O ESTADO DA INDÚSTRIA DE EVENTOS E TURISMO
LIDERANÇAS DO MERCADO FALAM SOBRE AS PERSPECTIVAS , DEMANDAS E PROPOSTAS
Sergio Junqueira Arantes
Quais as perspectivas do mercado de eventos, o que mais impactou no último ano, o que
precisa ser mudado e quais os principais problemas da indústria de eventos, quais os
desafios e qual a grande sacada dos próximos anos, o que deveremos esperar da TI são
algumas das perguntas que cerca de 20 profissionais e empresários do setor
responderam, com exclusividade para o Portal Eventos.
O depoimento destes experientes profissionais traça um panorama da realidade, das
preocupações, das previsões e dos desejos que representam o pensamento dos que
militam no mercado de eventos.
Nessa série de depoimentos, a esperança de tempos melhores é temperada pelas
preocupações decorrentes do momento que o país atravessa, mas também pela
necessidade de se preparar para conviver com as novidades advindas das novas
tecnologias.
A questão das gerações Y e Z que são a grande preocupação em trabalhos similares nos
Estados Unidos, no Brasil parece ainda não ser uma prioridade.
Atenção com a sustentabilidade e com aspectos sociais foi eleita por todos os
participantes como questões prioritárias. O que se espera não seja somente da boca para
fora.
Qual o perfil do profissional de eventos e turismo do futuro? Precisa ter uma visão
ampliada e sistêmica do ser humano e sociedade, preocupado e conhecedor de
antropologia, sociologia, psicologia, semiologia, análise de ambientes internacional e de
crise.
Depoimentos:
ANA CLAUDIA BITTENCOURT – Presidente da ABEOC Brasil e diretora da Yes Agência – Porto
Alegre/RS; CÉLIO ASCHAR JR. – Chairman da AMPRO e diretor da Aktuellmix – São
Paulo/SP;CELSO ANTUNES – Diretor da Hype Eventos e Ativação de Marca – São
Paulo/SP; CIRCE JANE TELES DA PONTE – Presidente do Sindieventos Ceará; DAIANA BISOGNIN
LOPES – Diretora da F&B Eventos – Londrina/PR; DJANIRA DIAS – Diretora da 2D Promoções e
Eventos e promotora do Tempero no Forte – Salvador/BA; EDUARDO SANOVICZ – presidente
da ABEAR e ex-presidente da Embratur – São Paulo/SP;ELIANA AZEREDO – Diretora da Capacitá
– Porto Alegre/RS; ELZA TSUMORI – Presidente do For/Eventos e diretora da Casa Barcelona –
São Paulo/SP; FABIANA SCHAEFFER – Diretora da Netza Comunicação Integrada – São
Paulo/SP; FERNANDO GUNTOVITCH – Presidente da The Group – São Paulo/SP; GERARD
BOURGEASEAU – Diretor da Windsor Hotéis e ex-presidente da Riotur – Rio de
Janeiro/RJ; GUILHERME RODRIGUES ALVES – diretor da GAEL Grupo de Ativações e Experiência
Live – Rio de Janeiro/RJ; JULIO URBAN – diretor da Idealiza Eventos – Curitiba/PR; MAURICIO
MAGALHÃES – Vice presidente da Ampro e diretor da TUDO; NATASHA DE CASTRO CAIADO –
VP Strategic Planning da WISH International Events Management – São Paulo/SP; ODELIA
AVNY – Diretora de Marketing da SAP Brasil; RAIMUNDO PERES – Membro da Academia
Brasileira de Eventos e Turismo e ex-diretor executivo do Salvador da Bahia CVB e Foz do
Iguaçu CVB; RONALDO FERREIRA JUNIOR – Presidente do Comitê de Relações Sustentáveis da
Ampro e diretor da Agência Um – São Paulo/SP; SERGIO PASQUALIN – Presidente da Academia
Brasileira de Eventos e Turismo e ex-diretor do Expo Center Norte – São Paulo/SP; TATIANA
MARQUES – Vice-presidente da ABEOC/PE e diretora da TM Cerimonial e Eventos – Recife/PE
e TONI SANDO – Presidente da UneDestinos e do São Paulo CVB.
Este trabalho também pode ser visualizado no Portal Eventos, no qual os depoimentos
são apresentados divididos pelas perguntas formuladas. Confira: bit.ly/IndústriaEventos
ANACLAUDIABITTECOURT
PresidentedaABEOCNacional
1. O que você gosta mais sobre a indústria de eventos?
O setor de eventos não raro surpreende por sua criatividade. Em um mundo em constante
mudança, mais do que nunca, é preciso atrever-se a propor o que é incrível, o inovador e o
diferente e isso se percebe no mercado de eventos. Muitas vezes trabalhamos com sensações,
sonhos e magia em eventos espetaculares que as pessoas recordam como momentos
importantes de sua vida. É o chamado efeito UAU! que mais me atrai.
2. O que você sente ter mais impactado a indústria nos últimos 12 meses?
A crise econômica afetou a todos os segmentos e com a indústria de eventos, não foi
diferente. Algumas questões no ambiente macroeconômico representaram riscos, como a alta
da inflação, das taxas de juros e a situação da economia mundial como um todo, mas o
fortalecimento da moeda americana foi o que mais impactou o mercado de eventos nacional
neste período.
3. Se você pudesse mudar uma coisa na indústria, o que seria?
A nossa principal aposta hoje deveria ser o turismo de eventos e de negócios. Quanto mais
eventos com calendário anual fixo tivermos, melhor será, a exemplo do que acontece com
destinos já consagrados em todo o mundo.
4. Qual é o desafio mais significativo que acredita enfrentará nos próximos anos?
A questão tributária do segmento é um dos nossos grandes desafios, pois os impostos são
muito altos. Também a questão da tributação em cascata nas contratações governamentais.
Os empresários almejam equiparação com as agências de viagens e de publicidade que
emitem nova fiscal de seus serviços e utilizam a nota fiscal fatura para os demais serviços. A
alta carga tributária para empresas expositores não sediadas no local do evento é mais um
dos obstáculos a serem superados.
5. Qual é o maior problema de nossa indústria?
Um dos nossos principais desafios como entidade do setor é eliminar os gargalos que
limitam a expansão do setor de eventos: entraves burocráticos, taxações e leis antigas
que engessam o mercado. Entre as principais dificuldades estão os procedimentos para a
legalização de eventos, que envolvem certa de 15 órgãos. Outro ponto é a contratação de
mão-de-obra por tempo determinado. São 12 procedimentos acrescidos ao fato de que
um profissional não pode ser contratado novamente na mesma empresa sem o intervalo
de seis meses. Uma outra preocupação é termos que conviver com leis antigas. Embora,
façamos parte de um mundo globalizado, a legislação que regulamenta o trabalho (CLT),
por exemplo, com quase 70 anos, tem grandes dificuldades para acompanhar os avanços
da sociedade. Com isso, os empresários do mercado de eventos é que sofrem a cada
contratação temporária para a realização de seus eventos. Além disso, a ABEOC está
atenta à revisão da Lei das Licitações nº 8.666/93 que tramita em Brasília, para que as
licitações de organização de evento seja de técnica e preço. Também articula junto às
autoridades políticas a urgente regulamentação da profissão do organizador de eventos.
6. Qual será a próxima "grande sacada" em eventos?
É justamente as empresas tornarem-se mais criativas em seus processos e serviços, no
sentido de conseguirem atravessar a crise econômica atual. Se pensarmos na extensão
territorial de nosso País e em suas características naturais, geográficas, históricas e
culturais, que o tornam verdadeiramente grandioso, temos muitas possiblidades de
crescimento de negócios. Há inclusive chances de voltarmos a ocupar os primeiros
lugares países que mais realizam eventos, já que chegamos no 7º lugar e caímos para
10º mas para isso é preciso muito trabalho!
7. Profissionais de eventos devem prestar atenção extra para as questões sociais,
sustentabilidade, segurança etc.?
Sim, com certeza. Essas questões são relativas à cidadania, então todos devem estar
atentos a isso. A preocupação com a questão da sustentabilidade está presente em todos
os nossos eventos. Uma delas é a substituição de copos descartáveis pelos reutilizáveis, o
que contribui para reduzir a quantidade de resíduos e estimular o consumo
consciente. Com relação à segurança, a ABEOC tem à disposição dos associados a cartilha
Evento Seguro, que orienta profissionais e autoridades sobre os requisitos e
procedimentos de segurança para a realização de eventos. Neste momento, também
trabalhamos junto à ABNT a norma técnica segurança em eventos, que deve entrar em
consulta pública nos próximos dias.
8. Que inovações tecnológicas você acredita que irão impactar a indústria nos próximos
anos?
As feiras e eventos virtuais, quer sejam nacionais ou internacionais, chegaram para ficar.
Podem negociar os mais variados produtos, estão disponíveis 24 horas, por longos
períodos e tem baixo custo. Outro fator importante são os canais interativos com os quais
é possível a comunicação com o público mesmo que ele não esteja presente fisicamente.
Os nossos eventos estão cada vez mais utilizando esses instrumentos virtuais, apesar de eu
considerar que o contato pessoal continuará sendo extremamente importante.
9. Que competências novas devem aprender os profissionais de eventos?
Um mercado globalizado e em crescimento como o de Eventos demanda capacitação
contínua para as empresas permanecerem vivas e fazendo bons negócios. Por isso, a
nossa entidade é hoje reconhecida pelo seu Programa de Qualidade ABEOC Brasil -
Qualificação em Gestão e Certificação de Micro e Pequenas Empresas de Eventos.
Agora também estamos trazendo para o Brasil o primeiro curso na América do Sul da
PCMA – Professional Convention Management Association, renomada instituição
internacional de qualificação e preparação para a certificação de profissionais de
eventos. Esse curso acontece nos dias 28 e 29 de abril no Hotel Hilton, no Rio de
Janeiro.
10. Quais as perspectivas da indústria de eventos no biênio 2016/17?
Com a crise econômica atingindo indistintamente a todos os segmentos, aumentar a
competitividade das empresas será a grande saída. Se por um lado, a atual
desvalorização cambial traz efeitos negativos para a economia, por outro, pode trazer
novas oportunidades. Ficou mais barato participar de eventos no Brasil, porque,
relativamente, o custo com hospedagem, alimentação, transporte, compras, entre
outros gastos realizados por esse turista, caem com a depreciação da moeda nacional.
Obviamente que apenas a depreciação cambial não é suficiente para garantir que
nossos eventos sejam mais competitivos, mas é um fator muito importante a ser
ponderado.
CÉLIOASCHARJUNIOR
ChairmandaAMPRO
DiretordaAktuellmix
1. O que você gosta mais sobre a indústria de eventos?
O mercado de eventos é desafiador e instigante. Não tem formas e formatos
estabelecidos. Cada projeto é criado do zero e se torna único e alguns inesquecíveis.
2. O que você sente ter mais impactado a indústria nos últimos 12 meses?
As verbas estão cada vez menores e temos que nos desafiar a fazer projetos incríveis
com baixo custo. Às vezes é possível e outras vezes não.
3. Se você pudesse mudar uma coisa na indústria, o que seria?
Eu acho que deveríamos ter mais cursos e universidades de formação de profissionais
de eventos. Temos que capacitar mais pessoas, se queremos evoluir.
4. Qual é o maior problema de nossa indústria?
A capacitação. Hoje em dia os profissionais de eventos são formados no campo.
Poderemos ter um mix de campo com técnica.
5. Qual é o desafio mais significativo que acredita irá enfrentar nos próximos anos?
As verbas estão cada vez menores e temos que nos desafiar a fazer projetos incríveis
com baixo custo. Às vezes é possível e outras vezes não.
6. Profissionais de eventos devem prestar atenção extra para as questões sociais,
sustentabilidade, segurança etc.?
Sempre. É uma obrigação dos profissionais de eventos zelarem pela sociedade e mundo.
7. Qual será a próxima "grande sacada" em eventos?
Os eventos que não acabam, que começam num espaço físico e continuam no mundo
digital e impactando mais pessoas por mais tempo.
8. Que inovações tecnológicas você acredita que irão impactar a indústria nos próximos
anos?
Os eventos multi-telas. Eu posso ir num evento sem estar no evento. Temos que usar a
tecnologia a nosso favor.
9. Que competências novas devem aprender os profissionais de eventos?
Temos que evoluir nas questões técnicas e tecnológicas. É um grande desafio.
10. Quais as perspectivas da indústria de eventos no biênio 2016/17?
Sempre que as marcas tiverem o que falar e mostrar, teremos eventos. E num mundo
competitivo e globalizado sempre teremos o que falar e mostrar. Mas serão eventos
diferentes do que temos visto. Serão mais curtos no físico e mais longos no digital. Para
valer a pena, o evento vai ter que impactar cada vez mais pessoas.
CÉLSOANTUNES
DiretordaHype
EventoseAtivaçãodeMarca
1. O que você gosta mais sobre a indústria de eventos?
Dinamismo. É um ramo onde a rotina não faz parte e que nos permite estar sempre
experimentando formatos novos e diferentes - sempre buscando as melhores soluções
para propor novas formas de comunicação entre diferentes públicos.
2. O que você sente ter mais impactado a indústria nos últimos 12 meses?
A crise deixou as concorrências mais acirradas e fortaleceu os departamentos de compras.
Se, por um lado, isso é um estímulo à criatividade das propostas, por outro lado coloca a
questão comercial como o centro da decisão - e nem sempre isso é positivo.
3. Se você pudesse mudar uma coisa na indústria, o que seria?
O formato de concorrências job a job, que faz com que as relações entre cliente e agência
sejam breves e pouco construtivas. Não tenho dúvida que, nos formatos de contas, os dois
lados saem ganhando.
4. Qual é o maior problema de nossa indústria?
Sua desorganização, enquanto indústria e a falta de união dos players. Agências,
fornecedores e clientes não encontram fóruns adequados para debater assuntos de
interesse comum e essa falta de união fragiliza o mercado como um todo, pois não
permite que as melhores práticas se tornem uma regra. A Ampro tem feito um excelente
trabalho, no sentido de fortalecer o live marketing, mas ainda levará um tempo para essa
indústria ser considerada sólida.
5. Qual é o desafio mais significativo que acredita irá enfrentar nos próximos anos?
Anos de crise são anos de oportunidade. O maior desafio será conseguir crescer na crise -
e não brigar para se manter vivo. É nisso que acreditamos e para isso que trabalhamos
todos os dias. As oportunidades estão aí e quem melhor souber aproveitá-las sairá
fortalecido.
6. Profissionais de eventos devem prestar atenção extra para as questões sociais,
sustentabilidade, segurança etc.?
Não apenas profissionais de eventos, todos os profissionais do séulo XXI devem estar
atentos à essas questões.
7. Qual será a próxima "grande sacada" em eventos?
A integração entre o universo real e o virtual vai definir a comunicação nos próximos anos.
Quem melhor souber integrar esses dois universos que já fazem parte regular de nosso
dia a dia, sai na frente.
