EEI958 -
EEI958 -
Logística
Logística
Prof. Virgílio José Martins Ferreira Filho
Prof. Virgílio José Martins Ferreira Filho
virgilio@ufrj.br
virgilio@ufrj.br
Salas F105 ou D118 (LORDE)
Salas F105 ou D118 (LORDE)
EP e COPPE-UFRJ – Engenharia de Produção
EP e COPPE-UFRJ – Engenharia de Produção
Sumário
Sumário
1.
1. Conceitos e Contexto
Conceitos e Contexto
2.
2. Compras & Estoques
Compras & Estoques
 Gestão de Compras
Gestão de Compras
 Previsão de Demanda
Previsão de Demanda
 Gestão de Estoques
Gestão de Estoques
3.
3. Armazenagem & Localização
Armazenagem & Localização
4.
4. Transporte
Transporte
 Pesquisa e planejamento do processo de compras
Pesquisa e planejamento do processo de compras
 Apresentação de consulta/oferta de fornecedores potenciais
Apresentação de consulta/oferta de fornecedores potenciais
 Identificar possíveis fornecedores
Identificar possíveis fornecedores
 Esclarecer especificações e condições de entrega
Esclarecer especificações e condições de entrega
 Seleção e desenvolvimento de fornecedores
Seleção e desenvolvimento de fornecedores
 Negociação de preços competitivos
Negociação de preços competitivos
 Avaliação de qualidade do serviço
Avaliação de qualidade do serviço
 Avaliação de necessidades operacionais futuras
Avaliação de necessidades operacionais futuras
 Avaliação de cotações
Avaliação de cotações
 Confiança e relacionamento com fornecedores
Confiança e relacionamento com fornecedores
 Avaliação de garantias e serviços de apoio
Avaliação de garantias e serviços de apoio
 Avaliação de condições de venda (Prazos de pagamento)
Avaliação de condições de venda (Prazos de pagamento)
 Gerenciar mudanças de preços
Gerenciar mudanças de preços
 Disponibilidade e serviço de entrega
Disponibilidade e serviço de entrega
 Condições de preço (À vista ou faturado)
Condições de preço (À vista ou faturado)
Processo de compras
Processo de compras
Processo de compras
Processo de compras
 Solicitação de compra
Solicitação de compra
 Determinar urgências
Determinar urgências
 Esclarecer especificações
Esclarecer especificações
 Reconhecer necessidades reais de entrega
Reconhecer necessidades reais de entrega
 Quantificar parâmentros
Quantificar parâmentros

Gerenciamento da qualidade total
Gerenciamento da qualidade total
 Progredir o pedido/monitorar o desempenho
Progredir o pedido/monitorar o desempenho
 Viabilização do fluxo de entrada de pedidos
Viabilização do fluxo de entrada de pedidos
 Concepção de indicadores de desempenho
Concepção de indicadores de desempenho
 Avaliar desempenho de pós-compra
Avaliar desempenho de pós-compra
 Avaliação de serviços
Avaliação de serviços
 Proposição de ações corretivas (p/ baixo desempenho)
Proposição de ações corretivas (p/ baixo desempenho)

Gerenciamento dos custos de compras
Gerenciamento dos custos de compras
 Programa de redução de custos
Programa de redução de custos
 Programa de gerenciamento das mudanças nos preços
Programa de gerenciamento das mudanças nos preços
 Estabelecimento de contratos relacionados ao volume comprado
Estabelecimento de contratos relacionados ao volume comprado
 Stockless purchasing
Stockless purchasing
 Estabelecimento de relacionamentos de longo prazo com os
Estabelecimento de relacionamentos de longo prazo com os
fornecedores
fornecedores
 Estabelecimento de parcerias
Estabelecimento de parcerias
Itens de gargalo
Imprescindível assegurar
fornecimento
Itens estratégicos
Alianças a longo prazo por
meio de cooperação dos
fornecedores
Itens de alavancagem
Necessidade de alto volume
a baixo custo
Itens não críticos
Movimentados rotineiramente
Compradores
Posição forte
Compra especial
Altos gastos
Alto volume
Baixo número de linhas
Posição fraca
Compra rotineira
Baixos gastos
Baixo volume
Alto número de linhas
Fornecedores
Suprimento
Disponível
Risco de não
fornecimento
Matriz de compras
Matriz de compras
O papel da função de compras na
O papel da função de compras na
cadeia de suprimentos
cadeia de suprimentos
 Satisfação total dos clientes
 Papel estratégico de compras
 Eliminação de atividades com
EDI
 Cooperação de compras com
demais funções
 Relacionamentos cooperativos
em vendas (Parcerias)
 Integração através de JIT II
Contribuição para o supply
chain management:
Parceria
Qualidade

Histórico da
qualidade dos
fornecedores
P&D

Disponibilidade de fornecedores

Histórico de fornecedores

Envolvimento dos fornecedores
Alta Administração

Gastos

Estratégia
Lojas
• Colocação de pedidos
• Venda de produtos
Sistema de Informação
• Coleta e armazenagem de
informações
• Novas tecnologias
• Comunicação com fornecedores
Relações Públicas
• Notificação de mudanças
• Divulgação de informações
Produção
• Disponibilidade de
Materiais
• Lead times
Logística
• Requisitos para o
transporte inbound
• Requisição de pedidos
para armazenamento
Finanças/Contabilidade
• Orçamento
• Contratos com fornecedores
• Custos/Preços
• Custo de novos produtos
Marketing/Vendas
• Custo de promoções
• Condições de mercado
Usuários
• Status do pedido
• Trade - offs
Jurídico
• Acordos comerciais
COMPRAS
Fluxo de informações entre compras e as
Fluxo de informações entre compras e as
demais áreas da empresa
demais áreas da empresa
Gerenciamento e Previsão de Demanda
Gerenciamento e Previsão de Demanda
 Demanda
Demanda
 Gerenciamento da demanda;
Gerenciamento da demanda;
 Cadeia de valor de suprimento e Previsão de
Cadeia de valor de suprimento e Previsão de
Demanda;
Demanda;
 Componentes da demanda;
Componentes da demanda;
 Previsão de Demanda;
Previsão de Demanda;
 A importância do processo de previsões de demanda
A importância do processo de previsões de demanda
 Relação entre o nível de agregação e horizonte de
Relação entre o nível de agregação e horizonte de
previsão;
previsão;
 O processo de previsão;
O processo de previsão;
 Métodos de Previsão;
Métodos de Previsão;
 Conclusões
Conclusões
Natureza da Demanda
Natureza da Demanda
 Demanda temporal (Sazonal)
Demanda temporal (Sazonal)
 Produtos podem apresentar demandas diferentes para períodos diferentes.
Produtos podem apresentar demandas diferentes para períodos diferentes.
Previsões de curto prazo, em geral, consideram este tipo de variação (Séries
Previsões de curto prazo, em geral, consideram este tipo de variação (Séries
Temporais).
Temporais).
 Demanda espacial
Demanda espacial
 Produtos podem apresentar demandas diferentes para locais diferentes
Produtos podem apresentar demandas diferentes para locais diferentes
 Necessária para planejar a localização de instalações, alocação geográfica de
Necessária para planejar a localização de instalações, alocação geográfica de
estoques e de recursos de transporte na rede.
estoques e de recursos de transporte na rede.
