COMPROMISSO PELA
COMPROMISSO PELA




                       A
                              s inovações movem o mundo: são coisas novas e formas novas de fazer
                              as mesmas coisas. Elas economizam materiais, energia, tempo, recursos;
                              mobilizam a criatividade, a tecnologia e a ciência para atender melhor de-
                       mandas antigas ou resolver novos problemas. Em geral, são pequenas melho-
                       rias. Mas, por vezes, são mudanças radicais, que alteram em definitivo nossa
                       forma de viver. Elas são o principal motor da produtividade e estão no centro das
                       políticas de competitividade de muitos países. Como dizem os dirigentes destes
                       países: são decisivas para a liderança.
                       O Brasil tem também sua agenda de inovação. Ela é parte de uma ampla plata-
                       forma de competitividade e é essencial na mudança do perfil de nossa estrutu-
                       ra produtiva; uma agenda pautada pela necessidade de elevar a produtividade
                       e assegurar uma forma sustentável de crescer, uma agenda voltada a agregar
                       valor e fortalecer setores intensivos em tecnologia, crescer com melhoria da dis-
                       tribuição de renda e ampliação do consumo e crescer sem comprometer a qua-
                       lidade de vida das gerações futuras.
                       Temos uma oportunidade ímpar de moldar nosso futuro. Em raras ocasiões pu-
                       demos conviver com um horizonte tão positivo, no médio e longo prazo. Pode-
                       mos não apenas sonhar, mas trabalhar com a ideia de um ciclo virtuoso, com
                       melhoria do perfil distributivo, ganhos reais de renda e taxas elevadas de cres-
                       cimento. Isso deriva da combinação da demanda global por matérias-primas e
                       alimentos, da disponibilidade de novas fronteiras de recursos naturais, do novo
                       patamar do consumo doméstico e dos investimentos e gastos em infraestrutura.
                       É uma dinâmica que nos dá graus de liberdade, diante de um contexto proble-
                       mático da economia mundial.
                       É hora de pensarmos qual futuro queremos. Qual vai ser nossa inserção interna-
     “INOVAR É NOSSA   cional? Qual será o perfil de nossa economia e do emprego que será criado para
                       as novas gerações?
  AGENDA, MAS É MAIS
                       Dois anos atrás lançamos um manifesto; um manifesto pela inovação. Dizíamos,
                       então, que a inovação era a base da construção do futuro. Firmamos um com-
          DO QUE UM
                       promisso com a mudança e com o objetivo de vencer o desafio de uma inserção
                       mais dinâmica do país na nova economia global – o desafio da inovação, de
   COMPROMISSO COM     nossa capacidade de converter ideias em valor.
  NÓS MESMOS. É UMA    Reafirmamos aqui nosso compromisso; um compromisso com o futuro, um
                       compromisso centrado na ideia de que cabe ao setor privado exercer um pro-
AGENDA DA SOCIEDADE.   tagonismo inédito na agenda da inovação. A inovação, como dizíamos, é uma
                       agenda empresarial, é uma exigência dos consumidores e uma imposição do
   É UMA AGENDA QUE    mercado. Nosso protagonismo é o reconhecimento de que a inovação é nossa
                       responsabilidade. Porque inovar é essencial para o sucesso de cada empresa.
  INTERESSA A TODOS,   Inovar é nossa agenda, mas é mais do que um compromisso com nós mesmos;
                       é uma agenda da sociedade, é uma agenda que interessa a todos, aos trabalha-
 AOS TRABALHADORES,    dores, à academia e ao governo. É uma contingência da necessidade de acele-
                       rarmos o desenvolvimento tecnológico, de buscarmos uma posição competitiva
        À ACADEMIA E   no mundo, de gerarmos melhores empregos.