8. Que competências novas devem aprender os profissionais de eventos?
Gestão da informação, sobretudo. Será fácil saber, antes de um evento acontecer,
realmente quem serão aqueles convidados: nome, idade, gostos pessoais, hábitos e muito
mais. A questão é: o que fazer com essa informação? Como utilizá-la de modo a gerar um
conteúdo geral (e personalizado) mais interessante. Quem dominar a informação estará
muito à frente.
9. Que inovações tecnológicas você acredita que irão impactar a indústria nos próximos
anos?
As relações interpessoais tem se fortificado ao longo dos anos. Redes sociais nos colocam
em contato online com um universo de pessoas que nunca antes imaginamos. Se vale no
âmbito pessoal, vale também no profissional, com clientes, fornecedores, equipes,
stakeholders… está tudo à distância de um clique. Essa velocidade acelerada na
comunicação já faz parte do universo dos eventos e a tendência é acelerar ainda mais.
Mas a necessidade de reunir, estar “olho-no-olho” com públicos de interesse faz parte da
natureza humana e isso garante a sobrevivência dos eventos. A grande diferença é que,
online, cada vez mais e mais pessoas passarão a fazer parte desses encontros.
Escolhendo uma tecnologia específica, apostaria na impressão 3D, que ainda não mostrou
todo o seu potencial. Mas é fácil imaginar que aspectos como cenografia, estruturas,
displays, mock-ups serão redefinidos à partir da viabilização da impressão tridimensional
em larga escala. Beacons (dispositivos acoplados a peças que coletam e trocam
informações com o visitante de um espaço) são outra aposta certeira.
10. Quais as perspectivas da indústria de eventos no biênio 2016/17?
Anos duros, de crise, são anos de oportunidade. Se, em um quadro geral, a economia não
será favorável, vai depender muito das iniciativas individuais o sucesso das empresas.
Alguns grandes players sairão do mercado, alguns novos players não terão fôlego para
resistir. Isso abre espaço para empresas enxutas, ágeis e que apresentem diferenciais
competitivos. Para esses a crise será A grande oportunidade.
CIRCEJANETELESDAPONTE
PresientedoSindieventosCeará
1. O que você gosta mais sobre a indústria de eventos?
A grande satisfação no network que se promove com a cadeia produtiva e os diversos
promotores dos eventos com os quais lidamos ao longo do tempo.
2. O que você sente ter mais impactado a indústria nos últimos12 meses?
O impacto maior se deu pela crise econômica que obriga as empresas a inovar as ações
perante o mercado.
3. Se você pudesse mudar uma coisa na indústria, o que seria?
Mudaria a consciência dos governantes para uma maior valorização da atividade
propulsora que é o setor de eventos.
4. Qual é o maior problema de nossa indústria?
A carência de dados e pesquisas nesse nicho de mercado.
5. Qual é o desafio mais significativo que acredita irá enfrentar nos próximos anos?
Vender uma boa imagem do Brasil com segurança e estabilidade para captar eventos
internacionais.
6. Profissionais de eventos devem prestar atenção extra para as questões sociais,
sustentabilidade, segurança etc.?
Sim, pois tudo interfere de forma sistêmica para o crescimento do mercado.
7. Qual será a próxima "grande sacada" em eventos?
Será a promoção do destino sem terrorismo e tendo feito uma Olimpíada e
Paraolimpíadas com qualidade, teremos maior crédito frente aos destinos competitivos.
8. Que inovações tecnológicas você acredita que irão impactar a indústria nos
próximos anos?
Projeções holográficas, sistemas de controle de acesso integrando visitantes a expositores
através de APPs.
9. Que competências novas devem aprender os profissionais de eventos?
Competências de gestão, sistemas de qualidade, tecnológicas.
10. Quais as perspectivas da indústria de eventos no biênio 2016/17?
Biênio bastante desafiador: aproveitar para melhorar os processos internos das empresas.
DAIANABISOGNINLOPES
DiretordaFBEventos
1. O que você gosta mais sobre a indústria de eventos?
A mensuração do resultado em curto prazo. Ao término de cada evento conseguimos
alcançar imediatamente os objetivos dos clientes: fortalecimento de marca, transferência de
informação e tecnologia, relacionamento e crescimento de mercado.
2. O que você sente ter mais impactado a indústria nos últimos 12 meses?
A inflação com aumento dos preços, principalmente alimentos e bebidas e o aumento da
influência das redes sociais e novas tecnologias nos eventos.
3. Qual é o maior problema de nossa indústria?
O oportunismo de alguns setores envolvidos, por exemplo, a hotelaria. Na realização de
grandes eventos deveríamos ter um desconto significativo nas tarifas já que lotamos o hotel
ou a cidade. Nos Estados Unidos, por exemplo, o desconto para hospedagem de grupos
para grandes eventos passa de 30%. No Brasil, ao contrário os hotéis aumentam a tarifa.
4. Profissionais de eventos devem prestar atenção extra para as questões sociais,
sustentabilidade, segurança etc.?
Com certeza, a busca por soluções sustentáveis e com foco social deve ser tratada sempre
no planejamento de qualquer evento.
5. Qual será a próxima "grande sacada" em eventos?
O aumento do uso de aplicativos para comunicação e troca de informações está impondo
um novo jeito de interação entre as pessoas. Com a comunicação digital muitas delas
acreditam que o contato pessoal não é mais necessário. Precisamos nos preocupar em
motivar a participação em feiras e congressos para estimular o convívio social.
6. Que inovações tecnológicas você acredita que irão impactar a indústria nos próximos
anos?
Aplicativos
7. Que competências novas devem aprender os profissionais de eventos? Gerenciamento
do tempo e poder de negociação.
8. Quais as perspectivas da indústria de eventos no biênio 2016/17?
Em 2016 tivemos um aumento dos eventos de 20% em relação a 2015 e acredito neste
potencial também para 2017. Em ano de insegurança no mercado precisamos buscar
ferramentas para aumentar a lucratividade, novos negócios e buscar bons contatos para
crescimento, participar de um evento é a ferramenta perfeita para alcançar estes objetivos.
Acredito que o setor irá movimentar a economia nacional e ajudar o país a superar a
instabilidade.
DjaniraDias
Diretora2D`PromoçõeseEventos
1. O que você gosta mais sobre a indústria de eventos?
A dinâmica. O fato de ser uma das principais ferramentas de comunicação do marketing
“ao vivo”, que gera interatividade direta entre uma marca e seu público. O desafio entre a
criação e o planejamento, até a implementação e a mensuração de resultados.
Transformar uma ideia, um projeto, em um produto/serviço e atender às expectativas.
2. O que você sente ter mais impactado a indústria nos últimos 12 meses?
Nos últimos 12 meses vários setores foram impactados e a indústria de eventos não ficou
de fora. Considero que um novo estudo do dimensionamento da área de eventos,
mostrará uma diferença de 2013 e 14 para 2015. As ferramentas que envolvem
relacionamento, tiveram seu impacto, já que a “crise” provoca cortes e a importância da
ferramenta na mente dos empresários ainda não tem a força necessária no comparativo
com outras ferramentas da comunicação, como a mídia por exemplo.
3. Se você pudesse mudar uma coisa na indústria, o que seria?
Mais regras éticas para convivência dos “players” no mercado. Uma regulação maior para
a forma como são realizadas as concorrências, a nível público e privado. Uma maior
discussão entre as entidades afins que operam na indústria. Mentes mais abertas.
4. Qual é o maior problema de nossa indústria?
A comoditização dos serviços na área de eventos. O leilão de preços. A falta de visão dos
contratantes e “players” na avaliação da importância entre o check-list eficiente e a melhor
solução criativa na busca de resultados.
5. Qual é o desafio mais significativo que acredita irá enfrentar nos próximos anos?
Encontrar um caminho de diferenciação e de mensuração de resultados em eventos mais
qualitativos e de relacionamento.
6. Profissionais de eventos devem prestar atenção extra para as questões sociais,
sustentabilidade, segurança etc.?
Cada vez mais acredito que este é o caminho. Não dá mais pra pensar individualmente. Os
eventos que não têm atenção a estas características estão fora do novo tempo.
7. Qual será a próxima "grande sacada" em eventos?
Unir, integrar com inteligência as ferramentas da comunicação visando obter mais
resultados. Demonstrar estes resultados, independente da dimensão de um evento. Criar
produtos customizados para atender nichos de mercado.
8. Que inovações tecnológicas você acredita que irão impactar a indústria nos próximos
anos?
Aplicativos com distribuição multiplataforma e web streaming.
9. Que competências novas devem aprender os profissionais de eventos?
O profissional de eventos precisa ter uma ampla visão de mundo. Os novos tempos
valorizam o generalista que tem especialidades. Que junta e integra todas as ferramentas
de forma única e está sempre preocupado com resultados. Que não se preocupa apenas
com a operacionalização perfeita, obrigação de todos, mas oferece as melhores soluções,
a melhor ideia.
10. Quais as perspectivas da indústria de eventos no biênio 2016/17?
Não sou pessimista, apesar da “crise”. De forma clichê, é neste momento que o joio e o
trigo se separam e surgem oportunidades para destacar a inteligência na indústria de
eventos. Hora de rastrear as oportunidades e pensar estrategicamente.
EDUARDOSANOVICZ
PresientedaABEAR–Ex-presidenteda
Embratur
1. O que você gosta mais sobre a indústria de eventos?
O envolvimento das pessoas, o desafio de surpreender a todos a cada edição de cada evento
que vai ao ar, a organização de sucessivas ações de atenção a gente diferente, todos os dias. A
certeza de que um dia nunca é igual ao outro.
2. O que você sente ter mais impactado a indústria nos últimos 12 meses?
Para o bem, o ingresso de novas gerações de profissionais, e de absorção de novas
tecnologias. Também a absorção no Brasil, da cultura e das praticas gerenciais das diversas
organizações internacionais que aqui começaram a chegar na metade da década passada.
Para o mal, o cenário econômico e político, impactando negativamente a capacidade de
investimento das organizações.
3. Se você pudesse mudar uma coisa na indústria, o que seria?
A existência de muitos espaços redundantes de debate e discussão a respeito do setor.
Entendo que precisamos de menos entidades e fóruns e mais pautas a agendas unificadas.
4. Qual é o maior problema de nossa indústria?
Coerente com a resposta anterior - o maior problema da nossa indústria é a multiplicação de
agendas internas e seus respectivos eventos, que não agregam mais nenhum valor a cadeia
produtiva ou ao setor.
5. Qual é o desafio mais significativo que acredita enfrentará nos próximos anos?
Gerenciar custos em crescimento e definir alocação de recursos sob cenário de crise. Isso
implica também em gerenciar tempo e dedicação a cada assunto que surge na agenda.
6. Profissionais de eventos devem prestar atenção extra para as questões sociais,
sustentabilidade, segurança etc.?
Acredito que são temas da agenda permanente das organizações contemporâneas. Não é
uma "agenda extra".
7. Qual será a próxima "grande sacada" em eventos?
Essa resposta vale um milhão de dólares. Não sei, honestamente. Mas se descobrir
prometo compartilhar com o mercado.
8. Que inovações tecnológicas você acredita que irão impactar a indústria nos próximos
anos?
A convergência digital para o que antigamente chamávamos de telefone celular. Hoje é
um aparelho que usamos cada vez menos para telefonar….
9. Que competências novas devem aprender os profissionais de eventos?
Planejamento econômico/financeiro, Análise de ambiente internacional, Sociologia e
política, idiomas, Gestão em ambiente de crise e (finalmente), gestão de pessoas.
10. Quais as perspectivas da indústria de eventos no biênio 2016/17?
2016 será um ano ainda mais difícil de 2015. Vamos seguir convivendo com corte de
investimentos por parte de diversas empresas e ambiente politico conturbado. Prever
cenários para 2017, neste ambiente, é praticamente futurologia…..apenas sugiro a todos
manter o alerta ligado e os cintos apertados. O que vier de melhor, comemoremos.
ELIANAAZEREDO
DiretoradaCapacitá
1. O que você gosta mais sobre a indústria de eventos?
A agilidade que a indústria tem, a capacidade de transformar e a capacidade de entrega
que um evento pode dar ao cliente. O cliente consegue enxergar um resultado rápido.
2. O que você sente ter mais impactado a indústria nos últimos 12 meses?
A indústria de eventos vinha crescendo muito nos últimos anos, especialmente as áreas
empresariais e institucionais, mas nos últimos meses nossos clientes têm diminuído os
investimentos, o mercado de eventos como todo a comunicação sempre sente muito
com qualquer mudança na economia, é o primeiro a ser cortada as verbas. Mas
felizmente o que ainda esta acontecendo são cortes de verbas e não cancelamento dos
eventos.
3. Se você pudesse mudar uma coisa na indústria, o que seria?
A credibilidade de nosso mercado, precisamos de mais empresários e menos donos de
empresas de eventos, precisamos acreditar que esta é uma indústria grande, que faz
diferença na economia do Pais , que devemos nos unir como fizeram as grandes agências
de publicidade.
4. Qual é o maior problema de nossa indústria?
Acho que é o que coloquei acima, as empresas brigam por preço em vez de qualidade e
reconhecimento do Setor.
5. Qual é o desafio mais significativo que acredita irá enfrentar nos próximos anos?
Falta de verbas para os eventos, falta de patrocínios, recessão mesmo. Quem
conseguir enfrentar esta crise, aguentar os próximos 2 anos, cuidar de seus clientes,
mostrar novos projetos, se reinventar vai conseguir passar.
6. Profissionais de eventos devem prestar atenção extra para as questões sociais,
sustentabilidade, segurança etc.?
Sempre, cada vez mais nossos clientes de eventos sabem o que são bons eventos,
participam de muitos dentro e fora o Brasil, cada vez mais o mercado exige que
estejamos atualizados, que enfrentamos suas questões sociais. A área de sustentabilidade
ainda é muito insipiente, sabemos que temos responsabilidade, de tornar os
projetos sustentáveis, mas ainda é caro, ainda temos que procurar opções mais em conta.
Quanto à segurança de qualquer natureza, esta sim é nossa obrigação e responsabilidade
de procurar cada vez mais prevenir, buscar soluções concretas.
7. Qual será a próxima "grande sacada" em eventos?
Re-invenção em tecnologia e inovação, acredito muito que quem sair na frente e oferecer
soluções a seus clientes poderá se dar bem
8. Que inovações tecnológicas você acredita que irão impactar a indústria nos próximos
anos?
Acho que o Brasil já esta bem adiantado em apresentar estas inovações, já fizemos
mapping, já temos palestras via holograma, já fizemos 3D, e agora estamos com as
tecnologias em carboard, o que devemos é aperfeiçoar e tentar deixar estas tecnologias
mais baratas.
9. Que competências novas devem aprender os profissionais de eventos?
Especialização, preparação e conhecimento da área, e preparo para pesquisar o que
aquele evento especifico precisa.
10. Quais as perspectivas da indústria de eventos no biênio 2016/17?
Acredito muito no setor, tenho certeza que a tendência de crescimento é grande,
passaremos um sufoco em 2016, mas 2017 teremos uma retomada, o que precisamos é
nos profissionalizar e nos preparar.
