JUVENTUDES
                       - O QUE É JUVENTUDE?
                  - O QUE SIGNIFICA SER JOVEM?
 - QUE ASPECTOS HISTÓRICOS ESTÃO LIGADOS AO UNIVERSO JUVENIL?
      - QUAIS SÃO AS DEFINIÇÕES CONCEITUAIS DE JUVENTUDE?
    - - EXISTEM POLITICAS PÚBLICAS VOLTADAS PARA JUVENTUDE?
-IGREJA E JUVENTUDES: O QUE PENSA O MAGISTÉRIO SOBRE OS JOVENS?
                   - E O QUE PENSAM OS JOVENS?
“Longe se vai, sonhando demais
Mas onde se chega assim?
Vou descobrir o que me faz sentir
Eu, caçador de mim...”
Conceitos de Juventude


“Nossos      adolescentes    atuais   “Não vejo a esperança para o futuro
parecem amar o luxo. Têm maus         do nosso povo se ele depender da
modos e desprezam a autoridade.       frívola mocidade de hoje, pois todos
São desrespeitosos com os adultos     os jovens são, por certo,
e passam o tempo vagando pelas        indizivelmente frívolos... Quando eu
praças... São propensos a ofender     era menino, ensinavam-nos a ser
seus pais, monopolizam a conversa     discretos e respeitar os mais velhos,
quando estão na companhia de          mas os moços de hoje são
outras pessoas mais velhas; comem     excessivamente sabidos e não
com voracidade e tiranizam seus       toleram restrições”.
mestres”.                             Hesíodo, séc VII a.C
Sócrates, séc IV a.C
Momento de uma “Polissemia” Conceitual



 Nessa tarefa, algumas dificuldades devem ser levadas
em conta: O conceito de juventude varia conforme o
interesse específico de quem o maneja. São distintas, por
exemplo, as motivações de um cientista político, de um
educador, de um médico e de um publicitário.
Juventude: Objeto de Análise de
  distintas ciências.


A demografia preocupada em desvelar seu peso no conjunto da
população; a medicina interessada nos aspectos relacionados à
sexualidade e à reprodução; a psicologia, dedicada a
compreender os comportamentos de transição entre a infância e
a idade adulta; a sociologia, voltada para o entendimento da
atuação dos jovens nas dinâmicas que se dão em diversas esferas
do cotidiano social.
Juventude entendida como período
          preparatório:




                                                            Idade
 Infância
                                                            Adulta




 Políticas: centradas na preparação do jovem para que ele “vire” adulto.
- Concepção biocronológica ou etária


                         Vê a juventude em sua
                         dimensão
                         evolutiva, de
                         crescimento
                         (biológico, psicológico
                         , sociológico).
                         Critério utilizado pela
                         ONU: data a juventude
                         de 14 aos 25 anos.
-Concepção psicológica (identidade)


Ressalta a dimensão da construção da identidade.
Partindo de suas experiências na infância, constrói
novas maneiras de se relacionar consigo
mesmos, com o mundo, com o transcendente.
Adolescência, transição marcada pela
angustia, confusão, alterações psíquicas
“Quem é que tá dentro de mim
que eu não conheço?
Quem é aquele que estou vendo
no espelho e acho que não
pareço?
Será que tudo que acontece
comigo eu realmente mereço?
Ou então pode ser que minha
alma tenha errado de endereço”.
                         Me deixe sozinho
- Concepção
 simbólica-cultural
Juventude: fase de
experimentação e
formação de valores
(aprendizagem e
contestação dos
mesmos)
Marcada por vários
grupos e subgrupos,
que demarcam e
territorializam seus
espaços no contexto
urbano.
Quais são os marcos
culturais hoje?
Evolução formal do entendimento
            dos jovens

