M tabo lismo
 e



Departamento de Solos e Recursos Naturais. Centro de Ciências
Agroveterinárias Campus Lages – www.cav.udesc.br
O q ue é M tabo lismo
              e
2
    ???
       Soma de todas as transformações químicas que
        ocorrem em uma célula ou em um organismo vivo

       Atividade celular altamente coordenada, na qual
        diversos sistemas multi enzimáticos (vias
        metabólicas) atuam sinergicamente

       Transformação de um precursor em produto, através
        de pequenas e específicas alterações químicas
Pra q ue se rve e ssa
3   jo ça ? ? ?
       Principais funções/objetivos                         do
        metabolismo
            Converter as moléculas dos nutrientes em moléculas
            características da própria célula;
            Polimerizar precursores monoméricos;
            Sintetizar e degradar as biomoléculas necessárias em
            funções celulares especializadas
           Obter energia química pela degradação de nutrientes;
MECA I O
                    N SM
4


                          INTERMEDIÁRIOS
    PRECURSOR              METABOLITOS SECUNDÁRIOS



    C–C–C-C                 C-C           C-C



    Transformação de
    um precursor em
    produto, através de    C      C      C      C
    pequenas          e
    específicas                PRODUTO
    alterações químicas
METABOLISMO
 5




     Catabolismo             Anabolismo
Processo de degradação de   Processo de síntese de
        moléculas                 moléculas
         + >>>>> -                - >>>>> +

     Pode liberar energia     Consome energia
6
Vias metabólicas
7

       Podem ser lineares, ramificadas ou mesmo
        cíclicas
           Vias metabólicas alternativas

       As enzimas são altamente específicas

       Controladas
           Pela concentração substrato/enzima
           Energia da reação
           Sinalização Intra celular (alostérica)
           Sinalização Extra celular (hormônios)
BIOENERGÉTICA
8
9
    O q ue é e ne rg ia ? ? ?
                       Passagem do
                        elétron de um
                        estado de maior
                        energia (mais
                        agitado e fora de
                        sua órbita típica)
                        para um estado de
                        menos energia
10   PILHA
11
     Energia
     Consequência de um processo de
              OXIDAÇÃO – REDUÇÃO
          PERDA – GANHO ELÉTRONS
RESPIRAÇÃO CELULAR
12




     Processo de obtenção de energia pela inspira
     Processo de trocas gasosas com o ambiente, degradação
         Oxigênio e Libera CO2
         de compostos orgânicos
                             VENTILAÇÃO




                                        GLICOSE + OXIGÊNIO
                                                =
                                  GAS CARBÔNICO + ÁGUA + ENERGIA
13




     Eletronegatividade=capacidade de
              atrair elétrons
14
15
Como utiliza-se essa
16
     energia ??
        A energia da quebra da glicose é capturada
         por moléculas específicas, a principal delas é
         o ATP
ATP
17




        Intermediário     químico
         que une os processos
         celulares liberadores de
         energia com aqueles que
         consomem energia. Na
         célula, seu papel á
         análogo      àquele    do
         dinheiro na economia:
         ele é “produzido/ganho”
         nas reações exergônicas
         e      “consumido/gasto”
         naquelas endergônicas.
Como funciona o ATP
18


        ADENINA + RIBOSE + 3 FOSFATOS
        As ligações entre os fosfatos são altamente
         energéticas
        Resultado da interação entre as cargas dos
         oxigênios
   ATP em condições celulares tem um
    “Complexo Mg2+”
       Isolar parcialmente as cargas dos oxigênios
A hidrólise de ATP à ADP libera energia




                    hidrólise     SIMPLES ASSIM




20
Transportadores de elétrons

     NAD+ + H:- (íon hidreto) → NADH
     NADP+ + H:- (íon hidreto) → NADPH
     FAD + H (átomo de hidrogênio) → FADH + H → FMNH2
     FMN + H (átomo de hidrogênio) → FMNH + H → FMNH2




22                        No NADP+ este grupo OH está esterificado
                          com fosfato
Transportadores de elétrons

             Forma oxidada    Forma reduzida
                 NAD+              NADH
                NADP+              NADPH
                 FAD               FADH2
                 FMN               FMNH2




23
Metabolismo de carboidratos




24
25




     GLICÓLISE OU VIA
       GLICOLÍTICA
Carboidratos
26


        Fonte de energia prioritária
        Principais carboidratos: Amido e Glicogênio
        Digestão inicia na boca (amilase salivar) e no
         intestino (amilase pancreática)
            Glicose “livre”
            Glicogênio ou amido
Importância da glicose
 A glicose ocupa uma posição central no metabolismo de plantas, animais e
 muitos microrganismos. As células a usam como fonte de energia e
 intermediário metabólico.