ELZATSUMORI
PresidentedoFOR/Eventos
DiretoradaCasaBarcelona
1. O que você gosta mais sobre a indústria de eventos?
Ver in loco acontecer "a comunicação", usando todos os sentidos que os seres humanos
possuem para interagir.
2. O que você sente ter mais impactado a indústria nos últimos 12 meses?
A profunda preocupação com o futuro dos seus negócios, capaz de ofuscar a criatividade e de
não enxergar e focar as melhores oportunidades.
3. Se você pudesse mudar uma coisa na indústria, o que seria?
Fazer com que a cadeia entendesse o real valor de ter um plano de negócio.
4. Qual é o maior problema de nossa indústria?
Não ter escala industrial, ou seja, não ter mentalidade empresarial para criar uma verba para
investir em P&D.
5. Qual é o desafio mais significativo que acredita irá enfrentar nos próximos anos?
A constante necessidade de inovação poderá criar um círculo vicioso se não tiver verba de
pesquisa e desenvolvimento para balizar planejamentos.
6. Profissionais de eventos devem prestar atenção extra para as questões sociais,
sustentabilidade, segurança etc.?
Sem dúvida nenhuma.
A sustentabilidade é a base da nossa existência: ela estrutura as questões sociais, ambientais e
econômicas. A segurança estará contemplada como consequência.
7. Qual será a próxima "grande sacada" em eventos?
Gostaria que fosse no âmbito da valorização da dimensão humana. Pois só o método
científico não conseguirá deixar uma "pegada" nova e duradoura na área, se não somar um
outro componente que é o método holístico, sistêmico...
8. Que inovações tecnológicas você acredita que irão impactar a indústria nos próximos
anos?
Na sequência, como a internet das coisas impactará na produção de eventos.
9. Que competências novas devem aprender os profissionais de eventos?
Os planejadores deverão estudar Antropologia, Sociologia, Psicologia, Semiologia,
Engenharia, Economia tudo que amplie a sua visão sistêmica do ser humano e da sociedade.
E, os produtores e área operacional deverão ser treinados para entender e entregar o que
for planejado. Hoje existe uma defasagem muito grande.
10. Quais as perspectivas da indústria de eventos no biênio 2016/17?
O cenário é de muita cautela e as empresas deverão aprender a trabalhar mais com menos
verba. E, isso significa que o drive é conseguir fazer "mais com menos", sem perder a
qualidade e rentabilidade! O profissional deve usar muita inteligência e talento. A tecnologia
poderá pela primeira vez, ajudar o ser humano a ser mais criativo.
GERARDBOURGESEAU
DiretordoWindsorHotéis
Ex-presidentedaRIOTUR
1. Se você pudesse mudar uma coisa na indústria, o que seria?
Fortalecer o Setor. O Setor do Turismo não é ouvido.
Cortaram 75% das verbas...outros acabam com a Secretária de Turismo.
Nos três níveis de Governo, ainda não entenderam o quanto o Setor de Turismo e
principalmente de Eventos, podem ajudar num momento de crise aguda que estamos
passando. Temos o Turismo somente nos discursos...na pratica, deixa muito a desejar.
As várias instâncias não têm ouvidos para críticas.
Não existe continuidade de ações, poucas estão inseridas num planejamento - (Gov. &
Iniciativa privada)
Muda o Governante, o próximo joga fora o trabalho do anterior.
Ex.: Rio de Janeiro na mudança do ano 2000 para 2001, e a Iniciativa Privada ficou muda e
se submeteu a nova ordem que não fez nada.
2. Qual é o maior problema de nossa indústria?
Turismo. Não somos capazes de mostrar a força econômica que somos, geradora de
emprego, divisas etc...
Não temos uma liderança abrangendo TODOS: Cias Aéreas + ABAV + ABEOC + ABIH e
mais um monte de siglas vegetando em volta da Indústria do Turismo.
Cada um defende seu pedaço, os egos impendem o espirito Associativo, a união em prol
de um mesmo ideal.
A tendência é o Governo liderar os processos e a Iniciativa Privada se encolher, com receio
do efeito bumerangue que causam críticas.
3. Qual é o desafio mais significativo que acredita irá enfrentar nos próximos anos?
Os Governos desburocratizarem os processos administrativos para a realização de Eventos.
Repensar os custos cobrados pelo Estado nos Eventos, quando na verdade os Eventos
trazem uma forte receita para as Cidades.
4. Profissionais de eventos devem prestar atenção extra para as questões sociais,
sustentabilidade, segurança etc.?
Segurança, sustentabilidade.
5. Quais as perspectivas da indústria de eventos no biênio 2016/17?
Com a péssima perspectiva para o Brasil, difícil ser otimista.
Eventos é o setor que poderá salvar a lavoura, com trabalho + trabalho + trabalho.
GUILHERMERODRIGUESALVES
DiretordaGAEL
GrupodeAtivaçõeseExperiênciasLive
1. O que você gosta mais sobre a indústria de eventos?
A diversidade de ferramentas para atingir o objetivo
2. O que você sente ter mais impactado a indústria nos últimos 12 meses?
Incertezas econômicas e grandes eventos mundiais
3. Se você pudesse mudar uma coisa na indústria, o que seria? Regulamentação. Falta união
e interesse em reconhecimento profissional
4. Qual é o maior problema de nossa indústria?
Baixa remuneração, levando agências a práticas não claras de remuneração, prazo de
pagamento e mesa de compras sem capacitação no mercado ou sem escrúpulos
5. Qual é o desafio mais significativo que acredita irá enfrentar nos próximos anos?
Competição com empresas digitais que, na verdade, deveriam ser uma ferramenta e se
estabelecem como agência fim.
6. Profissionais de eventos devem prestar atenção extra para as questões sociais,
sustentabilidade, segurança etc.?
Sempre
7. Qual será a próxima "grande sacada" em eventos?
Regulamentação para mensurar resultados
8. Que inovações tecnológicas você acredita que irão impactar a indústria nos próximos anos?
RFID (ou similar) nos produtos
9. Que competências novas devem aprender os profissionais de eventos?
Procedimentos e avaliações
10. Quais as perspectivas da indústria de eventos no biênio 2016/17?
Da dificuldade se apresentam as oportunidades.
MAURICIOMAGALHÃES
Vice-presidentedaAMPRO
DiretordaTUDO
1. O que você gosta mais sobre a indústria de eventos?
A dinâmica. Incrível, é uma indústria do eventual-planejado o que requer planejamento
sofisticado, operação que loucamente busca o erro zero, e que o orgasmo tá na conquista
da perfeição.
2. O que você sente ter mais impactado a indústria nos últimos 12 meses?
A miopia dos clientes, tudo virou uma planilha e um preço. Acabou a inteligência
estratégica da compreensão que eventos são uma linguagem de comunicação. E nos dias
de hoje com a possibilidade de virar conteúdo “multiplicável” passa a ser uma excelente
ferramenta.
3. Se você pudesse mudar uma coisa na indústria, o que seria?
Aprendi com um cliente: pra ir depressa temos que começar devagar, ou seja, pensar,
planejar e não essa correria louca.
4. Qual é o maior problema de nossa indústria?
Achar que faz eventos, quando na realidade fazemos comunicação, geramos conteúdos e
promovemos relacionamentos humanos.
5. Qual é o desafio mais significativo que acredita irá enfrentar nos próximos anos?
Excesso de informação, pouca curadoria inteligente. O maior desafio será curadoria do que
é e o que não é importante pra você e seu negócio.
6. Profissionais de eventos devem prestar atenção extra para as questões sociais,
sustentabilidade, segurança etc.?
Isso é passado, já deveríamos ter observado e mudado práticas, que sem dúvida são atuais.
As tendências, foras as citadas são Simplicidade, uso de tecnologia e tradução dos porquês.
7. Qual será a próxima "grande sacada" em eventos?
Conquista da alma, do sentimento de pertencimento de quem lá estiver, mas
verdadeiramente, e não esses estereótipos de copiarmos achando que estamos encantando
e na verdade tudo parece e demonstra-se “fake”. Significa: as
pessoas querem experiências interiores e não firulas exteriores. Da pra entender?
8. Que inovações tecnológicas você acredita que irão impactar a indústria nos próximos
anos?
Infinitas: desde convites, confirmações, a equipamentos diversos, sistematizações etc., o
homem terá o papel de construir a alma e não de “operariar” as tarefas. Isso enquanto não
tivermos robôs, rsrs. Brincadeira.
9. Que competências novas devem aprender os profissionais de eventos?
Sociologia, psicologia, história, antropologia, cultura comportamental, design, arte, o resto
será comoditizado.
10. Quais as perspectivas da indústria de eventos no biênio 2016/17?
Nebulosas, nubladas, não consigo enxergar direito, hoje a nuvem da mediocridade
generalizada paira sobre nossas cabeças e nosso país. Trabalho com o longo prazo, e nele
tudo será diferente, começamos uma nova revolução, não pela tecnologia, mas
comportamental. Quem viver ou sobreviver verá.
NATASHADECASTROCAIADO
VPStrategicPlanningda
WISHinternationalEventsManagement
1. O que você gosta mais sobre a indústria de eventos?
A velocidade com que tudo acontece. Por ser a mais sensível das ferramentas de marketing,
tudo precisa se renovar e se adaptar. As pessoas envolvidas nos projetos e processos tem
"paixão" ou a seleção natural não permite que fiquem muito tempo na área. É uma “tribo”
muito interessante e interessada
2. O que você sente ter mais impactado a indústria nos últimos 12 meses?
As mudanças. Hoje todos falam em crise, mas quando há qualquer modificação no
mercado, a primeira área afetada é a nossa. Ai a criatividade aflora, subprodutos, novos
sistemas, há uma reinvenção geral.
3. Se você pudesse mudar uma coisa na indústria, o que seria?
Gostaria que os profissionais canalizassem essa paixão que tem pela profissão e pelos
projetos, para ter mais capacitação, organização e sistematização. Aqui fora do Brasil todos
os eventos e ativações são extremamente bem planejadas, então as variáveis não
controláveis são menores. Em uma indústria em que não há ensaios isso ajuda muito. O
brasileiro trabalha com emoção, diferente do europeu e do americano que trabalham com
planejamento. Estamos envolvidos no projeto do Super Bowl e impressionadíssimos com
todos os processos que vemos. Uma indústria real e muito profissional.
4. Qual é o maior problema de nossa indústria?
Como citado acima, a falta de profissionalismo da mão de obra existente. As pessoas tem
vontade, boa intenção, mas não tem experiência para prever, pois para prever é necessário
ter passado ou estudado situações similares, o que em eventos é um desafio. Cada evento é
um evento. Eventual, não repetido anteriormente. Então falta planejamento. Aqui
engenheiros implantam processos produtivos e encaixam os produtores com expertise. No
Brasil a boa vontade e tentativa e erro vencem.
5. Qual é o desafio mais significativo que acredita irá enfrentar nos próximos anos?
Ainda bato em cima de mão de obra especializada e desafios de visão dos players do
mercado. Houve uma época em que os produtores seniores abriram agencias de operação
para oferecer custos mais baixos no mercado. Essas empresas estão tendo dificuldade no
mercado, pois não tem especialização, fazem operação de montagem e não tem expertise,
brigam por preço e são as que mais estão sofrendo agora.
As agencias maiores estão se especializando e profissionalizando e reinventando. Como o
Brasileiro é criativo, estou super curiosa para ver como o mercado vai ficar
6. Profissionais de eventos devem prestar atenção extra para as questões sociais,
sustentabilidade, segurança etc.?
Muito! São a ponta da “cadeia alimentar". Se não estivermos muito antenados com as
tendências, não ficamos em linha com os objetivos corporativos dos nossos clientes e
deixamos eles em saia justa, pois nos mostramos a "carrinha" deles para o público. Qualquer
problema de planejamento estrutural nosso recai sob a imagem do cliente .
Segurança precisa ser a prioridade número um pois uma notícia de segurança derruba anos
de trabalho de imagem da empresa cliente, vide a tenda que caiu em Sauipe. A montadora
da tenda teve um problema de segurança e o cliente por anos ficou com o estigma. Boa
parte das agências não considera e os clientes mais jovens e ambiciosos cortam as
providencias de segurança como seguro de responsabilidade civil, acompanhamento de
bombeiros, seguro de saúde para viagem. Isso sai tão caro!!! Murphy é o produtor mais
antigo da história.
7. Que inovações tecnológicas você acredita que irão impactar a indústria nos próximos anos?
Internet of things está mudando tudo. Desde sistemas integrados pessoais às cidades
conectadas. Vivendo em um mundo em que sua geladeira está integrada com o carro, com o
celular e com todo ecossistema de compras domesticas, os eventos mudam completamente.
Isso se estivermos falando em um público adulto.
Se o foco são os milleniuns, ai a coisa muda muito mais. Eles não se sociabilizam como as
gerações anteriores. E o básico do evento é geração de público em um determinado local em
um espaço de tempo. Isso definitivamente não se aplica em uma geração que convive em um
universo virtual.
8. Qual será a próxima "grande sacada" em eventos?
Ahhhhh essa eu não posso contar pois já estamos trabalhando nisso.
9. Que competências novas devem aprender os profissionais de eventos?
Planejamento, planejamento e planejamento.
As pessoas precisam ficar antenadas em realidade virtual, inteligência artificial,
conectividade, internet cognitiva e todas as tendências e novidades do ser humano. Quem
acha que fazer evento e fazer festinha, sugere uma imersão no Google, enxergar o mundo
como está hoje e começar a correr atrás de capacitação.
10. Quais as perspectivas da indústria de eventos no biênio 2016/17?
Reinvenção total. Desde a forma de abordagem do público, desde a renovação da forma de
exposição de produtos em lançamentos a fechamento das contas. Tudo precisa
acompanhar a geração de startups, a geração de makers, essa geração que está produzindo
ferramentas maravilhosas, e outras bobas, mas que podemos absorver na nossa indústria e
melhorar o desempenho.
ODÉLIAAVNY
DiretoradeMarketingdaSAPBrasil
1. O que você gosta mais sobre a indústria de eventos?
O foco na experiência do participante.
2. O que você sente ter mais impactado a indústria nos últimos 12 meses?
Hoje sinto que a área de eventos precisa aliar o foco na experiência do cliente x ROI do
evento. O que vem gerando uma pressão em cima dos fornecedores, tendo que entregar
com uma qualidade ainda melhor.
3. Se você pudesse mudar uma coisa na indústria, o que seria? Os custos!!!
Vejo valores muito altos principalmente em cenografia e equipamentos técnicos.
4. Qual é o maior problema de nossa indústria?
Nem todos os fornecedores pensam com a cabeça do executivo de eventos de uma
empresa. Hoje preciso reduzir custos e manter minha entrega. Ouço muito, isso não dá...ou
o custo vem muito alto.
5. Qual é o desafio mais significativo que acredita irá enfrentar nos próximos anos?
Como se tornar uma área necessária dentro do mundo corporativo. Posicionamento e
Branding são importantes, mas hoje a demanda crescente é por ações de geração de
demanda. Muitas empresas estão deixando de fazer eventos físicos e utilizando as formas
mais baratas dos eventos online.
6. Profissionais de eventos devem prestar atenção extra para as questões sociais,
sustentabilidade, segurança etc.?