       AO GOVERNO.”    Nosso protagonismo significa mais responsabilidade, mas não significa exclu-
                       sividade. Mais responsabilidade em nosso esforço próprio e, igualmente, maior
                       responsabilidade em dialogar com a sociedade e com o governo. Significa apon-
                       tar caminhos que nos permitam organizar melhor o que fazemos e aprimorar
                       a relação entre universidades e empresas, entre o governo e o setor privado.
                       Significa também contribuir para melhorarmos nossas políticas públicas. Mas,
acima de tudo, a inovação é tema próprio das empresas.         Com um rumo definido e com a urgência necessária, nosso
É nosso papel.                                                 compromisso é mobilizar o setor privado para esta agenda
                                                               da inovação. Com sinais corretos, com bons programas
Dois anos atrás propusemos uma meta: dobrar o número
                                                               de governo, com ações capazes de despertar o espírito
de empresas que inovam em quatro anos. Sabíamos que
                                                               empreendedor privado, nosso compromisso é percorrer
era uma meta ambiciosa e mais do que difícil. Mas sabía-       o país, mostrar alternativas, difundir as melhores práticas,
mos e sabemos que é viável. Mais do que viável, é impres-      estimular mais e mais empresas a inovar, a desenvolver
cindível. Por isso queremos reafirmar esse compromisso.        tecnologias, a se engajarem ativamente nesta aventura.
A dificuldade que temos pela frente não é falta de ambi-       O protagonismo que queremos é de também poder contri-
ção ou de uma cultura inovadora. A inovação é, para as         buir para aprimorar o que já fazemos. Para isso, propuse-
empresas, um fato econômico, não apenas um exercício           mos uma agenda de dez pontos, uma agenda que deriva
de vontade. As empresas respondem aos sinais que rece-         de nossa experiência concreta. É igualmente nossa res-
bem. Este é hoje nosso maior problema.                         ponsabilidade indicar esses caminhos, nos valer de nossa
Temos, como afirmamos muitas vezes, uma agenda                 prática e dialogar com o governo para criar um ambiente
complexa de competitividade: custo de capital e tributos       bem mais propício à inovação nas empresas. E é com sa-
elevados; déficits de infraestrutura e logística, burocracia   tisfação que vemos entusiasmo e enorme boa vontade do
excessiva, falta de pessoal qualificado e perfis de forma-     governo neste diálogo. Nossa proposta indica:
ção educacional distorcidos. A isso somamos agora uma          • sermos mais ativos na atração de centros de P&D de
valorização cambial que dificulta várias atividades, o que       empresas estrangeiras, articulando e coordenando
amplia enormemente o conteúdo importado e que nos fe-            melhor as ações públicas e privadas;
cha mercados no exterior.
                                                               • apoiar a internacionalização das empresas brasileiras
Não haverá solução mágica para nossa agenda de com-              e de suas atividades de P&D, para capacitá-las a com-
petitividade e nem para a apreciação da moeda. Mas, sob          petir globalmente;
o risco de regredirmos, de abandonarmos atividades cujo        • melhorar a infraestrutura e a cultura de propriedade in-
aprendizado nos tomou décadas, é preciso sinalizar qual          telectual no país, com base num regime pragmático de
futuro almejamos. E devemos ambicionar mais: desenvol-           Propriedade Intelectual, compatível com nossos inte-
ver atividades em que somos incipientes, mas que apon-           resses atuais;
tam para o futuro, não por querermos ser autossuficientes,
mas por sabermos que uma estrutura produtiva integrada         • dar maior ênfase na formação de recursos humanos
reforça nossa competitividade e contribui para moldar uma        qualificados em engenharia, “ciências-duras” e ensino
sociedade mais equilibrada e justa.                              técnico;
                                                               • aprimorar o marco legal de apoio à inovação, com
Se nosso horizonte de crescimento parece virtuoso, o
                                                                 ajustes que tornem mais efetivos os regimes de incen-
mesmo não se pode dizer da trajetória de nosso siste-
                                                                 tivos existentes;
ma produtivo. Corremos riscos. Não vamos deixar de
crescer, mas podemos crescer com uma especialização            • apoiar projetos estruturantes de P&D em grande es-
desnecessária e inconveniente para nossos interesses             cala, convocando grandes empresas a mobilizar suas
como sociedade.                                                  cadeias produtivas;
Precisamos dar sinais, para nós mesmos e para o mundo,         • apoiar projetos de P&D pré-competitivo, por meio de
de que queremos uma economia diversificada e forte; um           arranjos jurídico-institucionais adequados;
sistema produtivo integrado e inovador, com capacidade         • apoiar a inovação, as atividades de P&D e a difusão de
de desenvolver e incorporar novas tecnologias. Precisamos        tecnologia para PMEs, visando reduzir os diferenciais
de sinais concretos de quais caminhos vamos seguir, tanto        de produtividade hoje existentes no setor privado;
para os fatores sistêmicos, que afetam tão negativamente
                                                               • melhorar a articulação entre a política de inovação e a
nossa competitividade, quanto para o câmbio e uma ma-
                                                                 política de comércio exterior;
croeconomia que estimulem nosso desenvolvimento.