            PAREDE CELULAR          GLICOGÊNIO, AMIDO, SACAROSE



 Síntese de polissacarídeos                  armazenamento
                estruturais
                               glicose
     oxidação via pentoses
                                            oxidação via glicólise
                   fosfato


        RIBOSE 5-FOSFATO                     PIRUVATO

27
A Tal das malditas Fases Via
         Glicolítica




 PS: Ela acontece no citosol
Parte 0 – O início
Extremidade não-redutora
                                            Quebra do
                                             glicogênio e do
                                             amido pela
                                             hexoquinase

                           Hexoquinase
Parte 1 – A captura
Informações
                             Enzima e co
úteis, em inglês               fatores
O_O




                   Precurs
                                           Produtos
                     or
        Inserção do fosfato para provocar uma
         mudança de cargas na glicose e impedir que
         ela saia do citosol
Parte 2 – A contorção




   Promover um rearranjo estrutural que facilite o
    trabalho das próximas enzimas
Parte 3 – O Investimento




   Aumentar a quantidade de energia da
    estrutura
   Ponto de controle
Parte 4 – A Clivagem




   Diminuir o tamanho da estrutura pra abrir
    novas possibilidades
Parte 5 – Ajeitando os produtos




   Padronização dos produtos
Parte 6 – O Truque




   Oxidação e inserção de um Pi (fosfato inorgânico)
    por um baixo preço
   Redução de NAD
   Liberar H20
Parte 7 – A Quitação
Como foi produzido o ATP da
Glicólise ?
   Fosforilação a nível do substrato: inserção do
    grupo fosfato através de ação de enzimas
    solúveis e com intermediários químicos

   Fosforilação Oxidativa: inserção de grupos de
    fosfato através da influência de um gradiente
    elétrico
Parte 8 – O Truque II




   Movimentação do fosfato para um local de
    melhores possibilidades
Parte 9 – Truque III




   Saída de água e produção de uma ligação de
    alta energia
Parte 10 – O Lucro




   Saída do segundo ATP
No fim da joça Glicolítica, o que
            temos?




     Glicose+2ATP+2NAD+4ADP+2Pi
                   =
2Piruvato+2ADP+2NADH+2H+4ATP+2H20
Glicólise
 Fase preparatória




42
Glicólise
 Fase de pagamento




43
Destinos do piruvato

 Com poucas exceções, o piruvato formado na glicólise segue um dos três
 possíveis destinos mostrados abaixo:



                                         Glicólise (10 reações)
                   Condições                          Condições
                  hipóxicas ou                       hipóxicas ou
                  anaeróbicas                        anaeróbicas
                                         Condições
                                         aeróbicas


               Fermentação a                          Fermentação a lactato em
             etanol em leveduras                      contração muscular vigorosa,
                                                      eritócitos, algumas outras
                                                      células e alguns tipos de
                                                      microrganismos




                 Animais, plantas, e muitas células microbianas
44                           em condições aeróbicas
Regulação
   Regulação alostérica: inibidores ou ativadores
    alostéricos são substâncias que se ligam à enzima
    reversivermente mudando sua forma e
    consequentemente aumentando ou diminuindo a
    velocidade da via (efetores positivos ou negativos).

   Regulação da glicólise
   Hexoquinase: inibição alostérica por glicose-6-fosfato
   Fosfofrutoquinase:
       inibidores alostéricos: ATP, citrato
       ativadores alostéricos: ADP, AMP, Pi, frutose-2,6-bifosfato
   Piruvato quinase: inibição alostérica por ATP e
    NADH
Outros carboidratos na glicólise
 Frutose, manose e galactose podem entrar na via glicolítica após
 conversão em derivados fosforilados




46
Revisão Via Glicolítica
Revisão
             Fase 1 – A Captura
                 Inserir Fosfato
             Fase 2 – A contorção
                 Mudança de estrutura
             Fase 3 – Energização
                 Inserir Fosfato
             Fase 4 – A Clivagem
                 Formação de dois
                  compostos diferentes e mais
                  simples
             Fase 5 – Igualando os dois
              compostos
Revisão
             Fase 6 – O Macete
                 Inserir Pi a baixo custo
                 Reduzir NAD
                 Liberar H20
             Fase 7 –A quitação
                 Liberação de ATP
             Fase 8 – O Truque
                 Movimento do P
             Fase 9 – O Truque 2
                 Saída de água
             Fase 10 – O lucro
                 Liberação de um segundo ATP
CICLO DO CITRATO
CICLO DO AC.CÍTRICO
  CICLO DE KREBS
Algumas importâncias
   Via central do metabolismo celular
   Principal meio de produção de energia
   Principal meio de quebra de lipídios,
    aminoácidos e outros compostos
   Anfibólica = Catabolismo + Anabolismo
PREPARAÇÃO PARA O TAL DO
 FAMOSO CICLO DO CITRATO
   CICLO DO AC.CÍTRICO
     CICLO DE KREBS
PREPARAÇÃO ou
          Descarboxilação Oxidativa
   Ocorre em um complexo enzimático:
    Complexo Piruvato Desidrogenase
   São necessários vários co-fatores
   Vitaminas essenciais:
       Tiamina (Vitamina B1)
       Riboflavina (Vitamina B2)
       Niacina (Vitamina B3)
       Pantoneato (Vitamina B5)
COENZIMA A
O TAL DO BENDITO

