Sumário •A importânciadas ligações químicas
•A Regra do Octeto e a estabilidade atômica
•Os tipos de ligações: Iônica, Covalente e
Metálica
•Estruturas de Lewis e polaridade das ligações
•Exceções à Regra do Octeto e ressonância
3.
Ligações Químicas: O
Essencial
Asligações químicas são a força motriz por trás da formação de todas
as substâncias, desde a molécula de água (H₂O) até complexas
proteínas. Elas determinam a estrutura, propriedades e estabilidade da
matéria que nos cerca, como a resistência do diamante ou a
maleabilidade dos metais. Compreender esses elos fundamentais é
crucial para desvendar o comportamento do universo material.
4.
Por Que Átomosse Ligam?
Átomos se ligam para alcançar uma configuração eletrônica mais
estável, similar à dos gases nobres, como o Neônio. Ao fazer isso, eles
minimizam sua energia potencial, tornando-se mais estáveis. Essa busca
pela estabilidade é a força motriz por trás das ligações químicas.
5.
A Regra doOcteto
• Átomos buscam configuração eletrônica de gás nobre.
• Oito elétrons na camada de valência (exceto Hélio).
• Atingem estabilidade através de ligações químicas.
• Exemplo: Sódio doa elétron, Cloro recebe para octeto.
6.
Tipos de LigaçõesQuímicas
• Iônica: Transferência de elétrons; entre metal e ametal (ex: NaCl).
• Covalente: Compartilhamento de elétrons; entre ametais (ex: H₂O).
• Metálica: Elétrons deslocalizados; em metais puros (ex: Cobre).
7.
Ligação Iônica:
Transferência
A ligaçãoiônica ocorre pela transferência completa de elétrons de um
átomo para outro, geralmente entre um metal e um não metal. Essa
transferência resulta na formação de íons: o átomo que perde elétrons
torna-se um cátion (íon positivo), e o que ganha elétrons torna-se um
ânion (íon negativo). Um exemplo clássico é a formação do cloreto de
sódio (NaCl), onde o sódio (metal) cede um elétron ao cloro (não metal).
8.
Ligação Iônica:
Elementos
A ligaçãoiônica forma-se
predominantemente entre metais e não-
metais devido à acentuada diferença de
eletronegatividade. Metais, como o Sódio
(Na), possuem baixa energia de ionização
e tendem a doar elétrons, tornando-se
cátions. Não-metais, como o Cloro (Cl),
possuem alta afinidade eletrônica e
tendem a receber elétrons, formando
ânions, como no cloreto de sódio (NaCl).
Sódio doa elétron para cloro, formando íons e ligação
iônica.
9.
Ligação
Covalente:
Compartilhament
o
A ligação covalenteocorre pelo
compartilhamento de um ou mais pares
de elétrons entre átomos, geralmente
não-metais, para que ambos atinjam a
configuração eletrônica de um gás nobre.
Por exemplo, na molécula de água (H₂O),
o oxigênio compartilha elétrons com dois
átomos de hidrogênio. Este
compartilhamento resulta em maior
estabilidade para todos os átomos
envolvidos.
Água (H₂O): ligação covalente entre oxigênio e hidrogênio.
10.
Ligação Covalente:
Elementos
A ligaçãocovalente forma-se predominantemente entre átomos não-
metálicos ou entre um não-metal e o hidrogênio. Isso ocorre porque
esses átomos possuem alta eletronegatividade e tendem a compartilhar
elétrons para atingir a estabilidade do octeto. Moléculas como a água
(H₂O), o dióxido de carbono (CO₂), e o metano (CH₄) são exemplos
clássicos de compostos formados por ligações covalentes.
11.
Estruturas de Lewis
•Representam os elétrons de valência dos átomos.
• Ilustram pares de elétrons compartilhados e não compartilhados.
• Baseiam-se na Regra do Octeto para estabilidade atômica.
• Exemplos incluem H₂O, CO₂ e CH₄.
12.
Eletronegatividade Polaridade daLigação
A eletronegatividade é a capacidade de
um átomo em uma ligação química de
atrair elétrons para si. Linus Pauling
desenvolveu a escala mais comum para
quantificá-la, variando de 0,7 (Frâncio) a
4,0 (Flúor). Este atributo aumenta da
esquerda para a direita nos períodos e
diminui de cima para baixo nos grupos da
Tabela Periódica.
A diferença de eletronegatividade (ΔEN)
entre átomos ligantes determina a
polaridade de uma ligação covalente. Se
ΔEN for nula ou muito pequena, a ligação
é apolar, como no Cl₂ ou CH₄. Uma ΔEN
significativa resulta em uma ligação polar,
gerando um momento de dipolo elétrico,
como na ligação H-Cl.
13.
Ressonância e
Cargas Formais
Aressonância descreve moléculas onde
uma única estrutura de Lewis é
insuficiente, como no íon nitrato (NO₃⁻).
Múltiplas estruturas contribuintes
representam a deslocalização eletrônica,
indicando que os elétrons não estão fixos.
As cargas formais auxiliam a determinar a
estrutura de Lewis mais estável e provável
para uma molécula.
Estruturas de ressonância do íon sulfito: deslocalização
eletrônica.
14.
Fuga à Regrado Octeto
• Octeto incompleto: Boro (BF₃), Berílio (BeCl₂).
• Octeto expandido: Fósforo (PCl₅), Enxofre (SF₆).
• Ocorre com elementos do 3º período ou superior.
• Utilizam orbitais d vazios para acomodar elétrons.
15.
Ligação Metálica: Marde
Elétrons
A ligação metálica é caracterizada pelo modelo do "mar de elétrons",
onde os elétrons de valência são deslocalizados e se movem livremente
entre uma rede de cátions metálicos. Essa mobilidade eletrônica confere
aos metais suas propriedades distintivas, como a elevada condutividade
elétrica observada no cobre em fios e a maleabilidade do ouro em joias.
Assim, metais como o ferro e o alumínio são amplamente utilizados na
indústria devido a essas características.
16.
Ligações e Propriedades:Qual a
Conexão?
Como as ligações iônicas, covalentes e metálicas explicam as
características distintas de materiais como o sal de cozinha, a água e um
fio de cobre?
Conclusão
• Átomos seligam para alcançar estabilidade,
geralmente seguindo a Regra do Octeto.
• As ligações iônicas envolvem transferência
de elétrons, as covalentes, compartilhamento,
e as metálicas, um 'mar de elétrons'.
• A eletronegatividade e as Estruturas de
Lewis são cruciais para entender a polaridade
e a representação molecular.
• Existem exceções importantes à Regra do
Octeto, como octeto incompleto ou
expandido.
• O tipo de ligação química determina as
propriedades físicas e químicas das
substâncias.