 Demanda regular
Demanda regular
 Apresenta pequenas e constantes oscilações ao longo do ciclo de vida do produto,
Apresenta pequenas e constantes oscilações ao longo do ciclo de vida do produto,
não exigindo métodos sofisticados de previsão. Pode ter padrões decompostos em
não exigindo métodos sofisticados de previsão. Pode ter padrões decompostos em
sazonais, tendência e aleatórios
sazonais, tendência e aleatórios
 Demanda irregular
Demanda irregular
 Pode apresentar grandes e intermitentes oscilações ao longo do ciclo de vida do
Pode apresentar grandes e intermitentes oscilações ao longo do ciclo de vida do
produto, exigindo métodos sofisticados de previsão
produto, exigindo métodos sofisticados de previsão
 Demanda independente
Demanda independente
 Independem de exigências da produção. Em geral, é gerada por muitas aquisições
Independem de exigências da produção. Em geral, é gerada por muitas aquisições
com pequenas frações do total demandado
com pequenas frações do total demandado
 Demanda dependente
Demanda dependente
 São derivadas de exigências especificadas na programação da produção
São derivadas de exigências especificadas na programação da produção
 Posições básicas
Posições básicas
 Estratégias
Estratégias
Gerenciamento da Demanda
Gerenciamento da Demanda
Passiva
Passiva
Aceitar os níveis de demanda
Aceitar os níveis de demanda
Ativa
Ativa
Não aceitar os níveis de demanda
Não aceitar os níveis de demanda
Gerenciamento Passivo da
Gerenciamento Passivo da
Demanda
Demanda
Gerenciamento Ativo
Gerenciamento Ativo
da Demanda
da Demanda
Como atender a Demanda?
Como atender a Demanda?
Adequando a produção (p.ex.)
Adequando a produção (p.ex.)
Como influenciar a Demanda?
Como influenciar a Demanda?
A partir de ações de marketing
A partir de ações de marketing
(p.ex.)
(p.ex.)
Gerenciamento da Demanda
Gerenciamento da Demanda
 Planejamento da demanda
Planejamento da demanda
 Previsão de Demanda;
Previsão de Demanda;
 Planejamento de novos produtos;
Planejamento de novos produtos;
 Colaboração com clientes.
Colaboração com clientes.
 Execução e controle da
Execução e controle da
demanda
demanda
 Preenchimento de ordens;
Preenchimento de ordens;
 Gestão do consumo;
Gestão do consumo;
 Tratamento de demandas
Tratamento de demandas
inesperadas.
inesperadas.
Gestão de estoques;
Programações de
ordens emergenciais
etc.
Planejamento de
capacidades; de
alocação de
estoques; de
produção; de
distribuição etc.
Cadeia de valor de suprimento e
Cadeia de valor de suprimento e
Previsão de Demanda
Previsão de Demanda
Previsão
de demanda
Compra de
materiais
Abastecimento Fabricação
Estocagem Distribuição
Alocação
aos canais
Entregas
Vendas
Faturamento
Recebimento
de pedido
Informação virtual (Vendas, Marketing etc.)
Informação real (Ordem de Pedido do Cliente)
 Nível de demanda
Nível de demanda
 É a parcela remanescente, após a remoção dos demais componentes. Em
É a parcela remanescente, após a remoção dos demais componentes. Em
geral, a Demanda Média é a melhor estimativa para tais valores.
geral, a Demanda Média é a melhor estimativa para tais valores.
 Tendência
Tendência
 Variação sistemática de demanda verificada a longo prazo.
Variação sistemática de demanda verificada a longo prazo.
 Sazonalidade
Sazonalidade
 Provoca movimentos de aumento ou redução no nível de demanda, em
Provoca movimentos de aumento ou redução no nível de demanda, em
geral com periodicidade anual.
geral com periodicidade anual.
 Elementos cíclicos
Elementos cíclicos
 Mudanças no padrão de demanda verificadas em períodos superiores a
Mudanças no padrão de demanda verificadas em períodos superiores a
um ano e, em geral, relacionadas a ciclos econômicos.
um ano e, em geral, relacionadas a ciclos econômicos.
 Fatores promocionais
Fatores promocionais
 Resultam em aumentos em vendas durante a promoção e declínio nos
Resultam em aumentos em vendas durante a promoção e declínio nos
períodos seguintes. Apresentam datas de realização e magnitudes
períodos seguintes. Apresentam datas de realização e magnitudes
altamente controlados pela organização.
altamente controlados pela organização.
 Aleatoriedade
Aleatoriedade
 Constitui uma parcela imprevisível da demanda que não se encaixa nas
Constitui uma parcela imprevisível da demanda que não se encaixa nas
outras categorias. Por sua natureza são impossíveis de serem previstos ou
outras categorias. Por sua natureza são impossíveis de serem previstos ou
controlados.
controlados.
Componentes
Componentes da demanda
da demanda
Componentes da Demanda
Componentes da Demanda
Previsão de Demanda
Previsão de Demanda
 Definição
Definição
São projeções de valores ou quantidades que provavelmente serão
São projeções de valores ou quantidades que provavelmente serão
produzidas, vendidas e expedidas. São representadas em unidades ou
produzidas, vendidas e expedidas. São representadas em unidades ou
em valores monetários, podem ser elaboradas por item, por cliente,
em valores monetários, podem ser elaboradas por item, por cliente,
por grupos de itens e de clientes.
por grupos de itens e de clientes.
Bowersox & Closs (2001)
Bowersox & Closs (2001)
Fornecedo
r
Distribuido
r
Cliente
Varejist
a
Demanda D
P3 = P2+ E3 P1 = D + E1
P2 = P1+ E2
Previsão Total (P3) = D + E1 + E2 + E3
Erro Total Propagado = E1 + E2 + E3
 Previsão única baseada na
demanda do cliente final
 Práticas/ferramentas:
 Leitor Ótico/Cod. Barras
CPFR/VMI
 EDI/B2B/B2C
 QR/ECR
 Redução/Eliminação de erros
 Redução dos estoques
Contribuição para o SCM
A importância do processo de
A importância do processo de
previsões de demanda
previsões de demanda
 Atividades logísticas de planejamento e controle exigem
Atividades logísticas de planejamento e controle exigem
previsões acuradas dos volumes de produtos e de serviços a
previsões acuradas dos volumes de produtos e de serviços a
serem manipulados na cadeia de suprimentos.
serem manipulados na cadeia de suprimentos.