 CICLO DO KREBS
CICLO AC.CÍTRICO
CICLO DO CITRATO
1



                    2




                            3




8




    7




                        4




        6

                5
ETAPA 1 – FUSÃO
    Rá
1   (-H20 +CoA)




               1
            Condensaçã
            o
2a
                      Desidrataçã
                      Dehydration
    1
           2
                      o




                              2b
                          Hidrataçã
                            Hydration
                          o
ETAPA 2 – Contorção
-H20
1
           2


               3




                     NAD+

                     NADH


                            3

                   Descarboxilação
                     Oxidative
                     decarboxylation
                      Oxidativa

ETAPA 3 –
QUEBRANDO TUDO I
(+NADh +CO2)
ETAPA 4 –
                Quebrando tudo (-
1               CoA +CO2)
    2


            3




        4




                              NAD+

                              NADH
                                 4
                          Descarboxilação
                            Oxidative
                             Oxidativa
                            decarboxylation
ETAPA 5 – Lucro
                    +CoA + GTP
1
        2


                3




            4



    5




                                 5

                     Fosforilação no
                           Substrate-level
                           phosphorylation
                    nível do substrato
1
               2


                       3




                   4


  6
           5




                                       FAD
ETAPA 6 – Fadiando                 6

(+FADH2)                    Dehydrogenation
                           Desidrogenação
1
              2


                      3




  7
                                 7
                  4
                          Hidrataçã
                             Hydration
 6
          5                   o




ETAPA 7 – Truque
(-H20)
1
                  2

8                         3




    7

                      4
                              NADH
    6
             5

                              NAD+



                                          8

                                     Desidrogenaçã
                                     Dehydrogenation
ETAPA 8 – Todo carnaval
tem seu fim                                   o
 (+NADh)
A
     Dois átomos de C                            Acetyl CoA
     Entram no ciclo


    4 C rons os”Oxaloacetate                                   Citrate
     ele rrega
      “ca

       arr são
        t
          ead                                                    Isocitrate
                          NAD+
               Malate                                          CO2
             ore
                                                                                 liber
              d



                                                                                      a
                                                                NAD+            CO2 das
                sd


                                                      3 NADH                   de      são
                  e



                                                            α-Ketoglutarate
                                                                              Dua
         Fumarate                                                                  s mo
                                                                                         lécu
                                                             CO2
                                                                                             las
              FAD                                          NAD+
                      Succinate
                              a nível do substrato.

                                                          Succinyl CoA
                        CoA

                         GTP                              ADP + Pi
       FADH2             (ATP)                            (GDP + Pi)
“Continha” do Ciclo de Krebs

Acetil-CoA + oxaloacetato + 3 NAD+ + GDP + Pi +FAD

                        =

oxaloacetato + 2 CO2 + FADH2 + 3 NADH + 3 H+ + GTP
RESPIRAÇÃO CELULAR
   O Processo de RESPIRAÇÃO CELULAR tem
    como objetivo principal a PRODUÇÃO DE
    ENERGIA
       Entretanto serve como FONTE DE
        COMPOSTOS SECUNDÁRIOS utilizados em
        outros pontos do metabolismo
GLICÓLISE
   Primeira etapa da OXIDAÇÃO DA GLICÓSE
   10 etapas
GLICÓLISE
   O que essa JOÇA UTILIZA e o que ela(A
    JOÇA) PRODUZ ?
RESPIRAÇÃO CELULAR
   Acontece EM AEROBIOSE
       OXIGÊNIO tem como FUNÇÃO PRINCIPAL ser
        o ULTIMO ASSIMILADOR/CAPTADOR DE
        ELETRONS durante a CADEIA
        TRANSPORTADORA DE ELETRONS
FERMENTAÇÃO
   Do latin “Fermentare” que significa ferver

O estudo detalhado (ciência) da fermentação se
              chama ZIMOLOGIA
FERMENTAÇÃO
   Para vários grupos de
    bactérias/fungos/protozoários em geral: Um
    meio clássico de obtenção de energia
       Visto que na atmosfera primitiva NÃO HAVIA
        OXIGÊNIO SUFICIENTE para a oxidação
        completa da glicóse

