LUDUS / PRAZER + DIVERTIMENTO = ESTÍMULO
LUDICIDADE - ELEMENTO ESSENCIAL DO
DESENVOLVIMENTO HUMANO PARA
APRENDIZAGEM
É possível brincar ensinando ou
ensinar brincando?
Há tempo para estudar e tempo para
brincar?
PSICOMOTOR
AFETIVO
COGNITIVO/LINGUÍSTICO
SOCIAL
MORAL
De acordo com os estudos de Jean Piaget
(1987), a atividade lúdica é um princípio
fundamental para o desenvolvimento das
atividades intelectuais da criança sendo,
por isso, indispensável à prática educativa.
PNAIC/ Ano 02 – Unidade 4 – p6.
Henri Wallon (1989), em seus estudos
psicogenéticos, enfatizou o quanto
as crianças aprendem ao
observarem, imitarem e
experimentarem juntos a exploração de
seu ambiente.PNAIC/ Ano 02 – Unidade 4 – P 17.
Segundo Vygotsky , a criança, por meio da
brincadeira, reproduz o discurso externo e
o internaliza, construindo seu próprio
pensamento. Ao brincar, ela movimenta-
se em busca de parceria e na exploração
de objetos, comunica-se com seus pares,
se expressa através de múltiplas
linguagens, descobre regras e toma
decisões. Assim, desenvolve que também
são importantes no aprendizado dos
conhecimentos escolares.
PNAIC/ Ano 03 – Unidade 4 – P.7
EM SÍNTESE, O LÚDICO...
...satisfaz a necessidade de crescimento,
desenvolve as atividades motoras e melhora a
expressão corporal.
...aumenta o estímulo, produz excitação
intelectual, aumenta a percepção, atenção e
memória.
...promove a interação, o respeito, o
cumprimento de regras e o trabalho em grupo.
...auxilia no domínio de conceitos, atitudes e
desenvolve habilidades diversas.
 Requer grande precisão de movimentos;
 Exige necessidade de motivação no
desenvolvimento intelectual;
 Requer motivação para o convívio social;
 Precisa consolidar a construção de conceitos
básicos (tamanhos, lateralidade, direções ,etc).
*Pensar antecipadamente;
*Adequa-los à cada faixa etária;
* Ser atraentes, bem confeccionados;
* Verificar a viabilidade e o espaço.
Mediar o processo;
Adequar
determinadas
situações de ensino.
• A brincadeira refere-se ao comportamento
espontâneo ao realizar uma atividade das mais
diversas.
• O brinquedo é identificado como o objeto da
brincadeira.
• O jogo é uma brincadeira que envolve certas
regras, estipuladas pelos próprios participantes.
Segundo Piaget (1975) e Winnicott (1975),
conceitos como jogo, brinquedo e brincadeira são
formados ao longo de nossa vivência.
É a forma que cada um utiliza para nomear o seu
brincar. No entanto, tanto a palavra jogo quanto a
palavra brincadeira podem ser sinônimas de
divertimento.
”Lúdico são os jogos e as brincadeiras na sala de
aula” e “lúdico para mim é tudo que não é de quadro,
que não é aquele tradicional, acho que um jogo, uma
brincadeira, uma musiquinha já faz parte do lúdico”.
“A atividade lúdica é muito importante na sala de
aula, pois, é através da atividade lúdica que a
criança se desenvolve, interage e aprende”.
“(...)brinquedo a gente brinca e pode estragar. Agora
brincadeira, não. A gente pode brincar até quando a
gente quiser, às vezes cansa... A gente pode trepar
em árvore, esconde, esconde, pega ladrão, até
futebol. Brinquedo, não. Brinquedo se a gente joga
no chão assim, se é caro já estraga na hora... Brincar
agente pode a qualquer hora até na sala de aula
com os professores.” (L.U.A./ MAIO-2006)
Ao brincar, as crianças reinventam formas de interagir, regras de
convivência, e a realidade (física e social) recheando-a de imaginação.
Neste sentido, sempre que brincam, aprendem.
A reinvenção dos objetos do conhecimento está presente no
pensamento infantil, e reinventar também é uma característica própria
do ato de brincar.
Então, pode ter sempre algo do brincar, quando aprendem.
DOMINÓ
• Permite uma exploração muito grande (contar,
empilhar, par, ímpar...);
• Memória;
• Classificação;
• Seriação;
• Antecipação;
• Lógica;
• Argumentação com conceitos operatórios e
hipotéticos;
• Correspondência termo a termo.
BATALHA NAVAL
• Coordenação viso-motora;
• Organização espacial;
• Lateralidade;
• Classificação por atributos;
• Estratégia;
• Lógica;
• Antecipação em relação ao seu jogo e de seu
adversário.
CARA A CARA
• Construção de esquemas classificatórios por
um ou mais atributos;
• Criação de hipóteses: combinar e confirmar;
• A não pertinência;
• Lógica combinatória;
• Memória.
