edição de Textos A edição de textos no Writer é idêntica a praticamente qualquer editor de textos. A seguir serão listadas opções úteis e possíveis no processo de edição de textos. • Apagar Caracteres <BackSpace> Apaga o caractere à esquerda do cursor <Ctrl> + <BackSpace> Apaga a palavra à esquerda do cursor <Ctrl> + <Del> Apaga a palavra à direita do cursor <Del> Apaga o caractere à direita do cursor • Seleção de Textos <Ctrl> + <A> Seleciona todo o texto <Ctrl> + <Shift> + <End> Seleciona o texto abaixo a partir da posição do cursor <Ctrl> + <Shift> + <Home> Seleciona o texto acima a partir da posição do cursor <Ctrl> + <Shift> + <Seta para direita> Seleciona o texto uma palavra para a direita <Ctrl> + <Shift> + <Seta para esquerda> Seleciona o texto uma palavra para a esquerda <Shift> + <Seta para baixo> Seleciona o texto abaixo a partir da posição do cursor <Shift> + <Seta para cima> Seleciona o texto acima a partir da posição do cursor <Shift> + <Seta para esquerda> Seleciona o texto à esquerda a partir da posição do cursor <Shift> + <Seta para direita> Seleciona o texto à direita a partir da posição do cursor • Gravação e abertuda de textos <Gravando um texto> Agora que já sabemos o básico de como escrever um texto no Writer, nos falta saber como gravamos este texto na memória do computador ou em um disquete. Para isso, clique no menu Arquivo>Salvar ou clique no disquete desenhado na barra de ferramentas. Logo após, será apresentada a caixa de diálogo Salvar Como. Esta caixa de diálogo pode ser diferente dependendo do sistema operacional usado. Nesse instante, escreva no campo Nome do Arquivo, o nome do arquivo a ser gravado. Caso queira gravar o arquivo com senha, selecione a opção Salvar com senha. Agora é só clicar em salvar. <Abrindo Textos> Para abrir um texto salvo no seu computador basta clicar no menu Arquivo>Abrir ou clicar na pasta amarela desenhada na barra de ferramentas. Selecione o texto salvo e clique no botão Abrir da caixa de diálogo Abrir. Pronto, você visualizará o seu texto. Edição de Textos - 2 • Selecionando e formatando um texto A formatação do texto consiste na seleção de um entre diversos tipos de fonte, tamanhos, 19
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    CDTC Centro deDifusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF efeitos e cores para o texto. Mas antes de alterarmos a formatação, devemos selecionar o texto em questão, pois precisamos dizer ao computador qual parte do texto queremos formatar. Podemos fazer isso clicando e segurando o botão esquerdo do mouse no início do texto e arrastando-o até o final. Isso também funciona se começarmos pelo final e arras- tarmos até o início. Outra forma de selecionar o texto é posicionar o cursor no início (ou final) da palavra, se- gurar a tecla SHIFT e apertar as SETAS do teclado até chegar ao final (ou início) do texto. Com o texto selecionado faça: Menu Formatar>Caracter. • Configurando as Fontes <Fontes e Tamanho> - escolha em cada lista o tipo e tamanho de letra desejado para o trecho selecionado. <Estilo> - para a Fonte e Tamanho escolhidos pode-se optar por tipos de letras: normal, negrito, itálico ou negrito e itálico simultâneos. <Sublinhado> - Há as seguintes opções: nenhum, simples, somente palavras, duplo ou pontilhado. <Cor> - escolha a cor do texto. Usado geralmente para impressoras coloridas ou para obter melhor efeito em tela. • Corretor Ortográfico Textos formais como currículos, manuais técnicos e relatórios, ofícios, pautas etc, não de- vem apresentar erros de ortografia para, entre outros fatores, não perderem sua credibi- lidade. Para solucionar o problema, o Writer incorporou uma série de ferramentas que passamos a analisar. <Verificar ortografia> Original: A palavra em questão é mostrada exatamente como foi digitada no texto. Quando a palavra estiver incorreta, aparecerá um ícone com ’X’ vermelho. Digitando corretamente a palavra ou selecionando o campo de ’Sugestões’ , um ícone com ’visto’ verde surgirá in- formando que a palavra está correta. Palavra: A palavra aparece escrita como no campo Original para que você possa manual- mente corrigí-la. Sugestão: Vai aparecer uma lista de possíveis sugestões para correção da palavra errada. Idioma: Apresenta o idioma com o qual o Writer está trabalhando. Dicionário: Neste campo você define qual dicionário irá acrescentar as palavras. Auto Correção: Pressione este botão para acrescentar duas palavras (a incorreta e a cor- reta) para a correção automática. 20