   Para o resto: Uma estratégia de emergência
    importante para sobrevivência
FERMENTAÇÃO
   Qual a utilidade dessa JOÇA II
    (fermentação) ???
       Basicamente, OXIDAR O NADH PARA NAD+
       NAD+: FUNDAMENTAL para a manutenção da
        GLICÓLISE
FERMENTAÇÃO
   Alcólica
   Acética
   Láctica
   Cetonica

   Tudo depende de qual organismo esta
    efetuando a fermentação
FERMENTAÇÃO – LÁCTICA
   Quando os tecidos ANIMAIS não são supridos
    com OXIGÊNIO suficiente para a oxidação do
    piruvato

   Consiste na REDUÇÃO DO PIRUVATO em
    ÁCIDO LÁCTICO através da ação da
    LACTATO DESIDROGENASE
FERMENTAÇÃO - LÁCTICA
   Não ocorre somente nos tecidos em HIPOXIA
       Principal produção nos Eritrócitos

   O lactato é reciclado no fígado e transformado
    novamente glicose (Ciclo de Cori)

   Resulta na acidificação do meio
       Quanto mais íons de H+ e mais moléculas de
        Ac.Láctico
       Resulta, principalmente, em uma alteração na
        manutenção das taxas de Ca e Mg
       Hiperexcitação dos nervos que estimulam os
FERMENTAÇÃO - LÁCTICA
   - Atividade física vigorosa (câimbra pode ocorrer durante ou após o esforço
    físico).
    - Desidratação (importante causa em idosos e em quem usa diuréticos).
    - Alterações hidreletrolíticas, principalmente depleção de cálcio e
    magnésio.
    - Gravidez (normalmente a câimbra é secundária a níveis baixos de
    magnésio).
    - Fratura óssea (como autoproteção, os músculos ao redor da lesão se
    contraem involuntariamente).
    - Alterações metabólicas como diabetes, hipotireoidismo, alcoolismo e
    hipoglicemia.
    - Doenças neurológicas com Parkinson, doenças do neurônio motor ou
    doenças primárias dos músculos (miopatias).
    - Insuficiência venosa e varizes nas pernas
    - Longos períodos de inatividade (ficar sentado em posição inadequada,
    por exemplo).
    - Alterações estruturais, como pé chato e o g e nu
    re c urva tum  (hiperextensão do joelho).
    - Hemodiálise. 
    - Cirrose hepática.
    - Deficiência de vitamina B1, B5 e B6
    - Anemia
FERMENTAÇÃO – LÁCTICA
   Ocorre também em microorganismos
   Fermentação do leite para produção de
    derivados
       A dissociação do Ac.Láctico em Lactato e H+
        abaixa o pH
       O pH baixo desnatura as proteínas do leite, que
        correspondem a +-3,5% (caseína, lactoalbumina)
       A proteínas desnaturadas precipitam o/

   O produto depende do microorganismo
    utilizado
FERMENTAÇÃO - ALCÓLICA
   Conversão do piruvato em etanol e CO2
       Primeiro passo: Descarboxilação Irreversível do
        Piruvato (Requer Mg e * Tiamina Pirofosfato)
       Segundo passo: Redução do Acetoaldeído em
        Etanol e Oxidação do NADH
       *Alcool Desidrogenase
FERMENTAÇÃO -
ALCÓOLICA
   Principal microorganismo que faz
    FERMENTAÇÃO ALCÓLICA: LEVEDURAS
    (Sa c c ha ro m y c e s c e re vis ia e )
   ANAERÓBICO FACULTATIVO
   Amplo uso comercial:
       Bebidas
       Padaria
       Combustível
FERMENTAÇÃO -
ALCÓOLICA
O processo de fermentação depende
diretamente do substrato:
a) Diretamente Fermentescíveis
Glicose: polpa de frutas, amiláceos e
celulósicos hidrolisados (1g – 0,551g)
Frutose: polpa de frutas, polímeros
•

hidrolisados de frutose
Sacarose: cana de açúcar, beterraba, colmo de
•

sorgo sacarino (1g – 0,538g)
FERMENTAÇÃO - ALCÓLICA
   b) Indiretamente Fermentescíveis
   Amiláceas : milho, mandioca, batata doce,
    grãos de cereais, mesocarpo do babaçu,
    batata inglesa, tubérculos em geral.