Código de Menores: Lei federal 6.697 de 1979
considerava o adolescente pobre e/ou abandonado
um potencial criminoso, sujeitando-o a medidas de
privação de liberdade como método preventivo.
Estatuto da Criança e do Adolescente: Lei Federal nº.
8069 de 1990, considera a criança e o adolescente
sujeitos de direitos, a quem deve ser destinada
prioridade absoluta, traz uma série de aspectos que
pretendem ser pedagógicos e não punitivos

 O entendimento sobre juventude ainda não se codificou por inteiro, nem nos
   procedimentos Jurídicos, nem no entendimento geral social de infância e
                                Juventude.
Definição:

“O Estatuto da Juventude é uma declaração de direitos e
deveres dos jovens, acrescida de uma estrutura jurídica mínima
que permita aos jovens discutir, formular, executar e avaliar as
políticas públicas de juventude. Em outras palavras, é um
instrumento jurídico-político para promover os direitos da
juventude, reconhecendo que os jovens são atores sociais
estratégicos para a transformação e melhoria do Brasil.”
E o que a sociedade espera do
           jovem??
E o jovem pobre?

Por vezes é encarado como um
potencial criminoso, incapaz de
corresponder             com           a
sociabilidade/integração       desejada
pela sociedade (traduzida em tornar-
se mão-de-obra e consumir).
Para tal, não existe rigidez com a faixa
etária...
Esfera privada:


“Jovem como referência, sinônimo de beleza e sucesso.
   Juventude desejada por todos; imagem do jovem
 explorada pela mídia. TODOS QUEREM SER JOVENS”.


                               Subjetivamente: as diferentes
                                       vivências de emoções
                               influenciará na construção da
                                                  identidade.
Esfera pública:


 Visão idealista de jovens e
                                     Jovem como incapaz de
 que delega e deposita nos
                                  ocupar os espaços de poder;
jovens responsabilidades de
                                   difunde-se a ideia do jovem
 mudança dos problemas e
                                       como irresponsável,
que a juventude é portadora
                                        imaturo, rebelde...
         do futuro
Esfera                        Esfera
                                                                    3 Mitos
        Pública                       Privada



1° Mito da Juventude Dourada: “Ser jovem” é ter tempo livre para lazer, gozar o ócio,
cultivar o corpo, ser beneficiário de um período de “moratória social” sem angústia ou
responsabilidades.

2° Mito da Juventude Cinza: Deste ponto de vista, os jovens de hoje são desocupados,
delinquentes, apáticos. Seriam depositários de todos os males da sociedade. Seriam a
mais perfeita expressão das leis da competitividade, da lógica do lucro, do cinismo da
sociedade do espetáculo. Deste prisma seriam “a desgraça e a ressaca da sociedade”.


3º Mito: Mito da Juventude Branca: Neste mito só os jovens aparecem como
personagens maravilhosos e puros que podem salvar a humanidade. Olhados deste
prisma, os jovens fariam o que seus pais não quiseram ou não puderam fazer.
Pronunciamentos do Magistério da
Igreja sobre juventudes:
• João Paulo II: “A igreja olha para vós com confiança e amor [...]Ela é a verdadeira
  juventude do mundo [...] Olhai para ela e nela reconheceis o rosto de Cristo
  (Cristifideles Laici, 18)

• Bento XVI:
“Sem o rosto jovem, a Igreja se apresenta desfigurada (São Paulo, 2007).

• Medellín (1968): “A juventude é “uma grande força nova de pressão” e um novo
  organismo social com valores próprios”.

• Puebla (1979): “Opção preferencial pelos pobres e pelos jovens”.

• Santo Domingo (1992): “Opção afetiva e efetiva pelos jovens e por uma pastoral
  da juventude orgânica, com acompanhamento, com o apoio real, com o
  diálogo, com os maiores recursos pessoais e materiais e com dimensão vocacional.

