Matemática contextualizada
       Brincar é coisa séria




     Eliene Eudócia Gomes de Assis

              Agosto / 2010
Ensinar matemática é desenvolver o
raciocínio lógico, estimular o pensamento
independente, a criatividade e a
capacidade de resolver problemas.



Constance Kamii afirma que não existe
receita para ensinar o número, porém
alguns princípios nos ajudam a buscar
formas de desenvolver o pensamento da
criança e a criar atividades desafiadoras.
Encorajar a criança a colocar todos os
tipos de coisas em todos as espécies de
relações;

Encorajar a criança a pensar sobre o
número e a quantidade de objetos que
são significativos para ela;

Encorajar a criança a trocar ideias com
seus colegas, procurar entender a sua
lógica e intervir adequadamente.
Tipos de Conhecimento
Conhecimento Físico



Conhecimento Social



Conhecimento Lógico- Matemático
Conhecimento Físico

É o conhecimento dos objetos da realidade
externa (propriedade observáveis que são
inerentes aos objetos).
Conhecimento Social

   É o conhecimento que advém das
convenções construídas pelas pessoas.
Ele é externo e arbitrário.
Conhecimento Lógico-Matemático

  É o conhecimento que tem origem na
 coordenação das ações que a criança
 exerce sobre os objetos; ele é estruturado
 a partir da abstração reflexiva.
O ensino da Matemática inicia-se com a
exploração      dos        conceitos   básicos
oportunizando         ao       educando      o
reconhecimento        e     identificação   dos
atributos de cor, forma, tamanho, posição
distância e espessura, com a utilização e
a manipulação de materiais concretos.
Conhecimento físico e lógico- matemático

  Classificação

  Seriação

  Conservação
CLASSIFICAÇÃO
Coordenar semelhanças e diferenças;


Reunir os objetos de acordo com seus
atributos, de forma que as classes assim
formadas possam ser incluídas.
SERIAÇÃO

Agrupar objetos de acordo com suas
diferenças ordenáveis, em função de um
atributo destacável.
CONSERVAÇÃO

Compreender        que      determinada
quantidade permanece a mesma, ainda
que sua aparência ou sua disposição
especial sejam alteradas.
O ensino de matemática segue
alguns princípios que devem ser de
conhecimento do educador, para
que a matéria não se torne difícil e
incompreensível.

“Por ser uma ciência lógica, certas noções
           precisam ser dadas.”
               Irene Albuquerque
Matemática se ensina para a
vida , seu ensino deve partir da
vida, ou seja, a partir de
situações reais e concretas da
vida do educando.
A Matemática , muitas vezes, exige
memorização e, para isso, exige
compreensão. O educando deve
ser levado     a descobrir e a
enunciar as regras, através de
curiosidade e busca de respostas.
A interação aluno/professor nas aulas de matemática facilita o
aprendizado.
Com o objetivo de sistematizar a
aprendizagem       passando    do
concreto para o semiconcreto e
posteriormente para o abstrato, o
educador     poderá    propor  as
seguintes atividades:
Aproveitar todas as oportunidades para
realizar contagem, comparações e
agrupamentos;

Utilizar resultados de competição ou
preferências para trabalhar grades de
levantamento     de   dados,   gráficos,
comparações;

Valorizar as   atividades   mentais   de
estimativa.
Propor     situações    problemas    com
dinheirinho, tais como;”_Quantas notas de
R$ 1,00 eu preciso para trocar por uma
nota de R$ 5,00?”

Utilizar blocos lógicos propondo atividades
de         comparação,        agrupamento,
ordenação, sequenciação, inclusão e arte.