   Lignocelulósicas (celulose e hemicelulose):
    madeira, bagaço de cana, resíduos agrícolas.
   Tratamento prévio: hidrólise química ou enzimática do
    polissacarídeo, gerando açúcares menores, tais como o
    monossacarídeo glicose. Este processo aumenta o custo de
    produção do etanol a partir destas matérias primas
FERMENTAÇÃO –
 ALCÓOLICA
Fases           Descrição
Inicial         Momento de contato da levedura com
                o açúcar.
Intermediária   As leveduras começam a se alimentar
                do açúcar e eliminar etanol e CO2
                ocasionando sua multiplicação.
Tumultuosa      Em decorrência da grande quantidade
                de CO2 liberado,tem-se a impressão
                que a mistura está fervendo.
Final           Quando a quantidade de álcool atinge
                15% do volume total, a levedura morre
                intoxicada com o álcool e,
                consequentemente cessa a produção
                de etanol.
FERMENTAÇÃO – OUTROS

   Clo ris tid ium a c e to buty ric um – fermenta Amido
    em butanol e acetona
Metabolismo2
Metabolismo2

Metabolismo2

  • 1.
    M tabo lismo e Departamento de Solos e Recursos Naturais. Centro de Ciências Agroveterinárias Campus Lages – www.cav.udesc.br
  • 2.
    O q ueé M tabo lismo e 2 ???  Soma de todas as transformações químicas que ocorrem em uma célula ou em um organismo vivo  Atividade celular altamente coordenada, na qual diversos sistemas multi enzimáticos (vias metabólicas) atuam sinergicamente  Transformação de um precursor em produto, através de pequenas e específicas alterações químicas
  • 3.
    Pra q uese rve e ssa 3 jo ça ? ? ?  Principais funções/objetivos do metabolismo  Converter as moléculas dos nutrientes em moléculas características da própria célula;  Polimerizar precursores monoméricos;  Sintetizar e degradar as biomoléculas necessárias em funções celulares especializadas  Obter energia química pela degradação de nutrientes;
  • 4.
    MECA I O N SM 4 INTERMEDIÁRIOS PRECURSOR METABOLITOS SECUNDÁRIOS C–C–C-C C-C C-C Transformação de um precursor em produto, através de C C C C pequenas e específicas PRODUTO alterações químicas
  • 5.
    METABOLISMO 5 Catabolismo Anabolismo Processo de degradação de Processo de síntese de moléculas moléculas + >>>>> - - >>>>> + Pode liberar energia Consome energia
  • 6.
  • 7.
    Vias metabólicas 7  Podem ser lineares, ramificadas ou mesmo cíclicas  Vias metabólicas alternativas  As enzimas são altamente específicas  Controladas  Pela concentração substrato/enzima  Energia da reação  Sinalização Intra celular (alostérica)  Sinalização Extra celular (hormônios)
  • 8.
  • 9.
    9 O q ue é e ne rg ia ? ? ?  Passagem do elétron de um estado de maior energia (mais agitado e fora de sua órbita típica) para um estado de menos energia
  • 10.
    10 PILHA
  • 11.
    11 Energia Consequência de um processo de OXIDAÇÃO – REDUÇÃO PERDA – GANHO ELÉTRONS
  • 12.
    RESPIRAÇÃO CELULAR 12 Processo de obtenção de energia pela inspira Processo de trocas gasosas com o ambiente, degradação Oxigênio e Libera CO2 de compostos orgânicos VENTILAÇÃO GLICOSE + OXIGÊNIO = GAS CARBÔNICO + ÁGUA + ENERGIA
  • 13.
    13 Eletronegatividade=capacidade de atrair elétrons
  • 14.
  • 15.
  • 16.
    Como utiliza-se essa 16 energia ??  A energia da quebra da glicose é capturada por moléculas específicas, a principal delas é o ATP
  • 17.
    ATP 17  Intermediário químico que une os processos celulares liberadores de energia com aqueles que consomem energia. Na célula, seu papel á análogo àquele do dinheiro na economia: ele é “produzido/ganho” nas reações exergônicas e “consumido/gasto” naquelas endergônicas.
  • 18.
    Como funciona oATP 18  ADENINA + RIBOSE + 3 FOSFATOS  As ligações entre os fosfatos são altamente energéticas  Resultado da interação entre as cargas dos oxigênios
  • 19.