                                                               • criar programas setoriais de inovação efetivos, que de-
Precisamos de um rumo que nos oriente nesta travessia            finam metas e objetivos pactuados entre o governo e o
que se avizinha. Precisamos entender que o mundo se              setor privado.
move em grande velocidade: temos de dar um sentido
de urgência às ações que devemos empreender; um                Como afirmamos dois anos atrás, o Brasil está maduro
rumo que indique claramente uma forte articulação entre        para seguir adiante nessa agenda de convergência entre
a política de ciência e tecnologia, de um lado, e a política   governo, empresas e sociedade. Dizíamos e reafirmamos:
industrial e de inovação, de outro, que defina prioridades,    “o cenário é desafiador, mas o jogo é esse. E esse é o
setores e atividades em que o Brasil quer se posicionar        campo em que poderemos prevalecer se tivermos a cora-
como líder ou quer compartilhar esta liderança em termos       gem de ousar”.
globais. E sentido de urgência, por entender que essas
oportunidades existem, mas não são perenes, depen-
dem de nossa capacidade de aproveitá-las, de construir
as bases que nos permitam explorá-las em benefício de
nosso desenvolvimento.
Confederação Nacional da Indústria

Compromisso pela Inovação

  • 1.
  • 2.
    COMPROMISSO PELA A s inovações movem o mundo: são coisas novas e formas novas de fazer as mesmas coisas. Elas economizam materiais, energia, tempo, recursos; mobilizam a criatividade, a tecnologia e a ciência para atender melhor de- mandas antigas ou resolver novos problemas. Em geral, são pequenas melho- rias. Mas, por vezes, são mudanças radicais, que alteram em definitivo nossa forma de viver. Elas são o principal motor da produtividade e estão no centro das políticas de competitividade de muitos países. Como dizem os dirigentes destes países: são decisivas para a liderança. O Brasil tem também sua agenda de inovação. Ela é parte de uma ampla plata- forma de competitividade e é essencial na mudança do perfil de nossa estrutu- ra produtiva; uma agenda pautada pela necessidade de elevar a produtividade e assegurar uma forma sustentável de crescer, uma agenda voltada a agregar valor e fortalecer setores intensivos em tecnologia, crescer com melhoria da dis- tribuição de renda e ampliação do consumo e crescer sem comprometer a qua- lidade de vida das gerações futuras. Temos uma oportunidade ímpar de moldar nosso futuro. Em raras ocasiões pu- demos conviver com um horizonte tão positivo, no médio e longo prazo. Pode- mos não apenas sonhar, mas trabalhar com a ideia de um ciclo virtuoso, com melhoria do perfil distributivo, ganhos reais de renda e taxas elevadas de cres- cimento. Isso deriva da combinação da demanda global por matérias-primas e alimentos, da disponibilidade de novas fronteiras de recursos naturais, do novo patamar do consumo doméstico e dos investimentos e gastos em infraestrutura. É uma dinâmica que nos dá graus de liberdade, diante de um contexto proble- mático da economia mundial. É hora de pensarmos qual futuro queremos. Qual vai ser nossa inserção interna- “INOVAR É NOSSA cional? Qual será o perfil de nossa economia e do emprego que será criado para as novas gerações? AGENDA, MAS É MAIS Dois anos atrás lançamos um manifesto; um manifesto pela inovação. Dizíamos, então, que a inovação era a base da construção do futuro. Firmamos um com- DO QUE UM promisso com a mudança e com o objetivo de vencer o desafio de