• CNBB (2003): “Cuidado particular merecem os jovens, considerando-se a situação
  que encontram na sociedade hoje” (Doc 71, 198).
Documento 85 da CNBB:
Frente aos jovens, a Igreja deseja:
  Reconhecê-los como sujeitos e
  protagonistas na evangelização
  de outros jovens.
                                      Estrutura do documento:
  Favorecer o seu desenvolvimento     I. Elementos para o conhecimento da
  através da formação integral.            realidade dos jovens.
  Ser sinal e portadora do amor de    II. Um olhar de fé a partir da Palavra de
                                           Deus e do Magistério.
  Deus a Eles.
                                      III. Linhas de Ação.
  Apresentar-lhes a pessoa e o        ANEXOS.
  projeto de Jesus Cristo.
“Cada geração tem suas luzes e sombras [...]
Devemos evitar uma supervalorização da juventude
                 de outras épocas [...]
    A juventude de hoje é tão idealista e generosa
  quanto a anterior. Basta saber trabalhar com ela.
A questão é a metodologia de trabalho e a paciência
 para acompanhar os processos de educação na fé.
        O processo hoje leva tempo e exige um
  investimento maior para penetrar as barreiras do
        individualismo e da indiferença”. (252)
Dom Bosco...

“Prometi a Deus que até meu último alento seria para meus
pobres jovens”.
Constituições Salesiana Art. 26 – “O senhor indicou a Dom Bosco,
especialmente os mais pobres, como primeiros e principais
destinatários de nossa missão.
Chamados a mesma missão, tomamos consciência de sua extrema
importância: os jovens vivem uma idade em que fazem opções
fundamentais de vida que preparam o futuro da sociedade e da
Igreja.
Com Dom Bosco reafirmamos nossa preferência pela “juventude
pobre, abandonada, em perigo”, que tem maior necessidade de
ser amada e evangelizada, e trabalhos especialmente nos lugares
de mais grave pobreza.
Pormenorizando...

Nenhuma instituição social possui um discurso neutro
sobre juventude. Há sempre elementos valorativos sobre
essa população.
São diferentes as visões, mas se relacionam,
frequentemente são contraditórios entre si.
As contradições também estão presentes no modo de vida
de cada jovem.
Há o fator de verem a juventude como vítimas do próprio
sistema, com valores e situações próprias.
Intolerância e incompreensão produzida pelas instituições
diante das diferentes expressões juvenis
Juventudes