Com certeza isso faz parte!
7. Qual será a próxima "grande sacada" em eventos?
Se diferenciar e trazer novas plataformas online para um evento físico.
8. Que inovações tecnológicas você acredita que irão impactar a indústria nos próximos
anos?
Realidade aumentada, vídeo conferencia, eventos online, ferramentas de geração de
demanda e mensuração de resultado.
9. Que competências novas devem aprender os profissionais de eventos?
Hoje se faz muito necessário ter os conhecimentos de Midia Digital e Foco no ROI.
RAIMUNDOARGOLOPERES
AcademiaBrasileiradeEventoseTurismo
Ex-diretordoSalvadoredoFozdeIguaçuCVB
1. O que você gosta mais sobre a indústria de eventos?
A exigência de tratamento mais tecnológico na gestão deste negócio demandando know-
how e Competência.
2. O que você sente ter mais impactado a indústria nos últimos 12 meses?
A crise econômica e política brasileira reduzindo o número de eventos na área corporativa e
o número de participantes na área congressual.
3. Se você pudesse mudar uma coisa na indústria, o que seria?
A política de construção de centro de convenções, construções de novos grandes centros
nas principais capitais brasileiras do sul e Nordeste através da PPP buscando apoio dos
Fundos de Pensão. Uma política mais agressiva de captação de eventos internacionais.
4. Qual é o maior problema de nossa indústria?
A falta de bons e grandes centros de convenções que permitam a captação de grandes
eventos internacionais, especialmente na área congressual. São raros os CC capacitados a
realizarem eventos nas áreas de "meeting rooms". Há uma prioridade maior para áreas de
exposição em detrimento de bons salões para realização de congressos.
5. Qual é o desafio mais significativo que acredita irá enfrentar nos próximos anos?
Os problemas econômicos e políticos brasileiros. A mobilização, os custos operacionais e
disponibilidades de voos a custos razoáveis. E a utilização da infraestrutura instalada para a
realização de grandes e certos tipos de eventos, especialmente esportivos.
6. Profissionais de eventos devem prestar atenção extra para as questões sociais,
sustentabilidade, segurança etc.?
Sim. Imprescindível.
7. Qual será a próxima "grande sacada" em eventos?
A criatividade, Inovação e estímulos para realização de grandes eventos.
O país com a realização da Copa do Mundo e as Olimpíadas se capacita a realizar grandes
eventos.
8. Que inovações tecnológicas você acredita que irão impactar a indústria nos próximos
anos?
A interconectividade.
9. Que competências novas devem aprender os profissionais de eventos?
Tecnologia da informação, Gestão, Marketing e Promoções.
10. Quais as perspectivas da indústria de eventos no biênio 2016/17?
O País passará por grandes dificuldades no biênio 2016/2017 em todas as áreas. O Brasil
deverá passar por grandes transformações políticas e econômicas antes do impulso do
segmento de eventos e turismo. A diferença cambial deverá ajudar o país a atrair turistas
estrangeiros e os brasileiros tenderão a viajar mais internamente.
RONALDOFERREIRAJUNIOR
PresidentedoComit6ede
RelacionamentosSustentáveisdaAMPRO
DiretordaAgênciaUm
1. O que você gosta mais sobre a indústria de eventos?
É o fato de lidarmos com o lado positivo das coisas. Não lidamos com problemas, temos
sempre um bom desafio pela frente. É um privilégio entender, participar e compartilhar das
estratégias das grandes organizações que nos contratam. É muito legal criar bons motivos
para mover exércitos corporativos.
2. O que você sente ter mais impactado a indústria nos últimos 12 meses?
É claro que todos nós sofremos o impacto da crise, mas parece que especialmente o nosso
mercado se transformou em um alvo onde é politicamente correto iniciar os cortes. E isso é
complicado, pois representamos a força da 1ª marcha do carro.
3. Se você pudesse mudar uma coisa na indústria, o que seria?
Mais união de toda a cadeia produtiva do mercado: Agências, Fornecedores e Clientes.
Todos queremos a mesma coisa, mas caminhamos em direções contrárias. Mas isso já
estamos mudando com o Comitê de Relações Sustentáveis da Ampro.
4. Qual é o maior problema de nossa indústria?
Entender que o barato é a melhor opção ou que a opção mais econômica vai resolver
qualquer desafio.
A melhor opção também pode ser a mais econômica. E este é o desafio e a grande
conquista de uma parceria de valor entre Cliente, Agência e Fornecedor.
5. Qual é o desafio mais significativo que acredita irá enfrentar nos próximos anos?
Temos muitos clientes globais. Precisamos restabelecer a confiança em nossa economia, no
mercado, na política e no Brasil. A partir daí, a gente dá conta.
6. Profissionais de eventos devem prestar atenção extra para as questões sociais,
sustentabilidade, segurança etc.?
Sim, sempre. Estávamos em um caminho de melhoria constante. Não podemos retroceder.
É por isso que a opção mais barata é sempre a de maior risco para todos. Em tempos de
crise, precisamos ter atenção redobrada e muita coragem para não cair na tentação de
reduções a qualquer custo.
7. Qual será a próxima "grande sacada" em eventos?
Um pouco mais do mesmo, só que melhor. Formatos mais simples, conteúdos mais
relevantes para o participante e tudo isso compartilhado de forma interativa e transparente.
8. Que inovações tecnológicas você acredita que irão impactar a indústria nos próximos
anos?
Precisamos criar ferramentas simples e eficientes para mensurar os resultados do live
marketing, além de incorporar as soluções de vários aplicativos já existentes no dia a dia do
nosso negócio. Precisamos pesquisar, apresentar e dividir esta conta com nossos clientes e
fornecedores.
9. Que competências novas devem aprender os profissionais de eventos?
Os novos profissionais, que estão em formação ou entrando no mercado, precisam ter
consciência dos Princípios de Valor do Live Marketing. Este é caminho para se transformar
em um bom líder de pessoas e negócios. É também o nosso modelo para se trabalhar em
equipe, saber se comunicar, ser criativo com os desafios que enfrentará todos os dias,
valorizar as relações humanas, respeitar as pessoas e o mercado, viver com ética.
10. Quais as perspectivas da indústria de eventos no biênio 2016/17?
Esta crise vai passar. Se em 2015 não conseguimos elevar a demanda, nós fizemos valiosos
exercícios de otimização dos recursos. Nosso time está muito mais experiente para
enfrentar 2016 e 2017. Acho que estamos nos preparando para apresentar bons
resultados, se comparados ao cenário que vamos enfrentar. Nós vamos sobreviver.
SERGIOMEDINAPASQUALIN
PresidenteAcademiaBrasileirade
EventoseTurismo
DiretordoExpoCenterNorte
1 - O que você gosta mais sobre a indústria de eventos?
A própria diversidade dos eventos que pode atender todos os setores da economia ,
portanto é um setor transversal a todos os outros .
2 - O que você sente ter mais impactado a indústria nos últimos 12 meses?
O desaquecimento da economia foi o fator que mais impactou nestes últimos 12 meses.
3 - Se pudesse mudar alguma coisa na indústria, o que seria?
Buscaria um entendimento entre todas as entidades, para que tivéssemos uma
representatividade única e com presença atuante e reconhecida junto ao governo.
4 - Qual e o maior problema da nossa indústria?
Olhando-se a indústria como um todo, vejo a falta de uma liderança que consiga
congregar este nosso importante setor tão desunido e por consequência ainda não
conseguiu mostrar ao governo e a sociedade sua relevância.
5 - Qual e o desafio mais significativo que acredita que ira enfrentar nos próximos anos?
Vejo como ponto crítico as mudanças de realização/formatação dos negócios de um modo
geral, em função das novas tecnologias, Os destinos continuarão sendo os mesmos, as
viagens e os eventos continuarão acontecendo, porem os mecanismos serão diferentes. A
tendência é que diminuam alguns setores intermediando estas atividades.
6 - Profissionais de eventos devem prestar atenção extra para as questões sociais,
sustentabilidade, segurança etc.?
Não somente os profissionais de eventos e sim a sociedade como um todo, pois da forma
como o mundo está indo estamos caminhando para o caos
7 - Qual será a próxima sacada em eventos?
Esta é a pergunta de 1 milhão de dólares.
8 - Que inovações tecnológicas você acredita que irão impactar a indústria nos próximos
anos?
Somente vejo que as inovações tecnológicas vão diminuir muitas atividades hoje existentes,
encurtando o caminho entre cliente e desejo/produto final.
9 - Que competências novas devem aprender os profissionais de eventos?
Sem sombra de duvidas TI e uma das competências mais importantes para qualquer
profissional. A visão de globalização é fundamental, pois os mercados têm um potencial
enorme para serem trabalhados de acordo com seus vários nichos em termos mundiais.
10 - Quais as perspectivas da indústria de eventos no biênio 2016/2017?
Saber adequar as necessidades dos clientes aos novos patamares orçamentários, com
criatividade e visando tratar o item emoção como um diferencial nos eventos, pois a
necessidade de motivação e o maior desafio que temos pela frente. Portanto apesar das
expectativas não serem as melhores o setor de eventos e turismo tem uma fantástica
oportunidade de contribuição para melhoria destas perspectivas.
TATIANAMARQUES
Vice-presidentedaABEOCPernambuco
DiretoradaTMCerimonialeEventos
1. O que você gosta mais sobre a indústria de eventos?
O trabalhar sendo partícipe direto e colaborativo das diversas cadeias produtivas que fazem o
desenvolvimento de uma marca, de uma imagem institucional, de um lugar, de um país. A
pluralidade e a dinâmica do setor.
2. Se você pudesse mudar uma coisa na indústria, o que seria?
Várias mudanças precisam ser feitas, citarei três:
O processo de concorrência para os prestadores de serviços, ou seja, os critérios de
escolhas das empresas.
• Regulamentação profissional
• Revisão e Regulamentação da LGT, sobretudo no capítulo legislação tributária, que
precisa além de regulamentação ser desenvolvida e implementada nos Estados e
Municípios.
3. Qual é o maior problema de nossa indústria?
Cito 02 grandes problemas que se misturam:
A falta de consciência do mercado de ser o evento a melhor ferramenta de comunicação, e de
menor custo, se comparada a qualquer outra mídia; a excelência da relação
custo/benefício, do evento é perseguida por qualquer Negócio. Ao mesmo tempo de que o
evento tem características próprias, exigindo um profissional especializado. Promoção é
promoção e evento é evento, quem faz evento faz promoção, porém o inverso não
corresponde afirmativamente.
4. Qual é o desafio mais significativo que acredita enfrentará nos próximos anos?
Encontrar a inovação a cada dia, "criar" adaptando-se de e em todas as formas ao momento
econômico.... para vencer e continuar a caminhada.
5. Qual é o desafio mais significativo que acredita irá enfrentar nos próximos anos?
Encontrar a inovação a cada dia, "criar" adaptando-se de e em todas as formas ao momento
econômico.... para vencer e continuar a caminhada.
6. Profissionais de eventos devem prestar atenção extra para as questões sociais,
sustentabilidade, segurança etc.?
Indispensável que seja assim, exercer o seu papel de agente transformador, de gerador de
melhor qualidade de vida.
7. Qual será a próxima "grande sacada" em eventos?
Ocupar o grande espaço de ferramenta de comunicação, citado acima.
8. Que inovações tecnológicas você acredita que irão impactar a indústria nos próximos
anos?
Tudo que traga interatividade....o que a tecnologia da informação será capaz de fazer?
9. Que competências novas devem aprender os profissionais de eventos?
Psicologia social, Sociologia e Economia.
10. Quais as perspectivas da indústria de eventos no biênio 2016/17? Acho que estamos num
momento de muita instabilidade, qualquer afirmativa agora é um salto no escuro. Porém se
conseguir ocupar o espaço de ferramenta de comunicação de excelência e baixo custo, um
face-to-face perfeito, será uma oportunidade, oxalá isso aconteça.
TONISANDO
PresidentedoSPCVB
1. O que você gosta mais sobre a indústria de eventos?
As pessoas que trabalham com prazer, envolvidos com o cliente e com o produto.
2. O que você sente ter mais impactado a indústria nos últimos 12 meses?
Sem dúvida, o contexto político-econômico. Tanto pelo o que ele significa na prática e no
dia a dia, diminuindo o poder de compra da população, quanto para o clima que é
gerado, em que pessoas e empresas preferem segurar investimentos, pensando primeiro
na reserva a curto-prazo do que em resultados a longo.
3. Se você pudesse mudar uma coisa na indústria, o que seria?
A comunicação. Falta um envolvimento entre a cadeia produtiva de turismo e viagens com
o setor de eventos, para proporcionar mais negócios e parcerias. A necessidade é de mais
conexões e sinapses entre os profissionais.
4. Qual é o maior problema de nossa indústria?
Um dos principais problemas é se preocupar no lugar de se ocupar. Acompanhamos
diversas mudanças, sejam ocasionadas por fatores político-econômicos, sejam as
resultantes de tecnologias emergentes. É preciso colocar a mão na massa, buscar por
novas soluções e oferecer uma experiência cada vez mais marcante nos eventos.
5. Qual é o desafio mais significativo que acredita enfrentará nos próximos anos?
Os próximos anos serão resultados do que estamos fazendo agora, e agora estamos
passamos por uma crise político-econômica. Para o SPCVB, é o trabalho de provar
diariamente que São Paulo e Brasil são sim destinos certos para investimentos e para
trazer/realizar eventos. Os eventos que temos captados para esse ano são fruto do trabalho
de anos atrás. Assim, o que conquistarmos em 2016, trará resultados para anos futuros.
6. Profissionais de eventos devem prestar atenção extra para as questões sociais,
sustentabilidade, segurança etc.?
Na verdade, profissionais de qualquer setor devem se preocupar com essas questões.
Sustentabilidade, questões sociais, segurança, não são mais diferenciais, mas sim
obrigações. Já sabemos que nossa indústria, ou qualquer indústria, não se desenvolve
sozinha. Junto com ela, diversos segmentos, e própria população ao redor, acompanham a
evolução da economia relacionada. E vice-versa. Se preocupar com esses fatores é construir
um setor próspero, criando bases firmes para que o se desenvolva ano a ano.
7. Qual será a próxima "grande sacada" em eventos?
Não é preciso procurar por grandes sacadas. Muitas vezes são pequenos detalhes ou
fatores básicos de qualidade que fazem a diferença em um evento, como um carregador de
celular em lugares comuns, locais confortáveis para tomar um café e interagir, aplicativos
que agendem e apresentem profissionais próximos, espaço de alimentação sem filas, ar
condicionado, entre outros.
8. Que inovações tecnológicas você acredita que irão impactar a indústria nos próximos
anos?
Há vários pontos a se analisar. Por exemplo: como gerar experiência a alguém que não
foi a um evento? Vemos hoje o desenvolvimento de ferramentas de streamming e do
próprio óculos de realidade virtual, capaz de gerar emoções reais mesmo sem estar
presente.
E a quem foi? Como podemos potencializar o alcance da experiência? Há formas de
dividir essa experiência em tempo real por meio da conexão onipresente, tecnologia
móvel e mídias sociais.