    ATP em condições celulares tem um “Complexo Mg2+”  Isolar parcialmente as cargas dos oxigênios
  • 20.
    A hidrólise deATP à ADP libera energia hidrólise SIMPLES ASSIM 20
  • 22.
    Transportadores de elétrons NAD+ + H:- (íon hidreto) → NADH NADP+ + H:- (íon hidreto) → NADPH FAD + H (átomo de hidrogênio) → FADH + H → FMNH2 FMN + H (átomo de hidrogênio) → FMNH + H → FMNH2 22 No NADP+ este grupo OH está esterificado com fosfato
  • 23.
    Transportadores de elétrons Forma oxidada Forma reduzida NAD+ NADH NADP+ NADPH FAD FADH2 FMN FMNH2 23
  • 24.
  • 25.
    25 GLICÓLISE OU VIA GLICOLÍTICA
  • 26.
    Carboidratos 26  Fonte de energia prioritária  Principais carboidratos: Amido e Glicogênio  Digestão inicia na boca (amilase salivar) e no intestino (amilase pancreática)  Glicose “livre”  Glicogênio ou amido
  • 27.
    Importância da glicose A glicose ocupa uma posição central no metabolismo de plantas, animais e muitos microrganismos. As células a usam como fonte de energia e intermediário metabólico. PAREDE CELULAR GLICOGÊNIO, AMIDO, SACAROSE Síntese de polissacarídeos armazenamento estruturais glicose oxidação via pentoses oxidação via glicólise fosfato RIBOSE 5-FOSFATO PIRUVATO 27
  • 28.
    A Tal dasmalditas Fases Via Glicolítica PS: Ela acontece no citosol
  • 29.
    Parte 0 –O início Extremidade não-redutora  Quebra do glicogênio e do amido pela hexoquinase Hexoquinase
  • 30.
    Parte 1 –A captura Informações Enzima e co úteis, em inglês fatores O_O Precurs Produtos or  Inserção do fosfato para provocar uma mudança de cargas na glicose e impedir que ela saia do citosol
  • 31.
    Parte 2 –A contorção  Promover um rearranjo estrutural que facilite o trabalho das próximas enzimas
  • 32.
    Parte 3 –O Investimento  Aumentar a quantidade de energia da estrutura  Ponto de controle
  • 33.
    Parte 4 –A Clivagem  Diminuir o tamanho da estrutura pra abrir novas possibilidades
  • 34.
    Parte 5 –Ajeitando os produtos  Padronização dos produtos
  • 35.
    Parte 6 –O Truque  Oxidação e inserção de um Pi (fosfato inorgânico) por um baixo preço  Redução de NAD  Liberar H20
  • 36.
    Parte 7 –A Quitação
  • 37.
    Como foi produzidoo ATP da Glicólise ?  Fosforilação a nível do substrato: inserção do grupo fosfato através de ação de enzimas solúveis e com intermediários químicos  Fosforilação Oxidativa: inserção de grupos de fosfato através da influência de um gradiente elétrico
  • 38.
    Parte 8 –O Truque II  Movimentação do fosfato para um local de melhores possibilidades
  • 39.
    Parte 9 –Truque III  Saída de água e produção de uma ligação de alta energia
  • 40.
    Parte 10 –O Lucro  Saída do segundo ATP
  • 41.
    No fim dajoça Glicolítica, o que temos? Glicose+2ATP+2NAD+4ADP+2Pi = 2Piruvato+2ADP+2NADH+2H+4ATP+2H20
  • 42.
  • 43.
  • 44.
    Destinos do piruvato Com poucas exceções, o piruvato formado na glicólise segue um dos três possíveis destinos mostrados abaixo: Glicólise (10 reações) Condições Condições hipóxicas ou hipóxicas ou anaeróbicas anaeróbicas Condições aeróbicas Fermentação a Fermentação a lactato em etanol em leveduras contração muscular vigorosa, eritócitos, algumas outras células e alguns tipos de microrganismos Animais, plantas, e muitas células microbianas 44 em condições aeróbicas
  • 45.
    Regulação  Regulação alostérica: inibidores ou ativadores alostéricos são substâncias que se ligam à enzima reversivermente mudando sua forma e consequentemente aumentando ou diminuindo a velocidade da via (efetores positivos ou negativos).  Regulação da glicólise  Hexoquinase: inibição alostérica por glicose-6-fosfato  Fosfofrutoquinase:  inibidores alostéricos: ATP, citrato  ativadores alostéricos: ADP, AMP, Pi, frutose-2,6-bifosfato  Piruvato quinase: inibição alostérica por ATP e NADH
  • 46.
    Outros carboidratos naglicólise Frutose, manose e galactose podem entrar na via glicolítica após conversão em derivados fosforilados 46