uma inserção mais dinâmica do país na nova economia global – o desafio da inovação, de COMPROMISSO COM nossa capacidade de converter ideias em valor. NÓS MESMOS. É UMA Reafirmamos aqui nosso compromisso; um compromisso com o futuro, um compromisso centrado na ideia de que cabe ao setor privado exercer um pro- AGENDA DA SOCIEDADE. tagonismo inédito na agenda da inovação. A inovação, como dizíamos, é uma agenda empresarial, é uma exigência dos consumidores e uma imposição do É UMA AGENDA QUE mercado. Nosso protagonismo é o reconhecimento de que a inovação é nossa responsabilidade. Porque inovar é essencial para o sucesso de cada empresa. INTERESSA A TODOS, Inovar é nossa agenda, mas é mais do que um compromisso com nós mesmos; é uma agenda da sociedade, é uma agenda que interessa a todos, aos trabalha- AOS TRABALHADORES, dores, à academia e ao governo. É uma contingência da necessidade de acele- rarmos o desenvolvimento tecnológico, de buscarmos uma posição competitiva À ACADEMIA E no mundo, de gerarmos melhores empregos. AO GOVERNO.” Nosso protagonismo significa mais responsabilidade, mas não significa exclu- sividade. Mais responsabilidade em nosso esforço próprio e, igualmente, maior responsabilidade em dialogar com a sociedade e com o governo. Significa apon- tar caminhos que nos permitam organizar melhor o que fazemos e aprimorar a relação entre universidades e empresas, entre o governo e o setor privado. Significa também contribuir para melhorarmos nossas políticas públicas. Mas,
  • 3.
    acima de tudo,a inovação é tema próprio das empresas. Com um rumo definido e com a urgência necessária, nosso É nosso papel. compromisso é mobilizar o setor privado para esta agenda da inovação. Com sinais corretos, com bons programas Dois anos atrás propusemos uma meta: dobrar o número de governo, com ações capazes de despertar o espírito de empresas que inovam em quatro anos. Sabíamos que empreendedor privado, nosso compromisso é percorrer era uma meta ambiciosa e mais do que difícil. Mas sabía- o país, mostrar alternativas, difundir as melhores práticas, mos e sabemos que é viável. Mais do que viável, é impres- estimular mais e mais empresas a inovar, a desenvolver cindível. Por isso queremos reafirmar esse compromisso. tecnologias, a se engajarem ativamente nesta aventura. A dificuldade que temos pela frente não é falta de ambi- O protagonismo que queremos é de também poder contri- ção ou de uma cultura inovadora. A inovação é, para as buir para aprimorar o que já fazemos. Para isso, propuse- empresas, um fato econômico, não apenas um exercício mos uma agenda de dez pontos, uma agenda que deriva de vontade. As empresas respondem aos sinais que rece- de nossa experiência concreta. É igualmente nossa res- bem. Este é hoje nosso maior problema. ponsabilidade indicar esses caminhos, nos valer de nossa Temos, como afirmamos muitas vezes, uma agenda prática e dialogar com o governo para criar um ambiente complexa de competitividade: custo de capital e tributos bem mais propício à inovação nas empresas. E é com sa- elevados; déficits de infraestrutura e logística, burocracia tisfação que vemos entusiasmo e enorme boa vontade do excessiva, falta de pessoal qualificado e perfis de forma- governo neste diálogo. Nossa proposta indica: ção educacional distorcidos. A isso somamos agora uma • sermos mais ativos na atração de centros de P&D de valorização cambial que dificulta várias atividades, o que empresas estrangeiras, articulando e coordenando amplia enormemente o conteúdo