E temos, por fim, a própria postura do compartilhamento, que está oferecendo novas
opções de experiências para quem vem ao destino do evento, com hospedagem
alternativa, novos meios de transporte, entretenimento etc.
9. Que competências novas devem aprender os profissionais de eventos?
Primeiro, é preciso reforçar alguns conceitos básicos, como a hospitalidade, em todos
os sentidos, e comunicação. Se preocupar em bem receber o visitante envolve diversos
aspectos, como a língua falada, necessidades básicas e especiais, informação acessível e
mais. E a comunicação do evento deve ser clara e objetiva, afinal, o visitante não pode
ser sentir perdido.
Agora, pensando em nosso atual contexto, principalmente as feiras, é preciso encará-la
ainda mais como o melhor local para se fazer negócios. Sair com contratos assinados e
parcerias realizadas. É o encantamento do visitante voltado para resultados.
10. Quais as perspectivas da indústria de eventos no biênio 2016/17?
A indústria de eventos está inserida na economia nacional e mundial, assim, é afetada
diretamente pelos fatores macro e micro. Vemos feiras diminuindo em tamanho e em
número de dias, ao mesmo tempo que se tem encolhido o número de
participantes. Mas os eventos seguem acontecendo. As feiras, por exemplo, se
consolidam como um dos principais canais para lançamentos; Congressos, como o
Congresso Mundial da Dessalinização e Reuso da Água, que acontecerá em 2017 em São
Paulo, trazem temas urgentes e novidades que podem impactar como vemos nossos
hábitos de consumo.

O Estado da Indústria de Eventos e Turismo

  • 1.
    O ESTADO DAINDÚSTRIA DE EVENTOS E TURISMO LIDERANÇAS DO MERCADO FALAM SOBRE AS PERSPECTIVAS , DEMANDAS E PROPOSTAS Sergio Junqueira Arantes
  • 2.
    Quais as perspectivasdo mercado de eventos, o que mais impactou no último ano, o que precisa ser mudado e quais os principais problemas da indústria de eventos, quais os desafios e qual a grande sacada dos próximos anos, o que deveremos esperar da TI são algumas das perguntas que cerca de 20 profissionais e empresários do setor responderam, com exclusividade para o Portal Eventos. O depoimento destes experientes profissionais traça um panorama da realidade, das preocupações, das previsões e dos desejos que representam o pensamento dos que militam no mercado de eventos. Nessa série de depoimentos, a esperança de tempos melhores é temperada pelas preocupações decorrentes do momento que o país atravessa, mas também pela necessidade de se preparar para conviver com as novidades advindas das novas tecnologias. A questão das gerações Y e Z que são a grande preocupação em trabalhos similares nos Estados Unidos, no Brasil parece ainda não ser uma prioridade. Atenção com a sustentabilidade e com aspectos sociais foi eleita por todos os participantes como questões prioritárias. O que se espera não seja somente da boca para fora. Qual o perfil do profissional de eventos e turismo do futuro? Precisa ter uma visão ampliada e sistêmica do ser humano e sociedade, preocupado e conhecedor de antropologia, sociologia, psicologia, semiologia, análise de ambientes internacional e de crise.
  • 3.
    Depoimentos: ANA CLAUDIA BITTENCOURT– Presidente da ABEOC Brasil e diretora da Yes Agência – Porto Alegre/RS; CÉLIO ASCHAR JR. – Chairman da AMPRO e diretor da Aktuellmix – São Paulo/SP;CELSO ANTUNES – Diretor da Hype Eventos e Ativação de Marca – São Paulo/SP; CIRCE JANE TELES DA PONTE – Presidente do Sindieventos Ceará; DAIANA BISOGNIN LOPES – Diretora da F&B Eventos – Londrina/PR; DJANIRA DIAS – Diretora da 2D Promoções e Eventos e promotora do Tempero no Forte – Salvador/BA; EDUARDO SANOVICZ – presidente da ABEAR e ex-presidente da Embratur – São Paulo/SP;ELIANA AZEREDO – Diretora da Capacitá – Porto Alegre/RS; ELZA TSUMORI – Presidente do For/Eventos e diretora da Casa Barcelona – São Paulo/SP; FABIANA SCHAEFFER – Diretora da Netza Comunicação Integrada – São Paulo/SP; FERNANDO GUNTOVITCH – Presidente da The Group – São Paulo/SP; GERARD BOURGEASEAU – Diretor da Windsor Hotéis e ex-presidente da Riotur – Rio de Janeiro/RJ; GUILHERME RODRIGUES ALVES – diretor da GAEL Grupo de Ativações e Experiência Live – Rio de Janeiro/RJ; JULIO URBAN – diretor da Idealiza Eventos – Curitiba/PR; MAURICIO MAGALHÃES – Vice presidente da Ampro e diretor da TUDO; NATASHA DE CASTRO CAIADO – VP Strategic Planning da WISH International Events Management – São Paulo/SP; ODELIA AVNY – Diretora de Marketing da SAP Brasil; RAIMUNDO PERES – Membro da Academia Brasileira de Eventos e Turismo e ex-diretor executivo do Salvador da Bahia CVB e Foz do Iguaçu CVB; RONALDO FERREIRA JUNIOR – Presidente do Comitê de Relações Sustentáveis da Ampro e diretor da Agência Um – São Paulo/SP; SERGIO PASQUALIN – Presidente da Academia Brasileira de Eventos e Turismo e ex-diretor do Expo Center Norte – São Paulo/SP; TATIANA MARQUES – Vice-presidente da ABEOC/PE e diretora da TM Cerimonial e Eventos – Recife/PE e TONI SANDO – Presidente da UneDestinos e do São Paulo CVB. Este trabalho também pode ser visualizado no Portal Eventos, no qual os depoimentos são apresentados divididos pelas perguntas formuladas. Confira: bit.ly/IndústriaEventos
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    1. O quevocê gosta mais sobre a indústria de eventos? O setor de eventos não raro surpreende por sua criatividade. Em um mundo em constante mudança, mais do que nunca, é preciso atrever-se a propor o que é incrível, o inovador e o diferente e isso se percebe no mercado de eventos. Muitas vezes trabalhamos com sensações, sonhos e magia em eventos espetaculares que as pessoas recordam como momentos importantes de sua vida. É o chamado efeito UAU! que mais me atrai. 2. O que você sente ter mais impactado a indústria nos últimos 12 meses? A crise econômica afetou a todos os segmentos e com a indústria de eventos, não foi diferente. Algumas questões no ambiente macroeconômico representaram riscos, como a alta da inflação, das taxas de juros e a situação da economia mundial como um todo, mas o fortalecimento da moeda americana foi o que mais impactou o mercado de eventos nacional neste período. 3. Se você pudesse mudar uma coisa na indústria, o que seria? A nossa principal aposta hoje deveria ser o turismo de eventos e de negócios. Quanto mais eventos com calendário anual fixo tivermos, melhor será, a exemplo do que acontece com destinos já consagrados em todo o mundo. 4. Qual é o desafio mais significativo que acredita enfrentará nos próximos anos? A questão tributária do segmento é um dos nossos grandes desafios, pois os impostos são muito altos. Também a questão da tributação em cascata nas contratações governamentais. Os empresários almejam equiparação com as agências de viagens e de publicidade que emitem nova fiscal de seus serviços e utilizam a nota fiscal fatura para os demais serviços. A alta carga tributária para empresas expositores não sediadas no local do evento é mais um dos obstáculos a serem superados.
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    5. Qual éo maior problema de nossa indústria? Um dos nossos principais desafios como entidade do setor é eliminar os gargalos que limitam a expansão do setor de eventos: entraves burocráticos, taxações e leis antigas que engessam o mercado. Entre as principais dificuldades estão os procedimentos para a legalização de eventos, que envolvem certa de 15 órgãos. Outro ponto é a contratação de mão-de-obra por tempo determinado. São 12 procedimentos acrescidos ao fato de que um profissional não pode ser contratado novamente na mesma empresa sem o intervalo de seis meses. Uma outra preocupação é termos que conviver com leis antigas. Embora, façamos parte de um mundo globalizado, a legislação que regulamenta o trabalho (CLT), por exemplo, com quase 70 anos, tem grandes dificuldades para acompanhar os avanços da sociedade. Com isso, os empresários do mercado de eventos é que sofrem a cada contratação temporária para a realização de seus eventos. Além disso, a ABEOC está atenta à revisão da Lei das Licitações nº 8.666/93 que tramita em Brasília, para que as licitações de organização de evento seja de técnica e preço. Também articula junto às autoridades políticas a urgente regulamentação da profissão do organizador de eventos. 6. Qual será a próxima "grande sacada" em eventos? É justamente as empresas tornarem-se mais criativas em seus processos e serviços, no sentido de conseguirem atravessar a crise econômica atual. Se pensarmos na extensão territorial de nosso País e em suas características naturais, geográficas, históricas e culturais, que o tornam verdadeiramente grandioso, temos muitas possiblidades de crescimento de negócios. Há inclusive chances de voltarmos a ocupar os primeiros lugares países que mais realizam eventos, já que chegamos no 7º lugar e caímos para 10º mas para isso é preciso muito trabalho!
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    7. Profissionais deeventos devem prestar atenção extra para as questões sociais, sustentabilidade, segurança etc.? Sim, com certeza. Essas questões são relativas à cidadania, então todos devem estar atentos a isso. A preocupação com a questão da sustentabilidade está presente em todos os nossos eventos. Uma delas é a substituição de copos descartáveis pelos reutilizáveis, o que contribui para reduzir a quantidade de resíduos e estimular o consumo consciente. Com relação à segurança, a ABEOC tem à disposição dos associados a cartilha Evento Seguro, que orienta profissionais e autoridades sobre os requisitos e procedimentos de segurança para a realização de eventos. Neste momento, também trabalhamos junto à ABNT a norma técnica segurança em eventos, que deve entrar em consulta pública nos próximos dias. 8. Que inovações tecnológicas você acredita que irão impactar a indústria nos próximos anos? As feiras e eventos virtuais, quer sejam nacionais ou internacionais, chegaram para ficar. Podem negociar os mais variados produtos, estão disponíveis 24 horas, por longos períodos e tem baixo custo. Outro fator importante são os canais interativos com os quais é possível a comunicação com o público mesmo que ele não esteja presente fisicamente. Os nossos eventos estão cada vez mais utilizando esses instrumentos virtuais, apesar de eu considerar que o contato pessoal continuará sendo extremamente importante.
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    9. Que competênciasnovas devem aprender os profissionais de eventos? Um mercado globalizado e em crescimento como o de Eventos demanda capacitação contínua para as empresas permanecerem vivas e fazendo bons negócios. Por isso, a nossa entidade é hoje reconhecida pelo seu Programa de Qualidade ABEOC Brasil - Qualificação em Gestão e Certificação de Micro e Pequenas Empresas de Eventos. Agora também estamos trazendo para o Brasil o primeiro curso na América do Sul da PCMA – Professional Convention Management Association, renomada instituição internacional de qualificação e preparação para a certificação de profissionais de eventos. Esse curso acontece nos dias 28 e 29 de abril no Hotel Hilton, no Rio de Janeiro. 10. Quais as perspectivas da indústria de eventos no biênio 2016/17? Com a crise econômica atingindo indistintamente a todos os segmentos, aumentar a competitividade das empresas será a grande saída. Se por um lado, a atual desvalorização cambial traz efeitos negativos para a economia, por outro, pode trazer novas oportunidades. Ficou mais barato participar de eventos no Brasil, porque, relativamente, o custo com hospedagem, alimentação, transporte, compras, entre outros gastos realizados por esse turista, caem com a depreciação da moeda nacional. Obviamente que apenas a depreciação cambial não é suficiente para garantir que nossos eventos sejam mais competitivos, mas é um fator muito importante a ser ponderado.
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    1. O quevocê gosta mais sobre a indústria de eventos? O mercado de eventos é desafiador e instigante. Não tem formas e formatos estabelecidos. Cada projeto é criado do zero e se torna único e alguns inesquecíveis. 2. O que você sente ter mais impactado a indústria nos últimos 12 meses? As verbas estão cada vez menores e temos que nos desafiar a fazer projetos incríveis com baixo custo. Às vezes é possível e outras vezes não. 3. Se você pudesse mudar uma coisa na indústria, o que seria? Eu acho que deveríamos ter mais cursos e universidades de formação de profissionais de eventos. Temos que capacitar mais pessoas, se queremos evoluir. 4. Qual é o maior problema de nossa indústria? A capacitação. Hoje em dia os profissionais de eventos são formados no campo. Poderemos ter um mix de campo com técnica. 5. Qual é o desafio mais significativo que acredita irá enfrentar nos próximos anos? As verbas estão cada vez menores e temos que nos desafiar a fazer projetos incríveis com baixo custo. Às vezes é possível e outras vezes não.
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    6. Profissionais deeventos devem prestar atenção extra para as questões sociais, sustentabilidade, segurança etc.? Sempre. É uma obrigação dos profissionais de eventos zelarem pela sociedade e mundo. 7. Qual será a próxima "grande sacada" em eventos? Os eventos que não acabam, que começam num espaço físico e continuam no mundo digital e impactando mais pessoas por mais tempo. 8. Que inovações tecnológicas você acredita que irão impactar a indústria nos próximos anos? Os eventos multi-telas. Eu posso ir num evento sem estar no evento. Temos que usar a tecnologia a nosso favor. 9. Que competências novas devem aprender os profissionais de eventos? Temos que evoluir nas questões técnicas e tecnológicas. É um grande desafio. 10. Quais as perspectivas da indústria de eventos no biênio 2016/17? Sempre que as marcas tiverem o que falar e mostrar, teremos eventos. E num mundo competitivo e globalizado sempre teremos o que falar e mostrar. Mas serão eventos diferentes do que temos visto. Serão mais curtos no físico e mais longos no digital. Para valer a pena, o evento vai ter que impactar cada vez mais pessoas.
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    1. O quevocê gosta mais sobre a indústria de eventos? Dinamismo. É um ramo onde a rotina não faz parte e que nos permite estar sempre experimentando formatos novos e diferentes - sempre buscando as melhores soluções para propor novas formas de comunicação entre diferentes públicos. 2. O que você sente ter mais impactado a indústria nos últimos 12 meses? A crise deixou as concorrências mais acirradas e fortaleceu os departamentos de compras. Se, por um lado, isso é um estímulo à criatividade das propostas, por outro lado coloca a questão comercial como o centro da decisão - e nem sempre isso é positivo. 3. Se você pudesse mudar uma coisa na indústria, o que seria? O formato de concorrências job a job, que faz com que as relações entre cliente e agência sejam breves e pouco construtivas. Não tenho dúvida que, nos formatos de contas, os dois lados saem ganhando. 4. Qual é o maior problema de nossa indústria? Sua desorganização, enquanto indústria e a falta de união dos players. Agências, fornecedores e clientes não encontram fóruns adequados para debater assuntos de interesse comum e essa falta de união fragiliza o mercado como um todo, pois não permite que as melhores práticas se tornem uma regra. A Ampro tem feito um excelente trabalho, no sentido de fortalecer o live marketing, mas ainda levará um tempo para essa indústria ser considerada sólida.