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    CDTC Centro deDifusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF Dicionário de Sinônimos: Pressione este botão para abrir a Caixa de diálogo de Sinônimos. <Verificação Automática> Para selecionar essa opção, basta clicar no ícone correcao, localizado na Barra de Funções. Feito isso, qualquer tipo de erro na palavra digitada será destacado com um sublinhado ver- melho. Se você posicionar o cursor sobre a palavra sublinhada e clicar com o botão direito, você obterá uma lista de sugestões para substituir a palavra em destaque. Se você come- ter o mesmo erro novamente, enquanto digita o documento, ocorrerá a correção automática. 3.5 Lição 5 - Planilhas Eletrônicas Visão Geral Uma planilha eletrônica é um programa aplicativo capaz de manipular diversos tipos de dados em formato de tabelas, efetuando operações matemáticas, estatísticas e financeiras, entre outras aplicações. Podemos usar uma planilha eletrônica tanto para controlar despesas quanto para cal- cular custos industriais ou empresariais, ou até mesmo como ferramenta de auxílio em trabalhos puramente administrativos, afinal, dados organizados em tabelas ou gráficos costumam ser mais facilmente entendidos. Uma planilha eletrônica possui muito mais recursos do que uma simples calculadora, isso pode ser observado levando-se em conta seus recursos de criação de gráficos e interação com outros aplicativos no computador. Existem vários programas que manipulam os dados usando esse tipo de recurso, como o Microsoft Excel por exemplo. Mas como nosso foco principal são softwares livres o programa mostrado aqui será o OpenOffice Calc. O que é uma Planilha Eletrônica A planilha é o principal documento utilizado pelo Calc para armazenar e trabalhar com infor- mações. Uma planilha é uma grade retangular com linhas e colunas. As colunas são identificadas por letras e as linhas por números. O retângulo no cruzamento (intersecção) de uma coluna com uma linha é chamado de célula. Tais linhas e colunas são utilizadas para criação de tabelas com somas, totais e outros cálculos. Colunas: Estão dispostas na posição vertical e são identificadas da esquerda para a direita, começando com A até Z. Depois de Z, são utilizadas 2 letras: AA até AZ, que são seguidas por BA até BZ, e assim por diante, até a última (IV), num total de 256 colunas. Linhas: Estão dispostas na posição horizontal e são numeradas de 1 até 32.000. Portanto, a intersecção entre linhas e colunas gera 8.192.000 células disponíveis. 21
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    CDTC Centro deDifusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF Operações com Planilhas • Criar Nova Planilha Para criar uma nova planilha clique em Arquivo > Novo > Planilha ou pressione Ctrl+N. • Abrir Planilha Existente Para abrir uma planilha existente clique em Arquivo > Abrir ou pressione Ctrl+O. Uma nova janela irá se abrir. Selecione o arquivo desejado e clique no botão Abrir. • Salvar uma Planilha 1. Caso seja um arquivo novo (’sem nome’) ou se desejar alterar o nome, a localização ou o formato do arquivo, clique no menu Arquivo > Salvar Como. 2. Se não desejar mudar o nome, a localização ou a extensão do arquivo basta clicar sobre o botão ’Salvar’ na barra de funções ou no menu Arquivo > Salvar. Na parte superior, selecione o diretório onde se deseja salvar o arquivo. No campo ’Nome do arquivo’ digitar o nome desejado para o arquivo. No campo ’Tipo do arquivo’ selecionar o tipo do arquivo, ou seja, determinar qual programa será usado para ler esses dados. Se houver vários documentos abertos, para salvar todos deve-se clicar no menu Arquivo > Salvar Tudo. • Fechar Planilha Clique em Arquivo > Fechar. Se a planilha não tiver sido salva, aparecerá uma janela com as seguintes opções: Salvar: Salva o arquivo. Cancelar: Cancela a operação de salvamento e volta à planilha em questão. Descartar: Fecha o arquivo sem salvar, perdendo o conteúdo ou as últimas alterações feitas. Observação: sendo um arquivo novo, e ainda sem nome, ao tentar fechá-lo, a mensagem acima também será mostrada. Dá-se o nome Endereço ou Referência ao conjunto das coordenadas que uma célula ocupa em uma planilha. Por exemplo, a intersecção entre a coluna C e a linha 5 é exclusiva da 22