  • 47.
  • 48.
    Revisão  Fase 1 – A Captura  Inserir Fosfato  Fase 2 – A contorção  Mudança de estrutura  Fase 3 – Energização  Inserir Fosfato  Fase 4 – A Clivagem  Formação de dois compostos diferentes e mais simples  Fase 5 – Igualando os dois compostos
  • 49.
    Revisão  Fase 6 – O Macete  Inserir Pi a baixo custo  Reduzir NAD  Liberar H20  Fase 7 –A quitação  Liberação de ATP  Fase 8 – O Truque  Movimento do P  Fase 9 – O Truque 2  Saída de água  Fase 10 – O lucro  Liberação de um segundo ATP
  • 50.
    CICLO DO CITRATO CICLODO AC.CÍTRICO CICLO DE KREBS
  • 51.
    Algumas importâncias  Via central do metabolismo celular  Principal meio de produção de energia  Principal meio de quebra de lipídios, aminoácidos e outros compostos  Anfibólica = Catabolismo + Anabolismo
  • 52.
    PREPARAÇÃO PARA OTAL DO FAMOSO CICLO DO CITRATO CICLO DO AC.CÍTRICO CICLO DE KREBS
  • 53.
    PREPARAÇÃO ou Descarboxilação Oxidativa  Ocorre em um complexo enzimático: Complexo Piruvato Desidrogenase  São necessários vários co-fatores  Vitaminas essenciais:  Tiamina (Vitamina B1)  Riboflavina (Vitamina B2)  Niacina (Vitamina B3)  Pantoneato (Vitamina B5)
  • 54.
  • 55.
    O TAL DOBENDITO CICLO DO KREBS CICLO AC.CÍTRICO CICLO DO CITRATO
  • 56.
    1 2 3 8 7 4 6 5
  • 57.
    ETAPA 1 –FUSÃO Rá 1 (-H20 +CoA) 1 Condensaçã o
  • 58.
    2a Desidrataçã Dehydration 1 2 o 2b Hidrataçã Hydration o ETAPA 2 – Contorção -H20
  • 59.
    1 2 3 NAD+ NADH 3 Descarboxilação Oxidative decarboxylation Oxidativa ETAPA 3 – QUEBRANDO TUDO I (+NADh +CO2)
  • 60.
    ETAPA 4 – Quebrando tudo (- 1 CoA +CO2) 2 3 4 NAD+ NADH 4 Descarboxilação Oxidative Oxidativa decarboxylation
  • 61.
    ETAPA 5 –Lucro +CoA + GTP 1 2 3 4 5 5 Fosforilação no Substrate-level phosphorylation nível do substrato
  • 62.
    1 2 3 4 6 5 FAD ETAPA 6 – Fadiando 6 (+FADH2) Dehydrogenation Desidrogenação
  • 63.
    1 2 3 7 7 4 Hidrataçã Hydration 6 5 o ETAPA 7 – Truque (-H20)
  • 64.
    1 2 8 3 7 4 NADH 6 5 NAD+ 8 Desidrogenaçã Dehydrogenation ETAPA 8 – Todo carnaval tem seu fim o (+NADh)
  • 65.
    A Dois átomos de C Acetyl CoA Entram no ciclo 4 C rons os”Oxaloacetate Citrate ele rrega “ca arr são t ead Isocitrate NAD+ Malate CO2 ore liber d a NAD+ CO2 das sd 3 NADH de são e α-Ketoglutarate Dua Fumarate s mo lécu CO2 las FAD NAD+ Succinate a nível do substrato. Succinyl CoA CoA GTP ADP + Pi FADH2 (ATP) (GDP + Pi)
  • 66.
    “Continha” do Ciclode Krebs Acetil-CoA + oxaloacetato + 3 NAD+ + GDP + Pi +FAD = oxaloacetato + 2 CO2 + FADH2 + 3 NADH + 3 H+ + GTP
  • 69.
    RESPIRAÇÃO CELULAR  O Processo de RESPIRAÇÃO CELULAR tem como objetivo principal a PRODUÇÃO DE ENERGIA  Entretanto serve como FONTE DE COMPOSTOS SECUNDÁRIOS utilizados em outros pontos do metabolismo
  • 70.
    GLICÓLISE  Primeira etapa da OXIDAÇÃO DA GLICÓSE  10 etapas
  • 71.
    GLICÓLISE  O que essa JOÇA UTILIZA e o que ela(A JOÇA) PRODUZ ?
  • 72.
    RESPIRAÇÃO CELULAR  Acontece EM AEROBIOSE  OXIGÊNIO tem como FUNÇÃO PRINCIPAL ser o ULTIMO ASSIMILADOR/CAPTADOR DE ELETRONS durante a CADEIA TRANSPORTADORA DE ELETRONS
  • 73.
    FERMENTAÇÃO Do latin “Fermentare” que significa ferver O estudo detalhado (ciência) da fermentação se chama ZIMOLOGIA
  • 74.
    FERMENTAÇÃO  Para vários grupos de bactérias/fungos/protozoários em geral: Um meio clássico de obtenção de energia  Visto que na atmosfera primitiva NÃO HAVIA OXIGÊNIO SUFICIENTE para a oxidação completa da glicóse  Para o resto: Uma estratégia de emergência importante para sobrevivência
  • 75.
    FERMENTAÇÃO  Qual a utilidade dessa JOÇA II (fermentação) ???  Basicamente, OXIDAR O NADH PARA NAD+  NAD+: FUNDAMENTAL para a manutenção da GLICÓLISE
  • 76.
    FERMENTAÇÃO  Alcólica  Acética  Láctica  Cetonica  Tudo depende de qual organismo esta efetuando a fermentação
  • 78.