 Permitem equilibrar demandas por recursos, minimizando picos de
Permitem equilibrar demandas por recursos, minimizando picos de
capacidade e estoques;
capacidade e estoques;
 Aumentam a eficácia da logística, pois favorecem a troca e
Aumentam a eficácia da logística, pois favorecem a troca e
coordenação de informações;
coordenação de informações;
 Metas de produção e de expansão da capacidade de instalações
Metas de produção e de expansão da capacidade de instalações
baseiam-se em projeções/ previsões de vendas;
baseiam-se em projeções/ previsões de vendas;
 Previsões logísticas determinam o destino de produtos para CDs,
Previsões logísticas determinam o destino de produtos para CDs,
atacadistas e varejistas;
atacadistas e varejistas;
 Previsões de necessidades afetam a programação da produção,
Previsões de necessidades afetam a programação da produção,
definindo, por sua vez, as necessidades de suprimentos;
definindo, por sua vez, as necessidades de suprimentos;
Relação entre o nível de agregação e
Relação entre o nível de agregação e
horizonte de previsão
horizonte de previsão
SKU
Família ou Grupo de
Produtos
Fábrica ou Centro
de Distribuição
Região
(Estado ou Cidade)
Bloco ...
País
Horizonte
de
previsão
Nível
de
Agregação
O Processo de Previsão
O Processo de Previsão
 Componentes
Componentes
 1. Base de dados
1. Base de dados
 Pedidos correntes;
Pedidos correntes;
 Histórico de pedidos;
Histórico de pedidos;
 Procedimentos usados para gerar novos pedidos (promoções e acordos);
Procedimentos usados para gerar novos pedidos (promoções e acordos);
 Informações da concorrência (situação econômica e comportamento)
Informações da concorrência (situação econômica e comportamento)
 2. Processo de previsão
2. Processo de previsão
 Aspectos organizacionais, pessoais e de procedimento, bem como a integração dos
Aspectos organizacionais, pessoais e de procedimento, bem como a integração dos
mesmos às demais funções da empresa;
mesmos às demais funções da empresa;
 Elaboração de modelos de séries temporais ou de regressão;
Elaboração de modelos de séries temporais ou de regressão;
 Capacidade de tratamento, coleta e análise de dados, e elaboração de previsões e
Capacidade de tratamento, coleta e análise de dados, e elaboração de previsões e
comunicação com sistemas planejamento e pessoal envolvido.
comunicação com sistemas planejamento e pessoal envolvido.
 3. Usuários da previsão
3. Usuários da previsão
 Previsões integradas e consistentes com as necessidades
Previsões integradas e consistentes com as necessidades
Histórico
de táticas
de pedidos
Gerenciamento da Previsão
Sistema de suporte
à previsão
Finanças
Marketing
Vendas
Produção
Logística
Processo de Previsão
Usuários da
Previsão
Base de
Dados
Técnicas de
previsão
O Processo de Previsão
O Processo de Previsão
1. Coleta de Dados (contínua)
1. Coleta de Dados (contínua)
2. Avaliação da informação
2. Avaliação da informação
 Descrever a série (comportamento dos dados);
Descrever a série (comportamento dos dados);
 Verificação de tendências, ciclos e variações sazonais;
Verificação de tendências, ciclos e variações sazonais;
 Verificação de pontos de mudança no comportamento da série;
Verificação de pontos de mudança no comportamento da série;
 Observações anormais (ou espúrias), etc.
Observações anormais (ou espúrias), etc.
3. Preparação da previsão
3. Preparação da previsão
 Objetivo de análise (comportamento) ou previsão;
Objetivo de análise (comportamento) ou previsão;
 Investigar mecanismo gerador da série;
Investigar mecanismo gerador da série;
 Prever a partir do passado
Prever a partir do passado
 Procurar periodicidades relevantes nos dados.
Procurar periodicidades relevantes nos dados.
4. Monitoramento do processo
4. Monitoramento do processo
 Identificação e minimização dos erros de previsão
Identificação e minimização dos erros de previsão
Métodos de Previsão
Métodos de Previsão
 Evolução
Evolução  Previsão Intuitiva
Previsão Intuitiva
 Métodos Qualitativos
Métodos Qualitativos
 Métodos
Métodos
Quantitativos
Quantitativos
 Relações Causais
Relações Causais
 Análise de Séries
Análise de Séries
temporais
temporais
 Simulação
Simulação
 Métodos
Métodos
Qualitativos/
Qualitativos/
Quantitativos/
Quantitativos/
Intuição
Intuição
Computador
Métodos qualitativos
Métodos qualitativos
 As técnicas qualitativas usam dados como opiniões de especialistas e
As técnicas qualitativas usam dados como opiniões de especialistas e
informações especiais para a previsão, podendo ou não considerar
informações especiais para a previsão, podendo ou não considerar
dados do passado. São ideais para as situações em que há poucos
dados do passado. São ideais para as situações em que há poucos
dados históricos e é exigido julgamento da gerência para os dados.
dados históricos e é exigido julgamento da gerência para os dados.
Um exemplo é a obtenção de dados de vendas de uma determinada
Um exemplo é a obtenção de dados de vendas de uma determinada
região a partir de dados fornecidos pelos vendedores. Nesta categoria,
região a partir de dados fornecidos pelos vendedores. Nesta categoria,
são utilizadas pesquisas e reuniões para a obtenção dos dados.
são utilizadas pesquisas e reuniões para a obtenção dos dados.
 Pesquisa de Mercado
Pesquisa de Mercado
 Delphi
Delphi
 Painel de Especialistas
Painel de Especialistas
 Analogia Histórica
Analogia Histórica
 Relações Causais
Relações Causais
Estas técnicas baseiam-se na correlação entre fatores inicialmente
Estas técnicas baseiam-se na correlação entre fatores inicialmente
independentes, que explicam alterações nas vendas. Assim, é possível estabelecer
independentes, que explicam alterações nas vendas. Assim, é possível estabelecer
relação entre a temperatura e o consumo de café em um jogo de futebol.
relação entre a temperatura e o consumo de café em um jogo de futebol.
Métodos quantitativos
Métodos quantitativos
Relações Causais
Relações Causais
 Modelos de Regressão
Modelos de Regressão
Relacionam a demanda a outras variáveis que “causam”ou explicam o
Relacionam a demanda a outras variáveis que “causam”ou explicam o
seu nível. Nestes modelos as variáveis são selecionadas no campo da
seu nível. Nestes modelos as variáveis são selecionadas no campo da
significância estatística. Devido à grande disponibilidade de poderosos
significância estatística. Devido à grande disponibilidade de poderosos
programas de computador, tornou-se uma técnica bastante popular.
programas de computador, tornou-se uma técnica bastante popular.
 Modelos Econométricos
Modelos Econométricos
É formado por um sistema de equações interdependentes de regressão
É formado por um sistema de equações interdependentes de regressão
que descreve algum setor de atividade econômica das vendas. Nestes
que descreve algum setor de atividade econômica das vendas. Nestes
modelos, os parâmetros das equações de regressão são estimados
modelos, os parâmetros das equações de regressão são estimados
simultâneamente. São modelos extremamente “caros”de se
simultâneamente. São modelos extremamente “caros”de se
desenvolver, no entanto, expressam melhor as causalidades envolvidas
desenvolver, no entanto, expressam melhor as causalidades envolvidas
no problema, prevendo pontos de inflexão de forma mais muito
no problema, prevendo pontos de inflexão de forma mais muito
acurada.
acurada.