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    CDTC Centro deDifusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF célula C5, portanto é a sua referência ou endereço. A célula ativa ou célula atual é a que está clicada, ou seja, é aquela na qual serão digitadas os dados nesse momento. Lembre-se: apenas uma célula fica ativa de cada vez e a sele- ção é representada pelas bordas da célula que ficam em negrito. Para mudar a posição da célula ativa utilizam-se as teclas de seta do teclado ou o mouse. Operações com Planilhas - 2 • Selecionar Células Pode-se selecionar uma célula, utilizando: O Mouse: para selecionar uma célula basta clicar com o botão esquerdo do mouse sobre ela. O Teclado: para selecionar mais de um célula, basta manter pressionada a tecla Shift e apertar as setas para direita, esquerda, cima ou baixo do teclado. Com o teclado, podemos utilizar as teclas de atalho. Verifique o que acontece ao utilizar algumas das teclas de atalho mostradas abaixo. <Seta para cima> Uma célula para cima <Seta para baixo ou Enter> Uma célula para baixo <Seta para direita ou Tab> Uma célula para direita <Seta para esquerda> Uma célula para esquerda <Enter>Uma célula para baixo <Enter>Uma célula para baixo <Home>início da linha atual <CTRL Home>Célula A1 <CTRL A>Toda a planilha <Page Down>Uma tela para baixo <Page Up>Uma tela para cima <CTRL Seta para direita>Primeira coluna da linha atual <CTRL Seta para cima>Primeira linha da coluna atual Observação: o teclado poderá ser utilizado através das teclas de atalho. Aperte e segure a tecla ALT e pressione uma letra sublinhada na barra de menu. Exemplo: ALT A para abrir o menu Arquivo. • Dimensionar Células Esta operação pode ser efetuada também através das teclas de atalho do teclado ou pelo mouse através da barra de menus. Para isso, selecione as colunas ou linhas que deseja alterar, e escolha a opção do menu Formatar > Coluna > Largura ou Formatar > Linha > Al- tura e informe o valor na caixa de diálogo. Outra forma de diimensionar as células é apontar 23
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    CDTC Centro deDifusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF o ponteiro do mouse entre o título de duas colunas ou linhas, clicar e arrastar. • Formatação Para mudar a aparência dos caracteres é necessário selecionar o texto e aplicar um ou mais atributos ou formatos de caracteres, que podem ser letras, números, símbolos, marcas de pontuação ou espaços. Primeiramente seleciona-se o que se deseja formatar e depois formata-se. Os formatos podem ser aplicados por meio de diferentes maneiras: 1. Usar atalhos existentes na barra de ferramentas objetos Há botões para alterar estilo, tipo de fonte, tamanho da fonte, negritar, aplicar o formato itálico, sublinhar simples, alinhar à esquerda, centralizar, alinhar à direita, justificar, aplicar marcardores (numerados ou não), colorir a fonte ou o parágrafo. 2. Selecionar a célula ou intervalo de células e clicar com o botão direito em Formatar célu- las. 3. Selecionar a célula ou intervalo de células e clicar em Formatar > Células. • Junção de Células Em alguns casos, pode-se necessitar unir duas ou mais células. Este procedimento recebe o nome de ’mesclar células’. Para efetuar a fusão, selecione as células a serem unidas (pode ser em linhas, colunas ou ambas) e, então, escolha a opção de menu Formatar > Mesclar Células. Para desfazer a união, selecione a área em questão e desmarque a opção de menu Formatar > Mesclar células. 3.6 Lição 6 - Internet Visão Geral A Internet é uma rede mundial de computadores que permite o acesso a todos os tipos de in- formações. Um conceito errado que algumas pessoas têm é de que internet e World Wide Web significam a mesma coisa. Na verdade WWW é apenas uma parte da internet, sendo um dos inúmeros serviços oferecidos por ela. A Web é um sistema de informação mais recente que em- prega a Internet como meio de transmissão. Como outros serviços disponibilizados pela Internet podemos citar o acesso remoto a outras máquinas (SSH e Telnet), a transferência de arquivos (FTP), correio eletrônico, bate-papo on- line(chat), mensagens instantâneas (MSN Messenger, ICQ), entre outros. World Wide Web (www) 24