Introduzir   e   sistematizar  algoritmo
propondo passo a passo e graduando as
dificuldades (sempre utilizando material
concreto)
Através do jogo a criança:

Libera e canaliza as suas energias;
Pode transformar uma realidade difícil;
Se socializa;
Dá vazão a fantasia;
Encontra prazer;
Desenvolve a motricidade ou habilidade
sensório-motora;
Desenvolve o pensamento lógico-
matemático.
“Para que os jogos produzam os efeitos
desejados é preciso que sejam, de certa
forma, dirigidos pelos educadores.”
                             Malba Tahan (1968)
As crianças aprendem muito mais com jogos do
que com folhas de atividades mimeografadas ou
xerocadas. As folhas com atividades passam
para as crianças a mensagem de que a verdade
só pode vir da cabeça do professor e que a
tarefa do aluno é dar a resposta certa que o
professor quer ouvir.
O jogo deve ser visto pelo professor como
uma das várias estratégias pedagógicas e
o sucesso da sua aplicação está
diretamente ligado ao planejamento
(como o conteúdo será abordado).

       Durante todo o processo         da
sistematização, o educando terá que   ser
estimulado a realizar um registro      da
atividade executada.
Critérios para um bom jogo
Propor alguma atividade interessante e
desafiadora para as crianças resolverem;

Permitir que as crianças possam se auto-
avaliar quanto a seu desempenho;

Permitir que todos os jogadores possam
participar ativamente do começo ao fim do
jogo.
Introduzindo jogos em grupos
Jogar com poucas crianças da turma para
demonstração;
Jogar com várias crianças e dizer ao
restante da turma que podem aprender
observando
Jogar em grupos pequeno até que todas
as crianças joguem com a professora;
Mostrar um jogo para as crianças e
perguntar se ele precisa ser explicado.
IMPORTANTE
Concorde com as ideias das crianças, e sua forma
de   pensar,   mesmo     que   elas   lhe   pareçam
estranhas;

Dê às crianças muito tempo para pensar;

Interfira sempre de forma indireta, nunca corrigindo
respostas erradas ou jogadas pouco inteligentes;

Incentive a interação.
“Oconhecimento se constrói
com o sujeito em relação ao
          objeto.”
                   Jean Piaget