Relações Causais
Relações Causais
 São métodos estatísticos que utilizam dados históricos que contém inter-relações e
São métodos estatísticos que utilizam dados históricos que contém inter-relações e
tendências relativamente claras e estáveis. Série temporais são utilizadas para
tendências relativamente claras e estáveis. Série temporais são utilizadas para
identificar (1) variações sistemáticas nos dados em decorrência de sazonalidade, (2)
identificar (1) variações sistemáticas nos dados em decorrência de sazonalidade, (2)
padrões cíclicos, (3) tendências, e (4) aumento das taxas destas tendências. Esta
padrões cíclicos, (3) tendências, e (4) aumento das taxas destas tendências. Esta
categoria assume que o futuro será similar ao passado, e por isso é adequada para
categoria assume que o futuro será similar ao passado, e por isso é adequada para
horizontes de curto prazo. Incluem uma variedade de técnicas que analisam o
horizontes de curto prazo. Incluem uma variedade de técnicas que analisam o
padrão e o movimento dos dados históricos.
padrão e o movimento dos dados históricos.
Análise de séries temporais
Análise de séries temporais
Média Móvel
Média Móvel
Atenuação ou Amortecimento Exponencial
Atenuação ou Amortecimento Exponencial
1
1 ).
1
(
. 
 

 t
t
t P
D
P 


Dada a tabela abaixo,
Dada a tabela abaixo, 
 = 0,2 e supondo que a previsão inicial (P
= 0,2 e supondo que a previsão inicial (P0
0) seja
) seja
obtida a partir da média aritmética dos trimestres do ano anterior.
obtida a partir da média aritmética dos trimestres do ano anterior.
Prever a demanda para o 3
Prever a demanda para o 3°
° trimestre deste ano
trimestre deste ano.
.
Resolução
Resolução
P
P0
0 = (1.200+700+900+1.100)/4 = 975
= (1.200+700+900+1.100)/4 = 975
P
P1
1 =
= 
.D
.D0
0+(1-
+(1-
).P
).P0
0 = 0,2.1100+(1-0,2).975 = 1.000
= 0,2.1100+(1-0,2).975 = 1.000
P
P2
2 =
= 
.D
.D1
1+(1-
+(1-
).P
).P1
1 = 0,2.1400+(1-0,2).1000 = 1.080
= 0,2.1400+(1-0,2).1000 = 1.080
P
P3
3 =
= 
.D
.D2
2+(1-
+(1-
).P
).P2
2 = 0,2.1000+(1-0,2).1080
= 0,2.1000+(1-0,2).1080 =
= 1.064
1.064
Trimestres
Trimestres 1
1 2
2 3
3 4
4
Último ano
Último ano 1.200
1.200 700
700 900
900 1.100
1.100
Este ano
Este ano 1.400
1.400 1.000
1.000 P
P3
3 = ?
= ?
Atenuação ou Amortecimento Exponencial
Atenuação ou Amortecimento Exponencial
Decomposição clássica
Decomposição clássica
 Decompõe uma série de tempo em componentes sazonais, de tendência e
Decompõe uma série de tempo em componentes sazonais, de tendência e
regular;
regular;
 Muito indicado para identificação de pontos de inflexão;
Muito indicado para identificação de pontos de inflexão;
 Excelente ferramenta de previsão para períodos de tempo de médio alcance (3 a
Excelente ferramenta de previsão para períodos de tempo de médio alcance (3 a
12 meses) ;
12 meses) ;
 Combina cada tipo de variação da seguinte maneira:
Combina cada tipo de variação da seguinte maneira:
F = T x S x C x R
F = T x S x C x R
Onde:
Onde:
F – Previsão da demanda (unidades ou $)
F – Previsão da demanda (unidades ou $)
T – Nível de tendência (unidades ou $)
T – Nível de tendência (unidades ou $)
S – Índice Sazonal
S – Índice Sazonal
C – Índice Cíclico
C – Índice Cíclico
R – Índice Residual
R – Índice Residual
 Análise de Séries temporais - Desvantagens
Análise de Séries temporais - Desvantagens
 Requerem grandes quantidades de dados históricos;
Requerem grandes quantidades de dados históricos;
 A busca por um “alfa (
A busca por um “alfa (
)” adequado pode ser longa e complexa;
)” adequado pode ser longa e complexa;
 Apresenta utilização limitada quando o horizonte de tempo é longo;
Apresenta utilização limitada quando o horizonte de tempo é longo;
 Previsões são muito sensíveis a erros em função dos dados de entrada;
Previsões são muito sensíveis a erros em função dos dados de entrada;
 E se o resultado futuro for diferente?
E se o resultado futuro for diferente?
Métodos quantitativos
Métodos quantitativos
 Simulação dinâmica
Simulação dinâmica
 Baseada na utilização de modelos
Baseada na utilização de modelos
computacionais;
computacionais;
 O operador atribui valores para variáveis
O operador atribui valores para variáveis
internas ou externas, ou seja, cria cenários;
internas ou externas, ou seja, cria cenários;
 Consideram políticas de compras de
Consideram políticas de compras de
estoque e programações da produção;
estoque e programações da produção;
 É possível formular questões do tipo “ O
É possível formular questões do tipo “ O
que .......se.......? ”
que .......se.......? ”
Horizonte de Planejamento
Horizonte de Planejamento
T
Té
écnicas de Previsão
cnicas de Previsão Curto
Curto M
Mé
édio
dio Longo
Longo
Pesquisa de Mercado
Pesquisa de Mercado X
X X
X
Delphi
Delphi X
X X
X
Painel de Especialistas
Painel de Especialistas X
X X
X
Analogia Hist
Analogia Histó
órica
rica X
X X
X
Modelos de Regressão
Modelos de Regressão X
X X
X
Modelos Econom
Modelos Economé
étricos
tricos X
X X
X
M
Mé
édias M
dias Mó
óveis
veis X
X
Amortecimento Exponencial
Amortecimento Exponencial X
X
Decomposi
Decomposiç
ção Cl
ão Clá
ássica
ssica X
X X
X
Simula
Simulaç
ção Dinâmica
ão Dinâmica X
X X
X
Métodos de Previsão - Resumo
Métodos de Previsão - Resumo
Métodos de Previsão
Métodos de Previsão
 Não são totalmente efetivos porque ...
Não são totalmente efetivos porque ...
 ... são geradas segundo perspectivas locais (funcionais);
... são geradas segundo perspectivas locais (funcionais);
 ... não se reconhece que a previsão
... não se reconhece que a previsão seja parte do planejamento global;
seja parte do planejamento global;
 ... se esquece que as previsões sempre estarão erradas;
... se esquece que as previsões sempre estarão erradas;
 ... as previsões podem ser feitas para coisas/variáveis erradas;
... as previsões podem ser feitas para coisas/variáveis erradas;
 ... o método selecionado pode ser impróprio ou mal parametrizado;
... o método selecionado pode ser impróprio ou mal parametrizado;
 ... não há
... não há feedback
feedback/ajuste de desempenho dos modelos.
/ajuste de desempenho dos modelos.
 Erros de previsão
Erros de previsão
 Desvio Absoluto Médio (MAD);
Desvio Absoluto Médio (MAD);
 Desvio Quadrado Médio (MSD).
Desvio Quadrado Médio (MSD).