SENHA
• Interpretação;
• Classificação;
• Construção e verificação de hipóteses;
• Habilidade e percepção de cores;
• Lógica.
JOGO DA VELHA
• Organização espacial;
• O trabalho com ângulos diferenciados;
• A lógica e as hipóteses;
• Antecipação de seu jogo e do jogo do
oponente.
Árvore da Matemática
Cartela das Operações
Caixa Mágica – Criando História
Brincadeira de Criança
Roleta - Responda se Souber
“Há brinquedos que são desafios ao
corpo, à sua força, habilidade,
paciência... E há brinquedos que são
desafios à inteligência. A inteligência
gosta de brincar. Brincando ela salta e
fica mais inteligente ainda. Brinquedo é
tônico para a inteligência. Mas se ela
tem de fazer coisas que não são desafios,
ela fica preguiçosa e emburrecida. Todo
conhecimento científico começa com um
desafio: um enigma a ser decifrado! A
natureza desafia: “Veja se você me
decifra!” E aí os olhos e a inteligência do
cientista se põem a trabalhar para
decifrar o enigma.”
Rubem Alves, em O Desejo de Ensinar e a Arte de
Aprender. Campinas: Fundação EDUCAR DPaschoal,
2004. p. 39
• UTILIZAR UM JOGO OU UMA BRINCADEIRA QUE
FAVOREÇA UM TRABALHO INTEGRADO ENTRE AS
DIFERENTES ÁREAS DO CONHECIMENTO PARA
SOCIALIZAR NO PRÓXIMO ENCONTRO, TRAZENDO O
JOGO E FOTOS DA ATIVIDADE COM OS ALUNOS.
• REALIZAÇÃO DAS VISITAS.
Aberastury, Arminda. A criança e seus jogos. Petrópolis:
Vozes, 1972.
Affonso, Rosa M. L. Ludodiagnóstico: a teoria de Jean Piaget em
entrevistas lúdicas para o diagnóstico infantil. São Paulo: Cabral
Editora Universitária,1998.
Duflo, Colas. O jogo de Pascal a Schiller. Porto Alegre: Artes
Médicas Sul, 1999.
Macedo, Lino. 4 cores, senha e dominó. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 1998.
Macedo, Lino; Machado, Nilson; Arantes, Valéria. Jogo e projeto:
pontos e contrapontos. São Paulo: Sumus Editorial, 2006.
Piaget,Jean. A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e
sonho, imagem e representação. Rio de Janeiro: Zahar, 1971.
REFERÊNCIAS

Ludicidade

  • 7.
    LUDUS / PRAZER+ DIVERTIMENTO = ESTÍMULO LUDICIDADE - ELEMENTO ESSENCIAL DO DESENVOLVIMENTO HUMANO PARA APRENDIZAGEM
  • 8.
    É possível brincarensinando ou ensinar brincando? Há tempo para estudar e tempo para brincar?
  • 10.
  • 11.
    De acordo comos estudos de Jean Piaget (1987), a atividade lúdica é um princípio fundamental para o desenvolvimento das atividades intelectuais da criança sendo, por isso, indispensável à prática educativa. PNAIC/ Ano 02 – Unidade 4 – p6.
  • 12.
    Henri Wallon (1989),em seus estudos psicogenéticos, enfatizou o quanto as crianças aprendem ao observarem, imitarem e experimentarem juntos a exploração de seu ambiente.PNAIC/ Ano 02 – Unidade 4 – P 17.
  • 13.
    Segundo Vygotsky ,a criança, por meio da brincadeira, reproduz o discurso externo e o internaliza, construindo seu próprio pensamento. Ao brincar, ela movimenta- se em busca de parceria e na exploração de objetos, comunica-se com seus pares, se expressa através de múltiplas linguagens, descobre regras e toma decisões. Assim, desenvolve que também são importantes no aprendizado dos conhecimentos escolares. PNAIC/ Ano 03 – Unidade 4 – P.7
  • 14.
    EM SÍNTESE, OLÚDICO... ...satisfaz a necessidade de crescimento, desenvolve as atividades motoras e melhora a expressão corporal. ...aumenta o estímulo, produz excitação intelectual, aumenta a percepção, atenção e memória.
  • 15.
    ...promove a interação,o respeito, o cumprimento de regras e o trabalho em grupo. ...auxilia no domínio de conceitos, atitudes e desenvolve habilidades diversas.
  • 17.
     Requer grandeprecisão de movimentos;  Exige necessidade de motivação no desenvolvimento intelectual;  Requer motivação para o convívio social;  Precisa consolidar a construção de conceitos básicos (tamanhos, lateralidade, direções ,etc).
  • 18.
    *Pensar antecipadamente; *Adequa-los àcada faixa etária; * Ser atraentes, bem confeccionados; * Verificar a viabilidade e o espaço.
  • 19.
  • 22.