    FERMENTAÇÃO – LÁCTICA  Quando os tecidos ANIMAIS não são supridos com OXIGÊNIO suficiente para a oxidação do piruvato  Consiste na REDUÇÃO DO PIRUVATO em ÁCIDO LÁCTICO através da ação da LACTATO DESIDROGENASE
  • 79.
    FERMENTAÇÃO - LÁCTICA  Não ocorre somente nos tecidos em HIPOXIA  Principal produção nos Eritrócitos  O lactato é reciclado no fígado e transformado novamente glicose (Ciclo de Cori)  Resulta na acidificação do meio  Quanto mais íons de H+ e mais moléculas de Ac.Láctico  Resulta, principalmente, em uma alteração na manutenção das taxas de Ca e Mg  Hiperexcitação dos nervos que estimulam os
  • 80.
    FERMENTAÇÃO - LÁCTICA  - Atividade física vigorosa (câimbra pode ocorrer durante ou após o esforço físico). - Desidratação (importante causa em idosos e em quem usa diuréticos). - Alterações hidreletrolíticas, principalmente depleção de cálcio e magnésio. - Gravidez (normalmente a câimbra é secundária a níveis baixos de magnésio). - Fratura óssea (como autoproteção, os músculos ao redor da lesão se contraem involuntariamente). - Alterações metabólicas como diabetes, hipotireoidismo, alcoolismo e hipoglicemia. - Doenças neurológicas com Parkinson, doenças do neurônio motor ou doenças primárias dos músculos (miopatias). - Insuficiência venosa e varizes nas pernas - Longos períodos de inatividade (ficar sentado em posição inadequada, por exemplo). - Alterações estruturais, como pé chato e o g e nu re c urva tum  (hiperextensão do joelho). - Hemodiálise.  - Cirrose hepática. - Deficiência de vitamina B1, B5 e B6 - Anemia
  • 81.
    FERMENTAÇÃO – LÁCTICA  Ocorre também em microorganismos  Fermentação do leite para produção de derivados  A dissociação do Ac.Láctico em Lactato e H+ abaixa o pH  O pH baixo desnatura as proteínas do leite, que correspondem a +-3,5% (caseína, lactoalbumina)  A proteínas desnaturadas precipitam o/  O produto depende do microorganismo utilizado
  • 82.
    FERMENTAÇÃO - ALCÓLICA  Conversão do piruvato em etanol e CO2  Primeiro passo: Descarboxilação Irreversível do Piruvato (Requer Mg e * Tiamina Pirofosfato)  Segundo passo: Redução do Acetoaldeído em Etanol e Oxidação do NADH  *Alcool Desidrogenase
  • 83.
    FERMENTAÇÃO - ALCÓOLICA  Principal microorganismo que faz FERMENTAÇÃO ALCÓLICA: LEVEDURAS (Sa c c ha ro m y c e s c e re vis ia e )  ANAERÓBICO FACULTATIVO  Amplo uso comercial:  Bebidas  Padaria  Combustível
  • 84.
    FERMENTAÇÃO - ALCÓOLICA O processode fermentação depende diretamente do substrato: a) Diretamente Fermentescíveis Glicose: polpa de frutas, amiláceos e celulósicos hidrolisados (1g – 0,551g) Frutose: polpa de frutas, polímeros • hidrolisados de frutose Sacarose: cana de açúcar, beterraba, colmo de • sorgo sacarino (1g – 0,538g)
  • 85.
    FERMENTAÇÃO - ALCÓLICA  b) Indiretamente Fermentescíveis  Amiláceas : milho, mandioca, batata doce, grãos de cereais, mesocarpo do babaçu, batata inglesa, tubérculos em geral.  Lignocelulósicas (celulose e hemicelulose): madeira, bagaço de cana, resíduos agrícolas.  Tratamento prévio: hidrólise química ou enzimática do polissacarídeo, gerando açúcares menores, tais como o monossacarídeo glicose. Este processo aumenta o custo de produção do etanol a partir destas matérias primas
  • 86.
    FERMENTAÇÃO – ALCÓOLICA Fases Descrição Inicial Momento de contato da levedura com o açúcar. Intermediária As leveduras começam a se alimentar do açúcar e eliminar etanol e CO2 ocasionando sua multiplicação. Tumultuosa Em decorrência da grande quantidade de CO2 liberado,tem-se a impressão que a mistura está fervendo. Final Quando a quantidade de álcool atinge 15% do volume total, a levedura morre intoxicada com o álcool e, consequentemente cessa a produção de etanol.
  • 87.
    FERMENTAÇÃO – OUTROS  Clo ris tid ium a c e to buty ric um – fermenta Amido em butanol e acetona

Notas do Editor

  • #86 http://pt.scribd.com/doc/6703108/Apostila-Biotecnologia-de-Alimentos