Conclusões
Conclusões
 O processo de previsão de demanda constitui um esforço
O processo de previsão de demanda constitui um esforço
onde a empresa deve refletir sobre o “número” em si,
onde a empresa deve refletir sobre o “número” em si,
alterando-o em função de expectativas de mercado, efeitos
alterando-o em função de expectativas de mercado, efeitos
promocionais etc.
promocionais etc.
 Para isso, a existência de um método estatístico padronizado
Para isso, a existência de um método estatístico padronizado
e adequado a realidade da empresa, paralelamente a sistemas
e adequado a realidade da empresa, paralelamente a sistemas
e tecnologia de informação apropriados, são elementos
e tecnologia de informação apropriados, são elementos
fundamentais a elaboração de previsões cada vez mais
fundamentais a elaboração de previsões cada vez mais
rápidas e precisas.
rápidas e precisas.

Logistica5-Compras-PrevDemanda_Coppe Martins Filho.ppt

  • 1.
    EEI958 - EEI958 - Logística Logística Prof.Virgílio José Martins Ferreira Filho Prof. Virgílio José Martins Ferreira Filho [email protected] [email protected] Salas F105 ou D118 (LORDE) Salas F105 ou D118 (LORDE) EP e COPPE-UFRJ – Engenharia de Produção EP e COPPE-UFRJ – Engenharia de Produção
  • 2.
    Sumário Sumário 1. 1. Conceitos eContexto Conceitos e Contexto 2. 2. Compras & Estoques Compras & Estoques  Gestão de Compras Gestão de Compras  Previsão de Demanda Previsão de Demanda  Gestão de Estoques Gestão de Estoques 3. 3. Armazenagem & Localização Armazenagem & Localização 4. 4. Transporte Transporte
  • 3.
     Pesquisa eplanejamento do processo de compras Pesquisa e planejamento do processo de compras  Apresentação de consulta/oferta de fornecedores potenciais Apresentação de consulta/oferta de fornecedores potenciais  Identificar possíveis fornecedores Identificar possíveis fornecedores  Esclarecer especificações e condições de entrega Esclarecer especificações e condições de entrega  Seleção e desenvolvimento de fornecedores Seleção e desenvolvimento de fornecedores  Negociação de preços competitivos Negociação de preços competitivos  Avaliação de qualidade do serviço Avaliação de qualidade do serviço  Avaliação de necessidades operacionais futuras Avaliação de necessidades operacionais futuras  Avaliação de cotações Avaliação de cotações  Confiança e relacionamento com fornecedores Confiança e relacionamento com fornecedores  Avaliação de garantias e serviços de apoio Avaliação de garantias e serviços de apoio  Avaliação de condições de venda (Prazos de pagamento) Avaliação de condições de venda (Prazos de pagamento)  Gerenciar mudanças de preços Gerenciar mudanças de preços  Disponibilidade e serviço de entrega Disponibilidade e serviço de entrega  Condições de preço (À vista ou faturado) Condições de preço (À vista ou faturado) Processo de compras Processo de compras
  • 4.
    Processo de compras Processode compras  Solicitação de compra Solicitação de compra  Determinar urgências Determinar urgências  Esclarecer especificações Esclarecer especificações  Reconhecer necessidades reais de entrega Reconhecer necessidades reais de entrega  Quantificar parâmentros Quantificar parâmentros  Gerenciamento da qualidade total Gerenciamento da qualidade total  Progredir o pedido/monitorar o desempenho Progredir o pedido/monitorar o desempenho  Viabilização do fluxo de entrada de pedidos Viabilização do fluxo de entrada de pedidos  Concepção de indicadores de desempenho Concepção de indicadores de desempenho  Avaliar desempenho de pós-compra Avaliar desempenho de pós-compra  Avaliação de serviços Avaliação de serviços  Proposição de ações corretivas (p/ baixo desempenho) Proposição de ações corretivas (p/ baixo desempenho)  Gerenciamento dos custos de compras Gerenciamento dos custos de compras  Programa de redução de custos Programa de redução de custos  Programa de gerenciamento das mudanças nos preços Programa de gerenciamento das mudanças nos preços  Estabelecimento de contratos relacionados ao volume comprado Estabelecimento de contratos relacionados ao volume comprado  Stockless purchasing Stockless purchasing  Estabelecimento de relacionamentos de longo prazo com os Estabelecimento de relacionamentos de longo prazo com os fornecedores fornecedores  Estabelecimento de parcerias Estabelecimento de parcerias
  • 5.
    Itens de gargalo Imprescindívelassegurar fornecimento Itens estratégicos Alianças a longo prazo por meio de cooperação dos fornecedores Itens de alavancagem Necessidade de alto volume a baixo custo Itens não críticos Movimentados rotineiramente Compradores Posição forte Compra especial Altos gastos Alto volume Baixo número de linhas Posição fraca Compra rotineira Baixos gastos Baixo volume Alto número de linhas Fornecedores Suprimento Disponível Risco de não fornecimento Matriz de compras Matriz de compras
  • 6.
    O papel dafunção de compras na O papel da função de compras na cadeia de suprimentos cadeia de suprimentos  Satisfação total dos clientes  Papel estratégico de compras  Eliminação de atividades com EDI  Cooperação de compras com demais funções  Relacionamentos cooperativos em vendas (Parcerias)  Integração através de JIT II Contribuição para o supply chain management: Parceria
  • 7.
    Qualidade  Histórico da qualidade dos fornecedores P&D  Disponibilidadede fornecedores  Histórico de fornecedores  Envolvimento dos fornecedores Alta Administração  Gastos  Estratégia Lojas • Colocação de pedidos • Venda de produtos Sistema de Informação • Coleta e armazenagem de informações • Novas tecnologias • Comunicação com fornecedores Relações Públicas • Notificação de mudanças • Divulgação de informações Produção • Disponibilidade de Materiais • Lead times Logística • Requisitos para o transporte inbound • Requisição de pedidos para armazenamento Finanças/Contabilidade • Orçamento • Contratos com fornecedores • Custos/Preços • Custo de novos produtos Marketing/Vendas • Custo de promoções • Condições de mercado Usuários • Status do pedido • Trade - offs Jurídico • Acordos comerciais COMPRAS Fluxo de informações entre compras e as Fluxo de informações entre compras e as demais áreas da empresa demais áreas da empresa
  • 8.
    Gerenciamento e Previsãode Demanda Gerenciamento e Previsão de Demanda  Demanda Demanda  Gerenciamento da demanda; Gerenciamento da demanda;  Cadeia de valor de suprimento e Previsão de Cadeia de valor de suprimento e Previsão de Demanda; Demanda;  Componentes da demanda; Componentes da demanda;  Previsão de Demanda; Previsão de Demanda;  A importância do processo de previsões de demanda A importância do processo de previsões de demanda  Relação entre o nível de agregação e horizonte de Relação entre o nível de agregação e horizonte de previsão; previsão;  O processo de previsão; O processo de previsão;  Métodos de Previsão; Métodos de Previsão;  Conclusões Conclusões
  • 9.