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    5. Qual éo desafio mais significativo que acredita irá enfrentar nos próximos anos? Anos de crise são anos de oportunidade. O maior desafio será conseguir crescer na crise - e não brigar para se manter vivo. É nisso que acreditamos e para isso que trabalhamos todos os dias. As oportunidades estão aí e quem melhor souber aproveitá-las sairá fortalecido. 6. Profissionais de eventos devem prestar atenção extra para as questões sociais, sustentabilidade, segurança etc.? Não apenas profissionais de eventos, todos os profissionais do séulo XXI devem estar atentos à essas questões. 7. Qual será a próxima "grande sacada" em eventos? A integração entre o universo real e o virtual vai definir a comunicação nos próximos anos. Quem melhor souber integrar esses dois universos que já fazem parte regular de nosso dia a dia, sai na frente. 8. Que competências novas devem aprender os profissionais de eventos? Gestão da informação, sobretudo. Será fácil saber, antes de um evento acontecer, realmente quem serão aqueles convidados: nome, idade, gostos pessoais, hábitos e muito mais. A questão é: o que fazer com essa informação? Como utilizá-la de modo a gerar um conteúdo geral (e personalizado) mais interessante. Quem dominar a informação estará muito à frente.
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    9. Que inovaçõestecnológicas você acredita que irão impactar a indústria nos próximos anos? As relações interpessoais tem se fortificado ao longo dos anos. Redes sociais nos colocam em contato online com um universo de pessoas que nunca antes imaginamos. Se vale no âmbito pessoal, vale também no profissional, com clientes, fornecedores, equipes, stakeholders… está tudo à distância de um clique. Essa velocidade acelerada na comunicação já faz parte do universo dos eventos e a tendência é acelerar ainda mais. Mas a necessidade de reunir, estar “olho-no-olho” com públicos de interesse faz parte da natureza humana e isso garante a sobrevivência dos eventos. A grande diferença é que, online, cada vez mais e mais pessoas passarão a fazer parte desses encontros. Escolhendo uma tecnologia específica, apostaria na impressão 3D, que ainda não mostrou todo o seu potencial. Mas é fácil imaginar que aspectos como cenografia, estruturas, displays, mock-ups serão redefinidos à partir da viabilização da impressão tridimensional em larga escala. Beacons (dispositivos acoplados a peças que coletam e trocam informações com o visitante de um espaço) são outra aposta certeira. 10. Quais as perspectivas da indústria de eventos no biênio 2016/17? Anos duros, de crise, são anos de oportunidade. Se, em um quadro geral, a economia não será favorável, vai depender muito das iniciativas individuais o sucesso das empresas. Alguns grandes players sairão do mercado, alguns novos players não terão fôlego para resistir. Isso abre espaço para empresas enxutas, ágeis e que apresentem diferenciais competitivos. Para esses a crise será A grande oportunidade.
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    1. O quevocê gosta mais sobre a indústria de eventos? A grande satisfação no network que se promove com a cadeia produtiva e os diversos promotores dos eventos com os quais lidamos ao longo do tempo. 2. O que você sente ter mais impactado a indústria nos últimos12 meses? O impacto maior se deu pela crise econômica que obriga as empresas a inovar as ações perante o mercado. 3. Se você pudesse mudar uma coisa na indústria, o que seria? Mudaria a consciência dos governantes para uma maior valorização da atividade propulsora que é o setor de eventos. 4. Qual é o maior problema de nossa indústria? A carência de dados e pesquisas nesse nicho de mercado. 5. Qual é o desafio mais significativo que acredita irá enfrentar nos próximos anos? Vender uma boa imagem do Brasil com segurança e estabilidade para captar eventos internacionais.
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    6. Profissionais deeventos devem prestar atenção extra para as questões sociais, sustentabilidade, segurança etc.? Sim, pois tudo interfere de forma sistêmica para o crescimento do mercado. 7. Qual será a próxima "grande sacada" em eventos? Será a promoção do destino sem terrorismo e tendo feito uma Olimpíada e Paraolimpíadas com qualidade, teremos maior crédito frente aos destinos competitivos. 8. Que inovações tecnológicas você acredita que irão impactar a indústria nos próximos anos? Projeções holográficas, sistemas de controle de acesso integrando visitantes a expositores através de APPs. 9. Que competências novas devem aprender os profissionais de eventos? Competências de gestão, sistemas de qualidade, tecnológicas. 10. Quais as perspectivas da indústria de eventos no biênio 2016/17? Biênio bastante desafiador: aproveitar para melhorar os processos internos das empresas.
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    1. O quevocê gosta mais sobre a indústria de eventos? A mensuração do resultado em curto prazo. Ao término de cada evento conseguimos alcançar imediatamente os objetivos dos clientes: fortalecimento de marca, transferência de informação e tecnologia, relacionamento e crescimento de mercado. 2. O que você sente ter mais impactado a indústria nos últimos 12 meses? A inflação com aumento dos preços, principalmente alimentos e bebidas e o aumento da influência das redes sociais e novas tecnologias nos eventos. 3. Qual é o maior problema de nossa indústria? O oportunismo de alguns setores envolvidos, por exemplo, a hotelaria. Na realização de grandes eventos deveríamos ter um desconto significativo nas tarifas já que lotamos o hotel ou a cidade. Nos Estados Unidos, por exemplo, o desconto para hospedagem de grupos para grandes eventos passa de 30%. No Brasil, ao contrário os hotéis aumentam a tarifa. 4. Profissionais de eventos devem prestar atenção extra para as questões sociais, sustentabilidade, segurança etc.? Com certeza, a busca por soluções sustentáveis e com foco social deve ser tratada sempre no planejamento de qualquer evento.
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    5. Qual seráa próxima "grande sacada" em eventos? O aumento do uso de aplicativos para comunicação e troca de informações está impondo um novo jeito de interação entre as pessoas. Com a comunicação digital muitas delas acreditam que o contato pessoal não é mais necessário. Precisamos nos preocupar em motivar a participação em feiras e congressos para estimular o convívio social. 6. Que inovações tecnológicas você acredita que irão impactar a indústria nos próximos anos? Aplicativos 7. Que competências novas devem aprender os profissionais de eventos? Gerenciamento do tempo e poder de negociação. 8. Quais as perspectivas da indústria de eventos no biênio 2016/17? Em 2016 tivemos um aumento dos eventos de 20% em relação a 2015 e acredito neste potencial também para 2017. Em ano de insegurança no mercado precisamos buscar ferramentas para aumentar a lucratividade, novos negócios e buscar bons contatos para crescimento, participar de um evento é a ferramenta perfeita para alcançar estes objetivos. Acredito que o setor irá movimentar a economia nacional e ajudar o país a superar a instabilidade.
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    1. O quevocê gosta mais sobre a indústria de eventos? A dinâmica. O fato de ser uma das principais ferramentas de comunicação do marketing “ao vivo”, que gera interatividade direta entre uma marca e seu público. O desafio entre a criação e o planejamento, até a implementação e a mensuração de resultados. Transformar uma ideia, um projeto, em um produto/serviço e atender às expectativas. 2. O que você sente ter mais impactado a indústria nos últimos 12 meses? Nos últimos 12 meses vários setores foram impactados e a indústria de eventos não ficou de fora. Considero que um novo estudo do dimensionamento da área de eventos, mostrará uma diferença de 2013 e 14 para 2015. As ferramentas que envolvem relacionamento, tiveram seu impacto, já que a “crise” provoca cortes e a importância da ferramenta na mente dos empresários ainda não tem a força necessária no comparativo com outras ferramentas da comunicação, como a mídia por exemplo. 3. Se você pudesse mudar uma coisa na indústria, o que seria? Mais regras éticas para convivência dos “players” no mercado. Uma regulação maior para a forma como são realizadas as concorrências, a nível público e privado. Uma maior discussão entre as entidades afins que operam na indústria. Mentes mais abertas. 4. Qual é o maior problema de nossa indústria? A comoditização dos serviços na área de eventos. O leilão de preços. A falta de visão dos contratantes e “players” na avaliação da importância entre o check-list eficiente e a melhor solução criativa na busca de resultados.
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    5. Qual éo desafio mais significativo que acredita irá enfrentar nos próximos anos? Encontrar um caminho de diferenciação e de mensuração de resultados em eventos mais qualitativos e de relacionamento. 6. Profissionais de eventos devem prestar atenção extra para as questões sociais, sustentabilidade, segurança etc.? Cada vez mais acredito que este é o caminho. Não dá mais pra pensar individualmente. Os eventos que não têm atenção a estas características estão fora do novo tempo. 7. Qual será a próxima "grande sacada" em eventos? Unir, integrar com inteligência as ferramentas da comunicação visando obter mais resultados. Demonstrar estes resultados, independente da dimensão de um evento. Criar produtos customizados para atender nichos de mercado. 8. Que inovações tecnológicas você acredita que irão impactar a indústria nos próximos anos? Aplicativos com distribuição multiplataforma e web streaming.
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    9. Que competênciasnovas devem aprender os profissionais de eventos? O profissional de eventos precisa ter uma ampla visão de mundo. Os novos tempos valorizam o generalista que tem especialidades. Que junta e integra todas as ferramentas de forma única e está sempre preocupado com resultados. Que não se preocupa apenas com a operacionalização perfeita, obrigação de todos, mas oferece as melhores soluções, a melhor ideia. 10. Quais as perspectivas da indústria de eventos no biênio 2016/17? Não sou pessimista, apesar da “crise”. De forma clichê, é neste momento que o joio e o trigo se separam e surgem oportunidades para destacar a inteligência na indústria de eventos. Hora de rastrear as oportunidades e pensar estrategicamente.
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    1. O quevocê gosta mais sobre a indústria de eventos? O envolvimento das pessoas, o desafio de surpreender a todos a cada edição de cada evento que vai ao ar, a organização de sucessivas ações de atenção a gente diferente, todos os dias. A certeza de que um dia nunca é igual ao outro. 2. O que você sente ter mais impactado a indústria nos últimos 12 meses? Para o bem, o ingresso de novas gerações de profissionais, e de absorção de novas tecnologias. Também a absorção no Brasil, da cultura e das praticas gerenciais das diversas organizações internacionais que aqui começaram a chegar na metade da década passada. Para o mal, o cenário econômico e político, impactando negativamente a capacidade de investimento das organizações. 3. Se você pudesse mudar uma coisa na indústria, o que seria? A existência de muitos espaços redundantes de debate e discussão a respeito do setor. Entendo que precisamos de menos entidades e fóruns e mais pautas a agendas unificadas. 4. Qual é o maior problema de nossa indústria? Coerente com a resposta anterior - o maior problema da nossa indústria é a multiplicação de agendas internas e seus respectivos eventos, que não agregam mais nenhum valor a cadeia produtiva ou ao setor. 5. Qual é o desafio mais significativo que acredita enfrentará nos próximos anos? Gerenciar custos em crescimento e definir alocação de recursos sob cenário de crise. Isso implica também em gerenciar tempo e dedicação a cada assunto que surge na agenda.
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    6. Profissionais deeventos devem prestar atenção extra para as questões sociais, sustentabilidade, segurança etc.? Acredito que são temas da agenda permanente das organizações contemporâneas. Não é uma "agenda extra". 7. Qual será a próxima "grande sacada" em eventos? Essa resposta vale um milhão de dólares. Não sei, honestamente. Mas se descobrir prometo compartilhar com o mercado. 8. Que inovações tecnológicas você acredita que irão impactar a indústria nos próximos anos? A convergência digital para o que antigamente chamávamos de telefone celular. Hoje é um aparelho que usamos cada vez menos para telefonar…. 9. Que competências novas devem aprender os profissionais de eventos? Planejamento econômico/financeiro, Análise de ambiente internacional, Sociologia e política, idiomas, Gestão em ambiente de crise e (finalmente), gestão de pessoas. 10. Quais as perspectivas da indústria de eventos no biênio 2016/17? 2016 será um ano ainda mais difícil de 2015. Vamos seguir convivendo com corte de investimentos por parte de diversas empresas e ambiente politico conturbado. Prever cenários para 2017, neste ambiente, é praticamente futurologia…..apenas sugiro a todos manter o alerta ligado e os cintos apertados. O que vier de melhor, comemoremos.
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    1. O quevocê gosta mais sobre a indústria de eventos? A agilidade que a indústria tem, a capacidade de transformar e a capacidade de entrega que um evento pode dar ao cliente. O cliente consegue enxergar um resultado rápido. 2. O que você sente ter mais impactado a indústria nos últimos 12 meses? A indústria de eventos vinha crescendo muito nos últimos anos, especialmente as áreas empresariais e institucionais, mas nos últimos meses nossos clientes têm diminuído os investimentos, o mercado de eventos como todo a comunicação sempre sente muito com qualquer mudança na economia, é o primeiro a ser cortada as verbas. Mas felizmente o que ainda esta acontecendo são cortes de verbas e não cancelamento dos eventos. 3. Se você pudesse mudar uma coisa na indústria, o que seria? A credibilidade de nosso mercado, precisamos de mais empresários e menos donos de empresas de eventos, precisamos acreditar que esta é uma indústria grande, que faz diferença na economia do Pais , que devemos nos unir como fizeram as grandes agências de publicidade. 4. Qual é o maior problema de nossa indústria? Acho que é o que coloquei acima, as empresas brigam por preço em vez de qualidade e reconhecimento do Setor. 5. Qual é o desafio mais significativo que acredita irá enfrentar nos próximos anos? Falta de verbas para os eventos, falta de patrocínios, recessão mesmo. Quem conseguir enfrentar esta crise, aguentar os próximos 2 anos, cuidar de seus clientes, mostrar novos projetos, se reinventar vai conseguir passar.
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    6. Profissionais deeventos devem prestar atenção extra para as questões sociais, sustentabilidade, segurança etc.? Sempre, cada vez mais nossos clientes de eventos sabem o que são bons eventos, participam de muitos dentro e fora o Brasil, cada vez mais o mercado exige que estejamos atualizados, que enfrentamos suas questões sociais. A área de sustentabilidade ainda é muito insipiente, sabemos que temos responsabilidade, de tornar os projetos sustentáveis, mas ainda é caro, ainda temos que procurar opções mais em conta. Quanto à segurança de qualquer natureza, esta sim é nossa obrigação e responsabilidade de procurar cada vez mais prevenir, buscar soluções concretas. 7. Qual será a próxima "grande sacada" em eventos? Re-invenção em tecnologia e inovação, acredito muito que quem sair na frente e oferecer soluções a seus clientes poderá se dar bem 8. Que inovações tecnológicas você acredita que irão impactar a indústria nos próximos anos? Acho que o Brasil já esta bem adiantado em apresentar estas inovações, já fizemos mapping, já temos palestras via holograma, já fizemos 3D, e agora estamos com as tecnologias em carboard, o que devemos é aperfeiçoar e tentar deixar estas tecnologias mais baratas. 9. Que competências novas devem aprender os profissionais de eventos? Especialização, preparação e conhecimento da área, e preparo para pesquisar o que aquele evento especifico precisa. 10. Quais as perspectivas da indústria de eventos no biênio 2016/17? Acredito muito no setor, tenho certeza que a tendência de crescimento é grande, passaremos um sufoco em 2016, mas 2017 teremos uma retomada, o que precisamos é nos profissionalizar e nos preparar.