Juventudes

  • 1.
    JUVENTUDES - O QUE É JUVENTUDE? - O QUE SIGNIFICA SER JOVEM? - QUE ASPECTOS HISTÓRICOS ESTÃO LIGADOS AO UNIVERSO JUVENIL? - QUAIS SÃO AS DEFINIÇÕES CONCEITUAIS DE JUVENTUDE? - - EXISTEM POLITICAS PÚBLICAS VOLTADAS PARA JUVENTUDE? -IGREJA E JUVENTUDES: O QUE PENSA O MAGISTÉRIO SOBRE OS JOVENS? - E O QUE PENSAM OS JOVENS?
  • 2.
    “Longe se vai,sonhando demais Mas onde se chega assim? Vou descobrir o que me faz sentir Eu, caçador de mim...”
  • 3.
    Conceitos de Juventude “Nossos adolescentes atuais “Não vejo a esperança para o futuro parecem amar o luxo. Têm maus do nosso povo se ele depender da modos e desprezam a autoridade. frívola mocidade de hoje, pois todos São desrespeitosos com os adultos os jovens são, por certo, e passam o tempo vagando pelas indizivelmente frívolos... Quando eu praças... São propensos a ofender era menino, ensinavam-nos a ser seus pais, monopolizam a conversa discretos e respeitar os mais velhos, quando estão na companhia de mas os moços de hoje são outras pessoas mais velhas; comem excessivamente sabidos e não com voracidade e tiranizam seus toleram restrições”. mestres”. Hesíodo, séc VII a.C Sócrates, séc IV a.C
  • 4.
    Momento de uma“Polissemia” Conceitual Nessa tarefa, algumas dificuldades devem ser levadas em conta: O conceito de juventude varia conforme o interesse específico de quem o maneja. São distintas, por exemplo, as motivações de um cientista político, de um educador, de um médico e de um publicitário.
  • 5.
    Juventude: Objeto deAnálise de distintas ciências. A demografia preocupada em desvelar seu peso no conjunto da população; a medicina interessada nos aspectos relacionados à sexualidade e à reprodução; a psicologia, dedicada a compreender os comportamentos de transição entre a infância e a idade adulta; a sociologia, voltada para o entendimento da atuação dos jovens nas dinâmicas que se dão em diversas esferas do cotidiano social.
  • 6.
    Juventude entendida comoperíodo preparatório: Idade Infância Adulta Políticas: centradas na preparação do jovem para que ele “vire” adulto.
  • 7.
    - Concepção biocronológicaou etária Vê a juventude em sua dimensão evolutiva, de crescimento (biológico, psicológico , sociológico). Critério utilizado pela ONU: data a juventude de 14 aos 25 anos.
  • 8.
    -Concepção psicológica (identidade) Ressaltaa dimensão da construção da identidade. Partindo de suas experiências na infância, constrói novas maneiras de se relacionar consigo mesmos, com o mundo, com o transcendente. Adolescência, transição marcada pela angustia, confusão, alterações psíquicas
  • 9.
    “Quem é quetá dentro de mim que eu não conheço? Quem é aquele que estou vendo no espelho e acho que não pareço? Será que tudo que acontece comigo eu realmente mereço? Ou então pode ser que minha alma tenha errado de endereço”. Me deixe sozinho
  • 10.
    - Concepção simbólica-cultural Juventude:fase de experimentação e formação de valores (aprendizagem e contestação dos mesmos) Marcada por vários grupos e subgrupos, que demarcam e territorializam seus espaços no contexto urbano. Quais são os marcos culturais hoje?
  • 11.
    Evolução formal doentendimento dos jovens Código de Menores: Lei federal 6.697 de 1979 considerava o adolescente pobre e/ou abandonado um potencial criminoso, sujeitando-o a medidas de privação de liberdade como método preventivo. Estatuto da Criança e do Adolescente: Lei Federal nº. 8069 de 1990, considera a criança e o adolescente sujeitos de direitos, a quem deve ser destinada prioridade absoluta, traz uma série de aspectos que pretendem ser pedagógicos e não punitivos O entendimento sobre juventude ainda não se codificou por inteiro, nem nos procedimentos Jurídicos, nem no entendimento geral social de infância e Juventude.
  • 12.
    Definição: “O Estatuto daJuventude é uma declaração de direitos e deveres dos jovens, acrescida de uma estrutura jurídica mínima que permita aos jovens discutir, formular, executar e avaliar as políticas públicas de juventude. Em outras palavras, é um instrumento jurídico-político para promover os direitos da juventude, reconhecendo que os jovens são atores sociais estratégicos para a transformação e melhoria do Brasil.”
  • 13.
    E o quea sociedade espera do jovem??
  • 14.
    E o jovempobre? Por vezes é encarado como um potencial criminoso, incapaz de corresponder com a sociabilidade/integração desejada pela sociedade (traduzida em tornar- se mão-de-obra e consumir). Para tal, não existe rigidez com a faixa etária...