    Natureza da Demanda Naturezada Demanda  Demanda temporal (Sazonal) Demanda temporal (Sazonal)  Produtos podem apresentar demandas diferentes para períodos diferentes. Produtos podem apresentar demandas diferentes para períodos diferentes. Previsões de curto prazo, em geral, consideram este tipo de variação (Séries Previsões de curto prazo, em geral, consideram este tipo de variação (Séries Temporais). Temporais).  Demanda espacial Demanda espacial  Produtos podem apresentar demandas diferentes para locais diferentes Produtos podem apresentar demandas diferentes para locais diferentes  Necessária para planejar a localização de instalações, alocação geográfica de Necessária para planejar a localização de instalações, alocação geográfica de estoques e de recursos de transporte na rede. estoques e de recursos de transporte na rede.  Demanda regular Demanda regular  Apresenta pequenas e constantes oscilações ao longo do ciclo de vida do produto, Apresenta pequenas e constantes oscilações ao longo do ciclo de vida do produto, não exigindo métodos sofisticados de previsão. Pode ter padrões decompostos em não exigindo métodos sofisticados de previsão. Pode ter padrões decompostos em sazonais, tendência e aleatórios sazonais, tendência e aleatórios  Demanda irregular Demanda irregular  Pode apresentar grandes e intermitentes oscilações ao longo do ciclo de vida do Pode apresentar grandes e intermitentes oscilações ao longo do ciclo de vida do produto, exigindo métodos sofisticados de previsão produto, exigindo métodos sofisticados de previsão  Demanda independente Demanda independente  Independem de exigências da produção. Em geral, é gerada por muitas aquisições Independem de exigências da produção. Em geral, é gerada por muitas aquisições com pequenas frações do total demandado com pequenas frações do total demandado  Demanda dependente Demanda dependente  São derivadas de exigências especificadas na programação da produção São derivadas de exigências especificadas na programação da produção
  • 10.
     Posições básicas Posiçõesbásicas  Estratégias Estratégias Gerenciamento da Demanda Gerenciamento da Demanda Passiva Passiva Aceitar os níveis de demanda Aceitar os níveis de demanda Ativa Ativa Não aceitar os níveis de demanda Não aceitar os níveis de demanda Gerenciamento Passivo da Gerenciamento Passivo da Demanda Demanda Gerenciamento Ativo Gerenciamento Ativo da Demanda da Demanda Como atender a Demanda? Como atender a Demanda? Adequando a produção (p.ex.) Adequando a produção (p.ex.) Como influenciar a Demanda? Como influenciar a Demanda? A partir de ações de marketing A partir de ações de marketing (p.ex.) (p.ex.)
  • 11.
    Gerenciamento da Demanda Gerenciamentoda Demanda  Planejamento da demanda Planejamento da demanda  Previsão de Demanda; Previsão de Demanda;  Planejamento de novos produtos; Planejamento de novos produtos;  Colaboração com clientes. Colaboração com clientes.  Execução e controle da Execução e controle da demanda demanda  Preenchimento de ordens; Preenchimento de ordens;  Gestão do consumo; Gestão do consumo;  Tratamento de demandas Tratamento de demandas inesperadas. inesperadas. Gestão de estoques; Programações de ordens emergenciais etc. Planejamento de capacidades; de alocação de estoques; de produção; de distribuição etc.
  • 12.
    Cadeia de valorde suprimento e Cadeia de valor de suprimento e Previsão de Demanda Previsão de Demanda Previsão de demanda Compra de materiais Abastecimento Fabricação Estocagem Distribuição Alocação aos canais Entregas Vendas Faturamento Recebimento de pedido Informação virtual (Vendas, Marketing etc.) Informação real (Ordem de Pedido do Cliente)
  • 13.
     Nível dedemanda Nível de demanda  É a parcela remanescente, após a remoção dos demais componentes. Em É a parcela remanescente, após a remoção dos demais componentes. Em geral, a Demanda Média é a melhor estimativa para tais valores. geral, a Demanda Média é a melhor estimativa para tais valores.  Tendência Tendência  Variação sistemática de demanda verificada a longo prazo. Variação sistemática de demanda verificada a longo prazo.  Sazonalidade Sazonalidade  Provoca movimentos de aumento ou redução no nível de demanda, em Provoca movimentos de aumento ou redução no nível de demanda, em geral com periodicidade anual. geral com periodicidade anual.  Elementos cíclicos Elementos cíclicos  Mudanças no padrão de demanda verificadas em períodos superiores a Mudanças no padrão de demanda verificadas em períodos superiores a um ano e, em geral, relacionadas a ciclos econômicos. um ano e, em geral, relacionadas a ciclos econômicos.  Fatores promocionais Fatores promocionais  Resultam em aumentos em vendas durante a promoção e declínio nos Resultam em aumentos em vendas durante a promoção e declínio nos períodos seguintes. Apresentam datas de realização e magnitudes períodos seguintes. Apresentam datas de realização e magnitudes altamente controlados pela organização. altamente controlados pela organização.  Aleatoriedade Aleatoriedade  Constitui uma parcela imprevisível da demanda que não se encaixa nas Constitui uma parcela imprevisível da demanda que não se encaixa nas outras categorias. Por sua natureza são impossíveis de serem previstos ou outras categorias. Por sua natureza são impossíveis de serem previstos ou controlados. controlados. Componentes Componentes da demanda da demanda
  • 14.
  • 15.
    Previsão de Demanda Previsãode Demanda  Definição Definição São projeções de valores ou quantidades que provavelmente serão São projeções de valores ou quantidades que provavelmente serão produzidas, vendidas e expedidas. São representadas em unidades ou produzidas, vendidas e expedidas. São representadas em unidades ou em valores monetários, podem ser elaboradas por item, por cliente, em valores monetários, podem ser elaboradas por item, por cliente, por grupos de itens e de clientes. por grupos de itens e de clientes. Bowersox & Closs (2001) Bowersox & Closs (2001) Fornecedo r Distribuido r Cliente Varejist a Demanda D P3 = P2+ E3 P1 = D + E1 P2 = P1+ E2 Previsão Total (P3) = D + E1 + E2 + E3 Erro Total Propagado = E1 + E2 + E3  Previsão única baseada na demanda do cliente final  Práticas/ferramentas:  Leitor Ótico/Cod. Barras CPFR/VMI  EDI/B2B/B2C  QR/ECR  Redução/Eliminação de erros  Redução dos estoques Contribuição para o SCM
  • 16.
    A importância doprocesso de A importância do processo de previsões de demanda previsões de demanda  Atividades logísticas de planejamento e controle exigem Atividades logísticas de planejamento e controle exigem previsões acuradas dos volumes de produtos e de serviços a previsões acuradas dos volumes de produtos e de serviços a serem manipulados na cadeia de suprimentos. serem manipulados na cadeia de suprimentos.  Permitem equilibrar demandas por recursos, minimizando picos de Permitem equilibrar demandas por recursos, minimizando picos de capacidade e estoques; capacidade e estoques;  Aumentam a eficácia da logística, pois favorecem a troca e Aumentam a eficácia da logística, pois favorecem a troca e coordenação de informações; coordenação de informações;  Metas de produção e de expansão da capacidade de instalações Metas de produção e de expansão da capacidade de instalações baseiam-se em projeções/ previsões de vendas; baseiam-se em projeções/ previsões de vendas;  Previsões logísticas determinam o destino de produtos para CDs, Previsões logísticas determinam o destino de produtos para CDs, atacadistas e varejistas; atacadistas e varejistas;  Previsões de necessidades afetam a programação da produção, Previsões de necessidades afetam a programação da produção, definindo, por sua vez, as necessidades de suprimentos; definindo, por sua vez, as necessidades de suprimentos;
  • 17.