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    CDTC Centro deDifusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF Essa é uma rede de computadores na Internet que fornece informações em formato de hiper- texto. Na linguagem computacional hipertexto é um sistema para a visualização de informações cujos documentos contêm referências para outros documentos (chamadas hiperlinks, ou apenas links). As informações são vistas com a utilização de um programa chamado de navegador, porém esse tipo de software será abordado em outra seção desse curso. Esse recurso permite ao usuário acessar a outras páginas apenas com o uso dos links dis- poníveis e dessa forma navegar pela Web. Web é a rede que engloba toda a Internet, o que é diferente do substantivo comum web. Esse se referem a redes privadas que podem ou não fazer parte na Internet. Existem alguns padrões para organizar a Web: URL, HTTP e HTML. Eles serão tratados a seguir. Universal Resource Locator (URL) Em português significa Localizador Uniforme de Recursos. Nada mais é do que um endereço disponível em uma rede, sendo ela a própria Internet ou mesmo uma rede privada. Ela tem a seguinte estrutura: protocolo://máquina/caminho/recurso. Um protocolo é um padrão que especifica o formato de dados e as regras que serão usadas. É possível perceber que sem esses padrões nenhuma rede funcionaria. Ele pode ser HTTP, FTP, entre outros. A máquina faz referência ao servidor que está oferecendo o documento designado. Já o ca- minho vai especificar o local onde esse documento se encontra no servidor. É importante observar que na Internet não vai ser possível encontrar dois endereços iguais para locais diferentes. HyperText Transfer Protocol (HTTP) Em português significa Protocolo de Transferência de Hipertexto, sendo um protocolo usado para transferência de dados na Web. Ele é capaz de transferir uma infinidade de tipos de dados, como imagens, sons, textos, entre outros. Esse protocolo surgiu da necessidade dos usuários da Intenet poderem distribuir seus da- dos e informações pela rede. Para tornar isso possível era preciso adotar um padrão que todos seguissem. Dessa forma o protocolo HTTP passou a ser usado para especificar como seriam realizadas as tranferências entre clientes e servidores com o auxílio de algumas regras. File Transfer Protocol (FTP) Significa Protocolo de Transferência de Arquivos, sendo uma das formas mais usadas para a transferência de arquivos. Ele pode se referir tanto ao protocolo quanto ao programa que imple- menta este protocolo. Ele é baseado no TCP, mas como é anterior ao TCP/IP foi posteriormente 25
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    CDTC Centro deDifusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF adaptado a esse. HyperText Markup Language (HTML) Essa é uma linguagem de marcação usada para produzir páginas na Internet. Ela pode ser interpretada pelos navegadores usados pelos usuários. O projeto CDTC oferece um curso exclusivo para esse tópico. Dessa forma ele não será apro- fundado, uma vez que esse não é o objetivo do curso. E-mail Um e-mail, ou correio eletrônico, é uma das ferramentas das redes de computadores que pos- sibilita a troca de mensagens e arquivos entre seus usuários. Basicamente é composto por um nome, um separador (@) e o nome do servidor seguido de seu domínio. Dessa forma ele geralmente se apresenta assim: [email protected]ínio. Um exemplo poderia ser [email protected]. Caso você ainda não tenha um e-mail ou mesmo quer criar novas contas existe uma infinidade de opções gratuitas. Dentre as mais populares podemos citar www.bol.com.br, www.gmail.com.br, www.hotmail.com.br, br.mail.yahoo.com, entre outros. Web Browser Um web browser, ou simplesmente browser, são os chamados navegadores. Eles são programas que permitem aos seus usuários interagirem com documentos do tipo HTML. Os navegadores se comunicam com servidores Web usando os protocolos que já foram mos- trados aqui. Além de suportar os documentos em HTML a maioria dos navegadores permitem a interação com arquivos de imagens como JPEG, GIF, e PNG. Para suportar outros tipos de dados eles utilizam os chamados plugins. Esses são programas de computador usados para adicionar novas funções a outros programas. Os navegadores mais antigos suportavam apenas a versão mais simples do HTML. Porém os mais modernos suportam versões padronizadas do HTML e XHTML. Alguns ainda podem intera- gir com protocolos de e-mail, como IMAP e POP. O navegador proprietário mais conhecido é o Internet Explorer, desenvolvido pela Microsoft. Pesquisas revelam que ele é o browser mais usado do mercado. Isso pode ser explicado pelo fato dele ser um dos programas padrões das distribuições Windows, o sistema operacional mais usado atualmente. Como opção livre temos, entre outros, o Mozilla Firefox. Ele é desenvolvido para várias pla- taformas, incluindo Windows e Linux. Atualmente ele vem sendo bastante difundido entre as comunidades livres e é certamente um dos softwares livres mais usados. Lembre-se que para todas as ferramentas proprietárias sempre vai haver uma opção livre, de mesma qualidade ou até mesmo superior. 26