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    1. O quevocê gosta mais sobre a indústria de eventos? Ver in loco acontecer "a comunicação", usando todos os sentidos que os seres humanos possuem para interagir. 2. O que você sente ter mais impactado a indústria nos últimos 12 meses? A profunda preocupação com o futuro dos seus negócios, capaz de ofuscar a criatividade e de não enxergar e focar as melhores oportunidades. 3. Se você pudesse mudar uma coisa na indústria, o que seria? Fazer com que a cadeia entendesse o real valor de ter um plano de negócio. 4. Qual é o maior problema de nossa indústria? Não ter escala industrial, ou seja, não ter mentalidade empresarial para criar uma verba para investir em P&D. 5. Qual é o desafio mais significativo que acredita irá enfrentar nos próximos anos? A constante necessidade de inovação poderá criar um círculo vicioso se não tiver verba de pesquisa e desenvolvimento para balizar planejamentos. 6. Profissionais de eventos devem prestar atenção extra para as questões sociais, sustentabilidade, segurança etc.? Sem dúvida nenhuma. A sustentabilidade é a base da nossa existência: ela estrutura as questões sociais, ambientais e econômicas. A segurança estará contemplada como consequência.
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    7. Qual seráa próxima "grande sacada" em eventos? Gostaria que fosse no âmbito da valorização da dimensão humana. Pois só o método científico não conseguirá deixar uma "pegada" nova e duradoura na área, se não somar um outro componente que é o método holístico, sistêmico... 8. Que inovações tecnológicas você acredita que irão impactar a indústria nos próximos anos? Na sequência, como a internet das coisas impactará na produção de eventos. 9. Que competências novas devem aprender os profissionais de eventos? Os planejadores deverão estudar Antropologia, Sociologia, Psicologia, Semiologia, Engenharia, Economia tudo que amplie a sua visão sistêmica do ser humano e da sociedade. E, os produtores e área operacional deverão ser treinados para entender e entregar o que for planejado. Hoje existe uma defasagem muito grande. 10. Quais as perspectivas da indústria de eventos no biênio 2016/17? O cenário é de muita cautela e as empresas deverão aprender a trabalhar mais com menos verba. E, isso significa que o drive é conseguir fazer "mais com menos", sem perder a qualidade e rentabilidade! O profissional deve usar muita inteligência e talento. A tecnologia poderá pela primeira vez, ajudar o ser humano a ser mais criativo.
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    1. Se vocêpudesse mudar uma coisa na indústria, o que seria? Fortalecer o Setor. O Setor do Turismo não é ouvido. Cortaram 75% das verbas...outros acabam com a Secretária de Turismo. Nos três níveis de Governo, ainda não entenderam o quanto o Setor de Turismo e principalmente de Eventos, podem ajudar num momento de crise aguda que estamos passando. Temos o Turismo somente nos discursos...na pratica, deixa muito a desejar. As várias instâncias não têm ouvidos para críticas. Não existe continuidade de ações, poucas estão inseridas num planejamento - (Gov. & Iniciativa privada) Muda o Governante, o próximo joga fora o trabalho do anterior. Ex.: Rio de Janeiro na mudança do ano 2000 para 2001, e a Iniciativa Privada ficou muda e se submeteu a nova ordem que não fez nada. 2. Qual é o maior problema de nossa indústria? Turismo. Não somos capazes de mostrar a força econômica que somos, geradora de emprego, divisas etc... Não temos uma liderança abrangendo TODOS: Cias Aéreas + ABAV + ABEOC + ABIH e mais um monte de siglas vegetando em volta da Indústria do Turismo. Cada um defende seu pedaço, os egos impendem o espirito Associativo, a união em prol de um mesmo ideal. A tendência é o Governo liderar os processos e a Iniciativa Privada se encolher, com receio do efeito bumerangue que causam críticas.
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    3. Qual éo desafio mais significativo que acredita irá enfrentar nos próximos anos? Os Governos desburocratizarem os processos administrativos para a realização de Eventos. Repensar os custos cobrados pelo Estado nos Eventos, quando na verdade os Eventos trazem uma forte receita para as Cidades. 4. Profissionais de eventos devem prestar atenção extra para as questões sociais, sustentabilidade, segurança etc.? Segurança, sustentabilidade. 5. Quais as perspectivas da indústria de eventos no biênio 2016/17? Com a péssima perspectiva para o Brasil, difícil ser otimista. Eventos é o setor que poderá salvar a lavoura, com trabalho + trabalho + trabalho.
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    1. O quevocê gosta mais sobre a indústria de eventos? A diversidade de ferramentas para atingir o objetivo 2. O que você sente ter mais impactado a indústria nos últimos 12 meses? Incertezas econômicas e grandes eventos mundiais 3. Se você pudesse mudar uma coisa na indústria, o que seria? Regulamentação. Falta união e interesse em reconhecimento profissional 4. Qual é o maior problema de nossa indústria? Baixa remuneração, levando agências a práticas não claras de remuneração, prazo de pagamento e mesa de compras sem capacitação no mercado ou sem escrúpulos 5. Qual é o desafio mais significativo que acredita irá enfrentar nos próximos anos? Competição com empresas digitais que, na verdade, deveriam ser uma ferramenta e se estabelecem como agência fim.
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    6. Profissionais deeventos devem prestar atenção extra para as questões sociais, sustentabilidade, segurança etc.? Sempre 7. Qual será a próxima "grande sacada" em eventos? Regulamentação para mensurar resultados 8. Que inovações tecnológicas você acredita que irão impactar a indústria nos próximos anos? RFID (ou similar) nos produtos 9. Que competências novas devem aprender os profissionais de eventos? Procedimentos e avaliações 10. Quais as perspectivas da indústria de eventos no biênio 2016/17? Da dificuldade se apresentam as oportunidades.
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    1. O quevocê gosta mais sobre a indústria de eventos? A dinâmica. Incrível, é uma indústria do eventual-planejado o que requer planejamento sofisticado, operação que loucamente busca o erro zero, e que o orgasmo tá na conquista da perfeição. 2. O que você sente ter mais impactado a indústria nos últimos 12 meses? A miopia dos clientes, tudo virou uma planilha e um preço. Acabou a inteligência estratégica da compreensão que eventos são uma linguagem de comunicação. E nos dias de hoje com a possibilidade de virar conteúdo “multiplicável” passa a ser uma excelente ferramenta. 3. Se você pudesse mudar uma coisa na indústria, o que seria? Aprendi com um cliente: pra ir depressa temos que começar devagar, ou seja, pensar, planejar e não essa correria louca. 4. Qual é o maior problema de nossa indústria? Achar que faz eventos, quando na realidade fazemos comunicação, geramos conteúdos e promovemos relacionamentos humanos. 5. Qual é o desafio mais significativo que acredita irá enfrentar nos próximos anos? Excesso de informação, pouca curadoria inteligente. O maior desafio será curadoria do que é e o que não é importante pra você e seu negócio.
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    6. Profissionais deeventos devem prestar atenção extra para as questões sociais, sustentabilidade, segurança etc.? Isso é passado, já deveríamos ter observado e mudado práticas, que sem dúvida são atuais. As tendências, foras as citadas são Simplicidade, uso de tecnologia e tradução dos porquês. 7. Qual será a próxima "grande sacada" em eventos? Conquista da alma, do sentimento de pertencimento de quem lá estiver, mas verdadeiramente, e não esses estereótipos de copiarmos achando que estamos encantando e na verdade tudo parece e demonstra-se “fake”. Significa: as pessoas querem experiências interiores e não firulas exteriores. Da pra entender? 8. Que inovações tecnológicas você acredita que irão impactar a indústria nos próximos anos? Infinitas: desde convites, confirmações, a equipamentos diversos, sistematizações etc., o homem terá o papel de construir a alma e não de “operariar” as tarefas. Isso enquanto não tivermos robôs, rsrs. Brincadeira. 9. Que competências novas devem aprender os profissionais de eventos? Sociologia, psicologia, história, antropologia, cultura comportamental, design, arte, o resto será comoditizado. 10. Quais as perspectivas da indústria de eventos no biênio 2016/17? Nebulosas, nubladas, não consigo enxergar direito, hoje a nuvem da mediocridade generalizada paira sobre nossas cabeças e nosso país. Trabalho com o longo prazo, e nele tudo será diferente, começamos uma nova revolução, não pela tecnologia, mas comportamental. Quem viver ou sobreviver verá.
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    1. O quevocê gosta mais sobre a indústria de eventos? A velocidade com que tudo acontece. Por ser a mais sensível das ferramentas de marketing, tudo precisa se renovar e se adaptar. As pessoas envolvidas nos projetos e processos tem "paixão" ou a seleção natural não permite que fiquem muito tempo na área. É uma “tribo” muito interessante e interessada 2. O que você sente ter mais impactado a indústria nos últimos 12 meses? As mudanças. Hoje todos falam em crise, mas quando há qualquer modificação no mercado, a primeira área afetada é a nossa. Ai a criatividade aflora, subprodutos, novos sistemas, há uma reinvenção geral. 3. Se você pudesse mudar uma coisa na indústria, o que seria? Gostaria que os profissionais canalizassem essa paixão que tem pela profissão e pelos projetos, para ter mais capacitação, organização e sistematização. Aqui fora do Brasil todos os eventos e ativações são extremamente bem planejadas, então as variáveis não controláveis são menores. Em uma indústria em que não há ensaios isso ajuda muito. O brasileiro trabalha com emoção, diferente do europeu e do americano que trabalham com planejamento. Estamos envolvidos no projeto do Super Bowl e impressionadíssimos com todos os processos que vemos. Uma indústria real e muito profissional.
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    4. Qual éo maior problema de nossa indústria? Como citado acima, a falta de profissionalismo da mão de obra existente. As pessoas tem vontade, boa intenção, mas não tem experiência para prever, pois para prever é necessário ter passado ou estudado situações similares, o que em eventos é um desafio. Cada evento é um evento. Eventual, não repetido anteriormente. Então falta planejamento. Aqui engenheiros implantam processos produtivos e encaixam os produtores com expertise. No Brasil a boa vontade e tentativa e erro vencem. 5. Qual é o desafio mais significativo que acredita irá enfrentar nos próximos anos? Ainda bato em cima de mão de obra especializada e desafios de visão dos players do mercado. Houve uma época em que os produtores seniores abriram agencias de operação para oferecer custos mais baixos no mercado. Essas empresas estão tendo dificuldade no mercado, pois não tem especialização, fazem operação de montagem e não tem expertise, brigam por preço e são as que mais estão sofrendo agora. As agencias maiores estão se especializando e profissionalizando e reinventando. Como o Brasileiro é criativo, estou super curiosa para ver como o mercado vai ficar
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    6. Profissionais deeventos devem prestar atenção extra para as questões sociais, sustentabilidade, segurança etc.? Muito! São a ponta da “cadeia alimentar". Se não estivermos muito antenados com as tendências, não ficamos em linha com os objetivos corporativos dos nossos clientes e deixamos eles em saia justa, pois nos mostramos a "carrinha" deles para o público. Qualquer problema de planejamento estrutural nosso recai sob a imagem do cliente . Segurança precisa ser a prioridade número um pois uma notícia de segurança derruba anos de trabalho de imagem da empresa cliente, vide a tenda que caiu em Sauipe. A montadora da tenda teve um problema de segurança e o cliente por anos ficou com o estigma. Boa parte das agências não considera e os clientes mais jovens e ambiciosos cortam as providencias de segurança como seguro de responsabilidade civil, acompanhamento de bombeiros, seguro de saúde para viagem. Isso sai tão caro!!! Murphy é o produtor mais antigo da história. 7. Que inovações tecnológicas você acredita que irão impactar a indústria nos próximos anos? Internet of things está mudando tudo. Desde sistemas integrados pessoais às cidades conectadas. Vivendo em um mundo em que sua geladeira está integrada com o carro, com o celular e com todo ecossistema de compras domesticas, os eventos mudam completamente. Isso se estivermos falando em um público adulto. Se o foco são os milleniuns, ai a coisa muda muito mais. Eles não se sociabilizam como as gerações anteriores. E o básico do evento é geração de público em um determinado local em um espaço de tempo. Isso definitivamente não se aplica em uma geração que convive em um universo virtual.
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    8. Qual seráa próxima "grande sacada" em eventos? Ahhhhh essa eu não posso contar pois já estamos trabalhando nisso. 9. Que competências novas devem aprender os profissionais de eventos? Planejamento, planejamento e planejamento. As pessoas precisam ficar antenadas em realidade virtual, inteligência artificial, conectividade, internet cognitiva e todas as tendências e novidades do ser humano. Quem acha que fazer evento e fazer festinha, sugere uma imersão no Google, enxergar o mundo como está hoje e começar a correr atrás de capacitação. 10. Quais as perspectivas da indústria de eventos no biênio 2016/17? Reinvenção total. Desde a forma de abordagem do público, desde a renovação da forma de exposição de produtos em lançamentos a fechamento das contas. Tudo precisa acompanhar a geração de startups, a geração de makers, essa geração que está produzindo ferramentas maravilhosas, e outras bobas, mas que podemos absorver na nossa indústria e melhorar o desempenho.
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    1. O quevocê gosta mais sobre a indústria de eventos? O foco na experiência do participante. 2. O que você sente ter mais impactado a indústria nos últimos 12 meses? Hoje sinto que a área de eventos precisa aliar o foco na experiência do cliente x ROI do evento. O que vem gerando uma pressão em cima dos fornecedores, tendo que entregar com uma qualidade ainda melhor. 3. Se você pudesse mudar uma coisa na indústria, o que seria? Os custos!!! Vejo valores muito altos principalmente em cenografia e equipamentos técnicos. 4. Qual é o maior problema de nossa indústria? Nem todos os fornecedores pensam com a cabeça do executivo de eventos de uma empresa. Hoje preciso reduzir custos e manter minha entrega. Ouço muito, isso não dá...ou o custo vem muito alto. 5. Qual é o desafio mais significativo que acredita irá enfrentar nos próximos anos? Como se tornar uma área necessária dentro do mundo corporativo. Posicionamento e Branding são importantes, mas hoje a demanda crescente é por ações de geração de demanda. Muitas empresas estão deixando de fazer eventos físicos e utilizando as formas mais baratas dos eventos online.
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    6. Profissionais deeventos devem prestar atenção extra para as questões sociais, sustentabilidade, segurança etc.? Com certeza isso faz parte! 7. Qual será a próxima "grande sacada" em eventos? Se diferenciar e trazer novas plataformas online para um evento físico. 8. Que inovações tecnológicas você acredita que irão impactar a indústria nos próximos anos? Realidade aumentada, vídeo conferencia, eventos online, ferramentas de geração de demanda e mensuração de resultado. 9. Que competências novas devem aprender os profissionais de eventos? Hoje se faz muito necessário ter os conhecimentos de Midia Digital e Foco no ROI.