  • 15.
    Esfera privada: “Jovem comoreferência, sinônimo de beleza e sucesso. Juventude desejada por todos; imagem do jovem explorada pela mídia. TODOS QUEREM SER JOVENS”. Subjetivamente: as diferentes vivências de emoções influenciará na construção da identidade.
  • 16.
    Esfera pública: Visãoidealista de jovens e Jovem como incapaz de que delega e deposita nos ocupar os espaços de poder; jovens responsabilidades de difunde-se a ideia do jovem mudança dos problemas e como irresponsável, que a juventude é portadora imaturo, rebelde... do futuro
  • 18.
    Esfera Esfera 3 Mitos Pública Privada 1° Mito da Juventude Dourada: “Ser jovem” é ter tempo livre para lazer, gozar o ócio, cultivar o corpo, ser beneficiário de um período de “moratória social” sem angústia ou responsabilidades. 2° Mito da Juventude Cinza: Deste ponto de vista, os jovens de hoje são desocupados, delinquentes, apáticos. Seriam depositários de todos os males da sociedade. Seriam a mais perfeita expressão das leis da competitividade, da lógica do lucro, do cinismo da sociedade do espetáculo. Deste prisma seriam “a desgraça e a ressaca da sociedade”. 3º Mito: Mito da Juventude Branca: Neste mito só os jovens aparecem como personagens maravilhosos e puros que podem salvar a humanidade. Olhados deste prisma, os jovens fariam o que seus pais não quiseram ou não puderam fazer.
  • 19.
    Pronunciamentos do Magistérioda Igreja sobre juventudes: • João Paulo II: “A igreja olha para vós com confiança e amor [...]Ela é a verdadeira juventude do mundo [...] Olhai para ela e nela reconheceis o rosto de Cristo (Cristifideles Laici, 18) • Bento XVI: “Sem o rosto jovem, a Igreja se apresenta desfigurada (São Paulo, 2007). • Medellín (1968): “A juventude é “uma grande força nova de pressão” e um novo organismo social com valores próprios”. • Puebla (1979): “Opção preferencial pelos pobres e pelos jovens”. • Santo Domingo (1992): “Opção afetiva e efetiva pelos jovens e por uma pastoral da juventude orgânica, com acompanhamento, com o apoio real, com o diálogo, com os maiores recursos pessoais e materiais e com dimensão vocacional. • CNBB (2003): “Cuidado particular merecem os jovens, considerando-se a situação que encontram na sociedade hoje” (Doc 71, 198).
  • 20.
    Documento 85 daCNBB: Frente aos jovens, a Igreja deseja: Reconhecê-los como sujeitos e protagonistas na evangelização de outros jovens. Estrutura do documento: Favorecer o seu desenvolvimento I. Elementos para o conhecimento da através da formação integral. realidade dos jovens. Ser sinal e portadora do amor de II. Um olhar de fé a partir da Palavra de Deus e do Magistério. Deus a Eles. III. Linhas de Ação. Apresentar-lhes a pessoa e o ANEXOS. projeto de Jesus Cristo.
  • 21.
    “Cada geração temsuas luzes e sombras [...] Devemos evitar uma supervalorização da juventude de outras épocas [...] A juventude de hoje é tão idealista e generosa quanto a anterior. Basta saber trabalhar com ela. A questão é a metodologia de trabalho e a paciência para acompanhar os processos de educação na fé. O processo hoje leva tempo e exige um investimento maior para penetrar as barreiras do individualismo e da indiferença”. (252)
  • 22.
    Dom Bosco... “Prometi aDeus que até meu último alento seria para meus pobres jovens”. Constituições Salesiana Art. 26 – “O senhor indicou a Dom Bosco, especialmente os mais pobres, como primeiros e principais destinatários de nossa missão. Chamados a mesma missão, tomamos consciência de sua extrema importância: os jovens vivem uma idade em que fazem opções fundamentais de vida que preparam o futuro da sociedade e da Igreja. Com Dom Bosco reafirmamos nossa preferência pela “juventude pobre, abandonada, em perigo”, que tem maior necessidade de ser amada e evangelizada, e trabalhos especialmente nos lugares de mais grave pobreza.
  • 23.
    Pormenorizando... Nenhuma instituição socialpossui um discurso neutro sobre juventude. Há sempre elementos valorativos sobre essa população. São diferentes as visões, mas se relacionam, frequentemente são contraditórios entre si. As contradições também estão presentes no modo de vida de cada jovem. Há o fator de verem a juventude como vítimas do próprio sistema, com valores e situações próprias. Intolerância e incompreensão produzida pelas instituições diante das diferentes expressões juvenis