    • A brincadeirarefere-se ao comportamento espontâneo ao realizar uma atividade das mais diversas. • O brinquedo é identificado como o objeto da brincadeira. • O jogo é uma brincadeira que envolve certas regras, estipuladas pelos próprios participantes.
  • 23.
    Segundo Piaget (1975)e Winnicott (1975), conceitos como jogo, brinquedo e brincadeira são formados ao longo de nossa vivência. É a forma que cada um utiliza para nomear o seu brincar. No entanto, tanto a palavra jogo quanto a palavra brincadeira podem ser sinônimas de divertimento.
  • 24.
    ”Lúdico são osjogos e as brincadeiras na sala de aula” e “lúdico para mim é tudo que não é de quadro, que não é aquele tradicional, acho que um jogo, uma brincadeira, uma musiquinha já faz parte do lúdico”. “A atividade lúdica é muito importante na sala de aula, pois, é através da atividade lúdica que a criança se desenvolve, interage e aprende”.
  • 25.
    “(...)brinquedo a gentebrinca e pode estragar. Agora brincadeira, não. A gente pode brincar até quando a gente quiser, às vezes cansa... A gente pode trepar em árvore, esconde, esconde, pega ladrão, até futebol. Brinquedo, não. Brinquedo se a gente joga no chão assim, se é caro já estraga na hora... Brincar agente pode a qualquer hora até na sala de aula com os professores.” (L.U.A./ MAIO-2006)
  • 31.
    Ao brincar, ascrianças reinventam formas de interagir, regras de convivência, e a realidade (física e social) recheando-a de imaginação. Neste sentido, sempre que brincam, aprendem. A reinvenção dos objetos do conhecimento está presente no pensamento infantil, e reinventar também é uma característica própria do ato de brincar. Então, pode ter sempre algo do brincar, quando aprendem.
  • 34.
    DOMINÓ • Permite umaexploração muito grande (contar, empilhar, par, ímpar...); • Memória; • Classificação; • Seriação; • Antecipação; • Lógica; • Argumentação com conceitos operatórios e hipotéticos; • Correspondência termo a termo.
  • 35.
    BATALHA NAVAL • Coordenaçãoviso-motora; • Organização espacial; • Lateralidade; • Classificação por atributos; • Estratégia; • Lógica; • Antecipação em relação ao seu jogo e de seu adversário.
  • 36.
    CARA A CARA •Construção de esquemas classificatórios por um ou mais atributos; • Criação de hipóteses: combinar e confirmar; • A não pertinência; • Lógica combinatória; • Memória.
  • 37.
    SENHA • Interpretação; • Classificação; •Construção e verificação de hipóteses; • Habilidade e percepção de cores; • Lógica.
  • 38.
    JOGO DA VELHA •Organização espacial; • O trabalho com ângulos diferenciados; • A lógica e as hipóteses; • Antecipação de seu jogo e do jogo do oponente.
  • 40.
  • 41.
  • 42.
    Caixa Mágica –Criando História
  • 43.
  • 44.
  • 45.
    “Há brinquedos quesão desafios ao corpo, à sua força, habilidade, paciência... E há brinquedos que são desafios à inteligência. A inteligência gosta de brincar. Brincando ela salta e fica mais inteligente ainda. Brinquedo é tônico para a inteligência. Mas se ela tem de fazer coisas que não são desafios, ela fica preguiçosa e emburrecida. Todo conhecimento científico começa com um desafio: um enigma a ser decifrado! A natureza desafia: “Veja se você me decifra!” E aí os olhos e a inteligência do cientista se põem a trabalhar para decifrar o enigma.” Rubem Alves, em O Desejo de Ensinar e a Arte de Aprender. Campinas: Fundação EDUCAR DPaschoal, 2004. p. 39
  • 46.
    • UTILIZAR UMJOGO OU UMA BRINCADEIRA QUE FAVOREÇA UM TRABALHO INTEGRADO ENTRE AS DIFERENTES ÁREAS DO CONHECIMENTO PARA SOCIALIZAR NO PRÓXIMO ENCONTRO, TRAZENDO O JOGO E FOTOS DA ATIVIDADE COM OS ALUNOS. • REALIZAÇÃO DAS VISITAS.
  • 49.
    Aberastury, Arminda. Acriança e seus jogos. Petrópolis: Vozes, 1972. Affonso, Rosa M. L. Ludodiagnóstico: a teoria de Jean Piaget em entrevistas lúdicas para o diagnóstico infantil. São Paulo: Cabral Editora Universitária,1998. Duflo, Colas. O jogo de Pascal a Schiller. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999. Macedo, Lino. 4 cores, senha e dominó. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998. Macedo, Lino; Machado, Nilson; Arantes, Valéria. Jogo e projeto: pontos e contrapontos. São Paulo: Sumus Editorial, 2006. Piaget,Jean. A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem e representação. Rio de Janeiro: Zahar, 1971. REFERÊNCIAS