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    1. O quevocê gosta mais sobre a indústria de eventos? A exigência de tratamento mais tecnológico na gestão deste negócio demandando know- how e Competência. 2. O que você sente ter mais impactado a indústria nos últimos 12 meses? A crise econômica e política brasileira reduzindo o número de eventos na área corporativa e o número de participantes na área congressual. 3. Se você pudesse mudar uma coisa na indústria, o que seria? A política de construção de centro de convenções, construções de novos grandes centros nas principais capitais brasileiras do sul e Nordeste através da PPP buscando apoio dos Fundos de Pensão. Uma política mais agressiva de captação de eventos internacionais. 4. Qual é o maior problema de nossa indústria? A falta de bons e grandes centros de convenções que permitam a captação de grandes eventos internacionais, especialmente na área congressual. São raros os CC capacitados a realizarem eventos nas áreas de "meeting rooms". Há uma prioridade maior para áreas de exposição em detrimento de bons salões para realização de congressos. 5. Qual é o desafio mais significativo que acredita irá enfrentar nos próximos anos? Os problemas econômicos e políticos brasileiros. A mobilização, os custos operacionais e disponibilidades de voos a custos razoáveis. E a utilização da infraestrutura instalada para a realização de grandes e certos tipos de eventos, especialmente esportivos.
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    6. Profissionais deeventos devem prestar atenção extra para as questões sociais, sustentabilidade, segurança etc.? Sim. Imprescindível. 7. Qual será a próxima "grande sacada" em eventos? A criatividade, Inovação e estímulos para realização de grandes eventos. O país com a realização da Copa do Mundo e as Olimpíadas se capacita a realizar grandes eventos. 8. Que inovações tecnológicas você acredita que irão impactar a indústria nos próximos anos? A interconectividade. 9. Que competências novas devem aprender os profissionais de eventos? Tecnologia da informação, Gestão, Marketing e Promoções. 10. Quais as perspectivas da indústria de eventos no biênio 2016/17? O País passará por grandes dificuldades no biênio 2016/2017 em todas as áreas. O Brasil deverá passar por grandes transformações políticas e econômicas antes do impulso do segmento de eventos e turismo. A diferença cambial deverá ajudar o país a atrair turistas estrangeiros e os brasileiros tenderão a viajar mais internamente.
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    1. O quevocê gosta mais sobre a indústria de eventos? É o fato de lidarmos com o lado positivo das coisas. Não lidamos com problemas, temos sempre um bom desafio pela frente. É um privilégio entender, participar e compartilhar das estratégias das grandes organizações que nos contratam. É muito legal criar bons motivos para mover exércitos corporativos. 2. O que você sente ter mais impactado a indústria nos últimos 12 meses? É claro que todos nós sofremos o impacto da crise, mas parece que especialmente o nosso mercado se transformou em um alvo onde é politicamente correto iniciar os cortes. E isso é complicado, pois representamos a força da 1ª marcha do carro. 3. Se você pudesse mudar uma coisa na indústria, o que seria? Mais união de toda a cadeia produtiva do mercado: Agências, Fornecedores e Clientes. Todos queremos a mesma coisa, mas caminhamos em direções contrárias. Mas isso já estamos mudando com o Comitê de Relações Sustentáveis da Ampro. 4. Qual é o maior problema de nossa indústria? Entender que o barato é a melhor opção ou que a opção mais econômica vai resolver qualquer desafio. A melhor opção também pode ser a mais econômica. E este é o desafio e a grande conquista de uma parceria de valor entre Cliente, Agência e Fornecedor.
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    5. Qual éo desafio mais significativo que acredita irá enfrentar nos próximos anos? Temos muitos clientes globais. Precisamos restabelecer a confiança em nossa economia, no mercado, na política e no Brasil. A partir daí, a gente dá conta. 6. Profissionais de eventos devem prestar atenção extra para as questões sociais, sustentabilidade, segurança etc.? Sim, sempre. Estávamos em um caminho de melhoria constante. Não podemos retroceder. É por isso que a opção mais barata é sempre a de maior risco para todos. Em tempos de crise, precisamos ter atenção redobrada e muita coragem para não cair na tentação de reduções a qualquer custo. 7. Qual será a próxima "grande sacada" em eventos? Um pouco mais do mesmo, só que melhor. Formatos mais simples, conteúdos mais relevantes para o participante e tudo isso compartilhado de forma interativa e transparente. 8. Que inovações tecnológicas você acredita que irão impactar a indústria nos próximos anos? Precisamos criar ferramentas simples e eficientes para mensurar os resultados do live marketing, além de incorporar as soluções de vários aplicativos já existentes no dia a dia do nosso negócio. Precisamos pesquisar, apresentar e dividir esta conta com nossos clientes e fornecedores.
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    9. Que competênciasnovas devem aprender os profissionais de eventos? Os novos profissionais, que estão em formação ou entrando no mercado, precisam ter consciência dos Princípios de Valor do Live Marketing. Este é caminho para se transformar em um bom líder de pessoas e negócios. É também o nosso modelo para se trabalhar em equipe, saber se comunicar, ser criativo com os desafios que enfrentará todos os dias, valorizar as relações humanas, respeitar as pessoas e o mercado, viver com ética. 10. Quais as perspectivas da indústria de eventos no biênio 2016/17? Esta crise vai passar. Se em 2015 não conseguimos elevar a demanda, nós fizemos valiosos exercícios de otimização dos recursos. Nosso time está muito mais experiente para enfrentar 2016 e 2017. Acho que estamos nos preparando para apresentar bons resultados, se comparados ao cenário que vamos enfrentar. Nós vamos sobreviver.
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    1 - Oque você gosta mais sobre a indústria de eventos? A própria diversidade dos eventos que pode atender todos os setores da economia , portanto é um setor transversal a todos os outros . 2 - O que você sente ter mais impactado a indústria nos últimos 12 meses? O desaquecimento da economia foi o fator que mais impactou nestes últimos 12 meses. 3 - Se pudesse mudar alguma coisa na indústria, o que seria? Buscaria um entendimento entre todas as entidades, para que tivéssemos uma representatividade única e com presença atuante e reconhecida junto ao governo. 4 - Qual e o maior problema da nossa indústria? Olhando-se a indústria como um todo, vejo a falta de uma liderança que consiga congregar este nosso importante setor tão desunido e por consequência ainda não conseguiu mostrar ao governo e a sociedade sua relevância. 5 - Qual e o desafio mais significativo que acredita que ira enfrentar nos próximos anos? Vejo como ponto crítico as mudanças de realização/formatação dos negócios de um modo geral, em função das novas tecnologias, Os destinos continuarão sendo os mesmos, as viagens e os eventos continuarão acontecendo, porem os mecanismos serão diferentes. A tendência é que diminuam alguns setores intermediando estas atividades.
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    6 - Profissionaisde eventos devem prestar atenção extra para as questões sociais, sustentabilidade, segurança etc.? Não somente os profissionais de eventos e sim a sociedade como um todo, pois da forma como o mundo está indo estamos caminhando para o caos 7 - Qual será a próxima sacada em eventos? Esta é a pergunta de 1 milhão de dólares. 8 - Que inovações tecnológicas você acredita que irão impactar a indústria nos próximos anos? Somente vejo que as inovações tecnológicas vão diminuir muitas atividades hoje existentes, encurtando o caminho entre cliente e desejo/produto final. 9 - Que competências novas devem aprender os profissionais de eventos? Sem sombra de duvidas TI e uma das competências mais importantes para qualquer profissional. A visão de globalização é fundamental, pois os mercados têm um potencial enorme para serem trabalhados de acordo com seus vários nichos em termos mundiais. 10 - Quais as perspectivas da indústria de eventos no biênio 2016/2017? Saber adequar as necessidades dos clientes aos novos patamares orçamentários, com criatividade e visando tratar o item emoção como um diferencial nos eventos, pois a necessidade de motivação e o maior desafio que temos pela frente. Portanto apesar das expectativas não serem as melhores o setor de eventos e turismo tem uma fantástica oportunidade de contribuição para melhoria destas perspectivas.
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    1. O quevocê gosta mais sobre a indústria de eventos? O trabalhar sendo partícipe direto e colaborativo das diversas cadeias produtivas que fazem o desenvolvimento de uma marca, de uma imagem institucional, de um lugar, de um país. A pluralidade e a dinâmica do setor. 2. Se você pudesse mudar uma coisa na indústria, o que seria? Várias mudanças precisam ser feitas, citarei três: O processo de concorrência para os prestadores de serviços, ou seja, os critérios de escolhas das empresas. • Regulamentação profissional • Revisão e Regulamentação da LGT, sobretudo no capítulo legislação tributária, que precisa além de regulamentação ser desenvolvida e implementada nos Estados e Municípios. 3. Qual é o maior problema de nossa indústria? Cito 02 grandes problemas que se misturam: A falta de consciência do mercado de ser o evento a melhor ferramenta de comunicação, e de menor custo, se comparada a qualquer outra mídia; a excelência da relação custo/benefício, do evento é perseguida por qualquer Negócio. Ao mesmo tempo de que o evento tem características próprias, exigindo um profissional especializado. Promoção é promoção e evento é evento, quem faz evento faz promoção, porém o inverso não corresponde afirmativamente. 4. Qual é o desafio mais significativo que acredita enfrentará nos próximos anos? Encontrar a inovação a cada dia, "criar" adaptando-se de e em todas as formas ao momento econômico.... para vencer e continuar a caminhada.
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    5. Qual éo desafio mais significativo que acredita irá enfrentar nos próximos anos? Encontrar a inovação a cada dia, "criar" adaptando-se de e em todas as formas ao momento econômico.... para vencer e continuar a caminhada. 6. Profissionais de eventos devem prestar atenção extra para as questões sociais, sustentabilidade, segurança etc.? Indispensável que seja assim, exercer o seu papel de agente transformador, de gerador de melhor qualidade de vida. 7. Qual será a próxima "grande sacada" em eventos? Ocupar o grande espaço de ferramenta de comunicação, citado acima. 8. Que inovações tecnológicas você acredita que irão impactar a indústria nos próximos anos? Tudo que traga interatividade....o que a tecnologia da informação será capaz de fazer? 9. Que competências novas devem aprender os profissionais de eventos? Psicologia social, Sociologia e Economia. 10. Quais as perspectivas da indústria de eventos no biênio 2016/17? Acho que estamos num momento de muita instabilidade, qualquer afirmativa agora é um salto no escuro. Porém se conseguir ocupar o espaço de ferramenta de comunicação de excelência e baixo custo, um face-to-face perfeito, será uma oportunidade, oxalá isso aconteça.
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    1. O quevocê gosta mais sobre a indústria de eventos? As pessoas que trabalham com prazer, envolvidos com o cliente e com o produto. 2. O que você sente ter mais impactado a indústria nos últimos 12 meses? Sem dúvida, o contexto político-econômico. Tanto pelo o que ele significa na prática e no dia a dia, diminuindo o poder de compra da população, quanto para o clima que é gerado, em que pessoas e empresas preferem segurar investimentos, pensando primeiro na reserva a curto-prazo do que em resultados a longo. 3. Se você pudesse mudar uma coisa na indústria, o que seria? A comunicação. Falta um envolvimento entre a cadeia produtiva de turismo e viagens com o setor de eventos, para proporcionar mais negócios e parcerias. A necessidade é de mais conexões e sinapses entre os profissionais. 4. Qual é o maior problema de nossa indústria? Um dos principais problemas é se preocupar no lugar de se ocupar. Acompanhamos diversas mudanças, sejam ocasionadas por fatores político-econômicos, sejam as resultantes de tecnologias emergentes. É preciso colocar a mão na massa, buscar por novas soluções e oferecer uma experiência cada vez mais marcante nos eventos.
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    5. Qual éo desafio mais significativo que acredita enfrentará nos próximos anos? Os próximos anos serão resultados do que estamos fazendo agora, e agora estamos passamos por uma crise político-econômica. Para o SPCVB, é o trabalho de provar diariamente que São Paulo e Brasil são sim destinos certos para investimentos e para trazer/realizar eventos. Os eventos que temos captados para esse ano são fruto do trabalho de anos atrás. Assim, o que conquistarmos em 2016, trará resultados para anos futuros. 6. Profissionais de eventos devem prestar atenção extra para as questões sociais, sustentabilidade, segurança etc.? Na verdade, profissionais de qualquer setor devem se preocupar com essas questões. Sustentabilidade, questões sociais, segurança, não são mais diferenciais, mas sim obrigações. Já sabemos que nossa indústria, ou qualquer indústria, não se desenvolve sozinha. Junto com ela, diversos segmentos, e própria população ao redor, acompanham a evolução da economia relacionada. E vice-versa. Se preocupar com esses fatores é construir um setor próspero, criando bases firmes para que o se desenvolva ano a ano. 7. Qual será a próxima "grande sacada" em eventos? Não é preciso procurar por grandes sacadas. Muitas vezes são pequenos detalhes ou fatores básicos de qualidade que fazem a diferença em um evento, como um carregador de celular em lugares comuns, locais confortáveis para tomar um café e interagir, aplicativos que agendem e apresentem profissionais próximos, espaço de alimentação sem filas, ar condicionado, entre outros.
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    8. Que inovaçõestecnológicas você acredita que irão impactar a indústria nos próximos anos? Há vários pontos a se analisar. Por exemplo: como gerar experiência a alguém que não foi a um evento? Vemos hoje o desenvolvimento de ferramentas de streamming e do próprio óculos de realidade virtual, capaz de gerar emoções reais mesmo sem estar presente. E a quem foi? Como podemos potencializar o alcance da experiência? Há formas de dividir essa experiência em tempo real por meio da conexão onipresente, tecnologia móvel e mídias sociais. E temos, por fim, a própria postura do compartilhamento, que está oferecendo novas opções de experiências para quem vem ao destino do evento, com hospedagem alternativa, novos meios de transporte, entretenimento etc. 9. Que competências novas devem aprender os profissionais de eventos? Primeiro, é preciso reforçar alguns conceitos básicos, como a hospitalidade, em todos os sentidos, e comunicação. Se preocupar em bem receber o visitante envolve diversos aspectos, como a língua falada, necessidades básicas e especiais, informação acessível e mais. E a comunicação do evento deve ser clara e objetiva, afinal, o visitante não pode ser sentir perdido.
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    Agora, pensando emnosso atual contexto, principalmente as feiras, é preciso encará-la ainda mais como o melhor local para se fazer negócios. Sair com contratos assinados e parcerias realizadas. É o encantamento do visitante voltado para resultados. 10. Quais as perspectivas da indústria de eventos no biênio 2016/17? A indústria de eventos está inserida na economia nacional e mundial, assim, é afetada diretamente pelos fatores macro e micro. Vemos feiras diminuindo em tamanho e em número de dias, ao mesmo tempo que se tem encolhido o número de participantes. Mas os eventos seguem acontecendo. As feiras, por exemplo, se consolidam como um dos principais canais para lançamentos; Congressos, como o Congresso Mundial da Dessalinização e Reuso da Água, que acontecerá em 2017 em São Paulo, trazem temas urgentes e novidades que podem impactar como vemos nossos hábitos de consumo.