importado e que nos fe- melhor as ações públicas e privadas; cha mercados no exterior. • apoiar a internacionalização das empresas brasileiras Não haverá solução mágica para nossa agenda de com- e de suas atividades de P&D, para capacitá-las a com- petitividade e nem para a apreciação da moeda. Mas, sob petir globalmente; o risco de regredirmos, de abandonarmos atividades cujo • melhorar a infraestrutura e a cultura de propriedade in- aprendizado nos tomou décadas, é preciso sinalizar qual telectual no país, com base num regime pragmático de futuro almejamos. E devemos ambicionar mais: desenvol- Propriedade Intelectual, compatível com nossos inte- ver atividades em que somos incipientes, mas que apon- resses atuais; tam para o futuro, não por querermos ser autossuficientes, mas por sabermos que uma estrutura produtiva integrada • dar maior ênfase na formação de recursos humanos reforça nossa competitividade e contribui para moldar uma qualificados em engenharia, “ciências-duras” e ensino sociedade mais equilibrada e justa. técnico; • aprimorar o marco legal de apoio à inovação, com Se nosso horizonte de crescimento parece virtuoso, o ajustes que tornem mais efetivos os regimes de incen- mesmo não se pode dizer da trajetória de nosso siste- tivos existentes; ma produtivo. Corremos riscos. Não vamos deixar de crescer, mas podemos crescer com uma especialização • apoiar projetos estruturantes de P&D em grande es- desnecessária e inconveniente para nossos interesses cala, convocando grandes empresas a mobilizar suas como sociedade. cadeias produtivas; Precisamos dar sinais, para nós mesmos e para o mundo, • apoiar projetos de P&D pré-competitivo, por meio de de que queremos uma economia diversificada e forte; um arranjos jurídico-institucionais adequados; sistema produtivo integrado e inovador, com capacidade • apoiar a inovação, as atividades de P&D e a difusão de de desenvolver e incorporar novas tecnologias. Precisamos tecnologia para PMEs, visando reduzir os diferenciais de sinais concretos de quais caminhos vamos seguir, tanto de produtividade hoje existentes no setor privado; para os fatores sistêmicos, que afetam tão negativamente • melhorar a articulação entre a política de inovação e a nossa competitividade, quanto para o câmbio e uma ma- política de comércio exterior; croeconomia que estimulem nosso desenvolvimento. • criar programas setoriais de inovação efetivos, que de- Precisamos de um rumo que nos oriente nesta travessia finam metas e objetivos pactuados entre o governo e o que se avizinha. Precisamos entender que o mundo se setor privado. move em grande velocidade: temos de dar um sentido de urgência às ações que devemos empreender; um Como afirmamos dois anos atrás, o Brasil está maduro rumo que indique claramente uma forte articulação entre para seguir adiante nessa agenda de convergência entre a política de ciência e tecnologia, de um lado, e a política governo, empresas e sociedade. Dizíamos e reafirmamos: industrial e de inovação, de outro, que defina prioridades, “o cenário é desafiador, mas o jogo é esse. E esse é o setores e atividades em que o Brasil quer se posicionar campo em que poderemos prevalecer se tivermos a cora- como líder ou quer compartilhar esta liderança em termos gem de ousar”. globais. E sentido de urgência, por entender que essas oportunidades existem, mas não são perenes, depen- dem de nossa capacidade de aproveitá-las, de construir as bases que nos permitam explorá-las em benefício de nosso desenvolvimento.
  • 4.