    Relação entre onível de agregação e Relação entre o nível de agregação e horizonte de previsão horizonte de previsão SKU Família ou Grupo de Produtos Fábrica ou Centro de Distribuição Região (Estado ou Cidade) Bloco ... País Horizonte de previsão Nível de Agregação
  • 18.
    O Processo dePrevisão O Processo de Previsão  Componentes Componentes  1. Base de dados 1. Base de dados  Pedidos correntes; Pedidos correntes;  Histórico de pedidos; Histórico de pedidos;  Procedimentos usados para gerar novos pedidos (promoções e acordos); Procedimentos usados para gerar novos pedidos (promoções e acordos);  Informações da concorrência (situação econômica e comportamento) Informações da concorrência (situação econômica e comportamento)  2. Processo de previsão 2. Processo de previsão  Aspectos organizacionais, pessoais e de procedimento, bem como a integração dos Aspectos organizacionais, pessoais e de procedimento, bem como a integração dos mesmos às demais funções da empresa; mesmos às demais funções da empresa;  Elaboração de modelos de séries temporais ou de regressão; Elaboração de modelos de séries temporais ou de regressão;  Capacidade de tratamento, coleta e análise de dados, e elaboração de previsões e Capacidade de tratamento, coleta e análise de dados, e elaboração de previsões e comunicação com sistemas planejamento e pessoal envolvido. comunicação com sistemas planejamento e pessoal envolvido.  3. Usuários da previsão 3. Usuários da previsão  Previsões integradas e consistentes com as necessidades Previsões integradas e consistentes com as necessidades Histórico de táticas de pedidos Gerenciamento da Previsão Sistema de suporte à previsão Finanças Marketing Vendas Produção Logística Processo de Previsão Usuários da Previsão Base de Dados Técnicas de previsão
  • 19.
    O Processo dePrevisão O Processo de Previsão 1. Coleta de Dados (contínua) 1. Coleta de Dados (contínua) 2. Avaliação da informação 2. Avaliação da informação  Descrever a série (comportamento dos dados); Descrever a série (comportamento dos dados);  Verificação de tendências, ciclos e variações sazonais; Verificação de tendências, ciclos e variações sazonais;  Verificação de pontos de mudança no comportamento da série; Verificação de pontos de mudança no comportamento da série;  Observações anormais (ou espúrias), etc. Observações anormais (ou espúrias), etc. 3. Preparação da previsão 3. Preparação da previsão  Objetivo de análise (comportamento) ou previsão; Objetivo de análise (comportamento) ou previsão;  Investigar mecanismo gerador da série; Investigar mecanismo gerador da série;  Prever a partir do passado Prever a partir do passado  Procurar periodicidades relevantes nos dados. Procurar periodicidades relevantes nos dados. 4. Monitoramento do processo 4. Monitoramento do processo  Identificação e minimização dos erros de previsão Identificação e minimização dos erros de previsão
  • 20.
    Métodos de Previsão Métodosde Previsão  Evolução Evolução  Previsão Intuitiva Previsão Intuitiva  Métodos Qualitativos Métodos Qualitativos  Métodos Métodos Quantitativos Quantitativos  Relações Causais Relações Causais  Análise de Séries Análise de Séries temporais temporais  Simulação Simulação  Métodos Métodos Qualitativos/ Qualitativos/ Quantitativos/ Quantitativos/ Intuição Intuição Computador
  • 21.
    Métodos qualitativos Métodos qualitativos As técnicas qualitativas usam dados como opiniões de especialistas e As técnicas qualitativas usam dados como opiniões de especialistas e informações especiais para a previsão, podendo ou não considerar informações especiais para a previsão, podendo ou não considerar dados do passado. São ideais para as situações em que há poucos dados do passado. São ideais para as situações em que há poucos dados históricos e é exigido julgamento da gerência para os dados. dados históricos e é exigido julgamento da gerência para os dados. Um exemplo é a obtenção de dados de vendas de uma determinada Um exemplo é a obtenção de dados de vendas de uma determinada região a partir de dados fornecidos pelos vendedores. Nesta categoria, região a partir de dados fornecidos pelos vendedores. Nesta categoria, são utilizadas pesquisas e reuniões para a obtenção dos dados. são utilizadas pesquisas e reuniões para a obtenção dos dados.  Pesquisa de Mercado Pesquisa de Mercado  Delphi Delphi  Painel de Especialistas Painel de Especialistas  Analogia Histórica Analogia Histórica
  • 22.
     Relações Causais RelaçõesCausais Estas técnicas baseiam-se na correlação entre fatores inicialmente Estas técnicas baseiam-se na correlação entre fatores inicialmente independentes, que explicam alterações nas vendas. Assim, é possível estabelecer independentes, que explicam alterações nas vendas. Assim, é possível estabelecer relação entre a temperatura e o consumo de café em um jogo de futebol. relação entre a temperatura e o consumo de café em um jogo de futebol. Métodos quantitativos Métodos quantitativos
  • 23.
  • 24.
     Modelos deRegressão Modelos de Regressão Relacionam a demanda a outras variáveis que “causam”ou explicam o Relacionam a demanda a outras variáveis que “causam”ou explicam o seu nível. Nestes modelos as variáveis são selecionadas no campo da seu nível. Nestes modelos as variáveis são selecionadas no campo da significância estatística. Devido à grande disponibilidade de poderosos significância estatística. Devido à grande disponibilidade de poderosos programas de computador, tornou-se uma técnica bastante popular. programas de computador, tornou-se uma técnica bastante popular.  Modelos Econométricos Modelos Econométricos É formado por um sistema de equações interdependentes de regressão É formado por um sistema de equações interdependentes de regressão que descreve algum setor de atividade econômica das vendas. Nestes que descreve algum setor de atividade econômica das vendas. Nestes modelos, os parâmetros das equações de regressão são estimados modelos, os parâmetros das equações de regressão são estimados simultâneamente. São modelos extremamente “caros”de se simultâneamente. São modelos extremamente “caros”de se desenvolver, no entanto, expressam melhor as causalidades envolvidas desenvolver, no entanto, expressam melhor as causalidades envolvidas no problema, prevendo pontos de inflexão de forma mais muito no problema, prevendo pontos de inflexão de forma mais muito acurada. acurada. Relações Causais Relações Causais
  • 25.