Matemática com jogos

  • 1.
    Matemática contextualizada Brincar é coisa séria Eliene Eudócia Gomes de Assis Agosto / 2010
  • 2.
    Ensinar matemática édesenvolver o raciocínio lógico, estimular o pensamento independente, a criatividade e a capacidade de resolver problemas. Constance Kamii afirma que não existe receita para ensinar o número, porém alguns princípios nos ajudam a buscar formas de desenvolver o pensamento da criança e a criar atividades desafiadoras.
  • 3.
    Encorajar a criançaa colocar todos os tipos de coisas em todos as espécies de relações; Encorajar a criança a pensar sobre o número e a quantidade de objetos que são significativos para ela; Encorajar a criança a trocar ideias com seus colegas, procurar entender a sua lógica e intervir adequadamente.
  • 4.
    Tipos de Conhecimento ConhecimentoFísico Conhecimento Social Conhecimento Lógico- Matemático
  • 5.
    Conhecimento Físico É oconhecimento dos objetos da realidade externa (propriedade observáveis que são inerentes aos objetos).
  • 6.
    Conhecimento Social É o conhecimento que advém das convenções construídas pelas pessoas. Ele é externo e arbitrário.
  • 7.
    Conhecimento Lógico-Matemático É o conhecimento que tem origem na coordenação das ações que a criança exerce sobre os objetos; ele é estruturado a partir da abstração reflexiva.
  • 8.
    O ensino daMatemática inicia-se com a exploração dos conceitos básicos oportunizando ao educando o reconhecimento e identificação dos atributos de cor, forma, tamanho, posição distância e espessura, com a utilização e a manipulação de materiais concretos.
  • 9.
    Conhecimento físico elógico- matemático Classificação Seriação Conservação
  • 10.
    CLASSIFICAÇÃO Coordenar semelhanças ediferenças; Reunir os objetos de acordo com seus atributos, de forma que as classes assim formadas possam ser incluídas.
  • 11.
    SERIAÇÃO Agrupar objetos deacordo com suas diferenças ordenáveis, em função de um atributo destacável.
  • 12.
    CONSERVAÇÃO Compreender que determinada quantidade permanece a mesma, ainda que sua aparência ou sua disposição especial sejam alteradas.
  • 13.
    O ensino dematemática segue alguns princípios que devem ser de conhecimento do educador, para que a matéria não se torne difícil e incompreensível. “Por ser uma ciência lógica, certas noções precisam ser dadas.” Irene Albuquerque
  • 14.
    Matemática se ensinapara a vida , seu ensino deve partir da vida, ou seja, a partir de situações reais e concretas da vida do educando.
  • 15.
    A Matemática ,muitas vezes, exige memorização e, para isso, exige compreensão. O educando deve ser levado a descobrir e a enunciar as regras, através de curiosidade e busca de respostas.
  • 16.
    A interação aluno/professornas aulas de matemática facilita o aprendizado.
  • 17.
    Com o objetivode sistematizar a aprendizagem passando do concreto para o semiconcreto e posteriormente para o abstrato, o educador poderá propor as seguintes atividades:
  • 18.
    Aproveitar todas asoportunidades para realizar contagem, comparações e agrupamentos; Utilizar resultados de competição ou preferências para trabalhar grades de levantamento de dados, gráficos, comparações; Valorizar as atividades mentais de estimativa.
  • 19.
    Propor situações problemas com dinheirinho, tais como;”_Quantas notas de R$ 1,00 eu preciso para trocar por uma nota de R$ 5,00?” Utilizar blocos lógicos propondo atividades de comparação, agrupamento, ordenação, sequenciação, inclusão e arte. Introduzir e sistematizar algoritmo propondo passo a passo e graduando as dificuldades (sempre utilizando material concreto)
  • 21.
    Através do jogoa criança: Libera e canaliza as suas energias; Pode transformar uma realidade difícil; Se socializa; Dá vazão a fantasia; Encontra prazer; Desenvolve a motricidade ou habilidade sensório-motora; Desenvolve o pensamento lógico- matemático.
  • 22.
    “Para que osjogos produzam os efeitos desejados é preciso que sejam, de certa forma, dirigidos pelos educadores.” Malba Tahan (1968)
  • 23.
    As crianças aprendemmuito mais com jogos do que com folhas de atividades mimeografadas ou xerocadas. As folhas com atividades passam para as crianças a mensagem de que a verdade só pode vir da cabeça do professor e que a tarefa do aluno é dar a resposta certa que o professor quer ouvir.
  • 24.
    O jogo deveser visto pelo professor como uma das várias estratégias pedagógicas e o sucesso da sua aplicação está diretamente ligado ao planejamento (como o conteúdo será abordado). Durante todo o processo da sistematização, o educando terá que ser estimulado a realizar um registro da atividade executada.
  • 25.
    Critérios para umbom jogo Propor alguma atividade interessante e desafiadora para as crianças resolverem; Permitir que as crianças possam se auto- avaliar quanto a seu desempenho; Permitir que todos os jogadores possam participar ativamente do começo ao fim do jogo.
  • 26.
    Introduzindo jogos emgrupos Jogar com poucas crianças da turma para demonstração; Jogar com várias crianças e dizer ao restante da turma que podem aprender observando Jogar em grupos pequeno até que todas as crianças joguem com a professora; Mostrar um jogo para as crianças e perguntar se ele precisa ser explicado.
  • 27.
    IMPORTANTE Concorde com asideias das crianças, e sua forma de pensar, mesmo que elas lhe pareçam estranhas; Dê às crianças muito tempo para pensar; Interfira sempre de forma indireta, nunca corrigindo respostas erradas ou jogadas pouco inteligentes; Incentive a interação.
  • 28.
    “Oconhecimento se constrói como sujeito em relação ao objeto.” Jean Piaget