     São métodosestatísticos que utilizam dados históricos que contém inter-relações e São métodos estatísticos que utilizam dados históricos que contém inter-relações e tendências relativamente claras e estáveis. Série temporais são utilizadas para tendências relativamente claras e estáveis. Série temporais são utilizadas para identificar (1) variações sistemáticas nos dados em decorrência de sazonalidade, (2) identificar (1) variações sistemáticas nos dados em decorrência de sazonalidade, (2) padrões cíclicos, (3) tendências, e (4) aumento das taxas destas tendências. Esta padrões cíclicos, (3) tendências, e (4) aumento das taxas destas tendências. Esta categoria assume que o futuro será similar ao passado, e por isso é adequada para categoria assume que o futuro será similar ao passado, e por isso é adequada para horizontes de curto prazo. Incluem uma variedade de técnicas que analisam o horizontes de curto prazo. Incluem uma variedade de técnicas que analisam o padrão e o movimento dos dados históricos. padrão e o movimento dos dados históricos. Análise de séries temporais Análise de séries temporais
  • 26.
  • 27.
    Atenuação ou AmortecimentoExponencial Atenuação ou Amortecimento Exponencial 1 1 ). 1 ( .      t t t P D P   
  • 28.
    Dada a tabelaabaixo, Dada a tabela abaixo,   = 0,2 e supondo que a previsão inicial (P = 0,2 e supondo que a previsão inicial (P0 0) seja ) seja obtida a partir da média aritmética dos trimestres do ano anterior. obtida a partir da média aritmética dos trimestres do ano anterior. Prever a demanda para o 3 Prever a demanda para o 3° ° trimestre deste ano trimestre deste ano. . Resolução Resolução P P0 0 = (1.200+700+900+1.100)/4 = 975 = (1.200+700+900+1.100)/4 = 975 P P1 1 = =  .D .D0 0+(1- +(1- ).P ).P0 0 = 0,2.1100+(1-0,2).975 = 1.000 = 0,2.1100+(1-0,2).975 = 1.000 P P2 2 = =  .D .D1 1+(1- +(1- ).P ).P1 1 = 0,2.1400+(1-0,2).1000 = 1.080 = 0,2.1400+(1-0,2).1000 = 1.080 P P3 3 = =  .D .D2 2+(1- +(1- ).P ).P2 2 = 0,2.1000+(1-0,2).1080 = 0,2.1000+(1-0,2).1080 = = 1.064 1.064 Trimestres Trimestres 1 1 2 2 3 3 4 4 Último ano Último ano 1.200 1.200 700 700 900 900 1.100 1.100 Este ano Este ano 1.400 1.400 1.000 1.000 P P3 3 = ? = ? Atenuação ou Amortecimento Exponencial Atenuação ou Amortecimento Exponencial
  • 29.
    Decomposição clássica Decomposição clássica Decompõe uma série de tempo em componentes sazonais, de tendência e Decompõe uma série de tempo em componentes sazonais, de tendência e regular; regular;  Muito indicado para identificação de pontos de inflexão; Muito indicado para identificação de pontos de inflexão;  Excelente ferramenta de previsão para períodos de tempo de médio alcance (3 a Excelente ferramenta de previsão para períodos de tempo de médio alcance (3 a 12 meses) ; 12 meses) ;  Combina cada tipo de variação da seguinte maneira: Combina cada tipo de variação da seguinte maneira: F = T x S x C x R F = T x S x C x R Onde: Onde: F – Previsão da demanda (unidades ou $) F – Previsão da demanda (unidades ou $) T – Nível de tendência (unidades ou $) T – Nível de tendência (unidades ou $) S – Índice Sazonal S – Índice Sazonal C – Índice Cíclico C – Índice Cíclico R – Índice Residual R – Índice Residual
  • 30.
     Análise deSéries temporais - Desvantagens Análise de Séries temporais - Desvantagens  Requerem grandes quantidades de dados históricos; Requerem grandes quantidades de dados históricos;  A busca por um “alfa ( A busca por um “alfa ( )” adequado pode ser longa e complexa; )” adequado pode ser longa e complexa;  Apresenta utilização limitada quando o horizonte de tempo é longo; Apresenta utilização limitada quando o horizonte de tempo é longo;  Previsões são muito sensíveis a erros em função dos dados de entrada; Previsões são muito sensíveis a erros em função dos dados de entrada;  E se o resultado futuro for diferente? E se o resultado futuro for diferente? Métodos quantitativos Métodos quantitativos  Simulação dinâmica Simulação dinâmica  Baseada na utilização de modelos Baseada na utilização de modelos computacionais; computacionais;  O operador atribui valores para variáveis O operador atribui valores para variáveis internas ou externas, ou seja, cria cenários; internas ou externas, ou seja, cria cenários;  Consideram políticas de compras de Consideram políticas de compras de estoque e programações da produção; estoque e programações da produção;  É possível formular questões do tipo “ O É possível formular questões do tipo “ O que .......se.......? ” que .......se.......? ”
  • 31.
    Horizonte de Planejamento Horizontede Planejamento T Té écnicas de Previsão cnicas de Previsão Curto Curto M Mé édio dio Longo Longo Pesquisa de Mercado Pesquisa de Mercado X X X X Delphi Delphi X X X X Painel de Especialistas Painel de Especialistas X X X X Analogia Hist Analogia Histó órica rica X X X X Modelos de Regressão Modelos de Regressão X X X X Modelos Econom Modelos Economé étricos tricos X X X X M Mé édias M dias Mó óveis veis X X Amortecimento Exponencial Amortecimento Exponencial X X Decomposi Decomposiç ção Cl ão Clá ássica ssica X X X X Simula Simulaç ção Dinâmica ão Dinâmica X X X X Métodos de Previsão - Resumo Métodos de Previsão - Resumo
  • 32.
    Métodos de Previsão Métodosde Previsão  Não são totalmente efetivos porque ... Não são totalmente efetivos porque ...  ... são geradas segundo perspectivas locais (funcionais); ... são geradas segundo perspectivas locais (funcionais);  ... não se reconhece que a previsão ... não se reconhece que a previsão seja parte do planejamento global; seja parte do planejamento global;  ... se esquece que as previsões sempre estarão erradas; ... se esquece que as previsões sempre estarão erradas;  ... as previsões podem ser feitas para coisas/variáveis erradas; ... as previsões podem ser feitas para coisas/variáveis erradas;  ... o método selecionado pode ser impróprio ou mal parametrizado; ... o método selecionado pode ser impróprio ou mal parametrizado;  ... não há ... não há feedback feedback/ajuste de desempenho dos modelos. /ajuste de desempenho dos modelos.  Erros de previsão Erros de previsão  Desvio Absoluto Médio (MAD); Desvio Absoluto Médio (MAD);  Desvio Quadrado Médio (MSD). Desvio Quadrado Médio (MSD).
  • 33.
    Conclusões Conclusões  O processode previsão de demanda constitui um esforço O processo de previsão de demanda constitui um esforço onde a empresa deve refletir sobre o “número” em si, onde a empresa deve refletir sobre o “número” em si, alterando-o em função de expectativas de mercado, efeitos alterando-o em função de expectativas de mercado, efeitos promocionais etc. promocionais etc.  Para isso, a existência de um método estatístico padronizado Para isso, a existência de um método estatístico padronizado e adequado a realidade da empresa, paralelamente a sistemas e adequado a realidade da empresa, paralelamente a sistemas e tecnologia de informação apropriados, são elementos e tecnologia de informação apropriados, são elementos fundamentais a elaboração de previsões cada vez mais fundamentais a elaboração de previsões cada vez mais rápidas e precisas. rápidas e precisas.